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Ojugbó Egun

(Esá)
Egun, todo e qualquer espírito de pessoas iniciadas ou não, Esá
espírito dos adoxus e
dignatários do egbe (casa).
Os nagôs, então, cultuam os espíritos dos "mais velhos" de diversas ormas, de
acordo com
a hierarquia que tiveram dentro da comunidade e com a sua atua!ão em prol da
preserva!ão
e da transmissão dos valores culturais. " s# os espíritos especialmente
preparados para
serem invocados e materiali$ados % que recebem o nome "gun, "gungun, &abá "gun ou
simplesmente &abá (pai), sendo ob'eto desse culto todo especial.
(orque o ob'etivo principal do cultos dos "gun % tornar visível os espíritos dos
ancestrais,
agindo como uma ponte, um veículo, um elo entre os vivos e seus
antepassados. " ao
mesmo tempo que mant%m a continuidade entre a vida e a morte, o culto mant%m
estrito
controle das rela!)es entre os vivos e mortos, estabelecendo uma distin!ão bem
clara entre
os dois mundos* o dos vivos e o dos mortos (os dois níveis da exist+ncia). ,ssim,
os &abá
tra$em para seus descendentes e i%is suas b+n!ãos e seus conselhos mas não podem
ser
tocados, e icam sempre isolados dos vivos. -uas presen!a %
rigorosamente controlada
pelos O'% (sacerdotes do culto) e ningu%m pode se aproximar deles.
Os "gungun se materiali$am, aparecendo para os descendentes e i%is
de uma orma
espetacular, em meio a grandes cerimônias e estas, com vestes muito ricas e
coloridas,
com símbolos característicos que permitem estabelecer sua hierarquia. Os &abá."gun
ou
"gun.,gbá (os ancestrais mais antigos) se destacam por estar cobertos de b/$ios,
espelhos
e contas e por um con'unto de tiras de pano bordadas e eneitadas que % chamado
,balá,
al%m de uma esp%cie de avental chamado &ant+, e por emitirem uma vo$
característica,
gutural ou muito ina. Os ,para0á são "gun mais 'ovens* não t+m ,balá nem &ant+ e
nem
uma orma deinida1 e são ainda mudos e sem identidade revelada, pois ainda não se
sabe
quem oram em vida.
,credita.se, então, que sob as tiras de pano encontra.se um ancestral conhecido ou,
se ele
não % reconhecível, qualquer coisa associada 2 morte. 3este /ltimo
caso, o "gungun
representa ancestrais coletivos que simboli$am conceitos morais e são os mais
respeitados e
temidos entre todos os "gungun, guardiães que são da %tica e da disciplina moral do
grupo.
3o símbolo ""gungun" está expresso todo o mist%rio da transorma!ão de um ser deste.
mundo num ser.do.al%m, de sua convoca!ão e de sua presen!a no ,i4+ (o
mundo dos
vivos). "sse mist%rio (,5ô) constitui o aspecto mais importante do culto.
O Egun % a morte que volta 2 terra em orma espiritual e visível aos olhos dos
vivos. "le "nasce" atrav%s de ritos que sua comunidade elabora e pelas mãos
dos ojé (sacerdotes) munidos de um instrumento invocat#rio, um bastão
chamado ixan, que, quando tocado na terra por tr+s ve$es e acompanhado de
palavras e gestos rituais, a$ com que a "morte se torne vida", e o Egungun
ancestral individuali$ado está de novo "vivo".
, apari!ão dos Eguns % cercada de total mist%rio, dierente do culto
aos
Orixás, em que o transe acontece durante as cerimônias p/blicas,
perante
olhares proanos, i%is e iniciados. O Egungun simplesmente surge no salão,
causando impacto visual e usando a surpresa como rito. ,presenta.se com
uma orma corporal humana totalmente recoberta por uma roupa de
tiras
multicoloridas, que caem da parte superior da cabe!a ormando uma grande
massa de panos, da qual não se v+ nenhum vestígio do que % ou de quem está
sob a roupa. 6ala com uma vo$ gutural inumana, rouca, ou 2s ve$es aguda,
metálica e estridente 7 característica de Egun, chamada de séégí ou sé, e que
está relacionada com a vo$ do macaco marrom, chamado ijimerê na 3ig%ria
,s tradi!)es religiosas di$em que sob a roupa está somente a energia
do
ancestral1 outras correntes 'á airmam estar sob os panos algum
mariwo
(iniciado no culto de Egun) sob transe medi/nico. 8as, contradi$endo a lei do
culto, os mariwo não podem cair em transe, de qualquer tipo que se'a. (elo
sim ou pelo não, Egun está entre os vivos, e não se pode negar sua presen!a,
energ%tica ou medi/nica, pois as roupas ali estão e isto % Egun.
, roupa do Egun 7 chamada de eku na 3ig%ria ou opá na &ahia , ou o
Egungun propriamente dito, % altamente sacra ou sacrossanta e, por dogma,
nenhum humano pode tocá.la. 9odos os mariwo usam o ixan para controlar a
"morte", ali representada pelos Eguns. "les e a assist+ncia não devem tocar.se,
pois, como % dito nas alas populares dessas comunidades, a pessoa que or
tocada por Egun se tornará um assombrado", e o perigo a rondará. "la então
deverá passar por vários ritos de puriica!ão para aastar os perigos de doen!a
ou, talve$, a pr#pria morte.
Ora, o Egun % a materiali$a!ão da morte sob as tiras de pano, e o contato,
ainda que um simples esbarrão nessas tiras, % pre'udicial. " mesmo os mais
qualiicados sacerdotes 7 como os Ojé atokun, que invocam, guiam e $elam
por um ou mais Eguns 7 desempenham todas essas atribui!)es substituindo
as mãos pelo ixan.
Os Egun-Agbá (ancião), tamb%m chamados de Babá-Egun (pai), são Eguns
que 'á tiveram os seus ritos completos e permitem, por isso, que suas roupas
se'am mais completas e suas vo$es se'am liberadas para que eles possam
conversar com os vivos. Os Apaaraká são Eguns ,ainda mudos e suas roupas
são as mais simples* não t+m tiras e parecem um quadro de pano com duas
telas, uma na rente e outra atrás. "sses Eguns ainda estão em processo de
elabora!ão para alcan!ar o status de Babá1 são traquinos e
imprevisíveis,
assustam e causam terror ao povo.
O eku dos Babá são divididos em tr+s partes* o abalá, que % uma arma!ão
quadrada ou redonda, como se osse um chap%u que cobre totalmente
a
extremidade superior do Babá, e da qual caem várias tiras de pano coloridas,
ormando uma esp%cie de largas ran'as ao seu redor1 o kafô, uma t/nica de
mangas que acabam em luvas, e pernas que acabam igualmente em sapatos, do
qual ,tamb%m caem muitas tiras de pano da altura do t#rax 1 e o banté, que %
uma larga tira de pano especial presa ao kafô e individualmente decorada e
que identiica o Babá.
O banté, que oi previamente preparado e impregnado de axé (or!a, poder,
energia transmissível e acumulável), % usado pelo Babá quando está alando e
aben!oando os i%is. "le o sacode na dire!ão da pessoa e esta a$ gestos com
as mãos que simulam o ato de pegar algo, no caso o axé, e incorporá.lo. ,o
contrário do toque na roupa, este ato % altamente ben%ico. 3a 3ig%ria,
os
Agbá-Egun portam o mesmo tipo de roupa, mas com alguns apetrechos
adicionais* uns usam sobre o alabá máscaras esculpidas em madeira chamadas
de erê egungun 1 outros, entre os alabá e o kaf, usam peles de
animais1
alguns Babá carregam na mão o opá iku e, 2s ve$es, o ixan. 3estes casos, a ira
dos Babás % representada por esses instrumentos lit/rgicos.
"xistem várias qualiica!)es de Egun, como Babá e Apaaraká, conorme seus
ritos, e entre os Agbá, conorme suas roupas, paramentos e maneira de
se
comportarem. ,s classiica!)es, em verdade, são extensas.
3as estas de Egungun, em :taparica, o salão p/blico não tem 'anelas, e, logo
ap#s os i%is entrarem, a porta principal % echada e somente aberta no inal da
cerimônia, quando o dia 'á está clareando. Os Eguns entram no salão atrav%s
de uma porta secundária e exclusiva, /nico local de união com o mundo
externo.
Os ancestrais são invocados e eles rondam os espa!os ísicos do
terreiro.
;ários amuixan (iniciados que portam o ixan) uncionam como guardas
espalhados pelo terreiro e nos seus limites, para evitar que alguns Babá ou os
perigosos Apaaraká que escapem aos olhos atentos dos Ojé saiam do espa!o
delimitado e invadam as redonde$as não protegidas.
Os Eguns são invocados numa outra constru!ão sacra, perto mas separada do
grande salão, chamada de ilê awo (casa do segredo), na &ahia, e igbo igbalé
(bosque da loresta), na 3ig%ria. O ilê awo % dividido em uma ante.sala, onde
somente os Ojé podem entrar, e o lês!n"in ou balé, onde s# os Ojé
agbá
entram.
Balé % o local onde estão os i#i-egungun, os assentamentos .
estes são
elementos lit/rgicos que, associados, individuali$am e identiicam o Egun ali
cultuado ., e o ojubô.babá, que % um buraco eito diretamente na
terra,
rodeado por vários ixan, os quais, de p%, delimitam o local.
3os ojubô são colocadas oerendas de alimentos e sacriícios de animais para
o Egun a ser cultuado ou invocado. 3o ilê awo tamb%m está o assentamento
da divindade O"á na qualidade de $gbalé, ou se'a, O"á $gbalé . a
/nica
divindade eminina venerada e cultuada, simultaneamente, pelos adeptos e
pelos pr#prios Eguns.
3o balé os Ojé atokun vão invocar o Egun escolhido diretamente no seu
assentamento, e % neste local que o awo (segredo) . o poder e o axé de Egun
7 nasce atrav%s do con'unto Ojé.ixan < i#i-ojubô. , roupa % preenchida
e
Egun se torna visível aos olhos humanos.
,p#s saírem do ilê awo, os Eguns são condu$idos pelos amuixan at% a porta
secundária do salão, entrando no local onde os i%is os esperam,
causando
espanto e admira!ão, pois eles ali chegaram levados pelas vo$es dos Ojé, pelo
som dos amuixan, branindo os ixan pelo chão e aos gritos de sauda!ão
e
repiques dos tambores dos alabê (tocadores e cantadores de Egun). O clima %
realmente pereito.
O espa!o ísico do salão % dividido entre sacro e proano. O sacro % a parte
onde estão os tambores e seus alabês e várias cadeiras especiais previamente
preparadas e escolhidas, nas quais os Eguns, ap#s dan!arem e
cantarem,
descansam por alguns momentos na companhia de outros, sentados ou
andando, mas sempre unidos, o maior tempo possível, com sua comunidade.
"ste % o ob'etivo principal do culto* unir os vivos com os mortos.
3esta parte sacra, mulheres não podem entrar nem tocar nas cadeiras, pois o
culto % totalmente restrito aos homens. 8as existem raras e
privilegiadas
mulheres que são exce!ão, como se ossem a pr#pria O"á1 elas são geralmente
iniciadas no culto dos Orixás e possuem simultaneamente oiê (posto e cargo
hierárquico) no culto de Egun 7 estas posi!)es de grande relev=ncia causam
inve'a 2 comunidade eminina de i%is. -ão estas mulheres que $elam pelo
culto, ora dos mist%rios, coneccionando as roupas, mantendo a ordem no
salão, respondendo a todos os c=nticos ou puxando alguns especiais,
que
somente elas t+m o direito de cantar para os &abá. ,ntes de iniciar os rituais
para Egun, elas a$em uma roda para dan!ar e cantar em louvor aos Orixás1
ap#s esta sauda!ão elas permanecem sentadas 'unto com as outras mulheres.
"las uncionam como elo de liga!ão entre os atokun e os Eguns ao transmitir
suas mensagens aos i%is. "las conhecem todos os Babá, seu 'eito e
suas
manias, e sabem como agradá.los.
"ste espa!o sagrado % o mundo do Egun nos momentos de encontro com seus
descendentes. , assist+ncia está separada deste mundo pelos ixan que os
amuixan colocam estrategicamente no chão, a$endo assim uma divisão
simb#lica e ritual dos espa!os, separando a "morte" da "vida". > atrav%s do
ixan que se evita o contato com o Egun* ele respeita totalmente o preceito, % o
instrumento que o invoca e o controla. ,s ve$es, os mariwo são obrigados a
segurar o Egun com o ixan no seu peito, tal % a vol/pia e a tend+ncia natural
de ele tentar ir ao encontro dos vivos, sendo preciso, ve$ ou outra, o pr#prio
atokun ter de intervir rápida e rispidamente, pois % o Ojé que por ele $ela e o
invoca, pelo qual ele tem grande respeito.
O espa!o proano % dividido em dois lados* 2 esquerda icam mulheres e
crian!as e 2 direita, os homens. ,p#s Babá entrar no salão, ele
come!a a
cantar seus c=nticos preeridos, porque cada Egun em vida pertencia a um
determinado Orixá. ?omo di$ a religião, toda pessoa tem seu pr#prio Orixá e
esta característica % mantida pelo Egun. (or exemplo* se algu%m em
vida
pertencia a %angô, quando morto e vindo como Egun, ele terá em suas vestes
as características de %angô, puxando pelas cores vermelha e branca. (ortará
um oxê (machado de l=mina dupla), que % sua insígnia1 pedirá aos alabês que
toquem o alujá, que tamb%m % o ritmo preerido de %angô, e dan!ará ao som
dos tambores e das palmas entusiastas e excitantemente marcadas pelos oiê
emininos, que tamb%m responderão aos c=nticos e exigirão a mesma
anima!ão das outras pessoas ali presentes.
Babá tamb%m dan!ará e cantará suas pr#prias m/sicas, ap#s ter louvado a
todos e ser bastante reverenciado. "le conversará com os i%is, alará em um
possível iorubá arcaico e seu atokun uncionara como tradutor. Babá-Egun
come!ará perguntando pelos seus i%is mais req@entes, principalmente pelos
oiê emininos1 depois, pelos outros e inalmente será apresentado 2s pessoas
que ali chegaram pela primeira ve$. Babá estará orientando, aben!oando
e
punindo, se necessário, a$endo o papel de um verdadeiro pai, presente entre
seus descendentes para aconselhá.los e proteg+.los, mantendo assim a moral e
a disciplina comum 2s suas comunidades, uncionando como verdadeiro
mediador dos costumes e das tradi!)es religiosas e laicas.
6inali$ando a conversa com os i%is e 'á tendo visto seus ilhos, Babá-Egun
parte, a esta termina e a porta principal % aberta* o dia 'á amanheceu. Babá
partiu, mas continuará protegendo e aben!oando os que oram v+.lo.
"sta % uma breve descri!ão de Egungun, de uma esta e de sua sociedade, não
detalhada, mas o suiciente para um primeiro e simples contato com
este
importante lado da religião. " tamb%m para se compreender a morte e a vida
atrav%s das ancestralidade cultuadas nessas comunidades de :taparica, como
um relexo da sobreviv+ncia direta, cultural e religiosa dos
iorubanos da
3ig%ria.
Material assentamento de Egun
AB 9alha sem al!a de barro e pintada de branco (com cal)
AB Ob'eto pessoal da pessoa em vida (caneca,pente,'#ia)
AB ?aco de lou!a branco
AC 6rangas brancas
AB (unhado de terra que cobriu o deunto
AB (ano branco
AB :xan de a0o0o
Orun0#
"un
Ossun
Da'í
-abão da costa
&anha de carneiro
8oedas brancas no numero da idade que a pessoa aleceu
?abelo retirado do deunto com essa inten!ão
?anora
&astante be'ere0un
6olhas de arruda macho
&u$ios na idade da pessoa
Modo de preparo
3o quarto onde icará este "sá deverá ter do lado direito o orisá
Oyá,
devidamente assentada no barro (Bagã ou Padá), e do lado esquerdo o orisá
Nambukú pois são eses orixás que controlam a or!a negativa de egun,
evitando desta orma que os ilhos do egb% se'am atacados por esta energia.
,ntes de dar inicio ao O'ub# de egun, a pessoa que que
manuseara o
assentamento besuntara toda a mão com canora, e então prosseguirá com o
assentamento*
?olocara dentro da talha o ob'eto pessoal da pessoa, orun0#, nome completo
civil,cabelo,moedas,bu$ios,caco de lou!a e por cima de tudo a
terra do
deunto.
,gora em separado ará uma massa com o seguinte ax%*
-abão da costa,eun,ossun,5a'í,banha de carneiro,be'ere0un,olhas de arruda,
ap#s bem misturado toda essa massa sacriique sobre ela uma ranga
chamando pelo nome do "gun e cantando a cantiga abaixo*
E kigbal! l!rio
Ekigbal!
E kigbal! l!rio
Ekigbal!
"bal! gbal!
#ini sorio o
E kigbal! l!rio
,gora cubra com esta massa tudo que se encontra no interior da talha,
cantando*
Onil$ M% Bod% &l$
Onil$ M% Bod% &l$
Baba esá mo bodo &le
Onil$ M% Bod% &l$
"m seguida deixe descansar por C horas o O'ub#, para então prosseguir
com a matan!a de B ranga.
-acriique a ranga para "gun com a cantiga*
&kú on' &kú le(in (ey (ey (ey (ey
B'bá les! a)o i*!
Pel! pel! odara a)o sil! adup! Omon ni odara
+), alu)ó ikumi i-B'bá
(ai ancestre tra$ amor
9udo de bom no cora!ão
6a$ o bem para todos n#s
(ai, deixastes saudades depois que partistes.
,p#s o sacriicio cubra udo que está dentro da talha com muito eun
aricano.
,rrume o :xan ao lado da talha, um de cada lado, e todas as ve$es que
or conversar com este "sá utili$e.se do ixan batendo no chão.
,rrie aos p%s do "sá sempre mingau de a0asá,mingau de polvilho
doce,e0urus esarelados.
.e/a de Egun
:lE mo pE o
A
Fbogbo mGnrí5o
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
Eg'ng'n a "&, kí* sé bo )run
+o j'b! r& Eg'ng'n m)nríwo
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
A kí* #é wa , a kí* é Eg'ng'n
,on gbogbo ará asíwáj' awo
,on gbogbo aráalé asíwáj' mi
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
+o p& gbogbo &n"in
-i f'n mi !!b) !ti *r)nlw
Ag, k** ngb ek'n omo r&
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
.i o ma ta etí wéré
B!bá awa omo re ni a np& o
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
.i o sare wá jé wa o
.i o gb *w/re wá
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
+á j& a rík' &we
B
8á 'E a rí'2 Hs/
+á j& a ríj! 0g'n
+á j& a rija omi
+á j& a rija -oponná
$l& mo p& o
(bogbo m)nríwo
$l& mo p& o
Eg'ng'n o
+o tumba, b!bá Eg'ng'n
$l& mo p& o
"g/ng/n o

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