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  • O Esqueleto - Poema

    Enviado por

    Oswaldo Lopes
    1K visualizações2 páginas
    O poema descreve a reação de medo de uma criança ao ver um esqueleto, e a explicação simples dada pelos pais de que um esqueleto é apenas um conjunto de ossos que mantém o corpo ereto. Os pais ensinam as principais partes do esqueleto, como a cabeça formada por crânio e face, o tronco formado por coluna vertebral, esterno e costelas, e os membros superiores e inferiores. No final, a criança percebe que foi tola em ter medo, já que todos têm um

    Descrição original:

    Título original

    O esqueleto - poema

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    O Esqueleto - Poema

    Enviado por

    Oswaldo Lopes
    O poema descreve a reação de medo de uma criança ao ver um esqueleto, e a explicação simples dada pelos pais de que um esqueleto é apenas um conjunto de ossos que mantém o corpo ereto. Os pais ensinam as principais partes do esqueleto, como a cabeça formada por crânio e face, o tronco formado por coluna vertebral, esterno e costelas, e os membros superiores e inferiores. No final, a criança percebe que foi tola em ter medo, já que todos têm um

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    O esqueleto

                                                          Walter Nieble de Freitas

    Por causa de um esqueleto

    Corri a não poder mais:

    Assustado entrei em casa

    E contei tudo a meus pais

    “O esqueleto, seu bobinho,

    Nunca foi assombração:

    É ele um conjunto de ossos

    Dispostos em armação.

    Sua função principal

    É manter o corpo ereto;

    Tem cabeça, tronco e membros

    Todo esqueleto completo.

    Preste, pois, muita atenção,

    Guarde bem, jamais se esqueça:

    Somente de crânio e face


    Se constitui a cabeça.

    O tronco tem só três partes,

    Vou dizer-lhe quais são elas:

    A coluna vertebral,

    O esterno e as costelas.

    Os membros são conhecidos:

    Os de cima superiores;

    E os que servem para andar,

    São chamados inferiores”.

    Até agora não compreendo

    Como é que fui tolo assim:

    Correr de um pobre esqueleto

    Tendo outro esqueleto em mim!

     Em Barquinhos de papel: poesias infantis, São Paulo, Editora Difusora Cultural:1961.

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