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SAMELA GATA
SAMELA
Divergências
O ponto de divergência estava em quem iria ficar com a glória da emancipação e
teria mais privilégios junto à intendência de Ilhéus e ao governo do estado.
Quem conseguisse a emancipação ficaria por cima na política local, mas a tarefa não
foi nada fácil, pois a intendência de Ilhéus não estava disposta a abrir mão do seu mais
importante distrito.
Os debates em torno da escolha do nome para o arraial esquentaram em 6 de março
de 1905. Dessa reunião participaram líderes como Ramiro Nunes de Aquino, José Firmino
Alves, Paulino Vieira e Benigno Azevedo.
Segundo o historiador Adelindo Kfoury Silveira, começa ali as sugestões de nomes,
sendo os mais lembrados Firmino Alves e Henrique Alves. Os dois recusaram a
homenagem, ao contrário dos "líderes" de hoje, ávidos de colocar seus nomes em obras e
cidades.
Adelindo conta que durante a reunião para a escolha do nome da localidade, como
havia um grande impasse, o biscateiro conhecido como João Colete passou em frente à
casa onde ocorria o encontro e gritou: "bota Maria Buna!" Maria Buna era o apelido de
uma lavadeira da cidade.
"Ita" + "Una"
Depois de risos e protestos, o farmacêutico Artur Nilo de Santana, sugeriu Itabuna.
No entanto, antes da sugestão do nome, o farmacêutico lembrou que, na língua dos
índios, primeiros habitantes da localidade, "Ita" que dizer Pedra e "Una" Preta. Pedras
pretas era o que não faltava no Rio Cachoeira, que atravessa a cidade.
O nome de Itabuna foi aprovado por unanimidade dos presentes, mas só se tornou
oficial tempo depois. A partir daí se intensificou a luta pela emancipação política de
Tabocas.
De 1905 a 1910 foram registrados diversos conflitos entre os correligionários dos
líderes Firmino Alves e Henrique Alves que, embora tivessem sobrenomes iguais, não
eram parentes. A batalha tanto ocorria no campo político quanto no das agressões
físicas.
Finalmente, em 28 de julho de 1910, após o governador da Bahia, João Ferreira de
Araújo Pinho, sancionar a lei 807, Itabuna conseguia emancipação política e
administrativa.
A nota vergonhosa foi que o fundador da cidade, Firmino Alves, o homem que mais
lutou e se dedicou a ela, não foi convidado para a leitura do ato de emancipação porque
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens
e era opositor de Henrique Alves, que fez a apresentação do documento no Conselho
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens
e
[Home] [História] [Economia] [
"Ita" + "Una"
Depois de risos e protestos, o farmacêutico Artur Nilo de Santana, sugeriu Itabuna.
No entanto, antes da sugestão do nome, o farmacêutico lembrou que, na língua dos
índios, primeiros habitantes da localidade, "Ita" que dizer Pedra e "Una" Preta. Pedras
pretas era o que não faltava no Rio Cachoeira, que atravessa a cidade.
O nome de Itabuna foi aprovado por unanimidade dos presentes, mas só se tornou
oficial tempo depois. A partir daí se intensificou a luta pela emancipação política de
Tabocas.
De 1905 a 1910 foram registrados diversos conflitos entre os correligionários dos líderes
Firmino Alves e Henrique Alves que, embora tivessem sobrenomes iguais, não eram
parentes. A batalha tanto ocorria no campo político quanto no das agressões físicas.
Finalmente, em 28 de julho de 1910, após o governador da Bahia, João Ferreira de
Araújo Pinho, sancionar a lei 807, Itabuna conseguia emancipação política e
administrativa.
A nota vergonhosa foi que o fundador da cidade, Firmino Alves, o homem que mais
lutou e se dedicou a ela, não foi convidado para a leitura do ato de emancipação porque
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens e
era opositor de Henrique Alves, que fez a apresentação do documento no Conselho
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens e
[Home] [História] [Economia] [
GAT
DAUOFCLFOF
VVHistória de Itabuna
Divergências
O ponto de divergência estava em quem iria ficar com a glória da emancipação e
teria mais privilégios junto à intendência de Ilhéus e ao governo do estado.
Quem conseguisse a emancipação ficaria por cima na política local, mas a tarefa não
foi nada fácil, pois a intendência de Ilhéus não estava disposta a abrir mão do seu mais
importante distrito.
Os debates em torno da escolha do nome para o arraial esquentaram em 6 de março
de 1905. Dessa reunião participaram líderes como Ramiro Nunes de Aquino, José Firmino
Alves, Paulino Vieira e Benigno Azevedo.
Segundo o historiador Adelindo Kfoury Silveira, começa ali as sugestões de nomes,
sendo os mais lembrados Firmino Alves e Henrique Alves. Os dois recusaram a
homenagem, ao contrário dos "líderes" de hoje, ávidos de colocar seus nomes em obras e
cidades.
Adelindo conta que durante a reunião para a escolha do nome da localidade, como
havia um grande impasse, o biscateiro conhecido como João Colete passou em frente à
casa onde ocorria o encontro e gritou: "bota Maria Buna!" Maria Buna era o apelido de
uma lavadeira da cidade.
"Ita" + "Una"
Depois de risos e protestos, o farmacêutico Artur Nilo de Santana, sugeriu Itabuna.
No entanto, antes da sugestão do nome, o farmacêutico lembrou que, na língua dos
índios, primeiros habitantes da localidade, "Ita" que dizer Pedra e "Una" Preta. Pedras
pretas era o que não faltava no Rio Cachoeira, que atravessa a cidade.
O nome de Itabuna foi aprovado por unanimidade dos presentes, mas só se tornou
oficial tempo depois. A partir daí se intensificou a luta pela emancipação política de
Tabocas.
De 1905 a 1910 foram registrados diversos conflitos entre os correligionários dos
líderes Firmino Alves e Henrique Alves que, embora tivessem sobrenomes iguais, não
eram parentes. A batalha tanto ocorria no campo político quanto no das agressões
físicas.
Finalmente, em 28 de julho de 1910, após o governador da Bahia, João Ferreira de
Araújo Pinho, sancionar a lei 807, Itabuna conseguia emancipação política e
administrativa.
A nota vergonhosa foi que o fundador da cidade, Firmino Alves, o homem que mais
lutou e se dedicou a ela, não foi convidado para a leitura do ato de emancipação porque
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens
e era opositor de Henrique Alves, que fez a apresentação do documento no Conselho
Municipal. mais de mil casas de residência, diversas lojas de miudezas, casa de ferragens
e
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