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As moléculas de DNA são invariáveis do ponto de vista químico, qualquer que seja o tipo
celular ou o tipo de ser vivo.
Os nucleótidos têm designações de acordo com as bases azotadas que entra na sua
constituição.
Por reacções de condensação, os nucleótidos podem ligar-se sequencialmente e formar
uma cadeia polinucleotidica.
Cada novo nucleótido liga-se pelo grupo fosfato ao carbono 3' da pentose do último
nucleótido da cadeia, repetindo-se o processo na direcção 5' 3'. Deste modo, ao
ultimo nucleótido que tem o carbono 3' com o grupo OH livre, pode ligar-se um novo
nucleotido pelo grupo fosfato.
Replicação do DNA
A descoberta da estrutura do DNA foi um momento decisivo no estudo da
hereditariedade. Rapidamente, começou a tornar-se claro como as células, antes de se
dividirem, duplicam o seu DNA, assegurando a conservação do património genético ao
longo das gerações. A estrutura molecular do DNA e o repectivo modo de replicação estão
intimamente relacionados.
Colado de <http://www.esec-odivelas.rcts.pt/BioGeo/ficha_trab2.htm>
No meio envolvente existem nucleótidos livres que se vão ligar por pontes de hidrogénio
às bases que se separaram, formando assim uma nova cadeia nucleótidica.
Conclusão:
Os resultados obtidos por Meselson e Stahl apoiam, inequivocamente, a hipótese
semiconservativa, e podem ser interpretados da seguinte forma:
- As bactérias cultivadas em 15N incorporam esse azoto nos seus nucleótidos,
formando um DNA com maior densidade, que se deposita mais próximo do fundo
do tubo sujeito a centrifugação.
- Quando as bactérias são transferidas para um meio de cultura com 14N, utilizam
esse azoto para produzirem novas cadeias de DNA. Assim, na primeira geração, cada
molécula de DNA apresenta uma cadeia de nucleótidos com 15N (que provinha da
geração parental) e outra com 14N (formada com nucleótidos que incorporaram o
azoto presente no meio). Desta forma as moléculas de DNA apresentam uma
densidade intermédia entre DNA com 15N e DNA com 14N.
Colado de <http://www.esec-odivelas.rcts.pt/BioGeo/ficha_trab2.htm>
Alguns exercicios:
www.netxplica.com/Verifica/dna_replicacao.htm
G0 - 100 % 15N
G1 - 100 % hibrido
G2 - 50 % hibrido, 50 % 14N
G3 - 25 % hibrido, 75 % 14N
Composição do RNA
Principais diferenças
DNA RNA
Pentose Desoxirribose Ribose
Bases púricas Adenina e Guanina Adenina e Guanina
Bases pirimídicas Citosina e Timina Citosina e Uracilo
Estruturas Duas cadeias Helicoidais Uma cadeia
Enzima hidrolítica Desoxirribonuclease (DNAase) Ribonuclease (RNAase)
Origem Replicação Transcrição
Enzima sintética DNA - polimerase RNA - polimerase
Função Informação genética Síntese de proteínas
tempo Permanente Pode ser temporário
Quantidade Não varia Varia de célula para célula
quimicamente Muito estável Pouco estável
Colado de <http://br.geocities.com/genio_da_ciencias/arq/dna_e_rna.htm>
Dogma central
Numa célula, a informação para a sequência de aminoácidos de cada proteína está contida
nos genes, que, como sabe, são segmentos de DNA. A ordem dos nucleótidos de um gene
determina a ordem dos aminoácidos numa proteína.
Pesquisas revelaram que a célula utiliza moléculas de RNA formadas no núcleo que
migram para o citoplasma, transportando a mensagem que estava contida no gene. Esse
RNA funciona como um mensageiro, RNA mensageiro (mRNA), entre o DNA e os
ribossomas, componentes celulares que fazem a leitura da mensagem para síntese de
proteínas.
A informação contida no DNA, sob a forma de uma sequência nucleotídica, é copiada para
o RNA mensageiro, sendo postiormente descodificada e traduzida ao nível dos ribossomas
numa sequência de aminoácidos que constituem uma determinada proteína.
Colado de <http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/biogeo11/bio/unid05/imagens/codigo.gif>
Características do código genético
Universalidade - cada codão tem a mesma função em quase todos os seres vivos.
Redundância - codões diferentes podem codificar o mesmo aminoácido.
Precisão - a cada codão só corresponde um e só um aminoácido.
Especificidade dos nucleótidos - os dois primeiros nucleotidos de cada codão são
mais específicos que o terceiro.
Codão de iniciação - o codão AUG inicia a leitura do código e também codifica o
metionina ( aminoácido correspondente).
Codão de terminação - os codões UAA, UAG e UGA terminam a síntese de proteínas.
Colado de <http://formacao.es-loule.edu.pt/biogeo/biogeo11/bio/unid05/imagens/sint_prot2.jpg>
Chama-se transcrição do DNA porque a informação do DNA é transcrita para mRNA, por
complementaridade de bases.
Alguns intervenientes
Etapas da transcrição
Nas células eucariontes cada gene no DNA contém sequências de nucleótidos que não
codificam informação, chamados intrões, intercalados com sequências que codificam,
designados exões.
Alguns intervenientes
A - iniciação
B - alongamento
Uma célula como por exemplo o glóbulo vermelho é capaz de sintetizar a hemoglobina
que é constituída por 140 aminoácidos, em 3 a 4 minutos.
Polirribossoma
Quando as alterações ocorrem ao nível dos gâmetas, mutações germinais, pode ser
transmitidas à geração seguinte;
Se as alterações ocorrerem noutro tipo de célula então são mutações somáticas, ou seja,
não são transmissíveis à descendência.
Ciclo celular
Quando o DNA se duplica o cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídios
ligados por um centrómero.
Colado de <http://manipulacaodavida.blogspot.com/2008_02_01_archive.html>
Fases do ciclo celular
A interfase
A replicação do DNA de uma célula ocorre durante uma parte limitada da interfase,
denominada período S que é precedido e seguido respectivamente por dois intervalos, G1
e G2.
Este é o período que decorre entre o fim de uma divisão e o inicio da divisão seguinte.
Fase S - ocorre a auto-replicação de cada uma das moléculas de DNA que se associam a
proteínas. Cada cromossoma passa a ser constituído por dois cromatídios ligados por um
centrómero. Ocorre ainda a duplicação dos centríolos.
Fase mitótica
Mitose diz respeito ao conjunto de transformações durante as quais o núcleo das células
se divide pelo que formam núcleos iguais ao inicial.
Nesta fase vão actuar ainda outros organelos chamados centríolos que são estruturas
cilíndricas por mitrotubulos altamente organizados.
Prófase
Metáfase
Telófase
Quando estes mecanismos de controlo falham pode ocorrer um cancro ou uma neoplasia
maligna.
Numa neoplasia as células dividem-se descontroladamente e podem adquirir
características de malignidade.
As células dos tumores malignos podem invadir os tecidos vizinhos e espalhar-se por
outras partes do corpo - metastização.
Diferenciação celular
Calcula-se que cada célula diferenciada tenha apenas, num determinado momento, 5% a
10% do seu DNA activo, tendo o resto conservado lá mas apenas adormecido.
Actualmente, a partir deste estudo, com as células totipotentes podemos não formar
novos indivíduos mas sim tecidos e órgãos específicos.
Então a única diferença entre as células diferenciadas está nos genes que estão activos.
Podem ser:
Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Reprodução assexuada
Vantagens Desvantagens
A clonagem de animais complexos tem levados alguns problemas, sendo que ainda
existem dificuldades técnicas significativas nestes processos de transferência de núcleos.
Reprodução sexuada
Neste tipo de reprodução, os indivíduos das sucessivas gerações não apresentam uma
uniformidade de informação genética.
Os descendentes possuem caracteres comuns entre si e os progenitores, de acordo com a
espécie a que pertencem, mas apresentam também diferenças significativas em
consequência da fecundação e da meiose.
Fecundação e meiose
A reprodução sexuada implica que ocorra a fusão de dois gâmetas, o gâmeta masculino e
o gâmeta feminino, que vão originar o ovo ou zigoto que tem, desse modo, um conjunto
de cromossomas que provêm de cada um dos gâmetas.
A meiose é um processo de divisão nuclear através do qual, a partir de uma célula com
núcleo diploide, se podem formar células com núcleo haploide.
Na meiose ocorrem duas divisões sequenciais, a divisão I e a divisão II, sendo que a I é
precedida pela interfase.
Prófase I
Emparelhamento dos cromossomas homólogos.
Junção dos cromossomas gene a gene formando os bivalentes.
Encurtamento dos cromossomas até se tornarem visíveis - tétradas cromatídicas.
Cruzamento entre cromatídios de cromossomas homólogos diferentes - pontos de
quiasma.
Entre os pontos de quiasma pode ocorrer troca de segmentos de DNA entre
cromatídios - crossing-over.
Membrana nuclear desorganiza-se e à formação do fuso acromático
Metáfase I
Os tretadas cromatídicos ligam-se às fibras do fuso acromático e situam-se no plano
equatorial.
Estabelecem-se mais pontos de quiasma e a orientação dos cromatidios é
independente.
Anáfase I
Separação dos cromossomas homólogos.
Rompimento dos pontos de quiasma.
Ascensão polar.
Telófase I
Os cromossomas atingem os pólos da célula, tornando-se mais finos e mais longos. O
fuso acromático desaparece e forma-se o invólucro nuclear em volta de cada conjunto de
cromossomas.
Cada núcleo passa a ter metade do numero de cromossomas do núcleo diplóide
inicial.
Citocinese
Prófase II
Os dois cromossomas condensam-se.
O invólucro nuclear desaparece.
Formação do fuso acromático.
Metáfase II
Os cromossomas dispõem-se no plano equatorial e ligam-se às fibras do fuso
acromático pelos centrómeros.
Anáfase II
Há rotura dos centrómeros.
Ascensão polar dos cromatídeos.
Telófase II
OS cromossomas chegam aos pólos e vão tornando-se mais finos e longos. Organiza-
se o invólucro nuclear em volta dos cromossomas
Citocinese
Formam-se duas células como a mesma constituição que aquela que deu origem.
As mutações podem ser espontâneas ou induzidas por agentes exteriores. A maioria das
mutações cromossómicas são prejudiciais para o individuo. Por outro lado as mutações
são uma fonte importante de variabilidade genética, que permite a diversidade de
organismos.
Numero de divisões 1 2
O crossing over que é a troca de segmentos entre cromossomas homólogos também
leva a uma aumento de variabilidade genética, o que permite novas combinações
possíveis.
Por isso a meiose para além de assegurar o numero típico de cromossomas por espécie,
também contribui para uma grande variabilidade genética.
As estruturas em que os gâmetas dos animais são produzidos designam-se por gónadas.
Os animais que possuem os dois tipos de gâmetas são designados por hermafroditas.
Os animais que só possuem um tipo de gâmetas e que precisam de outro para procriar são
designados por unissexuados.
Tipos de fecundação
No caso dos organismos que vivem isolados, como acontece com a ténia, verifica-se
autofecundação, ou seja, o mesmo individuo consegue produzir os dois tipos de gâmetas
que fecundam nesse individuo - hermafroditismo suficiente, sendo de maior importância
para a continuidade da espécie.
No entanto, existe ainda outro tipo de hermafroditismo que é o hermafroditismo
insuficiente em que o individuo necessita de outro para reproduzir. Apesar destes
produzirem os dois tipos de gâmetas, um dos gâmetas não está maduro o suficiente sendo
assim necessário outro individuo para fornecer o outro tipo de gâmetas. Esta
hermafroditismo garante assim uma maior variabilidade genética.
Nos animais que ocorre unissexualismo a união de espermatozóides com óvulos pode
ocorrer externamente ao corpo como internamente sendo fecundação externa e
fecundação interna.
Nas plantas, as estruturas onde são formados os gâmetas designam-se por gametângios,
havendo gametângios masculinos e gametângios femininos.
Para que ocorra a reprodução é necessário que se verifique a polinização, isto é, que haja
transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos da mesma flor, se for polinização
directa ou para flores pertencentes a outras plantas, polinização cruzada.
Alternância de fases - num ciclo de vida a fase haplóide alterna com a fase diplóide.
Fase haplóide - Fase compreendida entre a meiose e a fecundação.
Fase diplóide - fase compreendida entre a fecundação e a meiose.
No ciclo haplodiplonte a meiose é pré- espórica, ou seja, ocorre na formação dos esporos.
O organismo adulto é haplodiplonte.
No ciclo diplonte a meiose é pré-gamética pois ocorre antes da formação dos gâmetas.
Todas as estruturas são diploides à excepção dos gâmetas. O organismo adulto é diplonte.
Na espirogira, quando ocorre a reprodução sexuada, são os conteúdos das células que
constituem os filamentos que vão funcionar como gâmetas.
Após a fecundação, os filamentos desagregam-se, ficando cada ovo rodeado por uma
parede espessa, em estado de vida latente até que as condições ambientais sejam
favoráveis.
Então o núcleo de cada ovo divide-se por meiose, formando quatro núcleos haplóides.
Três desses núcleos degeneram, ficando a célula com um único núcleo haplóide. Por
divisões mitóticas sucessivas, a partir dessa célula forma-se um novo filamento de
espirogira.
Colado de <http://curlygirl.naturlink.pt/spirogira.jpg>
A fase nuclear mais desenvolvida é a fase diplóide estando nela incluído o ser adulto. A
fase haplóide começa com o esporo incluindo o protalo com vida independente da planta
adulta.
Vantagens e desvantagens
O numero de indivíduos de muitas espécies pode ser modificado pela actuação humana
como resultado de interferências directas na reprodução sexuada:
As actividades industriais ou agro-pecuárias provocam poluição química que põe em risco
o desenvolvimento dos ovos de muitas espécies ou impede mesmo a formação dos
gâmetas.
A eliminação de habitats e, portanto, de locais de reprodução de muitos organismos.
Também tem surgido problemas graves nos ciclos de vida de diversas espécies devido às
alterações do ambiente ao nível global, como é o caso do aumento do efeito de estufa.
Há espécies que se conseguem adaptar as estas alterações, mas outras podem mesmo
entrar em riscos de extinção.
Evolução Biológica
As primeiras células encontradas no registo fóssil devem ter surgido num período que
oscila entre os 3800 milhões e os 2500 milhões de anos e assemelham-se aos actuais
procariontes (bactérias, cianobactérias).
Parede celular Rígida. Presente nas plantas, em alguns protistas e na maioria dos
fungos.
De acordo com as informações obtidas a partir dos fosseis, os seres eucariontes só terão
surgido há cerca de 1500 milhões de anos.
Isto mete em questão como é que as células eucarióticas apareceram, a partir das células
procarióticas.
Resumindo:
Uma célula procariótica terá capturado outras células procarióticas, que
permaneceram no interior da célula hospedeira, resistindo à digestão.
As células capturadas estabeleceram com a célula hospede relações de simbiose.
A cooperação foi tão intima que passaram a depender uma da outra.
O modelo endossimbiótico é o mais aceite, pois tem vários argumentos que o apoiam:
As mitocôndrias e cloroplastos assemelham-se a bactérias, quer na forma, quer no
tamanho, quer na composição membranar.
Os cloroplastos e mitocôndrias têm o seu próprio genoma e produzem as suas
próprias membranas internas.
Os ribossomas dos cloroplastos e mitocôndrias são muito semelhantes em tamanho e
em características bioquímicas.
É possível encontrar hoje em dia associações entre bactérias e alguns eucariontes.
O ponto fraco deste modelo foi que não explica a origem do núcleo da célula eucariótica.
Assim, alguns investigadores juntaram os dois modelos, em que o núcleo formou-se pelas
invaginações da membrana plasmática e os organelos foram capturados do meio.
Origem da multicelularidade
É fácil de admitir que o nosso planeta passado algum tempo após o aparecimento dos
primeiros seres unicelulares, se tenham tornado frequentes os fenómenos de predação.
Nesta situação, os organismos que apresentavam um aumento de tamanho estavam em
clara vantagem. Um célula maior pode capturar facilmente outras células. Mas as células
não podem, contudo, aumentar indefinidamente o seu tamanho.
Quando uma célula aumenta de tamanho, verifica-se que a razão entre o volume e a
superfície diminui, isto é, o volume aumenta a um ritmo maior que a área de superfície.
Ora, isto significa que quando há um aumento de volume, aumenta também o
metabolismo, mas a célula não conta com um aumento equivalente na eficácia das trocas
com o meio exterior pois a área de superfície não aumenta na mesma proporção.
Quanto maior for a célula, menor é a superfície da membrana por unidade de volume
capaz de realizar trocas com o meio exterior.
Acima do tamanho crítico, as trocas gasosas entre a célula e o meio não ocorrem com a
celeridade necessária para a vida e a célula por fim acaba por morrer.
Volvox é um género de algas verdes que forma colónias com células de dois flagelos. Os
flagelos das células da camada externa imprimem movimento à colónia. As células
maiores da colónia desempenham a função de reprodução.
Facto de admitir que a multicelularidade possa ter surgido na Terra por evolução de seres
coloniais do tipo considerado. Assim os seres coloniais podem estar na origem de algas
verdes pluricelulares que evoluíram mais tarde para plantas.
Resumindo:
A grande diversidade de formas e de funcionalidades possibilitou a adaptação a
diferentes ambientes.
Foi possível a sobrevivência de seres de maiores dimensões sem comprometer as
trocas com o meio externo, uma vez que surgiram células ou órgãos especializados na
realização dessas trocas.
Foi possível aumentar a eficácia na utilização de energia.
Os organismos puderam usufruir de uma maior independência em relação ao meio
externo, pois os vários sistemas de órgãos passaram a contribuir do meio interno em
condições favoráveis à vida.
Evolucionismo e fixismo
Durante séculos, admitiu-se que as espécies surgiram tal como hoje as conhecemos e se
mantiveram imutáveis ao longo do tempo. Esta visão das espécies, conhecida por fixismo,
prevaleceu e, em alguns casos, ainda prevalece fortemente apoiada por princípios
religiosos.
A interpretação á letra do "livro do genesis" influenciou de forma determinante o
pensamento cientifico, confundido como o criacionismo.
Apesar da força das ideias fixistas , no século XIX vai transitar-se num ambiente de grande
controvérsia para uma visão evolucionista, isto é, admite-se que as espécies se alteram de
forma lenta e progressiva ao longo do tempo, originando outras espécies.
Mecanismos da evolução
Lamarckismo
Os seres vivos apresentam modificações que dependem do ambiente em que esses seres
se desenvolvem. O ambiente condiciona a evolução, levando ao aparecimento de
características que permitem aos indivíduos adaptar-se às condições que vivem.
De acordo com esta lei, a necessidade de um órgão em determinado ambiente cria esse
órgão e a função modifica-o, isto é, a função faz o órgão.
Segundo a lei da herança dos caracteres adquiridos, as modificações que se produzem nos
indivíduos ao longo da sua vida, como consequência do uso ou do desuso dos órgãos, são
hereditárias, originando mudanças morfológicas no conjunto da população.
Darwinismo
Darwin faz uma viagem á volta do mundo onde recolhe uma boa parte dos dados que
mais tarde utilizou na fundamentação da sua teoria.
Dados da geologia:
As leis naturais são constantes no espaço e no tempo;
Deve explicar-se o passado a partir dos dados do presente;
Na longa história da Terra ocorreram mudanças geológicas lentas e graduais
Apoiava o uniformitarismo.
Dados da biogeografia:
Darwin apercebeu-se da imensa biodiversidade de seres vivos, o que constituem
elementos relevantes na formulação da teoria de Darwin.
Se um tratador tiver especial apreço por uma característica na sua criação pode preserva-
la recorrendo a cruzamentos selectivos previamente planeados, é possível obter
indivíduos com as características desejadas.
Se se pode obter tanta diversidade por selecção artificial, de um modo análogo é possível
que ocorra na natureza uma selecção consumada pelos factores ambientais, designada
por selecção natural.
Argumentos do evolucionismo
Estas estruturas apoiam a perspectiva evolucionista uma vez que sugere, que os indivíduos
que a apresentam têm algures no tempo um ancestral em comum.
Resumindo:
Origem embrionária idêntica
Posição relativa idêntica
Organização estrutural idêntica
Pode desempenhar funções diferentes.
Estruturas análogas - Estruturas com funções idênticas mas com origens muito diferentes.
Resumindo:
Origem embrionária diferente
Organização estrutural diferente
Funções semelhantes em ambientes semelhantes
Argumentos paleontológicos
Argumentos citológicos
Apesar das diferenças consideráveis que se podem observar entre os indivíduos, os dados
microscópicos revelam que todos os seres vivos são constituídos por unidades estruturais,
as células. Não só as células eucarióticas obedecem todas a um plano estrutural comum,
como os processos metabólicos que nelas se desenvolvem são igualmente semelhantes.
Argumentos bioquímicos
No modo global sob o ponto de vista bioquímico, pode recordar-se, que todos os
organismos são basicamente constituídos pelo mesmo tipo de biomoléculas e que o DNA
e o RNA são centrais no mecanismo global de produção de proteínas onde intervêm um
código genético, que é universal.
Recombinação genética - Apesar das mutações serem a fonte primária, a fonte mais
próxima é a recombinação genética que se obtém através da reprodução sexuada.
Esta recombinação genética ocorre na meiose e na fecundação.
Quando as características do meio alteram, o conjunto génico mais favorável pode deixar
de o ser no novo ambiente.
Em termos globais, há genes que se tornam mais frequentes , enquanto que outros vão
sendo progressivamente eliminados.
Define-se fundo genético como o conjunto de todos os genes presentes numa população
num dado momento.
Apesar de a selecção natural actuar sobre o fenótipo dos indivíduos de uma população, os
biólogos definem evolução como uma alteração no fundo genético das populações.
Classificações práticas - agrupam os seres vivos de acordo com a sua utilidade para o
Homem.
Quando Darwin apresentou a sua teoria para termos evolutivos, a diversificação passou a
ser classificada em relação aos graus de parentesco. Este tipo de classificação é chamado
classificação evolutiva ou filogenética.
Esta classificação tem o nome de classificação vertical pois consideram o factor tempo e as
relações de parentesco.
O nome das espécies constam sempre duas palavras em latim. A primeira
correspondem ao género da espécie e a segunda ao restrito especifico.
A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal.
O nome da família obtêm-se acrescentando ao reino dos animais -idae e ao reino das
plantas -aceae.
Quando as espécies têm subespécies, utiliza-se uma nomenclatura trinominal, sendo
o terceiro nome restrito subespecifico.
Os nomes são escritos em itálico ou são sublinhados.
À frente do nome da espécie vem o nome do descobridor e o ano em que se fez a
descoberta.
O reino Monera foi assim divido em dois domínios em que o domínio Bacteria incluia só as
eubacterias que constituem o reino eubacteria.
2
1e2
3e4
1
2e3
Os centríolos movem-se
para os pólos
Formação do fuso
acromático