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A massa específica (µ ) de uma substância é a razão entre a massa (m) de uma quantidade da substância
e o volume (V) correspondente:
Uma unidade muito usual para a massa específica é o g/cm3 , mas no SI a unidade é o kg/m3 . A relação
entre elas é a seguinte:
Assim, para transformar uma massa específica de g/cm3 para kg/m3, devemos multiplicá-la por 1.000 . Na
tabela a seguir estão relacionadas as massas específicas de algumas substâncias.
Substância
Observação
É comum encontrarmos o termo densidade (d) em lugar de massa específica (µ ). Usa-se "densidade" para
representar a razão entre a massa e o volume de objetos sólidos (ocos ou maciços), e "massa
específica"para líquidos e substâncias.
Exemplo
São misturados volumes iguais de dois líquidos com massas específicas de 0,50 e 0,90 .
Determine a massa específica da mistura.
Resolução
Sendo os volumes iguais, temos V1 = V2 = V . Portanto, o volume da mistura é 2V. Por outro lado, podemos
dizer que a massa da mistura é igual à soma das massas dos dois líquidos. Da relação , temos
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Exercícios:
a) densidade da caixa;
3. Uma esfera oca, de 1.200 g de massa, possui raio externo de 10 cm e raio interno de 9,0 cm. Sabendo
a) a densidade da esfera;
(Use ).
4. Misturam-se massas iguais de dois líquidos de massas específicas 0,40 e 1,0 . Determine
a massa específica da mistura.
HIDROSTÁTICA: Pressão
Consideremos uma força aplicada perpendicularmente a uma superfície com área A. Definimos a
pressão (p) aplicada pela força sobre a área pela seguinte relação:
No SI , a unidade de pressão é o pascal (Pa) que corresponde a N/m2 . A seguir apresenta outras unidades
de pressão e suas relações com a unidade do SI :
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O conceito de pressão nos permite entender muitos dos fenômenos físicos que nos rodeiam. Por exemplo,
para cortar um pedaço de pão, utilizamos o lado afiado da faca (menor área), pois, para uma mesma força,
quanto menor a área, maior a pressão produzida.
Exemplo
Compare a pressão exercida, sobre o solo, por uma pessoa com massa de 80 kg, apoiada na ponta de um
único pé, com a pressão produzida por um elefante, de 2.000 kg de massa, apoiado nas quatro patas.
Considere de 10 cm2 a área de contato da ponta do pé da pessoa, e de 400 cm2 a área de contato de cada
pata do elefante. Considere também g = 10 m/s2 .
Resolução
A pressão exercida pela pessoa no solo é dada pelo seu peso, dividido pela área da ponta do pé:
Comparando as duas pressões, temos que a pressão exercida pela pessoa é 6,4 vezes a pressão exercida
pelo elefante.
Exercícios
1. Aplica-se uma força de intensidade 10 N perpendicularmente sobre uma superfície quadrada de área 0,5
m2. Qual devera ser a pressão exercida sobre a superfície?
(A) 5 N.m2
(B) 5 N/m2
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(C) 20 N/m2
(D) 10 N/m2
(E) n.d.a.
2. Um tijolo de peso 32 N tem dimensões 16cm x 8,0 cm x 4,0cm. Quando apoiado em sua face de menor
área, a pressão que ele exerce na superfície de 16 cm apoio é, em N/cm2 :
(A) 4,0
(B) 2,5
(C) 2,0
(D) 1,0
(E) 0,50
3. Uma caixa de 500 N tem faces retangulares e suas arestas medem 1,0 m, 2,0 m e 3,0 m. Qual a pressão
que a caixa exerce quando apoiada com sua face menor sobre uma superfície horizontal?
4. O salto de um sapato masculino em área de 64 cm2. Supondo-se que a pessoa que o calce tenha peso
igual a 512 N e que esse peso esteja distribuído apenas no salto, então a pressão média exercida no piso
vale:
(B) 80 kN/m2
(C) 60 kN/m2
(D) 40 kN/m2
(E) 20 kN/m2
5. Uma pessoa com peso de 600 N e que calça um par de sapatos que cobrem uma área de 0,05 m2 não
consegue atravessar uma região nevada sem se afundar, porque essa região não suporta uma pressão
superior a 10.000 N/m2. Responda:
b) Qual deve ser a área mínima de cada pé de um esqui que essa pessoa deveria usar para não afundar?
I)
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II)
III)
A atmosfera terrestre é composta por vários gases, que exercem uma pressão sobre a superficie da Terra.
Essa pressão, denominada pressão atmosférica, depende da altitude do local, pois à medida que nos
afastamos da superfície do planeta, o ar se torna cada vez mais rarefeito, e, portanto, exercendo uma
pressão cada vez menor.
O físico italiano Evangelista Torricelli (1608-1647) realizou uma experiência para determinar a pressão
atmosférica ao nível do mar. Ele usou um tubo de aproximadamente 1,0 m de comprimento, cheio de
mercúrio (Hg) e com a extremidade tampada. Depois, colocou o tubo , em pé e com a boca tampada para
baixo, dentro de um recipiente que também continha mercúrio. Torricelli observou que, após destampar o
tubo, o nível do mercúrio desceu e estabilizou-se na posição correspondente a 76 cm, restando o vácuo na
parte vazia do tubo.
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Na figura, as pressões nos pontos A e B são iguais (pontos na mesma horizontal e no mesmo líquido). A
pressão no ponto A corresponde à pressão da coluna de mercúrio dentro do tubo, e a pressão no ponto B
corresponde à pressão atmosférica ao nível do mar:
pB = pA pATM = pcoluna(Hg)
Como a coluna de mercúrio que equlibra a pressã atmosférica é de 76 cm, dizemos que a pressão
atmosférica ao nível do mar equivale à pressão de uma coluna de mercúrio de 76 cm. Lembrando que a
pressão de uma coluna de líquido é dada por dgh (g = 9,8 m/s2), temos no SI :
A maior pressão atmosférica é obtida ao nível do mar (altitude nula). Para qualquer outro ponto acima do
nível do mar, a pressão atmosférica é menor. A tabela a seguir apresenta a variação da pressão
atmosférica de acordo com a altitude.
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A figura representa um manômetro de tubo aberto. Pela diferença de níveis do líquido nos dois ramos do
tubo em U, mede-se a pressão manométrica do sistema contido no reservatório. Escolhendo os dois pontos
A e B mostrados na figura, temos:
pA = pB
pMANOMÉTRICA = dgh
Exercícios:
1. A figura representa um balão contendo gás, conectado a um tubo aberto com mercúrio. Se a pressão
atmosférica local é a normal (76 cmHg), determine a pressão do gás, em cmHg.
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Varias experiências evidenciam a pressão suportada por ume superfície mergulhada no seio de um líquido
em equilíbrio Dentre elas citaremos apenas e experiência realizada com a cápsula manométrica . A
cápsula manométrica consta essencialmente de uma caixa dotada de uma membrana elástica . A caixa é
ligada a um tubo em forma de U por meio de um condutor flexível.
Nos ramos do tubo em U colocamos um líquido colorido. Pelo desnível do liquido nos ramos do tubo
analisamos a pressão exercida sobre a membrana elástica da capsula.
Inicialmente o líquido alcança o mesmo nível em ambos os ramos do tubo como se vê na figura. Isto se dá
porque a pressão exercida na superfície livre do liquido contido no ramo esquerdo é a mesma pressão
exercida sobre a superfície da membrana; esta pressão é a pressão atmosférica.
Se você introduzir e cápsula no seio de um líquido em equilíbrio contido num recipiente, notará que se
estabelece um desnível nos ramos do tubo em U, fato que comprova a existência de uma força imposta
pelo líquido na superfície de membrana, ou seja, comprova a existência de pressão que o líquido exerce
sobre a membrana da cápsula A força exercida pelo líquido é perpendicular à superfície da membrana, pois
caso contrário a componente tangencial dessa força arrastaria a cápsula, o que não ocorre na prática.
À medida que você aprofunda a cápsula no líquido o desnível no tubo em U aumenta, mostrando que a
pressão exercida pelo líquido cresce com a profundidade. Num mesmo ponto, no seio do líquido, você pode
girar a capsula à vontade sem acarretar alteração no desnível nos ramos do tubo em U, significando este
fato que a pressão independe da orientação da superfície da membrana elástica da cápsula.
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A pressão exercida pelo líquido na membrana da cápsula a dita pressão hidrostática. Se à pressão
hidrostática adicionarmos a pressão exercida pela atmosfera sobreposta ao líquido teremos a chamada
pressão absoluta .
Do que ficou dito até o momento, você conclui que no seio de um líquido a uma dada profundidade a
pressão é igual em todos os pontos. Em outras palavras se considerarmos um plano paralelo à superfície
do líquido a pressão será a mesma em todos os pontos deste plano. Dados agora dois pontos A e B,
localizados em diferentes profundidades, no seio do líquido, qual será a diferença de pressão de um ponto
para outro? A resposta a essa pergunta á dada peio Principio de Stevin que passamos a enunciar.
"A diferença entre as pressões em dois pontos considerados no seio de um líquido em equilíbrio (pressão
no ponto mais profundo e a pressão no ponto menos profundo) vale o produto da massa especifica do
líquido pelo módulo da aceleração da gravidade do local onde é feita a observação, pela diferença entre as
profundidades consideradas."
Simbolicamente:
A pressão aumenta com a profundidade. Para pontos situados na superfície livre, a pressão
correspondente é igual à exercida pelo gás ou ar sobre ela. Se a superfície livre estiver ao ar atmosférico, a
pressão correspondente será a pressão atmosférica, patm .
Pontos situados em um mesmo líquido e em uma mesma horizontal ficam submetidos à mesma
pressão.
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Exemplo:
g = 10 m/s2
Exercícios
1. Um tambor lacrado é mantido sob a superfície do mar, conforme a figura. Pode-se afirmar que a pressão
da água na superfície externa é:
2. A pressão hidrostática é a força por unidade de área exercida por um líquido. No fundo de um recipiente
contendo líquido, essa pressão depende:
3. A figura abaixo representa uma talha contendo água. A pressão da água exercida sobre a torneira,
fechada, depende:
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(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
5. Um reservatório cilíndrico está cheio de um líquido homogêneo. Considere zero a ordenada de qualquer
ponto da base do cilindro e ds a ordenada da superfície livre do líquido. Dos gráficos abaixo, o que melhor
representa a relação entre p e d, sendo p a pressão num ponto de ordenada d, é:
(A)
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(B)
(C)
(D)
Contam os livros, que o sábio grego Arquimedes (282-212 AC) descobriu, enquanto tomava banho, que um
corpo imerso na água se torna mais leve devido a uma força, exercida pelo líquido sobre o corpo, vertical e
para cima, que alivia o peso do corpo. Essa força, do líquido sobre o corpo, é denominada empuxo ( ).
Portanto, num corpo que se encontra imerso em um líquido, agem duas forças: a força peso ( ) , devida à
interação com o campo gravitacinal terrestre, e a força de empuxo ( ) , devida à sua interação com o
líquido.
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Quando um corpo está totalmente imerso em um líquido, podemos ter as seguintes condições:
* se ele permanece parado no ponto onde foi colocado, a intensidade da força de empuxo é igual à
intensidade da força peso (E = P);
* se ele afundar, a intensidade da força de empuxo é menor do que a intensidade da força peso (E < P); e
* se ele for levado para a superfície, a intensidade da força de empuxo é maior do que a intensidade da
força peso (E > P) .
Para saber qual das três situações irá ocorrer, devemos enunciar o princípio de Arquimedes:
Todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás) sofre, por parte do fluido, uma força vertical
para cima, cuja intensidade é igual ao peso do fluido deslocado pelo corpo.
Seja Vf o volume de fluido deslocado pelo corpo. Então a massa do fluido deslocado é dada por:
mf = dfVf
E = mfg = dfVfg
Para corpos totalmente imersos, o volume de fluido deslocado é igual ao próprio volume do corpo. Neste
caso, a intensidade do peso do corpo e do empuxo são dadas por:
P = dcVcg e E = dfVcg
Quando um corpo mais denso que um líquido é totalmente imerso nesse líquido, observamos que o valor
do seu peso, dentro desse líquido , é aparentemente menor do que no ar. A diferença entre o valor do peso
real e do peso aparente corresponde ao empuxo exercido pelo líquido:
Paparente = Preal - E
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Exemplo:
Um objeto com massa de 10 kg e volume de 0,002 m3 é colocado totalmente dentro da água (d = 1 kg/L).
(Use g = 10 m/s2.)
Resolução:
a) P = mg = 10.10 = 100N
Flutuação
E=P
Paparente = P – E = O
E = P dliquidoVimersog = dcorpoVcorpog
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Exemplo:
Um bloco de madeira (dc = 0,65 g/cm3), com 20 cm de aresta, flutua na água (dagua = 1,0 g/c3) . Determine
a altura do cubo que permanece dentro da água.
Resolução:
Exercícios:
2. Uma pedra, cuja a massa específica é de 3,2 g / cm3, ao ser inteiramente submersa em determinado
líquido, sofre um perda aparente de peso, igual à metade do peso que ela apresenta fora do líquido. A
massa específica desse líquido é, em g / cm3,
(A) 4,8
(B) 3,2
(C) 2,0
(D) 1,6
(E) 1,2
3. Um ovo colocado num recipiente com água vai até o fundo, onde fica apoiado, conforme a figura .
Adicionando-se sal em várias concentrações, ele assume as posições indicadas nas outras figuras B, C, D
eE.
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(A) A
(B) B
(C) C
(D) D
(E) E
4. Uma esfera maciça e homogênea, de massa específica igual a 2,4 g/cm3, flutua mantendo 20% do seu
volume acima da superfície livre de um líquido. A massa específica desse líquido, em g/cm3 , é igual a
(A) 1,9
(B) 2,0
(C) 2,5
(D) 3,0
(E) 12,0
5. interior de um recipiente encontra-se um corpo em equilíbrio mergulhado num líquido de densidade 0,8
g/cm3, conforme a figura. Se este mesmo corpo for colocado em outro recipiente, contendo água
( densidade igual a 1g/cm3) podemos afirmar que
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O princípio físico que se aplica, por exemplo, aos elevadores hidráulicos dos postos de gasolina e ao
sistema de freios e amortecedores, deve-se ao físico e matemático francês Blaise Pascal (1623-1662). Seu
enunciado é:
Blaise Pascal (1623-1662), físico, matemático, filósofo religioso e homem de letras nascido na França.
Se através de um êmbolo comprimirmos o líquido, produzindo uma pressão de 0,1 atm, todos os pontos do
líquido , sofrerão o mesmo acréscimo de pressão. Portanto os pontos A e B apresentarão pressões de 0,3
atm e 0,6 atm, respectivamente.
As prensas hidráulicas em geral, sistemas multiplicadores de força, são construídos com base no Princípio
de Pascal. Uma aplicação importante é encontrada nos freios hidráulicos usados em automóveis,
caminhões, etc. Quando se exerce uma força no pedal, produz-se uma pressão que é transmitida
integralmente para as rodas através de um líquido, no caso, o óleo.
A figura seguinte esquematiza uma das aplicações práticas da prensa hidráulica: o elevador de automóveis
usado nos postos de gasolina.
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O ar comprimido, empurrando o óleo no tubo estreito, produz um acréscimo de pressão (∆ p), que pelo
princípio de Pascal, se transmite integralmente para o tubo largo, onde se encontra o automóvel.
Como A2 > A1 , temos F2 > F1 , ou seja, a intensidade da força é diretamente proporcional à área do tubo.
A prensa hidráulica é uma máquina que multiplica a força aplicada.
Por outro lado, admitindo-se que não existam perdas na máquina, o trabalho motor realizado pela força do
ar comprimido é igual ao trabalho resistente realizado pelo peso do automóvel. Desse modo, os
deslocamentos – o do automóvel e o do nível do óleo – são inversamente proporcionais às áreas dos
tubos:
τ 1 = τ 2 F1d1 = F2d2
Exemplo:
Na prensa hidráulica na figura , os diâmetros dos tubos 1 e 2 são , respectivamente, 4 cm e 20 cm. Sendo o
peso do carro igual a 10 kN, determine:
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Resolução:
a) A área do tubo é dada por A = π R2 , sendo R o raio do tubo. Como o raio é igual a metade do diâmetro,
temos R1 = 2 cm e R2 = 10 cm .
Como R2 = 5R1 , a área A2 é 25 vezes a área A1 , pois a área é proporcional ao quadrado do raio. Portanto
A2 = 25 A1 .
F1 = 400N
d1 = 500 cm (5,0 m)
Exercícios:
1. Deseja-se construir uma prensa hidráulica que permita exercer no êmbolo maior uma força de 5,0 x 103
N, quando se aplica uma força de 5,0 x 10 N no êmbolo menor, cuja área é de 2,0 x 10 cm2 . Nesse caso a
área do êmbolo maior deverá ser de
(A) 2,0 x 10 cm 2
2. Numa prensa hidráulica, o êmbolo menor tem área de 10cm2 enquanto o êmbolo maior tem sua área de
100 cm2. Quando uma força de 5N é aplicada no êmbolo menor , o êmbolo maior move-se. Pode-se
concluir que
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4. As áreas dos pistões do dispositivo hidráulico da figura mantêm a relação 50:2. Verifica-se que um peso
P, colocado sobre o pistão maior é equilibrado por uma força de 30 N no pistão menor, sem que o nível de
fluido nas duas colunas se altere. De acordo com o princípio de Pascal, o peso P vale:
(A) 20 N
(B) 30N
(C) 60 N
(D) 500 N
(E) 750 N
Quando dois líqudos que não se misturam (imiscíveis) são colocados num mesmo recipiente, eles se
dispõem de modo que o líquido de maior densidade ocupe a parte de baixo e o de menor densidade a parte
de cima (Figura 1) . A superfície de separação entre eles é horizontal.
Por exemplo, se o óleo e a água forem colocados com cuidado num recxipente, o óleo fica na parte
superior porque é menos denso que a água, que permanece na parte inferior.
Caso os líquidos imiscíveis sejam colocados num sistema constituídos por vasos comunicantes, como um
tubo em U (Figura 2), eles se dispõem de modo que as alturas das colunas líquidas, medidas a partir da
superfície de separação, sejam proporcionais às respectivas densidades.
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Na Figura 2, sendo d1 a densidade do líquido menos denso, d2 a densidade do líquido mais denso, h1 e h2
as respectivas alturas das colunas, obtemos:
d1h1 = d2h2
Exemplo:
Demonstre que líquidos imiscíveis colocados num tubo em U se dispõem de modo que as alturas, medidas
a partir da superfície de separação, sejam inversamente proporcionais às respectivas densidades.
Resolução:
pA = pB
Mas:
pA = pATM + d1gh1
pB = pATM + d2gh2
Assim:
d1h1 = d2h2
Exercício:
A figura representa um tubo em forma de U aberto em ambos os extremos, contendo dois líquidos, A e B,
que não se misturam . Sendo dA e dB, respectivamente, as densidades dos líquidos A e B pode-se afirmar
que
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(A) da = 1,0 dB
(B) da = 0,8 dB
(C) da = 0,5 dB
(D) da = 0,3 dB
(E) da = 0,1 dB
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