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Porém, acima de tudo isso, o Espírito Santo faz a Sua obra – e, por Sua Palavra,
Ele orienta a Sua igreja a como se portar diante do mundo – e é justamente sobre
a orientação divina que vamos fazer algumas considerações nesta nova semana.
Veremos o interesse de Deus em que tenhamos ótimas relações sociais. A maneira
como nos “posicionamos” mostrará que o Reino que aguardamos é aquele em que
Deus é o Senhor.
Bom será a leitura de uma vez só de 1Pedro 2:11 até 3:7 – esses são os versos
que fundamentam o estudo sobre as nossas “relações sociais”.
Domingo – Igreja e Estado (1Pedro 2:13-17). Aqui, o contexto é maior do
que a relação “Igreja” e “Estado”. Trata-se, também, de (1) minha relação com a
Igreja, e (2) a minha relação com o Estado.
(1) Embora a salvação seja individual, não é bom que eu viva isolado dos outros
salvos. Não há razão em levar o evangelho para outra pessoa e orientá-la a não
me procurar nunca mais. O convívio nos fará bem, nos fortalecerá. Haverá troca
de experiências, e nos fará bem falar e ouvir palavras encorajadoras. Mas também
é inconcebível que eu cuide sozinho de todos os que evangelizei. E disso o motivo
de nos organizamos como grupos, como povo, como Igreja. Um ajudando o outro.
Um assumindo a responsabilidade em favor do outro, em conformidade com o
talento que Deus concedeu. Devo orar e trabalhar em favor dessa união entre
irmãos. O amor deve permear essa relação.
No entanto, o Espírito Santo sobe o tom da conversa, dizendo que “um ‘assim diz
o Senhor’ não deve ser posto à margem por um ‘assim diz a Igreja’” (Atos dos
Apóstolos, pág. 69). Individualmente e como Igreja organizada, a Palavra de
Deus é a orientação para nossas relações. A base da minha relação individual com
a igreja organizada tem que ser a Bíblia.
(2) Quanto ao Estado, é verdade que passamos por sérias dificuldades. Terríveis!
Mas também é verdade que os meios de comunicação fazem “algo mais” do que
repassar notícias. Eles estão nos “doutrinando” – somos doutrinados a reclamar,
a manifestar indignação, a exigir. Estamos ficando peritos nisso! E, assim, os
nossos olhares estão se fixando demais nas coisas desse mundo e o nosso
comportamento está sendo moldado a ser questionador de tudo e de todos.
“Se tivessem [os judeus] cumprido fielmente suas obrigações para com Deus, não
teriam chegado a ser uma nação falida, dominada por uma potência estrangeira.
Nenhuma bandeira romana haveria tremulado sobre Jerusalém, nenhuma
sentinela romana estaria às suas portas, governo romano algum teria reinado
dentro de seus muros. A nação judaica estava sofrendo os resultados de ter se
afastado de Deus” (O Desejado de Todas as Nações, capítulo 66 – “Conflito”).
Bem, na época de Pedro, alguns senhores de escravos estavam sendo
evangelizados – e eram orientados em como proceder com esses escravos. Da
mesma forma, escravos evangelizados eram orientados em como proceder com
os seus senhores. (Escravo evangelizado?!!! Como assim? Bem, aqui está a prova
de que o poder de Deus estava agindo). Então, para ambos, que prevalecesse o
bom senso, o respeito com a ordem social e com o semelhante. Que o
relacionamento entre eles facilitasse a compreensão sobre o estilo cristão de
viver. Que os demais membros da sociedade vissem, neles, o valor que Deus dá
aos Seus filhos – filhos que se tratam como irmãos.