Você está na página 1de 44

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FORTALEZA

SISTEMA MUNICIPAL DE BIBLIOTECAS ESCOLARES E DE

FORMAÇÃO DE LEITORES - PROJETO SIMBE

PLANO ANUAL PARA A BIBLIOTECA PARA O ANO DE 2011.


EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES

ROSEMAR ARRAIS ALENCAR MENDES

FORTALEZA - CEARÁ
JANEIRO DE 2011
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE FORTALEZA
SISTEMA MUNICIPAL DE BIBLIOTECAS ESCOLARES E DE

FORMAÇÃO DE LEITORES - PROJETO SIMBE

ROSEMAR ARRAIS ALENCAR MENDES

ELABORAÇÃO DO PLANO ANUAL PARA

A BIBLIOTECA PARA O ANO DE 2011, DA

EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA

GOMES.

FORTALEZA - CEARÁ
JANEIRO DE 2011
“Está comprovado que quando, os bibliotecários
e os professores trabalham em conjunto, os alunos
atingem níveis mais elevados de literacia, de leitura,
de aprendizagem, de resolução de problemas e
competências no domínio das tecnologias de
informação e comunicação.”(IFLA/UNESCO, 1999)

“A biblioteca constitui um instrumento essencial


do desenvolvimento do currículo escolar e as suas
atividades devem estar integradas nas restantes
atividades da escola e fazer parte do seu projeto
educativo. Ela não deve ser vista como um simples
serviço de apoio à atividade letiva ou um espaço
autônomo de aprendizagem e ocupação de tempos
livres”. (Veiga, 2001)
ÍNDICE

APRESENTAÇÃO

1. PLANJAMENTO ANUAL DE UMA BIBLIOTECA ESCOLA - 09

1.1 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DA BIBLIOTECA NA ESCOLA

1.2 ESPAÇO FÍSICO


1.3 PROCEDIMENTOS PARA CADASTRO DA BIBLIOTECA
1.4 MOBILIÁRIO
1.5 ACERVO

2. TOMBAMENTO DO ACERVO DA BIBLIOTECA - 17

2.1 ORGANIZAR POR ASSUNTOS E CLASSIFICAÇÃO

2.2 REGISTRAR OS DADOS DO LIVRO NA ATA DE TOMBAMENTO


2.3 REGULAMENTO COM AS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DA
BIBLIOTECA

3. ENCONTROS SEMESTRAIS COM OS PAIS NA ESCOLA - 20

4. VISITAS A OUTROS ESPAÇOS DE LEITURA - 21

5. PROJETO “CONTAÇÃO DE ESTÓRIAS” - 22

6. APRESENTAÇÃO DOS AUTORES DO MÊS - 23

7. REUNIÕES BIMESTRAS O GRUPO GESTOR E O GRUPO


DOCENTE E COM O GRUPO DOCENTE - 26
8. PLANO ANUAL DAS DATAS COMEMORATIVAS DA BIBLIOTECA
PARA 2011 - 27

9. PLANO ANUAL DE LEITURA PARA 2011 - 29

9.1 CONTOS

9.2 FÁBULA

9.3 GIBIS

9.4 LITERATURA INFANTO-JUVENIL

9.5 MÚSICA

9.6 DANÇA E TEATRO

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS - 35

BIBLIOGRAFIA

ANEXO
FIGURAS

FIGURA 01 BOLSO DE LIVROS


FIGURA 02 CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO LEITOR
FIGURA 03 FICHA DE EMPRÉSTIMO
FIGURA 04 LIVRO TOMBO

FOTOGRAFIAS

FOTOGRAFIA 01 EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES


FOTOGRAFIA 02 VENTILAÇÃO COM BASCULANTES FEITA
ALVENARIA E RAMPA DE ACESSO AO SEGUNDO
PISO.
FOTOGRAFIA 03 BIBLIOTECARIA COM MESAS E CADEIRAS DA
BIBLIOTECA E DATASHOW NA SALA DA
DIRETORA.
FOTOGRAFIA 04 BIBLIOTECA DA EMEIF JOÃO FREDERICO
FERREIRA GOMES.
FOTOGRAFIA 05 FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO
FERREIRA GOMES: 1 – Professora formadora de
leitores na frente da Escola; 2 – Ala de acesso a secretaria;
3 – Pátio interno com vista para o auditório da Escola; 4 –
Auditório da Escola; 5 – Diretora e aluno na sala da
diretoria; 6 – Rádio Escola.
FOTOGRAFIA 06 FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO
FERREIRA GOMES: 7 - Sala de recreação /
Brinquedoteca; 8 – Sala da coordenação; 9 – Laboratório
de informática; 10 – Jogos pedagógicos; 11 – Secretária e
aluno na biblioteca; 12 – Refeitório.
FOTOGRAFIA 07 FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO
FERREIRA GOMES: 13 – Sala de reuniões com o grupo
gestor e o grupo docente; 14 – Aluno na Biblioteca; 15 –
Secretaria; 16 – Professora formadora de leitores e aluno
na sala de informática; 17 – Vista superior do andar do
pátio; 18 – Refeitório.
APRESENTAÇÃO

Este relatório se destina a descrever o “Plano Anual para Biblioteca” e o “Plano


Anual de Leitura” a ser implantado no ano 2011, na EMEIF JOÃO FREDERICO
FERREIRA GOMES.
No primeiro capítulo, faz-se o levantamento das necessidades da biblioteca da
escola, onde foram comentados: os critérios para o cadastramento do espaço físico para
o funcionamento da biblioteca, procedimentos para cadastro da biblioteca, mobiliários e
acervos da biblioteca.
Para o segundo capítulo, foi considerado o tombamento do acervo da
biblioteca, os seguintes itens: organizar por assuntos e classificação, o registros e os
dados do livro na ata de tombamento e o regulamento com as regras de funcionamento
da biblioteca

No terceiro capitulo, foram previstos os encontros semestrais com os pais na


escola.
Quanto ao quarto capitulo, a visitas a outros espaços de leitura, como por
exemplo: feiras de livros, visitação a outras bibliotecas, ou a museus, preparar e
conduzir programas de leitura e eventos culturais.
Para o quinto capitulo, foi abordado o planejamento do projeto “contação de
estórias.
No sexto capitulo, são descritos: os autores do mês, os quais, sendo os mesmos
homenageados dentro do período, através de leitura de livros, colocação de mural
dentro da biblioteca, possibilidade de arrumar vídeos com reportagens e convidar
autores de Fortaleza para fazer um contato literário com estes.

Quanto ao sétimo capítulo, é previsto fazermos reuniões com o grupo gestor e o


corpo docente, onde devem ser traçadas diretrizes e normas dos planos a serem
seguidos.

Para o oitavo capítulo, teremos um plano anual de datas comemorativas para a


biblioteca em 2011, sendo divido por semestre e organizado mensalmente, e nele, são

7
descritos as: justificativa, objetivo geral, objetivos específicos, conteúdos, público alvo,
metodologia e período do projeto, de cada um das datas mencionadas.
No nono capítulo, foi previsto a concretização de seis projetos de leitura,
divididos em: contos, fábulas, gibis, literatura infanto-juvenil, músicas, e dança e teatro.
Quanto ao décimo capítulo, é apresentada a conclusão do trabalho tecendo
considerações criticas quanto ao mesmo.
Na bibliografia, foram colocados os livros e artigos consultados que serviram
com referencia para a elaboração desse trabalho.
No anexo, foram colocado documentos relevantes e fotografias para a confecção
desse plano anual.

8
1. PLANJAMENTO ANUAL DE UMA BIBLIOTECA ESCOLAR

UM BREVE HISTÓRICO DA ESCOLA

A EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES, foi inaugurada no dia 25


de janeiro de 2003, pelo prefeito de Fortaleza, o Sr. Juraci Vieira Magalhães, com o
objetivo de absolver a demanda dos anexos da Escola Municipal Murilo Aguiar
(Francisco Ariselmo, Ayrton Senna, Creche Escolar Conjunto Ceará ).
Esta escola funciona nos três turnos, e conta com trinta turmas no diurno,
educação infantil e primeira a quarta series do ensino fundamental, e sete turmas
noturnas de educação de jovens e adultos, totalizando 1.137 alunos em 2003.
Esta escola dispõe de: biblioteca, sala de informática, laboratório de ciências, um
mini teatro, ampla cozinha, refeitório, pátio coberto, sala de professores, secretaria e
doze banheiros em funcionamento.
Desde sua criação, tem sido procurado contribuir para a melhoria da
aprendizagem do aluno, fortalecendo a leitura e a escrita como instrumento de
desempenho para a cidadania.
Este processo vem sendo desenvolvido através de um trabalho dinâmico e
envolvente, onde o corpo docente, funcionários e a comunidade em geral, fortalecem a
parceria buscando a valorização do ser humano, para efetivação da aprendizagem.
Levantamento inicial para uma implantação ou a manutenção de uma
biblioteca escolar a ser implantada na EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES, e
está registrada junto ao MEC com número 23.257.172, e esta situada a Rua José
Mendonça número 115, no bairro Parque Genibaú, na cidade de Fortaleza, no Estado do
Ceará, telefone: (85) 3488.3248 e tem com diretora a Sra. Donatília Amaro Filguera e
vice-diretora Sra. Selma Maria Teixeira Sales.

9
EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES

FOTOGRAFIA 01

1.1 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DA BIBLIOTECA NA


ESCOLA

O planejamento é uma ferramenta decisiva no sucesso de qualquer instituição.


Na biblioteca o importante é iniciarmos pelo conhecimento da realidade da instituição,
no caso da unidade escolar, deve-se informar: o número, o perfil e a escolaridade dos
usuários.
Este procedimento evita surpresas desagradáveis, como afirma DRUCKER
(2008): “O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras
de decisões presentes”.
Só após o diagnóstico, faremos um esboço mais preciso dos seguintes itens:
1) a dimensão e o aspecto do espaço físico: elementos importantes para
acomodar e atender bem os estudantes.
2) o mobiliário deve ser armazenado adequadamente todo o acervo,
possibilitando a execução de um bom trabalho de busca, pesquisa e conservação;

10
3) o acervo, a parte essencial da biblioteca, devendo ser direcionado
especificadamente aos estudantes, às séries oferecidas pela instituição escolar a que
pertence a biblioteca;

4) O profissional responsável pela biblioteca é o professor formador de leitor,


tendo como objetivos o sucesso pedagógico e na atuação da biblioteca escolar. Com
esses itens planejados em harmonia, é possível trabalhar: a organização técnica do
acervo, o atendimento ao usuário e o planejamento pedagógico da biblioteca,
direcionando as ações e atendendo diretamente as faixas etárias dos estudantes e as
séries da unidade escolar.
De acordo com as diretrizes legais firmada pela Secretaria de Estado da
Educação, as escolas estaduais, para a estruturação e cadastramento de suas bibliotecas,
devem seguir as seguintes recomendações:

1.2 ESPAÇO FÍSICO

Segundo VASCONCELOS (2009):


“Os critérios para o cadastramento do espaço físico
para o funcionamento da biblioteca, são:
DIMENSÕES MÍNIMAS PARA PADRÃO DE
BIBLIOTECA ESCOLAR
a) 35 m2 para escolas de porte V, IV e III – até
750 alunos;
b) 40 m2 para escolas de porte II – de 751 a 1500
alunos;
c) 55 m2 para escolas de porte I – acima de 1501
alunos.
ASPECTOS FÍSICOS NECESSÁRIOS:
a) a biblioteca deverá ter largura suficiente para
não ter aparência de corredor;
b) iluminação satisfatória;

11
c) janelas de forma que tornem o espaço arejado;
d) localização privilegiada e de fácil acesso a
portadores de necessidades especiais;
e) espaço acolhedor e agradável para a realização
de pesquisas e leitura.”

(Material retirado do documento: VASCONCELOS, Maria Luíza Batista Bretas (Org.).


Biblioteca Escolar: uma ponte para o conhecimento. Goiânia: SEDUC, 2009. 107 p.)

O espaço físico da biblioteca da EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA


GOMES encontra-se dentro dos parâmetros normais dentro do seu porte, conforme
orientação de VASCONCELOS (2009).

A seguir faremos uma breve especificação desses parâmetros:


a) A mesma tem dimensões 9,40 x 7,21 m2, totalizando 68 m2;
b) Têm excelente iluminação natural e a iluminação artificial é deficiente, e
segundo NBR 5413 – Iluminação de Interiores da ABNT, no seu item 5.3.5 Bibliotecas,
deveríamos ter os seguintes valores (mínimo, médio e máximo):
Sala de Leitura: 300 - 500 - 750 lux;
Recinto das Estantes: 200 - 300 - 500 lux
Fichário: 200 - 300 – 500 lux.
Esse valor deve ser medido por um engenheiro eletrônico com um luxímetro, e
que de um laudo dizendo que a biblioteca esta dentro das normas da ABNT.
Como sugestão, colocar quatro luminárias duplas, e fazer uma melhor
distribuição dessas novas luminárias;
c) Seu local é arejado e tem razoável ventilação em basculantes feitos de
alvenaria;
d) Possui uma biblioteca com localização privilegiada, seu espaço agradável
e acolhedor para a realização de pesquisas e leitura, e possui fácil acesso aos portadores
de necessidades especiais, sendo que, a escola passou por recentes reformas, a fim de
que, pudesse atender as normas da ABNT NBR 9050.

12
VENTILAÇÃO COM BASCULANTES FEITA ALVENARIA
E RAMPA DE ACESSO AO SEGUNDO PISO

FOTOGRAFIA 02

1.3 PROCEDIMENTOS PARA CADASTRO DA BIBLIOTECA

Segundo VASCONELOS (2009):


“ a) O gestor deverá solicitar a visita e o parecer da
equipe central do Programa de Bibliotecas das Escolas
Estaduais ou seu representante na Subsecretaria à qual a
unidade escolar está jurisdicionada;

b) após cumprir as especificações, encaminhar um


ofício à Rede Física solicitando o cadastramento da
biblioteca, acompanhado da planta baixa da biblioteca e
do parecer da equipe central ou seu representante na
Subsecretaria;

c) uma vez cadastrada, a biblioteca não poderá ser


mudada de ambiente, a não ser que seja contemplada com
a construção de um novo espaço para esse fim.”

13
Esses passos já foram cumpridos na integra, a escolas possui o CNPJ
63.182.084/0001-45 para o seu funcionamento.

1.4 MOBILIÁRIO

Segundo PIMENTEL (2007):


“Ele deve ser projetado para o tamanho do
ambiente, de forma que acomode o acervo e os
equipamentos que serão adquiridos pela biblioteca. Os
móveis podem ser de madeira ou aço. Os de aço são mais
resistentes e oferecem maior segurança na armazenagem
dos livros e evitam a retenção da umidade. Os de madeira
são de baixo custo e devem ser reforçados para suportar o
peso dos livros. Além disso, devem receber tratamento
contra a infestação de insetos. O ideal é que a biblioteca
escolar tenha dois tipos de mesas. Algumas grandes para
estudos em grupos e outras para o estudo individual. Elas
devem estar de preferência distantes umas das outras, pois
quando estamos em grupo a nossa tendência é fazer mais
barulho. Agora, se a biblioteca atende também um público
infantil, o mobiliário deve ser colorido, alegre e adequado
às condições físicas da criança.”

O mobiliário da biblioteca possui dez estantes para armazenamento dos livros,


dez mesas com quarenta cadeiras acolchoadas para acomodar os leitores, e esta
preparada para receber até quarenta alunos, que é o número de alunos de uma sala de
aula da instituição escolar.
São encontrados ainda: um DVD com televisor colorido, um DATASHOW que
fica guardado na sala da direção. Até na presente data, a biblioteca não dispõe para seu
uso de: um microcomputador com impressora e um scanner, materiais esses, que seriam
de grande ajuda na consulta dos livros e tarefas agendadas.

14
PROFESSORA FORMADORAS DE LEITORES COM MESAS E CADEIRAS DA
BIBLIOTECA E DATASHOW NA SALA DA DIRETORA DA ESCOLA

FOTOGRAFIA 03

Vale à pena salientar, que a EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES


conta com um departamento de informática, e os microcomputadores ficam disponível
para o uso acadêmico.

1.5 ACERVO

O acervo de uma biblioteca pode ser formado por coleções, constituídas por
diferentes tipos de materiais: livros, periódicos, CDs, DVDs, fitas VHS etc.. Por causa
dessa variedade de materiais, muitos autores adotam o termo item para se referir a eles.
Para uma boa organização do acervo, é preciso seguir um conjunto de técnicas
desenvolvidas especificamente para esse fim. A formação do acervo envolve um
trabalho constante de inclusão e exclusão de itens, atividade que favorece a atualização
do acervo com relação aos anseios dos usuários, que podem variar de acordo com o
surgimento ou o desuso das suas necessidades de informação.
Ao avaliar a formação de um acervo é preciso buscar entender a comunidade
escolar envolvida (profissionais da educação, alunos, pais) e suas necessidades de
informação, bem como a política de ensino da instituição, para que se possam selecionar
com qualidade os itens que serão adquiridos por meio de compra, doação ou permuta.

15
Segundo VASCONCELOS (2009):
“A escola deve possuir a quantidade mínima
necessária de livros para formação do acervo, em relação
ao número de estudantes matriculados na instituição
escolar, conforme especificação da SEDUC.
O acervo da biblioteca deverá possuir um número
mínimo de livros:
a) 1.500 títulos para escolas de porte V, IV e III;
b) 2.000 títulos para escolas de porte II;
c) 2.500 títulos para escolas de porte I e porte especial.
Não se devem incluir nessa contagem livros
didáticos, dicionários, revistas ou qualquer tipo de
periódico.
Observação geral: A escola que não atender aos
critérios estabelecidos para cadastrar a biblioteca e, em
conseqüência, não modular o professor dinamizador, mas
que tiver uma mini biblioteca deverá aproveitar o espaço
como sala de leitura, para garantir aos professores e alunos
o acesso aos livros.”

BIBLIOTECA DA EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES

FOTOGRAFIA 04

16
Na escola, existe um número estimado de 1500 livros, se caracterizando por ser
uma biblioteca escolar de porte pequeno. O acervo dos livros só pode ser conhecido
quando for feito o tombamento dos bens da biblioteca (ver item 2.0).

2.0 TOMBAMENTO DO ACERVO DA BIBLIOTECA

Fazer o tombamento de todos os livros com a finalidade de melhor controlar o


processo de empréstimos dos livros aos alunos.

2.1 ORGANIZAR POR ASSUNTOS E CLASSIFICAÇÃO

O acervo escolar disponível na biblioteca deve passar por um processo de


organização e classificação, e ser catalogados e separados por gêneros literários, tais
como: contos, fábulas, teatro, estórias em quadrinhos, poesias e etc.

Após essa separação, faremos a classificação diferenciando por cores, ou seja, o


aluno deve associar a cor ao tipo de literatura que mais desperte seu interesse, e com
isso, facilite o acesso para uma clientela não alfabetizada, que disponibilizando através
de livros de imagem, sendo feito uma leitura no nível de oralidade, e com o apelo visual
mais aguçado.

Nesse processo de organização, devem ser incluídos também o tombamento e


registro de todos os livros, facilitando no processo de empréstimos, permitindo que o
público que freqüenta a biblioteca, tenha o direito de levar para casa o livro de
pesquisa desejado.

Esse processo deve passar por um período mínimo de dois meses, até que todo o
espaço seja interessante e prazeroso, criando fichas de cadastro de toda a comunidade
escolar, desejando pegar por empréstimo, qualquer gênero literário, sendo um controle
individual, contendo as seguintes informações: nome, endereço, série, turma, turno, data
do empréstimo, prazo de devolução, título do livro escolhido, autor e editora.

17
A biblioteca deve disponibilizar espaço para a brinquedoteca, onde os alunos
assimilem o gosto pela a leitura, e pelo simples ato de brincar, permitindo emissões de
vídeos, contações de estórias, trabalhos e pesquisas. Cabe ao professor responsável por
esse espaço, tentar fazê-lo atraente e convidativo.

2.2 REGISTRAR OS DADOS DO LIVRO NA ATA DE TOMBAMENTO

O tombamento do acervo da biblioteca deve ser feito após um levantamento


minucioso de todos os objetos pertencentes a esse setor. Todo material seja comprado,
doado, ou tenha entrado na biblioteca por meio de permuta, deve ser incluído no
processo de tombamento. Esse meio organizacional facilita o controle e a permanência
dos mesmos, levando em consideração o objeto a ser tombado, pertencer ao patrimônio
público, e a comunidade escolar.

Os registros devem ser feitos no livro de tombo, sendo um instrumento de


trabalho muito útil, pois, auxilia no inventário do acervo e fornece o número de baixas
durante o ano e os motivos dos mesmos. Algumas informações podem ser necessárias e
devem permanecer nos arquivos, sendo eles:

NÚMERO : registro da obra ordem crescente;

DATA : dia, mês e ano em que o registro em foi feito;

AUTOR : inicia-se o registro pelo sobrenome do autor, e prenome;

TÍTULO : podendo ser abreviado se for muito extenso;

EXEMPLAR : caso exista mais de um exemplar da mesma obra, anota-se a quantidade;

VOLUME : anotar o número em que foi registrado;

LOCAL : da publicação da obra;

EDITORA : que publica a obra;

18
ANO DA PÚBLICAÇÃO : encontra-se na folha de rosto;

FORMA DE AQUISIÇÃO : se foi por compra, doação ou permuta.

O professor é responsável pela organização e atuação da biblioteca, e utiliza o


tombamento, com a finalidade, de controlar a entrada e saída de todo o material de
pesquisa, bem como, evita que um dos seus acervos venham a extraviar-se.

Os livros devem ter seus controles de empréstimos utilizando as fichas descritas


no ANEXO I A VI,

2.3 REGULAMENTO COM AS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DA


BIBLIOTECA

É o documento que determina as regras de funcionamento da biblioteca. Ele


deve ser elaborado em conjunto com a comunidade escolar, confirmado e assinado pelo
gestor e professor dinamizador da instituição. O regulamento deve conter:

a) IDENTIFICAÇÃO DA BIBLIOTECA:
• nome da biblioteca, nome da instituição de ensino mantenedora,
endereço, telefone, e-mail;

b) HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:
• dias e horário de atendimento e intervalo, se houver.

c) PROCESSO DE ATENDIMENTO, CONSULTA DE LIVROS E


EMPRÉSTIMO DOS MESMOS:
• público a que está direcionado o atendimento;
• credenciamento – documentos necessários para a confecção da carteira
da biblioteca: comprovante de matrícula, de endereço e foto 3x4; • somente a
consulta é livre para toda a comunidade, sendo o empréstimo permitido apenas
para usuários vinculados à instituição;

19
• prazo para o empréstimo;
• quantidade de exemplares que poderão ser emprestados por usuário;
• regras para adentrar a biblioteca;
• a questão da proibição da entrada no recinto com mochilas, pastas,
fichários, cadernos e do manuseio de alimentos dentro da biblioteca;
• direitos dos usuários;
• deveres e responsabilidades com o empréstimo e consulta;
• procedimentos que serão adotados em casos de atraso e não devolução do
livro;
• atualização de endereço;

d) observações necessárias e pertinentes;

e) data e carimbo da instituição e da biblioteca;

f) assinaturas dos responsáveis;

g) o regulamento poderá ser registrado em cartório;

i) como esse documento rege a biblioteca, deverá haver uma cópia exposta ao
público.
(Regulamento extraído: VASCONCELOS, Maria Luíza Batista Bretas ( Org. ).
Biblioteca Escolar: uma ponte para o conhecimento. Goiânia: SEDUC, 2009. 107 p.)

3. ENCONTROS SEMESTRAIS COM OS PAIS NA ESCOLA

A instituição escolar, na representação do seu núcleo gestor, cria espaço para


que pais e responsáveis estejam cientes de todos os acontecimentos favoráveis ao ato de
ler, com isso, a biblioteca poder proporcionar eventos para envolver a família
diretamente.

20
Nesse processo educativo e desafiador, devem ser feitos dois encontros
semestrais, como por exemplo: trabalhos individuais ou em grupo, contações de
estórias, dramatizações, textos reflexivos, apresentação de danças e emissão de filmes.
Todo esse empenho, para manter a comunidade informada sobre os acontecimentos
deste setor, tão significativo e representativo que é a biblioteca escolar.
O prazer pela leitura deve ser algo que contagie para que isso aconteça, a família
precisa estar consciente do seu papel e de sua contribuição, sendo indispensáveis os
encontros semestrais.
O hábito de ler deve começar pelo primeiro grupo social que a criança faz parte,
respeitando suas limitações e o contexto social que a mesma esta inserida; com essa
visão desafiadora, podemos servir de mediadores para formar uma clientela mais crítica
e participativa.

4. VISITAS A OUTROS ESPAÇOS DE LEITURA

O ato de ler não ocorre só no âmbito escolar, na sala de aula ou no espaço da


biblioteca, pois, existem diversos espaços para que o processo da leitura ocorra.
O homem deve estar sempre em contato com as situações do cotidiano, que
estimulam a leitura, ou seja: na rua, na sua própria casa, em instituições esportivas ou
instituições religiosas.
Mas além do cotidiano e de seus desafios diários, cada individuo pode buscar
espaços culturais bastante agradáveis, como por exemplo:

 Teatros;
 feiras de livros,
 museus,
 bibliotecas municipais, estaduais e nacionais,
 centros que realizem diversas oficinas de leituras...etc..
O mundo do conhecimento não tem limite, portanto, cabe ao individuo, uma
constante busca de crescimento pessoal, permitindo a este, interagir com meio,

21
apropriando-se daquilo que é interessante e apreciável e se fazendo sujeito da própria
história.

5. PROJETO “CONTAÇÃO DE ESTÓRIA”

Nesse processo, o professor responsável pela biblioteca deve ter uma visão
desafiadora, sensível e criativa para poder proporcionar situações prazerosas e fazer
fluir o desejo e a imaginação de sua clientela. Essa contação deve ser ajustada a fatores
externos, tais como: cenário, músicas, danças, dramatizações, utilização de fantoches,
livros ilustrativos, emissões de vídeos entre outros.

O ato de ler deve ser algo motivador, por isso, essa contação não pode ser feita
de forma aleatória, tudo deve ser devidamente planejado, não só pelo professor
responsável pelo espaço da biblioteca, mais por todos os segmentos da instituição
escolar, visando o bem estar, e um trabalho organizacional mais qualitativo e eficaz.

Os gêneros literários devem ser selecionados para respeitar a fase cognitiva de


cada grupo, bem como, sua apreciação e interesse. Pode ser uma função complexa,
servir de mediador no processo e aquisição da leitura, onde tudo deve ser visto de forma
responsável, lembrando sempre que o contexto social de cada individuo deve ser levado
em consideração, bem como, sua visão de mundo e a leitura informal que trás consigo.
Ler para interagir, criar, modificar, interpretar e viver, um viver participativo, crítico,
como os personagens da sua própria estória.

Dando seqüência ao estímulo ao ato de ler, devem ser sugeridos passeios a


diversos lugares, sempre respeitando o planejamento anual, e com o envolvimento de
todos, deve-se respeitar o cronograma para que o mesmo, possa ser executado com um
maior êxito.

Devemos dar atenção às datas cívicas importantes e os passeios devem dar


suportes relevantes, como por exemplo: visitação ao Teatro José de Alencar localizado

22
no centro de Fortaleza, Centro Cultural Dragão do Mar, e outras Instituições que
colaborem com o ato de ler.

Existem ainda, passeios aparentemente simples, contudo atrativos, como por


exemplo: o reconhecimento da localização escolar, ou seja, dar uma volta em torno da
escola, observando o tipo de moradia, o tamanho, e a estrutura física do prédio, fazendo
uma leitura visual, e posteriormente, escrevendo a respeito, das possíveis moradias, se
predomina mais residências ou comércios e se o bairro é mais densamente povoado com
prédios.

As aulas fora do espaço escolar devem contar com o apoio de todos, para que
não ocorram insatisfações. Esse processo organizacional deve ser antecipado, com a
conscientização da comunidade escolar percebendo a sua importância. Podemos dar
como sugestões: o trânsito, onde as crianças receberiam uma educação sobre esse tema
e visitando uma escola de transito.

Para o meio ambiente, teríamos lugares que elas tivessem o máximo de contato
com a natureza, podendo ser contada estoria que faça a criança se sentir parte dela.

Deve-se sempre estimular a leitura, através do dia do livro, sendo que nesse
período, alem de uma simples “contação de estória”, pode ser elaborador uma feira de
livros e expondo diversos trabalhos.

6. APRESENTAÇÃO DOS AUTORES DO MÊS

JUSTIFICATIVA:
A finalidade de se trabalhar com alguns autores de literatura infantil é mostrar a
diversidade cultural e as variações de gêneros literários, percebendo que o autor também
já foi leitor e que a leitura prazerosa, e é aquela que você consegue perceber a sua
essência, compreendo que personalidades de nossa literatura, também freqüentaram
escola, e foram crianças que também vivenciaram sonhos através da escola,

23
OJETIVO GERAL:
Despertar o hábito de ler, diferenciando os gêneros literários, valorizando a
cultura brasileira e suas diferenças, bem como, perceber que somente com a leitura que
o homem consegue transpor os limites do conhecimento.

OBJETIVO ESPECÍFICO:
Conhecer a biografia dos diversos autores e identificar as obras literárias do
mesmo.
Despertar o interesse pela manifestação da escrita do aluno em criar seu próprios
livros.

Foi sugerida a lista de autores a serem trabalhados durante o mês em questão:

a) Fevereiro de 2011: O escritor cearense Almir Mota, devendo este ser convidado
para contar uma estória do seu acervo pessoal dos seus contos.
b) Março de 2011: A escritora paulista Ruth Machado Louzada Rocha
(02/03/1937, São Paulo – SP)
c) Abril de 2011: José Bento Monteiro Lobato (18/04/1882, Taubaté – SP)
d) Maio de 2011: Maria Clara Machado ( 05/04/1921, Belo Horizonte – MG )
e) Junho de 2011: Mauricio de Souza (27/10/1935, Santa Isabel – SP )
f) Julho de 2011: Jorge Leal Amado de Farias (10/08/1912, Itabuna – BA)
g) Agosto de 2011: Cora Coralina ( 20/08/1889, Cidade de Goiás – GO)
h) Setembro de 2011: Arievaldo Viana Lima (18/09/1967–Quixeramobim – CE)
i) Outubro de 2011: Ziraldo Alves Pinto ( 24/10/1932 – Caratinga – MG )
j) Novembro de 2011: Rachel Queiroz (17/11/1910 – Fortaleza – CE )
k) Dezembro de 2011: Ana Maria Machado (24/12/1941. Rio de Janeiro – RJ)

O período de cada um desses eventos no mês deve ter duração de 10 a 28 dias,


sendo feito: painéis com a bibliografia, fotos ou gravuras desse autor ou vídeos contanto a
historia da vida do mesmo, bem com, existe a possibilidade de ter vários livros do autor em
questão.

24
Este procedimento visa familiarizar os alunos com esse autor, e permitindo a este
jovem educando, efetuar comparações entre os diversos tipos de estilos de escrita ou nas
ilustrações do livro.
Devem ser pesquisadas curiosidades sobre os autores para conseguir fazer, que este
jovem educando, mantenha-se sempre interessado em conhecer melhor o autor.
Ventilar a possibilidade de agraciar pequenos prêmios, para que os alunos tenham o
maior número de livros lido sobre um determinado autor.

CONTEÚDOS:
Poesias;
Estórias infantis;
Estórias em quadrinhos;
Teatro;
Biografia e Bibliografia.
Orientação teórica de como se confecciona cartazes.

PÚBLICO ALVO:
Alunos do 1º ano ao 5º ano, bem como, a comunidade escolar.

METOLOGÍA:

Mostrar através de filmes, contação de estórias e atividades escritas um pouco do


trabalho que cada autor desenvolveu ao longo de sua carreira.
Expressar através de dramatizações e atividades corporais algumas obras da
literatura infantil.
Distribuir livros dos autores estudados, e solicitar que o aluno construa a sua
própria estória, através da apreciação e estilo literário do autor escolhido.

PERÍODO DO PROJETO:
Fevereiro a Dezembro de 2011

25
7. REUNIÕES BIMESTRAS COM O GRUPO GESTOR E O GRUPO
DOCENTE

A biblioteca escolar deve trabalhar de forma integrada, elaborando um plano de


ação, onde serão observadas as necessidades, anseios, angústias dos demais professores.
O trabalho educativo deve contar com encontros bimestrais, com a intenção de
sanar dificuldades e modificar algumas dessas metodologias, nesses grupos de
profissionais.
A biblioteca escolar deve trabalhar de forma integrada, elaborando um plano de
ação, onde serão observadas as necessidades, anseios, angústias dos demais professores.
O trabalho educativo deve contar com encontros bimestrais, com a intenção de
sanar dificuldades e modificar algumas dessas metodologias, nesses grupos de
profissionais.
Esses encontros são de suma importância, permitindo que ocorram flexibilidade
e ajustamento do plano, e nada disso acontece se o coletivo não trabalhar com o mesmo
objetivo, pois, o ato de ler, pode ser analisado como algo solto, vago, e a leitura só será
plena, quando chegar à maturidade de ser crítica, participativa e interpretativa, e por
isso, a importância da instituição escolar em ajustar os saberes.
Todos os pontos devem ser abordados nesses encontros bimestrais, desde: saber
o nível cognitivo da turma; o conteúdo que está sendo trabalhado em sala; a interação
do grupo e seu aspecto motivacional; até a questão da assiduidade e participação
familiar.
Nesses encontros podem ser comentados os aspectos que dificultam o processo
ensino aprendizagem.
Os trabalhos propostos pelo profissional responsável pelo espaço da biblioteca
devem ser uma ferramenta de auxilio ao profissional de sala de aula, criando um
cronograma com objetivos a serem atingidos, mas sempre na formação de um cidadão
crítico e consciente.

26
8. PLANO ANUAL DAS DATAS COMEMORATIVAS DA BIBLIOTECA
PARA 2011

JUSTIFICATIVA
Reconhecer a importância histórica de cada data, suas causas, conseqüências,
fazendo uma contextualização entre o antes, durante e o depois, e percebendo as
conquistas e as perdas sócio-econômicas e culturais.

OBJETIVO GERAL
Identificar cada período histórico, desenvolvendo no aluno a criticidade de
analisar os fatos e estabelecer um pensamento mais coerente dos fatos.

OBJETIVOS ESPECÌFICOS
Conhecer cada acontecimento histórico, época, causas, conseqüência.
Identificar os personagens e suas ações e reações no contexto social que estavam
inseridos.
Estabelecer uma leitura contextualizada, crítica, humanística, e fundamentada de
todos os fatos históricos e datas cívicas importantes.

CONTEÚDOS
Os eventos semestrais devem ser acompanhados até a sua execução, e as datas
mais importantes que poderiam ser trabalhadas da seguinte forma:

FEVEREIRO 14 – Dia do Amor


23 – Dia do Livro Didático

MARÇO 08 – Dia Internacional da Mulher


12 – Dia Nacional do Bibliotecário
21 – Dia Internacional da Discriminação Racial

27
ABRIL 18 – Dia Nacional do Livro Infantil
19 – Dia do Índio
21 – Dia de Tiradentes

MAIO 01 – Dia do Trabalho


08 – Dia das Mães
13 – Dia da Abolição da Escravatura do Brasil

JUNHO 05 – Dia do Meio Ambiente


12 – Dia dos Namorados

JULHO 14 – Dia da liberdade do Pensamento


20 – Dia Internacional do Amigo

AGOSTO 05 – Dia Nacional da Saúde


08 – Dia dos Pais
18 – Dia do Estudante

SETEMBRO 05 – Dia da Amazônia


07 – Dia da Independência
21 – Dia da Árvore
27 – Dia do Ancião

OUTUBRO 12 – Dia das Crianças


15 – Dia do Professor
16 – Dia da Ciência
29 – Dia nacional do Livro

NOVEMBRO 05 – Dia da Cultura


12 – Dia do Diretor da Escola
15 – Dia da Proclamação da Republica
19 – Dia da Bandeira

28
DEZEMBRO 08 – Dia Nacional da Família
20 – Dia da Bondade
25 – Dia de Natal

PÚBLICO ALVO
Alunos do ensino fundamental e toda a comunidade escolar

METOLOGIA
Atividades que trabalhem a oralidade, a desenvoltura da escrita, expressões
corporais, tais como:
Emissões de vídeos;
Contações de estórias;
Criação e exposição de feira de livros;
Passeios interessantes;
Cartazes;
Músicas;
Oficinas;
Danças;
Utilização de fantoches;
Murais entre outro.

PERÍODO DO PROJETO
Fevereiro a Dezembro de 2011.

9. PLANO ANUAL DE LEITURA PARA 2011

Esse plano de leitura visa reforçar diferentes motivações de leitura para o jovem
aluno.

29
9.1 CONTOS:

Os contos,geralmente, são utilizados para mexer com a imaginação criativa da


criança. Quem não desejou ser um príncipe, uma princesa, fada ou bruxa?
Devido a isso, esse gênero literário deve ser um ponto de partida para o estimulo da
leitura.

OBJETIVO
Mostrar a leitura, despertar a criatividade, exercitar a imaginação.

JUSTIFICATIVA
Perceber que as crianças diferenciam entre o real e o imaginário, despertando
sonhos e desejos, muitas vezes, incontidos e desconhecidos.

9.2 FÁBULA

É um gênero muito apreciado em contações de estórias, pois, tem sempre uma


posição comparativa e reflexiva, entre duas situações e dois personagens.

Entre as fábulas conhecidas, podemos citar:

O GATO E A RAPOSA: que trabalha a questão da vaidade.


A FORMIGA E O GAFANHOTO: que trabalha a questão da diversão.
O AVARENTO: refletindo ao apego material.

OBJETIVO
Incentivar a leitura e uma análise crítica dos textos, voltando a questões para os
dias atuais.

30
JUSTIFICATIVA
Poder trabalhar a criatividade imaginária de nossas crianças, despertando nelas
um universo de idéias, sonhos e desejos. Motivando a sua criticidade, entre o real e o
imaginário, para que eles possam perceber que a leitura amplia e favorece o mundo do
saber.

9.3 GIBIS

Tipo de acervo literário apreciado por todos, sendo uma maneira estimuladora
que visa mais do que, a capacidade de ler e o prazer pela leitura, podendo construir as
competências necessárias para a apreciação e produção.

OBJETIVO
Proporcionar uma leitura mais amena, prazerosa, e perceber um aspecto
estrutural mais agradável não se sentindo cobrado, como um texto científico ou técnico.

JUSTIFICATIVA
Apresenta uma literatura de gráfico e visual mais fácil, abordando uma narrativa
capaz de construir para o desenvolvimento da capacidade analítica, interpretação e
reflexão; e reconhecer dois tipos de linguagem: a verbal e a não verbal.

9.4 LITERATURA INFANTO-JUVENIL

Um tipo de leitura que agrada especialmente aos jovens e as crianças, e podem


ser trabalhados com os alunos vários tipos, como por exemplo: literários, fictícios,
biografias, novelas, poemas, obras folclóricas.

31
OBJETIVO
Proporcionar uma nova visão da realidade, diversão e prazer, com a
oportunidade de passar valores e criar hábitos a esse público jovem.

JUSTIFICATIVA
Estimular na criança e jovem a percepção e a diferenciação dos gêneros
literários, apresentados anteriormente.

9.5 MÚSICA

A música também auxilia no processo de leitura, pois, esse aspecto é muito


amplo, no qual, o estudo da música ocupa um lugar relevante.

OBJETIVO
Reconhecer a música como um fato cultural, prazeroso e estético, trabalhando
esses elementos: som, ritmo, melodia e harmonia.

JUSTIFICATIVA
Despertar na escola uma criticidade com relação ao trabalho musical, onde
crianças e jovens sejam influenciados por uma atmosfera de alegria, ordem, disciplina e
entusiasmo, em todas as atividades escolares.
Quando trabalhamos a música na escola, temos a possibilidade de evocar
conhecimentos de diversas disciplinas, e pode-se questionar o autor, o contexto
histórico, e dependendo da letra, podemos trabalhar desigualdade social e cultural.

32
9.6 DANÇA E TEATRO

Trabalhar o teatro associado a dança e fazer com que o aluno se torne um


competente leitor, e a partir de suas vivências, construindo uma nova visão de leitura, e
não apenas aquela só refletida ou ouvida.

OBJETIVO
Proporcionar a percepção de novas emoções e conhecimentos sociais referente
aos temas abordados.

JUSTIFICATIVA
Formar leitores que consigam ler além da superfície do objeto de leitura, para
que esse processo deixe de ser um simples ato de decodificar e compreender.
Levando o leitor ao exercício da prática social e fazendo com que o mesmo
reflita, agindo sobre a realidade da sociedade.

Nos seis casos anteriores, foram propostos para o projeto, os seguintes itens:

CONTEÚDOS
Os eventos foram escolhidos para o ano de 2011, devendo ter um espaçamento
entre as datas de 45 dias, de forma que sejam desenvolvidos três projetos por semestre.

PÚBLICO ALVO
Alunos do ensino fundamental e toda a comunidade escolar

METOLOGIA
Emissões de vídeos para fazer a contação de uma história;
Utilização de fantoches para contar uma fábula;
Leitura de gibis e exposição de grandes autores, e seus personagens que
esses representam;
Contações de estórias;
Músicas;

33
Aulas de danças com objetivo de fazer uma apresentação;
Murais entre outro.

PERÍODO DO PROJETO
Fevereiro a Dezembro de 2011.

34
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse projeto a ser implantado no ano 2011, na EMEIF JOÃO FREDERICO


FERREIRA GOMES, onde foi considerado o espaço físico da biblioteca e o acervo de
livros disponíveis no momento. Deve ser verificado para o bom cumprimento das suas
funções o numero de funcionários exclusivos na mesma, o aporte renovado nos livros,
podendo ser por necessidade de troca ou descartes, a confecção de painéis para trabalhar
um determinado tema. Vale ser lembrado, que é primordial o controle dos livros
disponíveis nessa. Tem-se em mente a necessidade de ser fazer um real tombamento da
biblioteca, onde devesse ser feito uma organização por assuntos com a sua classificação,
manter os dados do livro na ata de tombamento, e sempre, estar atento para o
cumprimento do regulamento com as suas regras para o empréstimo dos mesmos.
A biblioteca também fica responsável pelo acompanhamento das reuniões
semestrais na escola, e preferencialmente, tendo um livro de ata, que deve ser
preenchido, caso tenha-se uma sugestão, ou, algum projeto a ser implantado para o
próximo ano. Estas reuniões devem ter um relatório a ser entregue para o grupo gestor
com as sugestões das medidas serem tomadas para um novo período letivo.
Quanto as visitas a outros espaços de leitura, deve-se fazer a sua programação
prévia, e caso seja necessário, tentarmos criar parcerias com empresa de ônibus,
reduzindo assim, as despesa com possíveis passeio.
Devem-se valorizar o processo da contação de estórias, ou ainda, eventos como:
a feiras infantis em Fortaleza a ser realizada em 2011, com apoio da Secretaria
Municipal de Educação - SME, CONTA BRASIL, com realização da Casa da Prosa,
telefone de contato (85) 3252 33 43 / 8807 5332, com escritor e contador de histórias,
Almir Mota, Miembro de la Red Internacional de Cuentacuentos.
Cada mês, pode ser apresentado autores, onde foram escolhidos onze
personalidades da nossa literatura infantil, desses escritores podemos destacar: poetisas,
cartunistas, romancista, e fazendo um apanhado dos diversos gêneros literários, e
almejando um possível contato com o escritor Almir Mota, para agendar uma visitação
a escola em fevereiro de 2011.

35
Solicitaremos reuniões bimestrais com o grupo gestor e o corpo docente, com a
finalidade de avaliar nos planos feitos para os alunos. Devendo ser comemoradas as
datas cívicas para o referido ano. Neste plano, espera-se que os alunos encontrem a
motivação necessária para ver o mundo fascinante da leitura, podendo ser através de:
contos, fábulas, leituras de gibis, literaturas infanto-juvenil, ouvindo músicas, ou através
de danças e da representações no teatro.
O plano de ação de uma biblioteca nada mais é que, uma maneira organizada e
sistematizada de se trabalhar a leitura. No entanto, para se construir esse plano, fez-se
necessário, estudos e pesquisas, além de ter uma perfeita visão do contexto social que a
comunidade escolar está inserida.
Vale ressaltar, que o ato de ler, está presente no cotidiano das pessoas, que por
vezes, só conseguem expressar suas vivências e a idéia que se tem de mundo, tornando
inviável a codificação e decodificação de letras, palavras e pequenas frases. Percebendo
as dificuldades sócio-econômicas e culturais que o município vem enfrentando. Esta
prefeitura, em parceria com o governo federal, vem investir no processo ensino-
aprendizagem, criando um espaço prazeroso, criativo e motivacional nas escolas
municipais.
A biblioteca deve ser considerada uma extensão de sala de aula, onde nossa
comunidade escolar possa se sentir acolhida, valorizada e motivada no processo de
leituras e pesquisas, para que isso ocorra de forma eficaz, é que professores devem ser
capacitados com cursos, e espaços estão sendo criados e organizados, com a finalidade,
de se tornar o saber mais acessível as nossas crianças. Muitos projetos de leituras estão
sendo analisados, no intuito de beneficiar a educação, podendo dar um destaque ao
SIMBE (Instituição do Sistema Municipal de Bibliotecas Escolares e Formação de
Leitores).
A conclusão que se chega com esse trabalho é que as escolas estão sendo
preparadas, para abraçar novos desafios, imposto pelo nosso sistema globalizado.
Criando mecanismos para compreender de forma favorável, o mundo rápido e
atropelado da informatização de crianças e jovens, que precisam de uma intervenção
educativa por parte de todos os profissionais, comprometidos com o ato de educar.

36
BIBLIOGRAFIA

DRUCKER, P. Por que planejar? Acesso em: 09 dezembro de 2010. Disponível em:
DRUCKER, P..

IFLA/UNESCO (1999) Manifesto da Biblioteca Escolar. Lisboa: Ministério da


educação - Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares, 1999. Acesso em 09 de
dezembro de 2010. Disponível em: IFLA/UNESCO (1999)

KUHLTHAU, Carol Collier. O papel da biblioteca escolar no processo de


aprendizagem. In: VIANNA, Márcia Milton; CAMPELLO, Bernadete; MOURA,
Victor Hugo Vieira. Biblioteca escolar: espaço de ação pedagógica. Belo Horizonte:
EB/UFMG, 1999. p. 9-14. Seminário promovido pela Escola de Biblioteconomia da
Universidade Federal de Minas Gerais e Associação dos Bibliotecários de Minas
Gerais,1998, Belo Horizonte. Disponível em 23/12.2010: KUHLTHAU, C. C.

MILANESI, Luís. O que é biblioteca. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.

PIMENTEL, G, BERNARDES, L. SANTANA, M. Biblioteca Escolar. Brasília:


Universida de Brasilia, 2007. 117 p Biblioteca Escolar

PIMENTEL, Maria das Graças. A biblioteca pública e a inclusão digital: desafios e


perspectivas na era da informação. Universidade de Brasília, 2006. Dissertação
(Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

SILVA, Divina Aparecida da; ARAUJO, Iza Antunes. Auxiliar de biblioteca: técnicas e
práticas para formação profissional. 5. ed. Brasília: Thesaurus, 2003.

SISTEMA NACIONAL DE BIBLIOTECAS PÚBLICAS (SNBP). Rio de Janeiro:


Disponível em 02/01/2011: http://www.bn.br/snbp/historico.html

SUAIDEN, Emir José. Biblioteca pública e informação à comunidade. São Paulo:


Global, 1995.

SUAIDEN, Emir José. Biblioteca pública e informação à comunidade. Artigo


publicado Ci. Inf., Brasília, v. 29, n. 2, p. 52-60, maio/ago. 2000. Acessado em
02/01/1011 http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/252/220

VASCONCELOS, Maria Luíza Batista Bretas (Org.). Biblioteca Escolar: uma ponte
para o conhecimento. Goiânia: SEDUC, 2009. 107 p. Disponível em:
VASCONCELOS, M. L. B. B.

VEIGA, Isabel [et al.] (2001) Lançar a rede de bibliotecas escolares: relatório síntese.
2ªed. Lisboa: Ministério da Educação, 2001. ISBN 972-729-018-3 Disponível em
VEIGA, ISABEL

37
ANEXO I – BOLSO DE LIVROS

Figura 01

38
ANEXO II – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO LEITOR

Figura 02

39
ANEXO III – FICHA DE EMPRÉSTIMO

Figura 03

40
ANEXO IV – LIVRO TOMBO

Figura 04

41
ANEXO V

FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES


1 – Professora formadora de leitores na frente da Escola; 2 – Ala de acesso a secretaria;
3 – Pátio interno com vista para o auditório da Escola; 4 – Auditório da Escola;
5 – Diretora e aluno na sala da diretoria; 6 – Rádio Escola;

Fotografia 05

42
FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES
7 - Sala de recreação / Brinquedoteca; 8 – Sala da coordenação;

9 – Laboratório de informática; 10 – Jogos pedagógicos;


11 – Secretária e aluno na biblioteca; 12 – Refeitório.

Fotografia 06

43
FOTOGRAFIAS DA EMEIF JOÃO FREDERICO FERREIRA GOMES
13 – Sala de reuniões com o grupo gestor e o grupo docente; 14 – Aluno na Biblioteca;
15 – Secretaria; 16 – Professora formadora de leitores e aluno na sala de informática;
17 – Vista superior do andar do pátio; 18 – Refeitório.

Fotografia 07

44

Você também pode gostar