Você está na página 1de 15

Historinhas de Ninar do Tio Emmett

Finalzinho da Tarde

Para variar, era uma noite de chuva em Forks. E como todos já sabem Jacob não pode
vir para cá quando está chovendo. Pior do que cheiro de cachorro é cheiro de cachorro
molhado. Não que eu não goste de Jacob. Eu adoro animais… Especialmente os ursos.

Bom, mas é o seguinte… Carlisle e Esme resolveram viajar em sua 58ª Lua de Mel e
foram para a Ilha Esme, que fica na Costa brasileira, provavelmente no sul da península
itálica, nunca fui muito bom em aritmética… Foram para lá fazer o que Carlisle faz
todos os dias…

Brincar de médico.

Tá certo, como se a casa já não tivesse sofrido estragos o bastante com a lua de mel de
Bella e Edward. Puff… É, grande coisa. Edward destruiu um quarto… Eu e Rose
destruímos UMA CASA INTEIRA. E isso é algo que vou me vangloriar pro resto da
minha… Existência.

Os outros? Bem… Jasper estava de bom humor. Imagine só, um dia inteirinho sem
Simple Plan, sem lágrimas, sem depressão. Alice ficou tão feliz que resolveu sair para
comemorar antes que ele voltasse à melancolia de sempre. Sabe, o bom humor de Jasper
é igual a um cometa. Antes que achem que estou plagiando as palavras que Edward
disse à Bella, não. Jasper não deixa um rastro de luz no meu céu. O bom humor dele era
como um cometa porque demora anos para vir e quando chega, vai logo embora. Não
sei para onde foram, mas isso não me interessa muito.

Edward e Rose saíram juntos.

Sim, vocês leram certo. Eles saíram JUNTOS. Em Seattle está acontecendo uma feira
de carros e, além de Nessie, é a única coisa que os dois amam em comum.

Bella?

Ficou em casa. Ela se irritou com Edward e Rose. Não sei exatamente como a briga
começou, mas quando Bella sugeriu que os dois levassem Jacob para se distrair, pois ele
também gosta de carros, Rose disse coisas que eu sinceramente não vou reproduzir.

Primeiro, pois eu sou um vampirinho de família.

Segundo, pois algumas palavras eram tão complicadas que eu não conseguiria repetir.
Mas pelo tom de voz a minha ursinha, coisa boa não era. Eu conheço o tom de voz dela
quando ela briga… Na verdade, é o mesmo quando ela quer ser carinhosa. Rose tem
dois de voz: Realmente alto ou ensurdecedor. Tem a imitação-de-Samara-do-Chamado,
aquela voz mais sussurrada, porém ameaçadoramente mortal, mas essa me dá medo.
Mas a briga deles também não interessa. A única coisa que me interessava estava na
minha frente, deitada na grande cama de Edward. Era a coisinha mais fofa e meiga que
eu já tinha visto na vida e eu não cansava de brincar com ela.

- Tio Emmett, eu posso brincar com meu novo Barney de pelúcia agora? – Nessie disse,
chegando ao quarto onde eu estava com o boneco mais fofo que eu já havia visto. Ele
era de tamanho real, muito fofo e quando a gente apertava a barriga dele, ele falava “Eu
amo você!”.

Puxa vida, eu teria que me separar do Barney? Eu tinha que usar uma tática rápida.
Algo que fizesse Nessie dormir para que eu pudesse ter acesso ao brinquedo.

- E se eu contasse uma historinha para você e o Barney? – eu disse, prontamente. Ainda


bem que Bella não lia pensamentos como Edward. Veria as minhas reais intenções em
contar a história.

- Por mim tudo bem, mas eu queria ouvir uma história diferente dessa vez. – ela me
disse.

- Ah. – eu disse, fechando meu livro de historinhas do tio Emmett que havia escrito para
ela. As ilustrações estavam ótimas. Alice que não gostou muito, pois meu lápis
vermelho acabou e eu usei seu batom novo para rabiscar. – Então, o que quer ouvir?

- Quero ouvir como papai e mamãe se conheceram. – ela disse. Ouvimos um barulho de
um prato se quebrando no andar de baixo. Prontamente, Bella já estava na porta do
quarto com as mãos ensaboadas, denunciando que estava lavando a louça do jantar de
Nessie.

- Emmett… – Bella começou a falar, mas eu a interrompi.

- Bella. Não sou Alice, mas eu já sei o que você vai dizer.

- Veja lá o que você vai contar pra Nessie, pelo amor de Deus. – ela disse.

- Eu falei que eu já sabia o que você ia falar. Caramba. Só Alice pode adivinhar as
coisas aqui? E tenha calma. Não vou contar nada demais… Até parece que você não me
conhece.

- Eu te conheço e ESTA é a razão da minha preocupação. – ela disse. Oras bolas, por
quê? Até parece que eu já falei algum absurdo à minha sobrinha. – Sabe que os assuntos
I, B em J, S C S E N T E são proibidos. – Ela disse, referindo-se ao Impriting, Beijo em
Jacob e Será Como Se Eu Nunca Tivesse Existido.

- Bella. Sossegue. Vou contar à Nessie uma história que eu gosto de chamar “O
Finalzinho da Tarde”. É quando o sol se põe e o céu fica com lindas cores, sabe?

- Esse fenômeno tem nome tio Emmett. É Crepúsculo. – Nessie disse me corrigindo.

Olhei incrédulo para a minha pequena monstrinha. Crepúsculo… Nunca tinha pensado
nisso.
- Não… Acho que não uma história chamada Crepúsculo seria legal. Ninguém leria. –
eu disse e sabia que estava certo. Quem daria o nome Crepúsculo a uma história? Nessie
tinha cada idéia… – Bella, sente-se também para ouvir. E antes que vocês digam
alguma coisa, eu já aviso logo: Não me interrompam. Todos os detalhes são cruciais.
Até a vida de Edward antes de se tornar vampiro.

- O que a vida de Edward tem a ver com suas histórias malucas? Além disso, pensei que
Carlisle havia salvado Edward da Gripe… – Bella disse ingenuamente e eu, pela
primeira vez na vida pude interrompê-la.

- Isso é o que ele quer que você pense. – eu disse. – Sabe Bella, há vários segredos
nessa família e um dos maiores foi o porquê Edward se tornou vampiro. Mas eu digo. –
eu disse, chegando perto delas e sussurrando, falei. – Edward sofreu uma tentativa de
assassinato.

A mãozinha de Nessie foi até a boca.

- Emmett. Esta é uma acusação muito séria. Quem faria uma coisa tão cruel assim? –
Bella me perguntou.

- Han… Aro, Victoria, James, Laurent, Jéssica Stanley.- Bella reagiu a este último
nome, mas novamente eu a interrompi… – Mas calma. Se eu falar antes eu perco toda a
história. Edward na verdade era… Um bruxo.

- Um bruxo? – as duas me olharam de canto de olho.

- Sim. E foi quase assassinado por um bruxo do mal.

- E por que ele tentou assassinar o papai? – Nessie me perguntou.

- INVEJA. – eu gritei, dramaticamente. – Pois o bruxo do mal não tinha nariz. E seu pai
tinha um dos narizes mais bonitos da escola de bruxos onde estudava. Então, antes de
tentar matá-lo com um feitiço, ele quebrou o nariz de Edward e lançou o feitiço. Mas
graças a um antigo amigo de seu pai, o feitiço pegou de raspão e não o atingiu com tanta
força. Foi o suficiente para imobilizá-lo e Carlisle salvá-lo.

- Que amigo de Edward? – Bella quis saber.

- Parry Hotter. – eu disse. – Mas isso não importa mais. O importante é saber a origem.
Agora posso começar a história.

“Era uma vez uma família de sete belas criaturas, conhecidas pelo sobrenome Cullen. O
casal, Carlisle e Esme, tinha cinco belos filhos: Edward, Jasper, Alice, Rose e, o mais
belo e forte, Emmett. Um belo dia, a menor e mais chata deles disse:

“Teremos uma nova aluna na escola. A filha do chefe Swan. Ai, eu quero ser a melhor
amiga dela, conversar com ela, vestir, alimentar, amar pro resto da vida, pois ela vai
aturar todas as minhas loucuras e chantagens emocionais. Ela é tão meiga, branca e
desajeitada…”
- Ei, eu não era tão desajeitada. – Bella disse em sua defesa. Nessie prontamente
colocou a mão no rosto de sua mãe, mostrando um dos vídeos que ela havia assistido de
Bella quando era humana. Eu fiz uma edição (autorizado por Edward, dessa vez) de
alguns momentos desastrados de Bella, como jogando uma bola em Mike Newton,
acertando Mike Newton no olho com uma azeitona, deixando uma enciclopédia
pesadíssima cair nos pés de Mike Newton e atropelando Mike Newton com um trenó
em seu último inverno como humana. – Ah. É… Talvez eu fosse um pouco desastrada.
Desculpe interromper, Emmett, continue.

- Está bem. Está perdoada. Mas que isso não se repita. – eu disse.

“Então, Alice viu a pequena criatura chamada Is… Bella chegar, mas os outros não se
empolgaram tanto com a chegada de uma nova aluna.” Eu corrigi antes que Bella me
interrompesse com essa coisa chata de Não Me Chame de Isabella. “Ao chegar à escola,
Bella logo foi alvo de boatos e comentários:

“Ouvi dizer que ela foi expulsa por ter iniciado uma gangue de albinos em Phoenix… ”
cochichou uma garota de cabelos loiros.

“Pelo que eu sei, ela é a garota mais linda, pálida e desastrada que eu já vi na minha
vida. ” Um garotinho chato chamado Mike Newton disse, provocando a ira de Jéssica
Stanley.

“Pelo que sei, ela é filha do chefe Swan. Estava na hora de alguém cuidar daquele pobre
homem. ” Ângela Weber, uma nerdzinha boazinha e sem sal comentou baixinho.

“Pelo que sei, ela é uma espiã russa que foi mandada por aliens para dominar os
habitantes da terra e descobrir uma raça de mutantes. ” Emmett Cullen, o
maravilhosamente belo e forte vampiro disse, logo sendo interrompido por sua bela e
carinhosa esposa.

“Cala a boca, seu idiota!”ela suavemente disse com sua voz de anjo. “E pare de assistir
esses seriados idiotas. Estão retardando a sua mente que já é retardada. “

“Calma Rose, todos estão supondo coisas sobre a humana. Também quero brincar. Por
que você não tenta? É divertido. “

“Eu suponho que vou desmembrá-lo até o final dessa conversa e você ficará sem
derrubar qualquer coisa por muito tempo se você não calar a sua maldita boca. ” Ela
disse, silenciando o vampirão por um bom tempo.

Bella assistiu a sua primeira aula sem quaisquer maiores emoções até que o filhotinho
de Naruto chegou até ela e se apresentou.

“Oláaaaaaa menina nova que eu super quero convidar para sair um dia, andar pela praia
de mãos dadas e quem sabe ter filhinhos nipônicos iguais a mim. Eu sou Eric.”

“Olá menino super empolgado cuja existência eu pretendo ignorar, o nome esquecer até
o final do dia e a cara, Deus ajude, não ver nunca mais. Sou Bella.”. Ela disse, de
maneira tediosa.
“Sim, você é.” Ele disse, babando litros pela garota.

“Não… Não quis dizer que eu SOU bela… Eu me chamo Bella… Ah, esquece. Onde é
que eu como alguma coisa por aqui?” Ela disse, indo para a cafeteria.

“Quando chegou lá, sentou-se na primeira mesa que viu. Péssima escolha. Mal sabia a
nossa heroína que se sentou à mesa da pessoa mais língua solta e fofoqueira que existia
na escola… “”

- Eu não sentei com você, Emmett. – Bella riu e Nessie acompanhou.

- Há… Há… Há… Muito engraçadinha. Você poderia deixar que eu concluísse a minha
história?

- Claro, mas antes de qualquer coisa, Narnianos ficarão em Nárnia, Raças Supremas
alienígenas ficarão no espaço e ninguém irá contatá-lo pelos cabelos de Rose. – ela me
falou. Até parece que eu fantasio as coisas.

- Bella, eu estou contando uma história baseada em fatos reais. É quase a reconstituição
de um crime. Até policial tem, embora eu não ache que Charlie seja lá essas coisas
como policial…

- Emmett… – Bella me olhou ameaçadoramente. Nossa, eu gostava mais dela quando


era humana, meiga, carinhosa e quando ela batia nos outros, ela fraturava o braço… Na
última vez que fizemos uma queda de braço… Bem, vamos esquecer esse episódio.

- Tá bem… Charlie é um super policial, uma força tarefa singular, quase um Jack
Bauer… Feliz? Agora, posso continuar a minha história?

“Então a frágil humana finalmente viu os vampiros lindos e perfeitos que se


encontravam sentados em um local na cafeteria.

“Quem são eles?” Ela perguntou.

“São os Cullen. Mas todos estão namorando, ou seja, uma grande família incestuosa. ”
Disse maldosamente Jéssica Stanley, como era de se esperar. “O único que sobrou foi o
topetudinho de olhar entediado e nariz tortinho com esta tonalidade estranha de cobre
no cabelo. Mas eu já tentei tudo o que podia, até macumba em encruzilhada, promessa
pra Santo Antônio, mas ele não olhou pra mim. Deve ser gay, ou pertencer a alguma
religião, seita que o proíba de se relacionar com mulheres… “

“Talvez ele tenha bom senso… ” Bella disse baixinho enquanto sua amiga fofoqueira
não parava de falar. Jéssica Stanley fofocou por mais meia hora, enquanto os
pensamentos da humana corriam, desejando enfiar um garfo em seus tímpanos. “”

- Emmett, nem Edward sabe o que eu pensei naquele momento, como você saberia? –
Bella questionou.
- Bella… Por favor, eu também tive aulas com Jéssica Stanley. A única coisa que me
impediu na vida de costurar a boca daquela menina foram as visões de Alice. Talvez se
eu levasse Nessie comigo…

- Nem pense nisso. – Bella disse.

- Que feio, titio. Me colocar nessas suas missões malucas só pra a tia Alice não saber o
que vai acontecer. Lembra da última quando nós fomos até a casa de Mi…

- Nessie, Nessie, você quer saber o resto da história ou vamos ficar de papo furado? –
Eu interrompi a minha sobrinha. Imagine se Bella fica sabendo que eu levo Nessie para
as minhas aventuras… Não que eu tenha medo de apanhar de mulher… Mas Bella,
bem, ela é diabólica.

“Então Bella foi até a classe de biologia onde teve que sentar perto de Edward. Mas seu
cheiro adocicado o incomodava tanto que Edward teve que fugir depois disso.”

- Emmett, não foi bem isso que aconteceu. – Bella corrigiu.

- Ah, que linda historinha infantil seria se eu contasse para Nessie o que realmente
aconteceu. – eu disse. Não, Nessie, papai sentiu vontade de matar sua mãe e beber todo
o sangue dela. Se isso tivesse acontecido, você não estaria aqui e muito menos o grande
Barney, para ouvir essa história. Eu pensei. – Isso não seria nada prudente.

- Aprendeu outra palavra nova, titio? Quando foi isso? – Nessie perguntou.

- Ontem, antes de seu avô sair em férias, quando falou para Emmett que não seria
prudente vestir seu tio Jasper de bailarina e jogá-lo na fronteira entre Forks e La Push. –
Bella disse.

- Eu estava procurando material para uma historinha nova: Dança com os Lobos. Daria
um filme bem legal, um musical talvez… Se Bella quisesse ir junto poderíamos fazer o
Lago dos *Cisnes. Mas deixa-me voltar à história, sim?

“Então Edward foi para o Alasca, encontrar-se com o núcleo desesperado por homens
da história cujo nome da principal eu não posso falar sem que a vampira aqui presente
diga que a coitada é uma piriguete. Enquanto isso, em Forks, a pequena e frágil humana
passou os dias olhando pateticamente para a mesa dos vampiros que secretamente
falavam entre si:

“Mas será que não podemos comer sossegados sem que esta humana fique com esta
cara de cachorro pidão, olhando para nós?” Rose perguntou.

“Rose, relaxa. A gente nem come de verdade. A menina deve estar se perguntando por
que eu sou tão grande, forte e bonito, meu amor. ” Emmett disse.

“Não acho que seja isso… Alice disse, guardando os pensamentos importantes para ela
e falando o desnecessário como sempre. “Mas coitada, sua carinha está tão triste. Eu
acho que vou lá, colocá-la no colo, mimá-la por toda a vida, levá-la para fazer compras,
alimentá-la com comida humana, fazer um programa de meninas para que sejamos
melhores amigas para sempre e…”

“Ai, por favor. Isso está me deixando enojada. Jasper, não vai dizer nada?” Rose se
dirigiu ao irmãozinho que permaneceu calado. “Jasp… JASPER? Ai, o que há de errado
com ele?”

“Está se remoendo de sofrimento… Coitadinho do meu amor. É o cheiro dos humanos?


É a crise mundial? Foi o fim de FRIENDS?” Alice perguntou.

“Não quero falar sobre isso. ” Ele encerrou o assunto.

Passados alguns dias, Edward cansou da vida promís…”

- Emmett!!! – Bella gritou.

“…promissora que o Alasca oferecia. Decidiu que um pouco de masoquismo faria bem
e resolveu voltar para ver a frágil humana que aqui deixou.

Então, ele voltou a freqüentar a aula de biologia e tentou se aproximar da menina.

“Oi” disse o vampirinho.

“Oi” ela disse.

“Me chamo…”

“Edward Cullen, você tem quatro irmãos, um Volvo Prata, é filho adotivo do Dr.
Cullen, mora fora da cidade, é solteiro, bonito e seu RG é …”"

- Emmett, isso não é verdade. Eu não falei nada dessas coisas.

- Mas pensou! – eu disse com a certeza do que estava falando. – Ou pelo menos quis
saber… Mas isso não vem ao caso agora. Agora, dá pra parar de interromper? Estou
tentando contar uma história aqui.

“Então eles ganharam uma cebola dourada sem utilidade nenhuma por terem feito algo
em biologia que eu não tenho certeza do que foi, pois eu fui reprovado nessa disciplina.
Então, eles ficaram amiguinhos, mas Edward fez doce e não queria ceder aos encantos
da humana. Até que um carro desgovernado mudou para sempre a história deles dois.
Edward se jogou na frente do carro e salvou a vida da humana, livrando-a de um destino
terrível e colocando-a em outro: as garras de Tyler.

“Você me salvou.” Bella disse.

“Tá louca? Eu tava ali no outro lado com minha irmã pequena e alucinada. ” Ele
apontou, enquanto a criaturinha acenava loucamente, querendo atrair atenção da
humana.

“Você me salvou sim!” ela insistiu.


“Oh, menina, eu não sei que tipo de drogas você usou hoje… Mas eu não salvei
ninguém. Quem salvou foi aquele carinha ali.” Ele apontou para um jovem forte, de
grandes olhos azuis e ar campestre.

“Ei, Edward” o rapaz falou.

“Diga ai, Clark…”"

- Emmett, quem é Clark? – Bella me perguntou.

-Dã, Clark Kent. – Emmett respondeu.

- Emmett… Mas… Não havia Clark Kent nenhum na escola. Não comece, não haviam
heróis na escola.

- Só o vilão, né? – eu disse, piscando. Ela sorriu de volta. – Agora, dá pra eu terminar a
história? Eu tiro o Clark, pronto. – Eu prometi. Uma pena, Smallville é a minha terceira
série preferida.

- E conte as coisas como realmente aconteceram. – ela pediu.

- Vamos ver… Onde eu parei? Ah, sim.

“Então Bella causou uma tremenda confusão para o vampirinho camarada. A casa se
dividiu em dois pólos, quase uma Segunda Guerra Mundial: os que queriam conservar a
vida da humana e os que queriam eliminar.”

- E onde o vampiro Emmett se encontrava nesse conflito? – Nessie perguntou.

- Ele era um país neutro, tipo… Suíça! – eu disse.

- Emmett, essa fala é minha. – Bella falou.

- Mas será? Você já foi mais altruísta… Custa você me ceder uma falazinha
pequenininha só para dizer que eu não queria que te matassem, mas que também não
queria ficar contra Rose?

- O Brasil foi neutro na guerra por certo tempo. Use seu próprio país e me deixe com a
Suíça! – ela emburrou. Bella estava me saindo muito mimada. Resnemee tinha muito a
ensinar para sua mãe.

- ENTÃOOOO… “A garota resolveu manter sigilo do que aconteceu. Edward resolveu


manter-se afastado, mas não pôde evitar: estava arriado pela menina! Então, todas as
noites, ele ia ver a menina dormir. Achava aquilo divertidíssimo. O vampiro Emmett
achava aquilo patético.

Sorrateiramente ele entrou no quarto da garota que dormia um sono profundo. Ele se
sentou na cadeira e ficou observando Bella que, para a sua surpresa, disse seu nome.

“Edward…”
O vampiro se alegrou.

“Edward… Não!”

Não o quê? O vampirinho pensou.

“Edward, meu cabelo.”

O que tem seu cabelo? Ele é lindo, um lindo breu que desce em cascata, formando uma
delicada moldura que celebra a beleza contida em ti…

“Não, abaixe essa tesoura! Não, Edward… Abaixe suas mãos!”

Então, ele entendeu quando olhou para a capa de filme que se encontrava caída no chão
do quarto: Edward, Mãos de Tesoura.

Melhor cair fora antes que ela acorde. Edward pensou.

Então os dias que se seguiram, Edward ficou evitando a menina, se remoendo de ciúmes
toda vez que alguém chegava perto dela.

“Bella, você quer ir até minha casa ver meu jutsu?” o garotinho nipônico perguntou.

“Não!”

“Talvez um Kamehameha?”

“Não estou interessada?”

“Que tal ir à La Push?” ele perguntou.

“Ir aonde?” ela se interessou.

“La Push, Baby…” ele sorriu, vitorioso.

Eu vou só pelo simples prazer de te jogar para fora do carro em movimento se você
repetir esse bordão ridículo! Ela pensou. “Ok!” ela respondeu. “Mas sozinha contigo eu
não vou. Vou chamar mais pessoas. Talvez o garoto Cullen, Edward e…”

“Telefone para a senhorita Swan” Alguém gritou da portaria.

“Pra mim, nossa, que estranho… Alô?”

“Os Cullen não são bem vindos em LaPush, baby.” Uma voz desconhecida de um índio
cujo nome não cabe na história por ser amigo de outro índio que não cabe na história
revelou.

Então, depois de se convencer que os Cullen não estariam na cidade, Bella foi tropeçar
pelas praias de La Push, onde ouviu pela primeira vez sobre os vampiros… Ooooooh!”
- Sério, Emmett, você fez esse “ooooh” para nos assustar com uma história de
vampiros? – Bella me perguntou.

- E porque não? Fontes caninas me afirmaram que você ficou assustada quando soube.

- Talvez antes de eu me tornar uma VAMPIRA! – ela resmungou. Caramba… Edward


tem que manter Bella afastada de Rose e Alice. Cadê aquela humana fofa, meiga e
desastrada que eu tanto adorava e achava diabólica?

- Quer parar de me interromper? Minha história está ficando sem nexo. Estou me
perdendo…

- Bella tinha descoberto sobre os vampiros em La Push, baby. – Nessie disse.

- Não, meu amor, não é La Push, baby. É só La Push. – Bella consertou.

- Mas é mais legal, mamãe! – ela sorriu.

- ENFIM… “Bella voltou pra casa e ao invés de twittar, foi direto para o Google
procurar sobre vampiros.

“True Blood, Vampire Diaries, Buffy… Ah, achei: Meninos lindos, educados e
perfeitos que não existem na vida real, mas que apareceram do nada para bagunçar a sua
cabeça.

Teste: Saiba se o cara que você está afim é um morto-vivo.

“Vou fazer.” Bella disse.

Ele te trata:

Com descaso.

Finge que não te conhece

Age com cautela, se mantendo longe, pois tem medo de matá-la e beber seu sangue com
aroma floral.

Ele se locomove:

Rapidamente, tanto dentro do seu Volvo prata, quando te salvando de uma possível
tragédia.

Voando.

Com um cipó

Quando ele fala com você, ele usa:


Uma linguagem que praticamente só ele entende, deixando seu irmão mais velho e
musculoso de fora.

Usa gírias como “os mano, as mina, colé de mermo e cole peixe”

Ele simplesmente não fala!

Resultado:

0-3 pontos: Não se preocupe, ele não é um vampiro. Pare de procurar fogo no meio do
mar e vá dar atenção aquele loirinho sem sal que senta do seu lado.

3-6 pontos: Ele pode ser um vampiro antigo, estilo Lestat ou Angel. Mas cuidado,
vampiros antigos não tem autocontrole, você vai terminar mal.

3-9 pontos: Parabéns! Ele é um vampiro moderno, mas com referências clássicas. Ele
não vai te deixar na mão, vai te encher de elogios, metáforas e composições, mas que
ainda assim mantém um topete estiloso e dirige um carro Mara!

“Bella ficou altamente incomodada ao completar 8 pontos. Não sabia o que fazer. A
coitada ficou tão desnorteada que, no outro dia, resolveu se castigar e foi fazer compras
com Jéssica Stanley. Resolveu passear e quase, bem… Não vou falar, pois Nessie é
muito pequena pra ouvir sobre essas coisas… Mas Edward foi até onde ela estava, a
salvou e a levou para jantar, como manda o figurino.

No caminho de casa, ela revelou coisas que sabia.

“Você é incrivelmente rápido e forte. ” Ela disse.

“Anos de ginástica olímpica. Eu aperfeiçoei o Dos Santos. Qualquer dia eu mostro pra
você… “

“E você fala como se fosse de outra época. ” Ela disse, interrompendo o rapaz.

“Questão de vocabulário…”

“E você tem a pele fria e branca.”

“Minha filha, diga logo o que você quer dizer, mas diga em voz alta.” Ele disse, se
irritando.

Bella, delicadamente, pegou um megafone e falou no ouvido do nosso querido Edward.


“VAMPIRO!”

“Tá com medinho, 02?” ele perguntou.

“É o quê?” ela quis saber.

“Ôpa… filme errado. Você está com medo?” ele perguntou.


“Ah, não, eu tô de boa!” ela disse.

“Então… estamos namorando?”

“É, acho que sim. Vamos nos beijar?”

“Peraê… calma. Não é assim que a banda toca. Primeiro eu vou mostrar pra você como
eu sou ao sol, depois a gente se beija. “

“Ah, ta. E ai, que dia vamos ver o sol?”"

- Emmett, do jeito que você conta essa história, fica parecendo que eu estava
desesperada pra que Edward me beijasse. – Bella interrompeu.

- E não estava? Deixa Renesmee completar a idade máxima que eu contarei a ela uma
historia que eu gosto de chamar de “Quando o sol está nascendo, lá no comecinho da
manhã”.

- Isso tem nome, tio. É Amanhecer. – Nessie falou.

- Han… Eu sabia. Mas tem subtítulo: As Aventuras na Ilha Esme.

- Você não se atreveria… – ela disse.

- Não? Então interrompa minhas histórias pra você ver… – eu chantageei. – E me deixe
terminar a minha historinha, por gentileza?

” Então Edward foi mostrar como ele era no sol. Ao ver aquela figura brilhando como
um diamante reluzente, Bella disse.

“É só isso?”

“Como assim, só isso? Você queria que eu derretesse, virasse pó, queimasse até a
morte?”

“Sei lá, esperava que você estivesse descascado, aparecessem seus ossos, tipo Piratas do
Caribe quando a lua aparece e ilumina os piratas. Quero dizer, isso é legal, você brilha,
vai ser um bom acessório quando eu for à praia, mas esperava algo mais assustador.”

“Quer algo assustador? Vou te levar lá em casa pra ver a Rose, então!” ele disse,
marcando uma visita.

Assim que chegou à casa dos vampiros lindos e perfeitos, Bella ficou encantada com a
enorme cruz de madeira que o vampiro-pai nunca deixou o vampiro-filho destruir para
fazer enormes baquetas.

Depois de apresentada a família (menos o lindo vampirão que estava proibido de manter
contato imediato com a humana, pois sua linda e furiosa esposa ainda não gostava dela),
Bella foi conferir os dotes artísticos de seu amado, conheceu mais um pouco da família
maluca que estava se metendo e foi convidada ao jogo de baseball. Mal sabia ela o que a
esperava nesse jogo.

“Uau, nunca vi nada tão belo em toda a minha vida.” Bella disse, referindo-se ao grande
vampiro de cabelos negros e covinhas que corria graciosamente pelo campo.”

- Emmett, pare de mentira. Eu nunca me referi a você assim. – ela disse, atirando um
travesseiro em mim.

- Ai, Bella. Poxa, me deixa ser feliz também! Rose nunca disse nada bonitinho pra mim.

- Tá! Vai, fale o que você quiser. – ela disse.

” Então eles começaram a jogar. Mas aí aconteceu algo tenebroso… Três criaturas
saíram da floresta, sorrateiramente. Uma delas era até bonitinha, mas nem chegava aos
pés da Rose. Os outro tinham uns tanquinhos menores e não tão bonitos quanto o do
vampirão Emmett, sendo que um parecia ter vindo de algum lugar do nordeste
Brasileiro onde Gilberto é Gil, Maria da Graça é Gal e Ivete é Veveta!

“A gente queria saber se a gente podia jogar.” O vampiro Laurent perguntou.

“Claro, por que não, vamo cair pra dentro.” O vampiro Carlisle disse.

Mas aí algo inesperado aconteceu. Uma brisa vinda de não onde atingir os cabelos da
jovem humana.

“Você trouxe um lanchinho.” O vampiro loiro falsificado falou.

“Qual é, cara, Edward tá cevando a humana ainda. Eu tô na fila, você vai ter que
esperar” Jasper falou.

“Cala a boca, Jasper. Ela está com a gente.” Carlisle falou.

“Uma humana com vampiros? Ó paí, ó! Simbôra, meu povo.” Laurent disse, saindo
com os outros dois.

Mas Edward e seu dom de ser exibido e ler pensamentos alheios descobriu que o cara
iria caçar Bella até matá-la.

“Não tema, sol da minha manhã, razão da minha existência, maçãzinha do meu pomar,
lírio do meu jardim, minha tchutchuca linda, meu…”

“Quer parar com esse bando de elogios, tem um cara querendo me matar! Olha, tô
começando a tomar nojinho. Bora logo, me leve pra casa que eu tenho que destruir o
coração de meu pai e fugir para que ele não morra e me dê mais trabalho se vocês
tiverem que transformá-lo em vampiro.” Bella disse.

“Ela é diabólica.” Emmett disse.

O telefone tocou, mas ninguém percebeu, só Emmett, pois estava no vibracall.


Era a Rose.

“Veja lá quem você chama de diabólica. Está dizendo que essa menina consegue ser
mais perversa do que eu? Espera só você chegar em casa. E melhor vir sem ela, se não
seu castigo vai ser pior. “

Então levamos Bella até em casa.

“Diga aê Charlie, olha só, não diga nada, só escute: tô vazando! Forks é uma chatice,
não agüento essa casa e aquela colcha roxa é o ó! Se eu não for agora, vou acabar presa
aqui igual a minha mãe. Fui!” e saiu.”

- Emmett, será que você pode adiantar a história? Está quase na hora de Nessie dormir,
não quero que ela se canse muito. – Bella pediu.

- Está bem. – eu disse, tomando fôlego.

” Bella foi mais Alice e Jasper para Phoenix, chorou, chorou, chorou, comeu, dormiu,
chorou como se ela achasse que fosse culpada pelo acidente da enteada que ficou
tetraplégica. Então recebeu um telefone da mãe, mas na verdade era o vampiro com
nome de mordomo que estava armando uma cilada para ela. Então ela foi até o estúdio
antigo de ballet onde ele estava lá tentando fazer um vídeo caseiro para se promover no
youtube. Eis que surgiu Edward, que salvou Bella, mas deixou que seus irmãos
matassem o vampiro mau, pois sabia que o vampiro Emmett adorava uma boa diversão.
Mas Bella havia sido mordida, então ele sugou o sangue dela, tornando-a vesga e
ofegante por um bom tempo. Ela foi parar no hospital, recebeu tratamento e foi para
casa, onde foi ao baile com Edward e viveu feliz para sempre, com alguns imprevistos,
até que o dia da sua morte, onde ela viveu mais feliz ainda ao lado de uma monstrinha
chamada Renesmee.” E fim!

Olhei para a criaturinha que estava dormindo na cama, agarradinha ao grande


Dinossauro Roxo.

- Não acredito! Ela dormiu abraçada ao Barney só pra eu não pegar!

- Ah, eu sabia que havia alguma razão pra essa historinha repentina, Emmett. – Bella
disse. – Sabia, Emmett… Querendo roubar um brinquedo de uma criança indefesa.

- Nessie consegue derrubar um alce e um urso e você diz que esta criança é indefesa?
Por favor, hein Bella.

- Tá bom, mas devo admitir, eu me preocupei em relação a você contar minha história
para Nessie. Tem coisas que ela ainda é muito pequena pra saber.

- É, verdade. Bom, mas ainda assim há uma história que eu quero escrever para ela:
Quando a lua está no céu, mas ninguém consegue ver.

- Isso tem nome, Emmett, é Lua Nova. – Bella disse. Nossa, mas Bella é muito
influenciável, hein? Um tempo com Edward e ela já está metida a saber tudo. – Enfim,
isso fala sobre o quê?
- Sobre o abandono, sobre a dor e a agonia de uma menina que foi abandonada no meio
da floresta pelo namorado.

- Emmett, você está proibido de contar isso pra Nessie. – ela disse.

- Mas por quê? Afinal, eu preciso antecipar “Quando a lua tapa o sol”, que é quando a
mocinha beija o melhor amigo e…

Bom, não lembro bem o que aconteceu depois disso. Tudo ficou meio turvo, meio
embaçado… Muito confuso! Lembro do que aconteceu depois, assim que Edward e
Bella chegaram em casa.

- Bella, meu amor, minha vida, razão de toda a minha existência. Chegamos. – Edward
disse.

- Bella, cadê meu ursinho? – Rose perguntou.

- Está lá em cima, amarrado na antena. – Bella disse.

- Mas, amarrado na antena? O que foi que ele fez dessa vez. – Edward perguntou.

- Nada além do costume. – Bella disse, sentando-se no sofá, enquanto minha ursinha foi
me soltar. – Só contou uma historinha pra Nessie dormir: como eu conheci Edward.

- Bella, mas que coisa feia. Não pode fazer isso com o meu ursinho. Ele não fez nada de
mal pra você. – Rose indagou.

O que aconteceu em seguida, eu não esperava. Bella tinha um gravador e ao apertar o


play, ele repetiu as minhas falas: “Quer algo assustador? Vou te levar lá em casa pra ver
a Rose, então!”

Bom… Rose foi até mais boazinha do que eu esperava. Ela me manteve na antena,
passou mel em mim e me deixou aqui, amarrado no meio da floresta, para que os ursos
viessem me degustar um pouquinho. Disse que se eu me soltasse, ia ser bem pior. Então
estou aqui, com esse filhote de urso lambendo o meu pé melado de mel. Pelo menos
deixaram o gravador para que eu pudesse gravar a minha historinha para contar a vocês.

Então, Monstrinhos e Monstrinhas, eu me despeço, pois estou começando a sentir


cócegas. Mentira, eu não sinto cócegas, mas sempre é bom falar essas coisas.

Com amor, carinho, músculos e mel, para me deixar mais doce e inocente,

Tio Emmett.

Autora: Julyte

Você também pode gostar