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MT - DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO


DIVISÃO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA
Rodovia Presidente Dutra km 163 - Centro Rodoviário, Parada de Lucas
Rio de Janeiro, RJ - CEP 21240-330
Norma rodoviária
Método de Ensaio
DNER-ME 192/97
p. 01/05

Agregados - determinação do inchamento de agregado miúdo

RESUMO
6 Resultados
Este documento, que é uma norma técnica, prescreve
o método a ser adotado na determinação do Anexo informativo
inchamento de agregados miúdos empregados em
obras rodoviárias. Prescreve a aparelhagem, a
execução do ensaio, e as condições para obtenção dos 0 PREFÁCIO
resultados.
Esta Norma decorreu da necessidade de transformar a
DNER-ME 192/94, adotada por Processo de
Referência ao prescrito na ABNT NBR-6467/87, em
ABSTRACT texto próprio do DNER com inserção de
aperfeiçoamento técnico, em conformidade com o
This document presents the procedure for que estabelece a DNER-PRO 101/97.
determination of fine aggregates used on road
construction and prescribes the apparatus and the
conditions for obtaining the results. 1 OBJETIVO

Esta Norma prescreve o método para determinação


SUMÁRIO do inchamento de agregado miúdo.

0 Prefácio
2 REFERÊNCIAS
1 Objetivo
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
2 Referências
a) DNER-PRO 120/97 - Coleta de amostras de
3 Definições agregados;
b) DNER-PRO 199/96 - Redução de amostra de
4 Aparelhagem campo de agregados para ensaio de laboratório;

5 Ensaio

Macrodescritores MT : agregado, ensaio

Microdescritores DNER : agregado miúdo, ensaio

Palavras-chave IRRD/IPR : agregado (4577), método de ensaio (6288)

Descritores SINORTEC : agregados, inchação

Aprovada pelo Conselho Administrativo em 25/11/97, Resolução nº 61/97, Sessão nº CA/25/97

Autor: DNER/DrDTc (IPR) Revisão da DNER-ME 192/94

Processo nº 20100009319/79-86
DNER-ME 192/97 p. 02/05

c) ABNT NBR-6467/87 - Agregados - determinação do inchamento de agregado miúdo.

d) ABNT NBR-7251/82 - Agregado em estado solto - determinação da massa unitária.

3 DEFINIÇÕES

Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.4.

3.1 Inchamento de agregado miúdo

Fenômeno da variação do volume aparente, provocado pela absorção de água livre pelos grãos de
agregado e que incide sobre a sua massa.

3.2 Coeficiente de inchamento (Vh/Vo)

Quociente entre os volumes úmido (Vh) e seco (Vo) de uma mesma massa de agregado, calculado
conforme 7.2.

3.3 Umidade crítica

Teor de umidade, determinado conforme 7.4, acima do qual o coeficiente de inchamento pode ser
considerado constante e igual ao coeficiente de inchamento médio.

3.4 Coeficiente de inchamento médio

Valor médio entre o coeficiente de inchamento máximo e aquele correspondente à umidade crítica,
obtido conforme 7.5.

4 APARELHAGEM

A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) encerado de lona com dimensões mínimas de 2,0 m x 2,5 m;


b) balança com resolução de 100 g e capacidade mínima de 50 kg;
c) balança com resolução de 0,01 g e capacidade mínima de 200 g;
d) recipiente paralelepipedal, conforme a DNER-ME 152;
e) régua rígida com comprimento da ordem de 500 mm aproximadamente;
f) estufa para secagem;
g) concha ou pá;
h) dez cápsulas com tampa, para acondicionamento e secagem de amostras de agregado, com
capacidade de 50 mλ;
i) proveta graduada de vidro com capacidade mínima de 100 mλ;
j) misturador mecânico (opcional).
DNER-ME 192/97 p. 03/05

5 AMOSTRAGEM

5.1 A amostra de agregado remetida ao laboratório deve ter sido coletada de acordo com a
DNER-PRO 120.

5.2 Da amostra remetida ao laboratório, depois de umedecida para evitar segregação e de


cuidadosamente misturada, formar a amostra de ensaio de acordo com a DNER-PRO 199. A
amostra de ensaio deve ter pelo menos o dobro do volume do recipiente paralelepipedal utilizado.

6 ENSAIO

6.1 Secar a amostra de ensaio em estufa entre 105 ºC e 110 ºC até constância de massa e resfriá-
la até a temperatura ambiente.

6.2 Colocar a amostra sobre o encerado de lona, homogeneizar e determinar a massa.

6.3 Adicionar água sucessivamente de modo a obter teores de umidade próximos aos seguintes
valores: 0,5%, 1%, 2%, 3%, 4%, 5%, 7%, 9% e 12%. Homogeneizar cuidadosamente a amostra, a
cada adição de água, por agitação manual da lona ou em misturador mecânico. Coletar uma
amostra úmida de agregado, a cada adição de água, e colocá-la em uma cápsula para determinação
do teor de umidade(h) . Determinar simultaneamente a massa unitária segundo a DNER-ME 152.

6.4 Para a obtenção do teor de umidade, determinar a massa de cada cápsula cheia com a
amostra úmida coletada (Mi), bem como a sua massa (Mf), após secagem em estufa entre 105 ºC e
110 ºC.

7 RESULTADOS

7.1 Teor de umidade

7.1.1 Calcular o teor de umidade das amostras coletadas nas cápsulas, através da seguinte
expressão:

Mi - Mf
h= x 100
Mf - Mc

onde:

h = teor de umidade do agregado, em %


Mi = massa da cápsula com o material coletado durante o ensaio, em g;
Mf = massa final da cápsula com o material coletado após secagem em estufa, em g;
Mc = massa da cápsula, em g.
DNER-ME 192/97 p. 04/05

7.2 Coeficiente de inchamento

7.2.1 Para cada teor de umidade, calcular o coeficiente de inchamento de acordo com a expressão:

Vh γ s (100 + h)
=
Vo γ h 100

onde:

Vh = volume do agregado com h% de umidade, em dm3;


Vo = volume do agregado seco em estufa, em dm3;
Vh/Vo = coeficiente de inchamento;
γs = massa unitária do agregado seco em estufa, em kg/dm3;
γh = massa unitária do agregado com h% de umidade, em kg/dm3;
h = teor de umidade do agregado, em %.

7.3 Assinalar os pares de valores (h, Vh/Vo) em gráfico, conforme modelo apresentado no
Anexo informativo, e traçar a curva de inchamento, de modo a obter uma representação
aproximada do fenômeno.

7.4 Determinar a umidade crítica na curva de inchamento, pela seguinte construção gráfica:

a) traçar a reta tangente à curva paralela ao eixo das umidades;


b) traçar a corda que une a origem de coordenadas ao ponto de tangência da reta traçada;
c) traçar nova tangente à curva, paralela a esta corda;
d) a abscissa correspondente ao ponto de interseção das duas tangentes é a umidade crítica.

7.5 O coeficiente de inchamento é determinado pela média aritmética entre os coeficientes de


inchamento máximo (ponto A) e aquele correspondente à umidade crítica (ponto B).

7.6 Do certificado de ensaio devem constar a curva de inchamento, traçada em gráfico conforme
modelo do Anexo, e os valores de umidade crítica e coeficiente de inchamento médio.

/Anexo
DNER-ME 192/97 p. 05/05

ANEXO INFORMATIVO

Gráfico para traçado da curva de inchamento

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