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Universidade Federal de Pernambuco

Centro de Ciências da Saúde


Departamento de Fonoaudiologia
Audiologia Clínica III

Aline Ferraz
Cicília Laís
Juliana Dias
Lucas Aragão
Natália Freire

Recife, maio de 2011.


EMISSÕES OTOACÚSTICAS- PRODUTO DE
DISTORÇÃO NA AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR

Achados audiológicos em pacientes tratados com radioterapia para tumores de


cabeça e pescoço.
Ana Dell´Aringa , Myrian de Lima, Gustavo Arruda , Alfredo Dell´Aringa, Maria Esteves
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology 76 (4) Julho/Agosto 2010

Audiometria Tonal e Emissões Otoacústicas-Produtos de Distorção em


Pacientes Tratados com Cisplatina
Elizabeth de Almeida, Cláudia Costa, Silvana de Oliveira, Mariene Umeoka
Arq. Int. Otorrinolaringol. São Paulo, 2006.
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 A deficiência auditiva é uma das principais complicações
da terapia oncológica em pacientes com tumores de
cabeça e pescoço

 A adição de quimioterapia com cisplatina à radioterapia


melhora a sobrevida dos pacientes

 A degeneração das células ciliadas, tanto sensoriais quanto


de sustentação, podem ocorrer até 2 anos após o término
do tratamento radioterápico.
INTRODUÇÃO
 Pacientes tratados com Cisplatina, podem apresentar uma
lesão inicial nas células da base da cóclea, comprometendo as
células ciliadas externas, levando a perda auditiva bilateral
neurossensorial, geralmente simétrica e afeta as altas
frequências 4.000 Hz a 8.000 Hz; mas, pode progredir para as
frequências da fala.

 Através das EOAPD, pode-se avaliar a função coclear de


forma objetiva e em pequenas frações, da base ao ápice, por
meio da variação das frequências dos estímulos. A principal
vantagem deste método é a especificidade de frequência.
OBJETIVOS

 Avaliar a funcionalidade do sistema auditivo em


pacientes submetidos ao tratamento radioterápico em
região de cabeça e pescoço.

 Realizar avaliação audiológica por meio de audiometria


tonal e emissões otoacústicas produto de distorção
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
RESULTADOS
DISCUSSÃO
DISCUSSÃO
• EOAPD = ADT

• Dose de radiação > Alterações Cocleares

• Idade > Risco de PA

• Maiores alterações em 4khz e 8khz

• RT > PA Temporária + Zumbido


CONCLUSÃO
Conclusão
• Pacientes com câncer de cabeça e pescoço
submetidos ao tratamento radioterápico
convencional apresentam uma elevada
incidência do aumento dos limiares auditivos
tonais;
• Estudos ressaltam a importância de se realizar a
avaliação auditiva em todos os pacientes
submetidos ao tratamento radioterápico
convencional;
Conclusão
• Observou-se que houve concordância entre a
audiometria tonal limiar e as EOAPD,estas
podem ser usadas como complemento a
avaliação audiométrica;
• Vantagens: o exame de EOAPD é de fácil
execução, não é invasivo, rápido, pode ser
utilizado durante o tratamento, e ser realizado
com o paciente debilitado e em qualquer idade;
Conclusão
• Desvantagens:
As EOAPD não determinam limiar auditivo e
podem PASSAR no exame indivíduos com
limiares tonais até 50 dBNA.
Universidade Federal de Pernambuco
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Fonoaudiologia
Audiologia Clínica III

Aline Ferraz
Cicília Laís
Juliana Dias
Lucas Aragão
Natália Freire

Recife, maio de 2011.

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