Estado de bem-estar social (em inglês: Welfare State), também conhecido como Estado-
providência, é um tipo de organização política e económica que coloca o Estado (nação)
como agente da promoção (protector e defensor) social e organizador da economia. Nesta
orientação, o Estado é o agente regulamentador de toda vida e paz social, política e
económica do país em parceria com sindicatos e empresas privadas (…). Cabe ao Estado do
bem-estar social garantir serviços públicos e protecção à população.
São muitos os riscos que as mudanças que estão a ocorrer implicam, em resultado da
confrontação com um futuro onde o grau de incerteza é maior. Por isso, os desafios a
enfrentar são inúmeros, como, por exemplo:
a escassez/esgotamento ou inacessibilidade dos recursos (água potável, serviços de
saúde, alimentos, emprego, habitação digna, etc.);
a eminência de catástrofes humanas e ambientais (acidentes nucleares, diminuição da
biodiversidade, etc.);
a intensificação do comércio internacional e a transnacionalização das economias;
os impactos da introdução de novas tecnologias;
a "precarização" do emprego/desemprego de longa duração;
o enfraquecimento do "Estado-Providência" ou "Estado Social";
o aumento das assimetrias sociais;
a mudança nos modos de comportamento e nos estilos de vida face à expansão de um
modelo de civilização dominante;
a "americanização" cultural e económica, baseada na acção conjunta de empresas
gigantescas de comunicação ligadas ao cinema e à televisão e de transnacionais que
difundem uma cultura de massas e promovem produtos que são referências de
consumo;
o aprofundamento da integração europeia (política, monetária, económica, cultural,
etc.);
a intensificação e internacionalização dos conflitos regionais;
a afirmação de nacionalismos e de fundamentalismos;
o proliferação do terrorismo internacional; a expansão de largos sectores da economia
subterrânea (ligados ao narcotráfico e ao crime organizado);
a crescente vaga de refugiados;
o aumento do número de imigrantes nos países industrializados;
a exploração das crianças (trabalho infantil, "turismo" sexual, etc.), das mulheres
(prostituição, discriminação salarial, violência doméstica e no trabalho, etc.) e das
minorias (submetidas a trabalhos aviltantes);
a proliferação de doenças infecto-contagiosas.
Fonte: Adaptado de DOMINGOS, Cristina; LEMOS, Jorge; CANAVILHAS, Telma, Geografia C 11.º Ano, Volume 1, 1.ª Edição, Plátano
Editora, Abril, 2009
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