Este texto apresenta definição da taxa marginal de substituição e seu significado econômico. Além disso, ele mostra a relação da TMS e a forma das cuvas de indiferença e a escolha ótima do consumidor.
Este texto apresenta definição da taxa marginal de substituição e seu significado econômico. Além disso, ele mostra a relação da TMS e a forma das cuvas de indiferença e a escolha ótima do consumidor.
Este texto apresenta definição da taxa marginal de substituição e seu significado econômico. Além disso, ele mostra a relação da TMS e a forma das cuvas de indiferença e a escolha ótima do consumidor.
A reta a reta oramentria do consumidor, isto , 1 1 + 2 2 =
colocando 2 em funo de 1 temos a seguinte equao: 1 2 = 2 2 1 Assim, o quociente 12 a inclinao da reta oramentria. A inclinao das retas 1 e 2 so respectivamente as taxas de substituio marginal nos pontos A e C. Note que no ponto B, a taxa de substituio marginal (TMS) igual inclinao da reta oramentria. Considerando que as preferncias do consumidor so estritamente monotnicas, ento o consumidor estar consumindo em cima da reta oramentria. A inclinao da reta oramentria, reflete a valorao do bem 2 em termos do bem 1 atribudo pelo mercado. Isto , a inclinao 12 a quantidade de unidades do bem 2 que o mercado est deseja receber para abrir mo de uma unidade do bem 1. A 21 taxa de margina de substituio do bem 2 pelo bem 1, doravante chamada apenas de reflete a valorizao do bem 2 em termos do bem 1 do ponto de vista privado. A a quantidade de unidades do bem 2 que o consumidor est disposto a abrir mo para consumir uma unidade adicional do bem 1 e permanecer com o mesmo nvel de bem-estar. Isto , se a igual 2, significa que o consumidor est disposto a abrir mo de duas unidades do bem 2 para consumir uma unidade adicional do bem 1 para permanecer com o mesmo bem-estar. O benefcio de se consumir uma unidade adicional de um bem benefcio marginal decrescente, quanto mais se tem de um bem, menor o benefcio de obter mais uma unidade desse bem. Essa propriedade faz com que o formato das curvas de indiferena seja convexo. Isso ocorre porque quanto mais a direita na curva se situa a cesta escolhida, menos do bem 2 o consumidor ter portanto, ele valorizaria muito uma unidade adicional do bem 2 e menor ser a quantidade do bem 2 que ele estar disposto a abrir mo para consumir uma unidade adicional do bem 1, assim, a inclinao da reta tangente ser menor. Por outro lado, quanto mais esquerda est a cesta escolhida pelo consumidor, ele ter mais do bem 2 assim, ele valorizaria muito pouco uma unidade adicional do bem 2 e estar disposto a abrir mo de uma quantidade maior do bem 2 para consumir uma unidade adicional do bem 1, portanto, maior ser a inclinao das retas tangentes a curva de indiferena nessa regio. A E O CONSUMO TIMO. Considere que o consumidor est consumindo a cesta de bens referente ao ponto . Neste ponto, || > | 12 |, isso significa que o consumidor est disposto a abrir mo de uma quantidade do bem 2 maior do que a quantidade que o mercado exige para obter uma unidade adicional do bem 1. Desta forma, vantajoso para ele obter uma unidade adicional do bem 1, pois ao fazer a troca ele paga | 1 2 | e obtm um excedente igual a | | | 12 | e fica numa situao melhor do que estava antes de realizar a troca. Esse aumento de bem-estar faz com que ele pule para uma curva de indiferena mais alta. Desta forma, sempre vantajoso pra o consumidor obter uma unidade adicional do bem enquanto || > | 12 |. Assim, ele troca o bem 2 pelo bem1 at o ponto em que || = | 12 |, isso ocorre no ponto e na curva de indiferena 2 . Quando o consumidor chega nesse ponto, fica indiferente entre e realizar ou no mais uma troca, pois seu ganho caso ele obtenha uma unidade adicional do bem 1 nula. Se |21 | < | 12 |, ento |12 | > | 2 1 |, isto , consumidor est disposto abrir mo de uma quantidade bem 1 maior do que o mercado exige para obter uma unidade adicional de bem 2. Assim, ao efetuar a troca do bem 1 pelo bem 2 o consumidor obtm um excedente e melhora seu bem-estar. Desta forma, ele continua efetuando essa troca at o momento em que |12 | = | 2 1 |, ou de forma alternativa at |21 | < | 12 |. O ponto aqui que quanto mais unidade do bem 2 ele obtm, menor o benefcio por uma unidade adicional, desta forma, o consumidor estar disposto, a medida que for trocando o bem 1 pelo bem 2, a oferecer uma quantidade menor do bem 1 para obter uma unidade adicional do bem 2 at o ponto em que a quantidade que estar disposto a oferecer igual ao que o mercado exige. Quanto ele chega a esse ponto ele se torna indiferente a realizar ou no mais uma troca, dado que seu excedente nulo. Por outro lado, aps a este ponto ele estar disposto a oferecer uma quantidade menor do que aquela que o mercado exige para obter uma unidade adicional do bem 2 e, portanto, a troca no se efetua. Logo, o consumidor estar maximizando o seu bem-estar quando || = | 12 |, alm disso, essa escolha um equilbrio estvel, ou seja, ele voltar ao equilbrio sempre que estiver fora dele. A implicao da condio que se todos se defrontem com os mesmos preos, se todos otimizarem e estiverem numa soluo interior, ento todos devero ter a mesma taxa de substituio para o bem 2 e o bem 1. Entretanto, isso no significa que as cestas timas escolhidas so as mesmas, pois a escolha da cesta tima depender das preferncias de cada um e estas, em geral, so diferentes. A EM TERMOS DE UTILIDADE MARGINAL Seja = (1 , 2 ) a funo de utilidade de um determinado consumidor. Assim, uma variao nas quantidades consumidas do bem 1 e bem 2 que o mantm na mesma curva de indiferena dada por:
= 1 + = 0 1 2 2 Isso implica que: 2 1 = 1 2 Em que 1 a utilidade marginal do bem 1 e 2 a utilidade marginal do bem 2. Denotando ambas respectivamente por 1 e 2 , segue : 1 21 = 2 A condio de otimizao do consumo :