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A Equação Da Catenária
A Equação Da Catenária
Cabos em catenria
hiptese
de
inextensibilidade.
Por
ltimo,
apresentam-se
algumas
2.1.
Determinao das reaes sobre os pontos de fixao do cabo
Cabos so, por definio, elementos estruturais capazes de resistir
somente a esforos axiais de trao. A Figura 2.1a apresenta alguns cabos de
mesma seo transversal, densidade e compri mentos s distintos, presos aos
pontos A e B.
T 1y
sx
T1
T 1x
sy
s3
x
s2
w
Tx
T 0 0
Ty
Figura 2.1: (a) Algumas configuraes de cabos; (b) diagrama de corpo livre de um cabo.
25
(2.1)
(2.2)
(2.3)
(2.4)
(2.5)
ds
ws
1 + tan0 +
Tx
(2.6.a)
ds
dy =
1+
1
2
ws
tan0 +
Tx
(2.6.b)
26
Tx
w
sin 0 + 1
ws
ws
ln
tan
+
+
1
+
tan
ln
0
0
cos
Tx
T x
sy =
T x 2 + (tan 0T x + ws )2 Tx 1 + tan2 0
(2.7.a)
(2.7.b)
w s2 sy
2 s y 1 + tan 0 s tan0
(2.8)
(2.9)
(2.10)
2.2.
Determinao da inclinao inicial da catenria incompleta- 0
O ngulo inicial 0 que o cabo faz com a horizontal considerado positivo
no sentido anti-horrio, medido a partir do eixo horizontal. Quando 0 vale zero,
27
B
s'
A
A'
s0
sx'
Tx
w
ws
ws
sin 0 + 1
ln
tan
+
+
1
+
tan
ln
0
0
cos s x = 0
Tx
T x
(2.11)
28
2.3.
Determinao do comprimento do cabo e sua projeo horizontal em
catenrias completas
Como j mencionado, no caso em que > 0 , o cabo ter que ser esticado
para atingir a forma de catenria completa, estando portanto, frouxo. Como foi
assumido que uma parte, de comprimento, s 0 , do cabo frouxo est sobre o solo,
a reao no apoio B ir diminuir, j que apenas uma parcela do cabo est
pendurada (fig. 2.2).
Para determinar a nova reao em B, necessrio descobrir quais so os
novos valores de s x e s. Sabendo que tanto s quanto s x diminuem de um valor
s 0 e que 0 = 0 , substitui-se estes valores na equao (2.11), de onde se tem
que
=
((s s
0)
sy
)ln 2
sy
(s s )2 s 2
0
y
+ 1+
s +s
x
0
2 2
2
((s s0 ) s y )
4(s s 0 )2 s y
(2.12)
2.4.
Equao da catenria
Para obter a equao da catenria em funo de x, basta derivar a
equao (2.4) em relao a s, dividir ambos os lados por dx, e substituir o valor
de ds / dx dado por (2.5). A partir deste procedimento, chega-se seguinte
equao diferencial no-linear
29
d2y w
dy
1+ = 0
2
Tx
dx
dx
(2.13)
Tx
w
wx
cosh
+ arcsen h(tan0 ) tan2 0 + 1
Tx
(2.14)
2.5.
Variao da forca de trao ao longo do cabo
Derivando a equao (2.14) em relao a x, se obtm a inclinao da
tangente, , para cada ponto ao longo deste, ou seja
= arctan
dy
dx
(2.15)
Tx
cos
(2.16)
Assim:
wx
T = Tx 1+ senh2
+ arcsen h(tan0 )
Tx
(2.17)
(2.18)
30
50
f=1,001
f=1,01
f=1,1
f=1,001
f=1,01
f=1,1
40
48
8
30
y [m]
T [kN]
47
7
20
46
6
10
45
5
0
44
4
-10
0
20
40
60
80
100
20
40
x [m]
60
80
100
x [m]
(a)
(b)
Figura 2.3: (a) Variao da trao ao longo do cabo; (b) forma da catenria
2.6.
Deformaes dos cabos
Conforme j dito, os cabos so considerados inextensveis, o que uma
hiptese usual na literatura, pois produz uma simplificao nas equaes
diferenciais do cabo. Nesta seo mostra-se que as deformaes possuem um
efeito muito pequeno, justificando essa hiptese.
Como a fora varia ao longo do cabo, o alongamento do mesmo dado
por
l =
1
Tds
EA m
(2.19)
31
com
cabo
escolhido
(bitola
w = 71,81N / m ),
5/8,
adotou-se
S [m]
l / s [ % ]
T / EAm [ % ]
T [ kN ]
550,55
0,180
0,182
256,49
20
580,58
0,179
0,185
260,63
35
650,65
0,175
0,185
261,26
50
800,80
0,170
0,186
261,92
65
1101,10
0,155
0,180
254,32
85
3003,00
0,111
0,187
263,64
Tabela 2.1: Deformao do cabo em funo da inclinao da reta que passa pelos
pontos extremos do cabo, .
32
2.7.
Principais caractersticas dos cabos de ao
As informaes e todas as figuras contidas nesta seo foram retiradas da
referncia [12].
A Figura 2.4 exibe um modelo onde se explica a nomenclatura e o
processo usado na construo de cabos de ao. O tipo da construo revela
quantas pernas tem o cabo, quantos arames possuem cada perna, etc. Os
33