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Após a descrição dos quatro Seres Viventes, o versículo 8 afirma que eles não
descansam de dia, nem à noite, dizendo ininterruptamente: Santo, Santo, Santo, é o Senhor
Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é, e que há de vir.
Lemos também, nos versículos de 9 a 11, que enquanto os animais davam glória, e
honra, e ações de graças ao que estava assentado sobre o trono, ao que vive para todo o
sempre, os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante d’Ele, adorando-O e lançando as suas
coroas, dizendo: Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque tu criaste
todas as coisas, e por tua vontade são e foram criadas.
Os sete Espíritos de Deus, os quatro Seres Viventes e os vinte e quatro Anciãos são
funções espirituais de Deus. Daí o texto, simbolicamente, afirmar que eles adoram e
glorificam a Deus, se prostram e atiram suas coroas diante Dele. Ou seja, que coexistem e
atuam em associação corporativa e cooperativa com Deus no governo da criação.
O mar simboliza multidão (Is 57.20; Ap 15.2), porém, aqui, de vidro semelhante ao
cristal, isto é, purificado e diante do trono de Deus. Este mar é um símbolo dos santos judeus
que foram ressuscitados juntos com o Senhor Jesus Cristo (Mt 27. 52,53). E, neste caso, como
a primeira ressurreição para os judeus, pois estes já participam da vida eterna com o Senhor
Jesus ressuscitado em novo universo livre do mal (Ap 12.7-9). Os Espíritos de Deus, também
simbolizados pelos olhos dos seres viventes (Zac 4.10), já sustentam esta nova criação.