Mar – simboliza a vida e a morte; o nascimento, a transformação e o renascimento; Campos – símbolo do paraíso ao qual os justos acedem depois da morte; espaço de vida e acção: Castelo – dada a sua habitual localização num lugar mais elevado, simboliza a segurança, a protecção e a transcendência; Quinas – os cincos escudos das armas de Portugal reenviam para as cinco chagas de Cristo, adquirindo uma dimensão espiritual; Coroa – símbolo de perfeição e de poder: promessa de imortalidade; Timbre – insígnia que coroa o brasão, indicadora da nobreza de quem o usa, remete para a sagração do herói numa missão transcendente; Grifo – ave fabulosa com a força e a sabedoria, o poder terrestre e celeste; Padrão – monumento de pedra que os navegadores portugueses erguiam nas terras que iam descobrindo; simboliza o domínio e a propagação da civilização cristã sobre as mesmas; Mostrengo – simboliza o desconhecido, os medos, os perigos e os obstáculos que os navegadores tiveram de enfrentar e vencer; Nau – simboliza a força e a segurança numa travessia difícil; bem como o incitamento à viagem e a uma vida espiritual; prende-se, também, com a aquisição de conhecimentos; Ilha – símbolo do desejo de felicidade terrestre ou eterna; do além maravilhoso; da sabedoria e da paz; Noite – simboliza a morte; remete para um tempo de gestação que desabrochará como manifestação de vida; Manhã – símbolo de pureza; de vida para paradisíaca, de confiança em si, nos outros, na existência; Nevoeiro – simboliza a indeterminação, indefinição; o prelúdio da aparição.