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Apostila de Treinamento de Obreiros Cristãos

A VIDA DO OBREIRO CRISTÃO·


MÓDULO - I
Tema: O Obreiro Cristão e Seu Chamado
Texto-base: Isaías 6:8

Introdução

Quando Deus deseja realizar uma obra entre os homens,


sempre conta com o próprio homem para a execução do
seu intento (homem no sentido genérico).
Uma das coisas imprescindíveis ao obreiro cristão é a
convicção do seu chamado para a Obra de Deus.
Há muitos que entram na Obra, por iniciativa própria; há
outros que são introduzidos nela por pessoas influentes.
Mas a única porta correta de entrada na Obra de Deus é o
chamado do próprio Deus.

Observações:
- Quem entra na Obra, por iniciativa própria, vai depender
de si mesmo.
Resultado: impotência, fracasso e frustração [Deus não tem
compromisso com os nossos próprios projetos.] (Jr
23:16,22; At 19:13-16)
- Quem entra na Obra, através de pessoas influentes [por
apadrinhamento] vai acabar sendo controlado por quem o
introduziu.
Resultado: ministério sem liberdade. (Gl 2:5)
- Quem entra na Obra por chamado de Deus, vai poder
contar sempre com Ele.
Resultado: haverá segurança, liberdade, suprimento e
autoridade. (Rm 1:1; I Co 9:1, Mt 6:25-34; 28:18-20).

1. Quem Deus chama para sua Obra?


- A jovens, como Timóteo (I Tm 4:12)
- A velhos, como Moisés e Arão (Êx 7:1-7)
- A intelectuais, como Saulo de Tarso (At 26:24)
- A iletrados, como Pedro e João (At 4:13)
- A ricos, como Mateus (Lucas 5:27-29)
- A pobres, como José e Maria (Lv 12:8; Lc 2:23,24)
- A judeus, como Davi (I Sm 16:1,13)
- A estrangeiros, como Tito (Gl 2:3)
Obs. Deus não depende do que somos ou do que temos,
mas sim do que Ele mesmo pode fazer de nós (ver. Fl 2:13)

2. Como Deus chama alguém para sua Obra?


Exemplos: - Através de profundas impressões no espírito e
na alma
- Pondo desejo no coração
- Através de profecias transmitidas por pessoas confiáveis
- Por intermédio de lideranças cristãs (não no caso de
apadrinhamento)
- Por meio de revelações específicas
Obs. Deus não tem uma regra definida para chamar
alguém. Entretanto, sempre que Ele chama, dá a pessoa
chamada a compreensão do seu chamamento.

3. Quais os fatores perceptíveis na vida de alguém que


realmente foi chamado por Deus para sua Obra?
- Convicção interior;
- Capacitação divina;
- Circunstâncias favoráveis ou contrárias, mas que logo vão
se adequando;
- Provisão para a realização da obra;
- Confirmação divina na obra executada.

Observações:
Quando Deus chama alguém para a sua Obra:
- Proporciona-lhe os meios para que haja convicção do
chamamento (Ex. Profeta Samuel).
- Muitas vezes, Deus começa a capacitar a pessoa antes
mesmo do chamamento (Ex. Moisés).
- As circunstâncias, no momento do chamado podem até
parecerem desfavoráveis, mas logo se adequarão à obra
que deve ser feita. (Ex. O chamado de Gideão para
guerrear contra os amalequitas).
- Sempre que Deus manda alguém realizar uma obra, faz
provisão para o serviço (Ex. Esdras e Neemias na
reconstrução do Templo e dos muros de Jerusalém).
- O homem chamado por Deus terá sempre a confirmação
divina quanto à obra realizada em Deus (Ex. Os frutos do
ministério de Paulo).

4. Que atitudes são reprovadas por Deus quando este


chama alguém para efetuar sua Obra?
- Incredulidade: se alguém não pode crer em Deus, não
poderá depender d’Ele.
- Covardia: a covardia não se adequa à alguém que está
prestes a entrar na maior de todas as batalhas.
- Rebeldia: a rebeldia torna o homem incapaz de ser
dirigido por Deus.
- Autodesvalorização: aquele que se subestima estará
sempre bloqueado para receber capacitação de Deus.
Obs. Atitudes como estas foram encontradas em Gideão,
Moisés, Jonas, Elias e outros. Porém, sempre com a
reprovação de Deus.

5. O que Deus exige da pessoa chamada?


- Renúncia: para que nada o impeça de atender o
chamamento.
- Ousadia: para que haja prontidão em executar ao seu
mandado.
- Submissão: para que Deus possa lhe confiar tarefas,
sabendo que as mesmas serão efetuadas segundo as suas
ordens.
- Humildade: para que haja sempre a consciência da
dependência de Deus.
- Perseverança: para que todas as tarefas sejam realizadas
integralmente.
- Diligência: para que a obra seja feita com eficiência.
- Responsabilidade: para que a pessoa chamada seja
confiável.
Obs. Todas as exigências de Deus são imprescindíveis ao
obreiro cristão. E, serão profundamente producentes, tanto
para ele como para o Reino de Deus.

6. O que Deus concede à pessoa por Ele chamada?


- Sua companhia, para ajudar. (Mt 28:18-20);
- Sua direção, para que se saiba quando,como e onde se
deve agir. (Jo 16:13);
- Sua proteção, para que o opositor da obra não o atinja.
(Is 43:1,2);
- Sua graça, para que o obreiro não desfaleça em meio ao
trabalho. (II Cr 13:8-10);
- Sua unção, para que o obreiro tenha poder. (Is 61:1-3);
- Sua provisão, para que o obreiro não sofra necessidades.
(Fl 4:19);

Se as empresas terrenas têm o cuidado de oferecer aos


seus contratados os recursos necessários para que esses
possam executar suas tarefas, muito mais Deus terá zelo
por aqueles, aos quais Ele chama para trabalhar na
construção do Seu Reino.

MÓDULO – II
Tema: O Obreiro Cristão e o Reino de Deus
Texto-base: Marcos 1:15

Introdução

Neste módulo, vamos estudar:


- O Reino de Deus profetizado
- O Reino de Deus inaugurado
- O que significa o Reino de Deus
- Analogia do Reino de Deus
- Os súditos do Reino de Deus

Importantes observações sobre o fator “Reino de Deus”:


- O “Reino” é o governo de Deus na terra (Sl l45:13)
- O “Reino” é o projeto de Deus para enfrentar o mal do
mundo (Mc 12:28)
- O “Reino” é a grande causa pela qual vale a pena viver ou
morrer (Lc 9:24)
- O “Reino” é a vivência da realidade da salvação (Jo 3:3)

1- O Reino profetizado
“O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de
autoridade de entre os seus pés, até que venha “Siló”, e a
ele obedecerão os povos (Gn 49:10)
- Outros textos para análise: Dt 2:4; 4:3; Ob v. 21; Zc
14:9, l6, l7.

2- O Reino de Deus inaugurado


“Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua
palavra, pois os meus olhos já viram a tua salvação” (Lc
2:29)

“Esta criança é posta para queda e elevação de muitos em


Israel...”(Lc 2:34)

“Ora, depois que João foi entregue, veio Jesus para a


Galiléia pregando o Evangelho de Deus e dizendo: O tempo
está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-
vos, e crede no Evangelho.”

3- O que significa o Reino de Deus


“Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus,
certamente é chegado a vós o reino de Deus (Mt 12:28)”.
- O substantivo “reino” significa: governo, poder,
autoridade, preponderância, domínio, controle da situação,
etc.
- Vale salientar que Deus sempre esteve no comando de
todas as coisas. Entretanto, como Deus deu a terra ao
homem e esse a satanás, Deus decidiu retomá-la por vias
justas e, assim, em Cristo e seu sacrifício reconquistar, de
fato, o domínio terrestre.

4 - Analogia do Reino de Deus


“Porque a vós é dado conhecer os mistérios do reino dos
céus, mas a eles não lhes é dado...”(Mt 13:11)
- O Reino de Deus é comparado a um agricultor que planta
uma boa semente no seu campo, mas vem seu inimigo
invade a sua roça e planta semente ruim (Mt 24:30)
OBS.: A invasão do inimigo, e sua má semeadura se dão
pelo fato de os trabalhadores estarem dormindo. O obreiro
cristão é responsável por tudo que a ele é confiado.

- O Reino de Deus é um ponto de convergência para todas


as pessoas. (Mt 13:31)
OBS.: O obreiro cristão deve estar, com discernimento,
aberto a todas as pessoas.

- O Reino de Deus é penetrante e contagiante. (Mt 13:33)


OBS.: O obreiro cristão deve, exercendo influência, ir a
todos os lugares onde houver pessoas carentes. (Mc 16:15)

- O Reino de Deus é semelhante a algo tão preciso que os


que o desejam são capazes de fazer qualquer coisa para
obtê-lo. (Mt 13:44-46)
OBS.: O obreiro cristão deve desejar o Reino de Deus a
ponto de renunciar a qualquer coisa por ele.

- O Reino de Deus é como um arrastão de multidões de


pessoas para daí fazer-se uma seleção. (Mt 13:47,48)
OBS.: O obreiro cristão deve esforçar-se para atrair o maior
número de pessoas a Cristo, deixando a escolha por conta
dele.

- O Reino de Deus é comparado a um comerciante que


distribui mercadorias em quantidade diferente com seus
vendedores, marcando data para o acerto de contas, não
aceitando prejuízos nem falta de lucro, e julga com rigor os
maus vendedores. (Mt 18:23-35)
OBS.: O obreiro cristão deve estar consciente de que tudo o
que ele receber de Deus terá que prestar contas,
apresentando progresso, crescimento ou multiplicação do
que recebeu.

- O Reino de Deus é semelhante a um empresário que


contrata trabalhadores no decorrer de um período, em dias
diferentes. Mas ao final do período paga a cada um, salário
de igual valor (Mt 21:16)
OBS.: O obreiro cristão deve ter o cuidado de não por os
olhos naquilo que Deus dá as outras pessoas, sabendo que
Ele é o Senhor, e reparte os seus bens a cada um como
quer.

- O Reino de Deus é semelhante ao homem que fez um


grande banquete, queria sua casa cheia, mas exigiu dos
participantes que trajassem roupas adequadas para o
acontecimento. (Mt 22:14)
OBS.: O Reino de Deus é semelhante ao noivo que no dia
do casamento desconhecerá a noiva se esta não estiver
preparada para tal. (Mt 25:1-13)

OBS.: No Exército brasileiro há um lema: “Você pode nunca


ir à guerra, mas nunca deve estar despreparado para a
mesma”. No exército de Deus o lema é mais contundente:
“você está em guerra, esteja sempre preparado!!!”.
5 – Os Súditos do Reino de Deus

- “Vós sois meus amigos (obreiros), se fizerdes o que eu


vos mando”. (Jo 15:14)

- “Não é o discípulo (obreiro) mais que seu mestre”. (Mt


10:24)

- “Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém que lança mão do


arado e olha para trás é apto para o reino de Deus.”(Lc
9:61)

- “Então disse Jesus aos seus discípulos (obreiros): Se


alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a
sua cruz, e siga-me; pois, quem quiser salvar a sua vida,
perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por amor de mim,
achá-la-á”. (Mt 16:24,25)

- “E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs,


ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu
nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.”
(Mt 19:29)

MÓDULO – III
Tema: O Obreiro Cristão e Sua Vida Devocional
Texto-base: I Tm 4:13-16

Introdução

“Ninguém pode levar alguém a um nível mais alto do que o


que ele próprio está”
O obreiro cristão deve compreender que sua preocupação
prioritária não deve ser a de ensinar aos outros, mas a si
mesmo.
Geralmente, os ministrantes da Palavra de Deus, quando se
preparam para executar sua missão se preocupam apenas
com o que vão ministrar aos outros, esquecendo-se de
permitir que o Espírito Santo ministre às suas próprias
vidas, tornando-os assim aptos para exercerem o ministério
da Palavra.

Axioma: Só temos autoridade para pregar, aquilo que


estamos vivendo.

Significado da palavra “devoção”: auto-entrega íntima,


auto-entrega real, auto-entrega de coração.

A devoção se caracteriza por:

1. Disposição para Deus, parar para Deus, gastar tempo


com Deus
- Disposição fala de renúncia (Mt 16:24)
- Parar significa dar atenção (Is 50:2)
- Dar tempo a Deus significa não ter pressa (Is 40:31)

Obs. Maria se dispôs, deu atenção e tempo a Jesus: O


mestre julgou sua atitude e deu o “veredicto”: “ela
escolheu a melhor parte!” (Lc 10:38-42)

2. Consagrar-se para Deus:


- Abster-se do pecado (II Tm 2:19)
- Estar no mundo mas não comungar com ele (II Co
6:17,18)
- Estar na terra porém com o coração voltado para o céu
(Cl 3:1-3)
- Ser humano, entretanto, assimilar a mente de Cristo (Is
26:3)

3. Comunicar-se com Deus pela oração:


- Orar é depender de Deus (Mt 7:7-11)
- Orar é praticar a fé (Mt 15:21-28). Exemplo: A mulher
cananéia
- Orar é manter relacionamento com Deus (Mt 6:7)
- Orar é estar diante de Deus (Gn 17:22)

4. Permitir que Deus lhe ensine pelo estudo da Palavra:


- A exposição da Palavra dá luz (Sl 119:130)
- Paulo exortou a Timóteo: “Persiste em ler, meditar estas
coisas”. (I Tm 4:13-16)
- Os cristãos bereanos nos deixaram bom exemplo:
conferiam os ensinos pela Palavra (At 17:10-11)
- Jesus declarou: “Examinais as Escrituras, porque julgais
ter nelas a vida eterna; e são elas que de mim testificam”.

5. Humilhar-se através de jejum, disciplinado a carne:


- Reis e profetas jejuaram (Sl 109:24)
- Os apóstolos se dedicaram a prática do jejum (At 13:1-4)
- Até Jesus se submeteu a essa prática, imprescindível aos
homens (Mt 4:1-2)
- Não teriamos nós necessidade de jejuar? (Mc 2:20)

6. Praticar vigílias de oração, súplicas e intercessões:


- Reis e profetas fizeram vigílias (Sl 63:6)
- Os apóstolos fizeram vigílias (II Co 6:5)
- Até Jesus fez vigília (Lc 6:12)
- Quem somos nós para não fazermos vigílias?

Axioma: Se não tivermos a capacidade de viver a Palavra, a


Palavra nos negará a capacidade de levarmos outros a vivê-
la.

MÓDULO – IV
Tema: O Obreiro Cristão e a Sua Família
Texto-base: I Timóteo 3:2,4,5

Introdução

A família é uma instituição divina. Portanto, deve ser


constituída segundo o padrão de Deus; deve se comportar
segundo os princípios de Deus e deve cumprir os propósitos
de Deus para que possa desfrutar das Suas bênçãos,
provisões e proteção, afim de que Ele mesmo seja
glorificado nela.
Normalmente, o comportamento do obreiro, em relação à
sua família é refletido no seu relacionamento com a Igreja.

1 . A família é uma instituição divina:


- Foi Deus quem criou o homem e decidiu dar-lhe uma
companheira (Gn 2:7,18)
- Foi Deus quem celebrou o primeiro casamento (Gn 2:21-
24)
- Foi Deus quem determinou a proliferação da família e
proveu o meio para a reprodução do ser humano (Gn
1:27,28; 2:24)
- Foi Deus quem classificou o matrimônio e a proliferação
em família como “muito bons” (Gn 1:27,28,31)

2 . A família deve ser constituída segundo os padrões de


Deus:
- Homem casa com mulher (Gn 1:27)
- Gera filhos (Gn 1:28)

3. A família deve se comportar segundo os princípios de


Deus:

- O casamento deve ser no Senhor (I Co 7:39b)

- O marido deve ser: a) o cabeça do lar (Ef 5:23)


b) amante de sua esposa, como Cristo amou a Igreja (Ef
5:25)
c) sacerdote do lar
d) provedor do lar (Ef 5:29)

- A esposa deve ser: a) submissa ao seu marido (Ef 5:22)


b) auxiliar do marido (Gn 2:18)

- Os filhos devem ser: a) obedientes aos pais (Ef 6:1-3)

- O leito deve ser: a) honrado


b) sem mácula (Hb 13:4),

4. A família deve cumprir o propósito de Deus:

- Ser um núcleo de culto e adoração a Deus (Js 24:15)

- Ser a testemunha viva de Cristo diante da sociedade

5 . E quando o obreiro é solteiro?

- Sabemos, segundo a Bíblia, que há pessoas que


receberam de Deus o dom de permanecerem solteiras (Mt
19:11,12);
- É verdade, também, que há pessoas que tomam a decisão
voluntariamente de permanecerem solteiras, com o
propósito de trabalhar na Obra de Deus, com maior
liberdade (Mt 19:12)
- Quanto aos obreiros solteiros, que desejam se casar, é
bom lembrar que esse casamento deve ser feito sob
orientação de Deus. O casamento influi muito no ministério.
O cônjuge pode ser uma bênção ou uma maldição, um
apoio ou um impedimento para o seu ministério. A Bíblia
está repleta de exemplos de homens que tiveram os seus
ministérios profundamente prejudicados por causa de
relacionamentos fora do padrão de Deus. Exemplos:
Abraão, Sansão, Davi, Salomão, Acabe, etc.
Obs.: Esta instrução é para eles (obreiros) e elas (obreiras)

Leitura sugerida: I Cor. Cap. 7.

MÓDULO – V
Tema: O Obreiro Cristão e a Sociedade em Geral
Texto-base: João 17:4

Introdução

É exatamente no meio da sociedade que o obreiro cristão


tem seu campo de trabalho.
“Gente”, este é o alvo de Deus na terra. Ele não está
preocupado com coisas, mas com pessoas. Elas são o
objeto do seu amor, foi por elas que Jesus deu sua vida, foi
para elas que Jesus ressuscitou. E, ao enviar os seus
discípulos, enviou-os a elas. Ainda hoje, as pessoas são o
que Deus mais deseja da terra.

1. A sociedade humana:
a. Um misto de raças, tribos, povos e nações.
b. Um misto de culturas, costumes e comportamentos.
c. Um misto de linguagem.
d. Um misto de credos, seitas e religiões.
e. Um misto de ricos, pobres e miseráveis.
É nesse “mar” de diversidade que o Senhor Jesus coloca os
seus obreiros e diz: sejam “pescadores” de homens. Mt
4:19.

2. O obreiro cristão é o santo introduzido em meio ao


profano para contagiá-lo com o divino; ele é introduzido no
meio de pessoas, tais como:
- Maria Madalena, da qual Jesus expulsou sete demônios
(Lc 8:1,2)
- A mulher adúltera, que por pouco não foi apedrejada (Lc
8:1-11)
- O endemoninhado de Gadara, do qual Jesus expulsou
uma legião de demônios (Lc 8:26-39)
- Fariseus, publicanos, pecadores, etc. (Lc 5:27-32)

Razão: “Não necessitam de médico os sãos, e sim os


doentes. Eu não vim chamar os justos, e sim os pecadores,
ao arrependimento”. (Lc 5:31-32)

3. O obreiro cristão é o “tempero” divino no meio de uma


sociedade insípida:
- para preservá-la de julgamento e condenação prematuros
- para dar sabor: a) sabor do Evangelho
b) sabor da fé cristã
c) sabor da nova vida em Cristo
d) sabor da santificação para Deus
“Vós sois o sal da terra...” Mt 5:13

4. O obreiro cristão é o reflexo da glória de Deus em meio à


sociedade que vive nas trevas do pecado:
- Seus ensinamentos são um referencial seguro para os que
vagueiam nas trevas Sl 119:130;
- Suas atitudes são um parâmetro que faz a diferença entre
o que serve a Deus e o que não serve;
- Seus testemunhos são focos da luz divina que tiram os
homens das trevas.
“Vós sois a luz do mundo...” Mt 5:14

5. O meio social é um ambiente dúbio:


- Uma parte é indiferente (o Evangelho é como canções de
ninar) Mt 11:15-17;
- Outra parte é fechada (dura cerviz) At 7:5;
- Outra parte é hostil (lobos devoradores) At 4:25-28;
- Mas outra parte é receptiva (Esta é a “pepita de ouro” que
o obreiro cristão deve buscar entre os “cascalhos” Enquanto
que para aquelas, o Evangelho é morte, para esta o
Evangelho é vida) At 2:41.

6. As indagações de Paulo em Rm 10:14,15 revelam quão


grande é a necessidade do obreiro cristão no meio da
sociedade:
- Como, pois, invocarão aquele em quem não creram?
- Como crerão naquele de quem não ouviram falar?
- Como ouvirão, se não há quem pregue?
- Como pregarão, se não forem enviados (para o meio da
sociedade)?

7. Cuidados que o obreiro cristão precisa ter (I Tm 4:16):


- O obreiro cristão deve ser um agente influenciador e
jamais ser influenciado pela sociedade ímpia.
Mt 28:18-20;
- O obreiro cristão deve ser um exemplo para a sociedade
ímpia e jamais seguir seu exemplo. Mt 5:16;
- O obreiro cristão deve ser, em meio à sociedade, um
representante de Cristo e jamais de si mesmo.
At 1:8.

“...Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de


uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o
embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e
corramos com paciência a carreira que nos está proposta...”
Hb 12:1.

MÓDULO - VI
Tema: Ética Comportamental
Texto-base: Hebreus 12:1

Introdução

Toda empresa que se preza, prima pela boa apresentação


dos seus representantes; porque o representante para o
cliente é a cara da empresa que este representa. Se ele
tem uma boa apresentação, o cliente terá uma boa
impressão da empresa, mas se ele tem uma má
apresentação o cliente terá evidentemente uma má
impressão da empresa representada.
No Reino de Deus a coisa funciona da mesma forma, a
apresentação do obreiro vai transmitir às pessoas a idéia do
caráter do Reino que ele representa.
Na preleção de hoje vamos verificar alguns cuidados
especiais que o obreiro cristão deve ter para que então
possa representar bem o Reino de Deus diante das
pessoas.

1. O obreiro e seu asseio pessoal


Parece infantil esta instrução, porém, temos visto com
freqüência obreiros que envergonham o Reino de Deus, por
falta de higiene pessoal; falta de banho, axilas ou pés
exalando mau odor, cabelos sujos e despenteados, roupas e
sapatos sujos, dentição estragada à mostra, etc. Tudo isto
faz com que o obreiro cristão represente mal o Reino do
qual ele faz parte; e além disto o afasta das pessoas que
ele deseja alcançar. Deus não apenas aprecia, como
também exige higiene no meio do seu povo. Observe os
seguintes textos: Lv cap. 15; Dt 23:9-14; I Co 6:19,20; Hb
10:22.

2. O obreiro cristão e seu vestuário:


- Não é preciso ser rico para andar limpo;
- Não é preciso ser rico para saber combinar as roupas;
- Não é preciso ser rico para se vestir bem.

Há muitos ricos que são desleixados, porém há muitos


pobres que se cuidam bem. A questão está no bom senso.
Você pode ser pobre e usar roupas simples, entretanto,
deve ter o cuidado de andar limpo e combinar bem as
roupas. Isto é se vestir bem. Existe um ditado que diz: “O
mundo trata melhor quem se veste bem.”
Dentro de suas possibilidades, o obreiro cristão deve ter o
cuidado de se vestir o melhor possível. Apesar de lidarmos
com coisas essencialmente espirituais devemos lembrar que
vivemos em um mundo material e que tem sua cultura
própria. Jesus que é o nosso exemplo, quando viveu na
terra, não se comportou como um extraterrestre, mas
como um humano.

3. O obreiro cristão e seus pertences:


- Desde a residência até a escova dental, o obreiro cristão
deve ser zeloso;
- Limpeza e organização são imprescindíveis na vida do
obreiro cristão.
- Se somos limpos e organizados em nossos pertences, o
seremos, também, com as coisas do Reino de Deus.
- O visual externo, em muitos casos, reflete o que há em
nosso interior.

4. O obreiro cristão e a comunicação:


- “Quem tem boca vai à Roma”, diz o velho ditado, porém,
quem tem boca e não fala é profundamente carente de
Roma escrito ao contrário.
- “Quem não se comunica se intrumbica” é outro ditado
muito conhecido, contudo, quem tem boca e sabe se
comunicar “desintrumbrica” muita gente.
Saber se comunicar é algo indispensável ao obreiro cristão.
Aliás, a língua é a ferramenta mais usada em seu
ministério. Timidez e inibição são dois grandes obstáculos
para o obreiro que deseja ser bem sucedido, entendendo-se
que a maior porcentagem do que ele passa para as pessoas
é através da comunicação verbal. Portanto, comunicação
deve ser matéria de importante atenção para o obreiro.

5. Conhecimentos gerais:
- A Bíblia é a matéria prioritária e insubstituível que o
obreiro cristão deve ministrar.
- Mas lembre-se: Jesus sempre usava as coisas do dia-a-dia
para explicar as coisas do Reino de Deus.
- O obreiro cristão deve estar consciente de que deverá ter
respostas às indagações: “o que?”, “por que?” e “para que?
se deseja que sua mensagem convença os seus ouvintes.
- A mensagem do obreiro cristão deve atingir o homem na
sua totalidade. Ele é espírito, mas também alma e corpo.
- Jornais, revistas, noticiários, livros edificativos,
comentários bíblicos, congressos, seminários específicos e
coisas semelhantes são indispensáveis para o
enriquecimento cultural do obreiro, proporcionando-lhe,
assim, maior capacidade de comunicação e alcance das
reais necessidades das pessoas.

Obs.: O Espírito Santo nos ensina quando nos dispomos a


aprender, e nos faz lembrar o que já ouvimos, lemos ou
estudamos (João 14:26). Os que se dedicam a estas coisas
sabem mais, pensam melhor, comparam idéias, têm o que
falar, têm o que responder, fundamentam as suas opiniões,
aumentam a sua compreensão, melhoram o vocabulário,
absorvem experiências. Finalmente, se comunicam e
comunicam com maior facilidade.

6. O obreiro cristão e sua linguagem:


- “Refreia as suas palavras aquele que possui o
conhecimento; e o homem de entendimento é de espírito
sereno. Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que
cerra os seus lábios, por entendido”. (Pv 17:27,28)
- “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com
sal, para que saibais como deveis responder a cada um” (Cl
4:6)
- “Em tudo te dá por exemplo de boas obras. Na doutrina
mostra integridade, reverência, linguagem sã e
irrepreensível para que o adversário se envergonhe não
tendo nenhum mal do que dizer de nós” (Tt 2:7,8)
- “Todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não
tropeça em palavra, esse homem é perfeito, e capaz de
refrear todo o corpo”. (Tg 3:2)

7. O obreiro cristão e sua postura:


- Estamos vivendo em um mundo de rebeldia, insubmissão,
desrespeito às autoridades constituídas. Isto foi predito
pelo apóstolo Paulo (II Tm 3:1-9).
- Diante desta realidade, o obreiro cristão deve ter o
cuidado de se impor, valorizando e honrando sua posição no
Reino de Deus.
- Respeitar e se fazer respeitar é algo importante na vida
do obreiro cristão.
“Assim, pois, que os homens nos considerem como
ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus.
Ora, além disso, requer-se dos despenseiros que cada um
se ache fiel”. (I Co 4:1,2)
“Manda estas coisas e ensina-as. Ninguém despreze a tua
mocidade mas sê exemplo dos fiéis, na palavra, no trato,
no amor, no espírito, na fé, na pureza.” (I Tm 4:11,12)

Tarefa de casa: Leitura das duas Cartas de Paulo a Timóteo.

MÓDULO – VII
Tema: O Obreiro Cristão e o Espírito Santo
Texto-base: Lucas 24:49

Introdução

Assim como um carro sem combustível, um piloto sem


bússola, uma viajante sem mapa, uma lâmpada sem
energia, uma máquina sem óleo, um vendedor sem
mercadoria, um comprador sem dinheiro e um aluno sem
professor é o obreiro cristão sem o Espírito Santo.
Podemos dizer, com certeza que, o Espírito Santo é o
Presidente da Obra e o poder que move a mesma. Tentar
executar a Obra de Deus sem o Espírito Santo é demonstrar
loucura ou total ignorância acerca do que Ele representa
em todos os aspectos da Obra.

1. “Ficai em Jerusalém...”(Lc 24:49b):


- Os discípulos já tinham recebido a teoria do Reino;
- Receberam inúmeras lições práticas;
- Tiveram algumas oportunidades de operar no poder do
Espírito Santo;
- E agora recebem ordens para permanecer na cidade até a
chegada do Espírito Santo para ficar definitivamente com
eles.

2. “...até que sejais revestidos de poder” (Lc 24:49c)


- O Espírito Santo era o poder no qual os discípulos teriam
que operar;
- O Espírito Santo é o único poder que Deus e os demônios
reconhecem.

3. O Espírito Santo é o detentor e o doador de todos os


recursos de que o obreiro cristão necessita para a
realização da Obra de Deus:
- Os frutos de vida que o obreiro precisa ter para glorificar
a Deus, no seu viver, são outorgados pelo Espírito Santo (Gl
5:22,23)
- Os dons do Espírito Santo são as indispensáveis
ferramentas que o obreiro precisa ter (I Co 12:7-11)

4. Outras funções do Espírito Santo no auxílio do obreiro


(Jo 14:26;15:26):
- Consola
- Ensina
- Faz lembrar os ensinamentos de Jesus
- Dá testemunho de Jesus

5. Os grandes homens de Deus, mencionados no Velho


Testamento eram homens cheios do Espírito Santo:
- Moisés (Nm 11:17)
- Josué (Dt 34:9)
- Gideão (Jz 6:34)
- Sansão ( Jz l4:6,19; l5:14)
- Davi (I Sm 16:13)
- Isaías (Is 61:1)

6. O próprio Senhor Jesus ao iniciar o seu ministério


terreno como verdadeiro Homem, necessitou do auxílio do
Espírito Santo (Mt 3:16; Lc 4:18):
- E você, pode realizar a obra de Deus na sua própria força?
- “...enchei-vos do Espírito Santo...”(Ef 5:18)
- “Andai em Espírito...”(Gl 5:16)

Tarefa para o fim-de-semana: Leitura do livro de Atos dos


Apóstolos.

MÓDULO – VIII
Tema: O Obreiro Cristão e o Seu Tempo na Obra
Textos-base: Mt 4:18-22; At 18:3;I Co 9:6

Introdução

Nem todas as pessoas são chamadas por Deus para


trabalhar com tempo integral na Sua Obra. Diante desta
realidade cada obreiro precisa saber quanto tempo Deus
requer de sua vida, conscientizando-se de que se Ele
requer tempo integral então proverá os recursos
necessários para o obreiro; se o tempo requerido for parcial
então Deus providenciará os meios para que o obreiro
possa se adequar a esta condição.
A verdade é, quer seja em tempo integral ou parcial, todo
obreiro e todo crente deve trabalhar na Obra de Deus.

1. Paulo, um homem que viveu as duas experiências:


- Paulo tinha como profissão fazer tendas;
- Seu ministério estava dividido entre o trabalho secular e o
ministério apostólico;
- Chegou o momento em que ele entendeu que Deus
precisava dele com tempo integral.
Obs.: Analisemos I Co 9:6 (Paulo não estava falando em
cruzar os braços, mas deixa o trabalho secular para se
dedicar totalmente a obra de Deus)

2. Pedro, André, Tiago e João, estes eram pescadores e


estavam em pleno trabalho quando Jesus os chamou para
outro ofício: “pescar” homens. Mt 4:19.

3. Mateus, este era cobrador de impostos e estava no seu


local de trabalho quando Jesus o convidou para o serviço do
Reino. ( Mt 09:09-13)
Obs.: Note que todos os chamados eram claros e
específicos, e que ao recebê-los deixaram tudo para segui-
lo. (renúncia, disposição e decisão)

4. I Co 16:15-16 (Leia com atenção).


Aqui nós temos um texto claro que nos dá a entender que
uns são chamados para trabalhar em tempo integral, na
obra de Deus, e outros para auxiliar em tempo parcial.
“... que também vos sujeiteis a estes, e a todo aquele que
auxilia na obra e trabalha.” I Co. 16:16b

5. É necessário que o obreiro esteja consciente do tipo de


chamado que Deus lhe fez:
- Se Deus chama para tempo parcial, dá o sustento através
do trabalho secular.
- Se Deus chama para tempo integral, dá o sustento
através da Obra.

6. Aos chamados para a obra em tempo parcial:


- É necessário que haja um desejo profundo de servir.
- É necessário que haja maturidade para compreender que
uns recebem salário através da Obra porque foram
chamados para trabalhar somente nela: “Assim ordenou
também o Senhor aos que anunciam o Evangelho, que
vivam do Evangelho” - I Cor. 9:14)
- É necessário estar disposto a trabalhar na função que
Deus preparou para sua vida.

7. Aos chamados para a obra com tempo integral:


- É necessário que haja um profundo sentimento de
renúncia.
- É necessário encarar a obra de Deus como ocupação
integral e prioritária de sua vida.
- É necessário estar disposto a ir a qualquer lugar, a
qualquer hora, em qualquer tempo, recebendo ou não
qualquer salário, sob qualquer circunstância, em atenção a
direção de Deus.

“Deus sempre prepara a pessoa certa para a hora certa,


tempo certo, lugar certo e obra certa.”

MÓDULO – IX
Tema: O Obreiro Cristão e o Deus trino
Texto-base: I Coríntios 12:4-6

Introdução

Não são três Deuses, mas um único Deus que desde a


eternidade subsiste em três personalidades distintas, a
saber: Deus Pai, Deu Filho e Deus Espírito Santo (Mt
28:19).

1. Entendendo a Trindade
- Uma ilustração exemplifica limitadamente a existência do
Deus triuno:
- O exemplo de um ovo: Um ovo é composto de gema,
clara e casca. Se você deseja fazer uma gemada, recorre à
gema; se deseja fazer suspiros, recorre à clara; se deseja
algo que contenha cálcio, recorrerá à casca do ovo.
- O Deus trino pode, ilustrativamente, ser comparado ao
ovo: Se você quiser o projetista do Reino, encontrá-lo-á em
Deus Pai; se deseja encontrar o contratante de obreiros,
encontrá-lo-á em Jesus; se desejar encontrar o capacitador
de obreiros, encontrá-lo-á no Espírito Santo.

2. Analisando o texto base (I Co 12:4-6)


- v.6 “E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus
que opera tudo em todos”

Este versículo, nos leva a compreender que o papel de


Deus é projetar a Obra e determinar as etapas a serem
executadas.

- v.5 “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o


mesmo”

Neste versículo, podemos entender que a tarefa do Senhor


Jesus é selecionar obreiros para realizar a Obra projetada
por Deus.

- v.4 “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo”

Deste versículo, tiramos a conclusão que a função do


Espírito Santo é capacitar os obreiros selecionados pelo
Senhor Jesus para que, de forma eficiente, executem cada
etapa da Obra projetada por Deus.

3. Analisando o plano de Redenção (Jo 3:16)

- Deus, em sua presciência, ao ver o homem “caído”,


imediatamente projetou o plano de redenção que deveria
ser divulgado em todo o mundo, para que todo o que,
ouvisse e cresse, viesse a ser redimido.
- Jesus, em sua autoridade, selecionou obreiros. Primeiro
doze, depois setenta, e em seguida, outros e outros...
- O Espírito Santo, por sua vez, vem capacitando os
obreiros selecionados pelo Senhor Jesus para a realização
da obra de Deus. (ver história da Igreja, a partir de Atos
dos Apóstolos).

4. RESUMO:
- Deus: projeta a Obra e estabelece suas etapas de
realização. (Jo 17:4; At 1:7,8)
- Jesus: seleciona os obreiros para a realização da Obra
projetada por Deus. (Mc 3:13-14; Jo 20:21)
- O Espírito Santo: capacita os obreiros selecionados pelo
Senhor Jesus para executar a obra projetada por Deus, em
todas as suas etapas. (Jo 4:16,17,26; I Co 12:4).

MÓDULO - X
Tema: O Obreiro Cristão e as Dificuldades Ministeriais
Texto-base: João 16:33

Introdução

Neste módulo, vamos nos deparar com uma realidade


desafiadora: “dificuldades no ministério”. Essas dificuldades
foram enfrentadas por muitos, dos quais, uns fracassaram
e outros foram vencedores. Elas poderão ser de origem
humana ou espiritual, internas ou externas. A verdade é
que elas estão aí, e devem e podem ser vencidas. O Deus
que nos chama é o Deus que nos conduz em triunfo. A
questão é seguir suas regras!

1. “No mundo tereis aflições!”


a) Propósito: produzir paciência, experiência e esperança.
Rm 5:3,4
b) Garantia: “somos atribulados mas não angustiados;
perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não
desamparados; abatidos, mas não destruídos...” II Co
4:8,9.

2. Dificuldades na obra:
- Os antigos as enfrentaram
- Jesus as enfrentou
- Os primeiros discípulos as enfrentaram
- Os chamados “pais da igreja” não foram poupados delas
- Esse desafio é para nós também

Obs.: Por isto é que na obra de Deus não há lugar para


covardes. Jz 7:3

3. Os três principais geradores de dificuldades:


- a carne (sua investida é contra a necessidade de
renúncia)
- o mundo (investe contra a necessária consagração a
Deus, sempre procurando manter-nos ocupados com as
coisas da vida)
- Satanás (sua luta é para impedir que o ministério seja
realizado, e então o obreiro se torne infrutífero)

4. A condição da sociedade, a situação em que está, e que


temos de alcança-la, representa um dos maiores obstáculos
ao ministério:
* morte espiritual - são insensíveis à vida cristã
* caráter deformado - não assimilam a possibilidade de
uma vida santa.
* cultura religiosa anticristã - estão fechados para o
cristianismo real
* cegueira espiritual - estão bloqueados para compreender
as verdades bíblicas.
“As armas da nossa milícia não são carnais, mas sim
poderosas em Deus, para destruição das fortalezas” II Co
10:4

5. Nossas limitações também são barreiras a serem


superadas:
* físicas - adoecemos, envelhecemos e nos cansamos;
dependemos de alimentação, vestuário, moradia, etc.
* intelectuais - o misto de línguas, culturas e o acelerado
desenvolvimento da ciência e tecnologia, sempre
representam desafios aos nossos conhecimentos
intelectuais.
* econômicas - a comunicação, a literatura, o transporte,
as acomodações; enfim toda infra-estrutura para a
realização da obra se torna cada vez mais cara, e a
recessão econômica se intensifica constantemente.

“Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando


pelos rios, eles não te submergirão;quando passares pelo
fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”
ISAÍAS 43:2

6. Poderão surgir, também, problemas gerados por nós


mesmos:
- fracasso espiritual
- fracasso moral
- fracasso administrativo

Obs.: Estes fracassos são sempre fruto de imaturidade, ou


negligência, ou rebeldia.

7. Para cada problema Deus já providenciou livramento:


- O Espírito Santo para guiar, ensinar e lembrar aos
obreiros.
- A Bíblia como perfeito manual de orientação
- A oração como meio de comunicação com o Deus da
Obra.
- Os anjos para apoio espiritual
- Os companheiros de ministérios para apoio moral
- Os dízimos e ofertas para apoio material

8. O Deus que chama o obreiro é o Deus quer:


- Guia-o, para que ele saiba onde, quando e como fazer a
obra
- Alimenta-o, para que ele tenha forças para fazer a obra
- Unge-o, para que ele tenha autoridade para ele fazer a
obra
- Protege-o, para que o inimigo não o impeça de fazer a
obra

Obs.: Por isto, nunca tome decisões sem a orientação clara,


objetiva e específica de Deus.

Estas serão sempre as Suas orientações: A) Sim


B) Não
C) Agora não
D) Sim, mas não desta forma.

MÓDULO – XI
Tema: O Obreiro Cristão e o Sucesso na Obra
Texto-base: I Coríntios 1:31

Introdução

Neste módulo, vamos estudar sobre a rica possibilidade de


sucesso na realização da obra de Deus. Descobriremos que
o sucesso não apenas traz alegrias e torna-se motivo para
a glorificação de Deus mas, também, se constitui em uma
grande prova de humildade do obreiro.

1. A Bíblia declara que Deus sempre nos conduz em triunfo:


- “Mas graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em
Cristo...” II Co 2:14
- A Igreja não reconhece nenhuma derrota diante do
inimigo

2. Jesus denominou os líderes das igrejas de estrelas:


- “Tinha ele na mão direita sete estrelas...” Ap 1:16;
- “O mistério das sete estrelas que viste na minha mão
direita... As sete estrelas são os sete anjos das sete
igrejas...” Ap 1:20
- Lembremo-nos que as estrelas brilham, umas mais,
outras menos; isto nem sempre acontece porque uma
tenha mais brilho que a outra, mas porque umas estão
mais perto da terra que as outras. Assim são os que se
aproximam mais de Deus em consagração e do próximo
para o servir.

3. A Bíblia diz que cada um tem uma medida de fé:


- “Pois pela graça que me é dada, digo a cada um dentre
vós que não saiba mais do que convém saber, mas saiba
com moderação, conforme a medida da fé que Deus
repartiu a cada um” Rm 12:3

Cada um recebe uma medida de fé; portanto ninguém deve


se gloriar em detrimento de outro.

4. A Bíblia mostra que a quantidade de talentos distribuída


aos obreiros é variável:
- “Pois será como um homem que, ausentando-se do país,
chamou os seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um
deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a cada um
segundo a sua capacidade. Então partiu.” Mt 25:l4,l5
- Ninguém deve se orgulhar porque tem mais capacidade
que outro; aliás deve estar consciente de que sua
responsabilidade é maior. (recebeu mais, terá que
apresentar mais)

5. A Bíblia diz que os tesouros divinos foram postos em


vasos de barro:
- “Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que
a excelência do poder seja de Deus, e não de nós” I Co 4:7
- O tesouro é divino (é perfeito e eterno)
- mas o vaso é de barro (é frágil e se quebra)

6. A Bíblia diz que se temos alguma coisa é porque


recebemos:
- “Pois quem te faz diferente? E que tens tu que não tenhas
recebido? E, se recebeste, por que te glorias, como se não
o houveras recebido?” I Co 4:7

7. Na verdade, o sucesso no ministério vem pelo esforço,


dedicação, diligência, consagração, mas:
- estas atitudes apenas nos condicionam a recebê-lo
- não nos tornamos merecedores
- o mérito de qualquer sucesso experimentado é do
sacrifício de Cristo no calvário.

8. A chave para o sucesso permanente:


- Esforça-te
- Não te apartes da consagração, da oração e do Livro de
Deus
- Não tomes atitudes sem consultar o Senhor da Obra
- Obedece as regras de Deus
- Humilha-te que a seu tempo o Senhor te exalta.
- Quando estiveres em cima não zombes de quem estiver
embaixo, pois se estiveres em cima é porque alguém em
baixo te sustenta.

MÓDULO – XII
Tema: O Obreiro Cristão e sua Denominação
Texto-base: Jeremias 31:1

Introdução

Examinaremos neste módulo os seguintes aspectos:


- Israel, nação estabelecida por Deus, era composta por
doze tribos.
- Cada tribo tinha seu patriarca, seu lugar e seus alvos a
conquistar.
- Eram doze tribos, entretanto as doze tribos formavam
uma só nação, que servia há um só Deus.
- Israel era um tipo da Igreja do Novo Testamento.
- Assim como Israel era composta de doze tribos, a Igreja
do Novo Testamento é composta de várias denominações.
- Os obreiros cristãos, sempre surgem de uma
denominação, e mais especificamente de uma igreja local.

1. Todas as coisas do Velho Testamento eram sombras ou


figuras das que viriam:
- Israel, a Igreja do Velho Testamento, representa a Igreja
neotestamentária;
- As doze tribos que formavam a nação israelita tipificavam
as denominações que formam a Igreja neotestamentária,
que por sua vez, serve também, a um só Deus.

2. Assim como Israel, a Igreja do Novo Testamento


também é uma instituição divina. (Mt l6:18.)
3. A história mostra que a Igreja teve seu início com um só
grupo:
- Jesus, e os seus discípulos (Mt 10:1-7)

4. Com o crescimento da Igreja em toda a terra, no


desenrolar dos fatos pertinentes a ela, surgiram então as
denominações:
- Cada uma com sua personalidade própria;
- Cada uma com uma visão específica;
- Cada uma com um ministério específico.
- Mas, apesar das diferenças, todas trabalhando com um só
alvo: estabelecer o Reino de Deus na terra.

5. Com o propósito de promover a boa ordem de sua


Igreja, Jesus estabeleceu lideranças para governá-la, e
determinou algumas coisas importantes, a saber:
- “Obedecei a vossos pastores...” Hb 13:17
- “Não abandoneis as vossas congregações...” Hb 10:24, 25
Obs. O objetivo da submissão a autoridade eclesiástica e o
estar compromissado com uma denominação, e mais
especificamente com uma igreja local, é para que o crente
possa assimilar, com mais facilidade, a cultura cristã e
crescer espiritualmente, de uma forma equilibrada e
responsável.

6. Quem promove o crescimento espiritual do crente, quem


gera obreiros e quem os envia ao campo é o Senhor da
Seara (Mt. 9:37,38). Entretanto, não podemos esquecer
que Ele o faz através das lideranças por Ele constituídas e
da igreja a qual o postulante ao ministério está ligado.
(Atos 13:1-4)

7. Diante destas razões lógicas e claras, podemos


compreender que o crente que postula um ministério
cristão deve:
a) Estar ligado a uma denominação;
b) Ser membro de uma igreja local;
c) Submeter-se às autoridades da igreja da qual é membro;
d) Aguardar o momento em que a igreja o reconheça, como
“chamado” por Deus, com um ministério específico e o
invista, abençoando-o para o ministério a que foi chamado.

Observações Importantes:
a) Não confundir pertencer a uma tribo com o ser
“tribalista” (viver brigando por sua tribo)
b) Não confundir pertencer a uma denominação com o ser
“denominacionalista”
c) As doze tribos de Israel lutavam por um só reino:
“Israel”. As denominações genuinamente cristãs devem
lutar por um só objetivo: estabelecer o Reino de Deus na
terra.
d) Há situações em que a denominação ou a igreja local
constitui-se como barreiras para o desenvolvimento
ministerial daquele que é chamado por Deus. Neste caso,
depois de bem apuradas as razões pelas quais a
denominação ou a igreja local se opõe ao reconhecimento
do obreiro, este deve, antes de tudo, separar-se com Deus,
em oração, e não tomar nenhuma decisão pessoal até obter
absoluta certeza do que é a vontade de Deus para a sua
vida.
e) Lembre-se! O melhor lugar onde o crente deve estar é
no centro da vontade de Deus.
f) Ninguém pode ser bem sucedido no ministério sem a
aprovação e a bênção de Deus.
Leituras indispensáveis: Josué cap. 1
I e II Timóteo
Tiago 4:10.
MÓDULO - XIII
Tema: O Obreiro Cristão e seu Ministério
Texto-base: I Co 4:1

Introdução

“Assim, pois, que os homens nos consideram como


ministros de Cristo, e dispenseiros dos mistérios de Deus”. I
Co 4:1

1. Definição da palavra “ministro”:

Dicionário da Bíblia:
- Hebraico: Sharath – Servidor Êx 24:13 (Veja Sl 103:21;
104:4)
- Grego: Diáconos – Servo (Mt 20:26; Rm 13:4)
Hyperetes – Cooperador (At 26:16; I Co 4:1)
Leitourgos – Autoridade (Rm 13:6; 15:16; Hb 1:7; 8:2)

Dicionário Bíblico Universal:


- Ministro. Indivíduo que oficia ou serve outra pessoa, como
Josué em relação a Moisés (Êx 24:13; Js 1:1). Os ministros
de Salomão eram aqueles servos (I Rs. 10:5), que faziam
serviço na corte. Aquele “assistente”, a quem Jesus, na
Sinagoga de Nazaré, passou o livro de Isaias depois de ter
lido certa passagem (Lc 4:20), era um ministro que tinha
por obrigação abrir e fechar o edifício, distribuir os livros
para o culto, e depois colocá-los no seu lugar: geralmente
ajudava o principal oficiante. O termo também é aplicado
aos magistrados (Rm 13:6); aos pastores e mestres (I Co
3:5); e ao Filho do homem, que veio a este mundo, não
para ser servido mas para servir (ser ministro) (Mt 20:28).
Resumo: Ministro é aquele que ministra (serve)- ordenando
ou atendendo ordens;
- administrando ou atendendo à administração;
- enviando ou sendo enviado.

2. Ministérios mencionados na Bíblia:

Velho Testamento: -Juiz (Jz 2:16)


-Profeta (Hb 1:1; Os 12:10)
-Sacerdote (Êx 28:1)
-Rei (I Sm 16:1,2)
-Músicos (I Cr 15:22)
-Servidores do Santuário (Êx 29:30; I Cr 3:5)
-Auxiliares de líderes (Josué, Elizeu, Jeazi)
-Etc.
Novo Testamento: -Apóstolos (Lc 6:13; At 2:42; Rm 1:1)
-Profetas (At 13:1)
-Evangelistas (At 21:8; I Tim 4:5)
-Pastores (Ef 4:11)
-Mestres (At 13:1; I Co 12:28)
-Diáconos (At 6:1-5; I Tm 3:8; Fl 1:1)
-Cooperadores (II Co 8:22; Fp 4:3)
-Etc.

3. Objetivo dos ministérios neotestamentários segundo


Efésios 4:11-16:
- para promover o aperfeiçoamento dos santos no
desempenho do ministério (cada crente é um ministro em
potencial);
- para promover a edificação do corpo de Cristo;
- para promover o pleno conhecimento de Cristo;
- para promover a perfeita maturidade;
- para conduzir à medida da “estatura” de Cristo;
- para proteção da Igreja contra as heresias;
- para que haja crescimento espiritual equilibrado.
4. Qualitativos imprescindíveis ao ministro conforme I
Timóteo 3:1-15
- irrepreensível;
- marido de uma só mulher (não é exigido que seja
casado);
- vigilante;
- sóbrio;
- honesto;
- hospitaleiro;
- apto para ensinar;
- não dado ao vinho;
- não espancador;
- moderado (equilibrado)
- inimigo de contendas;
- não ganancioso;
- que governe bem a sua casa (se for casado);
- que tenha os seus filhos sob disciplina, com todo o
respeito;
- que não seja neófito (novo convertido);
- que tenha bom testemunho da sociedade;
- que seja respeitável;
- que seja sincero.

Resumo: Vimos sobre ministérios no Velho Testamento e no


Novo Testamento, entretanto, vale salientar que além dos
já vistos há hoje uma infinidade de outros ministérios na
Igreja surgidos de acordo com o seu crescimento e o
desenvolvimento da sociedade, da ciência e da tecnologia.
Podemos citar como exemplos alguns dos novos
ministérios: operador de computador, controlador de som,
secretária, director de seminário, motorista, etc. Afinal de
contas, todo serviço prestado ao Reino de Deus é
ministério.
MÓDULO – XIV
TEMA: O Obreiro Cristão e as Provisões de Deus Para um
Ministério Vitorioso
Texto Base: II Coríntios 10:4

Introdução

É importante sabermos que fazemos parte de um Reino,


cujo Rei toma os devidos cuidados para que os seus súditos
sejam bem vistos, sejam úteis e gozem de total segurança.
Ele oferece equipamentos que nos abençoam e nos dão
condições de abençoarmos as pessoas com as quais temos
que lidar; e além do mais, nos capacitam a conquistar
tantas vitórias quantas forem necessárias, diante do Diabo
e de todos os seus demônios; de forma que podemos dizer:
“Em todas as batalhas, somos mais que vencedores.”

Importante! – Sabedores de que estamos envolvidos em


uma Obra profundamente séria, como súditos do Rei Jesus,
devemos atentar para estes importantes fatores que na
verdade são vitais para nós e o nosso ministério:

- Precisamos ter uma vida de testemunho (Para que


sejamos acreditados)
- Precisamos estar capacitados (Para que possamos ser
úteis, e realizar o nosso trabalho com eficiência)
- Precisamos estar protegidos (Para que o inimigo não
triunfe sobre nós)

Desejando o nosso triunfo, eis o que o nosso Rei coloca à


nossa disposição:
1. Para uma vida de testemunho: Gálatas 5:22,23
- O amor: As pessoas conhecerão o amor de Deus através
de nós.
- A alegria: Demonstrando alegria, estaremos revelando a
vida abundante que Cristo dá.
- A paz: É através de uma vida pacífica com o nosso
próximo que revelamos o que é ter paz com Deus.
- A bondade: O mundo não crerá que o nosso Deus é bom
se não vir bondade em nós.
- A benignidade: O mundo não crerá na benignidade do
nosso Deus se não receber bens de nossa parte.
- A longanimidade: Se não formos pacientes com as
pessoas, elas não crerão que Deus lhes dá tempo, até que
cresçam e se aperfeiçoem espiritualmente.
- A fidelidade: Se não formos dignos de crédito as pessoas
não crerão na nossa mensagem.
- A mansidão: Se formos violentos as pessoas não poderão
entender o nosso Deus como um Pai que trata com doçura,
brandura e carinho.
- O domínio próprio: Se não formos capazes de dominar os
nossos impulsos, as pessoas não crerão que é possível
vencer o pecado.

2. Para nossa capacitação: I Coríntios 12:7-10


- A ciência: Sem a revelação da Palavra não poderemos
transmitir as verdades de Deus.
- A sabedoria: Sem a sabedoria do alto, fracassaremos,
pois estaremos realizando a “Obra de Deus”, baseados no
conhecimento humano.
- A fé: Sem a fé de Deus não poderemos realizar as obras
de Deus.
- A cura: Sem a cura não poderemos anunciar o Senhor
que sara, e a Igreja será atingida pelas pragas que assolam
a humanidade.
- Os milagres: O evangelho só de palavras não é o
Evangelho do Reino do qual somos súditos – O Evangelho
que pregamos produz demonstração de poder.
- A profecia: A palavra profética nos é dada para que
possamos dizer: “Eu recebi do Senhor o que também vos
entreguei” – Deus só tem compromisso com a palavra que
ele nos manda falar.
- As línguas [linguagem celestial]: Somos vasos nas mãos
de Deus e, portanto, as vezes o Espírito de Deus decide
orar através de nós o que não saberíamos orar com as
nossas mentes.
- A interpretação das línguas: Para que orando com a
linguagem celestial não venhamos a ficar sem fruto.
Portanto, o Espírito Santo, quando necessário, nos dá a
interpretação e então somos também edificados.
- O discernimento de espíritos: Para que possamos saber
com quem estamos lidando. Se quem está operando é o
Espírito de Deus, o espírito do homem ou espíritos
malignos.

3. Para a nossa proteção: Efésios 6:13-18


- O capacete da salvação: Se estamos salvos, não tememos
a perdição.
- A couraça da justiça: Se andamos em justiça, somos
justificados por Deus.
- O cinto da verdade: Se andamos na verdade, jamais nos
curvaremos diante das acusações do inimigo)
- O calçar os pés na preparação do Evangelho da paz: Se
vivemos o Evangelho da paz, o ministério da pacificação
será uma realidade em nossas vidas.
- O escudo da fé: Se confiamos na Palavra de Deus, as
ameaças do inimigo não exercerão influência sobre as
nossas vidas.
- A espada do Espírito: Se a Palavra de Deus habita em
nós, resistiremos ao nosso adversário e ele fugirá de nós.
- A oração em todo tempo: Se vivemos em oração, o
suprimento divino para todas as nossas necessidades nunca
nos faltará. “Porque quem pede recebe”

Resumo: Como ministros de Deus, sejamos exemplo para


os nossos familiares, para os nossos irmãos em Cristo e
para o mundo ímpio que tanto necessita de referencial, no
qual possa mirar-se e fazer diferença.

- O fruto do Espírito, para um ministério de testemunho


- Os dons do Espírito, para um ministério produtivo
- As armaduras de Deus, para um ministério seguro

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