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16/03/2018 Escola de Contas - TCM/SP - Análises Multicriteriais de Indicadores na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)

Ar gos

Análises Mul criteriais de Indicadores na


Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)

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*Guilherme Estanislau do Amaral

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) foi criada em 1973 e reorganizada em 2011. É o maior pólo de riqueza
nacional, sendo responsável por mais da metade do PIB do Estado de São Paulo e 20% do PIB do país com 10,2% da
população (censo de 2010). Ao todo são 39 municípios que a compõe a RMSP.

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Para efeito de comparação dos municípios, foram selecionados os seguintes indicadores, oficiais:

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Foi criada uma planilha cruzando todas as cidades com todos os indicadores e aplicamos o peso de 35%
desenvolvimento socioeconômico e demográfico, 35% desenvolvimento urbano e ambiental e 30% desenvolvimento
ins tucional. Inicialmente adotamos peso 5 temos para todos indicadores e o resultado ob do foi o seguinte ranking:

A par r disso, pode-se criar cenários para as mais diversas comparações. Por exemplo: segundo o Movimento
Cidades Saudáveis (Westphal, 2000) e a Carta de O awa (1986) “Promoção da saúde é o nome dado ao processo de
capacitação da comunidade para atuar na melhoria de sua qualidade de vida e saúde, incluindo uma maior
par cipação no controle deste processo. Para a ngir um estado de completo bem-estar sico, mental e social os
indivíduos e grupos devem saber iden ficar aspirações, sa sfazer necessidades e modificar favoravelmente o meio
ambiente. A saúde deve ser vista como um recurso para a vida, e não como obje vo de viver.” Westphal (2000)
ressalta o desenvolvimento desigual no cenário Brasileiro, onde os mais pobres com baixo nível de escolaridade,
privados de acesso a um saneamento adequado, condições dignas de habitação, possuem maiores probabilidades de
adotar comportamentos nocivos ao meio ambiente, impactando assim sobre as condições ambientais e condições de

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saúde da população. Assim, selecionou-se para o cenário das cidades saudáveis os seguintes indicadores: Taxa Bruta
de Mortalidade e Leitos Sus (Peso 5); Saneamento básico (A, E, Lx) (Peso 4); PGIRS , PMVA e IGR (Peso 4) e Violência
urbana (Peso 3). O resultado ob do é o seguinte:

É claro que para este cenário seria possível u lizar outros indicadores e adotar outros pesos, mas é evidente que esta
ferramenta de comparação entre as cidades é muito poderosa. Chama a atenção o caso de São Caetano que tem uma
população mais idosa e deveria inves r mais em saúde e menos em educação, mas a lei não permite. Com o
envelhecimento da população, esse assunto precisa ser deba do com urgência.
Portanto, u lizar indicadores para realizar comparações é algo deveria ser u lizado pelo poder público para dirigir
seus inves mentos visando obter melhores resultados do todo (região metropolitana) e não de uma parte (cidades). O
resultado seria uma maior eficiência nos inves mentos públicos.

Fonte: Monografia da aluna Caroline Spinola Patron Alves - POLI USP - PECE - Programa de Educação Con nuada –
2017

*Guilherme Estanislau do Amaral é Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP, com Pós Graduação em
Engenharia de Produção pela Fundação Vanzolini (USP) e Administração de Projetos – Cer ficate Program in Project
Management – UC Berkeley (USA). Trabalhou na inicia va privada até 2005 e na Administração Pública nas seguintes
áreas: Cohab, Emurb, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, Secretaria Municipal de Coordenação das
Subprefeituras de São Paulo. Atualmente, trabalha na área de Auditoria do Tribunal de Contas do Município de São
Paulo.

Os ar gos aqui publicados não refletem a opinião da Escola de Contas do TCMSP e são de inteira responsabilidade
dos seus autores.

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