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Resumo
Este trabalho apresentará como são os postos de combustíveis ecológicos, mostrando
um exemplo de um pioneiro que fica na cidade de Juiz de Fora no estado de Minas
Gerais. O trabalho se justifica, pois frente a tantos destratos à natureza faz-se
necessário divulgar os importantes métodos e considerações que são dispensadas ao
tema. Existe hoje na lei brasileira uma preocupação com os postos que no texto
chamo de "comuns", mas é bem visualizado que nos postos ecológicos o cumprimento
da lei se dá de modo explícito. Toda a logística usada nos postos que têm
bandeiras, ou nos ecológicos, têm uma eficácia, um arranjo de proteção, bem como,
no caso dos postos ecológicos, uma preocupação com a preservação ambiental e o
bem estar de todos.
Abstract
This work will show how are the ecological gas stations, showing an example of a
pioneer of Juiz de Fora, Minas Gerais' state. The work is justified, because with so
much negligence with nature, it's necessary to publish the important methods and
considerations that are released on this subject. There is, in nowadays, on Brazil's
law, a concern with gas station that on the text i call "commons", but it's well viewed
that on ecological gas stations the law is accomplished on an explicit way. All the
logistics used on gas stations that use flags, or on the ecological ones, have an
efficacy, a protection arrangement, as, on the ecological gas stations, a concern with
the environment preservation.
1. INTRODUÇÃO
No governo militar os postos de combustíveis faziam parte de um setor considerado
como de segurança nacional nesta época, o governo definia: o preço de venda, a qualidade
que podia ser fornecida pela distribuidora e até o horário de funcionamento dos postos. Não se
podia abrir um posto em qualquer lugar o candidato tinha que obter uma difícil concessão e a
localização era pré-determinada para evitar a proximidade e concentração.
Com o fim do governo militar tudo mudou, veio à desregulamentação e o número de
postos de combustíveis aumentou drasticamente. Lançados a concorrência seus proprietários
viram suas margens de lucro baixaram significativamente.
Nos últimos anos os postos de combustíveis deixaram de ser apenas um local de
abastecimento, troca de óleo, para se tornar uma central de apoio aos clientes. Passou a
agregar diferentes serviços como lojas de conveniências, lanchonetes, locadoras, entre outros.
Após inúmeras mudanças, tornou-se obrigatória a realização do licenciamento
ambiental, devido ao fator, principalmente de grande parte desses estabelecimentos se
localizarem muito próximos a áreas de ambiente vulneráveis, podendo em caso de vazamento
de combustível, apresentar riscos de explosão, incêndios e contaminação, colocando, assim,
em risco, toda a população.
Para Sato (2003), a educação ambiental é um processo de reconhecimento e valores e
classificação de conceitos, objetivando o desenvolvimento da habilidade e modificando as
atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos
suas culturas e seus meios, biofísicos, e também está relacionada com a prática das tomadas
de decisões.
Assim, a educação ambiental funciona como uma das ferramentas para o manejo e
também para a sustentabilidade, mas é preciso antes de qualquer coisa, trabalhar junto aos
indivíduos na mudança da conscientização da preservação, despertando para a sensibilização
e a percepção de uma nova era no mundo que nós pertencemos, quebrando os antigos mitos
assim como o distanciamento em relação ao meio ambiente. São os resíduos produzidos pelos
seres humanos que é a própria conseqüência da destruição e da falta de contato com a
natureza e com as próprias sensações de vida.
Este trabalho visará mostrar de modo breve um pouco do que tem sido os postos de
combustíveis ecológicos existentes no Brasil,mas de modo mais específico um que existe na
cidade de Juiz de Fora, na zona da mata mineira. Um dos pioneiros postos do Estado mineiro
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pode ser paradigma para tantas outras iniciativas que visem resguardas a natureza. Eis uma
iniciativa pioneira que precisa ser ainda mais conhecida.
2. ESTRATÉGIAS DE PESQUISA
Mozart Schimitt de Queiroz comenta que ao iniciar um novo milênio, sobre o modelo
de desenvolvimento que impulsionou o crescimento industrial das sociedades capitalistas no
século XX, criou-se uma indústria poluidora e de alto risco. Tem razão os que apelidaram o
petróleo de “ouro negro”; Conseqüentemente viabilizaram as duas das indústrias mundiais
mais rentáveis do século XX: a indústria do petróleo e a indústria automobilística.
Com o avanço da indústria do petróleo, conseqüentemente o número dos postos de
combustíveis cresceu desordenadamente, sem nenhum tipo de controle, com isso os impactos
gerados por esses empreendimentos cresceu assustadoramente.
Observamos que estes impactos são causadores de muitos danos ao meio ambiente e
devem ter um maior controle e um monitoramento no sentido de minimizá-los, atuando junto
aos agentes envolvidos: armazenamento em tanques de combustíveis e depósitos; emissão de
gases, provenientes dos veículos, dos suspiros dos tanques e manuseio das bombas com
liberação de odor; emissão de ruídos, efluentes líquidos liberados através de lava-jatos
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(utilizados nas lavagens dos veículos); emissão de esgoto sanitário; contaminação de lençóis
freáticos através de emissão de produtos químicos, e também resultante da lavagem de
veículos, do setor sanitário, da cozinha, dos filtros de retenção de impureza das bombas, da
troca de óleo e abastecimento que originam resíduos de óleos, aditivos, filtros, pneus,
borrachas e demais derivados.
Devido ao fato de o homem ser arbitrário às leis naturais faz-se necessário estabelecer
uma ordem civil através de uma convenção legislativa, que agora comentaremos no próximo
capítulo.
É importante antes que se aprofunde um pouco mais acerca dos postos ecológicos que
se entenda o que diz a lei acerca do assunto, em relação aos postos de uma maneira geral, para
entender-se de que maneira os postos ecológicos bem se adequam a aquilo que se pede em lei
federal.
6. OS POSTOS ECOLÓGICOS
leis. Mas quem de fato instala tal posto poderá demonstrar o respeito à natureza tão caro em
nossas épocas.
O piso é de concreto, não se vendem materiais poluentes, existe uma separação de óleo e
água quando o mesmo vai para o esgoto. Não se lava o carro inteiramente, para evitar
escoamento poluente, e o mesmo acontece aos arredores do posto. Em última análise o posto
evita poluição do ar, com equipamentos purificados de gases poluentes que possivelmente se
poderia emitir dos reservatórios.
Do posto que visitei apenas cumprir uma lei, fazer propaganda, e ter melhor qualidade
do que se é vendido. Ficou-me claro que o posto tem por detrás da campanha ambientalista,
falsamente feita, um modo de “marketing” para conquistar as pessoas que ultimamente
preocupam-se com a natureza, ou que buscam combustíveis de qualidade, mas em nenhum
momento manifestou-se a boa intenção de não se degradar ao meio ambiente.
É urgentemente necessária a atitude de respeito ambiental por parte dos postos de
combustíveis que poluem nosso habitat, e não apenas adequação à lei. O posto de combustível
natural é um bom exemplo que aqui acentuo, que em nosso exemplo trazem problemáticas
éticas e de consciência ambiental, que se nos parece inexistente. Mas para início de conversa
já é um passo a dar, mas o que é mais importante e urgente é uma consciência ambiental que
parta de cada indivíduo, e utopicamente talvez, de toda sociedade, pois assim sendo, como
trataremos no próximo capítulo, desnecessário qualquer tipo de lei, e, por conseguinte
irrespeitabilidade ambiental.
Percebe-se que o posto tem se tornado destaque na cidade para os ambientalistas, mas
não existe por parte dos que lá trabalham uma consciência ecológica, quando perguntado
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sobre o posto o gerente da mesma empresa afirma: “o posto existe para cumprir as exigências
de FEAM e por estar localizado numa reserva ambiental”.
7. CONCLUSÃO
Para terminar gostaria de salientar algumas conclusões e problemáticas que este trabalho
me motivou. A primeira é que existe uma contaminação latente feita pelos postos de
combustíveis, e isso demonstra que o ser humano ainda não possui boa e eficaz consciência
ambiental; a segunda é que o homem moderno não entende o porquê das leis, e, portanto nas
as vêem com bons olhos, e muitas são apenas penalidades e algo a se cumprir, simplesmente
por cumprir; Terceiro, é necessária e urgente a consciência ambiental como meio de
salvaguardamos a natureza.
Vivemos no período do descartável, tudo vem sendo relativizado, a cultura do
descartável faz parte ou se acentuará com maior prejudicabilidade em nossas épocas. A
revolução industrial possibilitou uma rapidez na construção e fabricação de grandes
máquinas, e um carro ou qualquer outro veículo de condução é feito com uma rapidez
absurda, com isso podemos falar de um “problema demográfico de veículos”, ou seja, uma
super quantidade de veículos motorizados circulando a todo tempo em nossas cidades e
nossos campos, em todo lugar. Com isso, aumenta-se a necessidade de combustível, portanto
de postos de combustíveis e assim aumenta-se o problema da poluição.
A consciência ética não é contrária à industrialização, ou a utilização de tais veículos,
mas se preocupa na forma como usamos os mesmos, quais nossas atitudes de caráter ético, no
que tange ao ambiente. A consciência é progressiva e acontece num processo educacional,
como forma de melhorar a relação entre o homem e a natureza.
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8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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