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LEI 9.711/98
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interna do documento, com os respectivos comentários a respeito.
SUMÁRIO
LEI 9.711/98 1
INTRODUÇÃO 3
Retenção 15
REFERÊNCIAS 32
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Lei 9.610/98, é proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial
sem a autorização prévia e expressa do autor (artigo 29). ® Todos os direitos reservados.
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INTRODUÇÃO
Diversas empresas prestadoras de serviço envolvendo mão-de-obra fixa ou temporária têm
sofrido retenção de INSS nas notas fiscais, assim como muitos contadores e profissionais
da área de recursos humanos têm tido dúvidas pelo caminho.
É, de fato, no mínimo confuso, mas tudo caminha para um bom entendimento claro e
objetivo das regras que envolvem as retenções para a previdência. Isso por que a Receita
Federal passou a ser a responsável pela administração do sistema previdenciário brasileiro,
unificando sistemas e gestão como um todo.
Com isso, além da Lei 9711 de 1998 que instituiu a retenção, a Receita Federal tem
algumas instruções normativas que deram um pouco mais de luz sobre esse assunto.
Sobre isso que pretendo tratar neste ebook, de maneira natural, educativa e sem a
pretensão de encontrar brechas na legislação que façam as empresas fugirem disso - se
este foi o intuito na hora que adquiriu esse material, desculpe, mas não há nada disso
aqui… e até recomendo que tire isso da cabeça do seu cliente, e da sua se for o caso: a
Receita Federal tem conseguido aprimorar cada vez mais seus sistemas para cercar o
contribuinte… mas isso é assunto para outro momento!
O que interessa aqui é aprofundarmos o debate a cerca da Retenção de INSS,
compensação e restituição: por isso, vamos analisar no mínimo 2 leis e 2 instruções
normativas da Receita Federal.
Espero que goste do material, escrito de maneira objetiva com comentários claros e sem
rodeios, sem juridiquês e sem delongas: neste ebook eu apresento o texto original (lei ou
IN) e comento sempre nesta cor que você está observando agora, com um leve recuo à
esquerda, preferencialmente a cada parágrafo das leis e instruções normativas que aqui irei
apresentar.
Hans Misfeldt
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1. O que é a Retenção de INSS?
A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições previdenciárias no
ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, conforme
previsto nos arts. 17 a 19 da IN RFB nº 1.300/2012, poderá compensar o valor retido
quando do recolhimento das contribuições devidas à Previdência Social, desde que a
retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo de prestação de serviços e
declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviços e
Informações à Previdência Social (GFIP).
Significa que a empresa prestadora de serviço deve destacar em nota fiscal, fatura
ou recibo os valores retidos no que tange a contribuição ao INSS, relativos à
retenção, conforme dispõe a instrução normativa citada (mais detalhes neste
material) e a Lei 9.711 de 1998. Só terá validade quando ocorrer a retenção por
parte do contratante, mediante recolhimento ao INSS, e destacado na GFIP na parte
de retenção e compensação.
O sujeito passivo, não optando pela compensação dos valores retidos, ou, se após a
compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não
compensado.
Sujeito passivo é o contribuinte que sofreu as retenções. Este pode utilizar o saldo
para compensar valores em GFIP, ou seja, compensar os valores retidos no saldo a
pagar de INSS, quando a empresa possui folha de pagamento. Em muitos casos, o
saldo retido é maior do que o valor a ser compensado, especialmente em empresas
do Simples Nacional, o que ocasiona créditos em favor do contribuinte, podendo
estes serem restituídos em conta corrente da empresa.
Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de
serviços, a empresa contratada somente poderá receber a restituição pleiteada se
comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante.
Para todos os efeitos, é muito mais interessante e indicado destacar os valores na
nota fiscal, fatura ou recibo. Caso contrário, será necessário manter em seus
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arquivos documentos que comprovem a retenção e, principalmente, o recolhimento
da mesma. Veja mais detalhes no item documentos necessários.
A redação dada pela Lei 9.711-98 altera o artigo 31 da Lei 8.212, que institui a
Seguridade Social, incluindo a retenção de 11% sobre o valor bruto da nota fiscal ou
fatura de prestação de serviços, isto significa que o contratante deverá efetuar o
pagamento líquido para o fornecedor de serviços e recolher até o dia 20 do mês
subseqüente ao da emissão do documento (lei 11.941\2009), em nome da empresa
cedente da mão-de-obra. Acompanhe os comentários:
"Art. 31. A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra,
inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% (onze por cento) do valor
bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher, em nome da empresa
cedente da mão de obra, a importância retida até o dia 20 (vinte) do mês subsequente ao
da emissão da respectiva nota fiscal ou fatura, ou até o dia útil imediatamente anterior se
não houver expediente bancário naquele dia, observado o disposto no § 5o do art. 33 desta
Lei (veremos a seguir).
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A empresa LIMPEZA LEGAL deverá emitir a nota fiscal destacando os 11% de INSS
(RETENÇÃO CONFORME LEI 9711-98 NO VALOR DE R$ 2.750,00). Em
contrapartida, a empresa JOÃOZINHO LTDA deverá efetuar o pagamento dos
serviços para LIMPEZA LEGAL LTDA descontando o valor retido, creditando para a
contratada R$ 22.250,00. A diferença deverá ser recolhida para o INSS, em guia
própria e específica para esse fim, até o dia 20 do mês subseqüente ao da emissão
da nota - no nosso exemplo, a emissão ocorreu em 25 de janeiro e o recolhimento
deverá ocorrer até o dia 20 do mês de fevereiro.
§ 1o O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota
fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer
estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das
contribuições destinadas à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus
segurados. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
Muitos empresários não sabem, mas é aqui a grande galinha dos ovos de ouro das
empresas que sofrem retenção: a possibilidade de restituição dos valores não
compensados. E o melhor: as retenções são creditadas na conta corrente corrigidas.
Este é um processo que deve ser acompanhado sempre com muita atenção, por
dois motivos: primeiro, os créditos prescrevem depois de 5 anos, e segundo, se
houver débitos perante o Fisco, a restituição cobrirá os débitos.
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§ 3o Para os fins desta Lei, entende-se como cessão de mão-de-obra a colocação à
disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa,
quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação.
§ 5o O cedente da mão-de-obra deverá elaborar folhas de pagamento distintas para cada
contratante.
§ 6o …Este parágrafo não se aplica ao nosso caso, pois trata-se de consórcio, um pouco
mais complicado.
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IMPORTANTE
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3. Comentários: IN RFB nº 1717 / 2017
Esta instrução normativa da Receita Federal do Brasil, que substitui a IN RFB
1300/2012, fala sobre valores que poderão ser compensados e restituídos. Vejamos
os fatos:
Da Restituição de Valores Referentes à Retenção de Contribuições Previdenciárias na
Cessão de Mão de Obra e na Empreitada
Art. 30. A empresa prestadora de serviços que sofreu retenção de contribuições
previdenciárias no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de
serviços, que não optar pela compensação dos valores retidos, na forma do art. 88, ou, se
após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer a restituição do valor não
compensado, desde que a retenção esteja destacada na nota fiscal, na fatura ou no recibo
de prestação de serviços e declarada em Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP).
Parágrafo único. Na falta de destaque do valor da retenção na nota fiscal, fatura ou recibo
de prestação de serviços, a empresa contratada poderá receber a restituição pleiteada
somente se comprovar o recolhimento do valor retido pela empresa contratante.
O artigo 30 da instrução normativa reforça que a empresa que sofre a retenção e
que não optar pela utilização em compensação na folha de pagamento poderá
realizar a solicitação de restituição, inclusive quando a empresa compensar e sobrar
créditos.
Ela ressalta que o pedido só terá validade se destacado na nota fiscal, fatura ou
recibo e mencionado na GFIP, declaração obrigatória que envia informações à
Previdência Social.
A falta de destaque também é uma constante: algumas empresas esquecem de
mencionar no corpo do documento fiscal, porém o contratante acaba realizando a
retenção. A comprovação se dá por meio de GFIP, comprovante de recolhimento e
nota fiscal.
Art. 31. Na hipótese de a empresa contratante efetuar recolhimento de valor retido em
duplicidade ou a maior, o pedido de restituição poderá ser apresentado pela empresa
contratada ou pela empresa contratante.
O artigo 31 expõe uma situação que ocorre em alguns casos: o recolhimento em
duplicidade ou a maior. Por exemplo: a empresa contratada pode sofrer a retenção e
a contratante acabar recolhendo duas ou mais vezes, ou com valores superiores
erroneamente. A própria CONTRATANTE poderá solicitar a restituição, mas o ideal
é que a CONTRATADA, que sofreu a retenção, entre com o pedido, uma vez que o
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recolhimento estará vinculado ao seu CNPJ, caso contrário o processo se tornará
um pouco mais burocrático, como segue explicando o parágrafo único:
Parágrafo único. Quando se tratar de pedido feito pela empresa contratante, esta deverá
apresentar:
I - autorização expressa de responsável legal pela empresa contratada com poderes
específicos para requerer e receber a restituição, em que conste a competência em que
houve recolhimento em duplicidade ou de valor a maior;
II - declaração firmada pelo outorgante, sob as penas da lei, de que não compensou, nem
foi restituído dos valores requeridos pela outorgada.
O item I explica que a empresa que sofreu a retenção (CONTRATADA) deverá
autorizar de maneira expressa que a CONTRATANTE solicite e receba os valores
retidos a maior ou em duplicidade; já o item II faz com o que a CONTRATADA
declare que não utilizou os créditos retidos, compensando em GFIP, ou solicitando
restituição.
Art. 32. A restituição de que trata esta Seção será requerida pelo sujeito passivo por meio
do programa PER/DCOMP ou, na impossibilidade de sua utilização, mediante a
apresentação do formulário Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição
Previdenciária constante do Anexo IV a esta Instrução Normativa, ao qual deverão ser
anexados documentos comprobatórios do direito creditório.
O artigo 32 propõe que a restituição deverá ser requerida por meio de programa
específico, de maneira online. Hoje em dia é o mais comum, porém, ressalta que na
impossibilidade de utilização deverá ser utilizado formulário próprio disponível no
endereço eletrônico da Receita Federal (vide anexo).
Fonte: Acesso em 02/10/2017 - Normas Receita Federal - Link
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4. Quais segmentos devem reter o INSS na nota?
Toda e qualquer atividade que envolva uma das seguintes atividades deverão reter o
INSS, salvo os casos do item 5 deste material (Dispensa).
Entende-se por empreitada a execução de tarefa, obra ou serviço, contratualmente
estabelecida, relacionada ou não com a atividade fim da empresa contratante, nas
suas dependências, nas da contratada ou nas de terceiros, tendo como objeto um fim
específico ou resultado pretendido. Enquadram-se: – limpeza, conservação e zeladoria;
– vigilância e segurança; – construção civil; – serviços rurais; e – digitação e preparação de
dados para processamento.
Na construção civil, aplica-se à empreitada a responsabilidade solidária de que trata o
inciso VI, do artigo 30 da Lei nº 8.212/91, somente nos seguintes casos: I – na
contratação de execução de obra por empreitada total; e II – quando houver o repasse
integral do contrato nas mesmas condições pactuadas. Ainda sim, a contratante, valendo-se
da faculdade estabelecida na mesma lei, elidir-se-á da responsabilidade solidária, em
relação a estas situações, com a contratada, mediante a retenção e o recolhimento dos
11% incidentes sobre o valor total da nota fiscal, fatura ou recibo, acrescidos dos
percentuais de 4%, 3% e 2%, quando os empregados estiverem sujeitos à aposentadoria
especial com 15,20 e 25 anos, respectivamente.
Atente-se ao fato de que: com a criação da lei de desoneração da folha de
pagamento (Lei 12.715/2012), muitas empresas na área de construção civil
passaram a sofrer a retenção de 3,5%, e não mais 11%. Porém, a opção pela
desoneração deve ser avaliada pelo contribuinte, se compensa ou não.
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5. Dispensa da Retenção INSS
Vamos analisar a IN RFB nº 971 de 2009, no que tange a Dispensa da Retenção, casos em
que a empresa CONTRATADA não precisará sofrer a retenção:
Seção IV
Da Dispensa da Retenção
Art. 120. A contratante fica dispensada de efetuar a retenção, e a contratada, de registrar o
destaque da retenção na nota fiscal, na fatura ou no recibo, quando:
I - o valor correspondente a 11% (onze por cento) dos serviços contidos em cada nota
fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços for inferior ao limite mínimo estabelecido pela RFB
para recolhimento em documento de arrecadação;
Quando o valor for inferior ao mínimo estabelecido pelo INSS, não será necessário recolher,
mas sim acumular o saldo para o próximo período (recolhimento).
II - a contratada não possuir empregados, o serviço for prestado pessoalmente pelo titular
ou sócio e o seu faturamento do mês anterior for igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do
salário-de-contribuição, cumulativamente;
Essa é uma hipótese que gera muitas controvérsias: às vezes o serviço é prestado pelo
próprio sócio, dispensando a retenção, porém isso só será permitido caso o faturamento do mês
anterior seja igual ou inferior a 2 (duas) vezes o limite máximo do salário-de-contribuição, que em
2017 é de R$ 5.531,31, ou seja, o faturamento no mês anterior deverá ser igual ou menor que R$
11.062,62. O simples fato da empresa não ter empregados não isenta a contribuição. Além disso, é
importante observar o parágrafo primeiro, mais abaixo:
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Conforme previsto no item II do art. 120 da IN RFB nº 971 de 2009, o sócio-proprietário da
empresa CONTRATADA deverá apresentar declaração ao CONTRATANTE informando que está
dispensada da retenção de INSS, desde que, mais uma vez ressaltamos, esteja em conformidade
com a “não existência de empregados”, “que o serviço foi executado pelo próprio sócio, titular ou
proprietário”, e de “que o faturamento tenha sido igual ou menor do que duas vezes o limite máximo
do salário de contribuição”.
Vamos a um exemplo de declaração:
__________________________________
Nome do representante legal
CPF
§ 3º Para fins do disposto no inciso III do caput, são serviços profissionais regulamentados
pela legislação federal, dentre outros, os prestados por administradores, advogados, aeronautas,
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aeroviários, agenciadores de propaganda, agrônomos, arquitetos, arquivistas, assistentes sociais,
atuários, auxiliares de laboratório, bibliotecários, biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas,
contabilistas, economistas domésticos, economistas, enfermeiros, engenheiros, estatísticos,
farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, geógrafos, geólogos, guias
de turismo, jornalistas profissionais, leiloeiros rurais, leiloeiros, massagistas, médicos,
meteorologistas, nutricionistas, psicólogos, publicitários, químicos, radialistas, secretárias,
taquígrafos, técnicos de arquivos, técnicos em biblioteconomia, técnicos em radiologia e tecnólogos.
Conforme disposto na IN-RFB n° 971/09, art. 191, as ME e EPP, quando optarem pelo Simples
Nacional, não estarão sujeitas à retenção sobre o valor bruto da nota fiscal (art. 31 da Lei n° 8.212,
de 1991), exceto:
“a) a ME ou a EPP tributada na forma dos Anexos IV e V da Lei Complementar nº 123/06, para os
fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2008; e
b) a ME ou a EPP tributada na forma do Anexo IV da Lei Complementar nº 123/06, para os fatos
geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009.”
Na emissão da nota fiscal, é importante citar a dispensa da retenção, seguindo mais
ou menos o seguinte texto: “Dispensado da retenção de INSS conforme disposto na
IN RFB nº 971/09, art. 191, por ser empresa ME ou EPP optante pelo Simples
Nacional”.
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6. Retenção
Conforme disposto na Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009:
Art. 126. Quando da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, a
contratada deverá destacar o valor da retenção com o título de "RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA
SOCIAL", observado o disposto no art. 120.
O artigo 120 trata da dispensa da retenção, conforme vimos no tópico anterior. Nos demais
casos, será aplicado o disposto no artigo 126, conforme explicado acima, com destaque para
a retenção de 11%.
EXEMPLO:
§ 1º O destaque do valor retido deverá ser identificado logo após a descrição dos serviços prestados,
apenas para produzir efeito como parcela dedutível no ato da quitação da nota fiscal, da fatura ou do
recibo de prestação de serviços, sem alteração do valor bruto da nota, da fatura ou do recibo de
prestação de serviços.
Observe o exemplo mencionado acima - temos o valor total de R$ 12.000,00 para os
serviços prestados e de R$ 1.320,00 referente a 11% da retenção, que é a parcela dedutível
que o CONTRATANTE deverá reter e pagar a guia da previdência social. O valor bruto da
nota não sofrerá alteração.
§ 2º A falta do destaque do valor da retenção, conforme disposto no caput, constitui infração ao §
1º
do art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991.
A empresa enquadrada na obrigatoriedade da retenção que não a fizer não poderá efetuar a
compensação dos valores, conforme menciona o parágrafo primeiro do art. 31 da lei 8.212
de 1991, que diz o seguinte:
§ 1º O valor retido de que trata o caput deste artigo, que deverá ser destacado na nota fiscal
ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da
empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições destinadas
à Seguridade Social devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (Nova
redação dada pela Lei nº 11.941/2009)
Art. 127. Caso haja subcontratação, os valores retidos da subcontratada, e comprovadamente
recolhidos pela contratada, poderão ser deduzidos do valor da retenção a ser efetuada pela
contratante, desde que todos os documentos envolvidos se refiram à mesma competência e ao
mesmo serviço.
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Em outras palavras, deixe tudo documentado.
§ 1º Para efeito do disposto no caput, a contratada deverá destacar na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços as retenções da seguinte forma:
I - retenção para a Previdência Social: informar o valor correspondente a 11% (onze por cento) do
valor bruto dos serviços, observado o disposto no § 1º do art. 112 e no art. 145; (Nova redação dada
pela IN RFB nº 1.071/2010)
II - dedução de valores retidos de subcontratadas: informar o valor total correspondente aos valores
retidos e recolhidos relativos aos serviços subcontratados;
III - valor retido para a Previdência Social: informar o valor correspondente à diferença entre a
retenção, apurada na forma do inciso I, e a dedução efetuada conforme disposto no inciso II, que
indicará o valor a ser efetivamente retido pela contratante.
A JJJ contratou a empresa ABC para prestar serviços de limpeza e conservação em sua
sede administrativa pelo valor de R$ 100.000,00, devendo reter 11%, ou seja, R$ 11.000,00.
Para executar os serviços, a ABC subcontratou a empresa ZUCA, que cobrou pelos serviços
o valor de R$ 30.000,00, devendo a ABC efetuar a retenção de 11%, ou seja, R$ 3.300,00.
Assim, a empresa contratada ABC deverá emitir a nota fiscal com os seguintes destaques:
§ 2º A contratada, juntamente com a sua nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços,
deverá encaminhar à contratante, exceto em relação aos serviços subcontratados em que tenha
ocorrido a dispensa da retenção prevista no inciso I do art. 120, cópia:
I - das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de prestação de serviços das subcontratadas com o
destaque da retenção;
II - dos comprovantes de arrecadação dos valores retidos das subcontratadas;
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III - das GFIP, elaboradas pelas subcontratadas, onde conste no campo "CNPJ/CEI do
tomador/obra", o CNPJ da contratada ou a matrícula CEI da obra e, no campo "Denominação social
do tomador/obra", a denominação social da empresa contratada.
O envio da documentação ao CONTRATANTE é a prova de que o recolhimento e as
deduções foram efetuadas de maneira correta, além claro de documentar toda a operação.
No caso do item III, levando em consideração nosso exemplo, a empresa ZUCA
(subcontratada) deverá elaborar a GFIP informando no campo do tomador o CNPJ ou CEI da
empresa originalmente contratada (ABC) pela CONTRATANTE (JJJ).
Anexo a estes documentos deverão ser encaminhadas as notas fiscais, faturas ou recibos
emitidos pelas subcontratadas, destacando a retenção, que deverá ser recolhida pela
CONTRATADA (ABC) e encaminhada a contratante (JJJ) para arquivo e acompanhamento.
§ 3º Na hipótese de prestação de serviços por meio de consórcio e caso a empresa responsável pela
sua administração tenha efetuado retenção sobre os valores brutos das notas fiscais, das faturas ou
dos recibos de prestação de serviços de empresas consorciadas que prestaram serviços por
intermédio do consórcio, e procedido ao recolhimento no CNPJ das consorciadas, esses valores
poderão ser deduzidos, na forma deste artigo, do valor a ser retido na nota fiscal, na fatura ou no
recibo de prestação de serviços, emitidos pelo consórcio para a contratante, por ocasião do
faturamento dos serviços prestados pelas consorciadas.
Seção XII
Da Retenção na Prestação de Serviços em Condições Especiais
Art. 145. Quando a atividade dos segurados na empresa contratante for exercida em
condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física destes, de forma a
possibilitar a concessão de aposentadoria especial após 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e
cinco) anos de trabalho, o percentual da retenção aplicado sobre o valor dos serviços prestados por
estes segurados, a partir de 1º de abril de 2003, deve ser acrescido de 4% (quatro por cento), 3%
(três por cento) ou 2% (dois por cento), respectivamente, perfazendo o total de 15% (quinze por
cento), 14% (quatorze por cento) ou 13% (treze por cento).
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, a empresa contratada deverá emitir nota
fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços específica para os serviços prestados em condições
especiais pelos segurados ou discriminar o valor desses na nota fiscal, na fatura ou no recibo de
prestação de serviços.
Muita atenção para os casos acima, informados no Art. 145 da IN RFB 971 de 2009. No
caso de atividades que prejudiquem a saúde ou integridade física dos trabalhadores, os valores
aplicados para fins de retenção deverão ser de 15% (quando a atividade conceder aposentadoria em
15 anos), de 14% (quando a atividade conceder aposentadoria em 20 anos) ou de 13% (quando a
atividade conceder aposentadoria em 25 anos).
Fonte: INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 971, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2009 - DOU DE
17/11/2009 - acesso em 22-02-2017 -
http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/MF-RFB/2009/971/971.htm
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7. Modelo de GFIP com compensação e retenção
Vamos colocar a seguir algumas telas de exemplo com relação a geração da
GFIP-SEFIP envolvendo cessão de mão-de-obra ou empreitada de construção civil -
códigos de recolhimento 150 e 155 respectivamente.
Na tela de criação de movimento, é possível selecionar qual a opção de
recolhimento. Vamos trabalhar com a opção 150. Lembre-se de alocar os
trabalhadores em seus respectivos tomadores de serviços, na aba Alocação.
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Na sequência, clique na aba Movimento, selecione o Tomador e clique no ícone
para marcar a participação dos respectivos tomadores e trabalhadores. Será
habilitado instantaneamente o botão Dados do Movimento. Clicando neste ícone, a
tela será habilitada para edição.
Salve a informação com os valores totais das retenções ocorridas no mês. Selecione
a primeira linha da árvore (Cód e Competência) e faça uma simulação.
Se não ocorrerem inconsistências, as fichas da Sefip serão habilitadas para
visualização. Entre as mais importantes está a ficha de retenção, que indica os
valores retidos, os valores abatidos e o saldo a compensar ou restituir.
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Em casos de restituição, esse relatório deverá ser encaminhado para a Receita
Federal junto ao pedido de restituição.
Outro relatório importante que mostra o valor abatido é o Comprovante de
Declaração à Previdência - observe que é um relatório que aponta todos os valores
apurados, subtraindo os valores abatidos da retenção.
No nosso exemplo, utilizamos um valor fictício de R$ 15.000,00 para indicar a
retenção e um trabalhador com salário de R$ 8.000,00. A apuração apontou que foi
abatido R$ 2.021,41 da GPS a pagar, restando saldo a restituir ou a compensar de
R$ 12.978,59.
Realizando a simulação da competência seguinte, não informamos os dados de
retenção, mas sim de compensação. Selecionando o tomador, clicando em
informações complementares e informando o valor de compensação:
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Posteriormente, clicando em simulação, não teremos mais o relatório de
RETENÇÃO, mas sim o de compensação:
Ainda no caso de compensação, o relatório de “Comprovante de Declaração à
Previdência” mostrará a linha Compensação preenchida:
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CONTEÚDO COMPLEMENTAR - EXEMPLOS
Extraído do manual Tira Dúvidas GFIP-Sefip.
O valor da retenção sobre nota fiscal/fatura sofrida em dezembro pode ser abatido
das contribuições previdenciárias devidas na competência 13?
Sim, devendo ser informado na GFIP 13, campo Retenção (Lei 9.711/98), o valor
efetivamente abatido na GPS 13.
Restando saldo a abater, este deve ser informado na GFIP 12, também no campo
Retenção (Lei 9.711/98), de forma que os valores informados nas duas GFIP
representem o somatório das retenções sofridas nas diversas notas fiscais/faturas emitidas
no mês de dezembro.
Exemplo 1: retenção abatida integralmente na GPS 13
Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 2.500,00 e abateu
integralmente na GPS 13, conforme segue:
Exemplo 2: retenção abatida integralmente nas GPS 13 e 12
Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 7.000,00 e abateu
3.000,00 na GPS 13 e 4.000,00 na GPS12, conforme segue:
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Informar no campo Retenção (Lei 9.711/98) da GFIP 13 o valor efetivamente abatido e o
saldo na GFIP 12, também no campo Retenção (Lei 9.711/98), de forma que esses dois
valores representem o somatório da retenção sofrida nas diversas notas fiscais/faturas
emitidas no mês de dezembro.
Exemplo 3: retenção abatida parcialmente nas GPS 13 e 12
Empresa sofreu retenção no mês de dezembro/2005 no valor de 10.000,00 e abateu 3.000,00 na
GPS 13 e 5.000,00 na GPS 12, restando um saldo de 2.000,00 que poderá ser compensado em
competências futuras, conforme segue:
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8. Controle dos créditos
Muitas empresas se perdem ao controlar os créditos utilizados e abatidos das
retenções de INSS sofridas em nota fiscal. Para quem usufrui de sistemas de
informação complexos, é um caminho interessante, porém, não deve ser a única
alternativa no controle dos créditos. Uma simples planilha, para quem não possui
sistemas de alta performance, já é uma boa alternativa.
Como você adquiriu este conteúdo (ebook), tem direito a nossa planilha de
restituição de INSS, vejamos a ilustração a seguir:
O preenchimento desta planilha é muito simples e se aplica a maioria das empresas.
As colunas C (valor retido), D (INSS empresa), E (RAT), F (INSS Segurados), G
(Salário Família e Maternidade), I (Valor Terceiros) e M (valor compensado) são
editáveis, ou seja, você irá preencher com as informações apuradas na
competência.
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Automaticamente serão calculados os valores “ABATIDOS” da retenção, quando
houver retenção; o saldo a restituir que sobrar ou compensar do mês (coluna L); na
coluna N (o valor disponível a restituir ou compensar em competências futuras), e na
coluna O, o valor apurado a pagar.
Na maioria das empresas essa simples planilha é muito útil, espero que pra você
também.
Para a solicitação de restituição dos valores de INSS retidos em notas fiscais,
faturas ou recibos, a empresa deverá efetuar os pedidos por meio do programa
PER/DCOMP, disponível para download no site da Receita Federal. Na
impossibilidade de transmissão do pedido eletrônico, o que é muito difícil
atualmente, deverá ser preenchido o formulário e protocolado na unidade da RFB.
Vamos a alguns detalhes importantes sobre o correto preenchimento do pedido: ao
criar um novo documento, atente-se ao Tipo de Documento e ao Tipo de Crédito.
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Após confirmação clicando em OK, será habilitada a tela com os DADOS INICIAIS,
onde deverão ser preenchidos os campos Nome Empresarial e Dados Bancários do
Titular (não vale conta bancária dos sócios, representantes ou empresas coligadas -
apenas os dados bancários da própria empresa deverão ser informados).
O programa habilita também a tela para preenchimento dos dados do responsável
legal perante a Receita Federal e o responsável pelo preenchimento dos pedidos de
restituição.
No canto inferior esquerdo do programa, apresenta-se também a tela CRÉDITO,
onde deverão ser informados os detalhes do pedido. Na tela, clique em
Contribuições Retidas (lateral esquerda) e depois em INCLUIR.
Novos campos serão habilitados, então selecione o código da Receita (2631 para PJ
e 2658 para CEI), preencha o CNPJ do tomador (CONTRATANTE), o número da
nota fiscal ou fatura, série e data de emissão, o valor bruto da nota fiscal e o valor
retido.
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Caso a empresa compense parte do crédito na própria competência, deverá entrar
na guia Detalhamento da Retenção e informar o valor compensado, conforme figura
a seguir.
Clicando na aba RETENÇÃO - LEI nº 9.711 - 98, você terá o resumo do pedido e o
valor do crédito que você está solicitando:
Importante salientar mais uma vez que: Cada PER/DCOMP deverá respaldar-se
no RELATÓRIO DE VALOR DE RETENÇÃO (LEI 9.711/98) A COMPENSAR /
RESTITUIR, disponível na SEFIP, e que caso o contribuinte esteja solicitando
créditos indevidos, sofrerá as sanções previstas na legislação vigente.
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O ideal é que o preenchimento seja realizada para cada competência - saldo retido e
saldo utilizado dentro da própria competência.
Já para preencher a ficha Compensação em Competências Futuras, o interessante é
ter um controle e estimativa do crédito que será utilizado nas competências futuras.
Por exemplo: se a empresa sofre uma retenção de R$ 12.000,00 em janeiro, ela
poderá prever a utilização de R$ 1.000,00 por competência posterior, ou seja, nos
próximos 12 meses, daí então realizando o pedido informando os valores utilizados
em cada competência.
Observe a nossa imagem anterior - temos um saldo a restituir de R$ 8.978,59.
Supondo o caso de utilização da retenção em três meses posteriores no valor de R$
2.000,00 cada, teremos então um saldo a restituir de R$ 2.978,59.
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Observe que temos na competência 012017 o valor de R$ 11.000,00 em retenções,
e que foi compensado na própria competência o valor de R$ 2.021,41, e que foi
compensado em competências posteriores o valor de R$ 6.000,00 (equivalente a R$
2.000 cada competência), restando então um crédito apurado de R$ 2.978,59 a
restituir, que será solicitado mediante a transmissão do pedido.
Lembre-se: o pedido de restituição deve estar respaldado em documentos que
comprovem a origem dos créditos - a nota fiscal com destaque da retenção, a guia e
o comprovante de recolhimento, o relatório análitico da SEFIP e da retenção, o
contrato de prestação de serviços, e demais documentos que julgar importantes
para que a operação e a solicitação de restituição tenha embasamento.
CONTEÚDO COMPLEMENTAR
● Curso online da Receita Federal sobre o programa PER/DCOMP - Link
● Download do PER/DCOMP - Link
● Formulário para solicitação de restituição - Link
I) Pedido de Restituição de Retenção Relativa a Contribuição Previdenciária;
É o próprio pedido transmitido eletronicamente ou protocolado fisicamente.
II) original e cópia simples ou cópia autenticada do contrato social e última alteração
contratual que identifique os responsáveis pela administração ou pela gerência da
sociedade, ou estatuto social e ata em que conste a atual diretoria da sociedade ou
associação, ou o registro de firma individual ou de empresário individual, assim considerado
pelo art. 931 da Lei nº 10.406/2002 (Código Civil), conforme o caso;
Documento comprobatório de constituição da empresa e última alteração.
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III) original e cópia simples ou cópia autenticada das notas fiscais, das faturas ou dos
recibos de prestação de serviços emitidos pela empresa prestadora de serviços na
competência objeto do pedido de restituição, que serão conferidos com os dados
registrados no demonstrativo citado no inciso VII;
Anexar todas as notas fiscais, faturas ou recibos relacionadas ao pedido, ou seja, os
documentos fiscais que comprovem a origem dos créditos objeto de restituição.
IV) original e cópia simples ou cópia autenticada das notas fiscais, das faturas ou dos
recibos de prestação de serviços emitidos por subcontratada;
Anexar todas as notas fiscais, faturas ou recibos relacionadas ao pedido, quando
estas forem emitidas por subcontratadas, ou seja, os documentos fiscais que
comprovem a origem dos créditos objeto de restituição.
V) resumo geral das folhas de pagamento específicas, referentes a cada contratante dos
serviços vinculados ao pedido e ao setor administrativo da requerente;
A geração da folha de pagamento por tomador/centro de custo facilita muito a
análise dos créditos.
VI) resumo geral consolidado de todas as folhas de pagamento, com o respectivo
demonstrativo de cálculo das contribuições sociais e da base de cálculo utilizada;
A geração da folha de pagamento por tomador/centro de custo facilita muito a
análise dos créditos.
VII) contrato de prestação de serviço (a não apresentação do contrato de prestação de
serviço não impedirá a análise do processo de restituição, porém não serão consideradas
quaisquer discriminações referentes a materiais ou equipamentos constantes nas notas
fiscais ou nas faturas de prestação de serviço apresentadas);
O contrato de prestação de serviços indica claramente o valor dos serviços, sem
considerar o uso de material fornecido pela CONTRATADA, que será cobrado a
parte. A retenção só é permitida com base nos valores de serviços.
VIII) declaração, sob as penas da lei, firmada pelo representante legal e pelo contador
responsável com identificação de seu registro no Conselho Regional de Contabilidade
(CRC), de que a empresa possui escrituração contábil regular;
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Aqui está um grande entrave na solicitação e restituição dos créditos: a falta da
contabilidade regular, com seus respectivos livros diário e razão registrados, SPEDs
(quando é o caso) devidamente transmitidos etc. Isso vale também para as
empresas do Simples Nacional que sofrem a retenção.
IX) procuração do sujeito passivo outorgada por instrumento particular, com firma
reconhecida em cartório, ou por instrumento público, com poderes específicos para
representar o requerente, se for o caso.
O direito de pleitear a restituição extingue-se em cinco anos contados do dia seguinte ao
vencimento para recolhimento da retenção efetuada com base na nota fiscal, fatura ou
recibo de prestação de serviços.
O direito de pleitear a restituição extingue-se em cinco anos, depois disso os valores
só poderão ser abatidos em folha de pagamento.
A restituição pode levar até 5 anos para ser creditada na conta corrente ou
poupança da empresa, informada no ato do pedido e transmissão. Lembre-se de
mantê-la ativa.
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11. Acompanhamento pelo eCAC
Os pedidos de restituição transmitidos podem ser acompanhados pelo eCAC -
Centro de Atendimento ao Contribuinte da Receita Federal pela internet.
É importante ressaltar que a Receita Federal poderá enviar notificações pela Central
de Mensagens ou ainda via Correio, portanto é importante acompanhar com
frequência.
12. REFERÊNCIAS
❖ Lei 9.711/98;
❖ Lei 8.212/91;
❖ IN RFB Nº 971/2009;
❖ IN RFB nº 1.300/2012
X
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