Diarréia associada ao

Clostridium difficille

Gastroenterologia
Dr. Jonio Arruda Ms.C.
Diarréia + Clostridium difficille

-introdução
-epidemiologia
-fisiopatologia
-quadro clínico
-diagnóstico
-tratamento
-medidas preventivas
Diarréia + Clostridium difficille
Introdução
O Clostridium difficille (CD) é um bacilo G+
anaeróbio formador de esporos (1935 -1978).
Mais importante patógeno causador de
diarréia em ambiente hospitalar e casas de
repouso, 10 a 20% dos casos de diarréia +
ATB. Considerável morbidade e mortalidade.
Diarréia + Clostridium difficille
Epidemiologia
-3,4 a 8,4/1000 internações/ EUA
custo US$ 128.000/hospital/ano
-Prevalência/ população estudada
-Internados em hospitais 7 a 11%
-em casa de repouso 5 a 7%

-ambulatoriais < 2%
Diarréia + Clostridium difficille
Fisiopatologia
Reservatório - pacientes colonizados,
superfícies dos instrumentos e dos
materiais hospitalares e em unidades de
tratamento de longa permanência.
-transmissão - fecal-oral
*contato pelas mãos
-duração da internação- 1% na 1a semana
50% em 4 sem
Diarréia + Clostridium difficille
Fisopatologia
-alteração da flora bacteriana que normalmente
é resistente à colonização pelo Cd.
-antibióticos de amplo espectro
(penicilinas, cefalosporinas, clindamicina)
-quimioterápicos, imunossupressores
*idade
*doença de base
Diarréia + Clostridium difficille
Fisiopatologia
-defesa imune X virulência

-habilidade de produzir esporos

Diarréia + Clostridium difficille
Fisiopatologia
-ingestão de Cd- estômago- proliferação no
delgado: flagelos e enzimas proteolíticas =
virulência
Cólon - aderem à mucosa - toxinas A* e B,
citotóxicas -> citocinas, FNT - >
permeabilidade intestinal.
Inflamação, necrose, diarréia ->
formação de pseudomembranas.
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Quadro clínico
-varia de quadros oligoassintomáticos a
disenterias graves e megacólon tóxico.
-quadro típico- diarréia aquosa, febre,
anorexia, dor abdominal, vômitos, mal-estar.
-colonoscopia – inflamação difusa com ou
sem pseudomembranas
-colite fulminante
-recorrência pós-tratamento
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Diagnóstico
-pacientes que evoluem com diarréia
após uso de ATB, especialmente aqueles
que estiverem internados.
-colonoscopia, TC
-toxinas nas fezes -cultura de tecidos
-Imunoensaios/fezes
-Látex - baixa S e E
-PCR
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Tratamento
-reposição HE
-descontinuar ATB
-não utilizar ag < motilidade
-metronidazol 1g/dia/14 dias
-vancomicina 125mg, VO, 4x/d/ 14d
-probióticos (S. boulardi e L. GG)
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Medidas preventivas
-lavagem das mãos
-uso de luvas
-quartos individuais e cuidados para
manuseio de fezes
-limpeza do ambiente físico
-uso apropriado de ATB