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SANTOS, B de S. Introduo a uma cincia ps-moderna.

Rio de Janeiro: Graal, 1989 A poca em que vivemo deve er con iderada uma poca de !ran i"#o en!re o paradi$ma da ci%ncia moderna e um novo paradi$ma, de cu&a emer$%ncia e v#o acumulando o inai , e a que, ' (al!a de mel)or de i$na"#o, c)amo ci%ncia p* +moderna ,p. 11..../ qualquer que e&a a op"#o epi !emol*$ica o0re o que a ci%ncia (a1, a re(le2#o o0re a ci%ncia que e (a1 n#o pode e capar ao c3rculo )ermen%u!ico, o que i$ni(ica, an!e de mai , n#o podermo compreender qualquer da ua par!e ,a di(eren!e di ciplina cien!3(ica - em !ermo al$uma compreen #o de como 4!ra0al)a5 o eu !odo, e, vice+ver a, n#o podermo compreender a !o!alidade em !ermo al$uma compreen #o de como 4!ra0al)am5 a ua par!e . ,p. 11+16O di !anciamen!o e a e !ran)e1a do di cur o cien!3(ico em rela"#o, por e2emplo, ao di cur o do en o comum, ao di cur o e !!ico ou ao di cur o reli$io o e !#o in cri!o na ma!ri1 da ci%ncia moderna, adquiriram e2pre #o (ilo *(ica a par!ir do culo 7899 com Bacon, :oc;e, <o00e e =e car!e e n#o !%m ce ado de e apro(undar como par!e in!e$ran!e do proce o de de envolvimen!o da ci%ncia . Ali> , e e proce o !em (ei!o com que o di !anciamen!o e a e !ran)e1a do di cur o cien!3(ico e reprodu1am no pr*prio in!erior da comunidade cien!3(ica, na medida em que o avan"o da e peciali1a"#o !orna impo 3vel ao cien!i !a, e &> n#o apena ao cidad#o comum, compreender o que e pa a ,e por que e pa a- ' vol!a do )a0i!>culo ,cada ve1 mai e !rei!o- em que vive em Scien!i>poli . ,p. 16+1?A re(le2#o )ermen%u!ica !orna+ e, a im, nece >ria para !ran (ormar a ci%ncia, de um o0&e!o e !ran)o, di !an!e e incomen ur>vel com a no a vida, num o0&e!o (amiliar e pr*2imo, que, n#o (alando a l3n$ua de !odo o dia , capa1 de no comunicar a ua val%ncia e o eu limi!e , o eu o0&e!ivo e o que reali1a aqum e alm dele , um o0&e!o que, por (alar, er> mai adequadamen!e conce0ido numa rela"#o eu+!u ,a rela"#o )ermen%u!ica- do que numa rela"#o eu+coi a ,a rela"#o epi !emol*$ica- e que, ne a medida, e !ran (orma num parceiro da con!empla"#o e da !ran (orma"#o do mundo. @ompreender a im a ci%ncia n#o (und>+la do$ma!icamen!e em qualquer do princ3pio a0 olu!o ou a priori que a (ilo o(ia da ci%ncia no !em (ornecido, de de o ens cogitans de =e car!e ' re(le2#o !ran cenden!al de Aan!, ao e p3ri!o a0 olu!o de <e$el, ' imedia"#o da percep"#o en orial do empiri mo an$lo+ a2Bnico e do en uali mo (ranc% . Ao con!r>rio, !ra!a+ e de compreend%+la enquan!o pr>!ica ocial de con)ecimen!o, uma !are(a que vai cumprindo em di>lo$o com o mundo e que a(inal (undada na vici i!ude , na opre Ce e na lu!a que compCem e a n* , acomodado ou revol!ado . ,p. 1?..../ a compreen #o )ermen%u!ica da ci%ncia ociai , em en!ido mui!o preci o, a au!ocompreen #o do no o e !ar no mundo !cnico+cien!3(ico con!emporDneo. ,p. 1E-

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