O silogismo jurídico é um método dedutivo usado por profissionais de direito para emitir pareceres legais. Ele consiste em duas premissas e uma conclusão, onde a premissa maior apresenta a lei aplicável, a menor apresenta os fatos do caso, e a conclusão aplica a lei aos fatos. Alguns questionavam se a premissa menor deveria ter também caráter deôntico, referindo-se às provas do processo ao invés dos fatos em si.
O silogismo jurídico é um método dedutivo usado por profissionais de direito para emitir pareceres legais. Ele consiste em duas premissas e uma conclusão, onde a premissa maior apresenta a lei aplicável, a menor apresenta os fatos do caso, e a conclusão aplica a lei aos fatos. Alguns questionavam se a premissa menor deveria ter também caráter deôntico, referindo-se às provas do processo ao invés dos fatos em si.
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O silogismo jurídico é um método dedutivo usado por profissionais de direito para emitir pareceres legais. Ele consiste em duas premissas e uma conclusão, onde a premissa maior apresenta a lei aplicável, a menor apresenta os fatos do caso, e a conclusão aplica a lei aos fatos. Alguns questionavam se a premissa menor deveria ter também caráter deôntico, referindo-se às provas do processo ao invés dos fatos em si.
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O Silogismo jurídico é muito utilizado, principalmente, pelos profissionais do
direito ( advogado, juiz, promotor de justiça, procurador, etc) nos seus pareceres. Para a lógica, esses pareceres podem ser ditos como silogismos, que se faz através de deduções, que por sua vez, é o raciocínio a partir de premissas mais gerais que a conclusão. A estrutura padrão do raciocínio dedutivo jurídico teria a seguinte forma: a) na premissa maior, o enunciado de dever-ser contido na norma jurídica (a lei); b) na menor, o enunciado de realidade sobre o fato pertinente a norma jurídica ( o caso concreto); c) na conclusão, a aplicação da norma jurídica ao fato (decisão). Por exemplo:
1) A pessoa que matar alguém deve ser punido.
2) Ora, José é a pessoa que matou. 3) Logo, José deve ser punido.
Percebe-se que a premissa maior apresenta a norma jurídica (matar alguém
Artigo 121 do Código Penal) e deve ser colocada em sua forma lógico-deontica ( ligado ao verbo dever ser). Na premissa menor é colocado o caso concreto, com ligação ao verbo ser. A conclusão contempla a subsunção do caso à norma. Então, podemos dizer que o raciocínio dedutivo jurídico pode ser dito como: se M deve ser P, e S é M, então S deve ser P. Essa seria a primeira definição da estrutura formal do silogismo jurídico, pode-se perceber que não se apresenta inteiramente deôntico, isto é, construído inteiramente por enunciados de dever ser. Por esse motivo, alguns lógicos questionavam a exatidão dessa forma, então, para eles seria necessário investigar se a premissa menor não teria caráter deôntico. Levando em conta que aplicação da norma no caso concreto, conta simplesmente a versão processual de cada caso, ou seja, o que tem relevância para a decisão judicial não é o fato em si, , mas a sua descrição pelos meios de prova judicialmente aceitos. Sendo assim, a premissa menor do silogismo jurídico deve ser colocada com o enunciado deôntico. Por meio dessa nova questão, a estrutura será da seguinte forma: se M deve ser P e S deve ser M, então S deve ser P. Então:
1) Pelas provas reunidas no processo, a pessoa que for considerada como
responsável de matar alguém deve ser punida. 2) José deve ser, pelas provas contidas no processo, o responsável por matar. 3) Logo, José deve ser punido.
É claro que as decisões tomadas pelos juristas não são somente com a aplicação do silogismo jurídico, pois é necessário fazer a valoração ou referencia à realidade.