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Curso Online - Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados

Profs. Alexandre Lima e Moraes Junior


Raciocínio Lógico-Quantitativo para Traumatizados
Aula 09
Geometria.
9. Geometria .......................................................................................................................... 2
9.1. Introdução ..................................................................................................................... 2
9.2. Unidades de Medida.................................................................................................... 8
9.3. Ângulos Opostos pelo Vértice ................................................................................ 13
9.4. Polígonos ...................................................................................................................... 14
9.4.1. Triângulos................................................................................................................. 16
9.4.1.1. Semelhança de Triângulos.............................................................................. 17
9.4.1.2. Pontos Importantes em Triângulos.............................................................. 18
9.4.2. Quadriláteros........................................................................................................... 21
9.4.2.1. Quadrados ............................................................................................................ 21
9.4.2.2. Losangos............................................................................................................... 22
9.4.2.3. Retângulos ........................................................................................................... 22
9.4.2.4. Trapézios .............................................................................................................. 22
9.4.2.5. Paralelogramos ................................................................................................... 23
9.5. Áreas e Perímetros das Principais Figuras Planas........................................... 25
9.6. Relações Importantes em um Triângulo Retângulo ....................................... 30
9.7. Teorema da Bissetriz Interna ................................................................................ 31
9.8. Teorema de Tales ...................................................................................................... 32
9.9. Lei dos Senos e Lei dos Cossenos........................................................................ 33
9.10. Volume e Área dos Principais Sólidos............................................................... 34
9.11. Memorize para a prova ......................................................................................... 35
9.12. Exercícios de Fixação ............................................................................................. 43
9.13. Gabarito...................................................................................................................... 50
9.14. Exercícios de Fixação Comentados e Resolvidos .......................................... 51
Bibliografia ............................................................................................................................ 76

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9. Geometria
Preparado para a aula? Hoje, a aventura será pelo mundo da geometria,
matéria que a grande maioria só viu no antigo segundo grau, atual ensino
médio. É, sou um adolescente do século passado (risos). Fiz o segundo grau
na década de 1980. Aliás, cheguei a conclusão que, realmente, estou ficando
velho, pois meu filho, de 6 anos, alfabetizado no Distrito Federal, só me chama
de “véio” (sic), que é a gíria local, assim como “meu” em São Paulo.

Bom, sem mais demora vamos à aula, pois o tempo urge e temos que
aprender Raciocínio Lógico, e tirar o trauma.

9.1. Introdução

Primeiramente, temos que entender o que é um ponto, uma reta e um plano.

Ponto Reta Plano


.

De acordo com o Postulado da Existência (em matemática, os postulados ou


axiomas ou as proposições primitivas são aceitos sem demonstração):
- Em uma reta há infinitos pontos.
- Em um plano há infinitos pontos.

Se considerarmos três pontos P, Q e S, uma reta r e um plano α:


I – Os pontos P e Q podem ser coincidentes: P = Q;

II – Os pontos P e Q podem ser distintos: P ≠ Q.


III – O ponto P pode pertencer à reta r: P ∈r.
r
P

IV – O ponto P pode não pertencer à reta r: P ∉r.

P r

V – Os pontos P e Q são colineares quando pertencem a uma mesma reta r:


P ∈r e Q ∈r.
r
Q
P

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VI – Os pontos P, Q e S são coplanares quando pertencem a um mesmo
plano α .

S
P
Q

De acordo com o Postulado da Determinação da Reta, dois pontos P e Q


distintos determinam uma única reta que passa por eles.

r
Q
P

Nota: Caso apareça na prova a expressão “duas retas coincidentes”, equivale


a dizer “uma única reta”.

De acordo com o Postulado da Determinação do Plano, três pontos P, Q e


S não colineares determinam um único plano que passa por eles.

S
P
Q

De acordo com o Postulado da Inclusão, se uma reta possui dois pontos


distintos em um plano, então a reta está contida neste plano.

P
Q

Duas retas são consideradas concorrentes se elas possuem um único ponto


em comum.
P

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Temos mais algumas propriedades para aprender. Vamos a elas! Se
considerarmos três pontos P, Q e S e uma reta r:

I – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são colineares.


II – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são distintos dois a dois.
III – Se P está entre Q e S, então Q não está entre P e S e S não está entre P
e Q.
IV – Quaisquer que sejam os pontos Q e S, se Q é distinto de S então existe
um ponto P que está entre Q e S.
r
S
P
Q

Com isso, podemos definir um segmento de reta como a união entre dois
pontos distintos Q e S com o conjunto de pontos que está entre eles.

Memorize para a prova:

Postulado da Existência:
- Em uma reta há infinitos pontos.
- Em um plano há infinitos pontos.

Se considerarmos três pontos P, Q e S, uma reta r e um plano α :


I – Os pontos P e Q podem ser coincidentes: P = Q;
II – Os pontos P e Q podem ser distintos: P ≠ Q.
III – O ponto P pode pertencer à reta r: P ∈r.
IV – O ponto P pode não pertencer à reta r: P ∉r.
V – Os pontos P e Q são colineares quando pertencem a uma mesma reta r:
P ∈r e Q ∈r.
VI – Os pontos P, Q e S são coplanares quando pertencem a um mesmo
plano α .

Postulado da Determinação da Reta: dois pontos P e Q distintos


determinam uma única reta que passa por eles.
Postulado da Determinação do Plano: três pontos P, Q e S não colineares
determinam um único plano que passa por eles.
Postulado da Inclusão, se uma reta possui dois pontos distintos em um
plano, então a reta está contida neste plano.
Retas Concorrentes: possuem um único ponto em comum.

Mais propriedades:
I – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são colineares.
II – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são distintos dois a dois.
III – Se P está entre Q e S, então Q não está entre P e S e S não está entre P
e Q.
IV – Quaisquer que sejam os pontos Q e S, se Q é distinto de S então existe
um ponto P que está entre Q e S.
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Duas retas são consideradas paralelas se elas são coincidentes ou são
coplanares e não possuem nenhum ponto em comum.

Retas Paralelas: t=r


Retas Paralelas: t e r

t
r
De acordo com o Postulado de Euclides, por um ponto passa uma única reta
paralela a uma reta dada.

Se as retas t e r são distintas e a reta v é uma reta concorrente com as retas


t e r, então a reta v é chamada de reta transversal de t e r.

v t

Se duas retas paralelas distintas interceptam uma reta transversal, então os


ângulos alternos (ou ângulos correspondentes) são congruentes.

v
α t
δ β
r
α ≡β

Repare também que, os ângulos δ e β são ângulos adjacentes e


suplementares, ou seja: δ + β = 180º.

Qualquer que seja o triângulo, os ângulos externos dos vértices são iguais à
soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ele. Vejamos:
A

α
δ
γ β
B
C

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Sabemos que a soma dos ângulos internos do triângulo é igual a 180º:
α + β + γ = 180o (I)

Além disso, se consideramos o segmento de reta CB , a soma dos ângulos β


(ângulo interno do vértice B) e δ (ângulo externo do vértice B) também é
igual a 180º (metade de um ciclo trigonométrico).
β + δ = 180o (II)

Portanto, de (I) temos:


α + β + γ = 180o ⇒ α + γ = 180o − β

De (II) temos:
β + δ = 180o ⇒ δ = 180o − β

Portanto, α +γ =δ .

Esta propriedade vale para os outros ângulos externos do triângulo.

Duas retas são perpendiculares se, e somente se, são concorrentes e


formam ângulos adjacentes congruentes e, consequentemente, iguais a
90º.
v

δ β
r
β + δ = 180 ⇒ δ = β = 90
o o

Considera-se que uma região é convexa quando dois pontos distintos P e Q


pertencentes a essa região são extremidades de um segmento PQ contido na
região, ou seja, todos os pontos do segmento PQ pertencem a essa região.
Quando a região não é convexa, ela é côncava.

Exemplos:

I – Uma reta r é um conjunto de pontos convexos, pois quaisquer que seja os


pontos do segmento PQ , esses pontos pertencem a reta r.
r
Q

P
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II – Um plano é uma região convexa, visto que se P e Q são dois pontos
distintos desse plano, o segmento de reta PQ está contido no plano.

P
Q

III – Outras regiões convexas.

P Q
Q P

IV – Regiões côncavas: repare que há uma parte do segmento de reta PQ que


não está contida nas regiões.

P Q Q

Memorize para a prova:

Retas Paralelas: são coincidentes ou são coplanares e não possuem


nenhum ponto em comum.

Considera-se que uma região é convexa quando dois pontos distintos P e Q


pertencentes a essa região são extremidades de um segmento PQ contido na
região, ou seja, todos os pontos do segmento PQ pertencem a essa região.
Quando a região não é convexa, ela é côncava.

Se duas retas paralelas distintas interceptam uma reta transversal, então os


ângulos alternos (ou ângulos correspondentes) são congruentes.

A soma dos ângulos internos do triângulo é igual a 180º.


Qualquer que seja o triângulo, os ângulos externos dos vértices são iguais à
soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ela.

Retas Perpendiculares: são concorrentes e formam ângulos adjacentes


congruentes e, consequentemente, iguais a 90º.

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9.2. Unidades de Medida

Vamos, agora, mostrar as principais unidades de medida utilizadas e que são


passíveis de cobrança em prova.

Para medir comprimento: metro (m)


Quilômetro (km) = 1.000 m = 103 m
Hectômetro (hm) = 100 m = 102 m
Decâmetro (dam) = 10 m = 101 m
Metro (m) = 1 m
Decímetro (dm) = 0,1 m = 10-1 m
Centímetro (cm) = 0,01 m = 10-2 m
Milímetro (mm) = 0,001 m = 10-3 m

Exemplo: Alcides, filho de Alceu, saiu correndo e, quando deu 20 decâmetros,


seu pai partiu no seu encalço. Sabemos que, enquanto o pai dá 3 passos, o
filho dá 11 passos. Além disso, cada dois passos do pai correspondem a 2
metros e cada nove passos do filho equivalem aos mesmos 2 metros. Quantos
decímetros o pai teve que andar na mesma direção para alcançar o filho?

2 passos do pai = 2 metros ⇒ 1 passo do pai = 1 metro


9 passos do filho = 2 metros ⇒ 1 passo do filho = 2/9 metros

A cada 3 passos do pai, há 11 passos do filho:


3 passos do pai = 3 x 1 metro = 3 metros
11 passos do filho = 11 x 2/9 metros = 22/9 metros

A cada 3 passos, o pai se aproxima do filho:


22 9 22 27 − 22 5
3− = 3. − = =
9 9 9 9 9
Distância inicial entre pai e filho = 20 decâmetros = 20 x 10 metros = 200 m
Passos necessários do pai = 200/(5/9) = 200 x 9/5 = 40 x 9 = 360 passos
Sabemos que: 1 passo do pai = 1 metro ⇒ 360 passos do pai = 360 metros

Finalmente: 360 metros = 360 x 10 decímetros = 3.600 decímetros (distância


que o pai teve que andar para alcançar o filho)

Para medir superfície: metro quadrado (m2)


Quilômetro Quadrado (km2) = 1.000.000 m2 = 106 m2
Hectômetro Quadrado (hm2) = 10.000 m2 = 104 m2
Decâmetro Quadrado (dam2) = 100 m2 = 102 m2
Metro Quadrado (m2) = 1 m2
Decímetro Quadrado (dm2) = 0,01 m2 = 10-2 m2
Centímetro Quadrado (cm2) = 0,0001 m2 = 10-4 m2
Milímetro Quadrado (mm2) = 0,000001 m2 = 10-6 m2

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Exemplo: Uma mesa tem forma quadrada e seu perímetro é de 480 cm.
Calcule a área dessa mesa, em m2.
a
Mesa quadrada ⇒ 4 lados iguais
a
a Perímetro = 4.a = 480 cm ⇒ a = 120 cm = 1,2 m
Área do Quadrado = a2 = (1,2)2 = 1,44 m2
a

Medidas agrárias:
Hectare (ha) = 100 a
Are (a) = 1 a
Centiare (ca) = 0,01 a

Relações com as medidas de superfície:


1 hectare = 1 hm2 (hectômetro quadrado)
1 are = 1 dam2 (decâmetro quadrado)
1 centiare = 1 m2 (metro quadrado)

Exemplo: Guilherme comprou uma granja de 2,50 ha. Se cada metro


quadrado custou R$ 200,00 reais, quanto Guilherme pagou pela granja?

2,50 hectares = 2,50 hm2 = 2,50 x 10.000 m2 = 25.000 m2


Valor da granja = 25.000 m2 x R$ 200,00/m2 = R$ 5.000.000,00

Para medir volume: metro cúbico (m3)


Quilômetro Cúbico (km3) = 1.000.000.000 m3 = 109 m3
Hectômetro Cúbico (hm3) = 1.000.000 m3 = 106 m3
Decâmetro Cúbico (dam3) = 1.000 m3 = 103 m3
Metro Cúbico (m3) = 1 m3
Decímetro Cúbico (dm3) = 0,001 m3 = 10-3 m3
Centímetro Cúbico (cm3) = 0,000001 m3 = 10-6 m3
Milímetro Cúbico (mm3) = 0,000000001 m3 = 10-9 m3

Exemplo: Qual o volume do cilindro abaixo, em m3?

r = 1 cm

h = 2 cm

Volume do cilindro = π .r 2 .h = π .(0,01) 2 .0,02 = π .0,000002 = 2π .10−6 m3

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Para medir capacidade: litro (l)
Quilolitro (kl) = 1.000 litros
Hectolitro (hl) = 100 litros
Decalitro (dam) = 10 litros
Litro (l) = 1 litro
Decilitro (dl) = 0,1 litro
Centilitro (cl) = 0,01 litro
Mililitro (ml) = 0,001 litro

Relações com as medidas de volume:


1 Quilolitro = 1 m3 (metro cúbico)
1 litro = 1 dm3 (decímetro cúbico)
1 mililitro = 1 cm3 (centímetro cúbico)

Exemplo: Um reservatório é alimentado por duas torneiras: a primeira possui


uma vazão de 35 litros por minuto e a segunda, 45 litros por minuto. A saída
da água dá-se através de um orifício que deixa passar 30 litros por minuto.
Deixando abertas as duas torneiras e a saída de água ao mesmo tempo, o
reservatório enche em 200 minutos. Qual o volume, em metros cúbicos, do
reservatório?

Em 1 minuto, temos:
Primeira Torneira = 35 litros
Segunda Torneira = 45 litros
Saída de Águas = 30 litros

Portanto, em 1 minuto, o reservatório enche = (35 + 45) – 30 = 50 litros

Fazendo uma regra de três:


1 minuto == 50 litros
200 minutos == Volume do Reservatório (reservatório cheio)

Multiplicando em cruz:
Volume do Reservatório x 1 = 200 x 50 = 10.000 litros
Volume do Reservatório = 10.000 litros = 10 quilolitros = 10 m3

Para medir massa: grama (g)


Quilograma (kg) = 1.000 gramas
Hectograma (hg) = 100 gramas
Decagrama (dag) = 10 gramas
Grama (g) = 1 grama
Decigrama (dg) = 0,1 grama
Centigrama (cg) = 0,01 grama
Miligrama (mg) = 0,001 grama

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Exemplo: Alféia e Alcéia pesam juntas 90,2 kg. Se o peso de Alféia é 48.500
gramas, qual será o peso de Alcéia, em gramas?

Peso de Alféia + Peso de Alcéia = 90,2 kg = 90.200 gramas ⇒


⇒ 48.500 gramas + Peso de Alcéia = 90.200 ⇒
⇒ Peso de Alcéia = 41.700 gramas
Para medir tempo:
1 ano = 12 meses = 360 dias comerciais
1 ano = 12 meses = 365 dias (ano não bissexto) e 366 dias (ano bissexto)
1 mês = 30 dias comerciais = 720 horas
1 dia = 24 horas = 1.440 minutos
1 hora = 60 minutos = 3.600 segundos
Uma década = 10 anos
Um século = 100 anos
Um milênio = 1.000 anos

Para medir velocidade:


Metros por Segundo (m/s)
Quilômetros por Hora (km/h) = km/h = 1.000 m/3.600 segundos ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h)/3,6 = Metros por Segundo (m/s) ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h) = 3,6 x Metros por Segundo (m/s)
Exemplo: O grande prêmio de Fórmula 1 do Brasil iniciou às 14 horas. Se o
vencedor terminou a corrida 4.000 segundos após o seu início, a que horas
terminou a corrida?

4.000 segundos = 4.000/60 minutos = 66,67 minutos =


= 66 minutos + 0,67 x 60 segundos =
= 1 hora (60 minutos) + 6 minutos + 40 segundos
Término da Corrida = 15 horas, 6 minutos e 40 segundos.

Memorize para a prova:

Para medir comprimento: metro (m)


Quilômetro (km) = 1.000 m = 103 m
Hectômetro (hm) = 100 m = 102 m
Decâmetro (dam) = 10 m = 101 m
Metro (m) = 1 m
Decímetro (dm) = 0,1 m = 10-1 m
Centímetro (cm) = 0,01 m = 10-2 m
Milímetro (mm) = 0,001 m = 10-3 m

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Para medir superfície: metro quadrado (m2)


Quilômetro Quadrado (km2) = 1.000.000 m2 = 106 m2
Hectômetro Quadrado (hm2) = 10.000 m2 = 104 m2
Decâmetro Quadrado (dam2) = 100 m2 = 102 m2
Metro Quadrado (m2) = 1 m2
Decímetro Quadrado (dm2) = 0,01 m2 = 10-2 m2
Centímetro Quadrado (cm2) = 0,0001 m2 = 10-4 m2
Milímetro Quadrado (mm2) = 0,000001 m2 = 10-6 m2

Para medir volume: metro cúbico (m3)


Quilômetro Cúbico (km3) = 1.000.000.000 m3 = 109 m3
Hectômetro Cúbico (hm3) = 1.000.000 m3 = 106 m3
Decâmetro Cúbico (dam3) = 1.000 m3 = 103 m3
Metro Cúbico (m3) = 1 m3
Decímetro Cúbico (dm3) = 0,001 m3 = 10-3 m3
Centímetro Cúbico (cm3) = 0,000001 m3 = 10-6 m3
Milímetro Cúbico (mm3) = 0,000000001 m3 = 10-9 m3

Para medir capacidade: litro (l)


Quilolitro (kl) = 1.000 litros
Hectolitro (hl) = 100 litros
Decalitro (dam) = 10 litros
Litro (l) = 1 litro
Decilitro (dl) = 0,1 litro
Centilitro (cl) = 0,01 litro
Mililitro (ml) = 0,001 litro

Relações com as medidas de volume:


1 Quilolitro = 1 m3 (metro cúbico)
1 litro = 1 dm3 (decímetro cúbico)
1 mililitro = 1 cm3 (centímetro cúbico)

Para medir massa: grama (g)


Quilograma (kg) = 1.000 gramas
Hectograma (hg) = 100 gramas
Decagrama (dag) = 10 gramas
Grama (g) = 1 grama
Decigrama (dg) = 0,1 grama
Centigrama (cg) = 0,01 grama
Miligrama (mg) = 0,001 grama

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Para medir tempo:
1 ano = 12 meses = 360 dias comerciais
1 ano = 12 meses = 365 dias (ano não bissexto) e 366 dias (ano bissexto)
1 mês = 30 dias comerciais = 720 horas
1 dia = 24 horas = 1.440 minutos
1 hora = 60 minutos = 3.600 segundos
Uma década = 10 anos
Um século = 100 anos
Um milênio = 1.000 anos

Para medir velocidade:


Metros por Segundo (m/s)
Quilômetros por Hora (km/h) = km/h = 1.000 m/3.600 segundos ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h)/3,6 = Metros por Segundo (m/s) ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h) = 3,6 x Metros por Segundo (m/s)

9.3. Ângulos Opostos pelo Vértice

Quando temos duas concorrentes, surge um conceito também muito cobrado


em provas, que são os ângulos opostos pelo vértice.

a + b = 180º
c + d = 180º
a = c (ângulos opostos pelo vértice) e b = d (ângulos opostos pelo vértice)

b
c a
d

Exemplo: Determine “x”.

54º 4x + 30º

4x + 30º = 54º ⇒ 4x = 24º ⇒ x = 6º

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Memorize para a prova:

Os ângulos opostos pelo vértice são iguais.

9.4. Polígonos

Contorno feito pela linha poligonal que delimita uma região interna.
A

E
B

D
C

Polígono Convexo Polígono Côncavo

Vértices: A, B, C, D, E
Lados: AB, BC ,CD, DE , EA
Ângulos internos: E   , BCD
AB, ABC  , C DE
 , DEA

Diagonais: AC=CA, AD=DA, BD=DB, BE=EB, CE=EC
Número de Vértices = Número de Lados = Número de Ângulos Internos

Classificação dos Polígonos:

Triângulo ou Trilátero ⇒ 3 lados e 3 ângulos

Quadrângulo ou Quadrilátero ⇒ 4 lados e 4 ângulos

Pentágono ou Pentalátero ⇒ 5 lados e 5 ângulos

Hexágono ou Hexalátero ⇒ 6 lados e 6 ângulos

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Outros:
Heptágono ou Heptalátero ⇒ 7 lados e 7 ângulos
Octógono ou Octolátero ⇒ 8 lados e 8 ângulos
Eneágono ou Enealátero ⇒ 9 lados e 9 ângulos
Decágono ou Decalátero ⇒ 10 lados e 10 ângulos

Em um polígono regular todos os lados são congruentes (eqüilátero) e


todos os ângulos são congruentes (eqüiângulo).

Repare que, em um polígono de n lados, de cada vértice podem sair n-3


diagonais, tendo em vista que não há diagonais para o próprio vértice e para
os vértices adjacentes. Veja no caso do hexágono:

A Do vértice A, podem partir 3 (n – 3 = 6 – 3 = 3) diagonais.

Além disso, a diagonal AC é igual a diagonal CA. Portanto, ao calcular o


número de diagonais de um polígono de n lados, teríamos:

Diagonais = (número de vértices x número de diagonais por vértice)/2


Diagonais = (n.(n-3))/2

Memorize para a prova:

Polígonos:
Triângulo ou Trilátero ⇒ 3 lados e 3 ângulos
Quadrângulo ou Quadrilátero ⇒ 4 lados e 4 ângulos
Pentágono ou Pentalátero ⇒ 5 lados e 5 ângulos
Hexágono ou Hexalátero ⇒ 6 lados e 6 ângulos
Heptágono ou Heptalátero ⇒ 7 lados e 7 ângulos
Octógono ou Octolátero ⇒ 8 lados e 8 ângulos
Eneágono ou Enealátero ⇒ 9 lados e 9 ângulos
Decágono ou Decalátero ⇒ 10 lados e 10 ângulos

Polígono regular: todos os lados são congruentes (eqüilátero) e todos


os ângulos são congruentes (eqüiângulo).

Diagonais = (n.(n-3))/2

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9.4.1. Triângulos

Os triângulos correspondem a polígonos de três lados. Os triângulos não


possuem diagonais e a soma dos ângulos internos é igual a 180º (cento e
oitenta graus). Os triângulos podem ser eqüiláteros, isósceles e escalenos.
Vejamos:

Triângulo Eqüilátero:
Três lados iguais
Três ângulos congruentes e iguais a 60º (a soma
dos ângulos do triângulo é 180º)

Triângulo Isósceles:
Dois lados iguais e um diferente

Triângulo Escaleno:
Três lados diferentes

Triângulo Eqüiângulo ⇒ três ângulos internos congruentes, iguais a 60º.


Triângulo Acutângulo ⇒ três ângulos internos maiores que 0º e menores
que 90º (agudos). O triângulo eqüiângulo também é acutângulo.

Triângulo Retângulo ⇒ possui um ângulo interno igual a 90º.


Triângulo Obtusângulo ⇒ um ângulo interno maior que 90º e menor que
180º (obtuso).

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Memorize para a prova:

Triângulos:
Triângulo Eqüilátero: Três lados iguais e três ângulos congruentes e iguais
a 60º (a soma dos ângulos do triângulo é 180º).

Triângulo Isósceles: Dois lados iguais e um diferente.

Triângulo Escaleno: Três lados diferentes.

Triângulo Eqüiângulo ⇒ três ângulos internos congruentes, iguais a 60º.


Triângulo Acutângulo ⇒ três ângulos internos maiores que 0º e menores
que 90º (agudos). O triângulo eqüiângulo também é acutângulo.

Triângulo Retângulo ⇒ possui um ângulo interno igual a 90º.


Triângulo Obtusângulo ⇒ um ângulo interno maior que 90º e menor que
180º (obtuso).

9.4.1.1. Semelhança de Triângulos

Já vimos na aula passada, mas, como é um assunto ligado à geometria, vamos


falar mais um pouco nesta aula.

Dois triângulos são semelhantes quando possuem os três ângulos


correspondentes congruentes e os lados correspondentes proporcionais.
D
A
f e
c b
B C E F
a d

∆ABC ∼ ∆DEF ⇔  , B
A≡ D ≡E
,C , a = b = c = k (constante)
≡F
d e f
Casos de semelhança:

1) Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes, então eles são


semelhantes.

2) Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os


ângulos compreendidos entre eles congruentes, então eles são semelhantes.

3) Se dois triângulos têm lados correspondentes proporcionais, então eles são


semelhantes.

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Teorema Fundamental da Semelhança de Triângulos: sempre que uma
reta paralela a um dos lados de um triângulo intercepta os outros dois lados
em pontos distintos, então o triângulo formado pela reta é semelhante ao
triângulo original.
D

B A
E F
∆DBA ∼ ∆DEF

Memorize para a prova:

Semelhança de Triângulos:
1) Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes, então eles são
semelhantes.

2) Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os


ângulos compreendidos entre eles congruentes, então eles são semelhantes.

3) Se dois triângulos têm lados correspondentes proporcionais, então eles


são semelhantes.

Teorema Fundamental da Semelhança de Triângulos: sempre que uma


reta paralela a um dos lados de um triângulo intercepta os outros dois lados
em pontos distintos, então o triângulo formado pela reta é semelhante ao
triângulo original.

9.4.1.2. Pontos Importantes em Triângulos

Vamos ver mais alguns conceitos importantes sobre triângulos.

Mediana: é um segmento de reta que passa por um vértice do triângulo e


intercepta o lado oposto em seu ponto médio, ou seja, divide o lado oposto em
duas partes iguais.
A
N
O G
B C
M

Medianas: AM , BN e CO .

A mediana AM divide o lado BC em duas partes iguais: BM = MC


A mediana BN divide o lado AC em duas partes iguais: AN = NC
A mediana CO divide o lado AB em duas partes iguais: AO = OB

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Propriedade das Medianas de um Triângulo: as três medianas de um
triângulo interceptam-se em um ponto G, denominado baricentro, que divide
cada mediana em duas partes, onde a parte que contém o vértice é o dobro da
outra. No triângulo acima, teríamos:

AG = 2.GM
BG = 2.GN
CG = 2.GO
Bissetriz Interna: é um segmento de reta que passa por um vértice do
triângulo e divide o ângulo interno do vértice e duas partes iguais.
A
Q
R S
B C
P

Bissetrizes: AP , BQ e CR .

A bissetriz 
A em duas partes iguais: B 
AP divide o ângulo AP = P AC
A bissetriz  em duas partes iguais: C BQ
BQ divide o ângulo
B  = QBA 
 em duas partes iguais: ACR
A bissetriz CR divide o ângulo C  = RCB 

Propriedade das Bissetrizes Internas de um Triângulo: as três bissetrizes


internas de um triângulo interceptam-se em um ponto S, denominado
incentro, que está a igual distâncias dos lados do triângulo.
A
V U

Q S R

B T P C

As distâncias do incentro S a cada um dos lados são os segmentos de reta


ST , SU e SV , que são perpendiculares aos respectivos lados. Pela
propriedade acima: ST = SU = SV .
Nota: O incentro é centro da circunferência inscrita no triângulo, onde o raio
da circunferência é ST = SU = SV .

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A
U
V
R
Q S

B T P C

Mediatriz: é um segmento de reta perpendicular a um lado do triângulo e que


divide o lado em duas partes iguais.
b
A
c

N
P
O

B M C
a
Mediatrizes: a, b e c.
A mediatriz a divide o lado BC em duas partes iguais: BM = MC
A mediatriz b divide o lado AC em duas partes iguais: AN = NC
A mediatriz c divide o lado AB em duas partes iguais: AP = PB
Propriedade das Mediatrizes de um Triângulo: as três mediatrizes de um
triângulo interceptam-se em um ponto O, denominado circuncentro, que está
a igual distância dos vértices do triângulo.
Pela propriedade acima: OA = OB = OC .
Nota: O circuncentro é centro da circunferência inscrita no triângulo, onde o
raio da circunferência é OA = OB = OC .
b
A
c

N
P
O

B M C
a

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Memorize para a prova:

Propriedade das Medianas de um Triângulo: as três medianas de um


triângulo interceptam-se em um ponto G, denominado baricentro, que
divide cada mediana em duas partes, onde a parte que contém o vértice é o
dobro da outra.

Propriedade das Bissetrizes Internas de um Triângulo: as três


bissetrizes internas de um triângulo interceptam-se em um ponto S,
denominado incentro, que está a igual distâncias dos lados do triângulo.

Propriedade das Mediatrizes de um Triângulo: as três mediatrizes de um


triângulo interceptam-se em um ponto O, denominado circuncentro, que
está a igual distância dos vértices do triângulo.

9.4.2. Quadriláteros

Os quadriláteros correspondem a polígonos de quatro lados. Um quadrilátero


possui duas diagonais e a soma dos ângulos internos é igual a 360º (trezentos
e sessenta graus).

Existem quadriláteros que são chamados de notáveis. São eles os quadrados,


os losangos, os retângulos, os trapézios e os paralelogramos.
9.4.2.1. Quadrados

Um quadrado é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os quatro lados iguais.

A B

D C

  =C
A=B =D
 = 90o
Quadrado ABCD ⇒
AB = BC = CD = DA

Propriedade dos Quadrados: As diagonais AC e BD são congruentes, se


interceptam nos respectivos pontos médios e são perpendiculares.

Nota: Todo quadrado é um retângulo e também um losango.

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9.4.2.2. Losangos

Um losango é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro lados


iguais.
A

D B

Losango ABCD ⇒ AB = BC = CD = DA

Propriedade dos Losangos: As diagonais AC e BD se interceptam nos


respectivos pontos médios e são perpendiculares.

9.4.2.3. Retângulos

Um retângulo é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os lados iguais, dois a dois.

A B

D C
  =C
A=B =D
 = 90o

Retângulo ABCD ⇒ AB = CD
BC = AD
Propriedade dos Retângulos: As diagonais AC e BD são congruentes e se
interceptam nos respectivos pontos médios.

9.4.2.4. Trapézios

Um trapézio é um quadrilátero plano convexo que possui apenas dois lados


paralelos, chamados de base. Em relação aos outros dois lados não paralelos,
se forem iguais, o trapézio será isósceles, e se forem diferentes, o trapézio
será escaleno.

Além disso, há o trapézio retângulo (ou bi-retângulo) que possui dois ângulos
retos (iguais a 90º).

A B

D C

Trapézio ABCD ⇒ AB é paralelo a DC .


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Tipos de Trapézios:
Trapézio Isósceles ABCD ⇒ AD = BC
A B

D C
Trapézio Escaleno ABCD ⇒ não possui lados iguais.
A B

D C

Trapézio Retângulo ABCD ⇒ os ângulos A e 


D são retos (iguais a 90º).

A B

D C
Propriedades dos Trapézios: Considere um trapézio qualquer ABCD.

1)   = B
A + D + C
 = 180º

2) Caso o trapézio ABCD seja isósceles:


2.1) Os ângulos de cada base são congruentes:   e D
A = B  =C
.
2.2) As diagonais são congruentes: AC = BD
9.4.2.5. Paralelogramos

Um paralelogramo é um quadrilátero plano convexo que possui os lados


opostos paralelos e os ângulos opostos congruentes.

A B

D C

Paralelogramo ABCD
⇒ AB é paralelo a DC e AD é paralelo a BC .

A =C e B = D .

Propriedade do Paralelogramo: As diagonais AC e BD se interceptam nos


respectivos pontos médios.

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Notas:
- Todo retângulo é um paralelogramo, mas nem todo paralelogramo é um
retângulo.
- Todo losango é um paralelogramo, mas nem todo paralelogramo é um
losango.
- Todo paralelogramo que possui diagonais congruentes é um retângulo.
- Todo paralelogramo que possui diagonais perpendiculares é um losango.
- Em todo paralelogramo, dois ângulos opostos quaisquer são congruentes.

Memorize para a prova:

Quadrado: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os quatro lados iguais.

Losango: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro lados


iguais.

Retângulo: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os lados iguais, dois a dois.

Trapézio: é um quadrilátero plano convexo que possui apenas dois lados


paralelos, chamados de base. Em relação aos outros dois lados não paralelos,
se forem iguais, o trapézio será isósceles, e se forem diferentes, o trapézio
será escaleno. Além disso, há o trapézio retângulo (ou bi-retângulo) que
possui dois ângulos retos (iguais a 90º).

Paralelogramo: é um quadrilátero plano convexo que possui os lados


opostos paralelos e os ângulos opostos congruentes.

Em um quadrilátero convexo:
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios, temos um
paralelogramo.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios e são congruentes,
temos um retângulo.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios e são perpendiculares,
temos um losango.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios, são congruentes e são
perpendiculares, temos um quadrado.

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9.5. Áreas e Perímetros das Principais Figuras Planas

Quadrado: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = a2; Perímetro = 4.a


a

a a

Retângulo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.b; Perímetro = 2.(a+b)
a

b b

a
Exemplo: Deseja-se cobrir com porcelanato um piso de uma sala retangular.

3m
0,5 m
2m
1m

Observando-se as dimensões do quarto acima, descontando-se o espaço


ocupado pelo armário embutido, quanto será gasto de porcelanato, em metros
quadrados?

Área Total da Sala = Área do Retângulo = 2 x 3 = 6 m2


Área do Armário Embutido = 1 x 0,5 = 0,5 m2
Porcelanato = 6 – 0,5 = 5,5 m2

Triângulo: Área = a.h/2; Perímetro = a + b + c;


a = base; h = altura

b c
ah

a
a2 . 3
Nota: Triângulo Eqüilátero de lado “a” ⇒ Área =
4
Paralelogramo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.h;
Perímetro = 2.(a+b)
a = base; h = altura
a
b b h

a
Losango: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = (D x d)/2;
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Perímetro = 4.a
D = diagonal maior; d = diagonal menor

a a D

a a

( B + b)
Trapézio: lados paralelos ⇒ Área = .h ;
2
Perímetro = B + b + c + d
B = base maior; b = base menor; h = altura
b h
c d

Trapézio Retângulo: um dos lados do trapézio é perpendicular às bases e,


conseqüentemente, igual a altura (h).

c=h

Exemplo: Calcule a área e o perímetro da figura abaixo:

4m

2m

5m
Repare que temos um triângulo retângulo em um dos lados. Logo, utilizando o
Teorema de Pitágoras, teríamos:

2m a Teorema de Pitágoras:
a2 = 22 + 12 = 4 + 1 = 5 ⇒
5m–4m=1m a= 5

( B + b)
5+ 4
Área = .h =
.2 = 9 m2
2 2
Perímetro = 2 + 4 + 5 + 5 = 11 + 5 = 13,24 m

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Circunferência e Círculo: circunferência é a linha que limita o círculo (parte
interna).

Diâmetro (D) = 2R
R Raio = R = D/2
Comprimento da Circunferência = 2 π R
Área do Círculo = π .R2

Circunferência inscrita em um quadrado: o lado do quadrado é igual ao


diâmetro da circunferência. a = 2R

a R

Circunferência circunscrita a um quadrado: a diagonal do quadrado é igual


ao diâmetro da circunferência. d = a 2 = 2R

Repare que a diagonal do quadrado é


2R
a calculada pelo Teorema de Pitágoras:
d
a a2 + a2 = d2 ⇒ d2 = 2a2 ⇒ d= a 2

Nota: Se, de um ponto qualquer forem traçados dois segmentos tangentes a


uma circunferência, então as medidas dos segmentos determinados pelo ponto
e os respectivos pontos de tangência serão iguais.
A P
Q

C
B
R D S
PA = PB
QA = QC
RC = RD
SD = SB

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Exemplo: (TRT-2RF-2002-Cespe) Uma pessoa tem dois terrenos. O terreno
I tem forma de um quadrado de lado igual a 20 m. Nesse quadrado, ela
inscreve uma circunferência, usando a parte externa da circunferência para
lazer. O terreno II tem a forma de um retângulo com um dos lados medindo
16 m. Neste terreno, ela separa uma faixa retangular de terra por uma reta
paralela ao lado de 16 m, usando o retângulo menor para lazer: este retângulo
tem 80 m2 de área, que representa 20% da área total do terreno II. Com base
nessas informações, julgue os itens seguintes, considerando π = 3,14.

1. A área do terreno II é maior que 500 m2.


2. A área do terreno I é menor que a área do II.
3. A área usada para lazer no terreno I é maior que a área usada para lazer no
terreno II.
4. Cada um dos lados do terreno II é menor que 26 m.
5. O comprimento da circunferência inscrita no terreno I é menor que 60m.

Resolução

I – Terreno I: a = 20 m => 2R = a => R = a/2 = 10 m

a R

Área do Terreno I = Área do Quadrado = a2 = (20)2 = 400 m2


Área do Círculo = π .R2 = 3,14 x 102 = 314 m2
Área de Lazer do Terreno I = Área do Quadrado – Área do Círculo = 400 – 314
Área de Lazer do Terreno I = 86 m2

Comprimento da Circunferência Inscrita = 2. π .R


⇒ Comprimento da Circunferência Inscrita = 2 x 3,14 x 10 = 62,8 m
II – Terreno II: b = 16 m
c

Área de Lazer = 80 m2

Área de Lazer = 20% x Área Total do Terreno II ⇒


Área Total do Terreno II = 80/20% = 400 m2 = Área do Terreno I

Área Total do Terreno II = Área do Retângulo = b.c = 16.c = 400 ⇒


⇒ c = 25 m

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Vamos analisar os itens:

1. A área do terreno II é maior que 500 m2 (F).


2. A área do terreno I é menor que a área do II (F).
3. A área usada para lazer no terreno I é maior que a área usada para lazer no
terreno II (V).
4. Cada um dos lados do terreno II é menor que 26 m (V).
5. O comprimento da circunferência inscrita no terreno I é menor que 60m
(F).

Memorize para a prova:

Áreas e Perímetros:
Quadrado: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = a2; Perímetro = 4.a

Retângulo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.b; Perímetro = 2.(a+b)

Triângulo: Área = a.h/2; Perímetro = a + b + c; a = base; h = altura

Paralelogramo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.h;


Perímetro = 2.(a+b); a = base; h = altura

Losango: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = (D x d)/2;


Perímetro = 4.a; D = diagonal maior; d = diagonal menor
( B + b)
Trapézio: lados paralelos ⇒ Área = .h ;
2
Perímetro = B + b + c + d
B = base maior; b = base menor; h = altura

Circunferência e Círculo: circunferência é a linha que limita o círculo (parte


interna).
Diâmetro (D) = 2R
Raio = R = D/2
Comprimento da Circunferência = 2 π R
Área do Círculo = π .R2

Circunferência inscrita em um quadrado: o lado do quadrado é igual ao


diâmetro da circunferência. a = 2R

Circunferência circunscrita a um quadrado: a diagonal do quadrado é igual


ao diâmetro da circunferência. d = a 2 = 2R

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Memorize para a prova:

Se, de um ponto qualquer forem traçados dois segmentos tangentes a uma


circunferência, então as medidas dos segmentos determinados pelo ponto e os
respectivos pontos de tangência serão iguais.

9.6. Relações Importantes em um Triângulo Retângulo

B
n a
c
h m

A b C

a =hipotenusa
b = cateto
c = cateto
h = altura
n = projeção do cateto “c” na hipotenusa
m = projeção do cateto “b” na hipotenusa

c2 = a.n
b2 = a.m
h2 = m.n
c.b = a.h
c2 + b2 = a2 ⇒ Teorema de Pitágoras
Exemplo: No triângulo retângulo abaixo, determine as medidas de m, n, h e
a.

B
n a
c = 10
h m

A b = 10 3 C
Teorema de Pitágoras: a = b + c2 => a2 = (10
2 2
3 )2 + 102 = 300 + 100 ⇒
⇒ a2 = 400 ⇒ a = 20
c2 = a.n⇒ 102 = 20 . n ⇒ n = 100/20 = 5
b2 = b.m ⇒ (10 3 )2 = 20 . m ⇒ m = 300/20 = 15
h2 = m.n ⇒ h2 = 5 . 15 = 75 ⇒ h = 8,66

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Memorize para a prova:

Relações Importantes em um Triângulo Retângulo:


a =hipotenusa
b = cateto
c = cateto
h = altura
n = projeção do cateto “c” na hipotenusa
m = projeção do cateto “b” na hipotenusa

c2 = a.n
b2 = a.m
h2 = m.n
c.b = a.h
c2 + b2 = a2 ⇒ Teorema de Pitágoras

9.7. Teorema da Bissetriz Interna

A bissetriz de um ângulo divide um ângulo em duas partes iguais.

Teorema da Bissetriz Interna: a bissetriz interna de um triângulo divide o


lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes.

c b

x y
B C
D
a

Bissetriz Interna: B
AD = D 
AC
a=x+y
x y
=
c b

Memorize para a prova:

Teorema da Bissetriz Interna: a bissetriz interna de um triângulo divide o


lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes.

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9.8. Teorema de Tales

De acordo com o Teorema de Tales, um feixe de retas paralelas sempre


determina, sobre duas retas transversais, segmentos proporcionais.

A R

B S

C T

AB RS
=
BC ST
AB RS
=
AC RT
BC ST
=
AC RT
Exemplo: O mapa abaixo mostra quatro estradas paralelas que são cortadas
por três vias transversais. Determine as distâncias representadas no mapa por
variáveis (em km).

20 B

A 12 15

45 36 C

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A 12 A 1 45
= ⇒ = ⇒ A= = 15km
45 36 45 3 3
20 B 20 B
= ⇒ = => B = 20km
A 15 15 15
12 15 1 15
= ⇒ = ⇒ C = 3.15 = 45km
36 C 3 C
Memorize para a prova:

Teorema de Tales: um feixe de retas paralelas sempre determina, sobre duas


retas transversais, segmentos proporcionais.

9.9. Lei dos Senos e Lei dos Cossenos

c b

B a C

a b c
Lei dos Senos: = =
senA senB senC
Lei dos Cossenos: a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cos Â

Para uma circunferência circunscrita ao triângulo, vale a relação:


a b c
= = = 2R
senA senB senC

R
c
a 2R

Memorize para a prova:

a b c
Lei dos Senos: = =
senA senB senC
Lei dos Cossenos: a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cos Â

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9.10. Volume e Área dos Principais Sólidos

Até agora, estudamos somente geometria plana, ou seja, a geometria no


plano. Contudo, há também a geometria espacial. Neste item, veremos aquilo
que é cobrado em provas nos principais concursos, que é o volume e a área
dos principais sólidos, tais como o paralelepípedo, o cubo, o cilindro, a esfera,
o conte e o prisma.

Paralelepípedo:

Área = 2.(ab + bc + ac)


a Volume = área da base x altura = a.b.c

c
b

Cubo:

Área = 6.a2
a Volume = área da base x altura = a3
a
a

Cilindro reto:
r

Área = 2. π .r2 + 2. π .r.h = 2. π .r.(r + h)


h Área Lateral = 2. π .r.h
Área da Base = π .r2
Volume = área da base x altura = π .r2.h

Esfera:

Área = 4. π .r2
4 3
Volume = πr
3

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Cone:
Área Lateral = π .r. r 2 + h2
1 2
Volume = πr h
3
r = raio da base
h = altura

Prisma Triangular:

Área = (a + b + c).H + a.h


H
Área Lateral = (a + b + c).H
Volume = área da base x altura
b c 1
Volume = ah.H
h 2
a H = altura do prisma triangular
h = altura da base

9.11. Memorize para a prova

Postulado da Existência:
- Em uma reta há infinitos pontos.
- Em um plano há infinitos pontos.

Se considerarmos três pontos P, Q e S, uma reta r e um plano α :


I – Os pontos P e Q podem ser coincidentes: P = Q;
II – Os pontos P e Q podem ser distintos: P ≠ Q.
III – O ponto P pode pertencer à reta r: P ∈r.
IV – O ponto P pode não pertencer à reta r: P ∉r.
V – Os pontos P e Q são colineares quando pertencem a uma mesma reta r:
P ∈r e Q ∈r.
VI – Os pontos P, Q e S são coplanares quando pertencem a um mesmo
plano α .

Postulado da Determinação da Reta: dois pontos P e Q distintos


determinam uma única reta que passa por eles.
Postulado da Determinação do Plano: três pontos P, Q e S não colineares
determinam um único plano que passa por eles.
Postulado da Inclusão, se uma reta possui dois pontos distintos em um
plano, então a reta está contida neste plano.
Retas Concorrentes: possuem um único ponto em comum.
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Mais propriedades:
I – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são colineares.
II – Se P está entre Q e S, então P, Q e S são distintos dois a dois.
III – Se P está entre Q e S, então Q não está entre P e S e S não está entre P
e Q.
IV – Quaisquer que sejam os pontos Q e S, se Q é distinto de S então existe
um ponto P que está entre Q e S.

Retas Paralelas: são coincidentes ou são coplanares e não possuem nenhum


ponto em comum.

Considera-se que uma região é convexa quando dois pontos distintos P e Q


pertencentes a essa região são extremidades de um segmento PQ contido na
região, ou seja, todos os pontos do segmento PQ pertencem a essa região.
Quando a região não é convexa, ela é côncava.

Se duas retas paralelas distintas interceptam uma reta transversal, então os


ângulos alternos (ou ângulos correspondentes) são congruentes.

A soma dos ângulos internos do triângulo é igual a 180º.


Qualquer que seja o triângulo, os ângulos externos dos vértices são iguais à
soma dos dois ângulos internos não adjacentes a ela.

Retas Perpendiculares: são concorrentes e formam ângulos adjacentes


congruentes e, consequentemente, iguais a 90º.

Para medir comprimento: metro (m)


Quilômetro (km) = 1.000 m = 103 m
Hectômetro (hm) = 100 m = 102 m
Decâmetro (dam) = 10 m = 101 m
Metro (m) = 1 m
Decímetro (dm) = 0,1 m = 10-1 m
Centímetro (cm) = 0,01 m = 10-2 m
Milímetro (mm) = 0,001 m = 10-3 m

Para medir superfície: metro quadrado (m2)


Quilômetro Quadrado (km2) = 1.000.000 m2 = 106 m2
Hectômetro Quadrado (hm2) = 10.000 m2 = 104 m2
Decâmetro Quadrado (dam2) = 100 m2 = 102 m2
Metro Quadrado (m2) = 1 m2
Decímetro Quadrado (dm2) = 0,01 m2 = 10-2 m2
Centímetro Quadrado (cm2) = 0,0001 m2 = 10-4 m2
Milímetro Quadrado (mm2) = 0,000001 m2 = 10-6 m2

Para medir volume: metro cúbico (m3)


Quilômetro Cúbico (km3) = 1.000.000.000 m3 = 109 m3
Hectômetro Cúbico (hm3) = 1.000.000 m3 = 106 m3
Decâmetro Cúbico (dam3) = 1.000 m3 = 103 m3
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Metro Cúbico (m ) = 1 m3
3

Decímetro Cúbico (dm3) = 0,001 m3 = 10-3 m3


Centímetro Cúbico (cm3) = 0,000001 m3 = 10-6 m3
Milímetro Cúbico (mm3) = 0,000000001 m3 = 10-9 m3

Para medir capacidade: litro (l)


Quilolitro (kl) = 1.000 litros
Hectolitro (hl) = 100 litros
Decalitro (dam) = 10 litros
Litro (l) = 1 litro
Decilitro (dl) = 0,1 litro
Centilitro (cl) = 0,01 litro
Mililitro (ml) = 0,001 litro

Relações com as medidas de volume:


1 Quilolitro = 1 m3 (metro cúbico)
1 litro = 1 dm3 (decímetro cúbico)
1 mililitro = 1 cm3 (centímetro cúbico)

Para medir massa: grama (g)


Quilograma (kg) = 1.000 gramas
Hectograma (hg) = 100 gramas
Decagrama (dag) = 10 gramas
Grama (g) = 1 grama
Decigrama (dg) = 0,1 grama
Centigrama (cg) = 0,01 grama
Miligrama (mg) = 0,001 grama

Para medir tempo:


1 ano = 12 meses = 360 dias comerciais
1 ano = 12 meses = 365 dias (ano não bissexto) e 366 dias (ano bissexto)
1 mês = 30 dias comerciais = 720 horas
1 dia = 24 horas = 1.440 minutos
1 hora = 60 minutos = 3.600 segundos
Uma década = 10 anos
Um século = 100 anos
Um milênio = 1.000 anos

Para medir velocidade:


Metros por Segundo (m/s)
Quilômetros por Hora (km/h) = km/h = 1.000 m/3.600 segundos ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h)/3,6 = Metros por Segundo (m/s) ⇒
⇒ Quilômetros por Hora (km/h) = 3,6 x Metros por Segundo (m/s)
Os ângulos opostos pelo vértice são iguais.

Polígonos:
Triângulo ou Trilátero ⇒ 3 lados e 3 ângulos
Quadrângulo ou Quadrilátero ⇒ 4 lados e 4 ângulos
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Pentágono ou Pentalátero ⇒ 5 lados e 5 ângulos
Hexágono ou Hexalátero ⇒ 6 lados e 6 ângulos
Heptágono ou Heptalátero ⇒ 7 lados e 7 ângulos
Octógono ou Octolátero ⇒ 8 lados e 8 ângulos
Eneágono ou Enealátero ⇒ 9 lados e 9 ângulos
Decágono ou Decalátero ⇒ 10 lados e 10 ângulos

Polígono regular: todos os lados são congruentes (eqüilátero) e todos os


ângulos são congruentes (eqüiângulo).

Diagonais de Polígono = n.(n – 3)/2

Triângulos:
Triângulo Eqüilátero: Três lados iguais e três ângulos congruentes e iguais a
60º (a soma dos ângulos do triângulo é 180º).

Triângulo Isósceles: Dois lados iguais e um diferente.

Triângulo Escaleno: Três lados diferentes.

Triângulo Eqüiângulo ⇒ três ângulos internos congruentes, iguais a 60º.


Triângulo Acutângulo ⇒ três ângulos internos maiores que 0º e menores
que 90º (agudos). O triângulo eqüiângulo também é acutângulo.

Triângulo Retângulo ⇒ possui um ângulo interno igual a 90º.


Triângulo Obtusângulo ⇒ um ângulo interno maior que 90º e menor que
180º (obtuso).

Semelhança de Triângulos:
1) Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes, então eles são
semelhantes.

2) Se dois triângulos têm dois lados correspondentes proporcionais e os


ângulos compreendidos entre eles congruentes, então eles são semelhantes.

3) Se dois triângulos têm lados correspondentes proporcionais, então eles são


semelhantes.

Teorema Fundamental da Semelhança de Triângulos: sempre que uma


reta paralela a um dos lados de um triângulo intercepta os outros dois lados
em pontos distintos, então o triângulo formado pela reta é semelhante ao
triângulo original.

Propriedade das Medianas de um Triângulo: as três medianas de um


triângulo interceptam-se em um ponto G, denominado baricentro, que divide
cada mediana em duas partes, onde a parte que contém o vértice é o dobro da
outra.
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Propriedade das Bissetrizes Internas de um Triângulo: as três bissetrizes
internas de um triângulo interceptam-se em um ponto S, denominado
incentro, que está a igual distâncias dos lados do triângulo.

Propriedade das Mediatrizes de um Triângulo: as três mediatrizes de um


triângulo interceptam-se em um ponto O, denominado circuncentro, que está
a igual distância dos vértices do triângulo.

Quadrado: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os quatro lados iguais.

Losango: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro lados iguais.

Retângulo: é um quadrilátero plano convexo que possui os quatro ângulos


congruentes e iguais a 90º e os lados iguais, dois a dois.

Trapézio: é um quadrilátero plano convexo que possui apenas dois lados


paralelos, chamados de base. Em relação aos outros dois lados não paralelos,
se forem iguais, o trapézio será isósceles, e se forem diferentes, o trapézio
será escaleno. Além disso, há o trapézio retângulo (ou bi-retângulo) que possui
dois ângulos retos (iguais a 90º).

Paralelogramo: é um quadrilátero plano convexo que possui os lados opostos


paralelos e os ângulos opostos congruentes.

Em um quadrilátero convexo:
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios, temos um paralelogramo.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios e são congruentes, temos
um retângulo.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios e são perpendiculares,
temos um losango.
- Se as diagonais se interceptam nos pontos médios, são congruentes e são
perpendiculares, temos um quadrado.

Áreas e Perímetros:
Quadrado: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = a2; Perímetro = 4.a

Retângulo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.b; Perímetro = 2.(a+b)

Triângulo: Área = a.h/2; Perímetro = a + b + c; a = base; h = altura

Paralelogramo: lados iguais dois a dois (a, b) ⇒ Área = a.h;


Perímetro = 2.(a+b); a = base; h = altura

Losango: quatro lados iguais (a) ⇒ Área = (D x d)/2;


Perímetro = 4.a; D = diagonal maior; d = diagonal menor
( B + b)
Trapézio: lados paralelos ⇒ Área = .h ;
2
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Perímetro = B + b + c + d
B = base maior; b = base menor; h = altura

Circunferência e Círculo: circunferência é a linha que limita o círculo (parte


interna).
Diâmetro (D) = 2R
Raio = R = D/2
Comprimento da Circunferência = 2 π R
Área do Círculo = π .R2

Circunferência inscrita em um quadrado: o lado do quadrado é igual ao


diâmetro da circunferência. a = 2R

Circunferência circunscrita a um quadrado: a diagonal do quadrado é igual


ao diâmetro da circunferência. d = a 2 = 2R

Se, de um ponto qualquer forem traçados dois segmentos tangentes a uma


circunferência, então as medidas dos segmentos determinados pelo ponto e os
respectivos pontos de tangência serão iguais.

Relações Importantes em um Triângulo Retângulo:


a =hipotenusa
b = cateto
c = cateto
h = altura
n = projeção do cateto “c” na hipotenusa
m = projeção do cateto “b” na hipotenusa

c2 = a.n
b2 = a.m
h2 = m.n
c.b = a.h
c2 + b2 = a2 ⇒ Teorema de Pitágoras
Teorema da Bissetriz Interna: a bissetriz interna de um triângulo divide o
lado oposto em segmentos proporcionais aos lados adjacentes.

Teorema de Tales: um feixe de retas paralelas sempre determina, sobre


duas retas transversais, segmentos proporcionais.

a b c
Lei dos Senos: = =
senA senB senC
Lei dos Cossenos: a2 = b2 + c2 – 2.b.c.cos Â

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Volumes e Áreas dos Principais Sólidos:

Paralelepípedo:

Área = 2.(ab + bc + ac)


a Volume = área da base x altura = a.b.c

c
b
Cubo:

Área = 6.a2
a Volume = área da base x altura = a3
a
a

Cilindro reto:
r

Área = 2. π .r2 + 2. π .r.h = 2. π .r.(r + h)


h Área Lateral = 2. π .r.h
Área da Base = π .r2
Volume = área da base x altura = π .r2.h

Esfera:

Área = 4. π .r2
4 3
Volume = πr
3

Cone:
Área Lateral = π .r. r 2 + h2
1 2
Volume = πr h
3
r = raio da base
h = altura

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Prisma Triangular:

Área = (a + b + c).H + a.h


H
Área Lateral = (a + b + c).H
1
b c Volume = ahH
2
h H = altura do prisma triangular
a h = altura da base

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9.12. Exercícios de Fixação

1.(AFT-2010-Esaf) Quando se faz alguns lados de um polígono tenderem a


zero ele degenera naturalmente em um polígono de menor número de lados
podendo até eventualmente degenerar em um segmento de reta. Dessa
maneira, considere um quadrilátero com duas diagonais iguais e de
comprimento 5 2 cada uma. Sendo A a área desse quadrilátero, então:

a) A = 25.
b) 25 ≤ A ≤ 50.
c) 5 2 < A ≤ 25.
d) 0 ≤ A ≤ 25.
e) A ≥ 25.

2.(ATRFB-2009-Esaf) Em uma superfície plana horizontal, uma esfera de 5


cm de raio está encostada em um cone circular reto em pé com raio da base
de 5 cm e 5 cm de altura. De quantos cms é a distância entre o centro da base
do cone e o ponto onde a esfera toca na superfície?

a) 5.
b) 7,5.
c) 5 + 5 2 / 2.
d) 5 2
e) 10.

3.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-


Sefaz/SP-2009-Esaf) A e B são os lados de um retângulo I. Ao se aumentar
o lado A em 20% e reduzir-se o lado B em 20% obtem-se o retângulo II. Se,
ao invés disso, se aumentar o lado B em 20% e diminuir-se o lado A em 20%,
tem-se o retângulo III. Pode-se afirmar que:

a) os três retângulos têm a mesma área.


b) os retângulos II e III têm uma área igual, maior que a do retângulo I.
c) o retângulo II tem a maior área.
d) o retângulo III tem a maior área.
e) o retângulo I tem a maior área.

4.(ANA-2009-Esaf) Três esferas rígidas estão imóveis em uma superfície


plana horizontal, sendo que cada esfera esta encostada nas outras duas. Dado
que a maior delas tem um raio de 4cm e as outras duas tem raios de 1cm, os
pontos em que as esferas tocam o chão formam um triangulo cuja área é:

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15, 75 2
a) cm
2
b) 15,75cm 2
c )2. 6cm 2
d ) 15cm 2
e) 6cm 2

5.(AFC-CGU-2008-Esaf) Um quadrilátero convexo circunscrito a uma


circunferência possui os lados a, b, c e d, medindo (4x - 9), (3x + 3), 3x e 2x,
respectivamente. Sabendo-se que os lados a e b são lados opostos, então o
perímetro do quadrilátero é igual a:

a) 25
b) 30
c) 35
d) 40
e) 50

6.(APO-MPOG-2008-Esaf) Sabendo-se que as alturas de um triângulo


medem 12, 15 e 20 e que x é seu maior ângulo interno, então o valor de (1 –
sen2x) é igual a:

a) − 1
b) 2
c )1
d )0
2
e)
3
7.(AFC-STN-2008-Esaf) Uma escola terá 120 alunos, que deverão ser
divididos em 3 (três) turmas, segundo o tamanho em m² de cada sala. A sala
A tem 40 m², a sala B tem 80 m² e a sala C tem 120 m². Indique abaixo a
opção correta.

a) A = 15, B = 45 e C = 60.
b) A = 15, B = 40 e C = 65.
c) A = 20, B = 45 e C = 55.
d) A = 15, B = 50 e C = 55.
e) A = 20, B = 40 e C = 60.

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8.(AFT-MTE-2006-Esaf) Em um polígono de n lados, o número de diagonais
determinadas a partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais
de um hexágono. Desse modo, n é igual a:

a) 11
b) 12
c) 10
d) 15
e) 18

9.(APO-MPOG-2005-Esaf) Se de um ponto P qualquer forem traçados dois


segmentos tangentes a uma circunferência, então as medidas dos segmentos
determinados pelo ponto P e os respectivos pontos de tangência serão iguais.
Sabe-se que o raio de um círculo inscrito em um triângulo retângulo mede 1
cm. Se a hipotenusa desse triângulo for igual a 20 cm, então seu perímetro
será igual a:

a) 40 cm
b) 35 cm
c) 23 cm
d) 42 cm
e) 45 cm

10.(APO-MPOG-2005-Esaf) O raio do círculo A é 30% menor do que o raio


do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área do círculo A é menor
do que a área do círculo B em:

a) 51%
b) 49%
c) 30%
d) 70%
e) 90%

11.(AFTN-1998-Esaf) Em um triângulo retângulo, um dos catetos forma com


a hipotenusa um ângulo de 450. Sendo a área do triângulo igual a 8 cm2, então
a soma das medidas dos catetos é igual a:

a) 8 cm2
b) 16 cm
c) 4 cm
d) 16 cm2
e) 8 cm

12.(TTN-1998-Esaf) Os pontos A, B, C e D, não coincidentes, encontram-se


todos sobre uma mesma linha reta. Se B é o ponto médio do segmento AD e
se C é o ponto médio do segmento BD , o valor de AB/AC é:

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a) 3/4
b) 1/3
c) 1/2
d) 2/3
e) 1/4

13.(AFTN-1998-Esaf) Sejam três retas: a reta R1 que é a bissetriz do


primeiro quadrante; a reta R2 que é a bissetriz do quarto quadrante e a reta R3
que é dada pela equação x = 1. A área, em cm2, do triângulo cujos lados
coincidem com essas três retas é:

a) 1,5
b) 2,5
c) 0,5
d) 2
e) 1

14.(TTN-1997-Esaf) Um triângulo isósceles tem um perímetro de 32 cm e


uma altura de 8 cm com relação à base (isto é, com relação ao lado diferente
dos demais). A área do triângulo é

a) 24 cm2
b) 16 cm2
c) 48 cm2
d) 100 cm2
e) 96 cm2

15.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Administração e


Previdência Social-MA-2009-FCC)Uma metalúrgica que fabrica
componentes para um estaleiro deverá produzir uma peça maciça de cobre
com a forma de um prisma reto, conforme a figura abaixo.

Se as medidas a, b, d são, respectivamente 10 cm, 8 cm e 30 cm, o volume de


cobre necessário para a produção dessa peça é, em centímetros cúbicos, igual
a
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(A) 120 3
(B) 360
(C) 360 2
(D) 600
(E) 720

16.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Administração e


Previdência Social-MA-2009-FCC) A maquete de uma fábrica foi construída
em escala vertical e horizontal de 1:200. Uma caixa d’água perfeitamente
cilíndrica existente nessa maquete tem altura de 7,5 cm e diâmetro da base de
5 cm. A capacidade real dessa caixa d’água, em metros cúbicos, sem
considerar a espessura das paredes, é

(A) 3 750 π
(B) 1 175 π
(C) 525 π
(D) 375 π
(E) 117,5 π

17.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) Na ilustração abaixo, os triângulos XAD, YBA, ZCB e DWC são
todos retângulos e congruentes entre si, com cateto maior medindo 4
unidades. Se a área do quadrado ABCD é 20 unidades quadradas, a área do
quadrado XYZW, na mesma unidade, é

(A) 40
(B) 28
(C) 36
(D) 24
(E) 32
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18.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-
2010-FCC) A figura abaixo indica ruas em linha reta conectando cinco pontos
(A, B, C, D, E) de uma cidade plana. As setas indicam o sentido de circulação
do trânsito para automóveis.

Um táxi que vai de E até B, passando por A e por D, percorrerá a distância


aproximada de

(A) 17 km e 333 m
(B) 17 km e 444 m
(C) 17 km e 666 m
(D) 18 km e 333 m
(E) 18 km e 444 m

19.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) Um pequeno cálice tem a forma de cone circular reto, com
diâmetro do bocal medindo 4 cm e altura 6 cm, de acordo com a figura abaixo.

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Sabendo que um líquido ocupa 50% da capacidade do cálice, é correto dizer
que a altura h do cone formado pelo líquido, em centímetros, é

(A) 2 3 3
(B) 2 3 4
(C) 3 3 4
(D) 3 3 5
(E) 3 3 6

20.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) Um recipiente cilíndrico reto, com raio da base medindo 6 cm,
contém água até metade de sua altura. Uma esfera maciça, colocada no seu
interior, fica totalmente submersa, elevando a altura da água em 1 cm. O raio
da esfera mede, em centímetros,

(A) 1,5
(B) 2
(C) 2,5
(D) 3
(E) 3,5

21.(Professor de Matemática-Secretaria Municipal de Educação-São


Paulo-2009-FCC) A figura abaixo mostra parte de um painel decorativo, que
mantém o mesmo padrão geométrico em toda sua extensão.

Deseja-se calcular aproximadamente a porcentagem da área total do painel


ocupada pelos círculos. Uma maneira de resolver esse problema consiste em
considerar um problema mais simples (estratégia sugerida em A Resolução de
Problemas na Matemática Escolar, organizado por Krulik e Reys).

Nesse caso, bastaria calcular a porcentagem da área do círculo em relação ao


setor do painel que é reproduzido abaixo.

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Dentre os valores abaixo, o que mais se aproximada da porcentagem desejada


é

(A) 86%
(B) 82%
(C) 78%
(D) 72%
(E) 68%

9.13. Gabarito

1. D
2. D
3. E
4. D
5. B
6. D
7. E
8. B
9. D
10. A
11. E
12. D
13. E
14. C
15. E
16. D
17. C
18. E
19. C
20. D
21. C

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9.14. Exercícios de Fixação Comentados e Resolvidos

1.(AFT-2010-Esaf) Quando se faz alguns lados de um polígono tenderem a


zero ele degenera naturalmente em um polígono de menor número de lados
podendo até eventualmente degenerar em um segmento de reta. Dessa
maneira, considere um quadrilátero com duas diagonais iguais e de
comprimento 5 2 cada uma. Sendo A a área desse quadrilátero, então:

a) A = 25.
b) 25 ≤ A ≤ 50.
c) 5 2 < A ≤ 25.
d) 0 ≤ A ≤ 25.
e) A ≥ 25.

Resolução

A questão fala em um quadrilátero com duas diagonais iguais e de


comprimento 5 2.

Se for um quadrado (área máxima): A diagonal será a hipotenusa de um


triângulo retângulo, cujos catetos são dois lados do quadrado (X).

Área do Quadrado = X2
X2 + X2 = (5 2 )2
2X2 = 25 x 2
Área = X2 = 25

De acordo com a questão, quando se faz alguns lados de um polígono


tenderem a zero ele degenera naturalmente em um polígono de menor número
de lados podendo até eventualmente degenerar em um segmento de reta.

Como um segmento de reta possui área zero, teríamos: 0 < A ≤ 25.


GABARITO: D

2.(ATRFB-2009-Esaf) Em uma superfície plana horizontal, uma esfera de 5


cm de raio está encostada em um cone circular reto em pé com raio da base
de 5 cm e 5 cm de altura. De quantos cms é a distância entre o centro da base
do cone e o ponto onde a esfera toca na superfície?

a) 5.
b) 7,5.
c) 5 + 5 2 / 2.
d) 5 2
e) 10.

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Resolução

Para resolver a questão vamos, inicialmente, utilizar a vista frontal do conte


circular reto e da esfera. Repare que o raio da esfera é igual a altura do cone.

A questão pede a distância entre A e B, onde:


A = ponto onde a esfera toca na superfície
B = centro da base do cone circular

O C
45º
45º
5 45º
90º
5
E

A D 5 B

Repare que o triângulo BCD é um triângulo retângulo isósceles ⇒ DB = CB


Portanto, como CB é a altura do triângulo (faz um ângulo reto com a
superfície), temos que o ângulo DCB é igual a 45º. Lembre-se que a soma dos
ângulos internos do triângulo é igual a 180º.

Como a altura do cone é igual ao raio da esfera, OC é paralelo à superfície.


Deste modo, o ângulo OCB é igual a 90º. Como o ângulo DCB é igual a 45º,
temos:

Ângulo OCE = ângulo OCB – ângulo DCB = 90º - 45º = 45º

O triângulo OEC também é um triângulo retângulo, pois o ponto de tangência


entre a esfera e a lateral do cone forma um ângulo reto (90º). Portanto,
temos:

Triângulo OEC:
Ângulo OEC = 90º
Ângulo OCE = 45º
Ângulo COE = 180º - 90º - 45º = 45º

Logo, o triângulo OEC também é um triângulo retângulo isósceles e:


OE = EC = 5
Pelo Teorema de Pitágoras: OC2 = OE2 + EC2 = 52 + 52 = 2.52 => OC = 5 2

Como OC é paralelo à superfície, OC = AB = 5 2


GABARITO: D
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3.(Analista em Planejamento, Orçamento e Finanças Públicas-
Sefaz/SP-2009-Esaf) A e B são os lados de um retângulo I. Ao se aumentar
o lado A em 20% e reduzir-se o lado B em 20% obtem-se o retângulo II. Se,
ao invés disso, se aumentar o lado B em 20% e diminuir-se o lado A em 20%,
tem-se o retângulo III.

Pode-se afirmar que:

a) os três retângulos têm a mesma área.


b) os retângulos II e III têm uma área igual, maior que a do retângulo I.
c) o retângulo II tem a maior área.
d) o retângulo III tem a maior área.
e) o retângulo I tem a maior área.

Resolução

I – Retângulo I: Área I = AI.BI

II – Retângulo II:
AII = AI + 20%.AI = 1,20.AI
BII = BI – 20%.BI = 0,80.BI
Área II = AII.BII = 1,20.AI.0,80.BI = 0,96.AI.BI

III – Retângulo III:


AIII = AI – 20%.AI = 0,80.AI
BIII = BI + 20%.BI = 1,20.BI
Área III = AIII.BIII = 0,80.AI.1,20.BI = 0,96.AI.BI

Área I > Área II = Área III


GABARITO: E

4.(ANA-2009-Esaf) Três esferas rígidas estão imóveis em uma superfície


plana horizontal, sendo que cada esfera esta encostada nas outras duas. Dado
que a maior delas tem um raio de 4cm e as outras duas tem raios de 1cm, os
pontos em que as esferas tocam o chão formam um triangulo cuja área é:

15, 75 2
a) cm
2
b) 15,75cm 2
c )2. 6cm 2
d ) 15cm 2
e) 6cm 2

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Resolução

A questão descreve que as três esferas se tocam, duas a duas. Logo, o


triângulo formado pelos pontos que as esferas tocam o chão seria:

I – Vista frontal: base do triângulo (b)

b=r+r=1+1=2

II – Vista lateral: lados do triângulo (a): as duas esferas menores estão


sobrepostas.

R+r =
=1+4=5 R–r=4–1=3

r=1
a

Teorema de Pitágoras: 52 = 32 + a2 => a2 = 25 – 9 = 16 => a = 4

Logo, o triângulo formado é um triângulo isósceles de lados iguais a 4 e base


igual a 2. Como é um triângulo isósceles, a sua altura (h), divide a base em
duas partes iguais, conforme abaixo:

4
4
h

1 1
Do Teorema de Pitágoras: 42 = h2 + 12 => h2 = 16 – 1 = 15 => h = 15

Área do Triângulo = Base x Altura/2 = 2 x 15 /2 = 15 cm2


GABARITO: D

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5.(AFC-CGU-2008-Esaf) Um quadrilátero convexo circunscrito a uma
circunferência possui os lados a, b, c e d, medindo (4x - 9), (3x + 3), 3x e 2x,
respectivamente. Sabendo-se que os lados a e b são lados opostos, então o
perímetro do quadrilátero é igual a:

a) 25
b) 30
c) 35
d) 40
e) 50

Resolução

Se, de um ponto qualquer forem traçados dois segmentos tangentes a uma


circunferência, então as medidas dos segmentos determinados pelo ponto e os
respectivos pontos de tangência serão iguais.

c = PC + QC = 3x

C P
Q

b = PB + SB = 3x + 3
a = QA + RA
a = 4x - 9 A
B
R D S

d = RD + SD = 2x

PC = PB (I)
QC = QA (II)
RD = RA (III)
SD = SB (IV)

(I) + (II) + (III) + (IV) ⇒ PC + QC + RD + SD = PB + QA + RA + SB ⇒


⇒ (PC + QC) + (RD + SD) = (PB + SB) + (QA + RA) ⇒
⇒ c + d = b + a => 3x + 2x = 3x + 3 + 4x – 9 ⇒
⇒ 5x = 7x – 6 => 2x = 6 => x = 3
a= 4x – 9 = 4.3 – 9 = 3
b= 3x + 3 = 3.3 + 3 = 12
c= 3x = 3.3 = 9
d= 2x = 2.3 = 6

Perímetro = 3 + 12 + 9 + 6 = 30
GABARITO: B

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6.(APO-MPOG-2008-Esaf) Sabendo-se que as alturas de um triângulo
medem 12, 15 e 20 e que x é seu maior ângulo interno, então o valor de (1 –
sen2x) é igual a:

a) − 1
b) 2
c )1
d )0
2
e)
3
Resolução

Nesta questão temos que lembrar que existe um famoso triângulo retângulo
formado por 3, 4 e 5. Vejamos:

5 52 = 32 + 42
3

4
Se multiplicarmos os lados por 5, também, teremos um triângulo retângulo
equivalente:

25 252 = 152 + 202


15

20

Repare que, os catetos 15 e 20 são exatamente as alturas informadas na


questão. A outra altura informada seria representada abaixo:

25
15 12

20
Para confirmar o valor, basta aplicarmos uma das fórmulas estudadas na
teoria: a.h = b.c ⇒ 25 x h = 15 x 20 ⇒ h = (15 x 20)/25 = 12

Logo, o maior ângulo deste triângulo é justamente o ângulo reto = 90º.


x = 90º

Calculando a expressão: (1 – sen2x) = 1 – sen2 90º = 1 – (1)2 = 0


GABARITO: D

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7.(AFC-STN-2008-Esaf) Uma escola terá 120 alunos, que deverão ser
divididos em 3 (três) turmas, segundo o tamanho em m² de cada sala. A sala
A tem 40 m², a sala B tem 80 m² e a sala C tem 120 m². Indique abaixo a
opção correta.

a) A = 15, B = 45 e C = 60.
b) A = 15, B = 40 e C = 65.
c) A = 20, B = 45 e C = 55.
d) A = 15, B = 50 e C = 55.
e) A = 20, B = 40 e C = 60.

Resolução

Este tipo de questão é mais uma que pode sair com raciocínio, sem fazer
muitas contas, veja:

A sala “A” tem 40 m², a sala “B” tem 80 m², que é 2 vezes o tamanho de “A”,
e a sala “C” tem 120 m² que é 3 vezes a de “A”.

Logo, veja nos itens da questão: dado o valor de “A”, qual alternativa tem o
“B” como o dobro, e “C” como o triplo de “A”?

Viu!!! É isso aí! A única letra que tem essa característica é a letra “E”, que é a
resposta.

Mas, vamos ver como essa questão sai por Matemática, afinal na hora da
prova, em função da ansiedade e nervosismo, fica difícil enxergar esta simples
resolução.

Escola = 120 alunos


Divididos em 3 (três) turmas, segundo o tamanho em m2 de cada sala.

Sala “A” = 40 m2 ⇒ Número de Alunos = X


Sala “B” = 80 m2 ⇒ duas vezes o tamanho de “A” ⇒ Número de Alunos = 2X
Sala “C” = 120 m2 ⇒ três vezes o tamanho de “A” ⇒ Número de Alunos = 3X
X + 2X + 3X = 120 alunos ⇒ 6X = 120 ⇒ X = 20 alunos

Sala “A” = 20 alunos


Sala “B” = 2 x 20 = 40 alunos
Sala “C” = 3 x 20 = 60 alunos
GABARITO: E

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8.(AFT-MTE-2006-Esaf) Em um polígono de n lados, o número de diagonais
determinadas a partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais
de um hexágono. Desse modo, n é igual a:

a) 11
b) 12
c) 10
d) 15
e) 18

Resolução

Repare que, em um polígono de n lados, de cada vértice podem sair n-3


diagonais, tendo em vista que não há diagonais para o próprio vértice e para
os vértices adjacentes. Veja no caso do hexágono:

A Do vértice A, podem partir 3 (n – 3 = 6 – 3 = 3) diagonais.

Além disso, a diagonal AC é igual a diagonal CA. Portanto, ao calcular o


número de diagonais de um polígono de n lados, teríamos:

Diagonais = (número de vértices x número de diagonais por vértice)/2


Diagonais = (n.(n-3))/2

De acordo com a questão, em um polígono de n lados, o número de diagonais


a partir de um de seus vértices é igual ao número de diagonais do hexágono.

Número de diagonais do hexágono (n=6) = (6 . (6 – 3))/2 = 6.3/2 = 9


Polígono de n lados:
Número de Diagonais a partir de um vértice = n – 3 = 9 ⇒ n = 12
GABARITO: B

9.(APO-MPOG-2005-Esaf) Se de um ponto P qualquer forem traçados dois


segmentos tangentes a uma circunferência, então as medidas dos segmentos
determinados pelo ponto P e os respectivos pontos de tangência serão iguais.
Sabe-se que o raio de um círculo inscrito em um triângulo retângulo mede 1
cm. Se a hipotenusa desse triângulo for igual a 20 cm, então seu perímetro
será igual a:

a) 40 cm
b) 35 cm
c) 23 cm
d) 42 cm
e) 45 cm

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Resolução

Vamos relembrar? Se, de um ponto qualquer forem traçados dois segmentos


tangentes a uma circunferência, então as medidas dos segmentos
determinados pelo ponto e os respectivos pontos de tangência serão iguais.

A AD = AE (I)
D BE = BF = r = 1
CD = CF (II)
E AD + CD = hipotenusa = 20
r
B C
F
(I) + (II) ⇒ AD + CD = AE + CF ⇒ AE + CF = 20
Perímetro = BE + AE + BF + CF + CD + AD
Perímetro = BE + BF + (AE + CF) + (AD + CD) = 1 + 1 + 20 + 20 = 42 cm
GABARITO: D

10.(APO-MPOG-2005-Esaf) O raio do círculo A é 30% menor do que o raio


do círculo B. Desse modo, em termos percentuais, a área do círculo A é menor
do que a área do círculo B em:

a) 51%
b) 49%
c) 30%
d) 70%
e) 90%

Resolução

RA = Rb – 30% x Rb = 70%.Rb = 0,7.Rb

Área do Círculo B = π .RB2


Área do Círculo A = π .RA2 = π .(0,7.RB)2 = 0,49. π .RB2
Área do Circulo A = 49% x Área do Círculo B
Portanto a área do círculo A é 51% menor que a área do círculo B.
GABARITO: A

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,

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11.(AFTN-1998-Esaf) Em um triângulo retângulo, um dos catetos forma com


a hipotenusa um ângulo de 450. Sendo a área do triângulo igual a 8 cm2, então
a soma das medidas dos catetos é igual a:

a) 8 cm2
b) 16 cm
c) 4 cm
d) 16 cm2
e) 8 cm

Resolução

Se o triângulo é retângulo, um ângulo é igual a 90o. Como um dos catetos


forma um ângulo de 45o com a hipotenusa e a soma dos ângulos de qualquer
triângulo é 180o, o outro ângulo também é 45o, pois: 45o + 45o + 90o = 180o.
Logo, o triângulo retângulo possui dois lados iguais.

45o Y
X

90o 45o
X

No caso do triângulo retângulo acima:


Base = X
Altura = X

Área do Triângulo = (Base x Altura)/2 = 8 cm2 ⇒ X . X/2 = 8 => X2 = 16 ⇒


⇒X=4
Soma das Medidas dos Catetos = X + X = 4 + 4 = 8 cm
GABARITO: E

12.(TTN-1998-Esaf) Os pontos A, B, C e D, não coincidentes, encontram-se


todos sobre uma mesma linha reta. Se B é o ponto médio do segmento AD e
se C é o ponto médio do segmento BD , o valor de AB/AC é:

a) 3/4
b) 1/3
c) 1/2
d) 2/3
e) 1/4

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Resolução

A B C D
B ⇒ ponto médio de AD ⇒ AB = BD
C ⇒ ponto médio de BD ⇒ BC = CD

Sabemos que: BD = BC + CD
Como BC = CD ⇒ BD = CD + CD = 2CD
AB = BD = 2CD
AC = AB + BC
Como AB = BD = 2CD e BC = CD ⇒ AC = 2CD + CD = 3CD

AB/AC = 2CD/3CD = 2/3


GABARITO: D

13.(AFTN-1998-Esaf) Sejam três retas: a reta R1 que é a bissetriz do


primeiro quadrante; a reta R2 que é a bissetriz do quarto quadrante e a reta R3
que é dada pela equação x = 1. A área, em cm2, do triângulo cujos lados
coincidem com essas três retas é:

a) 1,5
b) 2,5
c) 0,5
d) 2
e) 1

Resolução

Bissetriz ⇒ divide o ângulo em dois ângulos iguais.


Ciclo Trigonométrico ⇒ possui raio igual 1. Exemplo: Cosseno 0º = 1

Y
R1 ⇒ divide o primeiro
quadrante (90º) em dois
B ângulos de 45º

1Q
2Q 45º x = 1 (tangente ao ciclo
A H X
45º trigonométrico)

3Q 4Q
C
R4 ⇒ divide o quarto
quadrante (90º) em dois
ângulos de 45º

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1Q = Primeiro Quadrante
2Q = Segundo Quadrante
3Q = Terceiro Quadrante
4Q = Quarto Quadrante

A questão pede área do triângulo formado pelas retas acima (Triângulo ABC).

Repare que a distância AH é igual a 1 (raio do ciclo trigonométrico). Com isso,


conseguimos obter os outros lados do triângulo, pois:

Lembrando a tabela:
Ângulo 0º 30º 45º 60º 90º 180º 270º 360º
Seno 0 1 2 3 1 0 -1 0
2 2 2
Cosseno 1 3 2 1 0 -1 0 1
2 2 2
Tangente 0 3 1 3 ∞ 0 -∞ 0
3
Cotangente ∞ 3 1 3 0 -∞ 0 ∞
3
∞ = infinito

Considerando o triângulo retângulo ACH (ângulo reto = 90º em H):


cateto _ oposto CH CH
Tangente 45º = 1= = = ⇒ CH = 1
cateto _ adjacente AH 1

Considerando o triângulo retângulo ABH (ângulo reto = 90º em H):


cateto _ oposto BH BH
Tangente 45º = 1= = = ⇒ BH = 1
cateto _ adjacente AH 1

Área do Triângulo ABC = (Base x Altura)/2


Podemos considerar como base o lado BC e a altura seria AH:
BC = BH + CH = 1 + 1 = 2
AH = 1 (raio do ciclo trigonométrico)

Área do Triângulo ABC = 2 x 1/2 = 1 cm2


GABARITO: E

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14.(TTN-1997-Esaf) Um triângulo isósceles tem um perímetro de 32 cm e
uma altura de 8 cm com relação à base (isto é, com relação ao lado diferente
dos demais). A área do triângulo é

a) 24 cm2
b) 16 cm2
c) 48 cm2
d) 100 cm2
e) 96 cm2

Resolução

Triângulo Isósceles ⇒ dois lados iguais


Perímetro = 32 cm
Altura (h) = 8 cm (em relação à base)
A altura divide a base em dois segmentos iguais
A

X X
h

B C
Y H Y

Perímetro = 32 = 2X + 2Y ⇒ X + Y = 32/2 => X + Y = 16 (I)


Triângulo retângulo AHC ⇒ Teorema de Pitágoras ⇒ X2 = h2 + Y2 ⇒
⇒ X2 – Y2 = h2 = 82 = 64
Da álgebra, sabemos que: (X2 – Y2) = (X + Y).(X – Y)
Logo, temos: X2 – Y2 = (X + Y).(X – Y) = 64
Como X + Y = 16 ⇒ 16.(X – Y) = 64 ⇒ X – Y = 4 (II)

Temos as seguintes equações:


X + Y = 16 (I)
X – Y = 4 (II)

(I) + (II) ⇒ 2X = 20 ⇒ X = 10
Substituindo X = 10 em (I) ⇒ 10 + Y = 16 ⇒ Y = 16 – 10 = 6
Logo, a base BC do triângulo isósceles é: BC = 2Y = 2 x 6 = 12

Área do Triângulo ABC = (Base x Altura)/2 = (12 x 8)/2 = 12 x 4 = 48 cm2


GABARITO: C

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15.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Administração e
Previdência Social-MA-2009-FCC) Uma metalúrgica que fabrica
componentes para um estaleiro deverá produzir uma peça maciça de cobre
com a forma de um prisma reto, conforme a figura abaixo.

Se as medidas a, b, d são, respectivamente 10 cm, 8 cm e 30 cm, o volume de


cobre necessário para a produção dessa peça é, em centímetros cúbicos, igual
a

(A) 120 3
(B) 360
(C) 360 2
(D) 600
(E) 720

Resolução

Repare que a figura é um prisma. Portanto, para poder calcular o volume do


prisma, temos que calcular a área da base, que é um triângulo retângulo, e
multiplicar pela altura do prisma.

I – Cálculo da área da base (área do triângulo retângulo):

No triângulo retângulo da figura, temos:

a = hipotenusa = 10 cm
b = cateto = 8 cm
base.altura
A área de um triângulo qualquer é: Área de um Triângulo =
2
b a

Repare que a altura do triângulo retângulo é o cateto b e a base do triângulo


retângulo é o outro cateto, que chamarei de c.

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Pelo Teorema de Pitágoras: a2 = b2 + c2 ⇒
⇒ 102 = 82 + c2 ⇒ 100 = 64 + c2 ⇒ c2 = 100 – 64 ⇒
⇒ c2 = 36 ⇒ c = 36 ⇒ c = 6 cm

Portanto, a área do triângulo retângulo será:


base.altura c.b 6.8 48
Área = = = = = 24 cm2
2 2 2 2
II – Cálculo do Volume do Prisma:

Volume do Prisma = Área da Base x Altura = 24 x d = 24 x 30 = 720 cm3


GABARITO: E

16.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Administração e


Previdência Social-MA-2009-FCC) A maquete de uma fábrica foi construída
em escala vertical e horizontal de 1:200. Uma caixa d’água perfeitamente
cilíndrica existente nessa maquete tem altura de 7,5 cm e diâmetro da base de
5 cm. A capacidade real dessa caixa d’água, em metros cúbicos, sem
considerar a espessura das paredes, é

(A) 3 750 π
(B) 1 175 π
(C) 525 π
(D) 375 π
(E) 117,5 π

Resolução

Nesta questão, temos que calcular o volume do cilindro e não esquecer de


calcular a escala.

h = 7,5 cm

Diâmetro da Base (D) = 5 cm

Bom, o volume de qualquer sólido é: Área da Base x Altura

A base do cilindro é uma circunferência. A área de um círculo é π r2


Como o diâmetro da base é 5 cm, o raio será:
D 5
Raio = = = 2,5 cm
2 2
Área da Base = π r = π (2,5) = 6, 25.π cm2
2 2

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Portanto o volume do cilindro será:
Volume do Cilindro (na maquete) = Área da Base x h ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na maquete) = 6,25 π x 7,5 = 46,875. π cm3
Como a escala é 1:200 (1 para 200), temos que cada 1 cm na maquete
corresponde a 200 cm na realidade. Portanto, temos que multiplicar o volume
por (200)3, pois temos um volume em cm3 (cm.cm.cm).

Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π cm3 ⇒


⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π x 2003 cm3 ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π x (2 x 100)3 cm3 ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π x (2 x 102)3 cm3 ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π x 23 x 102x3 cm3 ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 46,875. π x 8 x 106 cm3 ⇒
⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 375. π x 106 cm3
Contudo, repare que a questão pediu o volume em metros cúbicos. Lembra da
aula?
Centímetro Cúbico (cm3) = 0,000001 m3 = 10-6 m3

⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 375. π x 106 x 10-6 m3 ⇒


⇒ Volume do Cilindro (na realidade) = 375. π m3
GABARITO: D

17.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) Na ilustração abaixo, os triângulos XAD, YBA, ZCB e DWC são
todos retângulos e congruentes entre si, com cateto maior medindo 4
unidades. Se a área do quadrado ABCD é 20 unidades quadradas, a área do
quadrado XYZW, na mesma unidade, é

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(A) 40
(B) 28
(C) 36
(D) 24
(E) 32

Resolução

De acordo com a questão, os triângulos XAD, YBA, ZCB e DWC são todos
retângulos e congruentes entre si, com cateto maior medindo 4 unidades. Se
considerarmos, por exemplo o triângulo ADX, termos que: AX = 4 unidades.

Além disso, a questão informou que a área do quadrado ABCD é 20 unidades


quaradas. Repare que o lado do quadrado AD é igual a hipotenusa do triângulo
ADX.

Sabemos que a área de um quadrado é: Área de um Quadrado = a2, onde a é


o lado do quadrado. Portanto, teremos:
Área do Quadrado ABCD = AD2 = 20 unidades quadradas

Para calcularmos a área do quadrado maior XYZW, precisamos saber o lado do


quadrado. Repare que, se considerarmos o lado XY, temos:

XY = AX + AY

AX já sabemos que vale 4 unidades (dado da questão). E AY, como vamos


saber? Bom, primeiro temos que perceber que, como os triângulos XAD, YBA,
ZCB e DWC são todos retângulos e congruentes, deduz-se, da semelhança de
triângulos, que:

XA = YB = WD = ZC
XD = AY = BZ = WC

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Utilizando o Teorema de Pitágoras no triângulo ADX:
AD2 = XA2 + XD2 ⇒ XD2 = AD2 – XA2

AD2 = 20 unidades quadradas


AX = XA = 4 unidades ⇒ AX2 = 42 ⇒ AX2 = 16 unidades quadradas

XD2 = 20 – 16 ⇒ XD2 = 4 ⇒ XD = 4 ⇒ XD = 2 unidades

Como XD = AY, AY = 2 unidades.

Portanto, o lado XY é: XY = AX + AY ⇒ XY = 4 + 2 ⇒ XY = 6 unidades


Finalmente, a área do quadrado XYZW será:

Área do Quadrado XYZW = XY2 = 62 = 36 unidades quadradas


GABARITO: C

18.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) A figura abaixo indica ruas em linha reta conectando cinco pontos
(A, B, C, D, E) de uma cidade plana. As setas indicam o sentido de circulação
do trânsito para automóveis.

Um táxi que vai de E até B, passando por A e por D, percorrerá a distância


aproximada de

(A) 17 km e 333 m
(B) 17 km e 444 m
(C) 17 km e 666 m
(D) 18 km e 333 m
(E) 18 km e 444 m

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Resolução

Para resolver a questão, temos que lembrar um dos casos de semelhança de


triângulos: Se dois triângulos têm dois ângulos congruentes, então eles são
semelhantes.

Vejamos novamente a figura:

Repare que os triângulos ADE e ABC possuem dois ângulos iguias (α e  A ),


sendo, por conseqüência, semelhantes, ou seja, seus lados relacionados aos
ângulos congruentes serão proporcionais. Se os dois ângulos α e 
A são
iguais, o terceiro ângulo de ADE (ângulo  ) também será igual ao terceiro
E
ângulo de ABC (ângulo  ).
C

Logo, o lado oposto do ângulo 


A no triângulo ABC será proporcional ao lado
oposto do ângulo 
A no triângulo ADE. O lado oposto do ângulo α no triângulo
ABC será proporcional ao lado oposto do ângulo α no triângulo ADE. E,
finalmente, o lado oposto do ângulo  no triângulo ABC será proporcional ao
C
lado oposto do ângulo  no triângulo ADE.
E
Com isso, temos as seguintes relações:

AE DE AD
= =
AC BC AB

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Como a questão informa os valores de AD, AB e BC, substituindo os valores na
equação acima:
AE DE AD
= = ⇒
AC BC AB
AE DE 5
= =
AC 8 9
Portanto, podemos, inicialmente, calcular DE:

DE 5
= ⇒
8 9
8.5 40
DE = = = 4, 444 km
9 9
Repare que a questão que saber a distância por um táxi que vai de E até B,
passando por A e por D. Seguindo a direção das vias, esta distância seria a
seguinte:

Distância Percorrida = EA + AD + DE + EB

Repare ainda que: EA + EB = AB. Portanto, a distância percorrida será:

Distância Percorrida = EA + AD + DE + EB = (EA + EB) + AD + DE ⇒


⇒ Distância Percorrida = AB + AD + DE = 8 + 5 + 4,444 = 18,444 km
Como 1 km é igual a 1.000 metros, a distância percorrida será:
⇒ Distância Percorrida = 18,444 km = 18 km + 0,444 km ⇒
⇒ Distância Percorrida = 18 km + 0,444 x 1.000 m ⇒
⇒ Distância Percorrida = 18 km + 444 m
GABARITO: E

19.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-


2010-FCC) Um pequeno cálice tem a forma de cone circular reto, com
diâmetro do bocal medindo 4 cm e altura 6 cm, de acordo com a figura abaixo.

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Sabendo que um líquido ocupa 50% da capacidade do cálice, é correto dizer
que a altura h do cone formado pelo líquido, em centímetros, é

(A) 2 3 3
(B) 2 3 4
(C) 3 3 4
(D) 3 3 5
(E) 3 3 6

Resolução

Repare que o cálice é exatamente um cone de cabeça para baixo. A questão


nos forneceu as seguintes informações: diâmetro do bocal do cálice (d = 4 cm)
e altura do cálice (H = 6 cm).

Com essas informações, é possível calcular o volume total do cálice:


1
V= .π .r 2 .H
3
Onde:
d 4
r = raio do bocal = = = 2 cm
2 2
H = 6 cm

1 1 1
V= .π .r 2 .H = .π .22.6 = .π .4.6 = π .4.2 = 8.π cm3
3 3 3
A questão informa ainda há um líquido que ocupa 50% do cálice. Portanto,
podemos deduzir que o volume desse líquido será 50% do volume do cálice:

8.π
VLíquido = = 4.π cm3
2
E, finalmente, a questão pede a altura h do cone formado pelo líquido.
Sabemos que o volume do líquido também é um cone. Portanto, o seu volume
será:

1
V= .π .rliquido 2 .h = 4.π cm3
3
Contudo, temos duas variáveis – o raio da base do cone formado pelo líquido
(rlíquido) e a altura do líquido (h) - e apenas uma equação. E aí? Como
resolveremos o problema? Por semelhança de triângulos.

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Repare na figura novamente:

C B

E D

Os triângulos ABC e ADE são semelhantes, pois possuem lados comuns


proporcionais e um ângulo congruente (Â). Portanto, teremos a seguinte
relação:

BC AC AB
= =
DE AE AD
Repare ainda que:

BC = raio do bocal do cálice = 2 cm


AC = altura do cálice = 6
ED = raio da base do cone formado pelo líquido = rlíquido
EA = altura do cone formado pelo líquido = h

Substituindo os valores e variáveis na relação, teríamos:


BC AC 2 6
= ⇒ =
DE AE rlíquido h
h×2 h
Multiplicando em cruz: rlíquido x 6 = h x 2 ⇒ rlíquido = =
6 3
Substituindo o valor de rlíquido encontrado na fórmula do volume do cone
formado pelo líquido:

1 1
V= .π .rliquido 2 .h = 4.π cm3 ⇒ .π .rliquido 2 .h = 4.π ⇒
3 3
2
1 1 h 1 h2 h3
⇒ .rliquido .h = 4 ⇒ .   .h = 4 ⇒ . 2 .h = 4 ⇒ 3 = 4 ⇒
2

3 3 3 3 3 3
⇒ h3 = 4.33 ⇒ h = 3 4.33 ⇒ h = 3. 3 4 cm

GABARITO: C
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20.(Professor de Matemática-Secretaria de Estado da Educação-SP-
2010-FCC) Um recipiente cilíndrico reto, com raio da base medindo 6 cm,
contém água até metade de sua altura. Uma esfera maciça, colocada no seu
interior, fica totalmente submersa, elevando a altura da água em 1 cm. O raio
da esfera mede, em centímetros,

(A) 1,5
(B) 2
(C) 2,5
(D) 3
(E) 3,5

Resolução

Nesta questão, temos um cilindro reto. Da teoria, sabemos que o volume do


cilindro reto é igual a:
V= π .r 2 .H r

Onde,
r = raio do cilindro reto = 6 cm (dado da questão)
H = altura do cilindro reto

A questão informa que o cilindro contém água até a metade de sua altura.
Portanto, a altura da água será:

H
hágua =
2
Se fôssemos calcular o volume da água, teríamos:

Vágua = π .r 2 .hágua ⇒ Vágua = π .62.hágua ⇒ Vágua = 36.π .hágua

De acordo com a questão, ao colocarmos uma esfera maciça dentro do cone, a


altura da água aumentou em 1 cm. Como dois corpos não ocupam o mesmo
lugar no espaço (lembra das Leis de Newton), este volume “a mais” que fez
elevar a altura da água no cone é justamente o volume da esfera.

Não entendeu? Tente fazer isso em casa: encha um copo de água e coloque o
dedo dentro do copo. O que acontece? Isso mesmo, a água transborda. E isso
ocorre porque o volume de seu dedo tomou o lugar da água e a água que
transbordou deve ser exatamente igual ao volume de seu dedo.

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Voltando à questão, o volume de esfera será (para hágua = 1 cm):

Vesfera = 36.π .1 = 36.π cm3 (I)

Da teoria, sabemos que o volume de uma esfera é:

4
Vesfera = .π .R 3 (II), onde R = raio da esfera
3
Igualando (I) e (I):
4
.π .R 3 = 36.π ⇒
3
4 36 × 3
⇒ .R 3 = 36 ⇒ R 3 = ⇒ R3 = 9 × 3 ⇒
3 4
⇒ R 3 = 32 × 3 ⇒ R 3 = 33 ⇒ R = 3 33 ⇒ R = 3 cm
GABARITO: D

21.(Professor de Matemática-Secretaria Municipal de Educação-São


Paulo-2009-FCC) A figura abaixo mostra parte de um painel decorativo, que
mantém o mesmo padrão geométrico em toda sua extensão.

Deseja-se calcular aproximadamente a porcentagem da área total do painel


ocupada pelos círculos. Uma maneira de resolver esse problema consiste em
considerar um problema mais simples (estratégia sugerida em A Resolução de
Problemas na Matemática Escolar, organizado por Krulik e Reys).

Nesse caso, bastaria calcular a porcentagem da área do círculo em relação ao


setor do painel que é reproduzido abaixo.

Dentre os valores abaixo, o que mais se aproximada da porcentagem desejada


é
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(A) 86%
(B) 82%
(C) 78%
(D) 72%
(E) 68%

Resolução

Se considerarmos que o lado do quadrado é igual a X, como o círculo está


inscrito no quadrado, o diâmetro do círculo é igual ao lado do quadrado.

Diâmetro do Círculo = Lado do Quadrado = X


Diâmetro do Círculo = 2 x Raio do Círculo = X ⇒
X
⇒ Raio do Círculo =
2
Da teoria, sabemos que:

Área do Quadrado = X2
2
X
2 2
X X
Área do Círculo = π .R 2
= π .  = π . 2 = π .
2 2 4
Como π = 3,1415....

X2 X2
Área do Círculo = π. = 3,1415. = 0, 785. X 2 = 78,5%. X 2
4 4
Portanto, a área do círculo é, aproximadamente, 78% da área do quadrado.
GABARITO: C

Abraços e até a próxima aula,

Bons estudos,

Moraes Junior
moraesjunior@pontodosconcursos.com.br

Alexandre Lima
ablima@ablima.pro.br

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