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Servidor

Servidores da Magia do Caos agem como Espíritos criados pelo Xamã.

Magia do Caos pode ser vista como uma forma atual de xamanismo, com procedimentos
similares aos do xamanismo tradicional, mas sem a sua estrutura religiosa. Servidores são
alguns de seus espíritos neo-xamânicos.

Servidores e outras partes do micro e macro universos são assim endereçadas, como espíritos
individualizados, essências com finalidades específicas.

Parte individualizada do Eu-Subconsciente , deslocada para uma perspectiva para o lado de fora
do Eu por meio de um nome e/ou de formas simbólicas.

Partes de inteligência destinadas a cumprir uma missão específica, geralmente ligada a um


princípio.

Criados do eu pelo sopro, seja do barro, do papel, de rocha ou metal, imbuídos de uma meta a
alcançar ou estado de coisas a promover.

Presos ou contidos pelo seu nome, seu símbolo, signo ou sigilo pode ser por estes meios
chamado para ser alimentado com Crença Livre.

O gato pula para um ponto cego.

O presente escorre a cada tic de cada tac, do Eu-Consciente racional para a memória emotiva
do Eu-Subconsciente.

Um exemplo de servidor foi a marcação do espaço-tempo da prática de magia do caos, para sua
propagação:
Servidor AkiEhNossoLocalDiPratika. Em cada 'quantinho', aqui é o local de prática da magia do
caos.

Alimentar, alimentar, alimentar... até que um dia chegue o fim.

Servidores devem ter um determinado fim programado no ato da sua criação.

Assim, ao criá-lo o praticante estabelece qual a condição para que o servidor pare de existir

Pode esta condição se dar por um prazo, ou pela ocorrência de algum fato ligado à sua meta.

A energia do servidor precisa ser constantemente alimentada, ou fatos estranhos podem ocorrer
que farão o praticante retomar a alimentação do servidor. Brr....

A ração preferida dos servidores será a Crença Livre.

VUBÁ

RESIDA VUBÁ - CAOS - RJ

Crença Livre

As crenças e seus opostos

O ser humano crê. A realidade vêm sendo descrita de acordo com modelos e sistemas de
crenças nos quais o Eu está estabelecido.
Crer significa desconhecer, pois separa-se aquilo que se crê do seu oposto, adotando como
verdadeiro tanto um quanto outro. Assim como a luz sobre um objeto cria sua sombra, a crença
estabelecida pelo homem cria um oposto complementar. A técnica chamada Anátema busca a
união com este oposto complementar de uma crença estabelecida como forma de libertar o
praticante dos guilhões da crença original.

Ao fazê-lo, toda a energia contida na crença original será liberada como crença livre.

Neither-neither. Um novo foda-se

Se a crença pode ser usada como um instrumento, como uma meta-crença, então tanto pode um
ser humano acreditar em algo quanto em seu oposto.

Um novo foda-se. Assim tanto faz, nem uma crença nem o seu oposto são em si mesmas o
objetivo daquele que crê.

Nem uma coisa nem outra, tanto faz.

Ai está a fórmula, desvelada.

"Nem uma coisa nem seu oposto" une os opostos aniquilando-os. 1 - 1 = 0. Tanto faz, já que
nem uma crença nem o seu oposto são verdades absolutas, tanto uma quanto outra podem ser
foco da crença humana.

Assim aquela energia que seria gerada pelo demônio da crença em descontrole se torna uma
crença livre. A crença pode então ser levada para alimentar o Servidor.
Eu

Por princípio o eu seria indiviso

Por princípio seria o Eu ou Ego compreendido como identidade indivisível, pois traduz a
experiência percebida por Kia como unidade na percepção e da volitividade.

Ainda assim se faz necessário um modelo que comporte uma divisão em termos de experiência
percebida e volitiva, para a partir disto traçar um mapa de conquista. Lembrando sempre que "o
mapa não é o território".

Caodidaticamente, entre os modelos existentes escolheu-se inicialmente trabalhar com o que


divide a experiência da percepção em 3: Eu-Subconsciente, Eu-Consciente e Eu-
Superconsciente. Mas este modelo de trabalho irá eventualmente evoluir para um modelo mais
completo.

Por um modelo mais completo

Um modelo mais completo que o escolhido ainda acrescentaria mais um tipo de experiência
percebida: o Eu-Extraconsciente.
O modelo quadri-partido.

A Extra-consciência seria a percepção da consciência fora do Eu. O modelo proposto neste site,
todavia, será o modelo tri-partido.

O modelo da percepção

Dividiu-se didaticamente o Eu em 3, o Eu-Superconsciente representado pela região cônica


acima da cabeça, o Eu-Consciente representado pela cabeça e o Eu-Subconsciente
representado pelo tronco.

Esta divisão serve apenas para uma orientação espacial em relação ao corpo do praticante, pois
a comunicação entre os Eus respeita outra formação, como mostra a figura abaixo:
O modelo tri-partido.

O Eu-Superconsciente manifesta-se na forma de insights, intuições, telepatia e percepção extra-


sensorial.

O Eu-Consciente manifesta-se na forma de racionalização, raciocínio, lógica e praticidade.

O Eu-Subconscinete manifesta-se na forma de memórias, sentimentos e sensações corporais.

O Eu-Consciente comunica-se com o Eu-Subconsciente quando no corpo se manifesta transe


em vigília e com a memória de sonhos.

O Eu-Superconscinete comunica-se como Eu-Subconsciente na forma de sonhos, visões,


intuição e insighs, sentidos através do corpo.

A Teia

Eu
"o mapa não é o território".
Ego

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Sem desinteresse e sem expectativas


Sem desinteresse

A primeira ocorrência de certeza foi que sem desinteresse significaria com interesse. São duas
idéias distintas, contudo.

O interesse gera expectativa no resultado de cada ato, uma tão comum ansiedade pela solução
desejada, para que ocorra logo.

Nascida do interesse pelo desejo e da ansiedade pela ocorrência do que foi desejado.

A forma da ausência do desinteresse está no Tesão pelo agir, independente do resultado.

Agir com Tesão pelo agir com Tesão pelo Agir. Com Tesão. Agir com tesão independente do
resultado, agir pelo Testão de Agir.

Sem expectativas

O gato pula para um ponto cego.

Se reduções fossem o melhor poderia se dizer que aqui mora o ponto cego, à vista de todos.

Expectativa serve como um atrator para o Ego, evocando-o para o racional Eu-Consciente.

Nenhum atrator caótico em Zos ocupa mais a racionalização como processo do que a
expectativa pelo resultado. A libertação da expectativa reside no caminho do Guerreiro,
realizando cada ato com a perfeição do possível no aqui-agora, como se fosse o seu último na
terra.

Atuando com perfeição ele nada espera como resultado.

Eis a fórmula do desinteresse e ausência de expectativa, a perfeição do possível no aqui-agora.

Sem desinteresse e sem expectativas

A frase só tem sentido mágico próprio quando dita com o equilíbrio de ambos os pólos: Agir sem
desinteresse e sem expectativas. Tao qual.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tao

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Sigilo consiste na mágica de manifestação de um desejo implantado no Eu-Subconsciente


através de um símbolo à ele relacionado e então suprimido dos pensamentos na mente.

Sem a implantação do desejo no Eu-Subconsciente inexiste sigilo. Sem supressão da ansiedade


sobre o resultado inexiste sigilo.

Sigilização consiste na escrita da realidade desejada com regras pontuais de manifestação


programadas no Eu-Subconsciente e posteriormente suprimidas da mente consciente.

Servidores , como Seth-pa-kharad, são princípios, metas, que orientam a realidade, implantados
no Eu-Subconsciente e alimentados com Crença Livre.

Tudo no universo está em constante mutação uma vez que a percepção do universo está
em constante mutação.
O parágrafo inicial. Tudo começou dia 31 de Outubro de 2011, Dia das Bruxas.

A possibilidade de um evento ocorrer depende do contínuo escorrer de valores por uma infinitude
de variáveis, de modo que aquilo que parece ser impossível hoje poderá parecer ser possível
amanhã.

Quem tiver olhos para ler, leia, ouvidos para ouvir, ouça, entranhas para sentir, sinta, o mais
simples fato: Da Crença Livre aos raios elétricos do Dr. FrankStein, o Criador alimenta a Criatura.

Supressão

Freud e a Dissociação

Sigmund apontou: o que for reprimido da consciência no passado irá buscar formas neuróticas
de manifestação no futuro.

Por este motivo o ser humano precisa se comunicar, comunicar o que sente, transcender os
obstáculos, os sentimentos contudentemente incômodos, posto que sua natureza é de semente,
qual germina e frutos dão ao ser plantada no solo do forçado esquecimento.

Mas quem elevou a repressão de desejos à categoria de arte foi A.O.S.

Austin Osman Spare

São de Spare a modelagem das técnicas de 'Nem uma Coisa Nem Outra', 'Alfabeto dos
Desejos','Postura de Morte', 'Supressão' e 'Sigilo'.

Tais técnicas estão descritas em vários pontos de sua obra escrita.

Claramente expostas em sua obra artística.

Supressão

A Supressão representa o estado de ausência da consciência no foco que foi suprimido.

Trocando em miúdos suprimir significa esquecer da existência aquilo que foi suprimdo.

Diga-se: Um desinteresse total pelo que foi suprimido. Suprimido da atenção, raciocínio e
consideração.

Transformação em sigilo.

Sigilos são a transformação daquilo que vai ser suprimido, geralmente descrito em uma
Sentença do Desejo ou como chamado pelo SatAnanda, Sentença da Conquista, em uma nova
função ou forma, marcada por uma mesma essência ou 'vibe'. Mesmo conteúdo, potes
diferentes.

Assim se transforma a energia da conquista em outro símbolo que a signifique, o sigilo.

Em seguida o sigilo será desejado ao extremo pelo corpo, gravado no Eu-Subconsciente através
de apropriado transe, para então ser suprimido.
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O que significa Magia do Caos ?


Magia do Caos denota a capacidade de reconstrução do que acredita e deseja o Eu, na busca
do estado de coisas a conquistar. Tal reconstrução se opera com o uso da crença como
instrumento de formulação e interpretação das realidades. Ao perceber-se como um ser que
acredita e deseja, um pode desejar e acreditar de acordo com a sua Visão: A elaboração de uma
meta-crença instrumental. Pode-se acreditar tanto em uma coisa como em seu oposto
complementar. Nem uma coisa, nem outra, diz o sábio. Um novo foda-se, diz o discípulo.

Alguns poderiam dizer que se trata de uma analogia à psicologia aplicada. Pode-se dizer que em
parte. O objetivo buscado nas práticas de Magia do Caos está fundado no Eu, expresso por
desejos. Logo trata da busca um estado de ser, no qual 'um tipo de' poder pessoal delimita o que
é possível. Para isto aplica-se à realidade técnicas de re-interpretação, re-significação, re-
valoração, neutralizações e enfatizações de conceitos envolvidos na dinâmica do dia a dia.
Trata-se da memória do passado e da visão do futuro. O fato de ambos está na vida, na
experiência do Eu, na busca de um estado de coisas mais desejado, aqui-agora.

Mas a Magia do Caos situa-se em terreno 'under'+'ground'. Aqui pessoas de diferentes gerações
podem aderir a uma corrente de pensamento ou outra, assumindo parte ou todo de um sistema
de crença, geralmente ligado a aplicação de procedimentos mágicos. Conduzem modificações
para adaptação destes procedimentos para convergir para o possível de ser executado. Entoam
seus mantras sobre intentos para a consecução de objetivos declarados.

Sem esperar a permissão de ninguém, buscam conhecer mais a si mesmos, buscam treinar
suas mentes. Com um regime de intento direcionado que lhes permita adquirir disciplina nestas
buscas. O foco no conhecimento do Eu. Eis que existem mapas para tal destino. Mas eis que
conhecer o mapa jamais traz em si a capacidade de percorrer o caminho. O praticante precisa
de algo mais, ... para chegar lá há que adquirir regularidade na prática. Ou...

Quantos? C.A.O.S.!

Quanto-Caos!

Em cada quantinho:

O caminho se faz a cada passo daquele que o percorre.


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Fórmulas procedimentais para a prática ritual de Magia do Caos

Ritual Gnóstico Maior de Invocação do Pentagrama

Versão adaptada do ritual gnóstico do pentagrama criado por Peter J. Carroll. Para uso
diário.

1)Coloque-se no centro de um ambiente onde possa permanecer por 15 a 20 minutos

2)Respire profundamente de olhos fechados umas duas ou três vezes

3)Dispare seus gatilhos ancorados de TRANSE ALFA e/ou entrem no estado de frequência Alfa
de ondas mentais

4)Imagina um feixe de luz branca luminosa que se abre muito acima de sua cabeça, irradiando
seu feixe até o topo de sua cabeça

5)Levante ambos os braços acima da cabeça, ‘agarrando’ o feixe de luz com a palma das mãos
abertas

6)Inspire profundamente e ao expirar entone o mantra ‘IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII’


enquanto deixa ambos os braços voltarem em um movimento paralelo à cabeça , ‘vestindo’ e
‘iluminando’ toda sua cabeça com o feixe de luz, parando com as palmas abertas na altura da
cabeça, em um gesto parecido com o de alguém que coloca uma coroa na própria cabeça, no
caso, a coroa será o feixe de luz

7)Inspire profundamente enquanto levanta novamente os dois braços à altura do pescoço,


esticados à frente do corpo, com as palmas das mãos abertas, polegar apontando para o céu. Ao
expirar entoe o mantra ‘EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE’, enquanto abre os dois
braços até o seu corpo ficar parecendo uma cruz, imagine que este gesto ‘abriu’ o feixe de luz e
o tornou mais largo que seu corpo, já na altura do pescoço; deixe os braços voltarem à posição
original ao lado do corpo.

8)Inspire profundamente mais uma vez. Desta vez ‘empurre’ o feixe de luz com a palma das
mãos, como se quisesse empurar uma parede móvel à sua frente, enquanto expira, entonando o
mantra ‘AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA’; termine com os
braços totalmente esticados à frente e palmas da mão abertas e voltadas para frente, depois de
ter ‘empurrado’ o feixe de luz, abra novamente os braços como se estivesse ‘abrindo-o’ para
envolver todo o seu tronco, inclusive costas; palmas da mão sempre para fora em todo o
movimento

9)Inspire novamente e desta vez apenas deixe ambos os braços ao lado do corpo, à altura da
barriga e com as palmas das mãos abertas e voltadas para frente; enquanto expira entone o
mantra ‘OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO’ e veja as mãos e a barriga tornarem
a vibração do feixe de luz mais intensa na altura da barriga; volte as palmas das mãos para o
corpo ao final

10)Inspire novamente. Desta vez deixe os braços como estão, com as palmas das mãos abertas
e voltadas para o corpo, à altura do quadril/genitais; enquanto expira entoe o mantra
‘UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU’ e sinta que a o feixe de luz à altura dos
órgãos sexuais se transformam em um conjunto crepitante de fogo branco, ou ainda raios como
relâmpagos serem dali formados

11)Repita o ato do item 10, entonando o mantra U.

12)Repita o ato do item 9, entonando o mantra O.

13)Repita o ato do item 8, entonando o mantra A.

14)Repita o ato do item 7, entonando o mantra E.

15)Repita o ato do item 6, entonando o mantra I.

16)Imagine que a energia brilhante que está na palma de sua mão de escrita passar para a
ponta dos dedos polegar, indicador e médio, como se fossem feixes de energia laser maleável
por sua visualização; sua mão de escrita se transforma então em uma pistola de feixe laser
branco controlada pela sua vontade

17)Corte com sua mão-laser, uns 3 metros à sua frente, um pentagrama no ar; são 5
movimentos; a cada movimento entoe um mantra como indicado no itens abaixo;

18)Faça a ponta de cima do pentagrama, levando à linha do seu pescoço até a altura do seu
abdômen, do lado esquerdo do seu corpo, enquanto entoa o mantra ‘IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII’

19)Faça o segundo movimento com sua mão-laser, desenhando a segunda reta do pentagrama,
enquanto entoa o mantra ‘EEEEEEEEEEEEEEEEE’
20)Faça agora o terceiro movimento, desenhando o terceiro corte do pentagrama de luz que está
a 3 metros de você, enquanto entoa o mantra ‘AAAAAAAAAAAA’

21)Faça o quarto movimento com sua mão-laser enquanto entoa agora o mantra
‘OOOOOOOOOOOO’

22)Faça o último corte a laser, fechando a figura do pentagrama, enquanto entoa o mantra
‘UUUUUUUUUUUU’

23)Visualize o pentagrama tornar-se mais luminoso, crepitante ou flamejante, em cor branca;

24) ‘espete’ a ponta do pentagrama, no centro, de forma a captar a energia e desenhar um semi-
círculo ao seu redor; gire 90 graus para a sua esquerda mantendo o braço esticado e assim
desenhando o primeiro quarto de seu círculo mágico

25)Faça um novo pentagrama com centro na posição onde você parou de desenhar os 90o do
círculo mágico, repetindo os itens 17 a 24 acima

26)Repita o giro de 90o , traçando o 2o quarto de seu círculo mágico com seu laser-maõs

27)Faça um novo pentagrama com centro na posição onde você parou de desenhar os 90o do
círculo mágico, repetindo os itens 17 a 24 acima

28)Repita o giro de 90o , traçando o 3o quarto de seu círculo mágico com seu laser-mão

29)Faça um novo pentagrama com centro na posição onde você parou de desenhar os 90o do
círculo mágico, repetindo os itens 17 a 24 acima;

30)Repita o giro de 90o , traçando o 4o quarto de seu círculo mágico com seu laser-mãos;

31)Você estará na posição que iniciou a desenhar os pentagramas, terá completado o círculo
mágico

32)Após ter desenhado os pentagramas, repita os itens 4 à 15, acima.

33)Feche os olhos, abra os braços; tente sentir a energia enquanto explora de olhos fechados o
circulo mágico que você criou.

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Rito da Caosfera

Autor: Peter J. Carroll. Para prática eventual.

É um ritual da iluminação da psicoterapia do Caos. Os participantes ficam de pé,

como se estivessem de frente para a parede de um cubo imaginário que os envolve.

A medida que são invocadas as forças planetárias, os participantes estendem os

braços na direção de um dos vértices do cubo, visualizando-se dentro de uma "caosfera"


,com um braço estendido, apontando o eixo da linha de projeção. Enquanto cada força

planetária é invocada, os participantes visualizam a caosfera que os cerca, crescendo

na cor da emoção associada à invocação. Os participantes podem iniciar a invocação por

qualquer um dos vértices do cubo (isso é um ritual caótico), mas eles devem apontar

na direção oposta em cada par. Assim, Mercúrio (por exemplo) fica na direção oposta

à escolhida para Júpiter. Mesmo que as invocações sejam realizadas por um único operador

,ele deve se referir a si mesmo no plural.

A qualidade deve ser meditada por alguns momentos.

Então, o grito do próximo nome indica o movimento

para uma nova postura e o princípio de uma invocação.

Declaração de intento:

É nosso desejo experimentar a natureza múltipla do ser.

Estabelecimento preliminar:

O nosso nome é Legião.

É dividido que nós devemos existir

Não deixe que ninguém detenha todo o poder

Nós somos de todos os deuses e demônios

Invocação:

Eros! O radiante caminho púrpura

Êxtase que cria vida

Exalta-nos com sua volúpia!

Thanatos! O radiante caminho negro


A inevitável reciclagem da morte

Exalta-nos com seu terror!

Júpiter! Radiante caminho azul

A força do poder e da possessão

Exalta-nos com seu desejo!

Mercúrio! Radiante caminho laranja

A partida rápida do pensamento

Exalta-nos com seu anseio!

Vênus! O radiante caminho verde

Força impulsionadora do coração

Exalta-nos com seu amor!

Marte! O radiante caminho vermelho

O desobstruidor de todos os impedimentos

Exalta-nos com sua agressão!

Sol- Choronzon! Radiante caminho dourado

O deus do nosso ego feito dele mesmo.

Exalta-nos com a radiância de sua suprema unidade!

Asteróides- Baphomet!

O radiante caminho policromático

Exalta-nos com nosso total amor próprio.

Fechamento:

Nosso nome é Legião

Divididos é que nós devemos existir


Juntos, unidos por amor próprio

Não deixe que nenhum retenha isso dos outros

Nós estamos para todos os deuses e demônios.

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Ritual do Vórtice

O ritual original foi criado por Peter J. Carroll. O texto abaixo é de Tzimon Yasler. Tradução
de Lobo Solitário. Para prática eventual.

O que é um vórtice?

Um vórtice é um buraco ou bolsa no universo, criado por um magista caótico para qualquer
propósito. É a manifestação voluntária de um redemoinho de energia mágica e uma distorção
radical de tempo e espaço. Também pode servir para dobrar o espaço de tal forma à criar um
"atalho mágico" entre qualquer número de pontos no espaço-tempo mundanos. O processo de
criar o vórtice é em si mesmo uma imitação da manifestação de várias dualidades do caos
primitivo.

Devido à legalidade imposta pelo Iluminates of Thanateros (IOT), eu estou impossibilitado de


mostrar o Ritual do Vórtice em sua forma original, como descrito por Peter J. Carrol. A versão
aqui descrita, corrige um erro da versão original.

O Ritual

1- Fique de pé.

2- Efetue algumas respirações profundas. Relaxe.

3- Bate forte no chão com o seu pé esquerdo e grite HUT! (que significa "Comece!")

4- Estenda o dedo indicador de ambas as mãos e reúna-os em sua frente. Diga XIQUAL
UDINBAK, que quer dizer "manifeste o caos". Visualize um ponto de luz nas pontas dos dedos.

5- Separe os dedos, desenhando uma linha vertical diante de você. Diga XIQUAL UZARFE,
D’KYENG. Isto significa aproximadamente "manifeste o éter, e a constante de Planck". O éter é
murmurante com potencial, a constante de Planck é contração total. Visualize o símbolo
astrológico de Saturno no topo da linha vertical e a letra grega Psi no final.

6- Junte novamente os dedos indicadores, mas continue visualizando a linha, e os símbolos em


seus extremos.

7- Desenhe uma linha perpendicular à primeira com as pontas dos dedos dizendo: XIQUAL
KUDEX, EACHT (aproximadamente "manifeste a luz e a escuridão). Em ambos extremos da
linha, visualize, respectivamente, uma esfera de luz e uma de escuridão total.

8- Repita o passo 6.

9- Desenhe outra linha em um ângulo de 45º entre as duas primeiras. Diga: XIQUAL ASHARA,
DIJOW (aproximadamente "manifeste fogo e ar", eles representam energia e tempo
respectivamente). Uma variedade de símbolos pode ser utilizada para representar os dois e
pode-se incluir sigilos pessoalmente criados. Os triângulos alquímicos são uma sugestão.

10- Repita o passo 6.

11- Desenhe uma linha perpendicular à linha do passo 9, dizendo: XIQUAL THALDOMA, NOBO
(aproximadamente "manifeste água e terra", eles representam espaço e massa
respectivamente). Visualize os símbolos apropriados em ambos extremos desta linha.

12- Leve o tempo necessário e tenha certeza de que você consegue visualizar completamente
tudo, desde as linhas até os símbolos. Não tente controlar ou escolher a cor, apenas permita-lhe
vir até você da forma que quiser (este é um dos métodos empregados para descobrir a sua cor
octarina).

13- Diga: XIQUAL ONGATHAWAS ("manifeste o vórtice"), e faça um gesto com sua mão
esquerda que sugira a cena de uma roda que gira para você. Isto pode variar desde a contração
muscular de um dedo até a varredura com um braço.

14- Use sua respiração para acelerar o giro inicial. Com cada respiração, faça o redemoinho ir
cada vez mais rápido. Continue fazendo isso até que ele pareça tridimensional, como se você
pudesse afundar o seu braço nele.

15- Seu vórtice está aberto agora! Grite: XIQUAL CHOYOFAQUE ("manifeste o trabalho do
caos"), ou, se preferir, alguma outra frase. Pode ser em qualquer idioma que você preferir. Na
verdade não importa (isto é verdade em todos os passos. Utilizar uma língua misteriosa como a
língua Bárbara Uraniana ajuda à distrair a mente consciente e, assim, o censor psíquico).

16- Faça qualquer coisa que você tenha a intenção de fazer.

17- Quando você tiver terminado com a utilização de seu vórtice, fortaleça a visão dele mais uma
vez.

18- Aponte o dedo indicador de sua mão esquerda para ele e pergunte: ANGBIX? ("Como?"),
então o seu dedo médio e pergunte: POHUT? ("Por que?"), e finalmente o seu dedo polegar com
a pergunta: WOKAC? ("O que?"). Estas são as três perguntas básicas do materialismo/ciência,
espiritualidade/religião e magia, respectivamente, pelas teorias dos aeons de Peter J. Carrol.

19- Vê o triângulo formado pelos três dedos estendidos? Visualize-o como uma espécie de
controle de som, um sólido triângulo. Vire o "botão" para a esquerda para fechar o vórtice, e
termine com o grito: AEPALIZAGE ("imanentize o eschaton").

20- É aconselhável utilizar um tom de voz de acordo com o ritual. Qualquer número de inflexões
pessoais é possível ao longo deste rito.

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Semana voltada para a lucidez

Autoras: Mantis e Kat. Para prática diária em semanas determinadas.

O texto abaixo foi elaborado por dois membros da C.A.O.S. – Sorores Mantis e Broatt. Foi
disponibilizado em diversos fóruns e meios de comunicação, chegou nas mãos do Papai Caos e
aqui está.
“Muitas pessoas procuram obter lucidez em sonhos. Mas apenas querem, nada fazem para tal.
Buscando sair da inércia e correndo atrás de movimento e nossos objetivos, formulamos a rotina
abaixo para aqueles que quiserem obter lucidez em sonhos. Não podemos garantir os seus
resultados, no entanto afirmamos que ao fim dos 7 dias obtivemos lucidez.

Procuramos fazer algo que fosse simples e que não saísse tanto da nossa própria rotina, algo
que nos fizesse voltar para os sonhos, mas de maneira que não precisasse dispor de tanto
tempo. A prática inicial consiste em uma rotina de uma semana, apesar disso, se quiser poderá
prolongar o período. Dentro da próxima semana a prática será a seguinte:

1- Banimentos diários (de manhã e à noite)

2- Hora Magicka

3- Criação de um Sigilo Símbolo do intento de obter lucidez no sonhar

4- Meditação diária de no mínimo 10 minutos nesse Símbolo-Sigilo

5- Teste de Realidade

Detalhes:

1- Banimentos

Banimento pode ser qualquer um, desde que ele seja feito duas vezes ao dia. Particularmente já
fazemos banimentos diários, então isso não será nenhuma novidade. Quando for banir, deixar
expresso a intenção de que está banindo para obter lucidez no sonhar. Ficar consciente disso
durante todo o ato.

2- Hora Magicka

A Hora Magicka é algo bem simples. O segredo está em consagrar uma hora qualquer do seu
dia para o seu intento e a cada coisa que for fazer durante essa uma hora, deve-se consagrar
também ao seu intento. Vamos ao exemplo:

6:15 – Digo em voz alta o meu intento: “É nossa intenção consagrar a próxima uma hora para
que eu obtenha lucidez no sonhar”.

Vou ler um livro às 6:17: “É nossa intenção consagrar essa leitura para que eu obtenha lucidez
no sonhar”.

Vou beber uma água às 6:30 “É nossa intenção consagrar essa água e o ato de bebê-la para
que eu obtenha lucidez no sonhar”.

E assim por diante dentro da Hora Magicka.

O objetivo é estar centrado em tudo que faz e focar cada pequeno ato, desde andar até a sala a
tomar um banho para obter lucidez.

3 – Criação do Símbolo-Sigilo

Por que símbolo-sigilo? Porque na verdade ele não será um sigilo em si, não é algo que você
tem que carregar e esquecer, muito pelo contrário, ele é seu intento transformado em grifo e
mantra, mas não é necessariamente um sigilo. Ele pode ser entendido como um portal. Só o
processo de criação em si lembra um sigilo, o modo como usará ele é como um símbolo de seu
intento mesmo. Outros símbolos, como Runas, Signos, Símbolos planetários, etc, pode ser
inserido no grifo se achar que isso pode ajudar.

O método pode variar muito. Por exemplo, uma das pessoas criou um que se assemelha
aosímbolo-reflexivo. As bases para o fundamento da criação desta modificação foram os
capítulos XI, XII, XIII e XV do livro Stealing The Fire From Heaven e também The Living
Kabbalah. Do último, um trecho será transcrito abaixo, visando esclarecer:

[The intention exercise

Behind all conscious reasons is an 'inner', 'higher' or 'deeper' purpose. Allow an image or symbol
to emerge in your consciousness that represents your purpose for wanting to connect with the
Qabalah. Don't force it, simply close your eyes and wait for the image to appear. When you have
your image, open your eyes and draw a representation of it. This will help bring the image to life,
and act as a reminder of it. (It does not have to be a great piece of art.) This image represents
your purpose regarding the Qabalah. Don't judge il in any way or try to analyse it, simply accept it
as a symbol of your 'higher desire'.]

Como somos caoístas, você poderá trocar onde diz Qabalah por qualquer intento.

4- Meditação do Símbolo-Sigilo

A meditação é algo bem simples (lembrando que pensar não é meditar). Retire no mínimo 10
minutos diários para meditar sobre o seu símbolo-sigilo, em qualquer hora do dia, ou antes de
dormir, se preferir. É interessante que isso seja feito todos os dias, de modo a manter a disciplina
e o foco na lucidez durante o sonhar.

5 – Teste de Realidade

Muitas coisas podem ser feitas como teste de realidade. Olhar as mãos, se perguntar se está
sonhando, apagar e acender as luzes, etc. Tudo isso são testes de realidade. Qualquer dúvida
só fazer uma pesquisa rápida pela internet e encontrará vários modos de se fazer o teste de
realidade.

Procure fazer ao menos oito testes diários, em momentos variados do dia.

Depois de começar a prática, basta observar os resultados.

Uma das pessoas fez por apenas 7 dias pq depois embarcou em outro programa de treino. De
qualquer maneira obteve sim lucidez nos sonhos, no 7o dia. Também uma maior lucidez
acordada. resultados foram maiores que o esperado. Esperamos que seja útil para outros, assim
como foi para nós.”
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http://www.magiadocaos.org/praticas.htm m

Discutindo sobre Sigilos

(Autor: Zoakista)

Salve 1 e Todos.

Saudações especiais à todos os que participam da organização e produção desta lista.


Parabéns.

Tenho estado calado nesta roda, em parte para poder conhecer melhor o trabalho, em parte pela
exiguidade de tempo para participar ativamente. Ainda assim gostaria de fazer alguns
comentários à mensagem abaixo, os quais faço aqui, depois de buscar sem sucesso encontrá-la
na lista onde ela primeiro circulou. Gostaria que o colega Atlante Lemuriano disesse de qual lista
retirou esta mensagem, se possível for.

Um das artes que fazem parte de meu caminho é a culinária. Sem ter participado de cursos
comecei por entender a arte de cortar. Descobri que cada elemento (animal ou vegetal) tem uma
forma própria de ser cortado. Isso só foi possível depois de muito e muito cortar. Durante todo o
aprendizado, mantive sempre todas as facas muito bem afiadas. Nada pior para o cozinheiro do
que facas sem corte. Estas exigem mais pressão e levam a acidentes, a cortes de dedo, de mão,
de outros objetos. Hoje tenho a arte sob domínio, facas bem afiadas e muitas cicatrizes nos
dedos. Ao olhar para trás, dificilmente definiria o que impeliu-me para esta busca de ´coragem´,
ou acaso tivesse deixado de fazê-la, poderia dizer ter sido paralizado pela ´covardia´.

É a curiosidade e a ousadia que impele a maioria das vezes um praticante ao domínio de uma
arte. É Ousar e Querer. Podem haver outros elementos conjuntamente com estes, mas estes
certamente estarão presentes. Haverão riscos onde houver o ´desconhecido´ e a nova arte
dominada trará também as cicatrizes das tentativas mal sucedidas. É natural. Aquele que desejar
se ver livre de riscos deveria se manter longe da magia, seja ela expressa pela técnica de sigilos,
ou por qualquer outra conhecida, salvo exceções de ´magia branca´ (sem preconceitos). Já
dizem os verbos: Ousar, Querer, Saber, Calar.

Um ponto em que o Frater Amduscias coloca uma sábia crítica é quando diz que o operador
deveria conhecer um pouco de PLN para fazer uso de sigilos. Diria mais, sem remeter ao
conhecimento técnico de uma área especializada, que qualquer praticante de magia deve ter
zelo pelo uso da sua palavra, quando esta for usada magicamente (alguns zelam por ela em
toda sua extensão). Pode ser para fazer um sigilo, para fazer uma ´promessa´, para frasear um
´encantamento´, para realizar um ´chamamento a si´, para qualquer tipo de ato. Algumas regras
básicas sobre isto estão colocadas, tanto neste texto ´Curso de Sigilização´, quanto em outros
textos similares que circulam pela net.

Sobre o uso de magia em um ´teste´, creio que isto dependa da situação em que se analize esta
possibilidade. Existem provas de colégio e existem concursos públicos. Os últimos por vezes
aprovam ou reprovam candidatos por diferenças minúsculas, de ´décimos´ de ponto, que na
grande maioria das vezes são obtidos por diferença de ´sorte´ e não de conhecimento. Qual a
diferença real de conhecimento de quem tira um 8,1 e 8,3 em um concurso destes? A diferença
pode inexistir, mas o cargo terá sido conseguido por uma questão que, ao invés de ter sido
marcada ´errada´, tiver sido ´por sorte´ marcada certa. É de se refletir sobre o uso de magia em
uma situação destas, não é? 5 alternativas, 1 correta, 4 erradas, um emprego para o resto da
vida entre elas.

Quanto às idéias prontas, creio que, apesar de ser correta a afirmação de que devemos ter
cuidado com elas, sejam idéias prontas de que ´TODOS temos ânsia de resultados´ e que
´TODOS receamos a falha´. Um mundão destes, com bilhões de seres e inexistem exceções?
Talvez fosse melhor clarear estas idéias. O sigilo é uma técnica que exige que deixemos de lado
o apego pelo resultado pelo tempo que durar o emprego de tal técnica. Pessoalmente tenho
sucesso em operar ´sem apego / sem desinteresse´ quando o assunto é magia através de
sigilos. Quando o assunto é muito envolvente, uso outras técnicas. Sigilo é apenas uma faca
afiada na cozinha do Caos, a arte de fazer magia através de alimentos é bem mais abrangente.

Por fim, devo discodar do Frater quando diz que mais vale um ´covarde precavido´ do que um
´coió corajoso´. Esta idéia pronta guarda nuâncias irreveladas por esta singela afirmação.
Confunde-se coragem com impulsividade e com estupidez. Chega-se a validar que todos os
corajosos são impulsivos e que a impulsividade é estúpida. Pode ser. Ou não. Coragem é ousar
querer. Covardia é o que nos prende aos limites que são impostos por outros. É de se pensar o
que prende toda esta nossa nação brasileira nestes trilhos de quase pobreza por tanto tempo.
Creio que seja essa idéia pronta, de que mais vale um ´covarde precavido´ do que um ´coió
corajoso´.

Sejamos todos corajosos. Vamos assumir a responsabilidade de nossos atos e agir. É pela ação
que movemos os limites da realidade. E que nos seja dado o dom da paciência para que
possamos evitar a impulsividade, quando assim for melhor para a garantia do resultado. Que nos
seja propício o momento da reflexão, para que sempre afastemos a miopia provocada pela
estupidez. Que nos seja fácil a humildade de reconhecer nossos limites de conhecimento e
possamos buscar ajuda para ultrapassá-los. Que sejamos banhados com a clareza histórica de
que liberdade é uma palavra fácil, mas uma realidade rara de viver e dura de conquistar.

Este mundo precisa de mudanças. Ousemos querer. Sejamos corajosos.

Z.
ps: O ´CURSO DE SIGILIZACÃO´ está disponível na seção ´Files´ da lista

Existem outros textos sobre o assunto lá. Seria prudente o iniciante ler o máximo possível e tirar
suas dúvidas antes de iniciar uma ação.

--- Atlante Lemuriano escreveu:


---------------------------------
Hail Filhos da Rosa Negra.
Não sei se o Fratre Amduscias está nessa lista com a gente, mas seja como for achei
interessante divulgar a opinião dele pra essa lista aqui.(recentemente ele e eu estivemos num
embate com o morbius vampire, só dando algumas opiniões na lista do guri, o resultado é que fui
banido e tive minhas mensagens deletadas, o amduscias disse que se descadastrou)

Atlante

Amduscias wrote:
Olá, Cyro!

A prática de sigilos é deveras interessante, e realmente eficaz. O que muitos não perebem no
início (diga-se de passagem, a grande maioria) é que um sigilo também pode causar transtornos
e muita dor de cabeça, quando mal aplicado. Considero importante que o operador tenha noções
básicas de PNL, ou de como dar 'comandos' desse tipo.
Um sigilo pode ser feito de muitas formas. Eu, particularmente, utilizo meu melhor canal de
absorção - o som - e obtenho sucesso em pouco tempo. Alguns preferem utilizar desenhos, ou
ainda magia sexual. Vai de como vc se sente mais à vontade, e onde obtém o melhor resultado.
O importante é que o sigilo rode em "background" na sua cabeça. O resto, é criatividade ;) No
caso do teste, eu aconselharia somente o estudo. Um sigilo não teria muita utilidade neste caso,
acredito. Aliás, isso me remete à um conto que ouvi quando também comecei a me interessar
pelo assunto... deixe ver se me lembro da historinha:
conta-se que um sábio hindu passou vários anos meditando e trabalhando para conseguir
atravessar um rio, caminhando por sobre as águas. Eram dias, meses, anos entregues à
meditação e ao único propósito de realizar a travessia da forma sonhada... até que um dia,
estava pronto: levantou-se, foi em direção ao rio e caminhou sobre as águas, realizando a
travessia de forma espantosa. Chegando, porém, ao outro lado, o sábio sentou-se e chorou.
Todos ficaram espantados, e alguém falou: "mas você realizou seu objetivo, caminhou por sobre
as águas e atravessou o rio. Deveria estar contente!" - ao que o sábio respondeu: "sim... porém,
nestes 30 anos em que estudei, pratiquei e me exercitei, nunca dei valor ao fato de que a mesma
travessia poderia ser realizada com um barco...".
Mais um conselho: não prenda-se a 'idéias prontas'... isso pode causar sequelas que você nem
imagina. TODOS temos ânsia de resultado. TODOS receamos a falha. Antes de ser um coió
corajoso, vale mais ser um covarde precavido, e ponderar sobre cada caso em que se usa
magia. Estudos sobre a Lei de Thelema e Magick pululam na internet, mas nem sempre são
escritos por alguém que VIVE a Lei. Aliás, acho que para quem vive a Lei, não precisa de tio
careca, de 'liberal', nem de 'frase-feita': o cara simplesmente é livre, as idéias dele voam como
uma gaivota sobre o mar, livres dos grilhões do sectarismo e da limitação.

Um grande abraço,

Frater Amduscias
Círculo Iniciático de Hermes
Blumenau - SC

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Sigilos em Progressão

(Autora: Jaq Hawkings. Traduçao de Lobo Solitario)

Um sigilo em progressão é uma técnica mágica onde vários sigilos podem ser usados para
representar aspectos sequenciais ou complexos de um intento. Eu tenho trabalhado com
encantamentos em progressão em várias formas por vários anos, mas esta técnica de sigilo for
dada recentemente para mim como um presente de um Satanista nos anos 80, e foi
imediatamente adaptada para meu próprio uso.

A técnica básica como dada para mim segue uma sequência. Cinco sigilos são desenhados da
forma usual. Eles são colocados no espaço de rituais em preparação para energização, usando
simbolismo direcional como quiser o magista. O primeiro sigilo representa o próprio magista, e o
segundo representa a situação que é relevante para a magia a ser realizada. Estes dois sigilos
preenchem as duas posições superiores do pentagrama Satânico, como mostrado na figura 1.
Os outros trÊs sigilos representam os progressos que o magista deseja ver manifestados em
relação à situação. Eles são colocados nas posições apropriadas, e recebem a energização
Satânica.

Uma variação disto é trabalhar com aspectos simultâneos do intento, usando ainda o ´Self´ como
ponto de partida, mas usando representações elementais para coincidir com os Príncipes do
Inferno na energização. Estes são Leviatã, serpente espiralada das profundezas da água; Satã
ou Satani para o Fogo; Lúcifer, o portador da Luz, para o Ar; e Belial para a Terra. Veja que nos
dois casos, a energização é para ser feita movendo-se no sentido horário (Deosil) do
pentagrama, ao invés de anti-horário. Isto é porque a energia criativa trabalha na direção horária
no hemisfério Norte, e o encantamento é apropriado para envolver a criação de um resultado. No
meu método que será mais completamente explicado na parte 2 deste artigo, sigilos anti-horários
podem ser usados para propósitos que seriam normalmente associados com as atividades de
Lua Nova, tais como remover alguém de sua vida.

Para o bem da simplicidade eu irei desenhar as associações com um pentagrama de ´ponta para
cima´ na figura2. O ponto superior é para representar o magista, e a chamada será o seu próprio
nome mágico. Alguém pode notar que a ordem dos elementos difere das populares associações
feitas pela wicca. Os nomes de cada um dos príncipes do Inferno serão chamados por vez,
enquanto o magista gira no sentido horário pelo espaço mágico e aponta o bastão para cada um
dos pontos do pentagrama. É importante que as associações dos Príncipes com os elementos
estejam mais alto na mente do que as especificidades do sigilo que está sendo desenhado para
representar cada um dos aspectos. A mesma energização é usada por ambos os métodos
discutidos até agora, a única diferença sendo uma sutileza em que o método um processa uma
série de ações à manifestar, enquanto o método dois foca nas associações elementais, i.e. as
questões emocionais no sigilo da Água, ações a ocorrer no sigilo do Fogo, aspectos intelectuais
no Ar e questões materiais, sólidas, na Terra.
Esta energização pode ser incorporada em qualquer ritual, mas é mais tradicional nas formas
satânicas de ritual. Os detalhes disto eu deixarei para o indivíduo, pois assim como há diferenças
entre grupos satânicos, há diferença entre como eles escolhem fazer estes rituais. Qualquer
informação sobre a Igreja de Satã (COS) ou o Templo de Set dará exemplos para aqueles que
queiram seguir os rituais destes grupos.

Minha própria variação deste método pega o processo inteiro em uma forma escrita, para ser
tratada parecido com qualquer outro sigilo. Ao invés de colocar sigilos nos locais geográficos no
espaço de ritual, eles são representados no pergaminho como um sigilo combinado como na
Figura 3.

Este método usa representações similares para aspectos relacionados com o intento, mas
porquê eu não sou uma satanista eu deixei completamente de fora os príncipes do Inferno assim
como as associações elementais e apliquei isto em meus próprios métodos de progressão. Isto
inclui usar a posição 1 para representar o principal foco de intento, e seguindo as progressões ou
aspectos variáveis em volta do círculo do pentagrama consoantemente. Em alguns casos, o
intento central pode ele mesmo preencher o centro do pentagrama ainda com outro sigilo
combinado, possivelmente feito do desenho dos outros 5 sigilos. O próprio pentagrama é
desenhado em um círculo cortado do papel do pergaminho, de modo que os pontos alcancem a
borda do papel. O diâmetro de uma lata de sopa da marca Campbell eu achei de tamanho ideal
para este círculo de pergaminho.

Na parte 2 deste artigo na Chaos International n. 25, eu irei focar meu próprio método e meios
para energizar esta forma de sigilo que são bem diferentes do método satânico tradicional que é
representado aqui.

Na primeira parte deste artigo (Chaos International n. 24), eu expliquei o conceito básico dos
sigilos em progressão e desenhei vários exemplos de como eles podem ser dispostos (n.t. -
colocados) O que eu não mencionei foi que a fórmula de energização original, tão dramático
quanto possa soar, é algo que eu nunca usei pessoalmente. Os nomes dos Anjos, até os nomes
Negros como no panteão do ritual satânico, simplesmente não batem nenhum acorde com meu
uso pessoal do simbolismo em magia.

Enquanto uma Magista do Caos, eu somente achei natural adaptar a formula original come meus
próprios primeiros experimentos com eles (n.t. sigilos em progressão) para métodos que eu
pudesse achar mais significantes. Estranhamente o bastante, a única coisa que eu não adaptei é
o diagrama original do pentagrama. Seria uma tentação para qualquer magista do Caos aplicar
esta formula em uma estrela desenhada com oito pontas, e eu bem posso tentá-lo algum dia se
ocorrer um propósito no qual pareça apropriado ter muitos detalhes, mas até esta data eu tenho
encontrado que quebrar um propósito em cinco (um número Discordiano significante, em todo
caso) estágios é justamente o certo para um trabalho atual.

Qualquer número de progressão é, claro, possível. Alguém pode usar qualquer desenho
geométrico que escolher para simbolizar os trabalhos de um encantamento em progressão,
embora algo tão complicado quanto Sigillum Dei AEmeth de Jonh Dee pode ser muito
complicado quando chega o ajustamento sobre a ordem da progressão. Um simples pentagrama
com cinco sigilos sequenciais colocados nas pontas da estrela, seguindo uma progressão direta
para frente tanto no sentido horário quanto anti-horário, dependendo do intento e da escolha do
magista, o mantêm (n.t. o trabalho) no básico. A efetividade de tais métodos básicos é bem
conhecida entre os magistas experientes.

Aqueles que são familiares com os métodos de Austin Osman Spare irão imediatamente ver o
valor de usar fluídos corporais na energização de encantamentos para este tipo de sigilo. Eu
tenho achado que isto é um ingrediente efetivo e muito natural em qualquer encantamento que
eu tenha trabalhado com este método. Usando tanto fluídos sexuais masculinos e femininos
combinados ou sangue menstrual para consagrar o sigilo um dia antes o desenho em curso do
sigilo em progressão do indivíduo permite que o encantamento comece a sensação do contínuo
de tempo, tanto quanto permite secar os fluídos por propósitos práticos. Então o desenho atual
pode ser adicionado dure o próprio ritual escolhido e selado depois com mais fluídos de um tipo
escolhido tanto no final do ritual ou um tempo depois.

Outro aspecto deste tipo de encantamento que eu acho apropriado é preparar um ritual diário
simples dedicado para este propósito, e utilizar o sigilo terminado nesta performance diária por
um período de tempo. Eu tenho feito tais sobre-energizações no mínimo uma semana, e em
casos sério por três meses. Os resultados foram espantosos em ambos os casos, mas o período
mais longo de tempo, combinado com um período de dieta (neste caso, retirando todo o açúcar,
o que não foi uma escolha fácil para uma chocólatra), foi suficiente para virar cabeça abaixo uma
grande instituição governamental estrangeira. Perfazendo o ritual diário em muito na mesma
sequência todos os dias é um aspecto essencial nos rituais de progressão. Um ritual simples é
melhor. A performance diária torna-se chata, mas é este exatamente o ponto. Sobre um bastante
longo período de tempo, as ações requeridas tornam-se enraizadas na consciência do magista
na forma de um hábito diário qualquer, e subsequentemente energizar o sigilo talvez até mais
exaustivamente do que um sigilo que tenha sido carregado através das mais abruptas formas de
energização como o orgasmo. Também, o hábito diário são tão um alívio para abandonar quando
o período de tempo está terminado que o desobrigar de um ritual diário age também como o
liberar da magia.

Encantamentos progressivos são algo que eu não aconselharia usar para requerimentos
mágicos do cotidiano. Como qualquer método, eles podem tornar-se envelhecidos com sobre-
uso. Entretanto, eles são provavelmente o método mais efetivo que eu tenho encontrado para
propósitos extremamente importantes, especialmente aqueles com um fator de baixa
probabilidade. É importante para cada elemento do sigilo que tanta mentalização seja colocado
exatamente no que for desejado. O antigo adágio "tenha cuidado com o que desejas", é
multiplicado pelo número de sigilos individuais aplicados neste método. A ordem da progressão
também vale uma avaliação clara antes de começar. As possibilidades para este método tornar-
se instável e caótica são muito maiores do que um encantamento de propósito simples e o
magista deve estar preparado para redirecionar qualquer aspecto do encantamento que torne-se
desbalanceado. O ritual diário de energização é tempo apropriado e lugar para calcular e
gentilmente cutucar (na moda da borboleta) a progressão física do encantamento, até o período
de tempo em que as energizações diárias terminem. Depois disto, é muito tarde. Mentalização
extra colocado no fechamento do ritual final para ´selar´ a direção do encantamento é altamente
recomendada.

Claro, encantamento em progressão que sejam mais sutis pode ser alcançados pelo uso de
ritual diário pelo período de tempo especificado omitindo o sigilo completamente. Este método
cria ondas sutis de magia sobre um período de tempo ao invés de concentrar a energia em uma
representação física para ser destruída ao final, portanto soltando uma força acumulada de
magia com todo o impacto de uma bomba mágica.

O método de energização diária pode ser quase eclesiástico em sua simplicidade, realizado com
uma vela ou duas, em aparência não muito diferente do que um ritual Wiccan básico ou orações
católicas. A diferença, como na maioria das operações de Magia do Caos, está na atitude e
aproximação. O ritual diário é abordado com intenção ao invés de reverência e desejo não
formado. A vontade é focada na mudança específica, um resultado. A performance do ritual em si
mesma não vêm com uma fórmula prescrita sem sentido, mas é individualmente escolhida pelo
magista de acordo com os símbolos e métodos mais relevantes ao indivíduo.

O que conecta este método ritual com os sigilos em progressão colocados na parte 1 deste
artigo é a construção do poder mágico tanto quanto a inclusão de vários elementos. O ritual pode
seguir uma sequÊncia de eventos como descritos na figura 1 da parte 1, ou muitas mudanças
simultâneas requeridas como explicado na figura 2. Aqueles que desejem tentar a fórmula
original de energização são bem-vindos a fazÊ-lo, e eu gostaria muito de ouvir sobre de
quaisquer resultados, mas não tomo nenhuma responsabilidade por qualquer coisa que possa
dar errado. Os satanistas eles mesmos acreditam em responsabilidade própria, e aqueles que
usem seus métodos de encantamento são responsáveis para si mesmos.

A magia mais efetiva trabalha sobre princípios caóticos, e o método de encantamento com
possibilidades potencialmente caóticas é muitas vezes a chave para o sucesso em casos de
baixa probabilidade. O sigilo em progressão é provavelmente o método mais caótico que
conheço, e ainda assim é também o método onde a correção de desequilíbrios que afetem o
encanamento é mais possível. Minha primeira tentativa séria com este método foi desperdiçada
sem equilíbrio, quando um divórcio me foi jogado em uma tentativa ineficaz de me retirar dos
paradigmas mágicos por causa de um triste buscador de atenção, que foi logo após
completamente eliminado da minha vida, e rebalancear o ritual em progresso requeria um foco
completo no intento para a exclusão absoluta de distração.

Esta é a única potencial dificuldade deste forma de ritual, alguém nunca está completamente fora
do ritual durante o período da energização progressiva. Torna-se necessário passar por suas
atividades diárias em uma forma quase zumbi, parte da mente continuamente focada no ritual
em progresso. Distrações devem ser caladas, assim como toda percepção ou ação à cerca da
vida do magista durante aquele tempo carrega um risco de afetar o ritual em questão. Eu
aconselho contra ler ficção de toda forma durante tais tempos.

Esta capacidade para aberração em magia é parte do que a torna tão potente. A necessidade de
manter foco através da aparência de e existência mundana não é tarefa fácil até para o mais
experimentado dos magistas. A possibilidade de que um pensamento perdido possa mandar a
direção do encantamento para uma direção não intencional é um perigo constante, e ainda o
excitamento de tal perigo é parte da gnosis que faz o método tão poderoso. Isto é realmente a
arte de viver no limite do Caos.

Jaq D Hawkins

Fonte: http://www.jaqdhawkins.com/prog2.php
Autora: Jaq D Hawkins
Tradução p/ o português - T Lone Wolf

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Luís Wolf - t_lone_wolf@yahoo.com.br

Uma produção:
http://br.groups.yahoo.com/group/kaos-brasil

para assinar a lista, envie uma mensagem para o


endereço:
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Introdução
O objetivo deste curso prático de sigilização é oferecer uma forma prática e com pouca
teoria sobre o método consagrado pela magia do caos. Longe de esgotar o tema, a
intenção é facilitar o entendimento do novato nesta área. Agradecimentos especiais à
Mônica, ao Tesla, ao José Carlos e ao RedFlame, que incentivaram e participaram desta
obra, que aqui se apresenta inacabada.

PRIMEIRA AULA

A intenção é justamente esta... fazer de novo. Mas preciso intercalar


o novo com o que já foi feito, para que possa dar uma visão mais
abrangente do que a que possa ter agora, por isto enviarei textos
em inglês e português sobre o assunto.

Bom, fazendo de novo, passo a perguntar a primeira questão: Por que


este tipo de feitiçaria chama-se ´sigilo´?

A resposta que tenho hoje é a seguinte: o ´sigilo´ é um ´segredo´.


Segredo para ser guardado de quem? De você mesmo. O princípio do
´sigilo´ é você esconder de si mesmo um desejo. Paradoxalmente, é isto.

Então digamos que 1 pretenda fazer uma viagem a, digamos, Salvador.


O que é o sigilo? É uma semente que esta viagem ocorrerá, é o
´implantar´ no seu ´inconsciente´ que esta viagem é realidade, e, ao
mesmo tempo, o ´esconder´ de sua mente racional sobre seu desejo que
isto aconteça.

Por que esconder de sua mente racional? Pq, dentro do paradigma do


sigilo, ele é realmente uma ´semente´ que está plantada no seu
inconsciente, que irá germinar e transformar-se em seu desejo. As
´intempéries´ que podem atrapalhar que esta planta seja exatamente o
que você quis dela são as apreensões, ansiedades, ou, como dizem no
jargão, a ´ânsia pelo resultado´. Cada vez que sua mente racional se
ocupa de algo, você ´vai´ até aquele ´assunto´ e o ´toca´. Você bole com
aquele assunto, o transforma, agrega desejo, ansiedade, deduções
lógicas, se obseda com ele. Isto é o que quer se evitar com o
´sigilo´.

Pois bem, então, se 1 quer viajar até Salvador, como pode fazer um
feitiço para que isto aconteça, como pode implantar este feitiço no
´Caos´, sem que desperte um fluxo racional, uma ligação entre o
objeto do desejo e sua mente racional, como 1 pode escapar de pensar
racionalmente, de tentar resolver, de esperar pelo resultado?
Pelo ´sigilo´.

Por isto se diz que se alguém te explicar um sigilo, terá


automaticamente desfeito o ´feitiço´ ou a magia que envolve aquele
sigilo. Por isto, por exemplo, só revelo a vocês aqui desta lista,
sigilos que já se manifestaram e que terminaram efetivamente.

Por isto, se 1 quer viajar até Salvador e resolve fazer um sigilo


para que isto aconteça, o ´sigilo´ deve representar a viagem, em
vários planos (de sentimento, de imagem mental, de expressão
subliminar), sem efetivamente ´significar´ literalmente isto.

Como fazer então um ´sigilo´ para obter uma viagem até Salvador.

É isto que veremos no próximo ponto.

SEGUNDA AULA

Continuando a exposição sobre o tema sigilos, uma vez que falamos


sobre o significado do termo, é momento de passar
a forma resumida, com breve comentário, de cada fase
do processo de sigilização, para futuramente poder haver
um aprofundamento em cada uma delas.

A sigilização, dentro da forma praticada por Lobo Solitário


percorre as seguintes fases:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO (Do termo SOD - Sentence


of Desire).
2. CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA(S) FORMA(S) ESCOLHIDA.
3. IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE.
4. DISPARO DO SIGILO NO CAOS.
5. ESQUECIMENTO.

Formulando um conceito básico (Resposta ao ´O QUE?´) para cada


uma dessas fases é possível dizer que:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO é a escolha de uma frase que


corresponda ao desejo a ser realizado, de forma objetiva,
positiva, onde na medida do possível, a frase corresponda a um
ato ou fato isolado que irá ocorrer no universo do praticante.

2. CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA ESCOLHIDA é a construção do


sigilo pictório (yantra), falado (mantra) ou em outra forma
possível (sinais sonoros, sinais visuais, representação numérica,
etc), que ´esconde´ em sua construção o significado literal da
sentença de desejo escolhida.

3. IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE é a execução da


inserção no subconsciente do operador do sigilo construído na
forma escolhida (formas pictórias são visualizadas na mente,
formas faladas são memorizadas por repetição, por exemplo),
associando-os estados corporais (ver ZOS - O corpo como um todo).

4. DISPARAO DO SIGILO NO CAOS é a magnetização ou a impregnação


de axé ao sigilo e sua ´soltura´ no caos, de forma a energizá-lo
e liberá-lo no universo para que este o torne realidade.

5. ESQUECIMENTO é a postura física, mental e emocional adota após


o ato para que a mente racional deixe o assunto isolado no
passado, ou ainda, a forma escolhida para evitar a ´ânsia pelo
resultado´.

Bueno, da próxima oportunidade passaremos um a um estes


conceitos, respondendo a outras perguntas (COMO, QUANDO, POR QUE,
QUEM, ONDE, QUANTO).

TERCEIRA AULA

"Vamos usar então este caso. Tício quer rever Maria. ´


Tício mora em São Paulo. Maria mora no Rio de Janeiro.

Este será então o exemplo adotado para a explicação de como isso


pode ser feito nas 5 fases de sigilização conforme proposto."

Então agora vamos executar na prática a fase 1 da sigilização


Eis o breve resumo do que é a fase 1:

1. CONSTRUÇÃO DA SENTENÇA DE DESEJO-


É a escolha de uma frase que corresponda ao desejo a ser realizado, de
forma objetiva,positiva, onde na medida do possível, a frase corresponda a um
ato ou fato isolado que irá ocorrer no universo do praticante."

1.1. - ESCOLHENDO UMA FRASE QUE CORRESPONDA AO DESEJO


REALIZADO
No exemplo, Tício quer rever Maria. Vejamos a primeira tentativa
de obter essa frase: "Quero viajar ao rio de janeiro, não sendo
obstacularizado e re-encontrar Maria" .

Esta frase é objetiva? Não. Pq? Pq envolve três ações. Tício quer
viajar ao Rio. Tício não quer ter obstáculos. Tício quer re-
encontrar Maria.
Esta frase é positiva? Não. Pq? Pois Tício colocou na sua frase ´não
sendo obstacularizado por nada´. Quando se diz que a frase deve ser
positiva, significa que os termos ´não, nunca, sem´ que significam
exclusão de uma ação, como em ´não sendo obstacularizado´, devem ser
excluídos da frase. Isto pq, em nosso cérebro e no subconsciente,
estes termos podem ser obliterados, removidos, e ser implantado a
semente de algo como ´Quero viajar ao Rio de Janeiro, sendo
obstacularizada e re-encontrar Maria´.

Esta frase corresponde a um ato ou fato isolado que irá ocorrer no


universo do praticante? Também não. Vejam que a frase além de não
ser objetiva, pois compreende três sentenças, também não corresponde
a um fato isolado, pois: Tício quer viajar ao Rio, o que envolve
uma série de atos para ser concretizado; Tício não quer ter obstáculos, o que
envolve também uma série de atos de liberação de obstáculos; e finalmente
Tício quer re-encontrar Maria, que em si envolve um ato.

Então qual a melhor forma de fazer uma sentença de desejo. Pela


visualização de um ato, objetivo, sucinto, que corresponda ao
desejo.
No exemplo, qual seria esse ato ou fato? Tício encontrando Maria.
Podemos dizer que a frase inicial poderia ser reduzida para:
"Quero re-encontrar Maria no Rio de Janeiro".
Mas essa sentença expressa o ato de re-encontro? Também não. Ela
expressa o desejo de encontrar, mas não o encontro em si.
Então refazendo-a novamente:
"Re-encontro Maria no Rio de Janeiro".
Pergunta-se: O que quer Tício, re-encontrar Maria ou viajar ao Rio?
Se realmente quer somente re-encontrar Maria, a frase, para
ser ainda mais objetiva e corresponder a um ato ou fato, pode ser
refeita mais uma vez: "Re-encontro Maria"

QUARTA AULA

Sobre a ´forma´ que os fatos ocorrerão, se estarão de acordo com a


´forma´ que possa ser desejável, você coloca a dúvida se a correta
programação estaria na frase, ou no jargão usado, na sentença de
desejo. Como foi dito, existem muitas visões de como se proceder,
nenhuma delas estando absolutamente correta ou errada.

Assim, pode ser preferível proceder com uma sentença de desejo


curta, objetiva e que designe um ato ou ação, posto que o que se
quer neste momento é a tradução lingüística do desejo, para o
objetivo de obter uma semente que será plantada no Caos.
O cuidado para que a forma de materialização do desejo esteja em
sintonia com essa ou aquela energia, nesta forma de proceder,
será tomado na fase de ligação, ou 'link´, entre o sigilo e as
sensações corporais, sentimentos e figuras mentais. Sim, pq o
sigilo isolado, um mantra ou figura, por si só, será uma semente
plantada em terreno estéril. Para haver fecundidade, deverão ser
estabelecidos laços entre o que o seu corpo como um todo possa
reproduzir, que signifique, corporalmente (e não linguisticamente),
aquele desejo que você quer ver realizado.

Então o que irá contar na programação que você fará para o universo,
nesta forma de proceder, será muito mais o que você fará com seu corpo
como um todo, do que a frase sigilizada. Mas aí você poderia
perguntar... se é assim, eu também poderia usar uma frase rebuscada.
Sim, poderia, mas as sensações, formas-pensamentos e emoções que seu
corpo teria que produzir seria também mais complexas, e quanto mais
complexo, maior a chance de algo sair diferente do desejado.
Prefiro, nesta forma de proceder, em agir como uma luz de um laser,
com um foco bem definido, que pode ser jogado aa longas distâncias,
do que usar outro tipo de luz, como uma lâmpada alógena, que joga
luz para todos os lados, mas tem um curto alcance.

O tempo desta forma de operação, em geral, é rápido, mas ele deve


ser trabalhado igualmente durante a fase de ligação do sigilo ao
desejo, como será explicado no momento oportuno.

Em termos de sigilo, tudo é possível, qualquer campo de ação.


A ética do que fazer está na pessoa, pois a técnica é eficaz, e em
si, é livre de qualquer conceito ético.

QUINTA AULA

CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA(S) FORMA(S) ESCOLHIDA.

Re-escrevendo o breve conceito sobre esta fase:


CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA ESCOLHIDA é a construção do
sigilo pictório (yantra), falado (mantra) ou em outra forma
possível (sinais sonoros, sinais visuais, representação
numérica, que ´esconde´ em sua construção o significado literal da
sentença de desejo escolhida.

Como está sendo feita aqui a mais simples ´receita de bolo´,


vamos nos ater a construir neste mail o sigilo na forma falada
(mantra) e na próxima mensagem a respeito, a forma pictórica
(glifo - yantra).

CONSTRUÇÃO DO SIGILO NA FORMA MÂNTRICA


A mais tradicional receita para fazer o mantra de um sigilo é
re-escrever a frase ou sentença de desejo utilizando somente
letras não repetidas.

Contudo, esta forma, desenvolvida por europeus, leva em


consideração que os povos germânicos e saxônicos utilizam muito
mais as consoantes do que as vogais AEIOU em sua fonética.
Para nós latino-americanos, a fonética usa muito mais as vogais,
e, como pode ser percebido, a simples re-construção de uma frase
usando letras não repetidas dará um bom trabalho para se fazer
uma pronúncia sonora.
Por este motivo, será dada uma forma adaptada da fórmula
original, para facilitar o emprego da mesma em nossa língua
portuguesa.

SEPARE, DA DIREITA PARA A ESQUERDA NA FRASE, AS


CONSOANTES.
Então fica assim.
A frase é ´Re-encontro Maria alegremente´.
A separação, da direita para esquerda, das consoantes da frase
será: "TNMRGLRMRTNCNR´.
RETIRE AS CONSOANTES REPETIDAS.
Fica assim: "TNMRGLC"
SEPARE, DA ESQUERDA PARA A DIREITA NA FRASE, AS VOGAIS.
A frase é ´Re-encontro Maria alegremente´.
A separação, da esquerda para a direita, das vogais da frase
será: "EEOOAIAAEEEE´.

RETIRE AS VOGAIS REPETIDAS.


Fica assim: "EOAI"
REPITA A SEQUÊNCIA DE VOGAIS OBTIDAS, ATÉ CONSEGUIR OMESMO
NÚMERO DE CONSOANTES.
Temos 7 consoantes como resultado:´TNMRGLC´.
Temos 4 vogais como resultado: "EOAI"
Repetindo as vogais até obtermos 7 vogais, fica assim: "EOAIEOA"
CONSTRUA SÍLABAS COMBINANDO A 1a. CONSOANTE COM A 1a.VOGAL, A
2A. CONSOANTE COM A 2a. VOGAL E ASSIM SUCESSIVAMENTE.
Temos as consoantes "TNMRGLC"
Temos as vogais "EOAIEOA"
Obtemos as silabas "TE-NO-MA-RI-GE-LO-CA".
RECOMBINE AS SILABAS EM 2, 3 OU 4 PALAVRAS, COMO MELHOR LHE
APROUVER.
Então podemos ter o resultado "NOCARI TELOMAGE"
ou ainda "NORI GELOMA TECA" ou outras diversas combinações
como nosso sigilo mântrico.

SEXTA AULA

Bom, havia-se chegado ao seguinte mantra

"NORI GELOMA TECA"

Para designar não literalmente a sentença de desejo escolhida.

Construir o yantra deste sigilo é a parte mais simples da


sigilização. Basta fazer uma figura, a qual contenha em si, todas
as letras (não repetidas), do sigilo mântrico obtido na fase
anterior da sigilização.

Assim temos, no sigilo mântrico acima, as seguintes letras não


repetidas:

NORIGELMATC

EM ASCII, o sigilo pictório ficaria assim:

\ /\ /
\___\/___/
\ / \ /
\/ \/

Para facilitar a visualização em ASCII, vou preencher os


espaços em branco com 0, ficando então o yantra da seguinte forma

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000

Sendo os 0 acima correspondentes aos espaços que devem ser


deixados em branco.

Poderia ser feito um sigilo pictório com a mesma frase, que


tivesse outra forma yantrica? CLARO! Existem inúmeras combinações
possíveis.

Então como saberei se a forma que desenhei está correta? SIMPLES!


Basta você ´ver´ todas as letras não repetidas do sigilo mântrico
dentro do desenho. Se conseguir ver todas, o desenho estará
correto.

Posso empregar cores? CLARO! Mas a questão de como empregar cores


estará vinculada ao lançamento do sigilo no Caos, portanto, este
assunto será discutido no futuro, dentro da fase apropriada.
Contudo, apenas para dar um exemplo, será construído o sigilo
acima no PAINT e colocado na seção files da lista feitizaria,
para que todos possam ter idéia de como ficará o yantra ASCII
criado, na forma de desenho.

SÉTIMA AULA

Revendo os sigilos criados até esta fase.

a) Sentença de Desejo: "Re-encontro Maria alegremente"

b) Sigilo Mântrico:

"NORI GELOMA TECA"

c) Sigilo Pictório ASCII (com 0 representando espaços em branco):

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000

d) Sigilo Yântrico (ver no anexo a figura sig_ex_1.jpg)

Em breve passaremos a próxima fase de nossa exposição


sobre o tema sigilização, a implantação do sigilo no
subconsciente.

OITAVA AULA
IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE

É a execução da inserção no subconsciente do operador do sigilo construído na


forma escolhida (formas pictórias são visualizadas na mente, formas faladas
são memorizadas por repetição, por exemplo), associando-os estados corporais
(ver ZOS - O corpo como um todo).

Antes de adentrar as formas possíveis de implantar o sigilo no


subconsciente, é importante tecer algumas considerações úteis
sobre esta fase do processo de sigilização.

A primeira consideração é que o aprendiz deve escolher trabalhar


como temas que possam ser realmente esquecidos de sua vida.
Coisas que possam ser deixadas de lado. Isto pois, um tema que
esteja ocupando um grande espaço de preocupação está constantemente
voltando a mente do indivíduo, que busca através dos processos
racionais, uma saída para o problema. E é exatamente por isto que
este tipo de assunto deve ser evitado, ao menos enquanto o aprendiz
estiver dominando a técnica e estudando seus resultados. Um sigilo
é como uma semente, que será plantada no solo de subconsciente do
operador. Buscar novamente o assunto que foi sigilizado, preocupar-se
novamente com o desejo que está contido na sentença de desejo que
foi transformada em mantra e glifo, é como arrancar a semente do solo
para olhá-la mais uma vez, desfazendo assim o plantio.

A segunda consideração é sobre a destreza do corpo como um


todo. Continuando com a comparação, se o sigilo é a semente e o
subconsciente é o solo, a ferramenta que fará o revolver do solo,
que abrirá o solo para que lá seja depositada a semente, é o corpo.
Aqui refere-se ao corpo como um todo, ou seja, o corpo físico é
uma ferramenta, assim como o corpo emocional e o corpo mental.
Como treinar o corpo como um todo para operar magia foge do
escopo deste estudo e constitui em si mesmo um tema vasto demais
para ser aqui inserido. Por este motivo, a explanação usará as
formas mais simples possíveis de se implantar o sigilo no
subconsciente, deixando as mais elaboradas para aqueles que já
estiverem usando rotineiramente seu próprio corpo como Templo.

A terceira colocação é que existe uma diferença básica entre sigilos


e servidores, apesar dos primeiros fazerem parte dos últimos. Os
sigilos são próprios para operações que tenham um começo e um fim, e
que possam ser mais imediatamente realizáveis. Os servidores são
entes etéreos, cuja tarefa foi sigilizada, programados para
realizarem operações por um prazo determinado, ou até indeterminado,
mas em característica de uma situação continuada. Ex: pode-se fazer
um sigilo para conseguir um carro e um servidor para proteger este
carro contra acidentes. O escopo deste breve curso é sigilos, sendo
portanto que será deixado para uma outra oportunidade as questões
que se referirem a servidores.

Quarto e último, é importante dizer que a sigilização é realmente um


processo de fases. Tudo que foi dito até aqui, nas fases 1 e 2, são
processos racionais, que podem ser iniciados, interrompidos, re-
iniciados, como e quando melhor convier ao operador. Contudo, da
fase 3 para diante, o procedimento será diferente. O operador irá
agir como se estivesse dirigindo uma peça de teatro. Poderá repetir
a encenação quantas vezes quiser, e, estando operando em grupo,
será importante que faça esta encenação até sentir que todo o grupo
está afinado e pronto. Enquanto estiver ´encenando´, a operação
encenada poderá ser interrompida, suspensa e re-iniciada, mas, um
bom caminho é, em todas as encenações, independente de acertos e
erros, ir-se até o final. Isto pois quando for ´pra valer´, a
operação deverá seguir da fase 3, da IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO
SUBCONSCIENTE, até o final, sem interrupções, sem suspensões, sem
re-inícios.

NONA AULA
Continuando a FASE 3 - IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBCONSCIENTE,
será explorado inicialmente a forma dada no conceito relacionado
a esta fase, ou seja, a implantação da imagem pictória do sigilo,
bem como do mantra ou sentença sigilizada.

É necessário dizer que o objetivo aqui é muito além de repetir


a frase indefinidamente ou conseguir visualizar o sigilo pictório.
Como assim, muito além, se todos as receitas de bolo dizem que
é justamente isto que tem que ser feito?
Ocorre que o que se quer nesta fase é usar o corpo como um todo
para reverberar, para repetir a emissão do sigilo, de todas as
formas conhecidas ou não. Isto é feito usando o corpo como um gravador. O
que se quer com a IMPLANTAÇÃO DO SIGILO NO SUBSCONSCIENTE é que o
corpo grave o sigilo dentro de si, para que possa reproduzi-lo no momento
de realizar o lançamento/disparo do sigilo no Caos, ou tantas vezes
quantas sejam necessárias.

Aqui o corpo será usado como um gravador ´multimídia´, no sentido


que serão usados mais de um meio (mídia) para gravar o sigilo.

A primeira mídia a ser usada será o meio emocional. Aquela sentença


de desejo inicial, que no exemplo usado é ´re-encontro Maria
alegremente´ nada mais é do que uma forma de linguagem para
representar um evento que irá ocorrer no futuro. O operador deve então
conseguir
reproduzir a emoção de re-encontrar Maria, em toda sua extensão.
Irá ele sentir um bem estar? Um frescor de alma? Uma alegria
infindável? Desejo? Um frio na barriga? Paixão? Quais emoções o
operador irá sentir quando o seu desejo sigilizado tornar-se realidade?
Respondendo a esta questão, estará então definido qual ou quais as
emoções que deverão ser gravadas dentro do corpo. Como isto será
feito?
Pela simples reprodução da emoção. O operador deverá fazer o seu
Corpo sentir aquela mesma emoção que irá ocorrer na realização do desejo.
Se for mais de uma emoção, deverá fazer seu corpo reproduzir todas,
isoladamente, e se for possível para sua habilidade, conjuntamente.

A segunda mídia a ser usada será a expressão corporal desta emoção.


É importante ressaltar que no passo anterior a reprodução da emoção
Era interior. Neste passo, agora, o que se quer é que o operador consiga
reproduzir com seu corpo as expressões corporais. Ao operador será
útil pensar em si mesmo como um ator, que está representando um
personagem (que é ele mesmo no futuro, re-encontrando Maria). Ele irá
fazer cara de felicidade? Irá ficar com os músculos tensos? Terá uma
ereção (se for homem)? Suas mãos, como ficarão? Onde estarão no
corpo?
Ele ficará parado, ou fará algum movimento com as pernas? Enfim, o
operador deverá simular, representar, encenar a situação do re-
encontro com Maria, testando-se quanto a como seu corpo irá reagir
expressionalmente. Poderá tentar várias formas e perguntar ao seu
próprio corpo: ´É assim que estarei?´, escutando a resposta e
guardando como ´Sim´ as sensações agradáveis e como ´Não´ as sensações
desagradáveis.

Uma vez que o operador consiga realizar os dois passos anteriores, ou


seja, reproduzir interiormente a emoção (ou emoções) de re-encontrar
Maria, bem como reproduzir exteriormente por expressão corporal como
seu corpo físico reagirá ao re-encontrar Maria, então o operador
fará um esforço para juntar as duas formas, realizando-as de uma só vez.
Em outras palavras, o operador deverá fazer seu corpo reproduzir a
Emoção interior e a expressão corporal, simultaneamente, que acredita que
Irá ocorrer ao re-encontrar Maria.

Aqui faz-se necessário uma pausa na explicação. Quando nas primeiras


mensagens foi dito que a frase ´Re-encontro Maria´ era suficiente
para uma sentença de desejo, uma colega da lista questionou sobre a forma
que este re-encontro se daria, se desejável ou indesejável. Então
naquela oportunidade refizemos a frase, chegando a ´Re-encontro Maria
alegremente´. Agora, nesta fase 3, diante da explicação dada, fica
fácil ver que será a emoção e a expressão corporal programada no
corpo que irá influenciar a forma que este encontro se dará, muito mais
significativamente do que o descrito lingüisticamente na sentença de
desejo.

Pois bem, então neste ponto, o operador terá feito seu corpo
Reproduzir as emoções e expressões que irá ocorrer quando re-encontrar Maria.
As próximas mídias (ou meios) que serão usados para gravar o sigilo
serão a imagem e o som.

DÉCIMA AULA

A implantação do sigilo mântrico no subconsciente se dá por


repetição. Repete-se o mantra até conseguir repeti-lo
automaticamente. Este ato por si retém o valor emocional e
expressional do sigilo quando, ao repetir o mantra, ele é
associado ao estado emocional e às expressões obtidas no
procedimento anterior. Isto é fácil de se fazer uma vez que
o operador tenha aprendido a reproduzir no seu corpo as sensações,
emoções e expressões que significam aquele sigilo em questão.
No exemplo, ´re-encontro Maria alegremente´, Tício, o operador,
terá já neste ponto aprendido a fazer seu corpo sentir e expressar
o sigilo, por treino e repetição de emoções, sensações e expressões.
Agora Tício fará com que seu corpo reproduza estes estados, enquanto
repete o mantra, fazendo uma ´sobreposição´ entre eles.
Repete-se o mantra, tem-se as sensações e emoções. Faz-se isso até
que, no procedimento inverso, ao dizer o mantra, as sensações e
emoções sejam efetivamente sentidas.
É importante lembrar que ainda nesta fase o operador está apto
a agir como um ator, fazendo seu trabalho ´teatral´, podendo
repetir, por treino, até que consiga fazer o ´ato´.

Uma vez que estejam associados, pelo corpo, o mantra, emoções,


expressões e sensações possíveis, todos ligados ao sigilo, então
o operador faz uma nova ´sobreposição´, desta vez, com a figura
do sigilo, ou o ´yantra´.

Aprender a ´visualizar´ o sigilo pode ser uma tarefa fácil ou


difícil, dependendo do treinamento mágico do operador. Por isto,
quando for explanado o próximo ponto ´4 - DISPARO DO SIGILO NO CAOS´,
será mostrada mais de uma forma de fazê-lo, permitindo que a técnica
seja empregada por operadores com mais ou com menos treino neste
tipo de operação.

A técnica mais simples consiste basicamente em desenhar o sigilo


pictório em um pedaço de papel. Coloca-se o desenho a uma distância
próxima dos olhos, e o fita sem piscar, até que os olhos cansem.
Então fecha-se os olhos e tente ´ver´ no escuro da mente, a imagem
do sigilo. Tendo visto, abra novamente os olhos e veja se a imagem
´vista´ corresponde integralmente ao desenho do sigilo. Havendo
distorções, faça o processo novamente, fitando o sigilo até cansar
os olhos e então fechando. Repita este processo até conseguir
´criar´, com os olhos fechados, a imagem do sigilo.

É importante que o operador consiga fazer esta imagem do desenho do


sigilo em sua mente, para passar a ´sobreposição´ de tudo que tenha
feito seu corpo reproduzir a respeito do sigilo: emoções, expressões,
sensações e o mantra. O processo de sobreposição é simples. Repete-
se o mantra, sentindo as emoções, expressões e sensações, enquanto,
simultaneamente, ´visualiza-se´ a imagem do sigilo na mente.

Pode ser que um operador, por falta de treinamento mágico, consiga


apenas sentir as emoções ligadas ao mantra. Sem problemas. Este
operador fará então a repetição do mantra e das emoções, ´ligando´
ambos, ou ´sobrepondo´ ambos, ao processo de visualização do sigilo.

Pode ser que o operador não consiga efetivamente ver o sigilo em sua
mente, também por falta de treinamento mágico. Sem problemas. Na próxima
fase, explicaremos como um operador poderá ainda assim disparar o
sigilo no Caos. Contudo, é importante que ele já tenha associado o
estado emocional da realização do desejo ao sigilo mântrico.

DÉCIMA PRIMEIRA AULA

Neste ponto, o operador terá conseguido, em algum grau de sucesso,


implantar dentro de si a reprodução emocional e expressional
(inventamos aqui um termo novo?) das emoções e sensações que terão
lugar quando houver a realização da sentença de desejo programada
nas formas de sigilo.

Muitos estarão dizendo... ´agora é hora de visualizar o sigilo


e memorizar o mantra?????´

Sim e não.

Sim se o treinamento mágico do operador permitir apenas que ele


reproduza as emoções e as expressões corporais do desejo realizado.

Não se o operador conseguir um pouco mais. Por exemplo, sentir, ainda


que de forma de sugestão, o odor e o sabor do encontro. Sim...
odores e sabores são também elementos programáveis no corpo como um
todo. Alguns eventos da vida de um operador de magia são ´lembrados´
por um cheiro, ou por um gosto. É disto que fala-se aqui, agora.
Feche os olhos. Viva a cena mais uma vez, Tício re-encontra-se
alegremente com Maria. Haveriam rosas? Haveria um beijo? Elas
trariam um odor fresco de flores colhidas, o arranjo teria outras
plantas, também como odores?

O encontro teria lugar em outro local, em um centro urbano, onde o CO2


estivesse presente nas narinas?
Haveria (além da possibilidade de beijos) uma sensação de prazer
escondido em Tício que lhe secasse a boca? Que trouxesse o gosto
de estômago vazio?

Isto tudo são reflexos de um futuro medido. O corpo consegue, por si,
reproduzir cada uma destas sensações no cérebro, ainda que elas sejam
imaginárias.

É isto o ´supra-sumo´ da realização ´virtual´ de um evento, que se


quer trazer a carne (e pq não dizer, ao corpo?) .

Bom, esta é a última fase antes da visualização e da memorização do


sigilo, que trataremos logo a seguir,

DÉCIMA SEGUNDA AULA

A implantação do sigilo mântrico no subconsciente se dá por


repetição. Repete-se o mantra até conseguir repeti-lo
automaticamente. Este ato por si retém o valor emocional e
expressional do sigilo quando, ao repetir o mantra, ele é
associado ao estado emocional e às expressões obtidas no
procedimento anterior. Isto é fácil de se fazer uma vez que
o operador tenha aprendido a reproduzir no seu corpo as sensações,
emoções e expressões que significam aquele sigilo em questão.
No exemplo, ´re-encontro Maria alegremente´, Tício, o operador,
terá já neste ponto aprendido a fazer seu corpo sentir e expressar
o sigilo, por treino e repetição de emoções, sensações e expressões.
Agora Tício fará com que seu corpo reproduza estes estados, enquanto
repete o mantra, fazendo uma ´sobreposição´ entre eles.
Repete-se o mantra, tem-se as sensações e emoções. Faz-se isso até
que, no procedimento inverso, ao dizer o mantra, as sensações e
emoções sejam efetivamente sentidas.
É importante lembrar que ainda nesta fase o operador está apto
a agir como um ator, fazendo seu trabalho ´teatral´, podendo
repetir, por treino, até que consiga fazer o ´ato´.

Uma vez que estejam associados, pelo corpo, o mantra, emoções,


expressões e sensações possíveis, todos ligados ao sigilo, então
o operador faz uma nova ´sobreposição´, desta vez, com a figura
do sigilo, ou o ´yantra´.

Aprender a ´visualizar´ o sigilo pode ser uma tarefa fácil ou


difícil, dependendo do treinamento mágico do operador. Por isto,
quando for explanado o próximo ponto ´4 - DISPARO DO SIGILO NO CAOS´,
será mostrada mais de uma forma de fazê-lo, permitindo que a técnica
seja empregada por operadores com mais ou com menos treino neste
tipo de operação.

A técnica mais simples consiste basicamente em desenhar o sigilo


pictório em um pedaço de papel. Coloca-se o desenho a uma distância
próxima dos olhos, e o fita sem piscar, até que os olhos cansem.
Então fecha-se os olhos e tente ´ver´ no escuro da mente, a imagem
do sigilo. Tendo visto, abra novamente os olhos e veja se a imagem
´vista´ corresponde integralmente ao desenho do sigilo. Havendo
distorções, faça o processo novamente, fitando o sigilo até cansar
os olhos e então fechando. Repita este processo até conseguir
´criar´, com os olhos fechados, a imagem do sigilo.

É importante que o operador consiga fazer esta imagem do desenho do


sigilo em sua mente, para passar a ´sobreposição´ de tudo que tenha
feito seu corpo reproduzir a respeito do sigilo: emoções, expressões,
sensações e o mantra. O processo de sobreposição é simples. Repete-
se o mantra, sentindo as emoções, expressões e sensações, enquanto,
simultaneamente, ´visualiza-se´ a imagem do sigilo na mente.

Pode ser que um operador, por falta de treinamento mágico, consiga


apenas sentir as emoções ligadas ao mantra. Sem problemas. Este
operador fará então a repetição do mantra e das emoções, ´ligando´
ambos, ou ´sobrepondo´ ambos, ao processo de visualização do sigilo.

Pode ser que o operador não consiga efetivamente ver o sigilo em sua
mente, também por falta de treinamento mágico. Sem problemas. Na próxima
fase, explicaremos como um operador poderá ainda assim disparar o
sigilo no Caos. Contudo, é importante que ele já tenha associado o
estado emocional da realização do desejo ao sigilo mântrico.

DÉCIMA TERCEIRA AULA

A fase 4 deste curso prático de sigilização é o ´Lançamento do sigilo


no Caos´. Abaixo está transcrita a definição dada no início do curso:

4. DISPARAO DO SIGILO NO CAOS é a magnetização ou a impregnação


de axé ao sigilo e sua ´soltura´ no caos, de forma a
energizá-lo e liberá-lo no universo para que este o torne realidade.

Esta fase será subdividida em dois capítulos:

4.1 - A probabilidade da intervenção mágica para o sucesso do


resultado:
Nesta fase serão analisadas as fórmulas de efeito mágico,
probabilidade de fazer ocorrer o resultado e por fim probabilidade
de evitar que um evento ocorra. É importante passar este tema
para que o operador tenha alguma noção de como a magia de sigilos
poderá vir a auxiliar que um evento ocorra ou deixe de ocorrer.

4.2 - As formas básicas de disparo do sigilo.


Aqui serão dadas três formas básicas de disparo de sigilo,
Disparo através de visualização com repetição do mantra.
Disparo através de repetição do mantra com visualização auxiliada por
computador (Computer Aided Sigil Unleashing).
Disparo com ajuda de auxiliador(a) que seja parceiro sexual do
operador.

DÉCIMA QUARTA AULA

Apesar de parecer forçação de barra, foi apresentado por Peter Carroll


no seu livro Liber Kaos, uma fórmula para se quantificar o poder da
magia.

Esta fórmula é imprecisa, mas serve como referência didática para que
os operadores da magia entendam quais os elementos estarão funcionando
durante o processo de lançamento de sigilo no Caos.

Aqui está a fórmula, modificada para o português, e seus elementos:

M=GL(1-A)(1-R)

Todos os elementos variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo.

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Nas próximas aulas será explicado brevemente cada um destes


elementos.

DÉCIMA QUINTA AULA

Como descrito na mensagem anterior, aqui está a fórmula, modificada


para o português, e seus elementos:

M=GL(1-A)(1-R)

Todos os elementos variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo.

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento M de Magia?

O elemento M é justamente o poder de modificar a realidade, de


acordo com a vontade do operador, tendo sucesso entre 0=0% (nenhuma
interferência na realidade) e 1=100% (sucesso alcançado pela perfeita
interferência na realidade). Esta interferência poderá ter, por
exemplo, uma das seguintes formas: Cognitiva, de forma a perceber
um evento que irá ocorrer ou está ocorrendo (típico da operação
de adivinhação); Positiva, de forma a positivar, a forçar, a facilitar
que determinado evento ocorra, conforme programado; Negativa, de
forma a impedir que determinado evento ocorra.

M terá um valor, de acordo com a fórmula, entre 0 e 1.


Quanto maior seu valor, maior o poder mágico do operador naquela
operação, aqui neste curso, na sigilização em questão.
Seu valor será tanto maior quanto forem a Gnose e o Link empregado.
Seu valor será tanto maior quanto menores forem a Aversão ao resultado
e a Racionalização.

As próximas aulas falarão sobre os elementos G L A R.

DÉCIMA SEXTA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento L de Link?

L é a ligação do operador com o alvo ou resultado desejado.


Todas as técnicas descritas anteriormente para fazer o corpo
como um todo reproduzir as emoções e sensações do resultado
ocorrendo servem justamente para fortalecer o link.
Outras formas de link são a visualização perfeita do evento
ocorrendo, ou, para operações de encantamento sobre uma pessoa,
um vínculo com a mesma, como unhas, cabelos, fotos, roupas vestidas
ou assinaturas feitas à mão.

As próximas mensagens falarão sobre os elementos A R.

DÉCIMA SÉTIMA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento A de Aversão?

Aversão é a sua resistência interior à realização do resultado.


Exemplos aqui funcionam melhor para explicar a aversão do que
conceitos. Um operador quer fazer um sigilo para conseguir
responder certo as questões da prova X. Mas ele
acredita que se sairá mal na prova, por que deixou de estudar,
por que acredita ser a matéria muito difícil ou muita ´decoreba´.
Então, para este exemplo, o índice de A será próximo de 1 e o
resultado de poder mágico M de sua operação será quase nulo.
Outro exemplo de alta aversão: um operador quer fazer um sigilo para
arrumar um bom emprego, mas sua crença pessoal é que somente os fracos
são empregados dos outros. Outro exemplo: Tício quer re-encontrar
Maria alegremente, mas no fundo Tício acredita que deixou de merecer
Maria há muito tempo, pq pisou na bola com ela.

A aversão variará, segundo a fórmula apresentada, entre 0 - nenhuma


aversão, consciente ou subconsciente, e 1 - total aversão ao resultado.

Segundo Carroll, boa parte das técnicas de magia servem para que o
operador remova sua aversão a um determinado resultado, como, no
exemplo dele, de ficar rico por magia, quando o operador acredita
que magia só vem com muito trabalho duro.

DÉCIMA OITAVA AULA

A fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:
M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim,

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

O que é o elemento R de Racionalização?

O elemento R é o mais fácil de se compreender, pois é o que o


homem ordinário usa para resolver seus problemas, a razão.

Quanto mais obcecado com o problema e a necessidade de encontrar


uma solução para ele, maior o índice R, podendo chegar ao máximo
de 1.

Quanto menor a ansiedade sobre o problema, quanto maior o esquecimento


do trabalho mágico realizado, menor o índice de R.

Assim, a última fase do curso prático de sigilização, falará


exatamente do elemento R, ou melhor, da necessidade de evitá-lo, ou,
nos termos da fórmula da magia apresentada, de faze-lo chegar próximo
de Zero.

DÉCIMA NONA AULA

Como exposto,

a fórmula

M=GL(1-A)(1-R)

Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou


nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim
Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Agora, simularemos algumas situações, para ver como seriam os


resultados,
ainda que imprecisos, do poder mágico obtido em um processo de
sigilização.

Digamos, em uma primeiro momento, que o operador consiga obter 50%


em cada elemento, ou seja, que consiga 0,5 de Gnose (meia-gnose, ou
algo como um foco de concentração mediano, misturado com pensamentos
esparsos e tentativa de controlá-los), 0,5 de Link (uma visualização
fraca do evento que deseja fazer ocorrer), 0,5 de Aversão (uma média
resistência subconsciente ao resultado) e 0,5 de Racionalização
(eventuais ocorrências de racionalização sobre o desejo sigilizado ou pequena
preocupação sobre o resultado da operação) .

O poder mágico obtido pela aplicação da fórmula M=GL(1-A)(1-R) será


de:
M = 0,5 X 0,5 X (1 - 0,5) X (1- O,5) ou
M = 0,5 X 0,5 X 0,5 X 0,5 ou
M = 0,0625

Sabendo que M poderá varia de 0 a 1, equivale dizer que para M=0.0625,


a poder mágico da operação citada acima será de 6,25%.

Agora, façamos a simulação de uma operação obtida com quase perfeição,


ou seja, com 0,9 de Gnosis, 0,9 de Link, 0,1 de Aversão e 0,1 de
Racionalização. Então, na fórmula M=GL(1-A)(1-R), teremos:

M = 0,9 X 0,9 X 0,9 X 0,9 ou


M = 0,6561 ou
M = 65,61 %

Apesar de imprecisa, a simulação tem o efeito didático de mostrar que o


operador deve buscar a maestria dos elementos da fórmula da magia,
para que seu poder mágico consiga efetivamente alterar a probabilidade do
resultado.
Aliás, probabilidade do resultado será o próximo tema expositivo deste
curso.

VIGÉSIMA AULA

Como exposto, a fórmula

M=GL(1-A)(1-R)
Tem elementos que variam de 0 a 1, podendo 0 ser considerado 0% ou
nada e 1 ser considerado 100% ou todo:

M = Magia
G = Gnosis
L = Link
A = Aversão subconsciente ao resultado
R = Racionalização

Assim,

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

A partir do conhecimento de como é obtido o elemento M de Magia, é


possível partir para a análise das formulas da probabilidade de fazer
ocorrer ou de se evitar um resultado, através da aplicação da magia,
e portanto, da sigilização.

Peter Carroll, em seu livro Liber Kaos, diz serem estas as fórmulas

- Da probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Pm = P + (1-P) x M ^ (1/P)

Probabilidade de evitar a ocorrência de um evento:

Pm = P - P x M ^ (1/(1-P))

Onde

Pm = Probabilidade mágica
P = Probabilidade natural, sem intervenção mágica
M = Poder mágico, estudando na primeira fórmula.

Nas próximas exposições, estudaremos cada uma destas fórmulas,


para facilitar seus entendimentos.

VIGÉSIMA PRIMEIRA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:


Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Pm = P + (1-P) x M ^ (1/P)

Onde os elementos são:

Pm = Probabilidade mágica ou resultado


P = Probabilidade natural, sem intervenção mágica, ou simplesmente
probabilidade
M = Poder mágico, estudando na primeira fórmula

e os operadores são:

= igual a
+ adicionado de
- subtraído de
x multiplicado com
^ elevado a

Cada um destes elementos, assim como na fórmula da Magia, tem um


valor que pode variar entre o mínimo de 0 e o máximo de 1, ou,
em percentual, variar entre 0 e 100%.

Assim, lendo a fórmula da probabilidade de fazer ocorrer magicamente


um evento, em português, tem-se que:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Vale dizer, quanto maior for a probabilidade de um evento ocorrer,


menor será a necessidade de um grande poder mágico para provocá-lo,
bem como se perfeita for a operação mágica, ela fará inevitavelmente
o evento ocorrer.

VIGÉSIMA SEGUNDA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Vamos aplicar alguns valores a fórmula, para simular resultados e


entendê-la melhor:

Se a probabilidade de um evento ocorrer naturalmente for de 50%


então P= 0.5. Se inexistir um evento mágico para força-lo, M=0,
ficando então a fórmula

Pm= 0.5 + (1-0.5) x 0 ^ (1/0.5) = 0.5 = 50%

Agora, se na mesma situação, for feito um evento mágico com


força mágica de M=10% , ou M=0.1 , como ficará o resultado?

Pm= 0.5 + (1-0.5) x 0.1 ^ (1/0.5) = 0.5 + 0.5 x 0.1 ^ 2 =


0.5 + 0.5 x 0.01 = 0.5 + 0.005 = 0.505 = 50,5%

ou seja, mesmo uma operação mágica muito fraca, com M=0,1, fará
aumentar, ainda que numa pequena fração, a possibilidade do evento
ocorrer.

VIGÉSIMA TERCEIRA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de fazer ocorrer um evento:

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

Agora, vejamos como seria a alteração da probabilidade, pela


realização de uma operação mágica quase perfeita, com M=0.7, para
um evento em que a chance natural de ocorrer fosse de 20% ou P=0.2

Pm= 0.2 + (1- 0.2) x 0.7 ^(1/0.2) = 0.2 + 0.8 x 0.7 ^ 5 =


0.2 + 0.8 x 0.1680 = 0.2 + 0.1344 = 0.3344 = 33,44%

ou seja, a operação mágica no ultimo exemplo elevaria a chance


do resultado ocorrer de 1/5 para 1/3.
Para finalizar, vejamos como seria a alteração da probabilidade
de um evento em que a chance de ocorrer fosse de 1% ou seja, P=0.01
pela intervenção de uma operação mágica perfeita, ou seja, M=1.

Pm= 0.01 + (1 - 0.01) x 1 ^ (1/0.01) = 0.01 + 0.99 x 1 ^ 100 =


0.01 + 0.99 x 1 = 1 = 100%

Como foi dito antes, esta fórmula serve para que os praticantes
de magia possam compreender melhor o efeito da magia sobre a
probabilidade natural de um evento ocorrer, sendo ela mostrada
neste curso de sigilização para efeitos didáticos.

VIGÉSIMA QUARTA AULA

Como exposto anteriormente,

para efeitos didáticos, temos que M de magia é dado pela fórmula:

Magia = Gnosis x Link x ( 1 - Aversão ) x ( 1 - Racionalização )

Também foi exposta a fórmula elaborada por Peter Carroll sobre a


probabilidade de evitar um evento:

Resultado = Probabilidade- Probabilidade x Magia^ (1/ (1-Probabilidade))

Vejamos se a probabilidade de um evento ocorrer naturalmente for de 99%


então P= 0.99. Se existir um evento mágico perfeito para evitá-lo,
M=1,
ficará então a fórmula

Pm= 0.99 - 0.99 x 1 ^ (1/ 1-0.99) = 0.99 - 0.99 x 1 ^ 100 =


0.99 - 0.99 x 1 = 0.99 - 0.99 = 0 = 0% = evento evitado.

ou seja, mesmo em um evento com 99% de chances de ocorrer, a


aplicação de uma operação mágica perfeita fará com que este evento
deixe de ocorrer.

Nas próximas mensagens, veremos o gráfico destas equações e


tabelas de resultados, bem como as considerações finais sobre
este capítulo do curso prático de sigilização.
VIGÉSIMA QUINTA AULA

TABELA DO USO DA MAGIA PARA PROVOCAR UM RESULTADO,


MODIFICANDO A PROBABILIDADE NATURAL DE SUA OCORRÊNCIA,

O eixo vertical mostra as variações de P, entre 0 e 1.


O eixo horizontal mostra as variações de M, entre 0 e 1.
Os números mostrados na tabela são os resultados da aplicação da
fórmula

R = P + (1-P) x M ^ (1/P), ou

Resultado = Probabilidade+ (1-Probabilidade )x Magia^ (1/Probabilidade)

===========================================
| M = | 00,0% | 20,0% | 40,0%| 60,0%| 80,0%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=100%|*R=100%|=100%|=100%|=100%|=100%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=80,0%|R=80,0%| 82,7%| 86,4%| 90,6%| 95,1%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=60,0%|R=60,0%| 62,6%| 68,7%| 77,1%| 87,6%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=40,0%|R=40,0%| 41,1%| 46,1%| 56,7%|74,3%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=20,0%|R=20,0%| 20,0%| 20,8%| 26,2%|46,2%|100%|
|--------------------------------------------------------------------------|
|P=00,0%|R=00,0%| 00,0%| 00,0%| 00,0%|00,0%|100% |
===========================================
VIGÉSIMA SEXTA AULA

VIGÉSIMA SÉTIMA AULA

As fórmulas de magia, de probabilidade de fazer um evento ocorrer


pelo uso de magia, e de probabilidade de evitar um evento pelo
uso de magia, independentemente de sua precisão, tem o efeito
didático de mostrar o que se segue:

a) Que, quando maior for a chance natural de um evento ocorrer,


maior será o impacto de uma operação mágica para força-lo a
ocorrer.

b) Quanto menor for a chance natural de um evento ocorrer,


maior será o impacto de uma operação mágica para preveni-lo.

c) Quanto maior o poder mágico empregado, maior será a intervenção


na probabilidade natural do evento ocorrer, bem como de ser
evitado.

d) Somente a operação mágica perfeita faz ocorrer um evento com


pouca probabilidade de acontecer naturalmente, bem como de evitar
um evento com enorme chance de ocorrer.

Sobretudo, os grandes aprendizados por trás deste capítulo 4.1, o das


fórmulas da magia, são os cuidados que o operador deve ter para

1 - Aumentar a chance natural de ocorrer um resultado que deseja


fazer ocorrer pela sigilização.

2 - Diminuir a chance natural de ocorrer um resultado que queira


evitar pela sigilização.

3 - Aumentar seu poder mágico, pelo aperfeiçoamento das suas


habilidades em obter Gnose, em estabelecer um Link, em diminuir sua
Aversão pelo resultado e neutralizar a Racionalização sobre o sigilo.

VIGÉSIMA OITAVA AULA

Visualização é algo relativamente fácil de fazer com objetos e símbolos


simples. Por exemplo, feche os olhos e veja um triângulo na sua frente.
Agora feche novamente e veja uma pirâmide vermelha, rodando. Mais
difícil não é?

O sigilo, como o obtido no exemplo dado ´Tício re-encontra Maria


alegremente´, pode ser uma figura simples de construir mentalmente
para quem tem treinado sua mente em fazer este tipo de operação,
ou pode ser difícil para quem nunca tentou.

Por isto aqui é dado a técnica da ´muleta visualizatória n.1´.

Você precisará de um flash fotográfico (com pilhas), daqueles que acoplam


em cima de câmaras fotográficas. Precisará também de papel colorido
grosso, tesoura ou estilete, durex ou fita crepe.
Pegue um papel grosso, preferivelmente preto, ou de alguma cor escura,
e com uma tesoura, ´corte´ de forma vazada o sigilo neste pedaço de
papel, de forma que o papel cubra totalmente o flash fotográfico, mas
todo o sigilo vazado encontre-se na área que será iluminada quando o
flash for disparado.

Encaixe o papel no flash, pregue as laterais com durex.

Para testá-lo, apague as luzes, coloque o flash 10 cm na frente de


ambos os olhos e dispare-o. Feche os olhos.

Pronto. Você terá visualizado o sigilo.

Veja se ficou perfeito, ou se você precisará refazer o sigilo vazado no


papel. Por vezes cartolina funciona melhor que papel, pq o último deixa
luz vazar forçando a forma do sigilo a ficar ´diferente´ na mente do
que o que está desenhada no papel. Refaça até ficar perfeito.

Guarde para o momento do disparo no Caos.

VIGÉSIMA NONA AULA

Aí alguém lá do fundo levanta a mão e pergunta : "e se eu não tiver um


flash fotográfico?"

Então a lista de materiais muda. O operador precisará de um destes


lustres simples redondos ou cilindros, brancos, translúcidos, de
superfície lisa. Precisará também de tinta preta (preferivelmente
Guache ou outra a base d´água, para que o lustre possa ser lavado depois
de usado magicamente), pinceis (1 chato largo para cobertura
e 1 chato fino para acabamento).

Irá colocar no quarto este lustre, todo pintado de preto, deixando q a


superfície branca mostrando apenas a figura do sigilo.

Acenda a luz e olhe fixamente para o lustre, deitado abaixo dele, por
alguns minutos (o quanto conseguir sem piscar). Feche os olhos. Pronto.
Você terá a imagem do sigilo na mente. Se ficar ´borrado´, faça os
acertos no lustre, pinte mais uma camada de cobertura preta, ou abra
mais a parte da superfície lisa aplicando solvente (por isto tintas a
base de água são melhores para este uso).
TRIGÉSIMA AULA

A primeira fórmula apresentada aqui então será esta. O orgasmo com


um(a) parceira(o).

O operador deverá manter a postura por baixo, e a(o) parceira(o) por


cima, na posição ´coqueirinho´.

De lado, o flash fotográfico preparado com o sigilo deverá estar a mão


do operador. Se for escolhida a técnica número 2. Apenas a luz do
lustre deverá estar acesa e todas as demais apagadas.

Durante a cópula, o operador, se conseguir, fará seu corpo repetir as


emoções e sensações programadas nas fases anteriores, fazendo-as serem
o real motivo de todo o tesão. O(a) parceiro(a) deverá previamente
estar sabendo disto, mas preferivelmente deverá ser apenas um(a)
facilitador(a), deixado toda a sigilização a cargo do operador.

Ao estar na fase de clímax, próximo ao orgasmo, o operador deverá


passar a reproduzir mentalmente a imagem (se tiver treino para tanto)
do evento a ser materializado. Deverá manter o flash já na mão, ou o
olhar fixo no lustre, caso não possua o flash.

Durante o gozo, o operador então dispara o flash, fecha os olhos, grita


o mantra (se estiver usando o lustre, durante o orgasmo, ele
fechará os olhos e gritará o mantra).

A(o) parceiro(a), após o gozo do operador, deverá manter silêncio,


desmontar de sua posição sexualmente ativa e deixar que o operador caia
no sono. Uma massagem nos pés é uma técnica que poderá facilitar
o induzimento do sono. Bastam alguns minutos de sono, mas o operador
deverá despertar sozinho.

Encerra-se assim o trabalho.

TRIGÉSIMA PRIMEIRA AULA

Como implícito na fórmula 1, ditada na mensagem sobre como disparar


o sigilo por gnose orgásmica obtida com ajuda de um companheiro(a), a
primeira muleta para o esquecimento imediato é o sono. Bastam alguns
minutos de sono, sem que a mente pare no assunto da operação mágica ou
do resultado, para que o esquecimento tenha um bom começo.
Mas pode ser que o operador esteja muito ´ativo´ para cair no sono
logo após o orgasmo (se o operador for ela, aliás, a técnica sexual
deve ser tentado por sexo oral, ao invés de coito a la ´coqueirinho´,
com ela deitada olhando o lustre, ou se for o caso, com olhando para o
teto, de luz apagada e com o flash na mão).

O que fazer então? A muleta no. 2 do esquecimento é o riso.


Treine o riso de forma a exaurir todas as forças do seu corpo em uma
única, longa, sincera e retumbante gargalhada. Pode levar alguns ou
muitos minutos, importa mais o esvaziamento completo da mente pelo
´gargalhar´ do que o tempo gasto com isto.

Isto deve ser uma técnica a ser treinada, constantemente, por qualquer
bom magista do caos, de forma a fazer qualquer pessoa perceber, que a
pessoa está perdida entre o êxtase, o riso e a dor, como um louco a
gargalhar para o universo.

TRIGÉSIMA SEGUNDA AULA

Continuando a parte final do curso prático de sigilização,


neste capítulo será abordada uma segunda fórmula de lançamento do
sigilo no Caos e posterior esquecimento.

No exemplo dado, têm-se um sigilo mântrico e um sigilo


pictório, doravante mencionados no texto como mantra e yantra.

a) Mantra:

"NORI GELOMA TECA"

b) Sigilo Pictório ASCII (com 0 representando espaços em branco):

000000000000
0\0000/\0000/0
00\___\/___/00
000\00/\00/000
0000\/00\/0000
000000000000
c) P/ yantra ver a figura sig_ex_1.jpg na seção ´files´.

O operador já terá treinado seu corpo para produzir emoções,


se possível sensações e a visualizar o efeito desejado
ocorrendo.

Entretanto, pode ser que o operador(a) esteja sem condições de disparar o sigilo
usando como meio de obter gnose a realização de sexo com um parceiro.

Pode ser também que o operador não tenha um flash fotográfico,


nem tampouco um lustre de lâmpada que seja possível pintar.

Para trazer a situação mais fácil de ocorrer aos leitores,


pode ser que o operador tenha como recurso para a sigilização
o seu computador, seu próprio corpo e algum treinamento em
concentração. Aqui diz-se por concentração, sucintamente,
o ato de manter a atenção e a mente fixas no ato a ser
realizado.

A fórmula 2 pressupõe que o operador imprima em papel o sigilo


como o da figura sig_ex_1.jpg e olhe fixamente para o mesmo,
sem piscar, concentrando-se exclusivamente na imagem do sigilo.
Enquanto estiver olhando fixamente para o sigilo, o operador
repete o mantra, inspirando e falando-o, mais pausadamente.
Quando tiver conseguido concentrar-se na imagem e no som do
mantra que está sendo ´cantado´, o operador passa então a
reproduzir a emoção que já havia feito seu corpo aprender, a
respeito da realização do desejo. O operador passa então a
entoar o mantra um pouco mais rapidamente, tanto quanto a
inspiração. Mantendo a concentração, a seguir ele poderá,
se conseguir, após estar sentindo a emoção da realização do
desejo, reproduzir também as sensações corporais. O operador
aumenta ainda mais a rapidez da inspiração e da entonação do
mantra. Ao alcançar um estado de vacuidade de mente, que poderá
ser sentido como uma ´leveza´, ou um aumento ou diminuição de
luminosidade do ambiente, ou ainda formigamento, ou a sensação
de que o mantra passou a ser produzido por alguém diferente de
si mesmo, ou a proximidade de um desmaio pela hiperventilação,
o operador visualiza então o desejo se concretizando, fecha os
olhos, vê o sigilo em sua mente e pára a repetição do mantra e
produção dos estados corporais. O operador, para forçar o
esquecimento, faz então um banimento com forte gargalhada,
até que caia no chão de tanto rir, podendo, logo após,
se recompor e deixar o recinto, devendo então se ocupar de outro
afazer do seu dia a dia, ou ainda, assistir a um filme no cinema.

Pergunta-se: E se o operador falhar ao visualizar o sigilo


na fase final da fórmula 2? Bom, então ele produzirá uma
´muleta´ de visualização, através de softwares de editoração
de gifs, como será explicado na fórmula 3.

TRIGÉSIMA TERCEIRA AULA

A Fórmula 3 é um tipo de (C.A.S.E) Computer Aided Sigil Empowerment,

Pressupõe que o operador saiba operar a nível bem básico a produção


de arquivos Macromedia Flash. Isso pode ser conquistado com a
simples leitura do manual do produto no site do fabricante, motivo
pelo qual deixará de ser mostrado aqui como fazer uso desta ferramenta.

Aqueles que já tiverem praticado aqui as formas de visualização,


terão executado a construção do sigilo em suas ´telas mentais´,
colorindo o sigilo com uma determinada cor. Para saber mais sobre
cores e seus efeitos em magia, pode ser consultado o texto ´As 8
Magias´ de P.Carroll, disponível nos arquivos da lista, ou ainda
quaquer outro paradigma que fale sobre cores e magia, e no qual o
operador acredite.

Assim, munido do conhecimento de como construir uma apresentação Flash,


e de mais todos os detalhes do sigilo, bem como já tendo aprendido a
fazer seu corpo reproduzir as emoções do desejo realizado, o operador
constrói o sigilo da seguinte forma:
1. No flash, faça a apresentação com as mesmas dimensões do monitor
que você estiver usando.
2. Atribua a cor de fundo para ´preto´. Marque para o tempo
da apresentação quantos minutos conseguir concentrar na sigilização.
Mas tente colocar ao menos 5 minutos.
3. Desenhe o sigilo um nível acima do fundo preto. Use traços bem
grossos e de tamanho tal que ocupe proporcionalmente o espaço em tela.
4. Use a cor inversa à escolhida. (Ex. se escolheu a cor verde, faça
o sigilo em vermelho, se escolheu laranja, faça em azul, etc).
5. Programe a apresentação Flash para que o Sigilo fique ´piscando´,
alternando entre o fundo preto e o desenho do sigilo com a cor
invertida.
6. Durante os 5 minutos da apresentação (ou mais ou menos, conforme
sua escolha), grave como som de fundo o mantra sigilizado (isto pode
ser feito com um microfone e os programas multimídia residentes no
próprio windows).
7. Gere a apresentação Flash. Veja se ficou bom, especialmente se
o intervaldo da ´piscada´ é suficiente para imprimir na sua retina
a figura do sigilo. Para tanto, assista uma apresentação e no final
feche os olhos. (ps: o quarto ou escritório deverá estar escuro,
de forma que a única fonte de luz seja o monitor do PC).

Para disparar, basta assistir o Flash em estado de concentração na


apresentação, evitando-se qualquer outro pensamento durante a mesma.

Podem haver várias variações para esta técnica. A primeira delas é


ao invés de usar Flash, usar duas imagens Gifs alternando-se, sendo
uma o fundo preto e outra o sigilo na cor invertida. Existem vários
programas para fazer esta ´junção´, animando a imagem, um deles é
o Gif Animator. Neste caso, o operador deverá entoar o mantra por
si mesmo, uma vez que é impossível gravar sons em arquivos Gif.

Outra variante é na forma de obter gnose. O operador pode usar


de gnose obtida por orgasmo, mas neste caso deverá evitar ver imagens
pornô ou similares na tela do computador, devendo sentir ´tesão´ apenas
pelo sigilo e fazer dele seu objeto de desejo sexual.

SIGILOS - EPÍLOGO

Foram propostos alguns métodos práticos de sigilização, além de analisada a


teoria básica a cerca do paradigma dos sigilos.

O bom observador terá chegado à conclusão de que as ´muletas´


ou facilitadores foram empregados para que o operador pudesse
realizar dois atos: entrar num estado de gnose e visualizar
correntemente o sigilo na mente.

O primeiro destes atos, entrar num estado de gnose, como já


visto, é entrar em um estado de foco exclusivamente naquilo
que está sendo feito, ou em um objeto. Várias formas são
possíveis fora as já citadas neste curso, entre elas:
dança, respiração alotrópica ou dor. A dança livre,
sem passos pré-estabelecidos, pode levar o operador a soltar-se
no ritmo e com isto silenciar a mente de outros aspectos que não
a dança em si. Respiração holotrópica é o aumento da rapidez na
respiração, até um estado de pré-desmaio por hiperventilação
ou sobrecarga de oxigênio no sangue. Dor é um método que pode
ser empregado pois reduz o foco do pensamento a um só ponto,
bastando como exemplo a lembrança de ter o dedo preso na porta
do carro fechada, o martelo errando o prego e acertando a unha,
o deslocamento de um dedo ao chutar um degrau e coisas assim.

Contudo, o método mais versátil de obter gnose é pelo


estabelecimento do estado de vacuidade da mente, ou como dito
por aí, o não-pensamento. É um estado onde a mente encontra-se
inerte, vazia, sem que haja manifestação do fluxo de idéias ou
raciocínio. Este estado pode ser obtido pelo controle da
respiração e foco de atenção em um ponto central da cabeça,
ou no céu da boca. Nenhuma dica ou conselho substitui o treino
para a obtenção imediata deste estado sob vontade do operador.
Portanto, treine. Os yoguis têm como pre-requisito para o
não-pensamento contínuo, ou samadhi, o controle respiratório.
Por observação prática foi fácil confirmar este paradigma,
porque enquanto é possível obter o estado de não pensamento
sem ater-se a respiração, foi sempre o alterar da freqüência
respiratória que anunciou a entrada de uma torrente de idéias
ou outras manifestações na mente, acompanhadas de ´necessidades´,
como se mover, se coçar, sono, irritação, fome e outros estados
corpóreos. O tranqüilo permanecer na respiração rítmica é a
chave para a manutenção da vacuidade da mente. Para os fins
de sigilização, alguns minutos é o suficiente para a operação
de lançamento do sigilo. O treinamento da obtenção deste
estado pode ser feito inicialmente com o corpo inerte ou parado,
mas necessariamente deve ser expandido para que seja obtido
com o corpo em movimento, pois enquanto as operações mágicas
do nível de magia astral possa ser feita apenas com a mente,
as operações de feitiçaria e magia ritual irá fazer o
operador se movimentar.

A mesma disciplina de treinamento diário é necessária para


que o operador alcance o estado de conseguir visualizar um
sigilo, ou uma imagem, ou uma cena ocorrendo em sua mente.
Existem vários roteiros para isto. Um fácil de descrever
é colocar-se a observar uma cena estática, como um quadro,
ou uma foto, ou uma vitrine, e depois fechar os olhos e
´reproduzir´ a visão na tela da mente, mantendo os olhos
fechados. O praticante depois de construir o que conseguiu
lembrar da cena, abre os olhos e confere, estando diferente,
fecha os olhos e tenta reproduzir a cena novamente, até
conseguir. Obviamente começa-se com cenas ou objetos mais
fáceis. Um bom começo para o novato é visualizar formas simples
como quadrados, círculos, triângulos, estrelas. Depois o
praticante parte para exercitar a visualização destas formas
com cores. Depois passa para formas mais complexas, ou
um conjunto de formas simples (ex. um circulo em cima de
um triângulo, que lembra uma fechadura, dentro de um
retângulo vazado).

Assim, enquanto possa ser possível ao praticante experiente


fazer um sigilo apenas com um pedaço de papel e uma caneta,
parecerá ao novato que o ato de fazer magia com tão poucos
recursos falhará em alcançar o resultado. O que está longe
dos olhos do novato é que o praticante experiente, além
do papel e da caneta, conta com a mais poderosa ferramenta
mágica já construída... um conjunto de corpo e mente treinados,
que possibilita a ele que a obtenção do foco de concentração,
ou gnose, e a visualização do sigilo, sejam tarefas fáceis.

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