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30/04/2011

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O sacerdócio é o poder e a autoridade eternos de Deus. Ele é


conferido aos homens dignos membros da Igreja. Aqueles que
têm as chaves do sacerdócio dirigem a administração das
ordenanças do evangelho, a pregação do evangelho e o
governo do reino de Deus na Terra.
O Sacerdócio de Melquisedeque possui ´as chaves de todas as
bênçãos espirituais da igrejaµ (D&C 107:18).
Para mais informações sobre o propósito e as chaves do
sacerdócio, ver capítulo 2.
—   !, -

 

Os ofícios do Sacerdócio de Melquisedeque são élder, sumo


sacerdote, patriarca, Setenta e Apóstolo. Cada ofício do
sacerdócio tem direitos e responsabilidades de serviço, incluindo
a autoridade para administrar as ordenanças do sacerdócio. Este
capítulo contém informações para os líderes dos élderes e sumos
sacerdotes. Para informações quanto à ordenação aos ofícios de
élder e sumo sacerdote, ver o item 20.7.
+

Os irmãos dignos podem receber o Sacerdócio de


Melquisedeque e ser ordenados élderes quando tiverem pelo
menos 18 anos de idade. Os direitos e as responsabilidades dos
élderes foram revelados em Doutrina e Convênios 20:38²45; 42:44;
46:2 e 107:11²12. Os élderes também têm a autoridade de
diácono, mestre e sacerdote.

*
'

Os irmãos são ordenados sumos sacerdotes quando são


chamados para a presidência da estaca, para o sumo conselho
ou para o bispado ou quando determinado pelo presidente da
estaca. Os direitos e as responsabilidades dos sumos sacerdotes
são presidir e ter toda a autoridade dos élderes (ver D&C 107:10).

Os membros de distritos não são ordenados ao ofício de sumo


sacerdote.
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?m quórum do sacerdócio é um grupo organizado de portadores


do mesmo ofício do sacerdócio. Os principais propósitos dos
quóruns são servir ao próximo, promover união e irmandade e
ensinar aos membros do quórum seus deveres, as doutrinas e os
princípios do evangelho.
Cada ala tem um ou mais quóruns de élderes. Cada quórum tem
até 96 élderes (ver D&C 107:89).
Cada estaca tem um quórum de sumos sacerdotes. A
presidência da estaca é a presidência desse quórum. Em cada
ala, os sumos sacerdotes são organizados em um grupo de sumos
sacerdotes.
Os patriarcas não são organizados em quóruns. Os Apóstolos e
Setentas são organizados em quóruns no âmbito geral da Igreja.
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—   %("'

O presidente da estaca é o sumo sacerdote presidente da


estaca. Ele e seus conselheiros formam a presidência do quórum
de sumos sacerdotes da estaca. Eles ensinam nas reuniões do
quórum de sumos sacerdotes. Podem visitar ocasionalmente as
reuniões dos grupos de sumos sacerdotes e as reuniões dos
quóruns de élderes para ensinar e aconselhar.
O presidente da estaca supervisiona a concessão do Sacerdócio
de Melquisedeque e a ordenação ao ofício de élder e de sumo
sacerdote (ver p   item 16.7.1).
—   %("'

O presidente da estaca chama um élder de cada ala para ser o


presidente do quórum de élderes. Em cada ala que tenha um
grupo de sumos sacerdotes, o presidente da estaca ou um de
seus conselheiros chama um sumo sacerdote para ser o líder de
grupo de sumos sacerdotes. Antes de chamar um novo
presidente de quórum de élderes ou um líder de grupo de sumos
sacerdotes, o presidente da estaca conversa com o bispo da ala.
O bispo pode recomendar a pessoa a ser chamada.
O presidente da estaca, um conselheiro designado ou um sumo
conselheiro designado chama os conselheiros da presidência do
quórum de élderes e os assistentes do líder de grupo de sumos
sacerdotes. O presidente do quórum de élderes e o líder de
grupo de sumos sacerdotes, após conversar com o bispo, podem
recomendar conselheiros e assistentes.
—   %("'

Todas as recomendações para o chamado de membros da


presidência do quórum de élderes e da liderança do grupo de
sumos sacerdotes estão sujeitas à aprovação da presidência da
estaca e do sumo conselho.
Quando novos líderes do quórum ou do grupo são chamados,
um membro da presidência da estaca ou do sumo conselho os
apresenta aos membros do quórum ou do grupo para voto de
apoio.
Se um élder for chamado para servir na liderança de um grupo
de sumos sacerdotes, ele terá que ser ordenado sumo sacerdote
antes de ser designado por imposição de mãos.
—   %("'

O presidente da estaca designa por imposição de mãos o novo


presidente do quórum de élderes e lhe confere as chaves de seu
chamado. ?m membro da presidência da estaca designa por
imposição de mãos o novo líder de grupo de sumos sacerdotes,
que não recebe chaves. ?m membro da presidência da estaca
ou do sumo conselho designa por imposição de mãos os
conselheiros do presidente do quórum de élderes e os assistentes
do líder de grupo de sumos sacerdotes.
Depois que os novos líderes do quórum ou do grupo são
apoiados, um membro da presidência da estaca ou do bispado
anuncia esses chamados na reunião sacramental, mas não pede
voto de apoio.
Para informações sobre os chamados dos quóruns de élderes dos
ramos de missão, ver o Quadro de Chamados no capítulo 19.
— 
*m"1

Sob a direção da presidência da estaca, os sumos conselheiros


ajudam a supervisionar o trabalho da Igreja na estaca. Suas
responsabilidades referentes aos quóruns de élderes e grupos de
sumos sacerdotes estão descritas no item 15.3.1.
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Este capítulo trata de como administrar o quórum de élderes e o


grupo de sumos sacerdotes de modo a fortalecer as pessoas e
famílias. Os líderes do Sacerdócio de Melquisedeque devem
estudar frequentemente o capítulo 3, que explica princípios
gerais de liderança. Esses princípios incluem a preparação
espiritual, a participação em conselhos, o serviço ao próximo e o
ensino do evangelho de Jesus Cristo.
—   5&

O bispo é o sumo sacerdote presidente da ala. Ele e seus


conselheiros trabalham em estreita cooperação com o
presidente do quórum de élderes e o líder de grupo de sumos
sacerdotes cuidando dos membros do quórum e do grupo e de
seus familiares, fortalecendo-os no quórum ou no grupo e
assegurando-se de que o trabalho do sacerdócio seja realizado.
Embora o presidente do quórum de élderes e o líder de grupo de
sumos sacerdotes prestem contas diretamente ao presidente da
estaca, o bispo reúne-se regularmente com eles e lhes pede um
relato do andamento de suas responsabilidades, inclusive do
ensino familiar no quórum ou no grupo. Também os aconselha e
os incentiva a magnificar seus chamados.
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A presidência do quórum de élderes e a liderança do grupo de


sumos sacerdotes presidem o respectivo quórum ou o grupo,
assentam-se em conselho com seus membros e os ensinam (ver
D&C 107:89). Dirigem o trabalho realizado pelos membros do
quórum ou do grupo para levar adiante a obra de salvação na
ala (ver capítulo 5). Recebem treinamento da presidência da
estaca, dos membros do sumo conselho designados e do bispo.
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O presidente do quórum de élderes e o líder de grupo de sumos


sacerdotes têm as seguintes responsabilidades:
Servem como membros do comitê executivo do sacerdócio e do
conselho da ala. Como membros desse comitê e desse conselho,
participam do trabalho de edificação da fé e do fortalecimento
das pessoas e famílias (ver capítulo 4). O líder de grupo de sumos
sacerdotes coordena os esforços do conselho da ala em
incentivar o trabalho do templo e de história da família na ala
(ver 5.4.3). Nos lugares em que não haja líder de grupo de sumos
sacerdotes, o presidente do quórum de élderes ou outro portador
do Sacerdócio de Melquisedeque designado cumpre esse papel.
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Eles ensinam aos outros líderes e professores do quórum e do


grupo seus deveres, usando este manual como fonte de
referência.
Ao conversarem com o bispo, recomendam irmãos para serem
chamados para servir como conselheiros na presidência do
quórum de élderes ou como assistentes do líder de grupo de
sumos sacerdotes. Também recomendam ao bispo os irmãos a
serem chamados para servir como secretários e instrutores. Para
isso, seguem as diretrizes do item 19.1.1 e 19.1.2.
Supervisionam os registros, os relatórios, o orçamento e as
finanças do quórum ou do grupo. O secretário do quórum ou do
grupo ajuda nessa tarefa.
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A presidência do quórum de élderes e a liderança do grupo de


sumos sacerdotes têm as responsabilidades descritas a seguir. O
presidente do quórum de élderes e o líder de grupo de sumos
sacerdotes designam os conselheiros e assistentes para
supervisionar algumas dessas responsabilidades.
Incentivam os membros do quórum ou do grupo a cumprirem
seus deveres do sacerdócio, especialmente seus deveres de
marido e pai. Os líderes do quórum ou do grupo cumprem essa
responsabilidade durante as reuniões do quórum ou do grupo e
nas entrevistas e consultas com os membros do quórum ou do
grupo.
Organizam e supervisionam o ensino familiar.
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Supervisionam o trabalho de melhorar o ensino e o aprendizado


do evangelho no quórum de élderes ou no grupo de sumos
sacerdotes. Para isso, seguem os princípios descritos nos itens 5.5.3
e 5.5.4.
Realizam reuniões de presidência do quórum de élderes ou de
liderança do grupo de sumos sacerdotes.
Sob a direção do bispo, planejam maneiras de atender às
necessidades de bem-estar do quórum ou do grupo (ver 7.5 e
capítulo 6).
Onde for possível, visitam ou entrevistam os membros do quórum
ou do grupo pelo menos uma vez por ano.
Podem organizar comitês entre os membros do quórum ou do
grupo para realizar o trabalho do quórum ou do grupo e cumprir
as designações recebidas na reunião do conselho da ala.
Ajudam os élderes em perspectiva a se prepararem para receber
o Sacerdócio de Melquisedeque (ver 7.6).
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Com a aprovação do bispo, podem ocasionalmente planejar


atividades para os membros do quórum ou do grupo. Essas
atividades podem incluir as famílias dos membros do quórum ou
do grupo e as irmãs não casadas que os membros do quórum ou
do grupo visitam como mestres familiares. As atividades devem
ser condizentes com as diretrizes do capítulo 13 e devem ser
coordenadas com o conselho da ala.
Quando designados pelo bispo, trabalham com os pais e líderes
dos Rapazes para ajudar os rapazes de 18 anos a prepararem-se
para receber o Sacerdócio de Melquisedeque e fazer uma
transição bem-sucedida do quórum de sacerdotes para o
quórum de élderes.
O presidente do quórum de élderes designa um de seus
conselheiros para coordenar o trabalho do quórum com os jovens
adultos solteiros da ala. Se a ala tiver um comitê de jovens
adultos solteiros, esse conselheiro participa do comitê (ver 16.3.3 e
16.3.4).
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Com a aprovação do bispo, o presidente do quórum de élderes


ou um de seus conselheiros chama e designa por imposição de
mãos um élder para servir como secretário do quórum de élderes.
Da mesma forma, o líder de grupo de sumos sacerdotes ou um
de seus assistentes chama e designa por imposição de mãos um
sumo sacerdote para servir como secretário do grupo de sumos
sacerdotes.
Os secretários do quórum ou do grupo têm as seguintes
responsabilidades:
Conversam com os líderes do quórum ou do grupo para preparar
a agenda das reuniões de presidência ou da reunião de
liderança do grupo. Participam dessas reuniões, tomam notas e
acompanham o andamento das designações dadas.
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A cada mês, compilam os relatórios do ensino familiar para o


presidente do quórum de élderes ou líder de grupo de sumos
sacerdotes entregar ao bispo. Pelo menos uma vez por trimestre,
compilam os dados de frequência, analisam-nos com o
presidente do quórum de élderes ou líder de grupo de sumos
sacerdotes e os entregam ao secretário da ala.
Se o quórum ou o grupo planejar atividades que envolvam
despesas, os secretários ajudam os líderes a preparar um
orçamento anual e a contabilizar as despesas.
Com a aprovação do bispo, os líderes do quórum de élderes ou
do grupo de sumos sacerdotes podem chamar e designar por
imposição de mãos secretários adjuntos para ajudar nessas
responsabilidades. Podem ser chamados élderes em perspectiva
para servir como secretários adjuntos.
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Com a aprovação do bispo, o presidente do quórum de élderes


ou um de seus conselheiros chama e designa por imposição de
mãos um ou mais élderes para servir como instrutores do quórum
de élderes. Da mesma forma, o líder de grupo de sumos
sacerdotes ou um de seus assistentes chama e designa por
imposição de mãos um ou mais sumos sacerdotes para servir
como instrutores do grupo.
Os líderes do quórum ou do grupo designam os instrutores a dar
aulas na reunião do sacerdócio. Os instrutores seguem os
princípios descritos no item 5.5.4.
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Sob a direção do bispo, os líderes do quórum e do grupo


supervisionam o ensino familiar. Eles ensinam aos mestres
familiares seus deveres e os inspiram a realizar bem esses deveres.
O ensino familiar é uma responsabilidade do sacerdócio que
cabe aos mestres, sacerdotes e portadores do Sacerdócio de
Melquisedeque. Portanto, os mestres familiares recebem suas
designações dos líderes do sacerdócio. Eles não são chamados,
apoiados nem designados por imposição de mãos.
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'*

O ensino familiar é um meio pelo qual o Pai Celestial abençoa


Seus filhos. Os mestres familiares visitam ´a casa de todos os
membros, exortando-os a orarem em voz alta e em segredo e a
cumprirem todas as obrigações familiaresµ (D&C 20:51). São
designados para cuidar de famílias e pessoas, ´zelar [por elas e]
(«) estar com os membros e fortalecê-losµ (D&C 20:53). Eles
devem ´admoestar, explicar, exortar e ensinar e convidar todos a
virem a Cristoµ (D&C 20:59).
—   &"0
'*

Onde for possível, os mestres familiares visitam os membros em


casa pelo menos uma vez por mês. Os mestres familiares também
procuram outras maneiras significativas de zelar pelas famílias
que lhes foram confiadas e de fortalecê-las. Eles podem, por
exemplo, prestar serviços à família ou entrar em contato com os
membros da família por correspondência ou telefone.
Os mestres familiares representam o Senhor, o bispo e os líderes
do quórum ou do grupo. Podem ser uma importante fonte de
ajuda para os membros. Eles consultam o chefe da casa para
informarem-se das necessidades da família e sobre como podem
ser mais úteis.
Os mestres familiares se informam dos interesses e das
necessidades dos membros da família e se lembram de
acontecimentos especiais na vida deles.
—   &"0
'*

Quando necessário, os mestres familiares ajudam os pais a


assegurarem-se de que os filhos sejam abençoados, batizados e
confirmados. Também podem ajudar os pais a assegurarem-se
de que o Sacerdócio Aarônico e o Sacerdócio de
Melquisedeque sejam conferidos aos filhos homens e que sejam
ordenados aos ofícios do sacerdócio na idade certa.
Os mestres familiares oferecem ajuda quando o membro está
desempregado, enfermo, solitário, de mudança ou com outras
necessidades.
—   &"0
'*

Os mestres familiares ajudam os membros a fortalecer a fé no Pai


Celestial e em Jesus Cristo e os incentiva a fazer e guardar
convênios sagrados. Esse serviço é particularmente importante
para os membros novos e para os membros menos ativos.
Os mestres familiares marcam suas visitas em horários
convenientes para as pessoas e famílias. Devem lembrar-se de
que são convidados dos membros a quem visitam.
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'*

Cada visita deve enfocar um propósito planejado. Antes de


visitar uma casa, os dois companheiros oram juntos; trocam ideias
sobre as maneiras pelas quais podem fortalecer as pessoas a
quem visitarão. Com base nessa troca de ideias e na orientação
do Espírito Santo, dão uma mensagem, geralmente tirada das
escrituras e da mensagem da Primeira Presidência na revista
ë  ou
   . Outras mensagens podem proceder do
bispo ou de outros líderes. O chefe da casa pode também
solicitar uma mensagem especial. A visita dos mestres familiares
normalmente inclui uma oração.
—   &"0
'*

Todo mês, os mestres familiares apresentam aos líderes do


quórum ou do grupo um relatório sobre o bem-estar espiritual e
material dos membros que visitam. Se as necessidades de um
membro forem urgentes, os mestres familiares entram em contato
com seus líderes imediatamente.
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*

?ma família cujo chefe seja élder geralmente recebe mestres


familiares do quórum de élderes. ?ma família cujo chefe seja
sumo sacerdote geralmente recebe mestres familiares do grupo
de sumos sacerdotes. Se a família não tiver um portador do
Sacerdócio de Melquisedeque como chefe, o bispado decide se
ela receberá mestres familiares do quórum de élderes ou do
grupo de sumos sacerdotes. Para tomar essa decisão, o bispado
pode consultar o comitê executivo do sacerdócio e o conselho
da ala.
—   2"3#$""
*

No processo de organização do ensino familiar, os líderes do


quórum ou do grupo discutem as necessidades das pessoas e
famílias em espírito de oração. Os líderes discutem maneiras pelas
quais os mestres familiares podem zelar por esses membros e
fortalecê-los, consultando o comitê executivo do sacerdócio e o
conselho da ala quando necessário. Os líderes também levam
em conta fatores como distância, transporte e segurança.
Com base nesses debates, os líderes designam duplas de mestres
familiares para cuidarem das famílias da ala, de modo que, se
possível, cada família receba uma dupla. Eles obtêm a
aprovação do bispo para cada dupla e para a lista de famílias
designadas.
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*

Os líderes do quórum ou do grupo designam os mestres familiares


mais eficazes para cuidar dos membros que mais precisam deles.
Ao determinarem que famílias ou membros serão visitados pelas
diferentes duplas de mestres familiares, os líderes dão prioridade
para os membros novos, para os membros menos ativos que
possam ser mais receptivos e para outros que tenham maior
necessidade dos mestres familiares, como um pai ou uma mãe
que criam os filhos sozinhos, as viúvas e os viúvos. Geralmente é
útil designar um líder dos jovens para cuidar de uma família em
que um rapaz ou uma moça esteja enfrentando problemas
especiais. Antes mesmo do batismo, os conversos já devem
receber uma dupla de mestres familiares.
—   2"3#$""
*

Depois de conversar com o presidente do quórum de élderes, o


líder de grupo de sumos sacerdotes e o presidente dos Rapazes,
um membro do bispado faz designações de ensino familiar a
mestres e sacerdotes, que se tornam companheiros de
portadores do Sacerdócio de Melquisedeque.
Os portadores do Sacerdócio Aarônico participam com seus
respectivos companheiros do trabalho de zelar pelos membros a
quem visitam e fortalecê-los. Isso pode incluir marcar visitas, dar a
mensagem e prestar serviço. Essa experiência contribui para seu
treinamento no sacerdócio, inclusive na preparação para a
missão (ver D&C 84:106²107).
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*

Os líderes dos quóruns de élderes das alas de jovens adultos


solteiros designam mestres familiares para cada membro da ala.
Os membros solteiros que dividam a moradia podem ser visitados
ao mesmo tempo. Contudo, os mestres familiares devem
concentrar-se em servir a cada pessoa e devem apresentar um
relatório sobre cada uma separadamente.
Com a aprovação do bispo, em casos excepcionais, os líderes do
Sacerdócio de Melquisedeque e da Sociedade de Socorro
podem designar marido e mulher como uma dupla, quando
forem necessárias visitas feitas por um casal. O casal relata essas
visitas como sendo de mestre familiar e de professora visitante.
Normalmente, pais jovens não recebem esse encargo porque isso
os afastaria dos filhos.
—   m*&'""
*4

Em alguns lugares pode não ser possível fazer as visitas de ensino


familiar a cada família mensalmente, durante algum tempo,
devido a um número insuficiente de portadores do sacerdócio
ativos ou a outros fatores. Nessas circunstâncias, os líderes dão
prioridade às visitas aos membros novos, aos membros menos
ativos que tenham maior probabilidade de aceitar o convite de
voltar à atividade na Igreja e aos membros com sérias
necessidades.
Os líderes fazem o máximo possível para usar os recursos
disponíveis para zelar por todos os membros e fortalecê-los.
Qualquer adaptação feita no ensino familiar deve ser
considerada temporária.
Os próximos parágrafos trazem algumas sugestões de adaptação
do ensino familiar.
—   m*&'""
*4

Com a aprovação do bispo, os líderes do Sacerdócio de


Melquisedeque e da Sociedade de Socorro podem designar
temporariamente somente mestres familiares ou somente
professoras visitantes para cuidar de certas famílias. Em alguns
casos, os líderes podem designar os mestres familiares para visitar
uma família em um mês e as professoras visitantes de visitar as
irmãs da Sociedade de Socorro daquela família no mês seguinte.
Os líderes podem considerar a possibilidade de, com a
aprovação do presidente da missão, pedir aos missionários de
tempo integral que façam o ensino familiar com os portadores do
Sacerdócio de Melquisedeque em casos particulares. O
presidente da missão comunica sua aprovação ao presidente da
estaca, que informa o bispo.
—   m*&'""
*4

Quando essa aprovação for dada, os missionários ficam


designados primordialmente a visitar os membros novos, os
membros que não têm toda a família na Igreja e os membros
menos ativos.
Com base nas necessidades e prioridades, os líderes do quórum
ou do grupo podem fazer algumas visitas para ajudar a cumprir
as responsabilidades de ensino familiar do quórum ou do grupo.
—   '""
*

Os líderes do quórum ou do grupo recebem relatórios mensais do


ensino familiar de cada dupla. Além disso, eles se reúnem
regularmente com os mestres familiares para discutir o bem-estar
espiritual e material dos membros colocados sob a
responsabilidade de cada dupla e fazem planos para ajudar os
membros necessitados. As informações confidenciais só devem
ser relatadas ao presidente do quórum de élderes ou ao líder de
grupo de sumos sacerdotes, que as transmite ao bispo.
—   '""
*

O presidente do quórum de élderes e o líder de grupo de sumos


sacerdotes apresentam ao bispo um relatório mensal sobre o
ensino familiar. Cada relatório inclui uma lista dos que não foram
contatados. Os relatórios devem dar atenção especial aos
membros novos, aos membros menos ativos e a outras pessoas
com necessidades sérias. Se uma família ou pessoa tiver
necessidades urgentes, o presidente do quórum de élderes ou o
líder de grupo de sumos sacerdotes informam o bispo
imediatamente.

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