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RESOLVA OS EXERCÍCIOS

1) Classifique as orações:

a) Abriu a pesada porta e rapidamente entrou.


b) Trouxe café, mas esqueceu o leite.
c) Não estuda nem trabalha.
d) Todas aquelas pessoas cortam cana ou plantam sementes.
e) Guarde a arma, porque o ladrão já fugiu.
f) Os cálculos serão refeitos, portanto aguarde as modificações.
g) Apagou o cigarro, fechou as gavetas e vestiu o paletó.
h) Não viu o bilhete nem desconfiou de nada, mas tomou uma atitude inesperada.
i) Ora a única filha chora, ora a mulher reclama.
j) José chegou conosco; não quis, porém, a nossa companhia.

2)Junte as frases usando uma conjunção coordenativa:

a) Um homem apareceu. Deu a trágica notícia.


b) Falo aos berros. Ninguém me ouve.
c) Sua agenda está cheia. Não poderá receber-nos.
d) Viva intensamente. A vida é curta.
e) Devolveu todas as medalhas. Passou a defender os ideais suspeitos do antigo inimigo.
f) Pegou o copo. Encheu de água. Bebeu tudo sofregamente.
g) A política econômica é desastrosa. O país consegue sobreviver.
h) Feche a torneira. A água anda escassa.

3) Identifique as orações e em seguida classifique como orações coordenadas assindéticas


ou como orações coordenadas sindéticas. Não deixe, ainda, de classificar o tipo de oração
coordenada sindética.

01) Ele estudou o ano inteiro para o vestibular, logo conseguiu entrar na tão sonhada faculdade.
02) Não deixe de estudar, pois amanhã haverá prova.
03) Fale depressa que eu preciso ir embora.
04) A desintegração do núcleo libera o calor; logo fornece energia.
05) Ou você me conta a verdade ou sai daqui.
06) Terminou toda a obrigação; portanto pôde sair.
07) Queriam caminhar muito; contudo não tiveram forças.
08) Sempre foi atenta às aulas, mas nunca gostou da matéria.
09) Foram ao shopping; nada compraram.
10) Netuno é deus do mar, mas Baco tem afogado muita gente.
11) A árvore devia estar meio podre; o vento a derrubou, pois.
12) Pensou em mim; esqueceu-se de si mesmo.
13) Não era uma beldade; contudo impunha-se pela sua simpatia.
14) Ela não estaria morrendo nem de frio, nem de fome.
15) O governo aumentará o preço do álcool e imporá novas medidas de racionamento de
combustível.
4) Classifique as orações coordenadas conforme o código abaixo:

( 1 ) oração coordenada assindética


( 2 ) oração coordenada sindética aditiva
( 3 ) oração coordenada sindética adversativa
( 4 ) oração coordenada sindética alternativa
( 5 ) oração coordenada sindética explicativa
( 6 ) oração coordenada sindética conclusiva

a) Gosto muito de dançar, pois faço “jazz”desde pequenina. ( )


b) Recebeu a bola, driblou o adversário e chutou para o gol. ( )
c) Acendeu o “abat-jour”, guardou os chinelos e deitou-se. ( )
d) Não se desespere, que estaremos a seu lado sempre. ( )
e) Ele estudou bastante; deve, pois, passar no próximo vestibular. ( )
f) Está faltando água nas represas, por conseguinte haverá racionamento de energia. ( )
g) Não me abandone, ou eu sou capaz de morrer. ( )
h) Não é gulodice, nem egoísmo de criança. ( )
i) Ela não só chorava, como também rasgava as cartas com desespero. ( )
j) Choveu muito na região sudeste; no entanto, o rodízio de água começará amanhã. ( )

5) Reconheça as orações coordenadas dos períodos abaixo:

a) Ele estudou o ano inteiro para o vestibular, logo conseguiu entrar na tão sonhada faculdade.

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b) Não deixe de estudar, pois amanhã haverá prova.

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c) Fale depressa que eu preciso ir embora.

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d) A desintegração do núcleo libera o calor; logo fornece energia.

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e) Ou você me conta a verdade ou sai daqui.

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f) Terminou toda a obrigação; portanto pôde sair.

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g) Queriam caminhar muito; contudo não tiveram forças.

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h) Sempre foi atenta às aulas, mas nunca gostou da matéria.


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i) Foram ao shopping; nada compraram.

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j) Netuno é deus do mar, mas Baco tem afogado muita gente.

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l) A árvore devia estar meio podre; o vento a derrubou, pois.

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m) Pensou em mim; esqueceu-se de si mesmo.

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n) Não era uma beldade; contudo impunha-se pela sua simpatia.

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o) Ela não estaria morrendo nem de frio, nem de fome.

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p) O governo aumentará o preço do álcool e imporá novas medidas de racionamento de


combustível.

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A ERA DO AUTOMÓVEL
(João do Rio, Vida vertiginosa)
E, subitamente, é a era do Automóvel. O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha, e como
nas mágicas e na natureza, aspérrima educadora, tudo transformou com aparências novas e novas aspirações. Quando os meus olhos
se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida, a cidade, toda estreita e toda de mau piso, eriçava o pedregulho contra o
animal de lenda, que acabava de ser inventado em França. Só pelas ruas esguias dois pequenos e lamentáveis corredores tinham tido a
ousadia de aparecer. Um, o primeiro, de Patrocínio, quando chegou, foi motivo de escandalosa atenção. Gente de guarda-chuva
debaixo do braço parava estarrecida como se estivesse vendo um bicho de Marte ou um aparelho de morte imediata. Oito dias depois,
o jornalista e alguns amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora, rebentavam a máquina de encontro às árvores da rua da
Passagem. O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga bulhenta, deitava tanta fumaça que, ao vê-lo passar, várias
damas sufocavam. A imprensa, arauto do progresso, e a elegância, modelo de esnobismo, eram os precursores da era automobilística.
Mas ninguém adivinhava essa era. Quem poderia pensar na influência futura do automóvel diante da máquina quebrada de Patrocínio?
Quem imaginaria velocidades enormes na carriola dificultosa que o conde Guerra Duval cedia aos clubes infantis como um brinco
idêntico aos balanços e aos pôneis mansos? Ninguém! absolutamente ninguém.
- Ah! Um automóvel, aquela máquina que cheira mal?
- Pois viajei nele.
- Infeliz.
Para que ele se firmasse foi necessária a transfiguração da cidade. E a transfiguração se fez:ruas arrasaram-se, avenidas surgiram, os
impostos aduaneiros caíram, e triunfal e desabrido o automóvel entrou, arrastando desvairadamente uma catadupa de automóveis.
Agora, nós vivemos positivamente nos momentos do automóvel, em que o chofer é rei, é soberano, é tirano.

1. “Para que ele se firmasse foi necessária a transfiguração da cidade”; a formaINADEQUADA da reescritura desse segmento do
texto é:
A. Foi necessária a transfiguração da cidade para que ele se firmasse;
B. Para que ele se firmasse a transfiguração da cidade foi necessária;
C. A transfiguração da cidade foi necessária para que ele se firmasse;
D. Necessitou-se da transfiguração da cidade para que ele se firmasse;
E. Foi necessário, para que ele se firmasse, a transfiguração da cidade.

2. A frase que NÃO demonstra uma visão negativa do automóvel é:


A. “O monstro transformador irrompeu, bufando...”;
B. “...eriçava o pedregulho contra o animal de lenda”;
C. “parava estarrecida como se estivesse vendo um bicho de Marte”;
D. “rebentavam a máquina de encontro às árvores da Rua da Passagem”;
E. “aquela máquina que cheira mal?”.

3. “aspérrima educadora”; aqui temos uma forma erudita de superlativo do adjetivo “áspero”. O item abaixo que NÃO mostra uma
forma superlativa é:
A. O automóvel é novo, novo, novo.
B. O automóvel é novo pra burro.
C. O automóvel foi bem rápido.
D. O automóvel é rapidão!
E. O automóvel teve novidades bastantes.

4. “O monstro transformador irrompeu, bufando, por entre os escombros da cidade velha”; “Oito dias depois, o jornalista e alguns
amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora”. Os gerúndios sublinhados transmitem, respectivamente, idéias de:
A. modo e tempo;
B. tempo e causa;
C. causa e condição;
D. condição e meio;
E. meio e modo.

5. “aparências novas e novas aspirações”; a posição do adjetivo nesse segmento altera o seu significado. O mesmo pode ocorrer em:
A. cidade velha e velha cidade;
B. ruas esguias e esguias ruas;
C. lamentáveis corredores e corredores lamentáveis;
D. escandalosa atenção e atenção escandalosa;
E. morte imediata e imediata morte.

6. “Quando os meus olhos se abriram para as agruras e também para os prazeres da vida” apresenta uma antítese, ou seja, a presença
de palavras de sentido oposto. O mesmo ocorre em:
A. “O outro, tão lento e parado que mais parecia uma tartaruga”;
B. “e triunfal e desabrido o automóvel entrou”;
C. “o chofer é rei, é soberano, é tirano”;
D. “Ruas arrasaram-se, avenidas surgiram”;
E. “A imprensa, arauto do progresso, e a elegância, modelo do esnobismo”.

7. “guarda-chuva” faz o plural da mesma forma que:


A. guarda-pó;
B. guarda-civil;
C. guarda-noturno;
D. guarda-costas;
E. guarda-livros.

8. “rebentavam a máquina de encontro às árvores”; a forma dessa mesma frase que ALTERA o seu sentido original é:
A. de encontro às arvores rebentavam a máquina;
B. rebentavam a máquina ao encontro das árvores;
C. a máquina era rebentada de encontro às árvores;
D. de encontro às árvores a máquina era rebentada;
E. rebentavam, de encontro às árvores, a máquina.

9. Os dois automóveis são citados no primeiro parágrafo do texto para:


A. mostrar a diferença entre os automóveis antigos e os modernos;
B. indicar a presença marcante do automóvel desde seu aparecimento;
C. demonstrar que o automóvel triunfou graças à imprensa;
D. revelar a pouca expectativa de futuro para o automóvel;
E. destacar as mudanças provocadas por eles no cenário urbano.

10. O autor do texto cita que “os impostos aduaneiros caíram” para indicar que:
A. os automóveis passaram a custar mais barato;
B. as pessoas deixaram de viajar de navio;
C. muitos automóveis chegavam aos portos;
D. não se cobravam impostos sobre automóveis;
E. o Brasil aboliu os impostos alfandegários.

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