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Colégio Mundial

Aborto
Qual a sua opinião?

Professora:
Geórgia Piton
Salvador
2011
Aborto – Brasil
• O aborto voluntário é permitido quando necessário, para
salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for
resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está
sujeito a pena de detenção ou reclusão.
• Art. 128. Não constitui crime o aborto praticado por
médico se:
I - não há outro meio de salvar a vida ou preservar a saúde
da gestante;
II - a gravidez resulta de violação da liberdade sexual, ou
do emprego não consentido de técnica de reprodução
assistida;
Aborto – Sim
Pontos defendidos de quem é a favor do
aborto:
• Até 3 meses o feto não tem sistema nervoso, por isso,
ele não sente dor.
• A mãe tem o direito de escolher se quer ou não ter um
filho.
•  O poder de dar á luz torna-se uma maldição se não é
do seu gosto gerar uma criança.
• Uma gravidez indesejada pode aumentar tensões,
romper a estabilidade e empurrar as pessoas para
baixo do limiar de pobreza.
Aborto – Não
Pontos defendidos de quem não é a favor do
aborto:
• O feto é uma vida, pois já possui ondas cerebrais, se
movimenta e já possui viabilidade.
• Um feto de apenas um mês ao ser perseguido por algum
objeto introduzido dentro do útero tenta fugir. Seus
movimentos e a aceleração de seu pulso são sinais de
vida, como também de instinto de sobrevivência.
• Trata-se de um ato atroz contra um ser indefeso.
• É um ato de violência também contra a mãe, que pode
vir a morrer por complicações físicas provocadas pelo
aborto.
Tipos de aborto –
Aborto espontâneo

• O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto


involuntário ou "falso parto".
• A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre são
geralmente distúrbios de origem genética.
• Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de
anomalias, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é
expulso.
• Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a
causas externas a ele (incontinência do colo uterino, má
formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino,
fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).
Tipos de aborto –
Aborto Provocado
• O aborto provocado é a interrupção desejada
da gravidez; pela extração do feto no útero.
• Tipos de aborto provocado:
– Mini Aborto
– Sucção ou Aspiração
– Dilatação e curetagem
– Envenenamento Salino
– Esquartejamento
– Sufocamento; “Parto Parcial”
Aborto Provocado –
Mini Aborto
• Feito em até 7 semanas de gravidez.
• Uma sonda ligada a um aparelho de
sucção é introduzido no útero. Remove-se
o endométrio, onde o feto está localizado.
Fotos –
Mini Aborto
Aborto Provocado –
Sucção ou Aspiração
• Feito até a 12ª semana de gravidez.
• A sucção afrouxa o tecido uterino e aspira
todo o produto de concepção.
Fotos –
Sucção ou Aspiração
Aborto Provocado –
Dilatação e Curetagem
• É feita até a 15ª semana.
• É feita a raspagem do revestimento uterino, do
endométrio e da placenta, com uma cureta.
Fotos –
Dilatação e Curetagem
Aborto Provocado –
Envenenamento salino
• É feita da 16ª a 24ª semana de gestação.
• Substituição do fluido amniótico por solução salina.
• Desidratação do feto.
Fotos –
Envenenamento Salino
Aborto Provocado –
Esquartejamento
• O feto já está em fase avançada. Até a 32ª
semana de gestação.
• Tipo de morte mais fria, o feto é esquartejado
ainda dentro da mãe, deixando-o em pedaços.
Fotos –
Esquartejamento
Aborto Provocado –
Sufocamento “Parto Parcial”
• É feito até a 32ª semana de gestação.
• Puxa-se o bebê para fora, deixando apenas a cabeça
dentro do útero.
• Com uma sonda aspira a massa cerebral.
• Só então o feto consegue ser totalmente retirado.
Fotos –
Sufocamento “Parto Parcial”
Fotos –
Sufocamento “Parto Parcial”
Riscos
• O aborto ocorre em lugares precários.
• Hemorragia
• Infecção
• Esterilidade
• Aplicação ser injetada fora do âmnio.
(Envenenamento Salino)
Riscos
• 1. Laceração do colo uterino
-Provocada pelo uso de dilatadores.
• Consequências:
- insuficiência do colo uterino, favorecendo abortos
sucessivos no primeiro e no segundo trimestre (10%
das pacientes);
- partos prematuros, na 20ª ou 30ª semana de
gestação.
Riscos
• 2. Perfuração do útero
-Acontece quando é usada a colher de curetagem ou o
aspirador; mais frequentemente, através do histerômetro
(instrumento que mede a cavidade uterina). O útero grávido é
muito frágil e fino; pode ser perfurado sem que o cirurgião se
dê conta. É uma complicação muito séria.
• Consequências:
- infecção e obstrução das trompas, provocando esterilidade;
- intervenção para estancar a hemorragia produzida;
- perigo de lesão no intestino, na bexiga ou nas trompas;
- a artéria do útero, nesses casos, frequentemente, é atingida,
criando a necessidade de histerectomia (retirada do útero), se
não for possível estancar a hemorragia.
Riscos
• 3. Hemorragias uterinas
-Perda de sangue ou fortes hemorragias causadas pela
falta de contração do músculo uterino. As perdas de
sangue são mais intensas se a gravidez for avançada.
Essas perdas são de 200 ml na 10ª semana de
gravidez, 350ml na 12ª, 450 na 13ª semana...
• Consequências:
- necessidade de transfusão de sangue;
- ablação do útero (retirada do endométrio), se a
hemorragia não for estancada.
Riscos
• 4. Endometrite (inflamação) pós-aborto (infecção
uterina secundária, decorrente do aborto).
Apesar dos antibióticos administrados antes do
aborto; há grande incidência de infecções e obstrução
de trompas.
• Consequências:
- esterilidade
- Gravidez ectópica (fora do lugar apropriado).
Riscos
• 5. Evacuação incompleta da cavidade uterina.
• Necessidade de prolongar a sucção e de fazer uma curetagem
imediata.
• Danos e consequências:
- possibilidade de extração do endométrio (parede do útero)
- formação de aderências no interior do útero e, como
conseqüência, esterilidade, frequentemente amenorréia
(ausência de menstruação)
- possibilidade de placenta prévia na gravidez seguinte,
criando a necessidade de cesariana.
E você o que acha?
Aborto
Sim ou
Não
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