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Resumo Basico de Seguranca de Dignitarios PDF
Resumo Basico de Seguranca de Dignitarios PDF
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ÍNDICE
1 – Introdução.................................................................................................................... 04
2 - Os alvos........................................................................................................................ 04
3 - Segurança pessoal – executivos e dignitários.............................................................. 05
4 - Segurança de dignitários............................................................................................... 05
4.1- Técnicas, táticas e operacionalização......................................................................... 06
4.2 - Objeto e modus operandi............................................................................................ 07
4.2.1 - Objeto e modus operandi dos criminosos................................................................ 07
4.2.1.1 – Escolha do alvo.................................................................................................... 07
4.2.1.2 – Espionagem......................................................................................................... 07
4.2.1.3 – Planejamento da ação......................................................................................... 08
4.2.1.4 - Execução do crime............................................................................................... 08
4.2.2 - Objeto e modus operandi da segurança................................................................. 09
5 - Análise de riscos........................................................................................................... 09
5.1 - Riscos, ameaças, danos e perdas............................................................................. 10
5.2 - Diagnóstico................................................................................................................ 10
5.3 - Aplicação de métodos............................................................................................... 13
5.3.1 – Riscos provenientes de atos humanos.................................................................. 15
5.3.2 – Riscos procedentes de acidentes.......................................................................... 17
5.3.3 - Riscos oriundos de catástrofes naturais................................................................. 16
5.3.4 – Riscos gerados por imprevistos, falhas técnicas ou mecânicas.................................... 17
5.3.5 - Outros riscos............................................................................................................. 17
5.3.6 – Considerações gerais para a aplicação dos métodos............................................19
5.3.7 – Aplicação de métodos via anéis de proteção......................................................... 20
6 - Planejamento de contingências.................................................................................... 22
6.1 – Necessidade.............................................................................................................. 22
6.2 – Planejamento............................................................................................................. 22
6.3 - Componentes do planejamento.................................................................................. 23
6.4 - Manejo de emergência............................................................................................... 24
6.5 - Gerenciamento de crises............................................................................................ 25
6.5.1 - Conceito de crise..................................................................................................... 25
6.5.2 - Características essenciais....................................................................................... 25
6.5.3 - Objetivos................................................................................................................. 25
6.5.4 - Outras características de uma crise........................................................................ 25
6.5.5 - Descrição................................................................................................................. 25
6.5.6 - Por que a capacidade de gerenciamento de crises é necessária para todas as
organizações? .................................................................................................................... 26
6.5.7 - Por que o gerenciamento de crises exige estudos e treinamentos especiais?
6.5.8 - Objetivos fundamentais do gerenciamento de crises.............................................. 26
6.5.9 - Classificação dos graus de risco ou ameaça e níveis de resposta......................... 26
6.5.10 - Fontes de informação nos eventos críticos........................................................... 26
6.5.11 - Critérios de ação................................................................................................... 27
6.5.12 - Elementos operacionais essenciais...................................................................... 27
6.5.13 - Níveis básicos de gerenciamento.......................................................................... 27
6.5.14 - Resposta imediata................................................................................................. 27
6.5.15 - Perímetros táticos.................................................................................................. 27
6.5.16 - Capacidade de resposta especial.......................................................................... 28
6.5.17 - Componentes táticos de uma “swat” .................................................................... 28
6.5.18 - Fundamentos doutrinários..................................................................................... 28
6.5.19 - Fundamentos éticos............................................................................................... 28
6.5.20 - Fases da confrontação.......................................................................................... 28
6.5.21 – Erros comuns de gerenciamento.......................................................................... 28
6.6 - Procedimentos emergenciais..................................................................................... 29
7 - Noções de planejamento de segurança........................................................................ 29
7.1 – Conceito..................................................................................................................... 31
7.2 – Princípios................................................................................................................... 33
7.3 – Níveis......................................................................................................................... 33
7.4 – Metodologia............................................................................................................... 34
7.5 - Modularidade e faseamento....................................................................................... 34
7.6 - Fases do planejamento............................................................................................... 35
8 - Segurança corporativa estratégica................................................................................ 36
8.1 - Segurança da gestão das áreas e instalações........................................................... 36
8.1.1 - Proteção perimetral.................................................................................................. 36
8.1.2 - Serviços de vigilância.............................................................................................. 37
8.1.3 - Identificação e controle interno................................................................................ 38
8.1.4 - Incêndios e emergências......................................................................................... 41
8.1.5 - Proteção contra furtos e assaltos............................................................................ 44
8.1.6 - Iluminação e energia elétrica................................................................................... 48
8.2 - Segurança das telecomunicações.............................................................................. 49
1 – INTRODUÇÃO
4.2.1.2 – ESPIONAGEM
Na escolha do alvo havia uma lista das possíveis vítimas, escolhidas pelo seu
aspecto geral. As mesmas foram para a segunda etapa: processo de espionagem,
levantamento minucioso de todos os dados da futura vítima. Deste processo só uma vítima
se classifica para próxima etapa. Esta felizarda é aquela que negligenciou no seu
esquema de segurança e tornou-se presa fácil.
Agora sim, com todos os dados da vítima, inicia-se a terceira etapa que consiste no
planejamento da ação, feito sob medida, baseado nos dados coletados na espionagem,
deve ser capaz de superar os obstáculos a serem encontrados no decorrer dos
“trabalhos”. No planejamento é verificado:
9 Dia, hora e local principal e alternativo;
9 Veículos, equipamentos de segurança (colete, escudos, facas, algemas,
cronômetros), equipamentos de comunicação, armamentos, munições, artefatos
explosivos, uniformes falsos, perucas, máscaras...
9 Número de participantes e funções;
9 Necessidade de seqüestro, suborno, corrupções;
9 Plano de fuga.
5 - ANÁLISE DE RISCOS
Os riscos mais comuns em que os dignitários estão sujeitos são: furto, roubo ou
assaltos; seqüestros; espionagem; chantagem; sabotagem; desmoralização; agressões
físicas e morais.
Os danos e perdas podem ser basicamente de três ordens: humana, moral e
material.
Os danos e perdas humanas ocorrem quando há agressão/lesão física (podem
ser causados por acidentes, brigas, confrontos, atentados). As perdas poderão ser parciais
(só lesões físicas – fazer exame de corpo de delito) ou totais (ocorreu o evento morte).
Os danos e perdas de ordem moral ocorrem quando os bens intangíveis são
afetados (danos morais ou danos à imagem da empresa).
Os danos e perdas materiais ocorrem quando há perda de patrimônio, seja ele
físico (furto, roubo ou subtração de bens patrimoniais) ou em espécie (furto, roubo ou
subtração de dinheiro “seqüestro, sabotagem, multas, etc.”)
5.2 - DIAGNÓSTICO
NÃ
SIM O
55 Auditoria de segurança - são realizadas? ( ) ( )
56 Brincadeiras indesejáveis - são completamente extintas? ( ) ( )
57 Combate a incêndio - todos conhecem as técnicas? ( ) ( )
58 Conscientização - todos atos são conscientes e seguros? ( ) ( )
59 Drogas – seu uso é combatido, tanto as entorpecentes, como o alcoolismo e tabagismo? ( ) ( )
60 EPI - todos utilizam equipamentos de proteção individual? ( ) ( )
Estresse – há cuidados para não extrapolar a jornada de trabalho? O mesmo cuidado é
61 dispensado aos fatores ergonômicos que acarretam o estresse? ( ) ( )
62 Higiene – há um controle de higiene empresarial e residencial para evitar acidentes? ( ) ( )
63 Improvisação - são atos inexistentes no ambiente de trabalho? ( ) ( )
64 Normas de segurança - todos conhecem e cumprem? ( ) ( )
65 Normas de trânsito – são cumpridas, principalmente velocidade? ( ) ( )
66 Pedestres – transitam adequadamente, sem correrias? ( ) ( )
67 1os socorros - todos conhecem as técnicas de 1os socorros? ( ) ( )
68 Postura pessoal - é correta, principalmente para levantar pesos? ( ) ( )
69 Restrição para fumar - é respeitada? ( ) ( )
70 Segredo profissional - é mantido por todos? ( ) ( )
71 Transporte de materiais - é realizado corretamente? ( ) ( )
72 Treinamento de segurança – são periódicos? Todos participam?
Todos correspondem as expectativas? Todos sabem a localização dos alarmes, dos
equipamentos de segurança e de emergência, da chave geral elétrica, dos telefones de
emergência e dos planos de contingências? ( ) ( )
NÃ
SIM O
Almoxarifado e armazenagem – são arejados e organizados? Atendem à NR11 (norma
73 regulamentadora 11)? ( ) ( )
74 Brigada de incêndio – existe? Treina periodicamente? ( ) ( )
75 Caixa de 1os socorros - existe? Tem todos os medicamentos? ( ) ( )
Caldeiras e vasos de pressão - inspeções e testes hidrostáticos estão em dia? Suas
76 condições e operadores estão de acordo com a NR 13? ( ) ( )
77 Cobertura securitária – o imóvel e seus bens têm seguro? ( ) ( )
78 Corredores e escadas - estão limpos e desobstruídos? ( ) ( )
79 Edificações - são seguras? Atendem à NR 8? ( ) ( )
EPI (equipamento de proteção individual) - são fornecidos a todos funcionários que precisam,
80 conforme NR6? ( ) ( )
Equipamentos de emergência- existem? Estão em condições de uso os extintores, hidrantes,
81 geradores de eletricidade, baterias, etc. ( ) ( )
Equipamentos de segurança - alarmes, armas, faroletes, cordas, rádio de comunicação,
82 telefones, veículos, etc. são satisfatórios quantitativamente e qualitativamente? ( ) ( )
83 Extintores de incêndio – existem? São adequados ao local? ( ) ( )
84 Fiação elétrica – está em perfeito estado de conservação? ( ) ( )
85 GLP - o botijão de gás está fora do imóvel e em local adequado? ( ) ( )
86 Iluminação de emergência – está em boas condições? ( ) ( )
87 Inflamáveis - são armazenados convenientemente? ( ) ( )
88 Máquinas e equipamentos - as partes móveis estão protegidas? ( ) ( )
89 Organização - é satisfatória em todos os setores? ( ) ( )
90 Pisos - são antiderrapantes, livres de saliências e depressões? ( ) ( )
91 Planos de contingências – existem? São sempre realimentados? ( ) ( )
92 Proteção contra incêndio - é adequada? Atende à NR 23? ( ) ( )
93 Resíduos - seus destinos são convenientes? ( ) ( )
94 Riscos ambientais - são combatidos com eficiência? ( ) ( )
95 Saídas de emergências – existem? São suficientes, adequadas, sinalizadas e desobstruídas? ( ) ( )
Serviços e ambientes insalubres e periculosos - os limites de tolerância são respeitados?
96 Atendem às NR 15 e 16? ( ) ( )
97 Sinalização de segurança - é adequada? Atende à NR26? ( ) ( )
98 Ferramentas de mão – sem exceção, estão em bom estado? ( ) ( )
Cada resposta negativa indica que o patrimônio poderá ser atingido diretamente ou
indiretamente. Esta inspeção servirá para demonstrar o quanto o patrimônio está seguro
ou inseguro.
Para aplicação dos métodos, o primeiro passo é ter em mãos três informações
básicas:
1. Todos os riscos e ameaças que possam afetar o patrimônio ou o dignitário de forma
direta ou indireta;
2. A exata probabilidade de acontecimento de cada risco ou ameaça;
3. Quais serão os efeitos ou danos humanos, materiais e financeiros causados pelo
sinistro.
Estas informações necessárias para a aplicação de métodos poderão ser obtidas
através da planilha que segue:
LEGENDA:
Tipo de risco – englobam todas as situações que podem acarretar perdas
humanas, materiais ou financeiras.
Probabilidade de acontecimento – mensura a possibilidade do risco/ameaça se
tornar realidade, levando em consideração os bens a serem protegidos, sistema de
segurança local, criminalidade local, padrão do imóvel, padrão e atividade dos vizinhos,
etc. A probabilidade pode ser subdividida em quatro níveis:
1 = LEVE: risco quase improvável, pois o patrimônio está muito bem protegido ou o risco
não se aplica na realidade atual. São necessários apenas um plano de contingência e uma
reavaliação periódica. A probabilidade de acontecer um sinistro varia entre 0 e 9%;
2 = MÉDIO: patrimônio razoavelmente protegido; já existem diversas medidas de
segurança, todavia ainda há vulnerabilidades para o patrimônio. A probabilidade de
acontecer um sinistro varia entre 10 e 45%. Há necessidade de adotar mais medidas de
segurança, porém em médio prazo;
3 = GRAVE: a probabilidade de acontecer um sinistro varia entre 46 e 74%; tal ocorrência
é uma questão de tempo, pois o patrimônio encontra-se vulnerável e há muitas medidas
de segurança para serem adotadas. Medidas de segurança em curto prazo devem ser
adotadas;
4 = GRAVÍSSIMO: situação atual insustentável, patrimônio encontra-se extremamente
vulnerável; a qualquer momento ocorrerá um sinistro, pois a probabilidade oscila entre 75
e 100%. Este tipo de risco necessita de atenção imediata, jamais conviver com risco deste
nível.
* A LISTA DE INSPEÇÃO DE SEGURANÇA PATRIMONIAL (ITEM 3) AUXILIARÁ NA
DETECÇÃO DAS VULNERABILIDADES E PROBABILIDADE DE ACONTECIMENTO.
Efeito/conseqüência – consiste no impacto causado no patrimônio em decorrência
de um sinistro; geralmente é avaliado pelo seu valor econômico. O efeito também é
subdividido em quatro níveis:
* a porcentagem mencionada é em relação ao preço total de todo patrimônio do local,
incluindo as instalações prediais.
P = PEQUENA MONTA: o prejuízo é desprezível, seu valor é irrisório, a ponto de não
compensar investir em segurança para eliminar este tipo de risco;
• ameaça de bomba 1 2 3 4 P M G GG
• apropriação indébita 1 2 3 4 P M G GG
• assalto ou furto nos deslocamentos 1 2 3 4 P M G GG
• ataque de traficantes/terroristas 1 2 3 4 P M G GG
• boatos perniciosos 1 2 3 4 P M G GG
• brigas, rixas ou lesões corporais 1 2 3 4 P M G GG
• comportamentos anti-sociais 1 2 3 4 P M G GG
• desordens públicas, tumultos 1 2 3 4 P M G GG
• desperdício, perdas e danos 1 2 3 4 P M G GG
• espionagem, chantagem 1 2 3 4 P M G GG
• estelionato 1 2 3 4 P M G GG
• extorsão, suborno 1 2 3 4 P M G GG
• fraudes no CPD (vírus, quebra) 1 2 3 4 P M G GG
• furto interno ou externo 1 2 3 4 P M G GG
• greves internas ou externas 1 2 3 4 P M G GG
• guerra 1 2 3 4 P M G GG
• homicídio, latrocínio, genocídio 1 2 3 4 P M G GG
• incêndio acidental 1 2 3 4 P M G GG
• incêndio criminoso 1 2 3 4 P M G GG
• intoxicações 1 2 3 4 P M G GG
• manifestações 1 2 3 4 P M G GG
• mutilação ou destruição dos bens 1 2 3 4 P M G GG
• pessoas perturbadas, drogadas. 1 2 3 4 P M G GG
• roubo 1 2 3 4 P M G GG
• sabotagem 1 2 3 4 P M G GG
• saque 1 2 3 4 P M G GG
• seqüestro 1 2 3 4 P M G GG
• terrorismo postal 1 2 3 4 P M G GG
• vadiagem 1 2 3 4 P M G GG
• vandalismo 1 2 3 4 P M G GG
• vazamento de informações 1 2 3 4 P M G GG
5.3.2 – RISCOS PROCEDENTES DE ACIDENTES
Planilha de reconhecimento, antecipação e avaliação dos riscos
TIPO DE RISCOS QUE PODEM AFETAR O PROBABILIDADE DE EFEITO OU
PATRIMÔNIO DIRETA OU INDIRETAMENTE ACONTECIMENTO CONSEQÜÊNCIA
• ambientais (contaminação/poluição) 1 2 3 4 P M G GG
• com funcionários fora do expediente 1 2 3 4 P M G GG
• com o patrimônio em geral 1 2 3 4 P M G GG
• com veículos em via pública 1 2 3 4 P M G GG
• com vítimas em geral (clientes,
visitantes, etc.) 1 2 3 4 P M G GG
• envolvendo agentes biológicos
(bacilos, bactérias, fungos, parasitas,
protozoários, vírus, entre outros) 1 2 3 4 P M G GG
• envolvendo agentes físicos
(pressões anormais, infra-som, ruídos,
radiações ionizantes e não-ionizantes,
vibrações, temperaturas extremas e
ultra-som) 1 2 3 4 P M G GG
envolvendo agentes químicos
(fumos, gases, neblinas, névoas,
poeiras, vapores) 1 2 3 4 P M G GG
DO TRABALHO
• causados por atos inseguros 1 2 3 4 P M G GG
• causados por condições inseguras 1 2 3 4 P M G GG
• causados por imperícia 1 2 3 4 P M G GG
• causados por imprudência 1 2 3 4 P M G GG
• causados por negligência 1 2 3 4 P M G GG
• proveniente da ergonomia
(estresse, conforto, postura, iluminação) 1 2 3 4 P M G GG
• enchentes, desmoronamento 1 2 3 4 P M G GG
• endemia, epidemia 1 2 3 4 P M G GG
• infestação de pragas 1 2 3 4 P M G GG
• raio 1 2 3 4 P M G GG
• seca 1 2 3 4 P M G GG
• tempestades 1 2 3 4 P M G GG
• terremoto 1 2 3 4 P M G GG
• vendaval 1 2 3 4 P M G GG
5.3.4 –RISCOS GERADOS POR IMPREVISTOS, FALHAS TÉCNICAS OU MECÂNICAS
2º - princípio da eficiência
• prevê a obrigatoriedade de investir primeiramente na cultura de segurança, mudança
de hábitos e comprometimento com a prevenção;
• estabelece a necessidade de integrar a tecnologia à segurança para que o homem tão
somente comande a proteção dos bens (esta proteção é executada pelos sistemas e
equipamentos de segurança);
• prevê que o conjunto de medidas de segurança estabelecido deve ser suficientemente
capaz de exterminar o risco ou, no mínimo, reduzir ou anular seus efeitos e
conseqüências.
“as medidas de segurança eficientes não impedem, nem atrapalham o bom funcionamento
da empresa”
1º. Perímetro (interno – Áreas de acesso proibido ou restrito. Podem ser consideradas áreas restritas:
gabinetes da presidência/diretoria, tesouraria, cofres, caixa forte, sala forte, casa de força, laboratórios,
produção, etc. Para chegar até essas áreas, deve existir uma parafernália de obstáculos e barreiras de
segurança, o suficiente para desestimular a ação criminosa.
9 As vias de acesso a essas áreas devem ser monitoradas e equipadas com dispositivos de alarmes;
9 O departamento não deve ser identificado por sinalização. Exemplo: Gabinete do Presidente;
Diretor Geral; Casa de Força. A sinalização deve se ater a placas indicando a proibição de
circulação de pessoas. Se o acesso é proibido, a pessoa que utiliza o departamento ou sala sabe
muito bem o caminho e não precisa de sinalização;
9 Nenhuma das quatro paredes destas áreas/departamentos pode ser extremidade do imóvel, pois a
área restrita deve ser no centro da construção, ou seja: ao seu redor devem existir outros cômodos,
cujo acesso também é de considerável controle e vigilância;
9 A segurança é executada de fora para dentro;
9 A elevação do nível da segurança de áreas restritas é diretamente proporcional à proximidade, ou
seja, quanto mais a pessoa se aproximar destas áreas, mais obstáculos e procedimentos de
segurança ela deve encontrar;
9 Quem trabalha nas áreas restritas não pode encontrar dificuldades ou muitos obstáculos para
evacuar-se do local em caso de emergência;
9 Dependendo de quem ou do tipo de material que permanecer na área restrita, é fundamental que a
construção do cômodo seja especial. Exemplo: prova de impacto, prova de fogo, etc.;
9 Todos os bens e documentos valiosos ou suscetíveis devem estar concentrados nesta área restrita;
9 Quanto mais importante for o dignitário ou quanto mais valioso for o patrimônio, maior será o nível
de segurança a ser executado, ou seja, maior é a necessidade de concentração no 1º. perímetro.
6 - PLANEJAMENTO DE CONTINGÊNCIAS
6.1 – NECESSIDADE
6.2 – PLANEJAMENTO
Um evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da polícia, a fim de
melhor assegurar um solução aceitável. (FBI/NA)
6.5.3 - OBJETIVOS
1 - Preservar Vidas
9 Reféns
9 Cidadãos
9 Policiais
9 Causadores da Crise
2 - Aplicar a lei
9 -Imprevisibilidade
9 -Requer muitos recursos (materiais e humanos)
9 -Evento de baixa probabilidade e graves conseqüências
9 -Caótica
9 -Acompanhamento detalhado.
GERENCIAMENTO DE CRISES: “É O PROCESSO DE IDENTIFICAR, OBTER E
APLICAR OS RECURSOS NECESSÁRIOS À ANTECIPAÇÃO, PREVENÇÃO E
RESOLUÇÃO DE UMA CRISE” ( FBI/NA).
6.5.5 - DESCRIÇÃO
9 Preservar vidas
9 Aplicar a lei
CLASSIFICAÇÃO
9 Primeiro Grau - Alto Risco
9 Segundo Grau - Altíssimo Risco
9 Terceiro Grau - Ameaça Extraordinária
9 Quarto Grau – Ameaça Exótica
NÍVEIS DE RESPOSTA
9 1 - Recursos locais
9 2 - Recursos locais especializados (emprego de SWAT)
9 3 - Recursos locais especializados + recursos do QG
9 4 - Os do nível três + outros recursos.
9 Reféns libertados/escapados
9 Negociadores
9 Franco atiradores
9 Vigilância técnica
9 Investigações
9 Documentos
9 Mídia
9 Exploração tática
6.5.11 - CRITÉRIOS DE AÇÃO
9 Necessidade;
9 Validade do Risco, justificada quando a probabilidade de redução da ameaça
exercer os perigos a serem enfrentados e a continuidade do STATUS;
9 Aceitabilidade (legal, moral e ética).
Componentes Logísticos:
a) Negociadores
b) Táticos
c) Técnicos
d) Investigativos
e) De apoio
f) De patrulha
g) Gerenciais
h) SWAT (grupo de operações especiais)
i) Informações
9 Decisório (político)
9 De coordenação (estratégico)
9 De Resposta (tático)
9 Aja de forma segura (que não coloque vidas em risco), decidida (com certeza de
que sua ação é correta, legítima e necessária) e segura (com certeza que não trará
riscos adicionais para as vidas presentes e para o patrimônio);
9 Mantenha a calma e a tranqüilidade no ambiente, ou seja, desencadeie atitudes
para evitar pânico e tumulto;
9 Empregue esforços no sentido de proteger as vidas presentes (aplicação das
técnicas de abandono de área, primeiros socorros, combate a incêndio, orientações
de procedimentos seguros, etc.), proteger o patrimônio (memorização dos dados
sobre as pessoas, métodos e equipamentos utilizados na ação criminosa – reação
após observado o primeiro item e a política de segurança da empresa) capturar os
criminosos (acionamento dos alarmes, da polícia ou de reforços para a segurança);
9 Coopere com os serviços de segurança do trabalho, médicos, bombeiros,
brigadistas e autoridades civis e militares nos casos de emergência;
9 Utilize o escalonamento da força para resolver quaisquer tipos de problemas.
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7.1 – CONCEITO
7.3 – NÍVEIS
7.4 – METODOLOGIA
Tipos de Cercado: De uma forma geral, são utilizados numa Proteção Perimetral
um dos seguintes materiais: Muros; Alambrados; Grades; Estrutura de madeira; Estacas
de concreto eCercas de arame farpado
Os materiais mais utilizados em Proteção Perimetral são, no entanto, o muro, a
grade e o alambrado. Vamos conhecer as vantagens e desvantagens de cada um.
Resistência - Visibilidade
Grades interna e externa - Difícil Alto Custo
Violação
Alambrados Baixo Custo - Fácil Instalação Pouca Resistência
- Visibilidade interna e externa Fácil Violação
Empresa protegida com muro Empresa protegida com grades Empresa protegida com
alambrado
Tipos de materiais que podem ser colocados no topo do cercado
Sistemas de Identificação
Crachás:
Crachás com múltiplas funções são os mais indicados para o controle de acesso de funcionários.
Brigadas de Incêndio
Procure saber onde fica a unidade mais próxima do Corpo de Bombeiros e quanto
tempo levaria para que uma guarnição chegasse ao local. Providencie um Plano de
Emergência a ser empregado até a chegada dos Bombeiros.
Convide membros do Corpo de Bombeiros para uma visita à empresa e colha a
opinião deles sobre a segurança do local.
O gráfico a seguir demonstra um fluxograma básico de procedimentos, em casos de
incêndio, obedecendo a padrões internacionais:
8.1.5 - PROTEÇÃO CONTRA FURTOS E ASSALTOS
Os furtos e assaltos contra empresas vêm crescendo a cada dia. Os furtos podem
ser divididos em internos e externos. No primeiro caso, os furtos são praticados pelo
público interno, ou seja, pelos próprios funcionários.
No segundo caso os furtos são praticados por pessoas que entram na empresa com o
objetivo de furtar.
Já os assaltos e arrombamentos são praticados por criminosos profissionais, que
planejam e executam a operação criminosa.
Existem diversas medidas e providências, que a empresa pode adotar para dificultar
ou impedir a ação dos criminosos.
Para evitar crimes praticados pelo público interno, a empresa deve dar atenção
especial à sua política de Recursos Humanos, tomando cuidados especiais na contratação
de pessoal, principalmente daqueles que terão acesso às finanças e aos bens da
organização.
A primeira providência a ser adotada é criar mecanismos capazes de impedir a
prática de crimes por parte do público interno. Não são raros os casos de envolvimento de
funcionários e dirigentes na ocorrência de crimes dentro da empresa, tanto os praticando
diretamente, como contribuindo para sua execução, através do fornecimento de
informações para que criminosos possam agir contra o estabelecimento empresarial.
Por isso, a empresa deve ter uma política correta de contratação de pessoal, dando
especial atenção ao aspecto da Segurança, ou seja, evitando contratar pessoas que
possam vir, de alguma forma, causar dano à organização.
Medidas Preventivas
Não existem métodos perfeitos ou infalíveis para evitar essas ações criminosas,
mas existem algumas medidas e providências que a empresa pode adotar, para dificultar
ou impedir a ação dos criminosos. Assim, recomenda-se a adoção das seguintes medidas:
Não deixe objetos de valor em locais onde possam ser facilmente subtraídos.
Instale alarmes e circuito-fechado de TV em locais estratégicos, principalmente na
diretoria, corredores, portaria, estacionamentos, corredores, depósitos, almoxarifados,
laboratórios e outras áreas consideradas sensíveis ou importantes sob o aspecto da
segurança.
Se possível, contrate uma empresa de segurança, que mantenha um serviço de
monitoramento com apoio de um tático-movel, capaz de ser acionado em socorro da
empresa, quando isso se fizer necessário.
Utilize trancas e fechaduras de boa qualidade. Adote o sistema de segredos para as
áreas mais sensíveis e importantes da empresa.
Desenvolva campanhas educativas junto a dirigentes e funcionários. Tente mantê-
los como aliados na defesa do patrimônio da instituição.
Controle Interno
O acesso a depósitos e almoxarifados deve ser restrito ao público que neles trabalham
Procure saber onde fica o órgão policial mais próximo e quanto tempo levaria para
que uma viatura chegasse até a empresa.
Convide o Delegado de Polícia e o Comandante da Polícia Militar da região para
uma visita à empresa, e procure obter informações sobre a criminalidade na região e a
melhor maneira de lidar com a situação.
Faça um levantamento topográfico nos arredores da empresa, procurando
estabelecer uma possível rota de fuga. Isso poderá facilitar o trabalho da polícia em casos
de assalto.
Equipamentos de Segurança
Organograma de Segurança
O Apoio da Polícia
Uma boa iluminação nos arredores da empresa também contribui para a segurança.
Iluminação de Emergência
Treinamento de Pessoal
As áreas que oferecem riscos para a vida humana devem ser corretamente sinalizadas
1.1 - Objeto:
Os utilizadores dos meios de comunicação, nos seus locais de trabalho, nas suas próprias
residências ou noutros locais públicos ou privados, devem proceder ao cumprimento das
medidas preconizadas nas presentes instruções, constituindo estas uma necessidade
permanente de segurança ditada pela larga experiência de análise das vulnerabilidades
dos diversos meios de telecomunicações.
1.2.1 - Finalidades:
9 Determinar a cada membro envolvido na comunicação de matérias classificadas a
necessidade de uso de meios de telecomunicações pelo menos com o mesmo grau
de classificação de segurança;
9 Instruir os membros diretamente envolvidos na comunicação de matérias
classificadas sobre os requisitos gerais de segurança de telecomunicações.
CAPÍTULO 2
2.1 - Intercomunicador:
2.2 - Telefone:
a) Telefone simples:
Telefone que, além das funções descritas no número anterior, está preparado com
outros dispositivo especiais ou permite outras funções, como sejam:
9 Alta voz - que possibilita a conversação sem utilizar o micro-telefone, permitindo
que várias pessoas, numa mesma sala, possam participar na conversação
telefônica;
9 Memória/programação - que possibilita memorizar os números de telefone mais
utilizados e de programar outras facilidades;
9 Telefone sem fios - telefone cuja ligação do microauscultador à base do aparelho é
feita por via rádio (sem fios), permitindo fazer e receber chamadas distanciadas da
base do aparelho.
Telefone que permite a partilha de uma ou mais linhas de rede por dois ou mais
locais distintos, através de um comutador, tendo também, como facilidade, a possibilidade
de intercomunicação entre todos os postos.
2.2.3 - Vulnerabilidades:
2.2.4 - Conclusões:
e) Os telefones equipados com alta voz não devem estar instalados em áreas de
segurança das classes 1 e 2 (SEGNAC 1, capítulo 5). Mas, se tal vier a verificar-se,
quando se encontrarem ativados, deverão ter, bem visível, a indicação de tal situação.
Pretende-se, assim, evitar que possam ser indevidamente escutadas, no exterior dessas
áreas, comunicações que ali decorram;
2.3.2 - Vulnerabilidades:
Todas as redes rádio são passíveis de ser escutadas com relativa facilidade, sem
qualquer possibilidade de tal fato ser detectado. Qualquer simples receptor pode,
inadvertida ou propositadamente, captar a emissão destas redes rádio, desde que estejam
reunidas determinadas condições técnicas, tais como proximidade física, condições
especiais de transmissão, etc.
Esta vulnerabilidade é agravada quando as redes rádio partilham os meios de
telecomunicações com outras entidades com acesso aos mesmos canais e,
inevitavelmente, ouvem todas as comunicações que por lá passam.
2.3.3 - Conclusões:
2.4.3 - Conclusões:
2.5.2 - Vulnerabilidades:
2.5.3 - Conclusões:
2.6 - Teleconferência:
2.6.2 - Vulnerabilidades:
2.6.3 - Conclusões:
a) Em caso algumas matérias classificadas como Secreto e Muito secreto poderão ser
transmitidas em claro através da teleconferência em circuitos não seguros. O mesmo se
aplica as conversações que, embora não versando matérias classificadas, possam, em
conjugação com outras, comprometer informações classificadas;
a) Nas linhas de transmissão de dados, quer pública, quer privada, poderão ser colocados
equipamentos que permitam a intercepção das telecomunicações;
2.8.3 - Conclusões:
CAPÍTULO 3
b) O circuito esteja protegido por equipamento de cifra que tenha merecido a aprovação
específica e prévia da Autoridade Nacional de Segurança, bem como a sua instalação, até
um determinado grau de classificação de segurança.
3.2 - Circuitos aprovados:
CAPÍTULO 4
4 - Centro de comunicações:
4.1 - Finalidade:
4.2 - Meios:
CAPÍTULO 5
5 - Infra-estruturas de telecomunicações:
CAPÍTULO 6
6.1 - Generalidades:
6.2 - Autenticação: