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Cor é como o olho (dos seres vivos animais) interpreta a reemissão da luz vinda de um objeto que
foi emitida por uma fonte luminosa por meio de ondas eletromagnéticas; e que corresponde à parte
do espectro eltromagnético que é visível (380 a 700 nanômetros - 4,3x10^14Hz a 7,5x10^14 Hz). A
Cor não é um fenômeno físico. Um mesmo comprimento de onda pode ser percebido
diferentemente por diferentes pessoas (ou outros seres vivos animais), ou seja, cor é um fenômeno
subjetivo e individual.
Espectro visível
Os comprimentos de onda visíveis se encontram entre 380 e 750 nanômetros, ou as frequências
entre 4,3x10^14Hz a 7,5x10^14 Hz. Ondas mais curtas (ou com maiores frequências) abrigam
o ultravioleta, osraios-X e os raios gama. Ondas mais longas (com menores frequências) contêm
o infravermelho, o calor, as microondas e as ondas de rádio e televisão. O aumento de intensidade
pode tornar perceptíveis ondas até então invisíveis, tornando os limites do espectro visível algo
elástico.
O olho humano
O olho humano é um mecanismo complexo desenvolvido para a percepção de luz e cor. É composto
basicamente por uma lente e uma superfície fotossensível dentro de uma câmera, grosseiramente
comparando a uma máquina fotográfica.
A córnea e a lente ocular formam uma lente composta cuja função é focar os estímulos luminosos.
A íris (parte externa colorida) comanda a abertura e o fechamento da pupila da mesma maneira que
um diafragma. O interior da íris e da coróide é coberto por um pigmento preto que evita que a luz
refletida se espalhe pelo interior dos olhos.
O interior do olho é coberto pela retina, uma superfície não maior que uma moeda de um real e da
espessura de uma folha de papel. Neste ponto do processo da visão, o olho deixa de se assemelhar
a uma máquina fotográfica e passa a agir mais como um scanner. A retina é composta por milhões
de células altamente especializadas que captam e processam informação visual a ser interpretada
pelo cérebro. Afóvea, no centro visual do olho, é rica em cones, um dos dois tipos de células
fotorreceptoras. O outro tipo, o bastonete, se espalha pelo resto da retina. Os cones, segundo
a teoria tricromática (teoria de Young-Helmholtz), são responsáveis pela captação da informação
luminosa vinda da luz do dia, das cores e do contraste. Os bastonetes são adaptados à luz noturna
e à penumbra.
As cores percebidas pelo olho humano dividem-se em três tipos e respondem preferencialmente a
comprimentos de ondas diferentes. Temos cones sensíveis aos azuis e violetas, aos verdes e
amarelos, e aos vermelhos e laranjas. Aos primeiros se dá o nome de B (blue/azul), aos
segundos G (green/verde) e aos últimos R (red/vermelho). Os cones são distribuídos de forma
desequilibrada sobre a retina. 94% são do tipo R e G, enquanto apenas 6% são do tipo B. Esta
aparente distorção é de fato uma adaptação evolutiva. A presença de um terceiro cone é uma
característica dos primatas. Os demais mamíferos contam com apenas dois cones. O terceiro cone
que desenvolvemos, além de dar mais informação sobre cores, traz fundamentalmente uma
melhoria na percepção de contrastes. Isto proporcionou aos primatas uma vantagem na competição
por alimentos e na vida nas copas das árvores.
Sistemas de Cores
Os sistemas de cores são tentativas de organizar informações sobre a percepção cromática
humana. Pode-se tipificá-los como sistemas de Síntese Aditiva, onde a cor é percebida diretamente
a partir da fonte luminosa; ou de Síntese Subtrativa nos quais a cor é percebida a partir do reflexo
da luz sobre uma superfície.
Sistemas Pictóricos
Também conhecidos por sistemas de Síntese Subtrativa, os principais são os que tentam determinar
as cores primárias para impressão gráfica ou para as belas artes. Cores primárias seriam um
número mínimo de pigmentos a partir dos quais se poderiam obter as demais cores.
O sistema clássico é o utilizado em belas artes, que utiliza como cores primárias o vermelho, azul e
amarelo (conhecido também por sua sigla em inglês RYB). Na pintura acadêmica clássica
teoricamente as demais cores poderiam ser obtidas através destes pigmentos.
Atualmente as artes gráficas utilizam o sistema CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto). O
sistema é baseado nas cores primárias propostas por Goethe (púrpura, azul-celeste, amarelo),
convertidas em CMY (ciano, magenta e amarelo), e que foi padronizado pela DIN[carece de fontes] com a
adição do preto (K) para destacar as sombras, sendo o branco do papel responsável pela ilusão
impressa da luz.
A Pantone possui o mais conceituado sistema para cores exatas e também possui um sistema
baseado em seis cores primárias, chamado de Pantone Hexachrome.
Um método bastante utilizado para organizar as cores são a chamadas rodas de cores. Podem
representar qualquer sistema de cor. A mais famosa delas é a Roda de Oswald baseada no sistema
RBY utilizado nas belas artes. O sistema de Chevreul propõe uma esfera onde as matizes e tons
estão representadas no equador e um eixo vertical indica o brilho e saturação. Outro exemplo é o
sistema esférico de Otto Runge.
Sistemas de Luz
Também chamados de sistemas de Síntese Aditiva, os sistemas aditivos são utilizados
principalmente em luminotécnica e em equipamentos de cine-foto e eletrônicos. O mais utilizado é o
sistema RGB(vermelho, verde e azul). Pode-se destacar também os sistemas HSB (matiz,
saturação e brilho), HLS e Lab.
Constância da Cor
O fenômeno da constância da cor faz com que as superfícies pareçam manter aproximadamente a
mesma cor sob diferentes iluminações. O sistema nervoso aparentemente extrai aquilo que é
invariante sob as mudanças de iluminação. Embora a radiação luminosa mude, nossa mente
mantém os padrões sob a luz branca, agrupa-os e classifica-os como se fossem sempre os
mesmos.
Espectro Contínuo
Lilás é a cor que tem mais influencia em emoções e humores. Também está ligada a
intuição e a espiritualidade;
Preto, pode ser representado como uma capa de aço, onde aquilo que está dentro não sai
e aquilo que está fora não entra.
História da Teoria da Cores
Aristóteles
A mais antiga teoria sobre cores que se tem notícia é de autoria do
filósofo grego Aristóteles. Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objetos.
Assim como peso, material, textura, eles tinham cores. E, pautado pela mágica dos números,
disse que eram em número de seis, o vermelho, o verde, azul, amarelo, branco e preto.
Idade média
O estudo de cores sempre foi influenciado por aspectos psicológicos e culturais. O
poeta medieval Plínio certa vez teorizou que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o
ametista e uma outra que chamou de conchífera. O amarelo foi excluído desta lista por estar
associado a mulheres, pois era usado no véu nupcial.
Renascença
Na renascença, a natureza das cores foi estudada principalmente pelos artistas:
a) Leon Battista Alberti
Leon Battista Alberti, um discípulo de Brunelleschi, diria que seriam quatro as mais
importantes, o vermelho, verde, azul e o cinza- as cores em número de quatro estão
relacionadas aos quatro elementos (Fogo-vermelho; Ar-Azul; Água-verde; Terra-Cinza (como
escreve em sua obra "De Pictura") . Essa visão reflete os seus gostos na tela. Alberti é
contemporâneo de Leonardo da Vinci, e teve influencia sobre ele.
b) Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram
posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele se
oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz.
Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do
vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas
extremos da luz. Da Vinci foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida, pesquisar a
visão estereoscópica e mesmo tentou construir um fotômetro.
Isaac Newton
Newton acreditava na teoria corpuscular da luz tendo grandes desavenças com Huygens que
acreditava na teoria ondulatória. Posteriormente, provou-se que a teoria de Newton não
explicava satisfatoriamente o fenômeno da cor. Mas sua teoria foi mais aceita devido ao seu
grande reconhecimento pela gravitação. Apesar disso, Newton fez importantes experimentos
sobre a decomposição da luz com prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho
da partícula de luz.
O físico, inglês, Isaac Newton (1642-1727) realizou vários experimentos ao longo dos anos e
revolucionou os conhecimentos sobre a luz. Em 1666, na feira de Woolsthorpe, comprou um
prisma de vidro (vidro triangular – um peso de papel) e observou em seu quarto, como um raio
de sol da janela se decompunha ao atravessar o prisma, sua atenção foi atraída pelas cores do
espectro, onde um papel no caminho da luz que emergia do prisma aparecia às sete cores do
espectro, em raios sucessivos: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e o violeta.
Desta maneira ele produziu seu pequeno arco-íris artificial. Rocha (2002, p. 219), relembra que
Newton em seu livro Philosophical Transactions (1672), por meio de uma carta ao Editor de
Cambridge para ser comunicada à R. Society, concluiu sua teoria comunicando:
"Para cumprir minha promessa anterior, devo sem mais cerimônias adicionais informar-lhe que
no começo do ano de 1666 (época que me dedicava a polir vidros óptico de formas diferente
da esférica), obtive um prisma de vidro retangular para tentar observar com ele o celebre
fenômeno das cores. Para este fim, tendo escurecido meu quarto e feito um pequeno buraco
na minha janela para deixar passar uma quantidade conveniente de luz do Sol, coloquei o meu
prisma em uma entrada para que ela [a luz] pudesse ser assim refratada para a parede oposta.
Isso era inicialmente um divertimento muito prazeroso: ver todas as cores vividas e
intensamente assim produzidas, mas depois de um tempo dedicando-me a considerá-las mais
seriamente, fiquei surpreso por vê-las..."
Em seguida, Newton repetiu a experiência com todas as raias correspondentes às sete cores,
mas elas permaneciam simples. Desta forma ele concluiu que a luz branca é composta por
todas as cores do espectro e provou isso reunindo as raias coloridas mediante a uma lente,
obtendo, em seu foco, a luz branca. E mais adiante Rocha (2002, p. 220) destaca que em seu
livro Philosophical Transactions (1672), Newton afirmou:
"Cores não são qualificações da luz derivadas de refração ou reflexões dos corpos naturais
(como é geralmente acreditado), mas propriedades originais e inatas que são diferentes nos
diversos raios. Alguns raios são dispositivos a exibir uma cor vermelha e nenhuma outra;
alguns uma amarela e nenhuma outra, alguns uma verde e nenhuma outra e assim por diante.
Nem há apenas raios próprios e particulares para as cores mais importantes, mas mesmo para
todas as cores intermediárias."
Rocha (2002, p. 221) diz que o espectro não mostra cores nitidamente limitadas. Newton
também teve a idéia de estabelecer relações entre elas e os sons da escala musical, dividindo
as infinitas cores do espectro em sete grupos de cores: (todos os graus de) vermelho, laranja,
verde, azul anil e violeta. Ainda hoje, é comum a divisão do espectro em sete cores é arbitraria.
A distinção entre azul e anil é forçada desse número sete. Como não temos um critério preciso
para definir determinada cor, é desnecessária a preocupação com o número e a denominação
das cores do arco-íris. Depois, através de um dispositivo dividindo em sete cores, cada uma
dos quais pintando com uma das cores do espectro, que ao girar rapidamente, as cores se
superpõem sobre a retina do olho do observador, dando a sensação do branco, conhecido
como o Disco de Newton. No mesmo artigo Newton escreve:
"...a observação experimental do fenômeno inverso ao da dispersão das cores do espectro pelo
prisma: Mas a composição surpreendente e maravilhosa foi aquela da brancura. Não há
nenhum tipo de raio que sozinho possa exibi-la. Ela é sempre composta... Frequentemente
tenho observado que fazendo convergir todas as cores do prisma e sendo desse modo
novamente misturadas como estavam na luz inteiramente e perfeitamente branca..."
Notamos que a luz se propaga em forma de variações transversais e atravessam com menor
ou maior facilidade, todas as substancias chamadas transparentes. Para Neto (1980), luz é a
designação que recebe a radiação eletromagnética que ao penetrar no olho humano, acarreta
uma sensação de claridade sendo ela responsável pelo transporte de todas as informações
visuais que recebemos. Explica Rocha (2002, p. 221) que para Newton a luz é composta por
corpos luminosos, que chega até aos olhos do observador e produz a sensação de
luminosidade, como a emissão, por parte de pequenas partículas e diz:
"Disso, portanto vem que a brancura é a cor usual da luz, pois a luz é um agregado confuso de
raios dotados de todos os tipos de cores, como elas [as cores] são promiscuamente lançadas
dos corpos luminosos."
Com essa teoria chamada Teoria corpuscular da escuridão, ele não inventou o telescópio
refletor – que causa aberrações cromáticas, emprega um espelho côncavo, que reflete a luz.
Certamente já vimos isso acontecer: por um pedaço de vidro, um aquário ou algo de gênero
que produz faixas coloridas, como um CD qualquer, verá os reflexos produzidos que variam
uma gama de cores vivas. As gotas de chuva tem o mesmo efeito, na fronteira do ar com a
água, a luz é refratada e os diferentes comprimentos de onde que formam a luz do Sol são
inclinados em diferentes ângulos, como no prisma de Newton, no interior das gotas passam, as
cores desdobram, ate atingirem a parede côncava do outro lado e assim são refletidas de volta
e para baixo, saindo da gota de chuva. A cor, portanto, pode ser considerada uma sensação ou
efeito fisiológico que produz cada um destes elementos dispersos que constituem a luz branca.
Le Blon
Ainda no século XVIII, um impressor chamado Le Blon testou diversos pigmentos até chegar
aos três básicos para impressão: o vermelho, verde e azul.
Goethe
No século XIX o poeta Goethe se apaixonou pela questão da cor e passou trinta anos tentando
terminar o que considerava sua obra máxima: um tratado sobre as cores que poria abaixo a
teoria de Newton.
A principal objeção de Goethe a Newton era de que a luz branca não podia ser constituída por
cores, cada uma delas mais escura que o branco. Assim ele defendia a idéia das cores serem
resultado da interação da luz com a "não luz" ou a escuridão.
Por exemplo, o experimento da luz decomposta em cores ao passar por um prisma foi
explicado por ele como um efeito do meio translúcido (o vidro) enfraquecendo a luz branca. O
amarelo seria a impressão produzida no olho pela luz branca vinda em nossa direção através
de um meio translúcido. O sol e a lua parecem amarelados por sua luz passar pela atmosfera
até chegar a nós. Já o azul seria o resultado da fuga da luz de nós até a escuridão. O céu é
azul porque a luz refletida na terra volta em direção ao espaço negro através da atmosfera. Da
mesma forma o mar, onde a luz penetra alguns metros em direção ao fundo escuro. Ou as
montanhas ao longe que parecem azuladas. O verde seria a neutralização do azul e do
amarelo. Como no mar raso ou numa piscina, onde a luz refletida no fundo vem em nossa
direção (amarelo) ao mesmo tempo que vai do sol em direção ao fundo (azul). A intensificação
do azul, ou seja a luz muito enfraquecida ao ir em direção à escuridão torna-se violeta, do
mesmo modo que o amarelo intensificado, como o sol nascente, mais fraco, e tendo que
passar por um percurso maior de atmosfera até nosso olho fica avermelhado.
A interpretação do arco íris é assim modificada. Os dois extremos tendem ao vermelho, que
representa o enfraquecimento máximo da luz.
E ele realmente descobriu aspectos que Newton ignorara sobre a fisiologia e psicologia da cor.
Observou a retenção das cores na retina, a tendência do olho humano em ver nas bordas de
uma cor complementar, notou que objetos brancos sempre parecem maiores do que negros.
Suas observações foram resgatadas no início do século XX pelos estudiosos da gestalt e sobre
pintores modernos como Paul Klee e Kandinsky.
Atualmente, o estudo da teoria das cores nas universidades se divide em três matérias com as
mesmas características que Goethe propunha para cores: a cor física (óptica física), a cor
fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química).
PANTONE HEXACHROME
A cor de um material é determinada pelas médias de frequência dos pacotes de onda que as suas
moléculas constituintes refletem. Um objeto terá determinada cor se não absorver justamente os
raios correspondentes à frequência daquela cor.
Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores
primárias(amarelo, azul e vermelho), enquanto o preto é a ausência de luz. Uma luz branca pode ser
decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta
decomposição origina um arco-íris. Observação: Cores primárias são cores indecomponíveis, sendo
o vermelho, o amarelo e o azul. Desde as experiências de Le Blond, em 1730, essas cores vêm
sendo consideradas primárias.
Quando se fala de cor, há que distinguir entre a cor obtida aditivamente (cor luz) ou a cor obtida
subtrativamente (cor pigmento).
No primeiro caso, chamado de sistema RGB, temos os objectos que emitem luz
(monitores, televisão, Lanternas, etc.) em que a adição de diferentes comprimentos de onda das
cores primárias de luz Vermelho + Azul (cobalto) + Verde = Branco.
No segundo sistema (subtractivo ou cor pigmento) iremos manchar uma superfície sem
pigmentação (branca) misturando-lhe as cores secundárias da luz (também chamadas de primárias
em artes plásticas); Ciano + Magenta + Amarelo.
Este sistema corresponde ao "CMY" das impressoras e serve para obter cor com pigmentos (tintas e
objetos não-emissores de luz). Subtraindo os três pigmentos temos uma matiz de cor muito escura,
muitas vezes confundido com o preto.
O sistema "CMYK" é utilizado pela Indústria Gráfica nos diversos processo de impressão, como por
exemplo: o Off-Set, e o processo Flexográfico, bastante usado na impressão de etiquetas e
embalagens.
O "K" da sigla "CMYK" corresponde à cor "Preto" (em inglês, "Black"), sendo que as outras são:
C = Cyan (ciano)
M = Magenta
Y = Yellow (amarelo)
K = Black (preto)
Alguns estudiosos afirmam que a letra "K" é usada para o "Preto" ("Black") como referência a
palavra "Key", que em inglês significa "Chave". O "Preto" é considerado como "cor chave"
na Indústria Gráfica, uma vez que ele é usado para definir detalhes das imagens. Outros afirmam
que a letra "K" da palavra "blacK" foi escolhida pois, a sigla "B" é usada pelo "Blue" = "Azul" do
sistema RGB.
As cores primárias de luz são as mesmas secundárias de pigmento, tal como as secundárias de luz
são as primárias de pigmento. As cores primárias de pigmento combinadas duas a duas, na mesma
proporção, geram o seguinte resultado:
A principal diferença entre um corpo azul (iluminado por luz branca) e uma fonte emissora azul é de
que o pigmento azul está a absorver o verde e o vermelho refletindo apenas azul enquanto que a
fonte emissora de luz azul emite efetivamente apenas azul. Se o objeto fosse iluminado por essa luz
ele continuaria a parecer azul. Mas, se pelo contrário, ele fosse iluminado por uma luz amarela (luz
Vermelha + Verde) o corpo pareceria negro.
Note-se ainda que antes da invenção do prisma e da divisão do espectro da luz branca (veja
também difração), nada disto era conhecido, pelo que ainda hoje é ensinado nas nossas escolas
que Amarelo/Azul/Vermelho são as cores primárias das quais todas as outras são passíveis de ser
fabricadas, o que não é incorreto. As cores percebidas por nossos receptores visuais não
correspondem as cores encontradas na Natureza.
Na Natureza amarelo, azul e vermelho são as cores de onde todas as outras se originam a partir de
suas combinações:
A combinação de cores primárias formam cores secundárias, que combinadas com cores
secundárias formam cores terciárias e assim por diante.
Medição e reprodução
A fim de se poder ajustar os emissores luminosos (lâmpadas, e monitores em geral – displays) com
a percepção natural do olho humano, para o qual são projetados e construídos, é preciso criar
parâmetros de medida das cores. Os três parâmetros básicos são:
Matiz – corresponde à intensidade espectral de cor (isto é, qual o comprimento de onda dominante);
Brilho – corresponde à intensidade luminosa (isto é, mais brilho, mais luz, mais "claridade");
Saturação – corresponde à pureza espectral relativa da luz (alta saturação = cor bem definida
dentro de estreita faixa espectral; baixa saturaçao = cor "indefinida" tendendo ao branco, ampla
distribuição espectral).
Interessante notar que as cores mais claras aparentam maior brilho, mas na verdade isto é devido
ao efeito combinado de brilho e matiz. Também inclui-se a designação intensidade de cor, que é o
efeito combinado de matiz e saturação. Um outro parâmetro que causa alguma confusão é
adensidade de cor, que não diz respeito aos emissores e sim aos meios transparentes. A
densidade de cor é uma medida do grau de opacidade (absorção da luz), combinado com a
intensidade de cor; muito usado na avaliação de pedras preciosas.
Podemos dizer que quando dois diferentes espectros de luz tem o mesmo efeito nos três receptores
do olho humano (células-cones), serão percebidos como sendo a mesma cor. A medição da cor é
fundamental para se poder criá-la e reproduzí-la com precisão, em especial, nas artes
gráficas,arquitetura, alimentação e sinalização. Existem diversos métodos para medição da cor, tais
como a tabelas de cores, o círculo cromático e os modelos de cores.
Percepção da cor
A cor é percebida através da visão. O olho humano é capaz de perceber a cor através dos cones
(Células cones). A percepção da cor é muito importante para a compreensão de um ambiente.
A cor é algo que nos é tão familiar que se torna para nós difícil compreender que ela não
corresponde a propriedades físicas do mundo mas sim à sua representação interna, em
nível cerebral. Ou seja, os objectos não têm cor; a cor corresponde a uma sensação interna
provocada por estímulos físicos de natureza muito diferente que dão origem à percepção da mesma
cor por um ser humano. Não notamos, por exemplo, nenhuma diferença fundamental na cor dos
objectos familiares quando se dá uma mudança na iluminação. Para o nosso sistema visual, as
cores da pele e dos rostos das pessoas e as cores dos frutos permanecem fundamentalmente
invariáveis, embora seja tão difícil conseguir que esse tipo de objecto fique com a cor certa num
monitor de televisão.
A cor não tem só que ver com os olhos e com a retina mas também com a informação presente no
cérebro. Enquanto, com uma iluminação pobre, um determinado objecto cor de laranja pode ser
visto como sendo amarelado ou avermelhado, vemos normalmente mais facilmente com a sua cor
certa, laranja, porque é um objecto de que conhecemos perfeitamente a cor. E, se usarmos durante
algum tempo óculos com lentes que são verdes de um lado e vermelhas do outro, depois, quando
tiramos os óculos, vemos durante algum tempo tudo esverdeado, quando olhamos para um lado, e
tudo avermelhado, quando olhamos para o outro. O cérebro aprendeu a corrigir a cor com que
«pinta» os objectos para eles terem a cor que se lembra que eles têm; e demora algum tempo a
perceber que deve depois deixar de fazer essa correcção.
A chamada constância da cor é este fenómeno que faz com que a maioria das cores das superfícies
pareçam manter aproximadamente a sua aparência mesmo quando vistas sob iluminação muito
diferente. O sistema nervoso, a partir da radiação detectada pela retina, extrai aquilo que é
invariante sob mudanças de iluminação. Embora a radiação mude, a nossa mente reconhece certos
padrões constantes nos estímulos perceptivos, agrupando e classificando fenómenos diferentes
como se fossem iguais. O que vemos não é exactamente «o que está lá fora», mas corresponde a
um modelo simplificado da realidade que é de certeza muito mais útil para a nossa sobrevivência.
Os organismos complexos não reagem directamente aos estímulos físicos em si, mas sim à
informação sobre os estímulos representada internamente por padrões de actividade neuronal. Se
os estímulos fornecem informação sobre a cor, é apenas porque a qualidade sensorial, a que
chamamos cor, emerge nos mecanismos sensoriais pelo processo de aprendizagem e é por estes
projectada sobre os estímulos. E uma grande variedade de combinações de estímulos muito
diferentes podem gerar esse mesmo padrão de actividade neuronal correspondente a um mesmo
atributo de uma qualidade sensorial. São essas qualidades sensoriais que permitem aos seres vivos
detectar a presença de comida ou de predadores, sob condições de luz diferentes e em ambiente
variados. Correspondem a um modelo simplificado do mundo que permite uma avaliação rápida de
situações complexas e que se mostrou útil e adequado à manutenção de uma dada espécie.
O nosso sistema sensorial faz emergir todo um contínuo muito vasto de cores com as diferenças de
tonalidades que nós aprendemos a categorizar, associando determinados nomes a certas bandas
de tonalidade (com uma definição extremamente vaga). É este hábito humano de categorizar que
nos faz imaginar que o nosso sistema nervoso faz uma detecção «objetiva» de uma determinada cor
que existe no mundo exterior.
Círculo cromático
A cor pode ser representada utilizando um círculo cromático. Um círculo de cor é uma maneira
de representar o espectro visível de forma circular. As cores são arrumadas em seqüência em
uma circunferência na ordem da frequência espectral.
Combinação de cores
Os artistas, designers e arquitetos usam as cores para causar situações na percepção humana. As
cores podem se combinar[1] para geração destes efeitos. Por exemplo, pode se conseguir, com
correta combinação, um ambiente mais calmo, uma pintura mais suave, desde que usemos
percentagens de cores proporcionais e relacionadas.
Cultura e influência
Culturas distintas podem ter diferentes significados para determinadas cores. A cor vermelha foi
utilizada no Império Romano, pelos nazis e comunistas. Usualmente é também a cor
predominante utilizada em redes de alimentação fast food. O vermelho é a cor do sangue e
naturalmente provoca uma reação de atenção nos indivíduos.
Outras cores possuem significados diferentes em culturas diferentes, como por exemplo o luto.
A COR, elemento indissociável do nosso cotidiano, exerce especial importância sobretudo nas Artes
Visuais. Na Pintura, Escultura, Arquitectura, Moda, Cerâmica, Artes Gráficas, Fotografia, Cinema,
Espectáculo etc, ela é geradora de emoções e sensações.
A cor tem vida em si mesma e sempre atraiu e causou no ser humano de todas as épocas,
predilecção por determinadas harmonias de acordo especialmente com factores de civilização,
evolução do gosto e especialmente pelas influências e directrizes que a arte marca. Através da
teoria da cor, do uso de várias gamas cromáticas, da sua aplicação e experimentação práticas, irão
ser ministrados conhecimentos que lhe permitirão descobrir e explorar por si mesmo o mundo
extraordinário da "HARMONIA DAS CORES" e passar a exprimir-se com maior segurança através
do cromatismo. Entre tudo cores que combinam ex.rosa e magenta, azul celeste, etc…
Tabela de cores
Nome Aparência
Marrom
Preto
Cinza escuro
Cinza
Cinzento
Prata
Pele
Branco
Bege
Amarelo
Laranja
Laranja claro
Vermelho
Escarlate
Carmesim
Carmim
Bordô
Rosa
Magenta
Vinho
Violeta
Roxo
Azul escuro
Azul
Azul claro
Ciano
Turquesa
Verde escuro
Verde
Verde claro
Ex: se uma pessoa passa o ano novo de verde, ela pode esperar esperança para o ano seguinte.
Muitas pessoas passam de branco, esperando a paz.
Cinza: Veneno;
Ciano: Chuva. Não definido ainda como sendo um desastre ou alguma dádiva.
Violeta: Dor;
Branco: Solidão. A morte de entes queridos por acidentes era relacionado a algum
feito de uma pessoa que fora vingado por um deus matando alguém próximo.
CMYK - (do inglês Cyan, Magenta, Yellow, Key) Ciano, Magenta, Amarelo e Preto(key),
sistema de cores utilizado em gráfica e pigmentos
Lab- contém um canal "A" um canal "B" e um terceiro "L" designado por lightness'.
RGB - (do inglês Red, Green, Blue) Vermelho, Verde, Azul, sistema de cores utilizado em luzes
e, por consequência, na eletrônica e recursos visuais eletrônicos como o vídeo
RYB - (do inglês Red, Yellow, Blue), Vermelho, Amarelo e Azul; sistema histórico de cores e
utilizado em artes plásticas, embora cientificamente inexato.
1
Carga de cor (física)
BIBLIOGRAFIA
FORSLIND, Ann. Cores: jogos e experiências / Ann Forslind; tradução Helena Gomes Klimes. – São Paulo:
Callis, 1996.
Na Internet
Espaço Fotográfico. http://www.espacofotografico.com.br/Dicasfotografiateoriadascores.htm
Cor. http://to-campos.planetaclix.pt/visio/cor.htm
1
Na física de partículas, carga de cor é uma propriedade de quarks e glúons que está
relacionada com a força forte existente entre eles, no contexto da cromodinâmica quântica.
Existem muitas analogias entre a carga de cor e a carga elétrica, contudo existem algumas
importantes diferenças e complicações adicionais. A cor de um quark um glúon em nada tem
que ver com o conceito tradicional de cor, tratando-se apenas de uma analogia. Pode-se
convencionar que as três cores existentes são overmelho, o azul e o verde. Da mesma
maneira, cada cor tem sua anticor; antivermelho, antiazul e antiverde (ou, e
respectivamente, ciano, amarelo e magenta).