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Ética e seus fundamentos/Ética (textos 1 e 2) 

 
○ Ética: ciência do comportamento moral.  
○ Moral: objeto da ética.   
○ A  moral  não  é  coercitiva  nem  punitiva;  é  só uma orientação. A essência da moral é 
social. A moral não depende da religião, mas toda religião tem uma certa moral. 
○ O  direito  é  coercitivo  e  punitivo,  e  depende  da  criação  do  Estado  e  de  uma 
constituição.  
○ Fundamentos  da  ética  -  a  base  da  ética  é  a  metafísica  (o  que  está  para  além  das 
coisas físicas): 
1) Fundamento  antropológico  -  ​antrophos​:  aquele  que  pensa,  reflete,  contempla  o 
que  vê  -  o  ser  humano.  Bom  é  liberdade,  se  autocriar  e  decidir  o  bem  e  o  mal.  A 
divindade  é  o próprio homem; é este quem define o que é bom/mau, certo/errado. 
A ética deixou de ser universal e passou a ser singular.  
2) Fundamento  cósmico:  cosmos  =  ordem  /  caos  =  desordem.  O  que  em  nós  é 
ordenado  é  a  razão.  As paixões, os sentimentos, as emoções (​pathos​) são caóticas. 
A  razão coloca ordem no pathos. Exemplo de pensamento cósmico : estóicos. Para 
estes,  bem  é  tudo  o  que  incrementa  meu  ser  e  mal  tudo  aquilo  que  prejudica 
meu  ser.  O  pensamento  estóico  não  separa  ser  e  valor.  Em  contraposição,  a  ética 
do  discurso  diz  que não existe a pessoa boa ou má, mas existem as palavras bom e 
mau que nomeiam.  
3) Fundamento  religioso:  bom  é  Deus,  pois  ele  é  bondade,  beleza  e  verdade. 
Exemplo:  Deus  pai,  na  figura  de  Jesus  Cristo  -  este  é  um  modelo  ético. 
Pensamento  contrário:  Nietzsche  -  a  ética  de  Sócrates,  Platão,  Aristóteles  e 
religiosa  é  a  ética  do  escravo,  pois  gera  pessoas  obedientes.  Para  ele,  nossa  vida 
não  é  autêntica  pois  somos  permanentemente  regulado,  vivenciamos  nossos 
ideais e não nossos instintos, pulsões, paixões. 
 
○ Pragmatismo: agir sem pensar. 
○ Utilitarismo: utilizar do outro; fazer o que é útil. 
○ Para Kant, a ética é do dever: “eu devo?”. 
○ Benjamin Constant: devo sim dizer a verdade, mas a quem é de direito. 
○ Marx:  sua  maior  preocupação  era  com  o  bem-estar  do  ser  humano.  Lutar contra a 
propriedade privada; mudar as relações de trabalho. 
○ Realizar-se  materialmente  é  diferente  de  ter  uma  boa  vida.  Somos educados para 
o trabalho, não para uma vida boa. 
○ Quanto tempo temos dedicado à alma? 
 
Anotações sobre: “Ética de Aristóteles” (22/08) 
 
○ Teoria  (do  grego  ​theorós​):  observar  a  regra  do  jogo;  essa  é  a  função  dos  filósofos. 
Ex.:  Newton  observou  a  lei  da  gravidade  (uma  regra  do  jogo);  Freud  observou  o 
inconsciente, que não está em lugar nenhum (uma regra do jogo). 
○ Teorizar  é  conceituar.  Por  isso  as  ciências  teoréticas (conceituais) são superiores às 
práticas  (ética  e  política),  pois  não  podemos  ser  bons  e  justos  sem  antes  saber  o 
que é isso. 
○ Nas  ciências  teoréticas,  o  saber  é  um  fim  em  si  mesmo,  enquanto  as  ciências 
práticas estão subordinadas às primeiras. 
○ Ética  em  Aristóteles:  ​eudamonia  -  busca  da  felicidade  humana,  individual  e 
coletiva. A felicidade é bem supremo; os verdadeiros bens são espirituais.  
○ O  que  não  é  felicidade:  1)  prazer  e  gozo  sexual  -  é  muito  curto,  fugaz, não dá para 
ser  feliz  sexualmente;  2)  honra  -  porque  depende  do  reconhecimento  do  outro,  e 
tudo  que  depende  do  outro é “fria”; 3) busca de riqueza e de negócios (negação do 
ócio)  -  riqueza  para  Aristóteles  é  um  meio,  e  não  fim;  4)  ideia  transcendente  de 
bem platônico (acima do plano humano; mundo das ideias). 
○ Onde está a felicidade, então? No uso da razão contemplativa, na contemplação. A 
felicidade  está  na  atividade  da  alma  segundo  a  razão.  Esta  concepção  tem  como 
foco a imanência, que tem haver com o que é possível, atuável, realizável.  
○ Nos  tornamos  divinos  ao  obtermos  conhecimento,  que  é  adquirido  para  a  vida 
inteira, com o objetivo de nos fazer feliz. 
○ Alma humana - três partes: 
■ Irracional: a) vegetativa/nutritiva (ex.: fome) e reprodução sexual; b) Sensitiva: onde 
estão  nossos  desejos,  emoções,  paixões e sentimentos e estes interferem na parte 
racional da alma. 
■ Racional:  influenciada  pela  parte  sensitiva  -  a)  razão  teorética:  visa  à  busca  do 
conhecimento;  conhece  as coisas necessárias e imutáveis; b) razão prática ou ética: 
visa  ao  bem  (ética)  e  à  justiça  (política);  c)  razão  poiética:  visa  o  saber-fazer 
(técnica) 
○ Virtude: está entre as duas margens, no equilíbrio entre a falta e o excesso. 
○ As emoções e os sentimentos precisam ser controlados, assim como as ações. 
○ Amizade:  tem  base  em  ser  útil,  aprazível  e  bom.  A  amizade  é  inautêntica  quando 
baseada  no  que  você  tem,  algo  externo,  interesses.  A amizade é autêntica quando 
a  pessoa  gosta  de  você  como  você  é.  A  amizade  pelo  outro  se origina na amizade 
que  se  tem  por  si  mesmo.  A  amizade  exige  reciprocidade:  um  tem  que  ser  amigo 
do outro. Você só pode ser feliz se tiver amigos.  
○ Se você quer fazer o bem, seja generoso, não espere algo em troca. 
 
“As delícias do jardim” 
 
○ Grécia:  era  uma  aristocracia  revestida  de  “democracia”,  pois  só  os  homens  eram 
cidadãos; os demais não (mulheres, escravos, estrangeiros). 
○ A  ética  de  Epicuro  diz  respeito  à  subjetividade:  Felipe  e  Alexandre  podiam  até 
mandar  na  cidade,  mas  não  na  alma  das  pessoas.  Esta  é  uma  metáfora  para  o 
controle que as instituições exercem sobre nós: elas não nos tomam por completo. 
Só nos resta a nossa alma para administrar. 
○ Da  escola  de  Epicuro,  todos  podiam  participar.  O  jardim  era  a  escola  da 
antiguidade. 
○ Para  Epicuro,  a  doença  da  humanidade  são  as  falsas  crenças  (ideologia),  ou  seja, 
aquilo que parecer ser o que não é, e acaba nos enganando. 
○ A  ação  curativa  para  as  mesmas  é  a  ​philia - amor, vínculo afetivo. Tal ação curativa 
está  é  direcionada  a  todos,  é  universal.  A  cura  também  é  pelo  ​logos  (discurso) 
filosófico, ou a reflexão.  
○ Quádruplo remédio para a alma ou tetrafármaco: 
■ 1)  “Nada  há  o  que  temer  quanto  aos  deuses”  -  estes  estão  ocupados  com  outras 
coisas. 
■ 2)  “Não  há  nada  a  temer  quanto  à  morte”  -  a  ética  de  Epicuro  é  baseada  na  física 
de  Demócrito.  Para  este,  tudo  é  átomo  e  ele  cai  em  trajetória  retilínea  no  espaço 
infinito.  Eventualmente,  algum  “enlouquece”  e  desvia  (​klinamen  -  desvio).  Quem 
desvia  é  a  liberdade: ninguém está condenado ao seu destino. Outra constatação a 
partir disto é que somos imortais, portanto, pois o átomo não morre. 
■ 3)  “Pode-se  alcançar  a  felicidade”  -  quando  conseguimos  realizar a distinção entre 
os  dois  tipos  de  desejos:  naturais  e  necessários  (aqueles  que  são  nossos, 
autênticos); e artificiais (não é seu; é uma falsa crença). 
■ 4)  “Pode-se  suportar  a  dor”  - quando somos capazes de retomarmos as memórias 
boas, cenas prazerosas. 
○ Freud  -  quanto  mais  fantasiamos,  mais  infelizes  somos;  Spinoza  -  se  você  não  é 
contente  com  aquilo  que  já  tem  e  com  quem  já  é,  você  é  infeliz  (e  nunca  será 
feliz). 
○ A  ​philia  se  torna  meio  de  se  espalhar  o  amor  pela  verdade, a todos os homens, de 
diferentes  gerações.  Epicuro  propõe  aliar  a  razão  iluminadora  e  o  amor  à 
humanidade. 
○ Epicuro  foi  o  primeiro  teórico  da  morte  de  Deus.  Marx  encontra  nele  o 
materialismo que sustenta uma filosofia libertária. 
○ A memória alimenta a sabedoria. 
○ O  prazer  e  a  felicidade  podem  ser  alcançados  com  pouco  e  mesmo  em  situações 
adversas, desde que se cultive a filosofia como medicamento da alma, nos levando 
à correta compreensão da natureza das coisas. 
○ Tempo  lógico  (do  sujeito)  é  diferente  do  cronológico:  1)  instante  de  ver;  2)  tempo 
para  compreender  (dar  forma  a  alguma  coisa);  3)  momento  de  concluir  (invenção 
de uma verdade). 
 
Razão e Virtudes 
 
Virtude ética : equilíbrio entre extremos 
Não é possível ser sábio sem equilíbrio e o equilíbrio é necessário á sabedoria. 
Sapiência:  sabedoria  extrema,  ligada  à  razão teorética. Diferente de sabedoria normal que 
é ligada à razão prática. 
A sabedoria consiste em deliberar o que é bem ou mal para o homem. 
Só  a  sabedoria  indica  os  fins  para  alcançarmos  o  bem.  Sem  a  sabedoria,  alcançaríamos  o 
bem  sem  refletir (raciocinar) sobre isso, o que não seria considerado uma virtude, pois não 
estaríamos fazendo o uso da razão. 
A  sabedoria  não  é  simples  meio  para  se  alcançar  determinado  fim,  mas sim, o justo meio 
que leva ao fim mais elevado do homem: o bem moral. 
A sabedoria é a facilidade que se tem para entender as coisas morais. 
Enquanto  a  sabedoria  diz  respeito  ao  homem,  a  sapiência  diz  respeito  àquilo  que  está 
acima do homem (Metafísica), considerado o melhor dos seres vivos. 
A  felicidade  consiste  então  na  atividade  intelectual e racional (virtudes éticas = equilíbrio = 
necessário  à  sabedoria).  Na  atividade  de  contemplação intelectiva o homem atualiza suas 
possibilidades e eleva-se. 
É  preciso,  segundo  Aristóteles, fazer-se imortal por meio da razão pois esta excede tudo o 
que há em nós e que nos torna mortais. 
O  homem  deve  assimilar-se  a  Deus  em  racionalidade  e  contemplação,  assim,  ele 
contemplará a Deus, que é a suprema racionalidade e sabedoria. 
 
Amizade e a felicidade  
 
Três tipos de amizade: útil, aprazível e bom. Somente a terceira é considerada de validade, 
pois  o  homem  virtuoso se torna amigo de outro homem virtuoso pelo valor da virtude em 
si, ou seja, pela bondade que ambos carregam consigo mesmos. 
As  amizades  úteis  e  aprazíveis  só  o  são,  na  medida  em  que  fornecem  bens  e  prazer, 
respectivamente. 
A  felicidade  depende  da  amizade  verdadeira,  de  acordo  com  Aristóteles  e  faz  parte  do 
que é chamado de bens superiores. 
O homem como ser politico (feito para conviver em sociedade) carece dessa  
convivência para poder gozar dos bens. 
 
Prazer e felicidade 
 
O prazer é uma atividade à todo tempo perfeita. 
Os  prazeres  considerados  preciosos  são  aqueles  ligados  à  atividade  contemplativa  e  a 
sapiência do homem. 
Psicologia e ato moral 
Conforme Aristóteles, conhecer o bem é diferente de atuar e realizar o bem. 
As  ações  voluntárias  envolvem  tanto  o  que  fazemos  de  bom,  quanto  o  que  fazemos  de 
mal e que é racionalizado por nós. 
A escolha envolve razão e reflexão, depende de nós e está na esfera do realizável. 
Deliberação:  estabelece  quais e quantas são as ações e os meios necessários para alcançar 
certos fins. 
Escolha:  a  escolha  age  sobre  coisas  imediatas  (filtradas  pela  deliberação)  e  as  descarta 
quando são irrealizáveis. 
Objeto da escolha é o que já foi julgado com a deliberação. 
Nossas  escolhas  não  são  o  que  de  fato  nos  tornam  bons,  mas  sim,  os  fins  a  que  nos 
propomos  chegar  com  o  ato  de  bondade.  A  escolha  corresponde  ao  meio  a  que  nos 
propomos para chegar ao ato de bondade. 
 
A  moral  é  um  conjunto  de  normas,  aceitas  livre  e  conscientemente,  que  regulam  o 
comportamento individual e social dos homens. 
 
O normativo e o fatual 
 
No  plano  das  normas  estão  as  regras  que  determinam  um  comportamento.  No  plano 
fatual estão as ações realizadas por causa da existência da norma. 
A  não  transformação  das  normas  em  fatos  morais,  não  quer  dizer  que  as  normas 
deixaram de existir. 
As normas existem e valem independentemente de seu cumprimento. 
Moral e moralidade 
A  moral  designa  os  princípios  ou  normas  e  valores  de  uma  época  em  determinada 
sociedade; já a moralidade representa os atos concretos relacionados à moral em vigor. 
 
Caráter social da moral 
 
A  moral  se  manifesta  somente  na  sociedade,  respondendo  às  suas  necessidades  e 
cumprindo uma função determinada. 
A  moral  possui  um  caráter  social,  pois  é  característica  do  homem,  que mesmo quando se 
comporta  de  maneira  individual(  seguindo  os  elementos  que  compõem  a  moral), 
comporta-se socialmente. 
Na sujeição do sujeito as normas morais preexistentes subsiste o caráter social da moral. 
A  moral  constitui  um  caráter  social  quando  o  comportamento  individual  em  seus 
resultados e consequências afetam a outras pessoas. 
A  função  social da moral é fazer com que o sujeito aceite conscientemente a ordem social 
preestabelecida. 
A  moral  tende  a  fazer  com  que  os  indivíduos  harmonizem  voluntariamente  seus 
interesses pessoais com os interesses coletivos de uma sociedade ou um grupo. 
A estrutura do Ato Moral 
 
Um ato moral é aquele sujeito à sanção ou aprovação das pessoas. 
Um  dos  aspectos  fundamentais do ato moral é o motivo pelo qual ele é executado. Outro 
deles, é o fim para o qual a execução do ato moral é pensado. 
A consciência do fim e a decisão de alcançá-lo, qualificam o ato moral como voluntário. 
O  ato  moral  possui  uma  pluralidade  que  consiste  em:  escolha  de  um  fim  entre  vários 
possíveis e decisão de realizar o fim escolhido. 
O ato moral consuma-se no resultado, no fim desejado. 
Como  fato  real,  o  ato  moral  deve  se  relacionar  com  a  norma  em  que  está  envolvida  a 
sociedade.  Ele  também  responde  à  necessidade da regulamentação das relações entre os 
membros de uma comunidade. 
O  ato  moral  apresenta,  também,  um  aspecto  subjetivo  (motivos,  consciência  do  fim, 
consciência  dos  meios  e  decisão  pessoal),  mas,  ao  mesmo  tempo,  mostra  um  lado 
objetivo  que  transcende  a  consciência  (emprego  de  determinados  meios,  resultados 
objetivos, consequências). 
 
Singularidade do ato moral 
 
Ainda  que  a  norma  seja  universal,  cada  ato  moral  embasado  na  norma  adquire 
características diferentes. 
A  casuística  impõe  traçar  de  antemão  regras  para a realização de todos os atos morais, de 
concretização  dos  fins  ou  intenções  sem levar em consideração as peculiaridades de cada 
situação. 
 
A  moral  é  um  sistema  de  normas,  princípios  e  valores,  segundo  o  qual são regulamentadas as 
relações  mútuas  entre  os  indivíduos  ou  entre  estes  e  a  comunidade,  de  tal  maneira  que  estas 
normas,  dotadas  de  um  caráter  histórico  e  social,  sejam acatadas livre e conscientemente, por 
uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal. 
 
  
Diversidade do comportamento humano 
 
Prático-utilitário:  o  homem  transforma  praticamente  a  natureza  com  o  seu  trabalho  para 
produzir objetos úteis. 
 
Teórico-cognoscitivo:  desde  as  suas  origens  está  em  função  das  exigências  dessa 
transformação prática; o homem capta o que as coisas são. 
Comportamento  estético:  quando  o  homem  se  expressa,  exterioriza  ou  se reconhece a si 
mesmo,  ora  na  natureza  que  existe  independentemente  dele,  ora  nas  obras  de  arte  que 
são suas criações. 
 
Comportamento  religioso:  o  homem  se relaciona indiretamente com o mundo através de 
sua vinculação (ou religação) com um ser transcendente, sobrenatural ou Deus. 
 
Religião e moral 
 
Ambas  possuem  função  de  regulamentação  das  relações  entre  os  homens,  ou  seja, certa 
moral. 
Deus,  ou  uma  força  superior,  na  religião  apresentam-se  como  garantia  do  fundamento 
absoluto dos valores morais. Sem religião, não há moral. 
 
Política e moral 
 
Política e moral se diferenciam porque as relações que ambas estabelecem são diferentes. 
Na politica a relação é coletiva, já na moral a relação é individual. 
Moralismo  abstrato:  os  atos  políticos  são  julgados  de  modo  moralizante  e  somente  são 
aprovados  atos  que  possam  ser  considerados  “puros”,  que  não  perturbem  a  consciência 
moral e que satisfaçam as boas intenções e exigências do indivíduo. 
Realismo  político:  tendência  a  fazer  da  política  uma  esfera  autônoma  que  não  se  limite à 
boas  intenções  do  sujeito.  Procura  certos  fins  a  qualquer  custo,  independente  de  quais 
sejam os meios, com a exclusão da moral. 
 

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