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TEXTO 2
Um rapaz namora, h tempos, uma moa de quem gosta muito e por ela
correspondido. Conhece uma outra. Apaixona-se perdidamente e
correspondido. Ama duas mulheres e ambas o amam. Pode ter dois amores
simultneos, ou estar traindo a ambos e a si mesmo? Deve magoar uma
delas e a si mesmo, rompendo com uma para ficar com a outra? O amor exige
uma nica pessoa amada ou pode ser mltiplo? Que sentiro as duas
mulheres, se ele lhes contar o que se passa? Ou dever mentir para ambas?
Que fazer? Se, enquanto est atormentado pela indeciso, um conhecido o v
ora com uma das mulheres, ora com a outra e, conhecendo uma delas, deve
contar a ela o que viu? Em nome da amizade, deve falar ou calar? CHAU, M.
Convite Filosofia. So Paulo: Editora tica, 2012. p. 380.
TEXTO 3
Caso esse homem decida voltar caverna para revelar aos seus antigos
companheiros a situao extremamente enganosa em que se encontram,
correr, segundo Plato, srios riscos: desde ser ignorado, ser zombado e
desacreditado at, caso consigam, ser agarrado, espancado e morto por eles,
ao considerarem que ficou louco ou que um mentiroso. Mas, pode ser que
seja ouvido por alguns e, contra a vontade da maioria, tambm esses decidam
sair da caverna em direo realidade.
A partir dessa alegoria, Plato nos traz algumas importantes reflexes. Vamos
pensar nessas perguntas:
Qual instrumento que liberta o prisioneiro e com o qual ele deseja libertar
os outros homens?