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(Geraldo Ávila)
nibblediego@gmail.com.br
Resolvido por Diego Oliveira e compilado dia 25/04/2017
http://www.bibliotecadaengenharia.com/2014
/08/variaveis-complexas-geraldo-avila.html
Sumário
1 Números Complexos 2
1.1 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 7 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
1.2 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 11 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 15 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.4 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 19 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
1 Números Complexos
Solução de 1: ok
(3 + 5i) + (−2 + i)
= (3 + (−2)) + (5i + i)
= 1 + 6i
Solução de 2:
Solução de 3: ok
√ √
( 3√+ 2i) − i[2 − i( 3 −
√ 4)]
= ( 3 + 2i) − 2i − i2 ( 3 − 4)
√ √
= ( 3 + 2i) − 2i − (−1)( 3 − 4)
√ √
= ( 3 + 2i) − 2i + ( 3 − 4)
√ √
= ( 3 + 2i) + −2i − ( 3 − 4)
√ √
= ( 3 − 3 − 4) + (2i − 2i)
= −4
Solução de 4:
(3 − 5i)(−2 − 4i)
= 3(−2) + 3(−4i) − 5(−2) + 5(4i)
= −6 − 12i + 10 + 20i
= (−6 + 10) + (20i − 12i)
= 4 + 8i
2
Solução de 5: ok
i 6
1+ · − + 3i
3 5
6 i 6 i
=1 − + 1(3i) + − + (3i)
5 3 5 3
6 3i
= − + 3i − + i2
5 5
6 3i
= − + 3i − −1
5 5
6 3i
= − − 1 + 3i −
5 5
11 12i
=− +
5 5
Solução de 6:
1 i
3i − +
32
1 i
= − + 3i −
3 2
1 i i
=− + 6 −
3 2 2
1 i
=− +5
3 2
Solução de 7: ok
2i
7 − 2i 2 −
5
4i2
= 7 − 4i −
5
4(−1)
= 7 − 4i −
5
4
= 7 − 4i +
5
4
= 7− − 4i
5
31
= − 4i
5
Solução de 8:
(2 + 3i)2
= (2 + 3i) · (2 + 3i)
= 2(2) + 2(3i) + 3i(2) + 3i(3i)
= 4 + 6i + 6i + 9i2
= 4 + 6i + 6i + 9(−1)
= 4 + 6i + 6i − 9
= (4 − 9) + (6i + 6i)
3
= −5 + 12i
Solução de 9: ok
Análoga a anterior
Solução de 10:
(1 + i)3
= (1 + i)(1 + i)(1 + i)
= (1 + 1(i) + i(1) + i(i))(1 + i)
= 1 + i + i + i2 )(1 + i)
= (1 + 2i + (−1))(1 + i)
= (1 + 2i − 1)(1 + i)
= 2i(1 + i)
= 2i(1) + 2i(i)
= 2i + 2i2
= 2i + 2(−1)
= −2 + 2i
Solução de 11: ok
N
X
12. Mostre que in = 1; = −i, i ou zero, conforme o resto da divisão de
n=0
N por 4 seja 0, 1, 2 ou 3, respectivamente.
Solução:
Para entender a resolução desse problema vamos partir de uma solução par-
ticular. Supondo N = 8 então, por hipótese, o resultado do somatório deve ser
0, pois 4|8.
8
X
in = i0 + i1 + i2 + i3 + i4 + i5 + i6 + i7 + i8
n=0
8
X
in = (i0 + 14 + i8 ) + (i1 + i5 ) + (i2 + i6 ) + (i3 + i7 )
n=0
4
8
X
in = i0 + (i0 + i0 ) + (i1 + i1 ) + (i2 + i2 ) + (i3 + i3 )
n=0
8
X
in = 1 + (1 + 1) + (i + i) + (−1 − 1) + (−i + −i)
n=0
8
X
in = 1 + 2 +
2i − 2 −
2i
n=0
8
X
in = 1
n=0
Com base nesse exemplo em particular podemos pensar que se N > 8 e 4|N
então
N
X
in = i0 + i1 + i2 · · · + iN −1 + iN
n=0
N
X
in = i0 +(i1 +· · ·+iN −3 )+(i2 +· · ·+iN −2 )+(i3 +· · ·+iN −3 )+(i4 +· · ·+iN −4 )
n=0
N
X
in = 1
n=0
5
13. Mostre que (x + iy)2 = x2 − y 2 + 2ixy ok
Solução:
Solução:
Solução:
Solução:
6
Base:
Para n = 1 temos:
Passo indutivo:
Fazendo n = k + 1 então:
(x + iy)k+1 · (x − iy)k+1
= (x + iy)k (x − iy)k · (x + iy)(x − iy)
C.Q.D.
erro
1−i 1−i 1
19. 22. 25.
3 − 2i 1−i (1 + i)2
Solução de 17: ok
1 2 − 3i 2 − 3i 2 3
· = = − i
2 + 3i 2 − 3i 13 13 13
Solução de 18:
1 4 + 3i 4 + 3i 4 3
· = = + i
4 − 3i 4 + 3i 25 25 25
7
Solução de 19: ok
1 − i 3 + 2i 5−i
· =
3 − 2i 3 + 2i 13
Solução de 20:
3−i i−3
=
2i − 1 1 − 2i
i − 3 1 + 2i −9i 3
· = −
1 − 2i 1 + 2i 5 5
Solução de 21: ok
Solução de 22:
Solução de 23: ok
Análoga as anteriores.
Solução de 24:
Análoga as anteriores.
Solução de 25: ok
1 1
2
=
(1 + i) 2i
1 0 − 2i −2i
= · =
2i 0 − 2i −4i2
2i 1
=− =0− i
4 2
Solução de 26:
30 30
1+i 1+i 1+i
= ·
1−i 1−i 1+i
30
2i
= = (i)30 = i4·7+2
2
= i2
= −1
8
Solução de 27:
√ √ √
(1 − i) 3 + 2i = 1( 3) + 1(2i) − i( 3) − i(2i)
√ √
= 3 + 2i − i 3 + 2
√ √
= ( 3 + 2) + (2 − 3)i
√ √ ok 31. z1 = 1 + 2i; z2 = 2 − i
1+i 3 3+i
ok 29. z1 = ; z2 = 32. z1 = 3 − i; z2 = 3 − i/2
2 2
Solução de 27 a 32:
33. Infelizmente o pdf que utilizo não possui essa questão, e várias out-
ras, de forma legı́vel. Assim, se o leitor puder me envia-la ficaria muito grato
(nibblediego@gmail.com).
√
1−i 2
34. Mostre que √ = −i
2+i
Solução:
√ √
1−i 2 2−i
√ ·√ = −i
2+i 2−i
" √ # √
(1 − i 3)2 2(1 + 2 3)
35. Mostre que Im =
i−2 5
Solução:
A cargo do leitor.
1 + i · tg(θ)
36. Mostre que = cos(2θ) + isen(2θ)
1 − i · tg(θ)
9
Solução:
1 + i · tg(θ) 1 + i · tg(θ) 1 + i · tg(θ)
= ·
1 − i · tg(θ) 1 − i · tg(θ) 1 + i · tg(θ)
= cos(2θ) + i · sen(2θ)
C.Q.D.
Solução:
y
β
180◦
θ
x
θ2
α
−β
10
entretanto θ2 = 180◦ − θ então:
C.Q.D.
Solução1 :
Im
z4
2 ~b
z1
1
~c
0 Re
~a
-1 z3
-2 d~
z2
-2 -1 0 1 2
1 Soluçãoretirada da lista do professor Ricardo Leite da Unisal. Disponı́vel em:
https://geanb.files.wordpress.com/2013/09/lista1.pdf
11
~a = z1 − z2
~b = z4 − z1
~c = z3 − z4
d~ = z2 − z3
Em um paralelogramo os lados opostos são iguais e paralelos. Assim, pode-
mos escrever:
~a = −~c ⇒ z1 − z2 = z4 − z3 ⇒ z4 = z1 + z3 − z2
~b = −d~ ⇒ z2 − z3 = z1 − z4 ⇒ z4 = z1 + z3 − z2
Solução:
z1 · z2 = (a + bi)(c + di)
Se z1 · z2 = 0 então:
bd bc
=−
c d
12
d c
b = 0 ou = − ⇒ d2 = −c2
c d
Note no entanto que d2 não pode ser negativo (pois está ao quadrado) de
modo que a única possibilidade e que b seja igual a 0.
z1 · z2 = 0 se z1 = 0.
z1 · z2 = 0 se z2 = 0.
40. O teorema fundamental da Álgebra afirma que todo polinômio com coe-
ficientes complexos possui uma raiz (real ou complexa). Prove, como corolário,
que todo polinômio P (x) de grau n possui n raı́zes, contadas as multiplicidades,
e sendo α1 , ..., αn essas raı́zes, então P (x) se escreve P (x) = a(x−α1 )...(x−αn ).
Prove também que se o polinômio têm coeficientes reais, e se α é uma raiz com-
plexa, então α também é raiz.
Solução:
iii) todo polinômio com coeficientes reais tendo α como uma raiz com-
plexa, então α também é raiz.
13
P (x) = (x − α1 ) · P1 (x)
Onde P1 (x) tem grau n − 1 e também tem uma raiz que denominaremos α2 .
Sendo assim,
P1 (x) = (x − α2 ) · P2 (x)
P (x) = (x − α1 ) · (x − α2 ) · P2 (x)
P (x) = an (x − α1 )(x − α2 ) · · · (x − αn )
14
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15
1.2 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 11
1. z = −2 + 2i 1 −4
√ 5. z = √ 8. z = √
2. z = 1 − i 3 −1 − i 3 3−i
√ 9. z = 1 + 2i
3. z = − 3 + i 6. z = −1 − i 10. z = −1 + 3i
5
11. z = −3 − 2i
i −3 + 3i
4. z = 7. z = √ 12. z = 4 − i
1+i 1+i 3
Solução de 1: ok
-2
Representaç~
ao geométrica.
√
Cuja hipotenusa é igual a 2 2:
p √
|z| = (−2)2 + (2)2 = 2 2
Pelo triângulo formado sabe-se que:
√
2 2
cos(θ) = − √ = − (1)
2 2 2
e também
√
2 2
sen(θ) = √ = (2)
2 2 2
3
o que de (1) e (2) implica em θ = 135◦ ou π.
4
Logo a forma polar será:
z = |z|(cosθ + i · senθ)
16
√
3 3
z = 2 2 cos π + i · sen π
4 4
Solução de 2:
π π
2. z = 2 cos + i · sen
3 3
Solução de 3: ok
5π 5π
3. z = 2 cos + i · sen
6 6
Solução de 4:
1 5π 5π
4. z = √ cos +i·
4 2 4 4
Solução de 9 :
√ √
9. z = 5(cosθ + i · senθ), onde θ = arcos(1/ 5), 0 < θ < π/2
Solução de 12:
√ √
12. z = 17(cosθ + isenθ), onde θ = arcos(4/ 17), −π/2 < θ < 0
Obs:
√ √
√ 3−i 3 16. z1 = −1 − i; z2 = −1 − i 3
13. z1 = 3 + 3i; z2 =
√ 2 17. z1 = 1 + 2i; z2 = 2 + i
14. z1 = 1 + i; z2 = 3 + i√
15. z1 = 1 − i; z2 = −1 + i 3 18. z1 = 1 − i; z2 = −1 + 2i
Solução de 13:
√
Se z1 = 3 + 3i então:
q√ √
|z1 | = ( 3)2 + 32 = 2 3
17
3 π
θ1 = arctg √ ⇒ θ1 = rad = 60◦
3 3
Sendo assim, sua forma polar trigonométrica será:
√ h π π i
z1 = 2 3 cos + i · sin
3 3
√
11π 11π
z2 = 3 cos + i · sin
6 6
e a divisão:
z1 |z1 |
= [cos (θ1 − θ2 ) + i · sen (θ1 − θ2 )]
z2 |z2 |
√
z1 2 3 π 11π π 11π
⇒ = √ cos − + i · sen −
z2 3 3 6 3 6
z1 3π 3π
⇒ = 2 cos − + i · sen −
z2 2 2
3π π
como − ≡ então:
2 2
z1 h π π i
= 2 cos + i · sen
z2 2 2
18
Solução de 14,...,18:
A cargo do leitor.
Solução3 :
Como por hipótese |z1 | = |z2 | = |z3 | = 1 então podemos escrever na forma
polar z1 , z2 e z3 :
z1 = cos φ + ı sin φ
z2 = cos(φ + θ1 ) + ı sin(φ + θ1 )
z3 = cos(φ + θ2 ) + ı sin(φ + θ2 )
sendo z1 + z2 + z3 = 0 temos:
z1 + z2 + z3 = 0
19
de onde temos:
(
cos φ + cos(φ + θ1 ) + cos(φ + θ2 ) = 0
sin φ + sin(φ + θ1 ) + sin(φ + θ2 ) = 0
utilizando
obtemos:
substituindo no sistema:
(
cos φ + cos φ cos θ1 − sin φ sin θ1 + cos φ cos θ2 − sin φ sin θ2 = 0
sin φ + sin φ cos θ1 + cos φ sin θ1 + sin φ cos θ2 + cos φ sin θ2 = 0
da segunda obtemos:
1 + cos θ1 + cos(−θ1 ) = 0
1 + cos θ1 + cos θ1 = 0
2 cos θ1 = −1
20
da segunda opção temos:
1 + cos θ1 + cos(−180◦ − θ1 ) = 0
1 + cos θ1 + cos(180◦ + θ1 ) = 0
1 + cos θ1 − cos θ1 = 0
1=0
que e um absurdo, portanto não pode ser a segunda, logo esses números
correspondem a vetores unitários defasados a 120◦ um dos outros, como exem-
plificado na figura abaixo:
z2 1
0.5
α = 120◦
O z1
◦
0
γ = 240
β
-0.5
z3
-1
-1 -0.5 0 1 0.5
cos(3θ) = cos3 (θ) − 3cos(θ)sen2 (θ) e sen(3θ) = −sen3 (θ) + 3 · cos2 (θ) · sen(θ)
Solução4 :
21
(cos(θ) + i · sin(θ))3 = cos(3θ) + i · sin(3θ) (1)
cos(2θ) = cos(θ + θ) = cos(θ) · cos(θ) − sin(θ) · sin(θ) = cos2 (θ) − sin2 (θ)
(4)
Substituindo as relações de 4 em 2:
[cos(θ) · (cos2 (θ) − sin2 (θ)) − sin(θ) · (2sin(θ) · cos(θ))] + i[sin(θ) · (cos2 (θ) −
2
sin (θ)) − cos(θ) · (2sin(θ) · cos(θ))]
= [cos3 (θ) − cos(θ) · sin2 (θ) − 2sin2 (θ) · cos(θ)] + i[sin(θ) · cos2 (θ) − sin3 (θ) +
2sin(θ) · cos2 (θ)]
cos3 (θ) − 3 · cos(θ) · sin2 (θ)] + i[−sin3 (θ) + 3 · cos2 (θ) · sin(θ)] = cos(3θ) +
i · sin(3θ)
Solução:
22
n(n − 1)
cos(nθ) = cosn (θ) − cosn−2 θ · sen2 (θ) + · · ·
2
= P (cos(θ), sen(θ))
n(n − 1)(n − 2)
sen(nθ) = n · cosn−1 (θ) · sen(θ) − cosn−3 sen3 (θ) + · · ·
6
= Q(cosθ, senθ),
Solução:
23
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1.3 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 15
√
2 + i 2 √
5 ( 3 + 1)(1 − 3i)
ok 1. Mostre que
√ = e
√ =2 2
2−i 3 7 5
Solução:
2+i
√ na forma a + bi.
Primeiro vamos escrever
2−i 3
√ √ √
2+i 2+i 3 4 − 3 2( 3 + 1)
√ · √ = + i
2−i 3 2+i 3 7 7
√ √ √ !2 √
v !2 r
u
4 − 3 2( 3 + 1) u 4 − 3 2( 3 + 1) 5
7 + i = t + =
7 7 7 7
5
Mas, como queremos o quadrado do módulo então a resposta em .
7
A prova da segunda igualdade é similar e, portanto, fica a cargo do leitor.
Solução5 :
de 2013
25
p
= (|z1 | + |z2 |)2
= |z1 | + |z2 |
n
X
=
zk + zn+1
k=1
n
X
Fazemos zj = zk um número complexo como qualquer outro:
k=1
|zk + zn+1 |
≤ |zj | + |zn+1 |
n
X
= zk + |zn+1 |
k=1
n
X
≤ |zk | + |zn+1 |
k=1
n+1
X
|zk |
k=1
z1 |z1 |
3. Supondo ser |z2 | > |z3 | prove que ≤ .
z2 + z3 |z2 − |z3 ||
Obs.: O enunciado dessa questão está incompleto. Isso ocorre pois o pdf que
estou usando não possui algumas questões de forma legı́vel. Entretanto, caso
tenha essa questão e me deseja envia-la por email (nibblediego@gmail.com) ela
poderá ser incluı́da na próxima atualização.
Solução:
⇒ z2 ≤ |z2 + z3 | + |z3 |
⇒ z2 − |z3 | ≤ |z2 + z3 |
26
|z1 | |z1 |
⇒ ≤
|z2 + z3 | |z2 − |z3 ||
√
4. Prove que |z| ≤ |x| + |y| ≤ 2|z|, onde z = x + iy
Solução:
0 ≤ x2 y 2
p
⇒ 0 ≤ x2 y 2
p
⇒ 0 ≤ 2 x2 y 2
veja:
(x2 − y 2 )2 ≥ 0
⇒ x4 − 2x2 y 2 + y 4 ≥ 0
⇒ x4 + y 4 ≥ 2x2 y 2
27
⇒ x4 + y 4 + 2x2 y 2 ≥ 2x2 y 2 + 2x2 y 2
⇒ x4 + y 4 + 2x2 y 2 ≥ 4x2 y 2
⇒ (x2 + y 2 )2 ≥ 4x2 y 2
2 2
√ p p
Como 2(x + y ) é igual a ( 2 · x 2 + y 2 )2 e x2 + 2 x2 y 2 + y 2 é igual a
√ p
( x2 + y 2 )2 então:
p
2(x2 + y 2 ) ≥ x2 + 2 x2 y 2 + y 2
√ p √ p
⇒ ( 2 · x2 + y 2 )2 ≥ ( x2 + y 2 )2
√
⇒ ( 2 · |z|)2 ≥ (|x| + |y|)2
5. Prove que |z1 |−|z2 | ≤ |z1 −z2 | quaisquer que sejam os números complexos
z1 e z2 .
Solução:
28
|z1 | − |z2 | ≥ |z1 − z2 |
p p p
⇒ (x1 − x2 )2 + (y1 − y2 )2 ≥ x21 + y12 + x22 + y22
⇒ 0 ≤ (y1 x2 − x1 y1 )2
Solução:
0 ≤ (y1 x2 − x1 y2 )2
Assim, para provar que |z1 ± z2 | ≤ |z1 | + |z2 | basta mostrar que |z1 + z2 | ≤
|z1 | + |z2 | e |z1 − z2 | ≤ |z1 | + |z2 | também implicam em:
0 ≤ (y1 x2 − x1 y2 )2
Primeira prova.
simplificando
29
p
⇒ 2x1 x2 + 2y1 y2 ≤ 2 (x21 + y12 )(x22 + y22 )
p
⇒ x1 x2 + y1 y2 ≤ (x21 + y12 )(x22 + y22 )
simplificando novamente
⇒ 0 ≤ 0 ≤ (y1 x2 − x1 y2 )2
Solução:
p
(⇒) Se z = x + yi então |z| = x2 + y 2 . Como Re z = |z| então:
p
x = x2 + y 2
⇒y=0ex>0
Provando a primeira parte.
(⇐) Se z > 0 então z é um número real puro de modo que o fato de que Re
z = |z|.
Solução:
30
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31
1.4 EXERCÍCIOS DA PÁGINA 19
√ √ √
1. 3 −1 √ 4. √−2i 7. (−1 + i 3)1/4
1/2
√ + i 3)
2. (1 5. 5 i √
3. 2i 6. Sem enunciado. 8. (−1 − i 3)3/2
Solução de 1:
Antes de iniciar a resolução peço ao leitor que tenha acesso a cópia fı́sica
do livro que, se possı́vel, envie-me o enunciado da questão 6 da página 19 ou
mesmo os enunciados das questões que faltam. Essa seria uma boa forma de
agradecer por este pdf que está sendo escrito e colocado de graça para você.
Vamos agora a questão.
Im
180◦
Re
z
Para k = 0 teremos:
√ √
√
3 ◦ ◦ 1 3 1+ 3
−1 = cos (60 ) + i · sen (60 ) = + =
2 2 2
Para k = 1 teremos:
√
3
−1 = cos (180) + i · sen (180) = −1 + 0 = −1
32
Para k = 2 teremos:
√ √
√
3 ◦ 1 ◦3 1− 3
−1 = cos (300 ) + i · sen (300 ) = − =
2 2 2
√
1 ± 3i
Assim, as raı́zes são −1 e .
2
Solução de 2 á 11:
Solução de 1:
x4 + y 4 + 2x2 y 2 − 2x2 y 2
Observe agora que, entre os parênteses, temos uma diferença de dois quadra-
dos, sendo assim
Fatorando temos
√ √
(x2 + y 2 + 2xy)(x2 + y 2 − 2xy)
6 Note que em nenhum momento o autor explica de onde retirou o valor de w e isso não é
tão implı́cito. Também não há aqui nenhum exemplo anterior ao exercı́cio que nos dê, mesmo
que intuitivamente, a noção da substituição.
33
√ √
x4 + (1)4 = (x2 + 12 + 2x · 1)(x2 + 12 − 2x · 1)
√ √
⇒ x4 + 1 = (x2 + 1 + 2x)(x2 + 1 − 2x)
Finalizando o problema.
Solução:
√
No
√ exercı́cio 12 chegamos a identidade de x4 + y 4 = (x2 + √
y 2 + 2xy)(x2 +
y 2 − 2xy). Como x4 pode ser escrito como (x2 )2 e 9 como ( 4 9)4 , então:
√
x4 + 9 = (x2 )2 + ( 4 9)4
√ √ √ √ √ √
= (x2 + ( 4 9)2 + 2x 4 9) · (x2 + ( 4 9)2 − 2x 4 9)
√
4
√
Como 9= 3 então também poderı́amos escrever:
√ √ √ √ √ √
x4 + 9 = (x2 + ( 3)2 + 2x 3) · (x2 + ( 3)2 − 2x 3)
√ √ √ √
⇒ x4 + 9 = (x2 + 3 + 2x 3) · (x2 + 3 − 2x 3)
Solução de 14:
√ √
z 6 − 64 = (z 3 )2 − 82 = ((z 3 )2 + 82 + 8 2z 3 )((z 3 )2 + 82 − 8 2z 3 )
Solução de 15:
Solução de 16:
√ √
3z 2 − i = ( 3z)2 − −1
34
√ p√
= ( 3z)2 − ( −1)2
√ p√ √ p√ √ p√
( 3z)2 − ( −1)2 = ( 3z + −1)( 3z − −1)
p√ √
Como −1 = i então também podemos escrever:
√ p√ √ √ √ √
( 3z)2 − ( −1)2 = ( 3z + i)( 3z − i)
Solução de 17:
√ √
5z 3 + 8 = ( 3 5)3 z 3 + ( 3 8)3
√ √
= ( 3 5z)3 + ( 3 8)3
√ √ √ √ √ √ √ √
( 3 5z)3 + ( 3 8)3 = (( 3 5z) + ( 3 8)) · (( 3 5z)2 − ( 3 5z)( 3 8) + ( 3 8)2 )
Solução de 18:
z 2 − 2z + 2 = (x − 1 − i)(x + 1 − i)
Solução de 19:
Solução de 208
√
−(−(1 + i)) + −18i
z=
2
Usando a fórmula de Moivre teremos que:
35
√ √
3π/2 3π/2
−18i = ± 18 cos + i · sen
2 2
√ √ !
√ − 2 2
= ±3 2 +i
2 2
1 + i − 3 + 3i −2 + 4i
zo = = = −1 + 2i
2 2
1 + i + 3 − 3i 4 − 2i
z1 = = =2−i
2 2
P (z) = A · (z − zo )(z − z1 )
= (1 − 2i)(−2 + i)
= z 2 − (1 + i)z + 5i
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