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Lei Geral da Microempresa e

Empresa de Pequeno Porte

Uma lei em favor do Brasil


Adalberto Figueiredo
Telefone: (021) 2212-7800

e-mail: afigueiredo@sebraerj.com.br
OBJETIVO DA LEI

LEI COMPLEMENTAR NO 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006

Estabelecer normas gerais relativas ao


TRATAMENTO DIFERENCIADO
E FAVORECIDO
às microempresas e empresas de pequeno
porte no âmbito dos poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Capacidade Contributiva: Isonomia:


“aqueles que têm mais, contribuem “os iguais deverão ser
com mais, e os que tiverem tratados igualmente e os
menos contribuem com menos”. desiguais desigualmente”

O tratamento favorecido e diferenciado para as micro e pequenas


empresas está assegurado pela própria Constituição Federal.
HISTÓRICO

Lei Complementar 123/06


Publicada no Diário Oficial da União
(15/12/06), exceto o capítulo tributário,
cuja vigência será a partir de
1° de julho de 2007.

DO
IA
Lei 9.841/99
C
ER O
EN Regulamentada pelo Decreto nº 3.474/00 - estabelece
IF L
D PE

diretrizes para a concessão de tratamento diferenciado


TO CA

aos pequenos negócios nos campos administrativo,


EN US

tributário, previdenciário, trabalhista, creditício e de


AM A B

desenvolvimento empresarial.

Lei 9.317/96
AT

Sistema Integrado de Pagamento de


TR

Impostos e Contribuições – SIMPLES.

Lei 8.864/94
Tratamento favorecido nos campos
trabalhista, previdenciário, fiscal, creditício e
de desenvolvimento empresarial.

Lei 7.256/84
Estatuto da Microempresa, apoio ao
segmento nas áreas administrativa,
tributária, previdenciária e
trabalhista.
PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO

Regulamentação Formação do Comitê Gestor

Esforço para que os pontos pendentes Composição: 4 representantes


de regulamentação técnica sejam federais, 2 estaduais e 2
implementados (Articulação com municipais (regulará vários
União, Estados e Municípios) pontos da parte tributária)

Infra-estrutura Ação legislativa

Criação de infra-estrutura física e Formação de frentes


tecnológica (ex.: Central Fácil e parlamentares visando à efetiva
Cadastro Compartilhado) regulamentação da Lei Geral

Mobilização Informações

Engajamento das instituições Disseminação dos benefícios da lei


de representação e apoio em diversos formatos: palestras,
site, cartilhas, manuais etc.
PONTOS DA LEI GERAL

ALCANCE DA LEI

HOJE A PARTIR DA LEI GERAL

A lei do Simples alcança A Lei Geral abrange as três esferas


apenas a esfera federal, do poder público:
ou seja, engloba os União, Estados, Distrito
tributos federais. Federal e Municípios.

Haverá um sistema legal uniforme


PONTOS DA LEI GERAL

CONCEITO DE MPE

LEI GERAL
ANTES

Multiplicidade de conceitos  Unificação de conceitos para União,


Estados, Distrito Federal e Municípios:
Simples
- Microempresa: R$ 240.000,00/ano
 Microempresa: R$ 240.000,00/ano - Empresa de Pequeno Porte:
- Empresa de Peq. Porte: R$ R$ 2.400.000,00/ano
2.400.000,00/ano
 Na parte tributária (Supersimples), poderá
Estatuto da MPE: haver limite diferenciado para Estados e
Municípios de acordo com a
 Microempresa: R$ 433.755,14/ano participação no PIB.
- Empresa de Peq. Porte: R$
2.133.222,00/ano O RJ terá o limite de R$ 2.400.000,00/ano.
PONTOS DA LEI GERAL

SUPERSIMPLES

HOJE A PARTIR DA LEI GERAL


(SIMPLES em vigor até 30 de junho) (Supersimples entra em vigor em 1º de julho)

Não contempla a maioria 14 novas atividades foram incluídas


das atividades de prestação no Supersimples e poderão aderir a
de serviços. este regime a partir de 1º de julho.

ATENÇÃO!
As atividades que não foram contempladas no Supersimples
poderão usufruir de todos os outros benefícios da lei.
VEDAÇÕES -REGRA GERAL ( § 4º do art. 3º)

I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; (origem, I, do art. 3º,


L. 9.841)
II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de
pessoa jurídica com sede no exterior; (origem, VIII, art. 9º L 9.317)
III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como
empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento
jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar, desde que a
receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o inciso II do art.
3º; (origem, II, art. 3º, L. 9.841)
IV – cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento)
do capital de outra empresa não beneficiada pela Lei Complementar,
desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de que trata o
inciso II do art. 3º da LC ; ( origem IX, art, 9º L. 9.317)
V - cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado, de outra
pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global
ultrapasse o limite de que trata o inciso II do art.)
3º; (nova disposição)
VI - constituídas sob a forma de cooperativas, salvo as de
consumo;(orig. IV, art. 9º, 9.317)
VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; (orig. X,
art.9º L. 9.317)
VIII - que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e
de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito,
financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de
corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e
câmbio, de empresa de arrendamento mercantil, de seguros
privados e de capitalização ou de previdência complementar; (orig.
IV, 9º, L. 9.317)
IX - resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma
de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um
dos cinco anos-calendário anteriores; (IX,9º l. 9.317)
X – constituída sob a forma de sociedade por ações. (origem III,
art. 9º, L. 9.317)
12. A exclusão do regime desta Lei
Complementar de que tratam os §§ 10 e 11
deste artigo não retroagirá ao início das
atividades se o excesso verificado em relação
à receita bruta não for superior a 20% (vinte
por cento) dos respectivos limites referidos
naqueles parágrafos, hipóteses em que os
efeitos da exclusão dar-se-ão no ano-
calendário subseqüente
TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ABRANGÊNCIA

I – Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);


II – Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), exceto sobre
importação;
III – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
IV – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
(COFINS), exceto sobre importação
V – Contribuição para o PIS/PASEP, exceto sobre importação
VI – Contribuição para a Seguridade Social, a cargo da pessoa
jurídica, (INSS contribuição patronal), exceto no caso das PJ
relacionadas nos incisos XIII a XXVIII do § 1º e no § 2º do art. 17;
VII – Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços e sobre
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal (ICMS);
VIII – Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS).
IMPOSTOS NÃO INCLUIDOS

I - IOF;
II - II;
III - IE;
IV - ITR;
V - I Renda, sobre rendimentos de renda fixa ou variável - ganhos de
capital auferidos na alienação do ativo e relativo aos pagamentos ou
créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas;
VI - CPMF;
VII – FGTS;
VIII – INSS relativa ao trabalhador e à pessoa do empresário na
qualidade de contribuinte individual;
IX - Contribuição para o e PIS/Pasep, COFINS IPI incidentes na
importação de bens e serviços;
IMPOSTOS NÃO INCLUIDOS II – Art 13

X -- ICMS devido:
a) de substituição tributária; b) por terceiro, a que o contribuinte se ache
obrigado, por força da legislação estadual ou distrital vigente; c) de petróleo,
inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados,
bem como energia elétrica, quando não destinados à comercialização ou
industrialização; d) no desembaraço aduaneiro; e) nas operações com
mercadorias sujeitas ao regime de antecipação do recolhimento do imposto,
bem assim do valor relativo à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual, nas aquisições em outros Estados e Distrito Federal, nos
termos da legislação estadual ou distrital;
XI - ISS devido:
a) em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na
fonte;
b) na importação de serviços;
XII - Outros tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito
Federal ou dos Municípios, não relacionados nos incisos anteriores.
OPÇÃO
 A opção pelo Simples Nacional da pessoa jurídica dar-se-á na forma a ser
estabelecida em ato do Comitê Gestor, sendo irretratável para todo o ano calendário.
 Para efeito de enquadramento no Simples Nacional, considerar-se-á microempresa
ou empresa de pequeno porte aquela cuja receita bruta no ano-calendário anterior ao
da opção esteja compreendida dentro dos limites previstos no art. 3º da LC
(R$240.000,00 e R$2.400.000,00)
 A opção deverá ser realizada no mês de janeiro, até o seu último dia útil,
produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção.
 A opção produzirá efeitos a partir da data do início de atividade, desde que
exercida nos termos, prazo e condições a serem estabelecidas no ato do Comitê
Gestor.
 Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas
de pequeno porte regularmente optantes pelo regime tributário de que trata a Lei
9.317/96, salvo as que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta
pela Lei Complementar.
 O Comitê Gestor regulamentará a opção automática.
 O indeferimento da opção pelo Simples Nacional será formalizado mediante ato da
Administração Tributária segundo regulamentação do Comitê Gestor.
Não poderão recolher os impostos e contribuições na
forma do Simples Nacional II

IX – que exerça atividade de importação de combustíveis; (novo)


X – que exerça atividade de produção ou venda no atacado de bebidas
alcoólicas, cigarros, armas, bem assim de outros produtos tributados pelo
IPI com alíquota Ad Valorem superior a 20% (vinte por cento) ou com
alíquota específica; (novo)
XI – que tenha por finalidade a prestação de serviços decorrentes do
exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica,
desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou
não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de
despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios. (origem,
XIII, L. 9.317)
XII – que realize cessão ou locação de mão-de-obra; (XII,art. 9º L.9.317)
XIII – que realize atividade de consultoria; (novo)
XIV –que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis. (XII,art. 9º
L.9.317)
Curiosidade

Poderão optar pelo Simples Nacional


sociedades que se dediquem
exclusivamente à prestação de outros
serviços que não tenham sido objeto de
vedação expressa no caput. (art.17 § 2º)
PONTOS DA LEI GERAL

SUPERSIMPLES:
ATIVIDADES DE SERVIÇOS I
 Creche, pré-escola e estabelecimento de ensino fundamental;

 Agência terceirizada de correios;

 Agência de viagem e turismo;

 Centro de formação de condutores de veículos automotores de transporte


terrestre de passageiros e de carga;

 Agência lotérica;

 Serviços de manutenção e reparação de de bicicletas, motonetas,


motocicletas, automotores, caminhões, ônibus, outros veículos pesados,
tratores, máquinas e equipamentos agrícolas;
PONTOS DA LEI GERAL

SUPERSIMPLES:
ATIVIDADES DE SERVIÇOS I

 Serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos


automotores;

 Serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de


informática;

 Serviços de reparação hidráulicos, elétricos, pintura e carpintaria em residências ou


estabelecimentos civis ou empresariais, bem como manutenção e reparação de
aparelhos eletrodomésticos;

 Serviços de instalação e manutenção de aparelhos e sistemas de ar condicionado,


refrigeração, ventilação, aquecimento e tratamento de ar em ambientes controlados;

 Veículos de comunicação, de radiodifusão sonora e de sons e imagens, e mídia


externa;
PONTOS DA LEI GERAL

SUPERSIMPLES:
ATIVIDADES DE SERVIÇOS II

 Construção de imóveis e obras de engenharia em geral, Inclusive sob a


forma de sub-empreitada;

 Transporte municipal de passageiros;

 Empresas montadoras de estandes para feiras;

 Escolas livres, de línguas estrangeiras, artes, cursos técnicos e


gerenciais;

 Produção cultural e artística;

 Produção cinematográfica e de artes cênicas;


PONTOS DA LEI GERAL

SUPERSIMPLES:
ATIVIDADES DE SERVIÇOS III

 Cumulativamente administração e locação de imóveis de terceiros;

 Academias de dança, de capoeira, de ioga e de artes marciais, de atividades físicas,


desportivas, de natação e escolas de esportes;

• Elaboração de programas de computadores, inclusive jogos eletrônicos, desde que


desenvolvidos em estabelecimento do optante;

• Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação;

• Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas, desde


que realizados em estabelecimento do optante;

• Escritórios de serviços contábeis;

• Serviço de vigilância, limpeza ou conservação.


PONTOS DA LEI GERAL

ALÍQUOTAS SUPERSIMPLES

Comércio Indústria Serviços I Serviços II* Serviços III*

Mín 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 6,00%

Máx 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 18,50%


•Soma-se a estas alíquotas o valor do INSS: 20%

•Simulador.xls
•LC 123 2006 Anexos.doc
PONTOS DA LEI GERAL

PAGAMENTOS DE TRIBUTOS

HOJE A PARTIR DA LEI GERAL

 Fora do Simples: cálculo  Supersimples engloba contribuições e


de 10 tributos diferentes, impostos federais (IRPJ, PIS, COFINS, IPI,
declarações diferentes, guias CSLL, INSS sobre folha de salários), estadual
diferentes, pagamentos em (ICMS) e municipal (ISS), recolhidos
datas diferentes. mensalmente a partir da mesma base de
cálculo e de uma escrituração contábil
 Simples: declarações e e fiscal única.
escrituração mais simplificada;
 Reduz e simplifica o pagamento de tributos
mesmo assim sujeito a
federais, estaduais e municipais.
exigências estaduais e
municipais.  Regimes de ICMS estaduais melhores que a
Lei Geral serão mantidos pelo Comitê Gestor.
PONTOS DA LEI GERAL

ALÍQUOTAS
HOJE

 O ICMS e ISS não estão incluídos


no Simples Federal.
A PARTIR DA LEI GERAL
• Inclusão do ICMS e do ISS
 As alíquotas variam da seguinte
 As novas alíquotas passam a variar da
forma: seguinte forma:
- Comércio – 3% a 12,6% + ICMS - Comércio – 4% a 11,61% (já incluído o ICMS)
- Indústria – 3,5% a 13,1% + ICMS - Indústria – 4,5% a 12,11% (já incluído o ICMS)
- Serviços – 4,5% a 18,9% + ISS - Serviços I – 6% a 17,42% (já incluído o ISS)
- Serviços II – 4,5% a 16,85% (já incluído o ISS)
 Quem não pode optar recolhe, em
+ 20% de INSS sobre a folha
média: 12% a título de tributos - Serviços III – 6% a 18,5% (já incluído o ISS) +
federais + 5% de ISS + 27% sobre a 20% de INSS sobre a folha
folha de pagamentos a título de
INSS, Sistema S, INCRA e Salário  A redução média estimada para quem já é
Educação + 18% de ICMS. optante do Simples é da ordem de 20% e para
quem não é pode chegar a 45%.
Recolhimento dos Tributos Devidos

I – por meio de documento único de arrecadação, instituído pelo


Comitê Gestor;

II – segundo códigos específicos, para cada espécie de receita,


(mercadorias, industrialização, serviços etc...);

III – enquanto não regulamentado pelo Comitê Gestor, até o último


dia útil da primeira quinzena do mês subseqüente àquele a que se
referir;

IV – em banco integrante da rede arrecadadora credenciada pelo


Comitê Gestor
PONTOS DA LEI GERAL

DESBUROCRATIZAÇÃO NA
ABERTURA E BAIXA DE EMPRESAS

HOJE

Abertura de Empresas A PARTIR DA LEI GERAL

 Inscrição em mais de 10 órgãos; Abertura de Empresas


 Apresentação de aproximadamente
90 documentos;
 A empresa terá apenas um único nº de
identificação: Cadastro sincronizado;
 152 dias para se abrir um empresa, em
 Entrada única de documentos
média;
(Ex.: Fácil);
 R$ 2.000,00 de custos em média;
 Excessiva quantidade de declarações.  Prazo de 15 dias para abertura.
(Dados: Pesquisa do Banco Mundial)
PONTOS DA LEI GERAL

CÁLCULO DO IMPOSTO

HOJE

• Pagamento sobre a receita bruta A PARTIR DA LEI GERAL


auferida no mês (não se considera
cheques devolvidos, nem • As empresas poderão optar pela
parcelamento de produtos com tributação com base na receita recebida.
caixa próprio). Isso quer dizer que só será tributado
naquele mês o que efetivamente entrou
• A identificação da alíquota é no caixa da empresa.
baseada na receita acumulada
• A identificação da alíquota é baseada na
da empresa, mês a mês, até o
receita auferida nos últimos 12 meses.
final do ano.
PONTOS DA LEI GERAL

DESBUROCRATIZAÇÃO NA
ABERTURA E BAIXA DE EMPRESAS

HOJE A PARTIR DA LEI GERAL

Baixa de Empresas Baixa de Empresas

 Prazos longos, burocracia e  A baixa da inscrição no CNPJ será


pendências tributárias inviabilizam de Imediato;
a baixa.
 As atividades poderão ser encerradas
independentemente de débito tributário.
(os sócios responderão por esses
débitos)
PONTOS DA LEI GERAL

EXPORTAÇÕES

HOJE

Simples – as empresas são A PARTIR DA LEI GERAL


tributadas sobre o montante de Não haverá mais incidência de
sua receita, inclusive aquela impostos sobre as receitas de
resultante das exportações. exportações realizadas por
microempresas e empresas de
pequeno porte. Com isso, estes
empreendimentos se tornarão mais
competitivos em relação aos médios e
grandes exportadores.
PONTOS DA LEI GERAL

ASSOCIATIVISMO

HOJE

A PARTIR DA LEI GERAL


O Consórcio é uma figura

sem personalidade jurídica


Previsão de criação do Consórcio
para negociar em nome Simples, por prazo indeterminado.
próprio ou mesmo ter

acesso a linhas de crédito. Necessita de regulamentação do


Executivo.
PONTOS DA LEI GERAL

COMPRAS GOVERNAMENTAIS

HOJE

As micro e pequenas empresas


A PARTIR DA LEI GERAL
concorrem nas mesmas
condições das grandes Fixa limite preferencial de R$ 80.000,00
para compras de micro e pequenas
empresas. A burocracia e os
empresas, sempre que houver
grandes lotes impedem a condições dessas empresas fornecerem
participação dos pequenos a preços competitivos.
negócios nas compras públicas.
Prevê a simplificação na participação em
licitações e o fornecimento parcial de
grandes lotes.
PONTOS DA LEI GERAL

ESTÍMULO AO CRÉDITO E À CAPITALIZAÇÃO

HOJE

A maior dificuldade para os


A PARTIR DA LEI GERAL
pequenos negócios acessarem

crédito é a falta de garantias. O Cooperativas de crédito de micro e


pequenas empresas terão acesso
cooperativismo de crédito tem se
direto a recursos do CODEFAT, o que
mostrado como uma saída barateará os financiamentos e
interessante para o acesso a fortalecerá o setor.

serviços financeiros e deve ser


Obs: Estímulo à criação de linhas de
incentivado. crédito específicas para o segmento.
PONTOS DA LEI GERAL

ESTÍMULO À INOVAÇÃO

HOJE

Não há limite fixado para a A PARTIR DA LEI GERAL


aplicação de recursos de
20% dos recursos de tecnologia de
tecnologia nas microempresas e
todos os órgãos e entidades ligados a
empresas de pequeno porte. Não esta área serão destinados às micro e
há qualquer estímulo para acesso pequenas empresas.
dessas empresas a políticas de
inovação tecnológica. Autorização para o Ministério da
Fazenda zerar as alíquotas do IPI, da
Cofins e do PIS/Pasep, na compra de
equipamentos.
PONTOS DA LEI GERAL

ACESSO À JUSTIÇA

HOJE

Não existe estímulo à A PARTIR DA LEI GERAL


utilização de conciliação
prévia, mediação e arbitragem Fomenta a utilização dos institutos
de conciliação prévia, mediação e
nos processos de MPEs.
arbitragem para solução de conflitos
para este segmento.
É permitido o acesso das
microempresas aos Juizados É permitido o uso dos Juizados
Especiais Cíveis e Federais às
Especiais.
microempresas e também às
empresas de pequeno porte.
Obrigações Fiscais Acessórias
As empresas, optantes do Simples Nacional, apresentarão,
anualmente, à Secretaria da Receita Federal declaração única e
simplificada de informações socioeconômicas e fiscais, que
deverão ser disponibilizadas aos órgãos de fiscalização tributária e
previdenciária, observados prazo e modelo aprovados pelo Comitê
Gestor.
Ficam ainda obrigadas a:
I – emitir documento fiscal de venda ou prestação de serviço, de
acordo com instruções expedidas pelo Comitê Gestor;
II – manter em boa ordem e guarda os documentos que
fundamentaram a apuração dos impostos e contribuições devidos
e o cumprimento das obrigações acessórias a que se refere o art.
25 enquanto não decorrido o prazo decadencial e não prescritas
eventuais ações que lhes sejam pertinentes.
III - manter o livro caixa onde será escriturada sua movimentação
financeira e bancária. (§2º art 26)
SIMPLIFICAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO

As microempresas e as empresas de pequeno porte


são dispensadas:
I – da afixação de Quadro de Trabalho em suas
dependências;
II – da anotação das férias dos empregados nos
respectivos livros ou fichas de registro;
III – de empregar e matricular seus aprendizes nos
cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem;
IV – da posse do livro intitulado “Inspeção do
Trabalho”; e
V – de comunicar ao Ministério do Trabalho e Emprego
a concessão de férias coletivas
OBRIGAÇÕES NAS RELAÇÕES DE TRABALHO II
as microempresas e as empresas de pequeno porte não estão dispensados
dos seguintes procedimentos:

I – anotações na Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS;

II – arquivamento dos documentos comprobatórios de cumprimento das


obrigações trabalhistas e previdenciárias, enquanto não prescreverem
essas obrigações;

III – apresentação da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP;

IV – apresentação das Relações Anuais de Empregados e da Relação Anual


de Informações Sociais – RAIS e do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados – CAGED.

(art.52)
PONTOS DA LEI GERAL

REGRAS CIVIS E EMPRESARIAIS

A PARTIR DA LEI GERAL

HOJE Desobriga as microempresas e

empresas de pequeno porte da


As microempresas e
realização de reuniões, assembléias e
empresas de pequeno porte
devem cumprir todas as publicação de atos da empresa, ou

burocracias impostas pelo seja, desburocratiza o dia-a-dia.


Código Civil.
PARCELAMENTO

Será concedido, para ingresso no regime diferenciado


e favorecido previsto na Lei Complementar,
parcelamento, em até 120 parcelas mensais e
sucessivas, dos débitos relativos aos tributos e
contribuições previstos no Simples Nacional, de
responsabilidade da microempresa ou empresa de
pequeno porte e de seu titular ou sócio, relativos a
fatos geradores ocorridos até 31 de janeiro de 2006.
CONSULTAR:

• WWW.LEIGERAL.COM.BR
• WWW.RECEITA.FAZENDA.GOV.BR
• WWW.SEBRAERJ.COM.BR
• WWW.SEBRAE.COM.BR
Adalberto Figueiredo
Telefone: (021) 2212-7800

e-mail: afigueiredo@sebraerj.com.br

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