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FRENTE 1
PORTUGUÊS D
MÓDULO 7 MÓDULOS 8 e 9
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6. Substitua os termos sublinhas por um pronome pessoal. d) predicativo do sujeito e predicativo do objeto.
a) O engenheiro refez os cálculos. e) complemento nominal e agente da passiva.
b) Entregaram as provas ao professor.
c) Entregaram as provas ao professor. 4. (UNIFIL) – Mesmo pessoas que aparentemente superaram a
d) O ministro discutiu o assunto com seus assessores. inibição apresentaram hiperatividade na amígdala, o “centro do
e) O promotor analisou as provas do crime. medo”, … O termo isolado por vírgulas na oração destacada
a) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como vocativo.
b) explica o que já foi dito e sintaticamente funciona como aposto.
PORTUGUÊS D
MÓDULOS 8 e 9 MÓDULO 10
1) a) caladamente, silenciosamente;
1) I. b; II. a; III. a/b
b) monotonamente;
2) a) "Os outros são o inferno." (Jean Paul Sartre)
c) resignadamente;
b) "... separamo-nos contentes..." (Machado de Assis)
c) "De certo tempo em diante, não ouvi coisa nenhuma, porque d) irmanamente, fraternalmente.
meu pensamento, ardiloso e traquinas, saltou pela janela fora..." 2) “com humildade”
(Machado de Assis) 3) C 4) B 5) E
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FRENTE 2
IV – Nos ramos da mangueira venturosa
MÓDULO 13 Triste emblema de amor gravei um dia,
E às Dríades saudoso oferecia
BOCAGE Os brandos lírios e a purpúrea rosa.
Então Glaura mimosa
PORTUGUÊS D
Texto para o teste 1. Chega do verde tronco ao doce abrigo...
E em arte aos de Minerva se não rendem V – Que és terra, homem, e em terra hás de tornar-te,
Teus alvos, curtos dedos melindrosos. Te lembra hoje Deus por sua Igreja;
De pó te faz espelho, em que se veja
1. (FUVEST-SP) – Indique a característica presente nos versos A vil matéria de que quis formar-te.
acima, de autoria de Bocage.
a) Uso de pseudônimos. 2. (UNIP-SP) – Assinale a alternativa que identifica, respectivamen-
b) Rompimento com os clássicos. te, o Romantismo e o Barroco.
c) Recursos à mitologia greco-romana. a) II e IV b) III e I c) V e II d) IV e III e) I e V
d) Predominância de subjetivismo.
e) Tema pastoril. MÓDULO 15
2. Bocage só não escreveu
a) poesia satírica e obscena. ALMEIDA GARRETT E ALEXANDRE HERCULANO
b) poesia lírica bucólica.
c) poesia lírica reflexiva. 1. (FUVEST-SP – adaptada) – “Neste despropositado e inclas-
d) poesia encomiástica e de circunstância. sificável livro (...) não é que se quebre, mas enreda-se o fio das
e) poesia épica. histórias e das observações por tal modo, que, bem o vejo e o sinto,
só com muita paciência se pode deslindar e seguir em tão embaraçada
MÓDULO 14 meada.” Eis como o autor vê sua obra, dentro da qual faz reflexões
como esta: “o povo, o povo está são; os corruptos somos nós, os que
ROMANTISMO: BREVE HISTÓRICO – cuidamos saber e ignoramos tudo.” De que obra se trata?
ROMANTISMO EM PORTUGAL 2. Quais são as duas novelas reunidas no livro Monasticon, de
Alexandre Herculano?
1. (MACKENZIE-SP) – Todas as afirmações a respeito dos estilos de
época da produção literária em língua portuguesa são corretas, exceto:
a) O Romantismo foi um dos mais importantes movimentos literários
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do Ocidente. CAMILO CASTELO BRANCO
b) O Humanismo apresentou grandes cronistas, tendo como centro de
interesse o próprio homem voltado para si mesmo. Texto para o teste 1.
c) No Romantismo, a razão começa a tomar o lugar dos sentimentos O romance tem de firmar sua duração em alguma espécie de
como instrumento de análise do mundo. utilidade, tal como o estudo da alma, ou a pureza do dizer. Eu dou
d) O Classicismo foi um movimento cultural em que se imitavam os mais pelo segundo merecimento; que a alma está sobejamente
autores clássicos gregos e romanos da Antiguidade. estudada e desvelada nas literaturas clássicas.
e) No Arcadismo, combatiam-se os rebuscamentos da linguagem, o (Camilo Castelo Branco)
jogo de palavras vazias de significado e as construções de difícil
entendimento. 1. (UFMS-MS) – Assinale a(s) opção(ões) verdadeira(s), de acordo
com o texto.
Para a questão 2, transcrevemos cinco fragmentos de poemas repre- (01) O romance deve ser útil, estudando a alma com linguagem castiça.
sentativos de diversos estilos de época: (02) A alma foi estudada pelos clássicos, motivo por que eles perduram.
I – Áureos numes d’Ascreu, ficções risonhas (04) A utilidade do romance está na duração com que estuda a alma.
Da culta Grécia, amável... (08) Romance duradouro é o que estuda a alma em linguagem purista,
Gentil religião, teu culto abjuro, como ocorre nas literaturas clássicas.
Tuas asas profanas renuncio: (16) Para o autor, o romance deve sobreviver antes pela linguagem
Professei outra fé, sigo outro rito, castiça, que por aspectos psicológicos, que destes há o suficiente
E para novo altar meus hinos canto. nos clássicos.
(32) A expressão “firmar sua duração” equivale a “garantir sua
II – Só incessante, um som de flauta chora, perdurabilidade”.
Viúva, grácil, na escuridão tranquila.
— Perdida voz que entre as mais se exila, Texto para a questão 2.
— Festões de som dissimulando a hora. O meu erro tem sido procurar a alma amante e sisuda na mulher
III – Provisoriamente não cantaremos o amor, dos vinte anos e a formosura e a graça na de cinquenta. A primeira é
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos. um mal que todos me cobiçam; a segunda é um bem que ninguém me
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços, questiona. Não me serve nenhuma, por isso.
não cantaremos o ódio porque este não existe, (BRANCO, Camilo Castelo. Coração, Cabeça e Estômago.
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro. Mira-Cintra, Europa-América, s/d, p. 55.)
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MÓDULO 20
MÓDULO 19
PROSA ROMÂNTICA (I):
AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS – JOSÉ DE ALENCAR (I)
TERCEIRA GERAÇÃO: CASTRO ALVES
1. Levando em conta a afirmação de que os primeiros romances
Texto para o teste 1. editados no Brasil marcam-se pelo predomínio do aspecto folhetines-
co, responda às questões.
Auriverde pendão da minha terra a) Quais as características de um enredo folhetinesco?
Que a brisa do Brasil beija e balança, b) Quem foram os iniciadores do romance folhetinesco no Brasil?
Estandarte que a luz do sol encerra, Cite uma obra de cada.
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enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura, no
MÓDULO 13 MÓDULO 18
1) C 1) Lord Byron; byronismo.
2) Bocage não escreveu nenhum poema heroico, dentro dos 2) I. V II. V III. F IV. V V. F VI. V
moldes da epopeia clássica.
Resposta: E
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MÓDULO 14 1) C 2) A
1) C 3) a) A obra de Castro Alves é marcada pela preocupação com os
2) O texto I, de Almeida Garrett, refere-se aos deuses da acontecimentos de seu tempo, como a campanha abolicio-
mitologia greco-latina (“áureos numes”, isto é, “deuses de nista e o movimento republicano. Gonçalves Dias, diferen-
ouro”), característicos da literatura do Classicismo, aos quais temente, volta-se para uma realidade passada, buscando a
o poeta volta as costas, ao filiar-se à nova escola romântica, imagem do herói medieval na figura do índio, idealizado em
que se afirmava como anticlássica. O texto II é de autoria do seus poemas. Álvares de Azevedo e Casimiro de Abreu, por
maior poeta do Simbolismo português: Camilo Pessanha. O outro lado, voltam-se para seus universos pessoais, íntimos, e
texto III é um fragmento do poeta modernista Carlos projetam em sua poesia o desejo de escapar das limitações do
Drummond de Andrade. O texto IV é do árcade brasileiro presente. Outro ponto de diferença está no lirismo amoroso
Silva Alvarenga. Finalmente, o texto V corresponde ao de Castro Alves, que é caracterizado por uma sensualidade
quarteto inicial de um famoso soneto de Gregório de Matos, no realista, ao contrário das idealizações amorosas que se
qual se nota a introdução de um tema caro aos autores concep- encontram nas obras dos demais poetas mencionados.
tistas: a fragilidade e a finitude da existência humana, b) Castro Alves, em sua retórica inflamada, utiliza frequen-
considerada num quadro de valores religiosos cristãos. temente a figura chamada apóstrofe, que consiste na inter-
Resposta: E pelação súbita de uma figura ausente. No trecho transcrito,
há apóstrofe nos vocativos “Senhor Deus dos desgraçados!”,
“Ó mar!”, “Astros! noite! tempestades!”, “tufão!”. Outro
MÓDULO 15 recurso frequente em Castro Alves, presente no trecho em
questão, é a anáfora, que corresponde à retomada da(s)
1) Trata-se de Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett. mesma(s) palavra(s) no início de várias sequências
2) Eurico, o Presbítero e O Monge de Cister. contíguas: “Se é loucura... se é verdade”. Imagens grandio-
sas, como as presentes nos três últimos versos, também são
comuns na poesia social deste poeta. Há ainda outros
MÓDULO 16 recursos estilísticos presentes no trecho, como, por exemplo,
a métrica, as rimas, as metáforas etc.
1) Verdadeiras: (02), (16) e (32).
2) No trecho, o autor parece apontar para a impossibilidade de
reunir numa única figura feminina aspectos que estão, na MÓDULO 20
realidade, separados, já que a jovem e bela amante de 20 anos
não tem a maturidade da mulher de 50 anos; por outro lado, a a) A publicação do romance em partes favorece a criação de um
passagem dos anos, que traz a maturidade, torna baço o sem- enredo que se apoia na complicação sentimental, na aventura,
blante. A ironia consistiria, portanto, na confissão, de um autor no mistério e no suspense, de forma a atiçar a curiosidade do
“romântico”, acerca da inconsistência da figura feminina ideali- leitor para o que virá no dia seguinte. Nos primeiros folhetins
zada, por reunir juventude e experiência, graça e maturidade. brasileiros predomina a narrativa centrada na tensão bem
versus mal, com personagens lineares (herói versus vilão) e
intenção moralizante.
MÓDULO 17 b) Teixeira e Sousa (O Filho do Pescador, 1843); Joaquim Manuel
de Macedo (A Moreninha, 1844).
1) 1836; Suspiros Poéticos e Saudades. 2) José de Alencar também escreveu romances em forma de folhetim.
2) índio; indianistas; Gonçalves Dias. Resposta: E
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FRENTE 3
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
MÓDULO 7 Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
ANÁLISE DE TEXTO Também carpindo estou, saudoso amante.
INSTRUÇÃO: Considere trecho da Bíblia para responder às questões
PORTUGUÊS D
— Quem sois vós, senhora tão gentil; quem sois, que logo me d) o caso de amor entre Simão e Teresa quebrou as expectativas do
cativaste? narrador com relação a namoros de juventude.
— Sou de tão alta linhagem como tu, porque venho do semel 4 de e) o amor de Simão e Teresa é prova de que os poetas e prosadores
reis, como tu, senhor de Biscaia. estão enganados com relação aos relacionamentos juvenis.
— Se já sabes quem eu seja, ofereço-vos a minha mão, e com ela
as minhas terras e vassalos. 3. (MACKENZIE-SP) – Assinale a alternativa correta.
— Guarda as tuas terras, dom Diogo Lopes, que poucas são para a) A analogia presente no terceiro parágrafo corresponde a um argu-
seguires tuas montarias, para o desporto e folgança5 do bom cava- mento do narrador para provar a afirmação “Enganam-se ambos”.
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leiro que és. Guarda os teus vassalos, senhor de Biscaia, que poucos b) A analogia presente no terceiro parágrafo contradiz a afirmação
são eles para te abaterem a caça. “Enganam-se ambos”.
— Que dote, pois, gentil dama, vos posso eu oferecer digno de vós c) A analogia presente no terceiro parágrafo retoma e confirma a
e de mim, que, se a vossa beleza é divina, eu sou em toda a Espanha6 afirmação feita por poetas e prosadores.
o rico-homem7 mais abastado? d) O último parágrafo do texto exemplifica a analogia usada pelo
— Rico-homem, rico-homem, o que eu te aceitara em arras8 coisa narrador no terceiro parágrafo.
é de pouca valia, mas, apesar disso, não creio que mo concedas, e) O último parágrafo contesta, ironicamente, a afirmação feita pelo
porque é legado de tua mãe, a rica-dona de Biscaia. (...) narrador no primeiro parágrafo.
(Alexandre Herculano,
“A Dama do Pé de Cabra”, in Lendas e Narrativas)
1 – Estevais: plantação de estevas, arbustos de grandes folhas e frutos aromá- MÓDULO 10
ticos. 2 – Porco montês: javali. 3 – Assomada: elevação. 4 – Semel: linhagem,
estirpe. 5 – Folgança: divertimento. 6 – Espanha: Península Ibérica. 7 – Rico-
homem: título de nobreza. 8 – Arras: dote. ANÁLISE DE TEXTO
1. O que a linda mulher pede a Dom Diogo é que ele esqueça para NAMORO A CAVALO
sempre algo que sua mãe lhe ensinou sempre, até na hora de morrer.
Trata-se do sinal da cruz. O cavaleiro aceita e eles se casam. À noite,
Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça
quando em seu castelo ele despe a mulher e lhe contempla a beleza,
Que rege minha vida malfadada
nota que ela tem “pés forcados como os de cabra”. Ela é, pois, como
Pôs lá no fim da rua do Catete
mais tarde se verá, um ser demoníaco — o próprio diabo. Apesar disso,
A minha Dulcineia1 namorada.
ele vive e tem filhos com ela, sem pressupor os acontecimentos
terríveis que depois ocorrerão. Pode-se estabelecer uma relação entre
Alugo (três mil-réis) por uma tarde
essa narrativa e o poema de Garrett “Barca Bela”, estudado no módulo
Um cavalo de trote (que esparrela!) logro, engano
15 da Frente 2. Qual é essa relação?
Só para erguer meus olhos suspirando
À minha namorada na janela...
Texto para os testes 2 e 3.
Amava Simão uma sua vizinha, menina de quinze anos, rica Todo o meu ordenado vai-se em flores
herdeira, regularmente bonita e bem-nascida. Da janela do seu E em lindas folhas de papel bordado
quarto é que ele a vira pela primeira vez, para amá-la sempre. Não Onde eu escrevo trêmulo, amoroso,
ficara ela incólume da ferida que fizera no coração do vizinho; amou- Algum verso bonito... mas furtado.
o também, e com mais seriedade que a usual nos seus anos.
Os poetas cansam-nos a paciência a falarem do amor da mulher Morro pela menina, junto dela
aos quinze anos, como paixão perigosa, única e inflexível. Alguns Nem ouso suspirar de acanhamento...
prosadores de romances dizem o mesmo. Enganam-se ambos. Se ela quisesse eu acabava a história
O amor dos quinze anos é uma brincadeira; é a última manifes- Como toda a comédia — em casamento.
tação do amor às bonecas; é a tentativa da avezinha que ensaia o voo
fora do ninho, sempre com os olhos fitos na ave-mãe, que a está da Ontem tinha chovido... Que desgraça!
fronde próxima chamando: tanto sabe a primeira o que é amar muito, Eu ia a trote inglês ardendo em chama,
como a segunda o que é voar para longe. Mas lá vai senão quando uma carroça
Teresa de Albuquerque devia ser, porventura, uma exceção no seu Minhas roupas tafuis encheu de lama... elegantes, janotas
amor.
Eu não desanimei. Se Dom Quixote
(Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição)
No Rocinante2 erguendo a larga espada
2. (MACKENZIE-SP) – De acordo com o texto, Nunca voltou de medo, eu, mais valente,
a) o amor de Simão e Teresa é visto pelo narrador como uma Fui mesmo sujo ver a namorada...
brincadeira de criança.
b) o amor de Simão e Teresa, caracterizado como “amor à primeira Mas eis que, ao passar pelo sobrado
vista”, foi intenso no início, mas não durou muito. Onde habita nas lojas minha bela, no andar térreo
c) Teresa, aos quinze anos, amava como uma “avezinha que ensaia Por ver-me tão lodoso ela, irritada,
o voo fora do ninho”. Bateu-me sobre as ventas a janela... nariz
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