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Desenho
Geométrico
Manaus 2007
FICHA TÉCNICA
Governador
Eduardo Braga
Vice-Governador
Omar Aziz
Reitor
Lourenço dos Santos Pereira Braga
Vice-Reitor
Carlos Eduardo S. Gonçalves
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Antônio Dias Couto
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Ademar R. M. Teixeira
Pró-Reitor de Ensino de Graduação
Carlos Eduardo S. Gonçalves
Pró-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa
Walmir de Albuquerque Barbosa
Coordenador Geral do Curso de Matemática (Sistema Presencial Mediado)
Carlos Alberto Farias Jennings
Coordenador Pedagógico
Luciano Balbino dos Santos
NUPROM
Núcleo de Produção de Material
Coordenador Geral
João Batista Gomes
Projeto Gráfico
Mário Lima
Editoração Eletrônica
Helcio Ferreira Junior
Revisão Técnico-gramatical
João Batista Gomes
Palavra do Reitor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 07
Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
Respostas de Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
PERFIL DOS AUTORES
A realidade amazônica, por si só, é um desafio à educação tradicional, aquela que teima em ficar arraigada
à sala de aula, na dependência única dos métodos triviais de ensino. A Universidade do Estado do
Amazonas já nasceu consciente de que o ensino presencial mediado é a única estratégia capaz de respon-
der aos anseios de um público que, por estar disperso, tem de ser atendido por projetos escudados em
dinamismo técnico−científico.
Assim, a Licenciatura Plena em Matemática, ancorada no Sistema Presencial Mediado, nasceu para ofere-
cer aos discentes as habilidades necessárias para que eles venham a construir seus próprios objetivos exis-
tenciais, estimulando−lhes a ousadia de aceitar o novo e de criar novas possibilidades de futuro, dando−
lhes uma visão multifacetada das maneiras de educar.
Os livros−textos em que o curso se apóia são produzidos com o rigor didático de quem sabe que a história
da educação, no nosso Estado, está sendo reescrita. Os agentes desse processo têm visão crítica e apos-
tam na formação de novos professores que saberão aliar inteligência e memória, não permitindo que o ensi-
no em base tecnológica ganhe a conotação de “um distanciado do outro”.
A autonomia de agir que cada um está aprendendo a conquistar virá, em breve, como resposta aos desafios
que se impõem hoje.
11
UEA – Licenciatura em Matemática
O ponto
A idéia de ponto é primitiva. Não se define. O
0 0 ponto não tem dimensão e fica determinado
Esquadro de 45 e de 60
pelo encontro de duas linhas retas ou curvas.
Devem ser de material acrílico e transparente. Indicamos o ponto utilizando letras maiúsculas
São utilizados para traçados de paralelas e de do alfabeto latino.
perpendiculares e para construção de ângulos.
O transferidor
A reta
Da mesma forma que o ponto, não tem defi-
nição. A idéia de linha reta é a de um ponto
que se move numa mesma direção. Indicamos
De material acrílico transparente, em forma de a reta utilizando letras minúsculas do alfabeto
um semicírculo, graduado de 00 a 1800, é usa- latino.
do para medir e construir ângulos.
O compasso
A semi-reta
Um ponto qualquer de uma reta divide-a em
duas partes distintas chamadas semi-retas. Es-
se ponto recebe o nome de origem.
O segmento de reta
Segmento de reta é o conjunto formado por
dois pontos tomados sobre uma reta e todos
os pontos da reta compreendidos entre os dois.
A reta à qual pertence o segmento chama-se
reta suporte do segmento.
12
Desenho Geométrico – Introdução ao desenho geométrico
TEMA 03
⎯
AB: é o segmento de reta;
OPERAÇÕES COM SEGMENTOS E
A e B: são os extremos;
ÂNGULOS
r: é a reta suporte do segmento AB.
Segmentos que pertencem à mesma reta cha- Transporte de segmentos
mam-se colineares. O transporte gráfico de segmento consiste em
Segmentos que possuem uma extremidade em construir um segmento congruente ao segmen-
comum chamam-se consecutivos. to dado.
⎯
Assim, dado o segmento AB, para transportá-
O plano lo de modo a que tenha por extremidade M e
A noção intuitiva de plano apóia-se na idéia de esteja na reta r, faz-se ponta-seca do compas-
⎯
superfícies como a de um quadro ou a de uma so em M e abertura AB, descrevendo-se um
parede. arco de circunferência, obtendo-se N. Assim,
⎯
O plano é uma figura ideal. A partir da idéia obtém-se MN ≡ AB.
que dele fazemos, deve-se entendê-lo como
formado por infinitos pontos. Ele é aberto e
infinito.
A identificação do plano é dada por letras
minúsculas do alfabeto grego: α, β, δ, ϕ, ψ,
⎯ ⎯
etc. MN ≡ AB.
Adição de segmentos
A soma gráfica de segmentos é obtida pelo
transporte sucessivo dos segmentos dados.
⎯ ⎯ ⎯ ⎯
MN ≡ AB e NP ≡ CD
⎯
MP é o segmento-soma.
Subtração de segmentos
Transportam-se os segmentos dados para
uma reta suporte r, com centro em P.
⎯ ⎯ ⎯ ⎯
PQ ≡ AB e PR ≡ CD
⎯
QR é o segmento-diferença.
13
UEA – Licenciatura em Matemática
14
Desenho Geométrico – Introdução ao desenho geométrico
Ângulo ^
β ou ângulo R^
OQ.
Para obter a medida aproximada de um ângu-
lo traçado em um papel, utilizamos um instru-
Adição gráfica de ângulos
mento denominado transferidor, que contém
um segmento de reta em sua base e um semi- Transportam-se os ângulos ^
αe^
β de modo que
círculo na parte superior marcado com uni- fiquem adjacentes. Ou seja, adicionam-se os
dades de 0 a 180. Alguns transferidores pos- arcos de mesmo raio, qualquer, de medidas ^
α
suem a escala de 0 a 180 marcada em ambos e^
β.
os sentidos do arco para a medida do ângulo
sem muito esforço.
Para medir um ângulo, coloque o centro do
transferidor (ponto 0) no vértice do ângulo, ali-
nhe o segmento de reta OA (ou OE) com um
dos lados do ângulo, e o outro lado do ângulo
determinará a medida do ângulo, como mostra
a figura.
15
UEA – Licenciatura em Matemática
b)
2. Obtenha, sobre uma reta r, o segmento cuja
medida corresponde ao perímetro das figuras
dadas.
a)
b)
16
Desenho Geométrico – Introdução ao desenho geométrico
a) α + β
b) β – α
c) 3α – β
17
UNIDADE II
Construção de ângulos e retas
Desenho Geométrico – Construção de ângulos e retas
Passo a passo
1. Ponta-seca em O e abertura qualquer, des-
crevemos o arco AB.
21
UEA – Licenciatura em Matemática
Construindo ângulos
Ângulo de 600
Passo a passo
1. Determinamos uma semi-reta de origem O.
AÔB = 600
Ângulo de 900
Passo a passo
1. Determinamos uma semi-reta de origem O.
Retas paralelas
2. Prolongamos a semi-reta e traçamos um
ângulo raso AÔB. Passo a passo
1. Faça a borda maior do esquadro de 450
coincidir com a reta dada.
AÔC = 900
Ângulo de 1350
Passo a passo
1. Utilizando o processo anterior, determina- 3. Segure o esquadro de 600, movimente o de
mos o ângulo reto AÔC. 450 e trace as linhas paralelas.
22
Desenho Geométrico – Construção de ângulos e retas
Compasso e régua
Perpendicular a uma reta
Dada a reta r e um ponto P, onde P ∉ r.
Retas perpendiculares
Passo a passo
Passo a passo
1. Faça a borda maior do esquadro de 450
coincidir com a reta dada. 1. Com a ponta-seca do compasso em P e
uma abertura maior que a distância de P a
r, traçamos um arco de circunferência que
intercepta a reta r em A e B.
Passo a passo
1. Com a ponta-seca do compasso em P e
uma abertura qualquer, traçamos uma
semicircunferência que intercepta a reta r
em A e B.
23
UEA – Licenciatura em Matemática
4. Temos ⊥ .
Passo a passo
1. Ponta-seca do compasso em P e uma aber-
tura maior do que a distância a reta r, traça-
mos um arco, determinando em r o ponto O.
Dada a semi-reta , determinar a perpen-
dicular passando por O.
Passo a passo
O
1. Ponta-seca do compasso em O e uma aber-
tura qualquer, traçamos uma semicircun- 2. Ponta-seca do compasso em O e a mesma
ferência. abertura, traçamos um arco, passando por
P, determinando em r o ponto Q.
24
Desenho Geométrico – Construção de ângulos e retas
25
UNIDADE III
Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
DIVISÃO DE SEGMENTO
Temos:
⎯ ⎯ ⎯ ⎯
AB = 1mm, AC = 2mm, AD = 3mm, AE = 4mm,
etc.
A razão entre dois segmentos é a razão entre
as medidas desses segmentos em uma mes-
ma unidade.
Temos, na figura acima, por exemplo:
Segmentos proporcionais
Sabemos que proporção é uma igualdade en-
tre duas razões.
Exemplo:
Por ordem do monarca, alguns matemáticos Consideremos, agora, quatro segmentos, AB,
egípcios foram ao encontro do visitante e pedi- CD, EF e GH, nessa ordem.
ram-lhe que calculasse a altura de uma das
pirâmides. Tales ouviu-os com atenção e dis-
pôs-se a atendê-los imediatamente.
Já no deserto, próximo à pirâmide, o sábio fin-
cou no chão uma vara, na vertical. Observando
a posição da sombra, Tales deitou a vara no
chão, a partir do ponto em que foi fincada,
marcando na areia o tamanho do seu compri-
mento. Depois, voltou a vara à posição vertical.
“Vamos esperar alguns instantes”, disse ele.
“Daqui a pouco, poderei dar a resposta”.
Ficaram todos ali, observando a sombra que a
vara projetava. Num determinado momento, a
sombra ficou exatamente do comprimento da
vara. Tales disse então aos egípcios: “Vão de-
pressa até a pirâmide, meçam sua sombra e Dizemos, então, que quatro segmentos, na or-
acrescentem ao resultado a medida da metade dem, são proporcionais quando a razão de suas
do lado da base. Essa soma é a altura exata da medidas (mesma unidade) forma uma pro-
pirâmide. porção.
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UEA – Licenciatura em Matemática
30
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
Assim .
Passo a passo
Passo a passo 1. Por uma das extremidades, traçamos uma
1. Por uma das extremidades, traçamos uma semi-reta qualquer.
semi-reta qualquer.
31
UEA – Licenciatura em Matemática
⎯
2. Divida o segmento dado em treze partes de me- 10. Dado o triângulo ABC com AB já dividido em
⎯ ⎯
didas iguais. 5 partes de medidas iguais, divida BC e AC
também em 5 partes de medidas iguais.
⎯ ⎯
3. Dados os segmentos AB = 3cm, CD = 5cm e
⎯
EF = 2cm, trace a circunferência com centro
em A e raio igual à sétima parte do segmento-
⎯ ⎯ ⎯
soma AB + CD + EF.
segmento AB.
⎯
6. Trace um segmento PQ = 8,5 e determine o
⎯
ponto R que divide PQ na razão de .
32
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
M N
TEMA 06
33
UEA – Licenciatura em Matemática
Terceira proporcional
Dados dois segmentos de medidas a e b, de-
nomina-se terceira proporcional desses seg-
mentos um segmento de medida x, tal que:
Assim , etc.
Passo a passo
1. Sobre uma reta r marcamos os segmentos
Quarta proporcional AB e BC.
Dados três segmentos de medidas a, b e c,
denomina-se quarta proporcional desses seg-
mentos um segmento de medida x, tal que: 2. Por A, traçamos uma semi-reta s qualquer,
ponta-seca
⎯ do compasso em A e abertura
⎯igual
a AB, determinamos em s o segmento AD.
⎯
4. Traçamos por C uma reta paralela a BD,
determinando em s o ponto E.
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Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
Aplicação:
Determinar a média geométrica dos segmen- 3. Determinamos em r, o ponto M (ponto mé-
tos AB e BC dados. dio do segmento AB).
Passo a passo
⎯
1. Sobre uma reta r qualquer, marcamos os 4. Ponta-seca em M e uma abertura AM,
dois segmentos. traçamos uma semicircunferência.
⎯
2. Determinamos M, ponto médio de AC.
⎯ D
3. Ponta-seca em M e medida AM, traçamos
uma semicircunferência.
35
UEA – Licenciatura em Matemática
proporcional)
12. Construa o triângulo ABC retângulo, sabendo
6. Construa a terceira proporcional entre os seg- que as projeções dos catetos sobre a hipote-
mentos dados. nusa medem 5,5cm e 3,5cm.
36
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
Média harmônica:
Razão de seção
Chama-se razão de seção de um ponto num
segmento a razão das distâncias do ponto aos
extremos do segmento. Quando o ponto é
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UEA – Licenciatura em Matemática
→ →
2. Por B traçamos uma paralela à semi-reta A5 4. A interseção entre AB e 12 é o conjugado
⎯
e com ponta-seca em B e raio A1, determi- harmônico de M.
namos 6 e 7.
→ →
3. A interseção entre AB e 37, o ponto Q, é o
conjugado harmônico de P.
Dados um segmento AB e o conjugado
harmônico externo M obter o outro
Passo a passo
⎯
1. Ponta-seca em A e raio AN e ponta-seca em
⎯
B e raio BN, determinamos dois arcos.
Passo a passo
⎯
1. Ponta-seca em A e raio AM e ponta-seca 2. Por A traçamos uma semi-reta que intercep-
⎯
em B e raio BM, determinamos dois arcos. ta um dos semi-arcos em 1.
→ →
4. A interseção entre AB e 12 é o conjugado
harmônico de N.
38
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
Segmento áureo
⎯
Sejam AB um segmento e P um ponto perten-
cente a reta-suporte desse segmento.
P é interior
P é exterior
DIVISÃO ÁUREA
Euclides de Alexandria (365 a.C. – 300 a.C.) Diz-se que um segmento está dividido por um
ponto na razão áurea quando uma das partes
por ele determinada é a média geométrica
entre o segmento e a outra parte.
⎯2 ⎯ ⎯
AP = AB . PB
⎯ ⎯
O segmento AP é o chamado áureo de AB.
, descartamos a raiz
negativa.
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UEA – Licenciatura em Matemática
e ⎯ ⎯ ⎯ ⎯
AP = 0,618 . AB e AP’ = 1,618 . AB
RETÂNGULO ÁUREO
Resolução gráfica
Dividir o segmento AB em média e extrema
razão.
Passo a passo
⎯ É o retângulo que tem os seus lados a e b na
1. Por B traçamos uma perpendicular a AB.
razão áurea a/b = f = 1,618034. Portanto o lado
menor (b) é o segmento áureo do lado maior (a).
O retângulo áureo exerceu grande influência
na arquitetura grega. As proporções do Par-
tenon prestam testemunho dessa influência.
Construído em Atenas, no século V a.C., o
Partenon é considerado uma das estruturas
2. Ponta-seca em B e raio , encontramos
mais famosas do mundo. Quando seu frontão
na perpendicular o ponto O. triangular ainda estava intacto, suas dimen-
sões podiam ser encaixadas quase exata-
mente em um retângulo áureo.
⎯ ⎯
4. Ponta-seca em A e raio AC e depois AD,
determinamos sobre o segmento AB os
pontos P e P’.
40
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
⎯
2. Ponta-seca em M e raio MC, determinamos
na semi-reta AB o ponto E.
O
3. Passando por E, traçamos uma semi-reta
→ →
vertical a AE, cuja interseção com DC é o
ponto F.
41
UEA – Licenciatura em Matemática
a)
b)
10. Construa o arco capaz a um segmento de
c) 5,0cm sob um ângulo de 450.
42
Desenho Geométrico – Divisão de segmentos e segmentos proporcionais
43
UEA – Licenciatura em Matemática
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UNIDADE IV
Figuras da geometria plana
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
TEMA 09
47
UEA – Licenciatura em Matemática
48
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
8. A partir dessa divisão de circunferência, usan- 11. Dada a circunferência, divida-a em nove partes
do todos os pontos como centros, a ligação iguais e construa um polígono estrelado regu-
dos números e a ligação das letras mostrarão lar inscrito (eneágono estrelado) ligando os
duas figuras em sobreposição, de forma que o seus vértices em intervalos de dois em dois.
centro 1 ligará com um arco os pontos a e d, e
assim por diante, pois o raio é constante. Os
números darão origem à figura formada pelas
letras, e as letras darão origem à figura forma-
da pelos números.
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UEA – Licenciatura em Matemática
TEMA 10
TRIÂNGULOS
BREVE HISTÓRICO
Os triângulos são formas geométricas que apre-
sentam rigidez e estabilidade pela agudez de 2. Construir um triângulo eqüilátero de lado
suas quinas e orientam-se por uma base. São
⎯
AB = 3cm utilizando régua e compasso.
figuras de grande influencia nas culturas hu-
a) 1.o passo:
manas, como egípcios, babilônios e Pitágoras, ⎯
enfim, seja nas construções, seja nas artes, na Traçar o lado AB = 3cm
matemática, etc.
A B
O triângulo é o menor entre os polígonos.
b) 2.o passo:
Os polígonos regulares (expressão, harmonia ⎯
e simetria) admitem uma circunferência inscri- Abrir o compasso com a distância AB e
ta e circunscrita. colocar sua ponta seca em A, traçando um
arco a partir de B. Com a ponta seca em B
e a mesma abertura, traçar um arco a partir
de A, encontrando, assim, o ponto C, po-
dendo, então, ligar os pontos e definir o tri-
ângulo desejado.
A B b) 2.o passo:
Com a ponta-seca do compasso em uma
b) 2.o passo:
das extremidades do diâmetro e abertura
Posicione os esquadros de forma a obter a igual ao raio, traçar um arco cruzando a
partir de A e B ângulos de 600 cruzando-se circunferência duas vezes definindo,
e obtendo-se o ponto C (vértice oposto à assim, os dois pontos (vértices) que geram
⎯
base AB). o triângulo.
50
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
A B
c) 3.o passo:
4. Construir um triângulo isósceles dado o lado Repetir a operação a partir de B obtendo-se o
⎯ ⎯ ponto C pelo encontro dos ângulos le-
menor (base) AB = 2cm e sua altura MC = 3,2cm.
vantados, ligando os três pontos do triângulo.
a) 1.o passo:
⎯
Traçar o lado base AB = 2cm.
A B
M C
b) 2.o passo:
⎯
Pelo ponto médio de AB, levantar uma per-
⎯
pendicular e nela marcar a altura MC.
6. Construir um triângulo retângulo isósceles ins-
crito à circunferência dada.
a) 1.o passo:
Traçar a circunferência.
c) 3.o passo:
Ligar os pontos ABC do triângulo isósceles.
b) 2.o passo:
Traçar pelo centro da circunferência o lado
AB igual a diâmetro.
51
UEA – Licenciatura em Matemática
c) 3.o passo:
d) 4. passo:
o
Abrir o compasso com a distância BC, colo-
Finalmente, ligar os pontos A e B com o ponto C. cando a ponta seca em A e traçando um arco
que cruze o arco BC definindo o ponto C.
A B
b) 2.o passo:
Traçar uma perpendicular à extremidade A.
9. Construir um triângulo escaleno dado o lado
⎯
base AB = 5cm e dois ângulos adjacentes a A
e B com ângulos α = 450 e 600 respectivamente.
a) 1.o passo:
Traçar o lado (base) AB.
c) 3. passo:
o
52
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
b) 2.o passo:
2. Desenhar um triângulo escaleno, dados os
Traçar as três alturas que também são as
⎯ ⎯ ⎯
lados AB = 4cm, BC = 3cm e CA = 2cm.
bissetrizes do triângulo. O cruzamento des-
⎯
sas alturas determinará o centro inscritível e 3. Desenhar um triangulo dada a base AB = 4cm e
circunscritível do triângulo. dois ângulos adjacentes à base α = 450 e β = 600.
d) 4.o passo:
Ainda com a ponta-seca no centro, reduzir
53
UEA – Licenciatura em Matemática
8. Complete o triângulo abaixo dado o seu lado 12. Quantos triângulos eqüiláteros há nesta figura?
⎯
base AB e a sua altura.
10. Complete a placa de sinalização “SIGA EM 14. Dado o triângulo eqüilátero, divida-o para obter
FRENTE” para que não haja transtornos no quatro triângulos eqüiláteros (basta usar três
trânsito da rua. traços).
54
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
⎯
16. Dado o triângulo de base AB, reproduza um
outro exatamente igual abaixo, usando a TEMA 11
mesma base.
QUADRILÁTEROS
Quadrados e retângulos
BREVE HISTÓRICO
Tanto entre os Sumérios quanto entre os egíp-
cios, os campos primitivos tinham forma retan-
17. Construir um triângulo eqüilátero circunscrito gular. Também os edifícios possuíam plantas
⎯ regulares, o que obrigava os arquitetos a cons-
de lado AB = 5cm.
truir muitos ângulos retos (de 90o). Embora de
18. Construir um triângulo retângulo isósceles dado bagagem intelectual reduzida, aqueles homens
⎯ ⎯ já resolviam o problema como um desenhista
o lado base AB = 3cm e sua altura MC = 5cm.
de hoje. Por meio de duas estacas cravadas na
terra, assinalavam um segmento de reta. Em
19. Construir um triângulo escaleno de lados
⎯ ⎯ ⎯ seguia, prendiam e esticavam cordas que fun-
AB = 6cm, AC = 4cm e BC = 5cm. cionava à maneira de compassos: dois arcos
de circunferência se cortam e determinam dois
20. Dado o triângulo retângulo isósceles, circuns- pontos que, unidos, secionam perpendicular-
creva-o. mente a outra reta, formando os ângulos retos.
Definição
São polígonos que possuem quatro lados, com
formas que apresentam aspecto de rigidez,
conservadorismo e estabilidade – no caso dos
quadrados, retângulos e trapézios.
São figuras poligonais fechadas, que limitam
uma área do espaço.
Podem ser côncavos ou convexos.
a) Quadriláteros paralelogrâmicos
Quadriláteros que possuem lados opostos
paralelos entre si. Pertencem a este grupo:
o quadrado, o retângulo, o losango e o
paralelogramo.
55
UEA – Licenciatura em Matemática
c) Trapezóides
Quadriláteros que não apresentam para-
lelismo entre os lados.
b) 2.o passo:
Com a ponta-seca do compasso em O e
abertura qualquer, traça-se uma circunfer-
CONSTRUÇÃO DE QUADRILÁTEROS ência, determinando quatro pontos.
c) 3.o passo:
b) 2.o passo: Ligam-se os pontos na ordem A, B e C, que
Pelos pontos A e B, levantam-se duas per- são os lados do quadrado.
pendiculares.
56
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
A D
c) 3.o passo:
b) 2.o passo: ⎯
Marcar, com a medida do raio AO, as dis-
Pela extremidade A, levanta-se uma per- ⎯ ⎯
tâncias OC para cima e OD para baixo.
pendicular, marcando sobre esta o lado Unindo-se os pontos A, B, C, e D, teremos
⎯
AD = 2cm. o quadrado pedido.
c) 3.o passo:
⎯
Traçar uma paralela ao lado AB partindo
por D.
⎯
5. Construir um retângulo dado o lado AB = 6cm
⎯
e sua diagonal AC = 6,5cm.
a) 1.o passo:
Traçar uma linha suporte horizontal, mar-
cando sobre ela a distância AB.
d) 4.o passo:
Levantar uma perpendicular a partir de B,
b) 2.o passo:
obtendo o quarto vértice C e o retângulo
Levantar duas perpendiculares ao segmen-
pedido. ⎯
to AB, pelas extremidades A e B.
c) 3.o passo:
4. Construir um quadrado conhecendo-se a sua
⎯ Com centro em qualquer de suas extremi-
diagonal AB = 3,3cm. dades, no caso A, e com raio igual ao com-
⎯
a) 1.o passo: primento AC da diagonal, descreve-se um
arco de círculo que cortará a outra perpen-
Traçar uma linha suporte horizontal, mar-
⎯ dicular no ponto C.
cando o segmento retilíneo AB.
A B
b) 2.o passo:
Traçar uma perpendicular cortando o seg-
⎯
mento AB ao meio (centro O).
57
UEA – Licenciatura em Matemática
QUADRILÁTEROS
58
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
INTRODUÇÃO
Os trapézios são triângulos truncados com for-
a) A figura abaixo é um exemplo de ilusão de mas que transmitem estabilidade e ascensão,
ótica. Olhando para ela, temos a impressão projeção.
de ver pequenos quadrados ou manchas
Ao contrário dos Egípcios, as civilizações anti-
cinza nos cruzamentos das faixas brancas.
gas da América Central não construíram seus
Você sabe por que isso ocorre? monumentos com base na forma triangular,
mas na forma de trapézios.
R: Sim. Confira.
CONSTRUÇÃO DE TRAPÉZIOS
1. Construir um trapézio isósceles conhecendo-
⎯
se o lado maior AB = 4cm, a base menor
⎯
CD = 2cm e sua altura = 3,3cm.
A B
a) 1.o passo:
R: Sim. Traçar uma reta suporte e marcar a medida
⎯ ⎯
AB, e em seguida marcar a metade de AB
(ponto médio).
59
UEA – Licenciatura em Matemática
c) 3.o passo:
Marcar a altura do trapézio MM e traçar uma
reta paralela a AB passando por M.
4. Construir um trapézio retângulo conhecendo-se
⎯
a base maior AB = 4,8cm, o lado CD = 3,5cm
e sua altura = 2cm.
a) 1.o passo:
Traçar uma reta suporte e nela marcar a
medida AB.
b) 2.o passo:
Traçar a altura a partir do ponto A da base
d) 4.o passo: maior, marcando-se a medida dada, obten-
do-se, assim, o ponto C.
Marcar sobre esta reta paralela a AB a me-
dida CD, sendo que a metade desta medida
MC está para a esquerda e MD para a dire- h
ita. Unindo-se os pontos A, B, C e D, obtém-
se o trapézio pedido.
c) 3.o passo:
⎯
Traçar uma reta paralela a AB passando
pelo ponto C.
d) 4.o passo:
2. Construir um trapézio isósceles conhecendo-se Medir, então, sobre a paralela traçada o
⎯ ⎯
a base maior AB = 4,8cm, sua altura = 2,8cm cumprimento da base menor CD. Unindo-
e o ângulo adjacente à base maior é α = 600. se A, B, C e D respectivamente, teremos o
trapézio pedido.
a) 1.o passo:
Traçar uma reta suporte e nela marcar a
⎯
medida AB. Em seguida, marque a altura,
⎯
traçando-se uma paralela a AB.
60
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
4. Construir um trapézio escaleno sendo a base Traçar uma reta suporte e nela marcar a dis-
⎯ ⎯
maior AB = 4,8cm, a base menor CD = 1,5cm, tância AB.
⎯
o lado AC = 2,7cm e o ângulo adjacente à
base AB a partir de A, sendo α = 70°.
a) 1.o passo: b) 2.o passo:
⎯
Traçar uma reta suporte e nela marcar a Medir e traçar o ângulo sobre AB com cen-
⎯ tro em A.
medida AB.
b) 2.o passo:
⎯
Medir e traçar o ângulo α sobre a base AB
com origem em A.
c) 3.o passo:
⎯
Marcar a medida AC sobre o lado do ângu-
lo levantado.
c) 3.o passo:
⎯
Marcar e medir AC sobre o ângulo levanta-
do e, pelo ponto C, traçar uma paralela a
⎯
AB.
d) 4.o passo:
⎯
Com centro em C e abertura CD = 3cm (feita
com compasso) faz-se um arco aleatório.
d) 4.o passo:
Medir então, sobre a paralela traçada o
⎯
comprimento da base menor CD. Unindo-
se então A, B, C e D respectivamente, tere-
mos o trapézio pedido. e) 4.o passo:
Com centro em B e abertura do compasso
⎯
com a medida BD, faz-se outro arco cortan-
do o arco anterior originando o ponto D.
Une-se, então, os pontos A, B, C e D para
obter o trapézio pedido.
61
UEA – Licenciatura em Matemática
TRAPÉZIOS
62
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
14. Construir um trapézio escaleno, dada a base 19. Vamos ligar os pontos na ordem alfabética e
⎯ ⎯
maior AB =6cm, a base menor CD = 2.5cm, o ver que figura vai surgir.
⎯
lado AC =3cm e dois ângulos adjacentes à
base maior, α = 60° e β = 45°.
63
UEA – Licenciatura em Matemática
TEMA 13
b) 2.o passo:
LOSANGOS E PARALELOGRAMOS
⎯
Marca-se o ângulo a partir do segmento AB,
Diferenciam-se dos quadriláteros retangulares tendo como origem a extremidade A, pro-
pela sua inclinação ou angulação, proporcio- longando-se o outro lado do ângulo.
nada pelas suas diagonais de tamanho, trans-
mitindo sensação de desequilíbrio e, ao
mesmo tempo, dinamismo, parecendo estar
em movimento ou deslocamento.
c) 3.o passo:
⎯
Com centro em A e abertura igual a AB, le-
vanta-se um arco, cruzando o lado do
ângulo levantado.
d) 4.o passo:
Sensação de movimento
Traçar, a partir de B, um segmento paralelo
O quadrado é estático. ⎯
a AC (prolongado). Da mesma forma, traçar
O losango tem movimento diagonal. ⎯
uma reta paralela a AB passando por C e
definindo o último ponto que é o D. Unindo
os pontos A, B, C, D, e A teremos o losan-
go desejado.
Aplicações
CONSTRUÇÃO DE PARALELOGRAMOS 2. Construir um losango, dadas as duas diago-
⎯ ⎯
1. Construir um losango dados um lado AB = 2,7cm nais, sendo a diagonal maior AB = 4cm e a
⎯
e um ângulo α = 60°. diagonal menor CD = 2,5cm.
a) 1.o passo: a) 1.o passo:
Traçar uma reta suporte e, sobre esta, mar- Traçar as duas diagonais perpendiculares
⎯
car o segmento retilíneo AB, que é o lado entre si (prolongadas) que se cruzam em
dado. seus meios (origem).
64
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
b) 2.o passo:
Marcar, a partir do cruzamento das diago- d) 4.o passo:
nais (O), a metade da medida AB, sendo ⎯
⎯ ⎯ Com centro em C e abertura (mesma) CB,
AO = 2cm e OB = 2cm (diagonal maior). ⎯
traça-se um arco cruzando o arco BA e
definindo o ponto D. Unindo-se os pontos
A, B, D e C, temos o losango desejado.
c) 3.o passo:
Desta vez, marcar a partir de O a metade da
⎯ ⎯ ⎯
medida CD, sendo OC = 0,8cm e OD = 0,8cm
a diagonal menor. Obtido os quatro pontos,
liga-se e obtém-se o losango pedido.
b) 2.o passo:
⎯
Com centro em A e abertura AB, traça-se
um arco acima de B.
c) 3.o passo:
Traça-se sobre o lado do ângulo α levanta-
⎯
⎯
do a medida AC.
c) 3.o passo:
⎯
Com centro em B e mesma abertura BC,
traça-se um arco que cruzará o arco anteri-
or definindo o ponto C.
65
UEA – Licenciatura em Matemática
d) 4.o passo:
⎯
⎯
Traça-se uma paralela ao lado AB passan-
⎯
⎯
do por C e outra ao lado AC passando por
B, definindo o ponto D. Unem-se os pontos
com traço forte e obtém-se o paralelogramo
pedido.
⎯
1. Desenhar um losango, dado o lado AB = 4cm.
d) 4.o passo:
Traça-se a altura perpendicular ao segmen-
⎯
to AB. Em seguida constrói-se uma paralela
⎯
⎯
a AB cruzando os ângulos levantados nos
pontos C e D, onde A, B, C e D formam o
paralelogramo.
66
Desenho Geométrico – Figuras da geometria plana
8. Dado o módulo abaixo, repita-o para formar 12. O desenho tridimensional do parafuso está
um painel (composição por repetição). incompleto, restando duas faces em forma de
losangos; finalize-o.
67
UNIDADE V
Polígonos e Poliedros
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
TEMA 14
POLÍGONOS
Introdução
É a região do plano limitada por uma linha poli-
gonal fechada.
Os polígonos estão presentes em quase todas b. Polígonos não-regulares – Possuem lados
as coisas que usamos ou vemos, enchendo o com tamanhos diferentes e ângulos inter-
mundo que nos cerca, com suas variadas for- nos e externos diferentes, sendo que a
mas e composições. Basta observar coisas soma dos ângulos internos é também de
que você esta usando ou ao seu redor. 360°.
71
UEA – Licenciatura em Matemática
2.o passo:
3.o passo:
⎯
Com centro em O e raio AB, traça-se a última
⎯
circunferência, que vai cortar o segmento OP
no ponto G e as duas circunferências já
traçadas nos pontos 1 e 2.
Observação: P
A tendência de um polígono, à medida que
aumenta o seu número de lados, é de se apro-
ximar da forma de uma circunferência.
O
4. passo:
o
O
5.o passo:
72
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
3.o passo:
⎯
Com a distância AB e centro em B, marca-se
sobre a circunferência o ponto C, utilizando-se
o ponto seguinte como centro, até marcar o
sexto ponto do hexágono, no caso F.
6.o passo:
⎯
Com centro em C e raio AB, traça-se um arco
X e, em seguida, com o mesmo raio e centro
em D, descreve-se o arco Y, cortando o arco X
no ponto E. Unindo-se o ponto E ao ponto C e
⎯ ⎯
a D, teremos os dois lados restantes, EC e ED
do pentágono pedido.
4.o passo:
E P
Finalmente, ligam-se os pontos A, B, C, D, E, F,
A, nessa ordem, para obter o hexágono regu-
lar pedido.
2.o passo:
2.o passo: ⎯
Admitindo-se o seguimento AC como base de
⎯
Com centro em O e raio AB, traça-se uma cir- um triângulo eqüilátero, constroe-se esta figura
cunferência. de vértices A, C e D.
73
UEA – Licenciatura em Matemática
6.o passo:
⎯
Marca-se a distância AB sobre a circunferência
para obter os lados pelos pontos 1, 2, 3, 4, 5,
6, A, que unidos completarão o heptágono
pedido.
3.o passo:
Levanta-se uma ⎯perpendicular por B, que é o
meio da base AC, e em seguida traça-se outra
⎯
perpendicular, desta
⎯vez pelo meio do lado CD,
cortando a altura BD em O.
2.o passo:
Traçam-se as duas bissetrizes destes dois
ângulos retos, uma com origem em A e outra
com origem em B.
5.o passo: ⎯
Com centro em A e distância AB, marca-se
sobre a circunferência no ponto 1, onde A1 é o
primeiro lado da figura.
3.o passo:
Marca-se sobre a reta do ângulo de origem A
⎯
medida AC, e sobre a reta do ângulo de
⎯
origem B a medida BD.
74
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
⎯
2. Dividir a circunferência de raio OA = 1,7cm em
quatro e oito partes iguais, ou então construir
5.o passo:
um quadrado e um octógono inscritos.
⎯
Com centro em E e raio AB, corta-se a perpen- 1.o passo:
dicular que passa por A no ponto G; com o ⎯ ⎯
Traçam-se, inicialmente, os diâmetros AB e CD
mesmo raio e centro em F, corta-se agora a perpendiculares, dividindo a circunferência em
⎯
perpendicular a AB que parte de B no ponto H. quatro partes iguais.
Ligando-se agora os pontos A, B, D, F, H, G, E,
C e A teremos o octógono pedido.
2.o passo:
Traça-se uma circunferência com centro em O
⎯
e abertura OA, que vai tocar os diâmetros nos
pontos A, B, C, e D.
75
UEA – Licenciatura em Matemática
4.o passo:
Traça-se uma perpendicular pelo meio dos
⎯ ⎯
lados AC e BD, cortando a circunferência nos
pontos E e F, obtendo-se mais dois pontos da
figura.
2.o passo:
⎯
Divide-se o raio OD ao meio, determinando o
⎯
ponto X. Com raio XA, descreve-se um arco que
⎯
vai cortar o diâmetro AB (horizontal) no ponto P.
5.o passo:
Desta vez, traça-se uma perpendicular pelo
⎯ ⎯
meio dos lados AD e BC, obtendo-se sobre a
circunferência os pontos G e H, que são os últi-
mos pontos da figura circunscrita.
3.o passo:
⎯
Agora, com o centro em A e raio AP, traça-se
outro arco, que vai determinar na circunferên-
cia o ponto E, que unido com A dará o lado do
pentágono circunscrito.
6.o passo: E
Ligando-se, respectivamente, os pontos A, G, D,
F, B, H, C, E, A, teremos um octógono inscrito.
4.o passo:
Finalmente, com centro em E e medida con-
⎯
stante AE, marcam-se sobre a circunferência
os pontos E, F, G, H, A restantes que ligados
definirão o pentágono regular inscrito.
76
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
2.o passo:
⎯
Com centro em A raio AO, traça-se um arco do
círculo que cortará a circunferência nos pontos
1 e 3.
2.o passo:
Traça-se a circunferência, e com centro em A e
⎯
raio AO, descreve-se arco de círculo que cor-
tará a circunferência duas vezes, obtendo-se
⎯ ⎯
os pontos C e D, onde AC ou AD já é o lado do
pentágono circunscrito.
3.o passo:
⎯
Unindo-se os pontos 13, teremos uma reta per-
⎯
pendicular que cortará o diâmetro AB no ponto
⎯
2. O segmento 12 é o lado do heptágono.
3.o passo:
⎯
Agora, com centro em B e raio BO, descreve-se
um outro arco de circulo que cortará a circun-
ferência nos pontos E e F. Unindo-se os pontos
4.o passo:
A, C, E, B, F e D, obtem-se o hexágono regular
⎯
inscrito. Com centro em 1 e medida 12, traça-se um
arco que cortará a circunferência no ponto A,
repetindo-se, então, ao longo da circunferência
até o ponto 1. Unem-se os pontos 1, 4, 5, 6, 7,
8 e 9 para obter o heptágono regular inscrito.
9
77
UEA – Licenciatura em Matemática
2.o passo:
⎯
Levanta-se uma perpendicular ao raio OB pelo I
ponto C, cortando a circunferência no ponto G. H
POLÍGONOS
A B
4.o passo:
3. Construir um octógono regular inscrito, dados
⎯
Com centro em D e mesmo raio OB, corta-se o a circunferência e os dois diâmetros abaixo.
arco que parte de D no ponto E. C
A E
78
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
A B
I E
79
UEA – Licenciatura em Matemática
80
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
81
UEA – Licenciatura em Matemática
82
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
4 x 90º = 360º
d) Poliedros côncavos e convexos – Polie- Três heptágonos regulares ou qualquer outro
dros convexos compreendem as formas que polígono regular.
não possuem ângulos entre os lados maior
que 180°.
ÂNGULOS POLIÉDRICOS
Os poliedros são corpos geométricos em que
os ângulos são traçados de forma a permitir
que os lados criem entre si um vértice em for-
ma de bico. E para construir um bico, são ne-
cessários, no mínimo, três polígonos.
Se traçarmos, numa folha de papel (plano), po-
lígonos iguais formando num vértice comum Veja também que a união dos lados do polígono
um ângulo final de 360°, torna-se impossível origina arestas que vão fazer que os lados se
que esses lados formem um bico, que é o fechem em torno de um vértice comum aos três
ângulo poliédrico; vejamos: lados, produzindo uma forma não plana.
Seis triângulos eqüiláteros regulares; Vejamos algumas situações:
6 x 60 = 360º
83
UEA – Licenciatura em Matemática
2.o passo:
Traçamos três quadrados regulares de lado
5cm.
3.o passo:
Cortamos a figura pelo perímetro, sem dividir
os quadrados.
4.o passo:
Marcamos e dobramos as arestas HE e HC
(tracejado).
Vamos fazer?
Agora, vamos aprender como surge um ângu-
lo poliédrico.
As propriedades dos poliedros regulares
Para começar, vale lembrar que o ângulo polié- (platônicos)
drico é formado pela união ou pelo encontro Os poliedros são classificados segundo suas
de pelo menos três lados. propriedades, algumas delas sendo numéri-
1.o passo: cas, como segue abaixo:
Uma folha de papel sem pautas.
84
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
CONSTRUINDO UM POLIEDRO
Inicialmente, é importante saber qual o tipo de
poliedro que se quer construir.
Para começar, serão necessários praticamente
c) Faça todas as marcações antes de cortar a
os mesmos instrumentos utilizados no traçado
figura planificada. É importantíssimo dife-
de figuras poligonais, acrescentando desta vez
renciar as linhas de dobra das linhas de
um marcador para dobras e cola ou adesivo corte. Vejamos:
transparente.
O marcador pode ser a ponta da lapiseira, uma
lâmina cega, a ponta de uma esferográfica se-
ca, etc., que não corte ou separe os lados do
poliedro.
Marcador de dobras
85
UEA – Licenciatura em Matemática
O traçado planificado
1. O tetraedro – quatro triângulos eqüiláteros re-
gulares.
86
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
b) Hexaedro (cubo) regular inscrito num octa- Uma circunferência inscrita num quadrado
edro.
Cada vértice do cubo é o centro de uma
face do octaedro.
87
UEA – Licenciatura em Matemática
88
Desenho Geométrico – Polígonos e Poliedros
POLIEDROS
Construções e edificações
89
Anexos
Desenho Geométrico – Anexos
ANEXO 01
• Quando os componentes do grupo não estiverem conseguindo realizar a atividade, mesmo após
utilizado vários argumentos.
• Quando tiverem concluído a atividade.
93
UEA – Licenciatura em Matemática
ANEXO 02
1. NOME
2. NÚMERO DE MATRÍCULA
3. TURMA
4. MUNICÍPIO
1. DATA DE REALIZAÇÃO
2. DISCIPLINA
3. TÍTULO
1. NOME
2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS UTILIZADOS
4. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Conclusões
94
Desenho Geométrico – Anexos
ANEXO 03
95
ANEXO 04
SIM NÃO
Consegui distribuir as tarefas no grupo.
Verifiquei o objetivo da atividade.
Cooperei com os outros elementos do grupo.
Permiti a intervenção dos outros elementos do grupo.
Fui capaz de moderar a discussão no grupo.
Contribuí com idéias para o grupo resolver o problema.
Selecionei as estratégias apropriadas.
Justifiquei as conjecturas.
Utilizei os materiais.
Registrei os resultados.
Fui perseverante na resolução do problema.
Obtive conclusões.
Tive boa comunicação com a turma.
Nome:______________________________________________N.o:____Turma:____
Respostas dos Exercícios
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
UNIDADE I
Introdução ao desenho geométrico TEMA 04
OPERAÇÕES COM
SEGMENTOS E ÂNGULOS
Pág. 25
Pág. 16
1.
1.
2. a) 2.
b)
c) 3.
4.
10. a)
b) 3α – β
5.
99
UEA – Licenciatura em Matemática
3.
6.
8. 4.
5.
UNIDADE III
Divisão de segmentos
e segmentos proporcionais
TEMA 05 6.
DIVISÃO DE SEGMENTO
Pág. 32
7.
1.
8.
2. 9.
100
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
10. 9.
10.
TEMA 07
Pág. 36
12.
1.
13.
3.
TEMA 08
5. Pág. 42
1. a)
8.
101
UEA – Licenciatura em Matemática
b)
6.
c)
8.
2.
UNIDADE IV
Figuras da geometria plana
TEMA 09
3.
DIVISÃO DE CIRCUNFERÊNCIA
Pág. 48
4.
1.
5. 2.
102
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
3. 9.
4.
10.
5.
11.
6.
12.
7.
13.
8.
103
UEA – Licenciatura em Matemática
TEMA 10
6.
TRIÂNGULOS
Pág. 53
7.
1.
2. 8.
3.
9.
4.
10.
5.
11.
104
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
12. 38 Triângulos
13. 18.
19.
14.
20.
15.
TEMA 11
QUADRILÁTEROS
Pág. 58
16.
1.
17.
2.
105
UEA – Licenciatura em Matemática
9.
3.
4.
10.
5.
TEMA 12
TRAPÉZIOS
6.
Pág. 62
1.
7.
2.
8.
106
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
9.
3.
10.
4.
5. 11.
13.
7.
8. 14.
107
UEA – Licenciatura em Matemática
TEMA 13
15.
LOSANGOS
Pág. 66
16.
1.
2.
17.
3.
18.
4.
19.
5.
20.
aaaaaa
aaaaaa 6.
aaaaaa
aaaaaa
aaaaaa
a a a
108
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
7. 14.
8.
15.
9.
UNIDADE V
Polígonos e Poliedros
10.
TEMA 14
POLÍGONOS
11. Pág. 78
1.
12.
2.
13.
109
UEA – Licenciatura em Matemática
3. 8.
9.
4.
10.
5.
11.
6.
12.
7. 13.
110
Desenho Geométrico – Respostas dos Exercícios
14. 2.
15.
3.
16.
TEMA 15
POLIEDROS
Pág. 89
1.
111
REFERÊNCIAS
PINTO, Nilda Helena S. Corrêa. Desenho Geométrico. 1. ed – São Paulo: Editora Moderna, 1991.
JORGE, Sonia. Desenho Geométrico – Idéias e imagens. 1. ed – São Paulo: Editora Saraiva, 1998.
MARCHESI JR, Isaias. Curso de desenho geométrico. Vol. 2. São Paulo: Editora Ática, 2003.
SÁ, Ricardo. Edros. São Paulo: Editora Projeto editores associados, 1982.
CÂNDIDO, Suzana L., Formas num mundo de formas. 1. ed – São Paulo: Editora Moderna, 1997.
MACHADO, Nilson J., Os poliedros de Platão e os dedos da mão. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
IMENES, Luiz Márcio. Geometria dos mosaicos. São Paulo: Editora Scipione, 2000.
SMOOTHEY, Marion. Atividades e jogos com círculos. São Paulo: Editora Scipione, 1998.
CALFA, Humberto G., ALMEIDA, Luiz A. e BARBOSA, Carvalho B., Desenho geométrico plano. Rio de
Janeiro: Editora Bibliex, 1995.
www.pessoal.sercomtel.com.br/matematica/fundam/geometria/geo-ang.htm
www.pro.ufjf.br/desgeo/Trabalhos/Art_TOGS.pdf
www.mat.uel.br/geometrica/php/dg/dg_4t.php
113