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Norma NP EN ISO 4628 PDF
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1. Introdução
Todos os revestimentos sofrem uma degradação ao longo do tempo, qualquer que seja o tipo de exposição
a que está sujeito. As anomalias que surgem podem ser as mais variadas, como por exemplo,
empolamento, fissuração, pulverulência, descamação do revestimento ou enferrujamento do aço pintado.
A avaliação do tipo e dimensão destes defeitos deve ser feita de forma o mais universal possível, para que
qualquer entidade envolvida comunique convenientemente com todas as outras interessadas. A Norma ISO
4628 “Tintas e vernizes. Avaliação da degradação de revestimentos. Designação da quantidade e dimensão
dos defeitos e da intensidade das alterações uniformes de aspecto” foi criada com esse propósito,
permitindo avaliar e quantificar os principais defeitos dos revestimentos.
A utilização desta norma deve ser a base para a definição das garantias e expectativas de durabilidade dos
esquemas de pintura, sendo referenciada noutras, como por exemplo na NP EN ISO 12944.
2. Resumo da norma
A norma NP EN ISO 4628 divide-se em 9 partes, cada uma delas com diferentes defeitos que podem surgir
nos revestimentos por pintura:
NP EN ISO 4628-1:2005 Parte 1: Introdução geral e sistema de designação dos defeitos
NP EN ISO 4628-2:2005 Parte 2: Avaliação do grau de empolamento
NP EN ISO 4628-3:2005 Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento
NP EN ISO 4628-4:2005 Parte 4: Avaliação do grau de fissuração
NP EN ISO 4628-5:2005 Parte 5: Avaliação do grau de descamação
EN ISO 4628-6:2007 Parte 6: Avaliação do grau de pulverulência pelo método da fita adesiva (inglês)
NP EN ISO 4628-7:2005 Parte7: Avaliação do grau de pulverulência pelo método do tecido veludo
NP EN ISO 4628-8:2007 Parte 8: Avaliação do grau de delaminação e corrosão em volta de um corte
NP EN ISO 4628-10:2005 Parte 10: Avaliação do grau de corrosão filiforme
Todas as partes da norma original têm transcrição para Norma Portuguesa, com excepção da parte 6, pelo
que é adoptada a EN ISO 4628-6:2007.
A parte 1 da norma estabelece um sistema geral para designação da quantidade, da intensidade e dimensão
dos defeitos e das alterações no aspecto dos revestimentos, para além de resumir os princípios a serem
usados na interpretação da totalidade da Norma NP EN ISO 4628. As outras partes da norma proporcionam
também padrões fotográficos de referência ou outros esquemas para avaliar os tipos concretos de defeitos.
Do ponto de vista da protecção anticorrosiva, os defeitos mais significativos são o empolamento e o grau de
oxidação/enferrujamento, que podem ser avaliados de acordo com a parte 2 e 3 da norma.
Seguidamente faremos uma abordagem resumida destas três partes.
Esta informação é apenas um resumo da norma. Para informação detalhada deverá adquirir a norma junto do IPQ. As fotos dos graus de corrosão e de empolamento não podem usados como padrões fotográficos.
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NORMAS
Nesta parte da norma são indicados os critérios para avaliar a intensidade ou quantidade dos defeitos e a
dimensão dos defeitos associados aos revestimentos por pintura definidos nas partes seguintes.
Foi adoptado um critério uniforme para a designação da intensidade e dimensão dos defeitos, numa escala
numérica de 0 a 5, em que o 0 significa ausência de alterações e o 5 defeitos de tal forma graves que uma
alteração adicional já não tem qualquer significado prático. Os valores intermédios são definidos de maneira
a permitirem uma diferenciação óptima dentro da classificação completa.
No caso de ser exigida ou ser relevante a avaliação da dimensão dos defeitos os valores limites são os
mesmos, correspondendo o 0 a defeitos não visíveis com ampliação de 10 vezes e o 5 a defeitos com
dimensão superior a 5mm. Neste caso, os valores são precedidos da letra “S”.
A título de exemplo, no caso de uma superfície que apresente empolamentos, em pouca quantidade (poucos
defeitos, mas já com significado) e visíveis a olho nu, deverá avaliado da seguinte forma: Grau de
empolamento 2 (S2)
A avaliação do grau de empolamento faz-se indicando a densidade das bolhas e o seu tamanho.
Densidade Tamanho
Esta informação é apenas um resumo da norma. Para informação detalhada deverá adquirir a norma junto do IPQ. As fotos dos graus de corrosão e de empolamento não podem usados como padrões fotográficos.
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NORMAS
Esta parte apresenta um conjunto de padrões fotográficos, que devem ser utilizados para comparação com
as superfícies pintadas, de forma a ser quantificado o grau de enferrujamento/corrosão. São também
apresentadas tabelas com a percentagem de área com oxidação visível das superfícies. Os graus de
corrosão são designados por “Ri”. Na tabela abaixo estão indicadas as áreas para cada nível de corrosão.
A Norma EN ISO 12944-5 determina que o Grau Ri3 corresponde fim da durabilidade do sistema de pintura,
visto que já há necessidade de realizar a primeira pintura de manutenção.
Em conjunto com o grau de enferrujamento/corrosão, também se pode avaliar a dimensão das manchas de
oxidação, de acordo com a parte 1 da norma.
A título de exemplo, no caso de uma superfície pintada que apresente oxidação semelhante ao padrão
fotográfico correspondente ao Ri 3 (cerca de 1% de área corroída) e tenha manchas com uma dimensão
claramente visível a olho nu (até 0.5mm), deverá ser classificada como um “Ri 3 (S3)”.
Ri3 Ri4
Figura 3: Padrões fotográficos correspondentes à norma ISO 4628-3, para avaliar o grau de oxidação
de uma superfície pintada.
Esta informação é apenas um resumo da norma. Para informação detalhada deverá adquirir a norma junto do IPQ. As fotos dos graus de corrosão e de empolamento não podem usados como padrões fotográficos.
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NORMAS
Esta informação é apenas um resumo da norma. Para informação detalhada deverá adquirir a norma junto do IPQ. As fotos dos graus de corrosão e de empolamento não podem usados como padrões fotográficos.
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