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Os lisossomas são organitos citoplasmáticos limitados por uma membrana e que contêm no
seu interior enzimas digestivas. A sua função principal é a digestão intracelular, embora por vezes
possam participar também na digestão extracelular.
As proteínas enzimáticas que existem no interior dos lisossomas são formadas no RER.
Posteriormente, são levadas em vesículas de transição até ao complexo de Golgi. Aí, vão passado por
todas as cisternas do dictiossoma e vão sofrendo maturação. Quando as vesículas chegam ao fim do
dictiossoma o lisossoma está formado e as enzimas estão na sua forma definitiva e pronta a actuar se
necessário.
Os lisossomas assim formados vão intervir então nos processos de heterofagia e autofagia da
célula. Vejamos então como ocorre cada um destes processos:
Heterofagia:
Existe fusão do lisossoma primário com uma vesícula endocítica, na qual estão incorporados os
metabolitos a digerir. Forma-se assim um vacúolo digestivo, onde ocorre a digestão.
Terminada a digestão, os produtos que interessam à célula passam para o citoplasma. Após
saída desses produtos, o que resta do lisossoma constitui o corpo residual, que é eliminado da célula
por exocitose.
Autofagia:
Bibliografia:
Alcaravela, M. J.; Rodrigues, A.; (1996); Ciências da Terra e da Vida – 10.º ano; Plátano Editora; Lisboa; p. 235.
Azevedo, C.; et al.; (1999); Biologia Celular e Molecular; 3.ª edição; LIDEL – Edições Técnicas Lda.; pp. 261-264.