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Por isso, peço aos leitores que não critique o livro, e nem a
mim, caso essas informações "diferentes" venha a aparecer.
Agradeço antecipadamente
Caio Christofolletti
Introdução
A Magia da Civilização Egípcia (Khemi) é especial e única no
mundo, Seus conhecimentos sobre o mundo dos mortos e dos
mistérios do céu, tornaram os egípcios os verdadeiros precursores da
Era de Aquarius. Afinal, o nascimento do Egito ocorreu num signo de
Ar, assim como a Era que estamos entrando agora.
Observações geográficas
Mapa do Egito Atual
Estatísticas
Capital: Cairo
Superfície: 1001449 km²
População: aprox. 66900000 hab
IDH: 0,623
Renda per capita (PIB): US$ 3050,00
Mortalidade Infantil: 52 crianças por mil
Moeda: Libra egípcia
Principal Idioma: Árabe
Clima: desértico
Vegetação predominante: nenhuma
Atividades Agropecuárias: agricultura primitiva de
subsistência, pastoreio
Crescimento vegetativo: 3 – 4%
Densidade Demográfica (hab. Por km²): 50 – 200
Expectativa de Vida: 55 – 65 anos
Adultos alfabetizados: 50 – 75%
5500-3000 a.C.
1a e 2a Dinastias
3000-2649 a.C.
1a Dinastia 2a Dinastia
Narmer Hetepsekhemwy
Aha Raned
Djer Nynetjer
Djet Peribsem
Guarida Khasekhem
Anedjib
Semerknet
Qaa
Antigo Império
3a a 6a Dinastias
2649-2195 a.C.
Raneferet Pepy II
Nyuserra
Menkauhor Akauhor
Djedkara Isesi
Unas
O Antigo Império foi um tempo de prosperidade no Egito. Os
faraós uniram firmemente a terra com um governo bastante
centralizado. O Egito foi dividido em nomos, cada um deles
administrado por um monarca. Em geral, os monarcas eram parentes
próximos dos faraós e muito leais a eles.
*A colina que foi a primeira terra a se levantar das águas, de acordo com
a mitologia egípcia antiga.
7a a 11a Dinastias
2195-2066 a.C.
Intef I
Intef II
Intef III
Mentuhotep I
Mentuhotep II
Mentuhotep III
Médio Império
2066-1650 a.C.
Sobeknefru
1650-1550 a.C.
Thutmose III
Amenhotep II
Thutmose IV
Amenhotep II
Amenhotep IV
Neferneferuaten
Tutankhamon
Ay
Horemheb
Novo Império
Amenhotep IV Ramses XI
Neferneferuaten
Tutankhamon
Ay
Horemheb
Período Ptolomáico
332-30 a.C.
Dinastia Macedônica
332-304 a.C.
Alexandre III
Filipe Arrhidaeus
Alexandre IV
Dinastia Ptolomáica
304-32 a.C.
Ptolomeu I Sóter
Ptolomeu II Filadelfo
Ptolomeu IV Filopator
Ptolomeu V Epifânio
Ptolomeu VI Filometor
Ptolomeu IX Sóter II
Cleópatra Berenice
Ptolomeu XI Alexandre II
Ptolomeu XIII
Ptolomeu XIV
Ptolomeu XV Caesarion
Período Romano
Governantes Romanos
Augusto Geta
Cláudio Diadúmeno
Oto Filipe
Vespasiano Décio
Domiciniano Valeriano
Nerva Galieno
Adriano Aureliano
Cómodo Galério
Sétimo Severo
Caracala
Cidades Egípcias
A seguir têm-se os nomes das principais cidades do Antigo Egito
mais importantes desde o começo até o fim de todo o "Império".
- Alexandria
Farol de Alexandria:
- Giza
- Tanis
- Tebas
Sociedade
No Egito, a sociedade se dividia em algumas camadas, cada
uma com suas funções bem definidas. Nessa sociedade a mulher
tinha grande prestígio e autoridade.
Pirâmide social do Egito Antigo
Os Sacerdotes
A Nobreza
Os Escribas
Os artesãos e Comerciantes
Os Camponeses
Os Escravos
Faraós
O Antigo Egito era governado por faraós que, além de
monarcas, eram considerados deuses. Eles eram donos de todas as
terras do Egito que eles governassem (isso se deu devido à separação
do Alto e do Baixo Egito, surgindo assim dois faraós) e de toda a
produção agrícola. Esses reis são divididos em dinastias que se
sucederam nas várias épocas da história egípcia.
- Akhenaton
(Deus-Sol)
- Cleópatra VII
Tutankhamon
"… o meu consorte morreu sem deixar herdeiros. Tu, pelo que
se diz, tem muitos filhos. Se aceitas enviar-me um dos Teus filhos, Ele
será o meu esposo e o Rei do Egito. Jamais me sujeitarei a desposar
um dos meus servos e tenho medo dos demais…"
Foto do encosto do trono real de Thutankhamon, onde retrata
- Djoser
- Ramses II
Múmia de Ramses II
Estátua de Ramses II
Religião
Segundo a gênese egípcia, o mundo primordial era composto
de um oceano primitivo (Num) e um botão de lótus, que continha Rá
(deus sol). Rá ao se libertar, iluminou todo o Caos inicial e originou
seus dois filhos divinos: Shu, o deus do Ar, e Tefnet, a deusa da
Umidade. Deles nasceram Gheb, deus da Terra, e Nut, deusa do Céu.
Gheb e Nut tiveram quatro filhos: Osíris, Seth, Ísis e Néftis.
Num
Deuses
Anúbis: o deus-chacal, protetor do embalsamamento,
curandeiros, e cirurgiões; na cura e em cerimônias de mumificação,
Anúbis era a deidade protetora que preparava o morto e curava o
vivo. É considerado que Anúbis é o grande deus-necrópole. Anúbis
era uma deidade com a cabeça de chacal, que presidiu em cima do
processo de embalsamamento e acompanhava reis mortos no pós-
mundo. Quando os reis estavam sendo julgados por Osíris, Anúbis
colocava os corações deles em um lado de uma balança e uma pena
(representando Maat) no outro. O deus Thoth registrava os
resultados que indicaram se o re poderia entrar no pós-mundo. Ele
era o "senhor da Terra do Silêncio de Ocidente, a Terra dos Mortos, o
preparador do caminho para o outro mundo".
Anúbis
Osíris: a história de Osíris pode ser interpretada de várias
maneiras: primeiramente, nos relatos da criação do mundo, sua
geração é a ultima a nascer e não representa mais elementos
materiais do mundo (espaço, luz, terra, céu...). Osíris é rei, esposo e
pai: ele representa a existência das estruturas normais da sociedade
humana. Outra versão: Osíris morto, destruído e ressuscitado evoca
o retorno da cheia todos os anos, a morte, o renascimento da
vegetação e dos seres humanos. Por essa razão, ele é o deus dos
mortos e do renascimento.
Osíris
Ísis, que era irmã de Seth, pediu que Hórus poupasse a vida de
seu tio mas, como resposta, teve sua cabeça decepada pela ira do
filho. Thoth intervém no conflito curando Ísis e Seth, bem como,
restituiu o olho perdido de Hórus. O conflito é resolvido num tribunal
presidido por Thoth que durou oitenta anos.
Escaravelho de Hórus
Hórus
Olho de Hórus
Hathor
Maat nos lembra que o que fizermos aos outros, a nós será
feito". É Maat, que protege os tribunais.
Maat
Néftis
Ptah
Rá
Tefnet
Ísis
Seth
Thoth
Bastet: uma deusa-gato cujo o culto a ela era feito em Bubastis
no Delta; no Novo império, era considerada uma deidade
beneficente. Ela foi vista como a protetora dos gatos, de mulheres, e
proteção. Uma Deusa-gato, Bastet representa os aspectos mais
protetores da maternidade, comparada com a agressiva deusa-leão
Sekhmet. Com um corpo de uma mulher e a cabeça de um gato, ela é
vista segurando, freqüentemente, um sistrum.
. Bastet
Apedemak
Selkhet
Neith
Khnum
Sobek
Nekhbet: deusa-abutre protegia com suas asas os soberanos
do Alto Egito.
Nekhbet
Ureu
Sekhmet
Tauret
Heqet
Nefertum
Tefnet
Num
Amon-rá
Amon
Ammit
Anat
Anukis: deusa da região-catarata em Aswan; a esposa de
Khnum; representada como uma mulher com uma pena alta vestindo
a cabeça.
Anukis
Arsaphes
Astarte
Aton
Atum
Gheb
Hapi
Haroeris
Harpócrates
Harsiesis
Imhotep
Khepri: o deus escaravelho-besouro, identificado com Rá como
um deus-criador, freqüentemente representado por um besouro
dentro do disco solar.
Khepri
Khosu
Min: o deus primordial de Coptos; depois venerado como um
deus da fertilidade e aproximadamente associado com Amon;
representado como uma estátua humana. Um humano ou um deus
mumificador, Min é descrito com um falo ereto. Ele leva um mangual
na mão direita, que se encontra elevada, e usa uma coroa com duas
plumagens. Ele é o protetor da fertilidade e das viagens no deserto.
Mut
Neheb-kau
Nut
Onuris: deus do Isto no Alto Egito; o caçador divino;
representado como um homem.
Onuris
Rá-harakhty
Path-seker-osíris
Qadesh
Reshef
Sarapis
Seshat
Shu: o deus do ar; com Tefnet, formou o primeiro par de
deuses Heliopolitanos; mostrado freqüentemente como um homem
que separa Nut (céu) de Gheb (terra). Shu é um deus masculino que é
emparelhado com a irmã dele, Tefnet. Juntos eles representam os
dois princípios fundamentais da existência humana. Shu simboliza ar
seco e a força da preservação. Shu e Tefnut são os descentes de Rá
(ou Atum, uma forma do deus-sol), um deus cósmico primordial,
progenitor dos elementos do universo.
Shu
Sokaris
Sopdu: o antigo deus-falcão deel-hena de Saft no Delta; um
deus-guerreiro, protetor da fronteira oriental; representado
freqüentemente como um guerreiro asiático.
Sopdu
Sothis
Unnefer: um nome que significa "aquele que é continuamente
feliz", dado a Osíris após sua ressurreição.
Unnefer
Wepwawet
Magia
A crença dos egípcios na magia desempenhava um importante
papel na maneira como concebiam e praticavam a religião. De fato, o
rigor com que realizavam as inúmeras cerimônias religiosas ou a
forma como obedeciam às regras dos cultos religiosos, tanto quanto
a devoção que punham na magia, emprestaram-lhes a reputação de
ser, a um só tempo, os mais religiosos e os mais supersticiosos dos
homens.
O Livro dos Mortos era uma coleção de feitiços, hinos e orações que
pretendiam afiançar a passagem segura e curta do falecido ao outro
mundo.
O pergaminho de Nevolem relata o transporte da alma até
Osíris: um barco leva o esquife negro, que contém a múmia do
defunto, e os canopus; Ísis está próxima à cabeça e Néftis dos pés da
múmia, ambas vestidas de vermelho. Após Anúbis receber o ataúde,
a alma se ergue e começa a adorar os quatro gênios do Oriente, as
aves sagradas de Amon. Então A alma é introduzida no tribunal de
Osíris.
Tribunal de Osíris
Ammit
Mumificação
O historiador Herótodo conta que havia no antigo Egito pessoas
encarregadas por lei de realizar os embalsamamentos e que faziam
disso profissão. Conta também que havia três tipos de mumificação
com preços diferentes conforme o processo fosse mais ou menos
complexo e descreve todos os procedimentos.
Medicina
O homem se interessou pelo funcionamento do próprio corpo,
movido pela curiosidade e necessidade de combater doenças que o
atacavam.
Médicos
As dores de cabeça incomodavam desde os tempos dos Antigos
Egípcios. Mas para isso havia uma receita infalível. O médico
mandava o paciente beber tr6es vezes ao dia, uma mistura de
gordura de crocodilo, sêmen junto de fezes dissolvidas em urina. O
que você acha dessa receita? (particularmente eu ficaria com dor de
cabeça)
Sacerdote de Sekhmet
Imhotep:
Imhotep
Filosofia
Ptah-Hotep, vizir do faraó Djedkara Isesi (da 5a Dinastia), quase
dois mil anos antes do esplendor da civilização Helênica, a qual foi
herdeira de muitos conhecimentos egípcios, escreveu:
"Como é bela tua aurora no horizonte do céu,
Envolvem a cabeça,
E não sentem.
As serpentes picam...
Hieróglifos
Os hieróglifos são um sistema de escrita pictográfico, ou seja,
baseia-se em imagens que formam a escrita, que surgiu por volta de
4000 a.C. Muitas dessas imagens são derivadas do meio-ambiente
africano, o que prova tratar-se de uma criação original e não de um
empréstimo. Em outras culturas que também utilizaram sinais
pictográficos em suas escritas, o sistema evoluiu para formas
abstratas. No Egito isso não ocorreu e o sistema manteve-se
pictográfico até o final da história faraônica. Existem cerca de 6 mil
hieróglifos conhecidos, se considerarmos todo o período durante o
qual essa escrita foi empregada. Entretanto, a maioria deles foi
desenvolvida por razões religiosas durante o período greco-romano.
Em geral, cerca de 700 foram de uso corrente em todas as épocas da
história egípcia.
Qualquer objeto ou ser vivo que pudesse ser desenhado era
empregado como um sinal na escrita egípcia. Para escrever as
palavras arpão ou peixe, por exemplo, desenhava-se à imagem
correspondente. Ações também podiam ser representadas através
de desenhos. As palavras correr ou nadar nada mais eram do que o
desenho d uma pessoa correndo ou nadando. O sistema não se
prestava, porém, para representar termos abstratos como amar ou
lembrar. O problema foi resolvido través do uso de dois outros
princípios: a homofonia e a ideografia.
Alguns hieróglifos:
Ideogramas
Agricultura
A base econômica do Egito faraônico era a agricultura,
principalmente o cultivo de cereais, como trigo e cevada. O trabalho
nos campos era facilitado pelas cheias anuais do rio Nilo, que
fertilizavam as margens de terra, tornando-as bastante produtivas.
Até mesmo os nobres e ouros grupos mais abastados tinham prazer
em se fazer representar a si próprios nas tumbas, e mesmo templos,
envolvidos na vida do campo, no trabalho de jardins, vinhas, terras
ou na avaliação dos produtos, junto de inúmeros funcionários.
Alimentos
Os antigos egípcios já temperavam seus alimentos com cebola
e salsa e, para eles, a cebola era uma verdadeira religião. Um
sacerdote, à frente de seus devotos comia cebolas devagar, como se
rezasse, enquanto lágrimas lhe corriam lentamente dos olhos.
No Egito Antigo, a culinária era muito cuidada. Eles achavam
que a maioria das doenças era provida da má alimentação. O
cardápio deles era variadíssimo para a época: três mil anos antes de
Cristo, os egípcios já plantavam cevada, cultivavam fermento e vinhas
e faziam pão, vinho, hidromel e um tipo de cerveja.
Matemática
Por volta do ano 4000 a.C., algumas comunidades primitivas
aprenderam a usar ferramentas e armas de bronze. Aldeias situadas
às margens de rios transformaram-se em cidades.
Arquitetura
Monumentos
As pirâmides de Gizé não foram as primeiras construídas no
Egito. Estruturas deste tipo apareceram durante o século que
precedeu o reinado de Khufu. Depois de enterrar os seus mortos em
buracos feitos na areia, os egípcios colocavam uma mastaba, uma
estrutura retangular sólida de tijolo ou pedra, em cima da sepultura
para impedir que a areia fosse soprada para fora.
Região de Saqqara
Pirâmide de degraus, Obra de Imhotep
Mastabas
O nome mastaba foi dado a estes sepulcros em tempos
modernos. A palavra é de origem árabe e significa banco. Isso
porque, quando rodeadas por dunas de areia quase até a sua altura
total, fazem lembrar os bancos baixos construídos na parte externa
das casas egípcias atuais e nos quais os moradores sentam-se e
tomam café com os amigos.
ou guarda a mastaba?
Mastabas construídas pelos faraós da IV Dinastia
Pirâmides de Gizé
Em sua forma mais comum, a pirâmide é uma pedra volumosa
ou estrutura de tijolos com uma base quadrada e quatro lados
triangulares se inclinando, de tal forma que, eles se encontram em
um ponto no topo da estrutura.
Pirâmides de Gizé
Miquerinos e sua mulher
Esfinge de Gizé
A Esfinge de Gizé é um símbolo que representou a essência do
Egito Antigo por milhares de anos.
A areia do deserto
esconde maravilhas
Esfinge, um monumento
O Cinturão de Órion (Osíris) enquadrou-se no padrão mostrado
na imagem acima no período de 10500 a.C. Logo, as Pirâmides de
Gizé e a Esfinge podem ser mais velhas do que o imaginado.
Embora a cabeça da Esfinge esteja danificada em alguns
lugares, ainda podem ser vistos rastros da pintura original próxima de
uma das orelhas, Acredita-se que, originalmente, a Esfinge era
pintada com um colorido muito marcante.
Bibliografia Básica
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