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Face às perspectivas de esgotamento das fontes energéticas que têm vindo a ser
utilizadas, em virtude do progresso da Humanidade se verificar a um ritmo crescente,
nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento industrial, procura-se cada vez mais
recorrer a soluções alternativas de produção energética. Estas novas soluções baseiam-se
no aproveitamento dos recursos renováveis. São exemplos de fontes energéticas
renováveis: o sol, a força das ondas, marés e rios, o vento, a geotermia resultante de
manifestações de vulcanismo e a biomassa. Os principais obstáculos que se colocam ao uso
generalizado das energias obtidas a partir das fontes anteriormente referidas não são de
ordem tecnológica, mas fundamentalmente de natureza económica e cultural. Este tipo de
soluções determina, por um lado, investimentos iniciais superiores àqueles que são
efectuados quando se recorre às fontes energéticas tradicionais não renováveis. Por outro
lado, existe uma falta de hábito, quase generalizada à maior parte das instituições, de
encarar este tipo de soluções ainda que esses investimentos possam ser rapidamente
amortizados. A situação de desaproveitamento deste tipo de recursos é sobretudo
flagrante nos países em desenvolvimento que, apesar de reunirem as condições ideais para
o seu aproveitamento, não possuem capacidade económica e tecnológica para os explorar.
Recursos não renováveis são o nome atribuído aos recursos naturais que, quando
utilizados, não podem ser repostos pela acção humana ou pela natureza, a um prazo
útil. Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não
renováveis, pois a capacidade de renovação é muito reduzida comparada com a
utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser
esgotadas, ao contrário das energias renováveis. As fontes de energias não
renováveis são actualmente as mais utilizadas. Os combustíveis fósseis (petróleo,
carvão e gás natural) são fortemente poluidores, libertando dióxido de carbono
quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água. O petróleo é um
combustível fóssil, produzido há milhões de anos atrás pela pressão de material
orgânico, e é hoje encontrado em algumas zonas do subsolo da Terra. É a principal
fonte de energia actual. O petróleo e gás natural são encontrados tanto em terra
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quanto no mar, principalmente nas bacias sedimentares (onde se encontram meios
mais porosos - reservatórios), mas também em rochas do embaciamento cristalino.
É de fácil transporte, mas o seu potencial destruidor do meio ambiente é muito
grande, pois libera grande quantidade CO2 para atmosfera sendo um dos grandes
"vilões" do chamado aquecimento global, por causa, da sua grande utilização nos
meios de transportes e industriais.
Carvão mineral, é uma das fontes de energia mais abundante mas também uma das
mais poluentes, é utilizado nas termoeléctricas, tem ampla utilização nas indústrias
como combustível quase que principal.
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pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol
freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago
ou oceano, onde o ciclo continua.
A evaporação é elevada nos oceanos que estão sob a influência das altas
temperaturas subtropicais. Nos oceanos equatoriais, onde a precipitação é
abundante, a evaporação é menos intensa. Nos continentes, os locais onde a
precipitação é mais elevada existem florestas e onde a precipitação é mais baixa,
existem desertos. Em terra, em algumas partes dos continentes, a precipitação é
maior que a evaporação e em outras regiões ocorre o contrário, contudo predomina
a precipitação, sendo que os oceanos cobrem o deficit do terreno evaporando mais
água que recebem pela precipitação.
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circulação geral da atmosfera, para outras regiões. Durante a transferência, parte
do vapor de água condensa-se devido ao arrefecimento formando nuvens que
originam a precipitação. O retorno às regiões de origem resulta da acção conjunta
da infiltração e escoamento superficial e subterrâneo proveniente dos rios e das
correntes marítimas.
A água pura (H2O) é um líquido cujas moléculas são formadas por dois átomos de
hidrogénio e um de oxigénio. Quando na atmosfera, pode reagir com determinados
gases - como dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogénio (NO, NO2, N2O5) e
dióxido de carbono (CO2) - ocasionando chuvas ácidas. Designamos água pura
aquela que e obtida através da natureza sem estar sujeita a qualquer tratamento,
mas no entanto para obtermos água pura tem que estar sujeita a tratamento
químico sob a influência do ser humano.
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média, cada molécula de água evaporada fica apenas uns 10 dias em suspensão na
atmosfera antes de voltar a cair no solo. De acordo com a Organização das Nações
Unidas, no último meio século, a disponibilidade de água por ser humano diminuiu
60%, enquanto a população aumentou 50%.
Devido às forças tectónicos, que agem no sentido de criar montanhas, a Terra não
é hoje um planeta uniformemente coberto por uma camada de 3km de água salgada.
A água é o mais importante dos constituintes dos organismos vivos, pois cerca de
50 a 90 % da biomassa é constituída por água. O seu papel nas funções biológicas é
extremamente importante e diversificado, sendo necessária, por exemplo, para o
transporte de nutrientes e dos produtos da respiração celular e para a
decomposição da matéria orgânica, que libera a energia necessária para o
metabolismo.
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Toda a economia de água principia em nossa casa a começar pela canalização:
Instalar um misturador de água quente e fria nas torneiras, de forma a evitar
desperdício de água; Não deixar as torneiras a pingar; manter em bom estado a
canalização e torneiras. O caudal de uma torneira é de 11 a 19 litros de água
por minuto. Se instalar um compressor redutor de caudal, poderá
reduzir o consumo em 50%., autoclismo Mandar arranjá-los se perderem
água, 40% de toda a água utilizada numa casa desaparece no quarto de
banho, na sanita. As máquinas de lavar roupa comuns gastam em média
cerca de 200 litros de água por lavagem. E gastam o mesmo quer estejam
cheias ou quase vazias, utilize o mesmo principio para lavagem da loiça. Se
um cano rebentar chamar de imediato um canalizador; se detectar uma fuga de
água na via pública (rua ou jardim) avisar a Câmara Municipal ou outra entidade
competente; casa de banho: evitar os banhos de imersão; tomar duches rápidos e
não deixar a água a correr enquanto se ensaboa; fechar a torneira enquanto
escovamos os dentes ou nos barbeamos; Descarregar o autoclismo só quando for
necessário, não utilize como caixote do lixo; reduzir a quantidade de água por cada
descarga do autoclismo. Para tal colocar no depósito uma garrafa de plástico cheia
de água ou opte por um autoclismo com depósito duplo;
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de modo a diminuir o caudal de água; em caso de cortes de fornecimento de água
armazenar só as quantidades que vamos necessitar. Se sobrar água não a deitar
fora, reutiliza-se. Durante uma seca a qualidade da água pode deteriorar-se.
As instituições públicas que são grandes consumidores de água, poderiam ter uma
pequena central de tratamento de águas, para regarem os jardins, lavagem de
chãos, de máquinas ou automóveis, sanitas etc.
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a acidez da água podendo provocar diferentes problemas ao meio ambiente. As
ilhas de calor acontecem em todas as cidades pouco urbanizadas, pois factores
como asfalto, concreto, poluição e a grande quantidade de prédios aquecem a
temperatura da região. A urbanização das cidades é importante devido a sua
interferência na temperatura, já que as plantas podem amenizar tal problema. Para
melhorar as condições de vida nos grandes centros e diminuir os impactos
provocados no meio ambiente, é preciso retroceder para melhorar as condições
ambientais das pessoas que lá habitam.
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comprometeram-se a implantar medidas com o intuito de diminuir a emissão de
gases. As metas de redução de gases não são homogéneas em todos os países,
colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais gases
emitem, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que
compõem a União Europeia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%.
Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que
se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em
desenvolvimento até 2012. O ano que marcou o início efectivo do Protocolo de
Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de Fevereiro. Com a entrada em vigor do
Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca.
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O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram
o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono. Na verdade o comércio
de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava
os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com
consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com
valores de 5 a 6 dólares a tonelada.
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