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Funções
- separar o meio intracelular do extracelular.
Composição
A membrana
plasmática assim
como as demais
membranas que
compõem as
organelas
celulares (RER,
membrana
nuclear,
mitocôndria,
complexo de
Golgi e outras)
são
constituídas principalmente de lipídios, proteínas e carboidratos, mas
a proporção destes componentes varia muito, conforme o tipo de
membrana.
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As membranas da bainha de mielina que
recobrem as fibras nervosas e têm o papel de
isolante elétrico, contêm 80% de lipídios,
enquanto as membranas mitocôndrias internas,
metabolicamente muito mais ativas, contêm
apenas de 25% de lipídeos.
axônio bainha de
mielina
Lipídeos
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As membranas de células
animais contêm colesterol, já
as membranas de células
vegetais possuem outros
esteróis e as células
procariontes não contêm
esteróis salvo raras exceções.
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Estas duas camadas lipídicas estão associadas devido à interação
hidrofóbica de suas cadeias apolares (as micelas lipídicas ficam
unidas também devido a interação hidrofóbica). Este modelo explica
todos os dados experimentais conhecidos, que mostram que as
proteínas se deslocam com muita facilidade no plano da membrana.
Este modelo é válido para todas as membranas celulares.
Proteínas
As proteínas das membranas ficam mergulhadas na camada
lipídica, de tal modo que: 1º os resíduos hidrofóbicos das proteínas
estão no mesmo nível das cadeias hidrofóbicas dos lipídios e 2º os
resíduos hidrofílicos das proteínas ficam na altura das cabeças
polares dos lipídios, em contato com o meio extracelular ou com o
citoplasma.
Cada tipo de membrana tem suas proteínas características,
principais responsáveis pelas funções da membrana. As proteínas da
membrana podem ser divididas em dois grandes grupos as
intrínsecas (integrais) e as extrínsecas (periféricas). Cerca de 70%
das proteínas das membranas são integrais, que corresponde a
maioria das enzimas, glicoproteínas responsáveis pelos grupos
sanguíneos, proteínas transportadoras e receptoras de hormônios e
drogas.
Proteínas transmembrana atravessam inteiramente a camada
lipídica fazendo saliência em ambas as superfícies da membrana,
algumas podem atravessar a camada lipídica mais de uma vez.
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As células se reconhecem. Existe um grupo de glicoproteínas na
superfície da membrana plasmática, denominadas de complexo
principal de histocompatibilidade ou MHC (major histocompatibility
complex). O MHC é responsável pela distinção do que é próprio e do
que não é próprio do organismo, muito importante para o sistema
imunológico.
GLICOCÁLIX
Todo o carboidrato das glicoproteínas, proteoglicanos e glicolipídeos
estão localizado na superfície externa da membrana, onde ele forma
uma camada de açúcar denominada glicocálix.
Funções:
- Proteção da superfície da células de possíveis lesões mecânica e
químicas.
- Como s oligossacarídeos e polissacarídeos do glicocálix adsorvem
água, eles conferem à célula uma superfície lisa. Isso auxilia células
móveis tais como os leucócitos a abrir caminho através de espaços
estreitos, o que também impede células sanguíneas de grudarem uma
às outras ou às paredes dos vasos sanguíneos.
- Relaciona-se ao sistema imunológico dando a célula uma marca uma
identidade. Exemplo: sistemas sanguíneos ABO e Rh e MHC.
- Processos de adesão entre o óvulo e o espermatozóide.
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RESUMO DAS FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS DE MEMBRANA
Transporte Transporte
através da através da
membrana membrana
(proteína (proteína
carreadora) canal)
Transporte Reconhe-
entre células cimento
adjacentes celular
Receptoras Adesão
de celular
membrana
Ação Ancoragem
enzimática ao
citoesqueleto
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TRANSPORTE DE MEMBRANA
Compostos hidrofóbicos como ácidos graxos, hormônios esteróides e
anestésicos atravessam facilmente a MP.
Compostos hidrofílicos atravessam a membrana plasmática com
mais dificuldade, precisando ser transportados por intermédio de
proteínas específicas de transporte, como as proteínas carreadoras e
as proteínas canais (canais iônicos).
Algumas moléculas de baixo peso molecular como a água, o O2 e o
CO2 também atravessam a bicamada de fosfolipídeo da membrana
com facilidade. Já os íons como Na+, o K+, Ca++, Cl-, Fe++ e outros
não atravessam a bicamada de fosfolipídeo devido as suas
características química, com cargas positivas e negativas.
A glicose que é hidrofílica e não tem baixo peso molecular também
não passa pela bicamada de fosfolipídeo e precisa de uma proteína
específica de transporte, a proteína carreadora. As proteínas também
precisam de proteínas carreadoras específicas.
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Difusão de
gases no
alvéolo
pulmonar.
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Osmose
Difusão
Difusão
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Osmose em células animais
extracelular intracelular extracelular intracelular extracelular intracelular
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Difusão Passiva Não há gasto de energia e a difusão ocorre a favor do
gradiente de concentração. A distribuição do soluto tende a ser uniforme
em todos os pontos do solvente. A força que impulsiona o soluto para
dentro ou para fora da célula é a agitação térmica das moléculas do
soluto. Substâncias hidrofóbicas como os ácidos graxos e vitaminas
lipossolúveis e gases como O2 e CO2 são transportados diretamente
pela bicamada fosfolipídica. Os íons por serem eletricamente carregados
passam por canais iônicos, formados de proteínas transmembrana
denominadas de proteína canal.
Difusão Facilitada Também não há gasto de energia e a difusão ocorre a
favor do gradiente de concentração. No entanto as substâncias
transportadas são bem maiores do que na difusão passiva. Glicose e
aminoácidos são transportados por proteínas transmembrana
denominadas proteínas carreadoras ou permeases. São chamadas de
permeases pois assim como as enzimas possuem um sítio ativo, local
onde se liga a molécula a ser transportada
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Proteína Carreadora
Bomba de sódio e potássio
Proteína Canal 31
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Na+
Transporte ativo
Na+
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fagocitose
Macrófago
clasmocitose Bactérias
pinocitose
pinocitose
reserva Capilar
sanguíneo
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