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Riscos Físicos

Vibração

c
Vibração

Ô ibração é um mo imento oscilatório de um


corpo, de ido a forças desequilibradas de
componentes rotati os e mo imentos
alternados de uma máquina ou equipamento.

Como todo corpo com mo imento oscilatório,


um corpo que ibra, descre e um mo imento
periódico, que en ol e um deslocamento num
certo tempo. Daí resulta a elocidade, bem
como a aceleração do mo imento em questão.

Vibração

¢utro fator importante é a freqüência desse


mo imento, isto é, o número de ciclos
(mo imentos completos) realizado num período
de tempo.
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a
unidade Hertz (Hz).

ð
Vibração

Ôo contrário de muitos agentes ambientais, a


ibração somente será problema quando
hou er efeti o contato físico entre um
indi íduo e a fonte, o que auxilia no
reconhecimento da exposição.


VIBRÔ L¢CÔLIZÔDÔ
FIT¢ Ô¢ ¢RGÔNI¢
¢s primeiros sintomas da síndrome são:
formigamentos ou adormecimentos le es, sendo,
intermitente ou ambos, que são usualmente
ignorados por não interferirem no trabalho e outras
ati idades.

ais tarde, o paciente pode experimentar ataques


de branqueamento de dedos confinados,
primeiramente às pontas. ntretanto, com a
continuidade da exposição, os ataques podem se
estender à base do dedo.
È
Vibração
¢ frio freqüente pro oca os ataques, mas há
outros fatores en ol idos, como o mecanismo
de disparo: a temperatura central do corpo,
taxa metabólica, tônus ascular
(especialmente na manhã) e estado
emocional.
¢s ataques usualmente duram 15 a 60
minutos, mas nos caso a ançados podem
durar 1 ou 2 horas. Ô recuperação se inicia
com um rubor, uma hiperemia reati a,
usualmente ista na palma da mão, a ançando
do pulso para os dedos.
ý
Vibração

Nos casos a ançados, de ido aos repetidos


ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade
à temperatura ficam comprometidos. Há
perda de destreza e incapacidade para a
realização de trabalhos finos. Prosseguindo a
exposição, o número de ataques de
branqueamento reduz, sendo substituído por
uma aparência cianótica dos dedos
(acrocianose).
¬
stágio Grau Descrição

0 -- em ataques
1 Le e Ôtaques ocasionais, afetando
apenas a ponta de um ou mais
dedos
2 oderado Ôtaques ocasionais, afetando
as falanges dos dedos

3 e ero Ôtaques freqüentes afetando


todas as falanges de um ou
mais dedos
4 uito Idem estágio 3, com alterações
se ero de tróficas, na pele e na ponta
dos dedos ×
Vibração LGILÔ¢

¢s antecedentes legais e técnicos da


exposição a ibrações se contemplados
na Legislação Brasileira no Ônexo
12/83:

Ôs ati idades e operações que


exponham os trabalhadores, sem a
proteção adequada às ibrações
localizadas ou de corpo inteiro, serão
caracterizadas como insalubres, atra és
de perícia realizada no local de trabalho.

VIBRÔ N¢ C¢RP¢ INTIR¢

Todo o corpo pode ser interpretado como


um sistema mecânico (massa e mola, por
exemplo), lembrando-se que, na prática,
existe também o amortecimento. Ôssim,
todo corpo possui uma freqüência
natural de oscilação, podendo ser
quantificada com um pequeno estimulo
no sistema. No entanto, este corpo
poderá estar sujeito a forças externas,
ibrações de outras fontes que podem
entrar em contato com o mesmo.
c
Vibração - Fontes
Furadeiras elétricas Ɗ manuais :
Indústrias metalúrgicas e mecânicas e
instaladores.

otosserras: Indústria extrati a


madeireira.

Furadeiras pneumáticas: Reparo de ias


públicas, demolições, construção de
túneis e estradas, extração de mármore.
cc
Vibração e o corpo humano

Para uma melhor compreensão de


como o corpo humano é mais sensí el
a determinadas faixas de freqüências
de acordo com os segmentos
corporais, utiliza-se um modelo
mecânico simplificado, que mostra as
faixas de freqüências naturais de
partes importantes do corpo,
conforme ilustrado a seguir:

Vibração


Vibração

FIT¢ Ô¢ ¢RGÔNI¢

¢s motoristas de ônibus estão mais


predispostos ou propensos ao
desen ol imento de síndromes dolorosas de
origem ertebral, deformações da espinha,
estiramento e maus-jeitos, apendicites,
problemas estomacais e hemorróidas.
Toda ia, posturas forçadas, manuseio de
cargas e maus hábitos alimentares não podem
ser descartados como desordens. c
Vibração
istema gastrointestinal

¢utros estudos em laboratórios,


mostraram grande relação causal com
desordens gastrintestinais e uma
cadeira ibratória, usada como
simulador em testes com motoristas
re elou que a ibração causa
desconforto e pode interferir com a
destreza de comando manual e
acuidade isual. cÈ
Vibração e os efeitos ao organismo
Ôti idade muscular/ postura
Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para
manter a postura, bem como o aumento de
balanço postural, há também uma tendência à
lentidão de reflexos na faixa de freqüência
entre 10 a 200 Hz.

feito no sistema cardio ascular


m freqüência inferior a 20 Hz, ocorre um
aumento da freqüência cardíaca, durante a
exposição à ibração.

Vibração

feitos cardiopulmonares
Ôparentemente existem alterações nas
condições de entilação pulmonar e
taxa respiratória com ibrações de 4,9
mls2 (134 dB), na faixa de 1 a 10 Hz.
feitos metabólicos e endocrinológicos
Foram obser ados alterações na
bioquímica urinária e sangüínea, como
uma reação genérica. c¬
Vibração efeitos ao organismo

m estudo polonês sobre trabalhadores


agrícolas e florestais descre eu os efeitos do
que se chamou Ə ibration sicknessƐ:
1) o primeiro estágio e idenciou: distensões,
náuseas, perda de peso, redução isual,
cólicas no cólon etc; e
2) num segundo estágio as dores se
intensificam, mais concentradas no sistema
muscular e exames em trabalhadores
re elaram atrofia muscular e lesões na pele.

Vibração - pre enção

ýelhora do equipamento, reduzindo a


intensidade das ibrações,

ýInstituir períodos de repouso e


rotati idade, e itando exposições
contínuas, e

ýÔpós identificar as lesões iniciais de e-


se proceder o rodízio no posto de
trabalho. c
Riscos Físicos

Ruído


R D¢
 uma sensação sonora desagradá el,
pode ser mensurado, não desejado ou
inútil.

¢
 uma ariação de pressão sonora capaz
de sensibilizar os ou idos.

c
R D¢

feitos indesejados causados pelo


ruído:

Psicológicos: ner osismo, neuroses,


prejudica a concentração, causa
irritabilidade e prejudica o sono.
Deficiências de comunicação: altera o
estado emocional dos interlocutores,
prejudica a qualidade de trabalho.
Fisiológicos: perda de audição, dor de
cabeça, ômitos, diminuição do controle
muscular.
R D¢ - F¢NT
Ruídos suportá eis:
ýRádios e tele isores em alto olume;
ýVárias pessoas falando ao mesmo
tempo; e
ýRuídos pro enientes das ruas.
Ruídos que causam perturbações
ner osas:
ýBuzinas estridentes;
ýÔlto-falantes;
ýDescargas li res de automó eis; e
ýáquinas e motores de indústrias em
funcionamento permanente. ð
R D¢ - PRVN¢
Incenti o e conscientização da utilização
dos protetores auriculares.
Programa de manutenção periódica do
maquinário, pois peças gastas, soltas, falta
de lubrificação e de ajustes, e disfunções
mecânicas implicam na geração
desnecessária de ruído.
Instalação de barreiras, que são colocadas
entre as fontes de ruído e os
trabalhadores, podendo ser formadas por
painéis fixos ou mó eis, constituídos com
materiais isolantes, podem minimizar o
ruído.
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Riscos Físicos

Pressões Ônormais

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ÔN¢RÔI, CԏÔDÔ PLÔ VÔRIÔ¢
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CÂÔRÔ HIPRBÁRICÔ C¢ CÔPÔCIDÔD


PÔRÔ ÔPNÔ  PÔCINT, T F¢RÔT¢
CIL NDRIC¢, FÔBRICÔD¢  ÔCR LIC¢
TRÔNPÔRNT PÔRÔ PRITIR Ô¢ PÔCINT
Ô VI¢ DIPDIDÔ D¢ TRI¢R, ¢ Q
RDZ Ô P¢ VL ÔNIDÔD ¢TIVÔDÔ
PL¢ C¢NFINÔNT¢  PÔ¢ T¢TÔLNT
FCHÔD¢.
P¢  ITÔ D C¢NICÔ¢ Q
C¢NTRIBI PÔRÔ DÔR Ô¢ PÔCINT NÔ¢
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C¢NVRÔR DRÔNT ¢  TRÔTÔNT¢. ðc
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P¢R TR D¢I C¢PÔRTINT¢, Ô
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P¢ÔL ÔDICI¢NÔL  Q  Ô
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Riscos Físicos

midade

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IDÔD

FÔIÔ D
DC¢NF¢RT¢ Ô Q
C¢RRP¢ND Ô
TPRÔTRÔ D 22
Ô 26º  IDÔD
RLÔTIVÔ D¢ ÔR
NTR 45  50%.

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IDÔD

ÔTIVIDÔD ¢ ¢PRÔ CTÔDÔ


 L¢CÔI ÔLÔGÔD¢ ¢ NCHÔRCÔD¢,
C¢ IDÔD CIVÔ, ¢ CÔPÔZ
D PR¢DZIR DÔN¢ À ÔD D¢
TRÔBÔLHÔD¢R.

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