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Apostila M01
Apostila M01
Sumário
Apresentação ................................................................................................................................................................................................. 4
Aula 1 - Introdução...................................................................................................................................................................................... 8
Conteúdos .................................................................................................................................................................................................. 8
Estruturas de Dados..............................................................................................................................................................................45
Tipos de estruturas................................................................................................................................................................................45
Fenômeno/Estrutura .............................................................................................................................................................................49
SRC Projetado.....................................................................................................................................................................................61
Integração de dados.............................................................................................................................................................................96
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Apresentação
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A representação do nosso ambiente demanda a coleta de informações sobre
a distribuição geográfica de recursos naturais bem como a compreensão do uso e
ocupação do solo. Essa representação era feita apenas em documentos e mapas
em papel, tornando muito difícil a análise integrada de dados.
Você viu que Geoprocessamento é uma disciplina do conhecimento. Mas quais são as ferramentas
usadas para operacionalizar as técnicas matemáticas e computacionais?
Os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são essas ferramentas. Eles permitem realizar análises
complexas, uma vez que integram dados de diversas fontes e criam bancos de dados georreferenciados.
No nosso curso, utilizaremos o Software QGIS, que é um software livre com uma comunidade muito
ativa e com bastante usuários do Governo Federal.
Quer conhecer o QGIS? Então acesse o site: http://qgisbrasil.org/
*Softwares livres são aqueles que possuem o código aberto. Código aberto, ou open source, em inglês, consiste
em um modelo de desenvolvimento no qual os arquivos-fonte de um programa são liberados para visualização e alteração
do usuário. A distribuição do programa é gratuita e qualquer modificação que for feita pode ser colocada à disposição de
outras pessoas, para que estas tenham acesso às melhorias, e possam, também, contribuir com o processo. (BRAGA, 2011,
p. 3)
Muito bem! Agora que estamos a par das definições primordiais do curso, veremos como está
estruturada a nossa jornada.
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Estrutura do curso
O curso está estruturado de forma que, a cada aula, você ganhe mais independência. Assim, no final,
você será capaz de utilizar as ferramentas básicas de geoprocessamento em suas atividades de gestão ambiental
pública.
Quanto à divisão, o curso é composto por dois módulos: Módulo 1: Conhecendo o
Geoprocessamento e Módulo 2: Estudos de caso.
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Nas aulas em que forem propostas atividades práticas, você deverá fazer o download dos dados de
alguma das plataformas de disponibilização de dados oferecidas pelo governo. Você aprenderá como fazer isso
durante as aulas.
As aulas contarão, ainda, com três seções especiais:
Aqui é a hora de conhecer os processos práticos do curso. Sinta-se convidado(a) a realizá-los de forma
simultânea, para fixar a aprendizagem.
Acabamos a apresentação!
Aqui, você conheceu o conceito básico de Geoprocessamento, bem como a estrutura preparada para a
aprendizagem desse tema, visando à aplicação nas atividades da área ambiental.
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Aula 1 - Introdução
Olá! Bem-vindo(a) à primeira aula do módulo. Antes de iniciarmos, que tal uma retomada? Na
apresentação, conhecemos noções básicas que orientarão o curso, bem como a sua estruturação.
E o que será visto aqui?
Nesta aula, veremos com mais detalhes os conteúdos que serão abordados nas demais aulas e,
também, aprenderemos a acessar os dados da Infraestrutura Nacional de Dados Espaciais (INDE).
Antes disso, vamos fazer uma reflexão.
Conteúdos
Pensando em auxiliá-lo nessas situações que você pode se deparar na prática, confeccionamos este
módulo pautado nos seguintes conteúdos:
Obtenção de dados
Este conteúdo será visto na Aula 2, na qual você aprenderá duas formas de obtenção de dados:
Direta - obtida quando se vai a campo.
Indireta - obtida a partir de sensores remotos.
SIG
Você verá o SIG durante todo o curso, contudo, será na Aula 2 que ele ganhará enfoque. Nessa
aula, aprenderemos sobre as tipologias de SIG e como instalar o QGIS, que será a ferramenta de SIG que
utilizaremos para realizar as tarefas práticas do curso.
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Visualização de dados Geográficos
Este conteúdo será abordado na Aula 3, na qual você aprenderá a abrir e visualizar os dados
geográficos e a consultar os valores de seus atributos. A simples sobreposição de camadas em um SIG
nos permite fazer inferências sobre as relações entre as camadas.
Dados Vetoriais
Na Aula 4, você conhecerá os formatos de arquivos mais utilizados para lidar com dados
vetoriais e, também, aprenderá a calcular buffer, consultar atributos, fazer consultas espaciais, entre
outros.
É muito importante adquirir esses conhecimentos. Com eles você poderá responder a perguntas
que costumeiramente aparecem durante suas atividades, como:
Quais municípios são cruzados pela BR-020?
Quantas edificações estão dentro da Área de Preservação Permanente (APP)?
Dados Matriciais
Os dados matriciais serão abordados na Aula 5. Lá, você conhecerá os formatos mais utilizados
e aprenderá a otimizar a visualização desses dados por meio da criação de pirâmides e ajustes de
histograma, operações algébricas com matrizes e georreferenciamento de imagens.
Existem satélites que disponibilizam imagens gratuitamente a cada 8 dias. Então, saber utilizar
esses dados é muito importante para gestão/monitoramento do território.
Conversão de dados
Na Aula 07, você aprenderá a converter os arquivos vetoriais em diferente formatos. Isso
possibilitará que os dados que você utiliza no QGIS possam ser visualizados no Google Earth, por
exemplo.
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Modelagem de Dados
A modelagem de dados será vista na Aula 7. Nessa parte, você aprenderá a pensar e a estruturar
seus problemas relacionados à geoinformação e desenhá-los a fim de documentar e comunicar a forma
como os problemas foram resolvidos. Quer um exemplo para ilustrar?
Imagine que foi pedido para que você analise a situação das APPs de uma determinada Bacia e
identifique as propriedades que estão utilizando as APPs de forma ilegal. Quais são os dados necessários
para realizar esse trabalho? Como eles se relacionam? Quais ferramentas são necessárias para realizar as
análises?
Agora que você conhece o conteúdo que será trabalhado nas demais aulas, vamos entender um pouco
sobre as iniciativas do governo que dizem respeito à disponibilização de informação, bem como saber onde
acessar dados oficiais.
A INDE foi instituída pelo Decreto nº 6.666, de 27 de novembro de 2008, com a seguinte definição:
A INDE possui um portal, denominado SIG Brasil, que é a entrada para acessar informações sobre
normas e legislações, além de notícias e dados sobre geoinformação no Brasil.
O endereço do portal é: http://www.inde.gov.br/
Você aprenderá, a seguir, a navegar pelo portal para encontrar as informações que desejar.
Sinta-se convidado(a) a realizar, em paralelo, a atividade que será demonstrada na próxima tela. Isso é
muito importante para fixar o processo e para fazer você se sentir mais preparado(a) para realizá-lo no seu dia
a dia.
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Primeiro de tudo, você deve entrar no site http://www.inde.gov.br/, já apresentado. Ao clicar, você será
redirecionado(a) à outra aba. Volte à aba do curso para continuar a ver os passos.
2. Na opção “Visualizador de Mapas” é possível visualizar todos os dados de todos os órgãos que
fazem parte da INDE, como mapas.
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3. Clique no botão “Acessar”, embaixo de VINDE.
6. Ao marcar o “checkbox”, a camada é pintada na tela. Se for realmente a camada que você
deseja, é só clicar no ícone de camadas e aparecerão algumas opções.
7. Basta clicar na opção “Download Shapefile” e você terá em seu computador os dados sobre
Terras Indígenas do Brasil.
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Aqui, você viu o conteúdo que será abordado durante o curso e aprendeu a acessar dados geográficos
oficiais por meio do visualizador da INDE.
Na próxima aula, serão vistas as formas de se obter dados e, também, será explorada a questão do SIG.
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Aula 2 - Engatinhando - Obtenção de Dados e SIG
Olá! Para relembrarmos: na aula passada, você viu os conteúdos que serão abordados durante o nosso
curso e, também, aprendeu como acessar dados na INDE.
Agora, daremos mais um passo na nossa aprendizagem e veremos as formas de obtenção de dados
geográficos e as ferramentas necessárias para utilizá-los: os SIGs. Além disso, faremos o download e a instalação
do QGIS.
Este é um conteúdo primordial para começar a se trabalhar com o Geoprocessamento. Ele será
extremamente útil nas suas atividades, portanto, comprometa-se a realizar os exercícios práticos que serão
sugeridos. Vamos começar?
Obtenção de Dados
A obtenção de dados pode ser realizada de maneira direta, quando vamos a campo coletar as
informações, ou de maneira indireta, por meio de sensores remotos.
Sensoriamento remoto (SR) é a ciência de obtenção de informação sobre um objeto (alvo), área ou
fenômeno, por meio da análise de dados adquiridos por um dispositivo (sensor) que não está em contato direto
com o objeto, área ou fenômeno sob investigação.
A partir de agora, veremos algumas informações importantes acerca do SR para embasar nosso estudo.
Princípio
O Sensoriamento Remoto é baseado nas medições da interação entre a Radiação Eletromagnética
(REM) e os alvos terrestres.
Espectro Eletromagnético
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O espectro eletromagnético é o intervalo completo da radiação eletromagnética que vai da região das
ondas de rádio até os raios gama. Atualmente são conhecidas radiações com comprimento de onda que variam
desde 10-6m até cerca de 1011m.
As radiações com comprimento de onda superior a 0,74m são ditas infravermelhas. Por outro lado,
aquelas cujo comprimento de onda é inferior a 0,36m chamam-se ultravioletas. Logo, o espectro
eletromagnético é subdividido em três faixas: ultravioleta, visível e infravermelha.
Dependendo das suas freqüências, as radiação do espectro são portadoras de quantidades de energia
diferentes. Quanto mais curto o comprimento de onda, mais alta é a energia de um fóton.
Abaixo, conheceremos os tipos de radiação eletromagnética:
Rádio AM: A faixa de rádio AM é reservada para a transmissão das rádios que operam com
Amplitude Modulada. As ondas de rádio são facilmente refletidas pela camada ionizada da
atmosfera (ionosfera) e por isso podem ser emitidas e captadas a grandes distâncias. Quando
produzidas pelo homem, são provenientes de oscilações de elétrons em antenas metálicas.
Essas ondas são habitualmente produzidas em circuitos eletrônicos e utilizadas para emissões
de rádio e televisão.
Ondas Curtas e Rádio: As faixas de frequência das ondas curtas e rádio são utilizadas por
diversos serviços tais como rádio-amadorismo, aeronáutica, bombeiros, polícia e rádio-taxis.
Televisão e Rádio FM: Nessa faixa de frequência operam os canais de televisão e as rádios FM.
A faixa reservada às rádios FM está entre o canal 6 e 7 da televisão.
Luz Visível: A radiação visível é capaz de excitar as células fotossensíveis da retina do nosso
olho, causando-nos a sensação da visão. Os seres vivos têm sensibilidade diferente para cada
faixa do espectro. As abelhas e os beija-flores, por exemplo, conseguem enxergar frequências
dentro da faixa do ultravioleta o que os ajuda a localizar o néctar das flores. A "luz" constitui
uma estreita faixa do espectro eletromagnético dividida em intervalos arbitrários e
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aproximados, pois não há limites nítidos entre as cores. A transição entre cores vizinhas se dá
de maneira gradual, como se pode verificar em um arco-íris.
Raio X: Os Raios X foram descobertos pelo físico alemão Wilhelm Röntgen em 1901 que, por
desconhecer a sua natureza, denominou-os "raios X". Tem a propriedade de atravessar
materiais de baixa densidade, como por exemplo os nossos músculos, e de serem absorvidos
por materiais de densidade mais elevada, como os ossos do nosso corpo. Essa propriedade
permite que os raios X sejam amplamente utilizados para se obterem as radiografias. No mundo
atual, os raios X encontram uma série de outras aplicações como na pesquisa sobre a estrutura
da matéria.
Raios Gama: Os raios Gama são liberados em explosões atômicas e têm comprimentos de onda
ainda menores do que o tamanho dos átomos. Fótons de raio-gama levam mais energia que
fótons de raio X, e são consequentemente mais mortais. Atualmente, ainda não sabe o limite de
energia que os raios Gama podem conter. Eles são, até hoje, o comprimento de onda limite do
espectro eletromagnético conhecido. Além desse ponto, o espectro permanece um mistério.
Processo de aquisição
Você já parou para pensar em como funciona o processo de imageamento por sensores remotos?
Abaixo, apresentamos o fluxo de forma simplificada:
Legenda:
A - Fonte de Energia ou Iluminação
B - Interação REM/Atmosfera
C - Interação REM/Alvo
D - Registro da Energia pelo Sensor
E - Transmissão, recepção e processamento
F - Interpretação e Análises
G - Aplicações
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No SR, há dois tipos de sensores:
Sensores Ativos: Utilizam REM artificial, produzida por radares instalados nos próprios
satélites. Essas ondas atingem a superfície terrestre, na qual interagem com os alvos, sendo
refletidas de volta ao satélite. Sua vantagem é que o comprimento de ondas emitido pelos
radares atravessam as nuvens, portanto, esses sensores podem ser operados sob qualquer
condição atmosférica. Já sua desvantagem é que devido ao grande comprimento de onda, o
processo de interação com os alvos não capta informações sobre as características físicas e
químicas das feições terrestres tão detalhadamente quanto os sensores passivos. Confira uma
imagem para ilustrar:
Energia de fonte artificial - O sensor emite a radiação na direção dos objetos e, então, capta a REM
refletida.
Você viu no item “Espectro Eletromagnético” que existe uma relação entre as características
da REM e a temperatura do corpo que está emitindo a REM, certo? Como podemos relacionar
isso com os sensores ativos?
Quanto mais quente o corpo, menor é o comprimento de onda que ele emite e maior é a
frequência e a energia que a REM "carrega". Com isso, entendemos que sensores ativos só emitem
REM no comprimento das ondas de rádio, pois para emitir REM na faixa do visível o sensor teria que
ter uma temperatura superior a 1727°C.
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Sensores Passivos: Os sensores passivos captam a energia refletida ou emitida de um alvo que
foi iluminado por uma fonte de radiação externa, geralmente o sol.
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Resolução Espacial: Informa-nos sobre o menor tamanho dos objetos que podem ser
identificáveis em uma imagem. Por exemplo, em uma imagem com resolução espacial de 30m
não é possível identificar um automóvel.
Resolução Temporal: Diz respeito ao intervalo de tempo que um sensor demora para passar
por cima de uma mesma área. Por exemplo, o Sistema LandSat 7 tem uma resolução temporal
de 16 dias. Isso significa que a cada 16 dias ele gera uma imagem de um mesmo local na terra.
Resolução Espectral: É a medida da quantidade e largura das faixas espectrais que o sistema
sensor capta. Na figura abaixo, percebemos que o sistema sensor vermelho, devido à pequena
largura de cada faixa, possui um grande número de bandas espectrais e uma grande
sensibilidade espectral. O sistema sensor azul, por sua vez, possui poucas bandas e uma menor
sensibilidade espectral, que se deve à grande largura de cada faixa. Comparando os dois
sistemas sensores, verifica-se que o primeiro (vermelho) pode caracterizar e distinguir melhor
um objeto na imagem do que o outro sistema, pois, quanto maior o número de bandas e menor
a largura do intervalo, maior a discriminação do alvo na cena e melhor a resolução espectral.
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nível de cinza, localizado em um intervalo finito (0, K-1), onde K é o número de valores possíveis,
denominados de níveis de quantização. Quanto maior o K, melhor será a identificação de
objetos em uma cena.
Você saberia dizer o porquê de continuarem produzindo imagens de satélites com resoluções
espaciais de 1km, 250m e 30m, apesar da evolução da tecnologia?
Bom, isso se deve ao fato desses sensores que geram imagens com baixa resolução espacial
terem, por outro lado, uma alta resolução temporal. Já pensou ter que gerar uma imagem com 50cm
de resolução a cada 8h? Como processar, transmitir e analisar essa quantidade de dados? Além do
mais, os fenômenos estudados se apresentam em escalas muito maiores, tais como: cidades, biomas,
Onde encontrar
regiões, imagens
países, oceanos, etc. de satélites
Agora que conhecemos as características dos dados, você pode se perguntar: “Mas onde encontrá-los
para poder usá-los nas minhas atividades?”
Você sabia que existem inúmeras imagens de satélites que podem ser utilizadas de forma gratuita?
Aqui no Brasil, por exemplo, temos o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que disponibiliza um canal
para fazer o download dessas imagens. Para acessar o catálogo de imagens do INPE, basta ir para o seguinte
endereço: http://www.dgi.inpe.br/CDSR/
Veja, a seguir, como é simples.
1. Caso a página seja carregada em Inglês, é possível alterá-la para nosso idioma, escolhendo
“Português” na caixa de seleção, no canto superior esquerdo.
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2. A página inicial exibe informações de como fazer para pesquisar, cadastrar-se e fazer o
download. Siga as orientações da página e você terá acesso a mais de 40 anos de imagens de satélite.
Além do INPE, temos o Centro de Sensoriamento Remoto (CSR), que é um órgão especializado,
integrante da estrutura do Ibama e apresenta-se como instrumento executivo alinhado às principais diretrizes
do Ministério do Meio Ambiente (MMA): desenvolvimento sustentável, fortalecimento do Sistema Nacional de
Meio Ambiente (Sisnama), transversalidade e controle social.
O CSR desenvolve diversas atividades, entre elas, podemos destacar as seguintes:
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nesses biomas, estatísticas, apresentações, imagens de satélite CBERS e Landsat
georreferenciadas e camadas. Acesse em: http://siscom.ibama.gov.br/monitora_biomas/
GNSS
A coleta de dados em campo é feita principalmente a partir de dispositivos conectados ao Global
Navigation Satellite System (GNSS).
O GNSS permite que receptores sobre a superfície terrestre possam determinar a sua localização em
comparação com os sinais dos satélites, adquirindo sua posição em um sistema de referência espacial
conveniente. A precisão da localização será dada conforme o tipo de técnica de posicionamento utilizada.
Hoje, existem dois sistemas GNSS funcionando operacionalmente. Um é o GPS, de origem americana,
o outro é o GLONASS, que é russo.
Os receptores podem ser classificados, quanto ao uso, em: Geodésicos (precisão de milímetros);
Topográficos (precisão de centímetros); e Navegação (precisão de metros).
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Aplicativos para Celulares
A maioria dos celulares modernos já possuem receptores do sistema GPS integrados, o que possibilita
que o celular seja um coletor de dados com precisão métrica. Para aplicações mais gerais, nas quais as
informações são mais importantes do que a precisão da localização, um celular resolve a maioria dos problemas.
Vamos imaginar um exemplo prático? Suponha que você sai a campo, utilizando seu celular, e encontra
uma clareira. Mesmo que no seu celular haja um erro de 5 metros na posição da clareira, isso não invalida o
dado.
Existem diversos aplicativos disponíveis para coletar dados em campo que podem ser utilizados para a
maioria dos trabalhos que envolvem monitoramento e/ou fiscalização de áreas. Um aplicativo gratuito e simples
de usar, para quem utiliza smartphone com sistema operacional android, é o SW Maps - Mobile GIS. Você pode
obtê-lo por meio do Google Play. A seguir, aprenda a baixá-lo e utilizá-lo.
1. Em seu smartphone android, entre no Google Play e procure por SW Maps. Ao encontrar, clique
nele.
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2. Clique em “Instalar”.
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3. Aceite a solicitação de acesso.
4. Aguarde a instalação.
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5. Clique em “Abrir”.
6. Na primeira vez em que abrir o programa, será solicitado que se crie um novo projeto. Nomeie-o
e clique em “Create”.
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7. Em seguida, são apresentadas as possibilidades de criação de um novo projeto. Clique
em “Create blank Project” para começar um projeto do zero.
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9. Selecione a opção “GPS Recorded Feature”. Ao fazer isso, você usará a sua posição para
desenhar o elemento geográfico de interesse.
10. Dê um nome à layer. Selecione a opção “Polygon”. Feito isso, clique em “ADD”.
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11. Para começar a rastrear a sua posição e desenhar o polígono, clique em “REC”.
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12. Aqui será exibida a layer que você desenhará. Em “Description”, você pode adicionar
uma descrição do objeto. Clique em “REC” para, efetivamente, começar o rastreamento.
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13. O rastreamento começou! Caminhe pelo perímetro que deseja mapear. Ao final, clique
em “Stop” para parar o rastreamento.
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15. Selecione a opção “Share KMZ”. O KMZ pode ser aberto no Google Earth e no QGIS.
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16. Será aberta uma tela para enviar o arquivo KMZ por e-mail. Envie os dados coletados
em campo para o seu próprio e-mail e faça o download do dado. Nas próximas aulas você
aprenderá como utilizá-lo.
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Viu como é fácil? Agora você pode utilizá-lo com segurança nas suas atividades.
Até agora vimos onde acessar dados geográficos oficiais e como eles são produzidos. Na sequência,
você aprenderá a utilizá-los a partir de ferramentas necessárias para esse processo, que são os
Sistemas de Informação Geográfica (SIGs).
SIG Web
BDGEx
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O Banco de Dados Geográficos do Exército (BDGEx) é um SIG que contém todos os dados do
mapeamento sistemático confeccionado pelo Exército. No Portal é possível consultar e fazer
downloads dos produtos. Alguns produtos necessitam de autorização para download.
VINDE
O Visualizador da INDE (VINDE) foi concebido para ser o portal que dá acesso aos dados
disponibilizados na INDE. Nele é possível consultar, visualizar e fazer downloads de dados das mais
diversas instituições. Você aprendeu a utilizar esse SIG na Aula 1, está lembrado(a)?
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OSM
O Open Street Map (OSM) (tradução livre: Mapa Aberto de Ruas) é um projeto de mapeamento
colaborativo com a finalidade de criar um mapa livre e editável do mundo, inspirado por sites como a Wikipédia.
SIG Desktop
É um software instalado em seu computador pessoal, que utiliza grande parte dos dados e
do processamento local, mas há, contudo, a possibilidade de consumir dados e processamento por
meio de serviços web. Aqui, conheceremos os dois SIGs Desktop mais utilizados no mundo: o QGIS e
o gvSIG.
gvSIG
O gvSIG é um software livre, de fonte aberta, desenvolvido pela Conselleria d'Infraestructures
i Transports (CIT) da Comunidade de Valência, com o apoio da União Europeia. Para saber mais sobre
o gvSIG, acesse: http://www.gvsig.com/
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QGIS
Como vimos na Apresentação, o Software QGIS é um software livre com uma comunidade
muito ativa e com bastante usuários do Governo Federal.
Aqui, adotaremos o QGIS para realizar os exercícios práticos propostos. Por isso,
aprenderemos, a partir de agora, a baixar e instalar o QGIS no computador, bem como algumas
funcionalidades básicas.
Que tal você realizar o processo no seu computador, ao mesmo tempo que acompanha o
passo a passo? Assim, você fixará muito mais a aprendizagem.
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1. Para iniciar, você deve entrar no site do QGIS: www.qgis.org/pt_BR/site/
2. Na página inicial do site, clique na opção “PARA USUÁRIOS”
TESTE
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4. Dessa forma, aparecerão as opções de sistemas operacionais que suportam o QGIS.
Escolha o seu.
TESTE
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Pronto! Agora que você já fez o download, podemos instalar o QGIS. Para isso, dê um
duplo clique com o botão esquerdo sobre o arquivo que você fez o download e, assim,
aparecerá a tela inicial do instalador.
6. Para começar, clique em “Próximo”.
8. Nesta tela, é possível escolher a pasta em que você deseja instalar o QGIS. Se desejar
alterar a pasta escolhida por padrão pelo programa, clique em “Procurar…”.
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9. Continue a instalação, clicando em “Próximo”.
10. São oferecidos alguns conjuntos de dados para serem utilizados como exemplo. Você
não precisa marcar nenhum, pois o nosso curso oferecerá um conjunto de dados daqui do
Brasil para executarmos nossas tarefas.
Então, basta clicar em “Instalar” e seguir para a próxima tela.
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11. A instalação se iniciou, aguarde.
12. Ao terminar, clique em “Próximo”.
Pronto! Agora você já tem o QGIS instalado na sua máquina.
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Quando o QGIS é iniciado, uma tela, semelhante a esta figura, é exibida. Agora veremos
algumas funcionalidades.
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Barra de Menus – Essa barra oferece acesso a diversos recursos do QGIS. Ela está organizada
na forma de um menu hierárquico padrão. A maioria das opções apresentadas possuem uma
ferramenta correspondente. Veremos essas opções/ferramentas conforme formos
precisando delas.
Barra de Ferramentas – Essa barra fornece acesso direto à boa parte das funções que estão
na barra de menus, além de ferramentas adicionais para interagir com o mapa.
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Cada item da barra de ferramentas tem ajuda pop-up disponível. Segure o mouse sobre o
item e uma breve descrição do propósito da ferramenta será exibida.
Cada barra de ferramentas pode ser movida de acordo com as suas necessidades. Para mover,
basta clicar e segurar com o mouse a parte da barra que possui 3 linhas horizontais.
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Além disso, as barras de ferramentas podem ser ligadas ou desligadas usando o menu de
contexto, que você habilita ao clicar com o botão direito do mouse na área da barra de
ferramentas.
Painel do Buscador – Nesse painel, é possível navegar por todas as fontes de dados
geográficos existentes no seu computador, bem como acessar a fontes de dados externas,
previamente catalogadas.
Teste
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Visualizador do Mapa (também chamado de Map Canvas) - É o coração de um SIG. Os mapas
são exibidos nesta área. O mapa apresentado corresponderá às camadas que você adicionou
no seu projeto e às configurações de como essas camadas serão exibidas.
Teste
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Barra de status - Essa barra fornece informações gerais sobre a visualização do mapa, como:
coordenada do centro do visualizador de mapa, escala, rotação e projeção. É possível alterar
esses elementos a partir da própria barra.
teste
Ótimo! Você chegou ao fim do passo a passo. Agora você está por dentro dos passos básicos
para utilização do QGIS.
Muito bem! Finalizamos a segunda aula do curso. Aqui, vimos como os dados são obtidos e,
também, a definição de SIG e suas tipologias. Além disso, você aprendeu a instalar o QGIS na sua
máquina, bem como as funcionalidades básicas desse sistema.
Na próxima aula, você conhecerá os dados geográficos que podem ser utilizados em um SIG
e aprenderá a visualizá-los de forma correta.
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Aula 3 - Ficando em pé - Visualizando dados geográficos
Olá! Seja bem-vindo(a) à segunda aula do curso. Lembra-se do que viu na aula passada? Lá, você
conheceu as formas de obtenção de dados geográficos e a ferramenta necessária para utilizá-los: o SIG.
Agora que você já instalou o QGIS em seu computador, é chegada a hora de conhecer os tipos de
dados que podem ser utilizados em um SIG e, também, de aprender a visualizá-los corretamente.
Como você sabe, a Terra é redonda – ou quase isso. Mas, na maioria das representações
existentes, o que se tem é um mapa plano, seja impresso, seja apresentado na tela do
computador. Você sabe o que é necessário para representar a Terra na tela de um computador?
Estruturas de Dados
Segundo Goodchild (1990), podemos dividir os fenômenos da natureza, conforme sua espacialidade,
em dois tipos:
Fenômenos Discretos: São representados por um elemento único que possui atributos não
espaciais e podem estar associados a múltiplas localizações geográficas. A localização pretende
ser exata e o objeto é distinguível de seu entorno. Exemplos: um lago, um rio, uma estrada, um
prédio, etc.
Fenômenos Contínuos: Representam a distribuição espacial de uma variável que possui valores
em todos os pontos pertencentes a uma região geográfica em um dado tempo.
Tipos de estruturas
Nos SIGs, existem dois tipos básicos de estrutura de dados para representar esses fenômenos. São eles:
Vetor: Uma camada vetorial é composta por uma ou mais feições. Mas o que é feição? É a
representação de um objeto, composta de uma geometria mais os atributos alfanuméricos que
a caracterizam. Veja um exemplo, abaixo:
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Uma feição pode ser representada por:
o Pontos: Um ponto é um par ordenado (x, y) de coordenadas. Camadas do tipo ponto
são utilizadas para representar torres de uma linha de transmissão, estações de
monitoramento de qualidade da água, etc.
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o Linhas: As linhas podem ser elementos lineares (compostos por dois pares de
coordenadas [(x0, y0), (x1, y1)]) ou poligonais (compostos por dois ou mais pares de
coordenadas [(x0, y0), (x1, y1), (x2, y2), …, (xn, yn)]). Os elementos lineares são utilizados
para representar estradas, linhas de drenagem, linhas de transmissão de energia, etc.
Ferrovias
o Polígonos: Um polígono é uma região do plano delimitada por um anel. Um anel é uma
linha poligonal com quatro ou mais pontos, em que o primeiro e o último pontos são
iguais e não possuem autointerseção. Ex.: [(x0, y0), (x1, y1), (x2, y2), (x3, y3), (x4, y4)], em
que (x4, y4) = (x0, y0). Os elementos poligonais são utilizados para representar áreas
homogêneas e limites, tais como: Unidades de Conservação, Estados, reservatórios
artificiais, etc.
Estados Brasileiros
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Raster: O raster é uma representação matricial do espaço. Assim, você tem uma matriz P (m,
n) composta de m colunas e n linhas. O cruzamento de uma coluna e de uma linha é chamado
célula ou pixel, que possui o valor da variável de que trata o dado. As imagens de satélite, as
fotografias aéreas e os modelos digitais de terreno são exemplos de dados raster. Eles podem
ser usados para atualização cartográfica, monitoramento, classificação de uso e cobertura da
terra, etc.
* Pixel é a aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo “Pix” a abreviatura em inglês
para Pictures. É o menor elemento de um dispositivo de exibição – por exemplo, um monitor – ao qual é possível atribuir
uma cor. Em outras palavras, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares
de pixels formam a imagem inteira.
Exemplo de raster
Você pode estar se perguntando: “É possível fazer a conversão de raster para vetor e vice-versa?” Sim!
É possível fazer conversões entre essas estruturas de dados. No entanto, quando a conversão é feita no sentido
vetor -> raster existe perda de informação. Abaixo, visualize como pode ser entendido o processo de conversão:
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NOTA: Em alguns momentos, ao nos referirmos aos dados do tipo raster, utilizaremos
a nomenclatura “dado matricial” como sinônima, uma vez que é um termo também
reconhecido na literatura da área.
Fenômeno/Estrutura
Até agora, vimos que existem dois tipos de fenômenos (contínuos e discretos) e dois tipos básicos de
estruturas de dados (raster e vetor). Usualmente, utilizam-se os dados vetoriais para representar os fenômenos
discretos e os dados do tipo raster para representar os contínuos. Veja exemplos:
Até aqui nós enfocamos a parte teórica, a partir de agora, vamos nos debruçar na prática. E como
faremos isso?
Lembra-se daqueles dados que baixamos na Aula 1? Então, aprenderemos a visualizá-los no QGIS. Se
você não tiver mais em seu computador, baixe o arquivo “BC250_Terra_Indigena_A” na seção “Material adicional”
da Plataforma. Vamos começaremos com os dados vetoriais. Preparado(a)?
49
1 – Para começar, clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
3 - Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
3 - Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
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0
51
A barra de ferramenta de navegação possui as seguintes ferramentas:
Mover o mapa com o mouse.
Centralizar o mapa na feição selecionada.
Aproximar o mapa.
Afastar o mapa.
Aproximar à resolução nativa do pixel (exclusiva para camadas do tipo raster).
Enquadrar todos os dados na tela.
Aproximar o mapa da feição selecionada.
Aproximar o mapa da camada selecionada no painel de camadas.
Voltar à visualização anterior.
Avançar para a próxima visualização (é habilitada após usar a ferramenta
anterior)
Atualizar o mapa.
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No começo desta aula, você viu que os dados vetoriais são compostos de feições, as quais
possuem atributos alfanuméricos que complementam a descrição do objeto representado.
Agora, aprenderá a como visualizar essas informações.
1. Clique sobre a camada de Terra indígena para selecioná-la.
53
3. Clique sobre uma feição da camada Terra Indígena no mapa.
54
5
55
7. Será exibida uma tabela com todas as informações que a camada contém.
Agora, você aprenderá a visualizar os dados do tipo raster. Para isso, será necessário adicionar a camada
raster “TrueMarble_2km.tif”. Baixe-a na seção “Material adicional” da Plataforma.
56
1. Para iniciar, clique no botão “Adicionar camada raster”.
2. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .tif, selecione-o e clique em “Abrir”.
57
A imagem aparecerá sobre as outras camadas adicionadas anteriormente. Para visualizar
essas outras camadas por cima, basta:
3 - Clicar e segurar a camada raster, arrastando-a para baixo.
58
Parabéns! Você finalizou o passo a passo.
Você notou que todas as camadas apareceram juntas, no mesmo lugar, mesmo tendo sido
baixadas de lugares diferentes? Isso aconteceu porque elas estão georreferenciadas.
Mas, você sabe o que significa “estar georreferenciada”?
Uma informação está georreferenciada quando associada a uma localização na Terra. Essa localização
pode ser expressa de várias formas:
Os três pares de coordenadas acima, embora diferentes, representam a mesma localização sobre a
superfície da Terra. Contudo, se forem apresentados dessa forma, estão incompletos. E por quê?
Porque é necessário declarar o Sistema de Referência de Coordenadas (SRC) ao qual eles estão
associados.
Para entender o SRC, é importante ter noção de que a forma da Terra é muito complexa para ser
representada. Assim, são feitas duas simplificações para facilitar essa representação:
Geoide - É uma superfície física que leva em conta a distribuição da gravidade. É como se os
oceanos fossem prolongados sobre os continentes, desconsiderando o relevo.
Elipsoide - É uma superfície matemática de fácil descrição. É formada a partir da rotação de
uma elipse sobre um de seus eixos. Obs.: A elipse, quando possui os dois eixos iguais, é um
círculo. Assim, uma esfera também é um elipsoide.
59
E qual dessas duas superfícies é mais precisa para representar a Terra?
Em 1984, foi definido o Sistema Geodésico Internacional - WGS84 (do inglês World Geodetic
System), no qual o elipsoide é o que melhor se adequa à superfície terrestre e que tem seu centro coincidente
com o centro de massa da terra.
Os parâmetros do elipsoide do WGS84 são os seguintes:
a = 6378137.0 m
b = 6356752.314 245 m
O WGS84, além de elipsoide, é também um Datum. O Datum é que define a origem de um sistema de
coordenadas geográficas, sendo formado por um elipsoide e pela informação de translação com relação ao
WGS84. No caso do Datum WGS84, temos os seguintes parâmetros:
• Elipsoide - WGS84
• ToWGS84 - [0,0,0,0,0,0]
* A informação de translação consta dos parâmetros de deslocamentos entre o centro de dois Datum. Do
Datum SAD69 para o SIRGAS 2000, para medições feitas a partir de 01/01/1994, por exemplo, tem-se os seguintes
parâmetros de translação, segundo o IBGE: DX = -67,35 m; DY = +3,88 m; DZ = -38,22 m.
SRC Geográfico
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Nesses sistemas, as coordenadas são descritas em termos de longitude e latitude. A unidade de medida
é o Grau Decimal.
Nos SRCs Geográficos, um mapa do mundo terá uma aparência similar ao do mapa abaixo.
SRC Projetado
O SRC Projetado recebe esse nome porque ele é a projeção da terra sobre uma superfície. Essas
superfícies podem assumir diversas formas:
61
O SRC Projetado é composto pelos seguintes parâmetros:
SRC Geográfico
Parâmetros da Projeção
Existem uma infinidade de projeções. Você aprenderá sobre a projeção Universal Transversa de
Mercator (UTM), pois é o Sistema de Projeção adotado para o Mapeamento Sistemático Brasileiro.
A projeção UTM é dada pelo posicionamento de um cilindro transversalmente ao equador.
62
do meridiano central, para os hemisfério sul e norte, respectivamente. Isso elimina a possibilidade de ocorrência
de valores negativos de coordenadas.
Pensando na questão prática, surge a seguinte pergunta: “Como utilizar o SRC dentro do SIG, mais
especificamente no QGIS?”
63
1. Na camada, basta clicar com o botão direito e, em seguida, em propriedades.
3 1
64
Importante: realizar uma alteração no SRC pode fazer com que a camada fique deslocada.
Vamos fazer um teste para ver de que forma isso acontece?
65
Dessa forma, os polígonos referentes à camada de Terra Indígena desaparecem.
5. Clique na ferramenta “Zoom ver tudo”
Repita o processo anterior, colocando no “Filtro” o número 4326, que é o código do SRC
Geográfico WGS84.
Tudo voltará ao normal!
66
É possível mudar o SRC da visualização.
1. Para isso, clique no ícone de globo.
1
2. Na caixa de diálogo que abrir, digite 5880 no campo “Filtro”.
3. Clique na linha que aparece embaixo.
4. Clique em “OK”.
67
5. Note que a Figura se “deformou” para se adequar ao novo SRC selecionado.
5 .
Nós estudamos, recentemente, sobre o sistema geodésico internacional WGS84. Mas fica o
questionamento: “Qual o sistema geodésico de referência adotado no Brasil?”
68
Ótimo! Finalizamos esta aula. Aqui, vimos questões teóricas relacionadas à estrutura de dados, bem
como ao Sistema de Referência de Coordenadas (SRC). E, também, trabalhamos questões práticas: como
visualizar os dados e os atributos da feições em um SIG e como alterar o SRC das camadas e do projeto. Até
agora, demos uma pincelada na questão dos dados vetoriais. Contudo, na próxima aula, nosso estudo se
aprofundará nessa questão.
SHAPEFILE
O formato shapefile, desenvolvido pela ESRI, é composto de três arquivos que devem ser mantidos
juntos – sempre na mesma pasta – para que funcionem. São eles:
shp - desenho (ponto, linha ou polígono)
shx - ligação entre desenho e dados.
dbf - dados
Um shape pode ser composto de outros arquivos não obrigatórios, mas que são essenciais:
Prj: Define o SRC.
Cpg: Tipo de codificação da tabela de atributos
Xml: Armazena os metadados.
A criação e o uso desses arquivos dependem do ambiente no qual são gerados.
Atenção: Cada shapefile contém apenas um tipo de objeto espacial, ou seja, em um shape de pontos
você encontra apenas pontos, assim, um shape de linhas não armazena polígonos nem pontos e a mesma regra
vale para um shape de polígonos.
Formato de dado implementado pela Google. Consiste em um arquivo de texto (formato XML) que
pode armazenar pontos, linhas e polígonos no mesmo arquivo.
KML
Formato de dado implementado pela Google. Consiste em um arquivo de texto (formato XML) que
pode armazenar pontos, linhas e polígonos no mesmo arquivo.
69
Atenção: o SRC dele é fixo, usando apenas o datum WGS84.
DXF
Formato usado para o intercâmbio de dados gerados em CAD (Computer Aided Design). Esse arquivo
não é considerado como georreferenciado, mas, por ser proveniente de uma plataforma CAD, pode ser usado
em um SIG. Ele também pode armazenar pontos, linhas e polígonos no mesmo arquivo.
Desenho assistido por computador (DAC) ou CAD (do inglês: computer aided design) é o nome
genérico de sistemas computacionais (softwares) utilizados pela engenharia, geologia, geografia, arquitetura e
design para facilitar o projeto e desenho técnicos.
GPX
O gpx é um arquivo de texto que permite que os dados gerados em um SIG sejam carregados em um
GPS e vice-versa. Também trabalha com um SRC fixo no caso WGS84 e pode armazenar vários objetos espaciais
em um mesmo arquivo.
Agora que conhecemos os principais formatos de dados vetoriais, é hora de aprender as seguintes
operações que permitem o processamento desses dados:
Agora, você fará sua primeira consulta por atributos. O objetivo dela é encontrar uma terra indígena
pelo nome.
70
1. Para começar, abra a tabela de atributos da camada “BC250_Terra_Indigena_A”. Caso você
ainda tenha dúvidas sobre esse processo:
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2. Na tabela de atributos, clique em “Mostrar todas as feições”
72
4. Selecione a coluna “nometi”
5. Escreva “aripuanã”.
6. Clique em “Aplicar”.
5 5
74
9. O mapa será centralizado nas camadas selecionadas.
Consulta espacial
Note que essas perguntas possuem, ao menos, duas camadas de dados: unidades de conservação e
estados; municípios e terras indígenas. Assim, as consultas espaciais ocorrem a partir da posição de um objeto
em relação a outro.
A consulta espacial é baseada no relacionamento que as feições de duas camadas podem ter.
Os testes que a consulta espacial pode fazer são os seguintes:
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Contém
Dentro
Igual
76
Intercepta
Sobrepõe
Toca
77
Disjunto
Agora que você já sabe que a consulta espacial se refere a relações entre os objetos, bem como
quais são as relações existentes, vamos realizar nossa primeira consulta espacial.
Primeiro de tudo, baixe o arquivo “IBGE_Malha_Municipal_2010”, disponível na plataforma
digital do curso. Feito isso, carregue o shape.
Note que a camada de terras indígenas ainda está aberta.
O propósito dessa consulta é conhecer os municípios que são intersectados por terras
indígenas. Vamos lá?
1. Clique no botão de consulta espacial.
78
1. Clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
2. Na caixa de diálogo que abrir, clique em “Buscar”.
3. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
4. Clique no botão “Abrir”.
2
3
3
4
79
6. Abre-se uma tela com a lista dos municípios que são intersectados pelas terras indígenas.
7. Pronto! Agora você pode fechar a janela de consulta que sua pesquisa não será perdida.
80
1. Clique sobre a camada Terra indígena para selecioná-la.
2. Em seguida, clique na ferramenta “Tabela de Atributos”.
3. Será exibida uma tabela com todas as informações que a camada contém.
Para saber mais sobre a relação espacial (também conhecida como relação topológica) entre dados
georreferenciados, disponível na plataforma digital do curso.
Análises espaciais
As ferramentas de análise espacial são úteis para que você possa gerar novos dados e informações
importantes usando dados georreferenciados.
As principais ferramentas para análise espacial, as quais você aprenderá neste curso, são:
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Buffer
O buffer (ou área de interesse) constrói uma área de interesse em torno de um ponto (a), linha (b) ou
polígono (c), a partir de um raio de distância pré-definido.
Antes de mais nada, baixe o arquivo “icmbio_unidades_conservacao”, clicando aqui. Após isso,
carregue o shape. (Caso queira relembrar o processo, clique aqui). As camadas de terras indígenas e
dos municípios devem estar abertas.
O objetivo, aqui, é construir uma outra camada com a abrangência de 5000m. Vamos iniciar?
1. Clique em vetor.
2. Selecione “Geoprocessamento”.
3. Clique em “Buffer(s)...” 1
2
3
82
1. Clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
2. Na caixa de diálogo que abrir, clique em “Buscar”.
3. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
4. Clique no botão “Abrir”.
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4
5
6
Fique atento ao escolher o nome dos arquivos, pois para cada uma das rotinas de análise novos
arquivos são gerados. Dependendo do trabalho, você pode precisar criar vários arquivos (entre testes e
versões finais) e acabar se perdendo entre eles. Por isso, use nomes que comuniquem o que é e como
aquele dado foi gerado.
O resultado é uma camada com um polígono com área de interesse de 5000 metros no entorno da
geometria anterior, conforme você pode ver ao lado.
84
O buffer é uma ferramenta que se apoia no cálculo de distância, logo, o SRC a ser usado tem que ser
o do tipo projetado, ou seja, deve-se adotar um sistema métrico para medidas.
Cortar
Esta ferramenta, também conhecida como clip, permite o corte de uma geometria a partir de uma
outra, ou seja, você consegue extrair a área de intersecção de duas áreas sobrepostas.
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Quer aprender a usar a ferramenta de corte no QGIS?
Então, prepare-se!
Aqui, você também vai usar o arquivo “vegetacao.shp”, se ele estiver aberto no seu QGIS, pode
dar sequência aos passos. Caso não, baixe-o aqui e carregue o shape (Dúvidas sobre o processo? clique
aqui). A camada “buffer_5000_icmbio_unidades_conservação” precisa estar aberta.
86
Unir
4
5
8. A nova camada possui as geometrias das duas camadas anteriores. Para conferir, vamos abrir
a tabela de atributos.
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Verifique que para cada geometria existem os atributos de vegetação e do tipo de parque. Para
as geometrias que estão fora da área do parque o campo “no_classif” ficou nulo. Se você contabilizar
essas informações, poderá saber quanto da camada de vegetação está dentro e quanto está fora da área
de influência do parque.
Veremos como fazer isso na próxima ferramenta.
88
Quer saber mais sobre as ferramentas que o QGIS dispõe para análise espacial?
Então, acesse a plataforma digital do curso.
O Group Stats é um plugin que facilita o cálculo de estatísticas para grupos de feições em uma camada
vetorial.
É esse plugin que iremos utilizar para calcular quanto da camada de vegetação está dentro e quanto está fora
da área de influência do parque. Para isso, você utilizará a camada “uniao_veg_5000_uc”, que criou
anteriormente.
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2. Na caixa de busca, digite Group Stats.
3. Clique sobre o plugin.
4. Clique em “Instalar complemento” e aguarde a finalização da instalação.
5. Em seguida, clique em fechar.
4
5
90
É aberta uma janela na qual você precisa definir algumas informações:
7. Nesta área (Fields), ficam os campos e funções disponíveis para calcularmos as nossas
estatísticas.
8. Clique e arraste o campo “no_classif” de “Fields” para a área de Columns (Colunas).
9. Clique e arraste o campo “STRING” de “Fields” para a área de “Rows” (Linhas).
10. Clique e arraste o campo “Area” e a função “sum” para a área de “Value”.
11. Clique em “Calculate”.
12. Aqui será exibido o resultado do cálculo.
12
22
10
9
11
91
O resultado é uma tabela que exibe a soma de cada tipo de vegetação dentro e fora do parque.
Note que a célula (linha 1, coluna 2) está vazia. Ela é o campo nulo que vimos na ferramenta de
união, que representa o que não está na área de influência do parque.
Matriz de distância
A distância entre os objetos espaciais nos ajuda a realizar um variado conjunto de análises. As
matrizes de distância nos ajudam a relacionar as distâncias entre os objetos. Essa funcionalidade precisa
atender a dois requisitos para um funcionamento adequado:
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Vamos ver como a matriz de distância funciona na prática?
Antes de mais nada, baixe o arquivo “Torre_Telecomunicação”, clicando aqui. Feito isso,
carregue o shape. (Caso queira relembrar o processo, clique aqui).
1. Clique em “Vetor”.
2. Selecione “Analisar”.
3. Clique em “Matriz de distância”.
2 3
93
1. Clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
2. Na caixa de diálogo que abrir, clique em “Buscar”.
3. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
4. Clique no botão “Abrir”.
2
3
1
94
4. No campo “Entrar com camada de ponto” escolha Torre_Telecomunicação.
5. No campo “Entrar com o campo de identificação exclusivo” selecione LAYER.
6. No campo “Local da camada de ponto alvo” defina Torre_Telecomunicação.
7. No campo “Campo exclusivo de identificação alvo” informe LAYER.
8. Escolha “Matriz de distância padrão (N x T)”.
9. Defina onde o arquivo de saída será registrado. Salve o arquivo como “distancia.csv”
10. Clique em “OK” e pronto.
Note que o arquivo de saída é do tipo .CSV, ou seja, uma tabela que pode ser aberta no seu
software de trabalhar com planilhas.
4
5
6
10
95
O resultado é uma tabela cruzada que contém a distância entre todos os elementos para todos
os elementos da camada.
Integração de dados
A integração de dados possibilita integrar diferentes fontes de dados às camadas espaciais. Nesse
caso, é necessário que essas fontes de dados possuam uma chave para que os campos (de uma tabela) e
objetos (espaciais) possam se relacionar entre si.
Ficou curioso sobre como fazer integração de dados no QGIS? Veremos isso a seguir.
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Junto com as suas camadas, carregue a tabela distancia.csv gerada no exercício anterior. Fazer
isso é muito simples e bem parecido com abrir um dado vetorial.
1. Para começar, clique no botão “Adicionar uma camada de texto delimitado”.
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6. Clique duas vezes sobre o nome da camada (Atenção! Clique apenas sobre o nome, evitando
clicar sobre os ícones)
Com isso, abre-se a janela de propriedades da camada. (Outra forma de acessar essa janela é
clicar sobre a camada com o botão direito e selecionar propriedades).
7. Selecione a aba de “Uniões”.
8. Clique no botão de adição.
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Abre-se a tela “Adicionar união de vetor”
9. Escolha a tabela do tipo .csv - distancia.
10. Selecione a opção ID.
11. Selecione a opção LAYER.
12. Marque a opção “Armazene a camada unida na memória virtual”.
Atenção! a junção desses dados não será salva no shapefile, mas sim no projeto.
13. Clique em “OK”.
9
12 10
11
13
99
14. Clique em “OK”.
14
15. Abra a tabela de atributos da camada Torre_Telecomunuicação e veja como ficou a junção
que você fez.
15
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O resultado do processo de integração adiciona a tabela de atributos da camada às
informações contidas no arquivo.csv
Essa funcionalidade pode ser utilizada quando, por exemplo, você tem uma camada de
propriedades rurais com seu respectivo número de matrícula e tem uma tabela no excel com as
matrículas das propriedades e outras informações, proprietários, multas, etc. Basta você unir as duas
utilizando o campo da matrícula.
Você percebeu que, ao executar os processos de análise espacial, novas camadas (shapefiles) vetoriais
foram criadas. Essa é uma forma de gerar novas camadas, mas você também pode criá-las conforme sua
necessidade, sem necessariamente usar tais processos.
A partir de agora, você vai criar seu primeiro arquivo vetorial. Começaremos com uma camada
simples de pontos, porém, entenda que os passos usados para criar e editar uma camada de pontos são
exatamente os mesmos para criar linhas e polígonos.
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Criando camadas pontuais
O exemplo que vamos desenvolver é generalista, portanto, fique à vontade para criar nomes e
campos que atendam a alguma demanda específica sua.
Existem diferentes caminhos para criar novas camadas vetoriais, entretanto, o mais usual é:
1. Camada
2. Criar camada
3. Camada do tipo shape
1
2 3
102
4. Escolha tipo “Ponto”.
5. Use UTF-8 para codificação de arquivo, padrão recomendado pela INDE.
6. Use o EPSG 4674 – Sirgas 2000, também recomendado pela INDE.
7. Em “Novo atributo”, construa a sua tabela de atributos, definindo o nome das colunas e o
tipo de dado. Adicione os campos conforme a figura. Você pode adicionar outros campos caso deseje.
8. Insira o campo na lista. Essa lista será transformada na sua tabela de atributos.
9. Lista com os campos da sua futura tabela de atributos.
10. Caso queira excluir um item, selecione-o na lista e remova-o clicando neste botão.
11. Clique em “OK”. Será exibida uma janela para informar onde o arquivo deverá ser salvo.
Defina o local e nomeie-o de camada_ponto.shp.
O novo arquivo será carregado na sua lista de camadas.
4
5
6
7
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11
103
Agora você vai inserir feições na camada “camada_ponto”. O procedimento para inserir dados
é o mesmo para pontos, linhas e polígonos, ou seja, basta repetir os mesmos passos, atentando-se para
o tipo de feição que será registrado, pois você já viu que um shape só armazena um tipo de feição por
arquivo.
104
12. Selecione a camada “camada_ponto”, dando um clique simples sobre ela.
13. Habilite a edição.
14. Clique sobre a ferramenta de adicionar feição. Obs.: essa ferramenta é sensível ao contexto.
Então, se a camada é de pontos, ela adicionará pontos, se a camada é de linha, ela adicionará linha e se
a camada for de polígonos, ela adicionará polígonos.
15. Clique no local no mapa em que você deseja inserir um novo ponto.
Atenção! O ponto não aparecerá ainda, primeiro você precisa inserir os atributos desse ponto.
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12
15
2
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16. Preencha a tabela de atributos.
17. Clique em “OK” para ver o ponto.
16
17
18
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Criando camadas lineares
1. Clique em “Camada”.
2. Selecione “Criar camada”.
3. Clique em “Camada do tipo shape”
1
2 3
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Agora você vai inserir feições na camada camada_linha.
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16. Preencha a tabela de atributos.
17. Clique em “OK” para ver a linha.
15
15
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109
Para finalizar o tópico, vamos ver como criar uma camada simples de polígonos.
Preparado(a)?
1. Clique em “Camada”.
2. Selecione “Criar camada”.
3. Clique em “Camada do tipo shape”
2 3
1
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4. Escolha tipo “Polígono”.
5. Use UTF-8.
6. Use o EPSG 4674 – Sirgas 2000.
7. Adicione os campos conforme a figura. Você pode adicionar outros campos caso deseje.
8. Insira o campo na lista. Essa lista será transformada na sua tabela de atributos.
9. Lista com os campos da sua futura tabela de atributos.
10. Caso queira excluir um item, selecione-o na lista e remova-o clicando nesse botão.
11. Clique em “OK”. Defina o local onde ele será salvo e nomeie-o de camada_poligono.shp
O novo arquivo será carregado na sua lista de camadas.
4
5
7 6
9
10
11
111
12. Selecione a camada “camada_polígono”, dando um clique simples sobre ela.
13. Habilite a edição.
14. Clique sobre a ferramenta de adicionar uma nova feição.
15. Desenhe um polígono no mapa clicando com o botão esquerdo. Para finalizar o desenho do
polígono clique com o botão direito.
13 14
12
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112
16. Preencha a tabela de atributos.
17. Clique em “OK” para ver o polígono.
16
17
18
113
O QGIS possui uma grande variedade de ferramentas de edição. Acesse o
site
http://docs.qgis.org/2.14/pt_PT/docs/user_manual/working_with_vector/editing_g
eometry_attributes.html?highlight=edição e entenda, ainda mais, como editar
dados vetoriais.
Agora você acessará dados vetoriais na INDE. É importante lembrar que a INDE disponibiliza
seus dados via serviço, isso é muito útil, pois você não precisa fazer o download de dados a todo
momento, assim como isso garante que você terá o dado na sua versão mais atual.
Existem vários serviços de dados, no exemplo que veremos a seguir, acessaremos o serviço
WFS, contudo, os passos para acessar os outros serviços são basicamente os mesmos, há apenas
algumas variações que são necessárias para adequar os acessos aos serviços.
114
1. Para iniciar, clique no botão para adicionar um serviço WFS.
2. Na janela que abrir, clique em “Novo” para uma nova conexão. Suas conexões serão salvas e
poderão ser acessadas em diferentes projetos.
115
3. Dê um nome para sua conexão. Use IBGE - INDE.
4 Defina o endereço no qual os serviços serão consultados. Neste caso:
http://www.geoservicos.ibge.gov.br/geoserver/ows (Note que o “ows” acrescido ao final serve para
definir o consumo de serviços do tipo Open Web Service).
5. Clique em “OK”.
3
4
6. Clique em “Conectar”.
116
Ao se conectar, é exibida uma lista com as camadas disponíveis no serviço. Essa lista pode ser
filtrada. Você irá carregar o limite do território brasileiro.
7. Escreva Brasil e aperte o ENTER do seu teclado.
8. Localize e selecione a camada Limite Brasil.
9. Clique em “Adicionar”
Pronto! Você carregou um serviço do tipo WFS. Esse serviço traz o arquivo vetorial para sua
máquina.
117
Puxa! Quantas informações foram vistas aqui, não é mesmo?
Primeiramente, você conheceu os formatos de dados vetoriais e, depois, aprendeu diversas operações
que podem ser realizadas com esses dados.
Pode parecer muita coisa agora, mas quando usar na prática, verá que tudo isso transcorrerá de
forma tranquila.
Na próxima aula, vamos nos aprofundar no estudo dos dados de raster (ou matriciais).
Para dar sequência ao curso, você deve realizar os exercícios de fixação desta aula. Para isso, clique no
botão de fechar a janela (localizado no canto superior direito da tela), retorne à página inicial do curso
(acessando-o por meio do menu "Meus Cursos") e clique no item “Exercícios de Fixação”, que está ao lado da
Aula 4.
Até a próxima!
118
Aula 5 - Andando de mãos dadas - Utilizando dados matriciais
Esse é um dos formatos de raster mais populares do mundo. Ele é extensão do padrão TIFF (Tagged
Image File Format), que é um padrão aberto e extensível de imagem. O GeoTIFF adiciona tags ao TIFF, que
carregam informações sobre o SRC e resolução da imagem.
É o resultado de um esforço de mais de 160 empresas de sensoriamento remoto, SIG e Cartografia
para o estabelecimento de um formato de intercâmbio padrão para imagens georreferenciadas.
Pixel é a aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo “Pix” a abreviatura
em inglês para Pictures. É o menor elemento de um dispositivo de exibição – por exemplo, um monitor – ao
qual é possível atribuir uma cor.
A resolução espacial nos informa sobre o menor tamanho dos objetos que podem ser identificáveis
em uma imagem. Por exemplo, em uma imagem com resolução espacial de 30m não é possível identificar um
automóvel.
Muito bem! Agora que você conheceu o principal formato de dados matriciais, é hora de aprender as
operações que permitem o processamento desses dados.
Vamos lá?
Os arquivos para execução das atividades práticas desta aula serão indicados por meio de links nos
momentos em que forem necessários. Contudo, todos estão disponíveis na biblioteca do curso, caso prefira.
119
Para iniciar, você deve baixar o arquivo “extrato_LS08”, disponível na biblioteca virtual do curso. Feito isso,
abra esse arquivo no QGIS.
Pirâmides
120
1. Para começar, clique com o botão direito sobre a camada extrato_LS08.
2. Em seguida, escolha a opção “Propriedades”.
121
*A reamostragem é o cálculo da nova cor que um pixel de um nível da pirâmide deverá ter. No processo de “piramidação”,
como na figura abaixo, um pixel de um novo nível vai ocupar, por exemplo, a área de quatro pixels do nível anterior. Assim,
a reamostragem é o processo matemático para definir a cor do novo pixel. Pode ser, por exemplo: A =
(A1+A2+A3+A4)/4.
(Clique em cada um deles – que estão em destaque azul – para obter mais informações).
5. Clique em “Construir Pirâmides”.
6. Clique em “OK”
4.3
4.1
5
4.2
Para saber mais sobre reamostragem e seus métodos, leia o arquivo sobre
o tema disponível na plataforma digital.
122
Ferramenta Raster
Caso o conjunto de ferramentas raster não apareça em sua interface, clique com o botão direito
do mouse na barra de ferramentas (local indicado) e habilite-o.
Essas ferramentas (de 1 a 6) têm como objetivo melhorar a visualização das camadas matriciais.
O funcionamento das ferramentas 1 e 3, por exemplo, varia conforme a extensão da tela. Elas aumentam
o contraste para que a área enquadrada seja a melhor possível.
A seguir, conheceremos mais detalhadamente cada uma delas. Para este processo, a camada
extrato_LS08 deve estar aberta.
1 2 3 4 5 5 6 6
123
Clique nos locais indicados de 1 a 4, em destaque azul, para conhecer a funcionalidade de cada
ferramenta e, também, ver o resultado que elas provocam na imagem.
1 2 3 4
1. Trecho de corte cumulativo local, utilizando a extensão atual, limites padrão e valores
estimados. Máximo contraste utilizando a extensão atual da imagem.
2. Trecho de corte cumulativo local, utilizando toda a extensão do conjunto de dados, limites
padrão e valores estimados. Máximo contraste utilizando toda a extensão da imagem.
3. Extensão do histograma utilizando a extensão atual. Melhora o contraste utilizando a
extensão atual da imagem
1 2 3 4
124
5. Aumenta/diminui brilho.
6. Aumenta/diminui contraste.
Para começar, é preciso que você baixe o arquivo mascara.shp, disponível na plataforma
digital do curso. Após isso, adicione-o ao projeto. A camada extrato_LS08 deve estar aberta.
125
1. Clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
2. Na caixa de diálogo que abrir, clique em “Buscar”.
3. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
4. Clique no botão “Abrir”.
2
3
6
9 7
126
10. Na árvore de camadas, desabilite as camadas “mascara” e “extrato_LS09”.
Veja o resultado!
10
Filtro
A função do filtro é remover os ruídos que a imagem possui e que não representam
informações relevantes. Veja como funciona.
Para começar, é preciso que você baixe o arquivo MDS_Abuna.tiff, clicando aqui. Após isso,
abra-o no QGIS, caso você ainda tenha dúvidas sobre esse processo, relembre aqui.
1. Feito isso, clique no Menu “Raster”.
2. Selecione “Análise”
3. Clique em “Filtro”.
2 3
127
1. Para iniciar, clique no botão “Adicionar camada raster”.
2. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .tif, selecione-o e clique em “Abrir”.
• 8-
128
4
5
6
7
129
Álgebra de mapas
*No Modelo Digital de Terreno (MDT) a cota é relativa ao terreno, já no Modelo Digital de Superfície (MDS) a cota
sofre influência da vegetação e das edificações, como mostra a imagem abaixo:
130
3. Indique o local onde a nova camada será salva.
4. Dê um duplo clique sobre a camada MDS_Albuna@1.
5. Clique no sinal de subtração.
6. Dê um duplo clique sobre a camada MDT_Albuna@1.
7. Em seguida, clique em “OK”.
4
3
6
Altura_Abuna
131
MDS_Abuna
MDT_Abuna
O resultado é a imagem que indica a altura dos elementos do terreno (construções, árvores, etc.).
132
Análise de Terreno
A ferramenta de análise de terreno possui 5 subferramentas. A partir de agora, veremos as quatro mais
utilizadas, que são:
Declividade
133
4. Selecione a camada MDT_Albuna para gerar a declividade.
5. Indique o local onde a nova camada será salva.
6. Preencha o “Fator Z” que, neste caso, será 1.0: O fator z é um multiplicador utilizado para igualar as
unidades da escala vertical com as unidades da escala horizontal. Se o SRC tiver as unidades em grau decimal e a altitude
estiver em metros, é necessário colocar um fator de 0.00000892857, que é a quantidade de graus em 1 metro.
7. Em seguida, clique em “OK”.
134
Aspecto
2
3
135
O aspecto informa o azimute em que uma vertente está orientada.
O raster de saída tem valores que variam de 0° a 360°.
*Azimute é o ângulo formado entre o norte e o alinhamento em questão. É medido a partir do norte, no sentido horário,
podendo variar de 0º a 360º.
Sombreamento
2
3
136
4. Selecione a camada MDT_Albuna para gerar o sombreamento.
5. Indique o local onde a nova camada será salva.
6. Preencha o “Fator Z” que, neste caso, será 1.0.
7. Azimute e Ângulo vertical são os parâmetros para simular a posição do sol.
8. Clique em “OK”.
O resultado é um arquivo que representa as sombras do relevo. Esse dado facilita a percepção
das formas do relevo.
2
3
4
5
6
7
138
O resultado é um arquivo com o relevo colorido. Esse dado facilita a percepção das formas do
relevo.
Agora que você aprendeu algumas das operações que podem ser realizadas com dados raster, conheça, na
sequência, mais uma forma de acesso a esses dados.
QuickMapServices Plugin
O plugin QuickMapServices permite que você inclua no QGIS camadas do Google Maps, Bing Maps,
entre outros. Seu uso é extremamente simples. Vamos vê-lo na prática?
139
1. Para começar, clique no menu “Complementos”
2. Clique em “Gerenciar e Instalar Complementos”.
1 2
3
4
140
7. Clique no menu “Web”.
8. Selecione “QuickMapServices”
9. Selecione “Google”
10. Clique em “Google Satellite”.
7
10
Esse plugin é uma excelente alternativa para trabalhos exploratórios, quando se quer conhecer
uma área, e se tem pouco tempo para procurar imagens.
141
Às vezes, quando obtemos uma imagem e ela não está perfeitamente georreferenciada, podemos
dizer que ela está “deslocada”.
E o que podemos fazer nesses casos?
Veja a seguir.
Georreferenciamento
Na figura abaixo, por exemplo, temos a camada Google Satellite (colorida) e mais uma imagem não
georreferenciada (em escala de cinza). Perceba a discrepância entre elas.
Esse é problema simples de resolver. Para isso, é necessário ter um outro dado geográfico para servir
de referência.
O processo de georreferenciar consiste em identificar pontos semelhantes na imagem deslocada e na
imagem que servirá de base. Os pontos na imagem base são chamados de pontos de controle.
Vamos ver como funciona na prática?
1
2
142
3. Na caixa de busca, digite Georreferenciador.
4. Marque o checkbox. Por ser um plugin já disponibilizado no QGIS, não é necessária a instalação.
5. Clique em “Fechar”.
3
4
143
Para começar, é preciso que você baixe o arquivo 1997_Fx28A_F9A.jpg, disponível na plataforma
digital. Após isso, abra-o no QGIS.
Após isso, abra o Google Satellite, conforme vimos no processo anterior.
A imagem 1997_Fx28A_F9A.jpg, está um pouco “deslocada” com relação à imagem do google. Vamos
georreferenciá-la!
Assista ao vídeo sobre como georreferenciar uma imagem.
144
1. Clique no menu “Web”.
2. Selecione “QuickMapServices”
3. Selecione “Google”
4. Clique em “Google Satellite”.
1
145
Chegamos ao final desta aula, que, por sinal, foi bastante produtiva.
Nela, você aprendeu a: otimizar a leitura de arquivos matriciais; visualizá-los melhor; tirar ruído das
imagens; fazer álgebra com imagens; fazer análises de terreno; inserir camadas disponíveis na WEB no QGIS; e
georreferenciar uma imagem.
Na próxima aula, você aprenderá a criar mapas e tabelas.
Para dar sequência ao curso, você deve realizar os exercícios de fixação desta aula. Para isso, clique no
botão de fechar a janela (localizado no canto superior direito da tela), retorne à página inicial do curso
(acessando-o por meio do menu "Meus Cursos") e clique no item “Exercícios de Fixação”, que está ao lado da
Aula 5.
Até breve!
146
Aula 6 – Criando Mapas e Tabelas
O que é um Mapa?
Segundo o IBGE, mapa é a representação no plano, normalmente em escala pequena, dos aspectos
geográficos, naturais, culturais e artificiais de uma área tomada na superfície de uma figura planetária,
delimitada por elementos físicos e político-administrativos, destinada aos mais variados usos, como temáticos,
culturais e ilustrativos.
Quer ver exemplos?
MAPA 1
147
MAPA 2
Projetos no QGIS
Cada mapa corresponde à junção de camadas de dados, sejam vetoriais ou raster. Para reunir as
camadas, montar seu mapa e garantir que sempre que necessário essas informações estejam disponíveis, o
QGIS e ferramentas similares permitem que sejam criados projetos.
A função do projeto no QGIS é manter as informações da sessão de trabalho. As informações armazenadas no
projeto são:
• Camadas adicionadas.
• Propriedades da camada, incluindo uma simbolização.
• SRC do mapa.
• Layout de mapas para impressão.
Você deverá salvar seu trabalho em projetos para manter, principalmente, a simbolização e os layouts de
mapas.
148
Agora vamos aprender a criar um projeto para elaborar nosso primeiro mapa e, com isso, garantir
que nada se perca.
O QGIS salva o projeto em um arquivo .qgs. Salvar um projeto é muito simples, pois funciona
como na maioria dos softwares que você usa normalmente.
1. Clique no botão “Salvar”.
149
Agora que você já sabe como criar/salvar um projeto, podemos aprender a criar mapas.
Vamos lá?
1. Para esta atividade, você deve fazer o download das camadas “bcim_lim_unidade_federação”
e “unidades do ibama” no visualizador da INDE.
2. Feito o download, abra os arquivos no qgis.
3. Adicione a camada Stamen Watercolor utilizando o plugin QuickMapServices Plugin.
150
2. Na opção “Visualizador de Mapas” é possível visualizar todos os dados de todos os órgãos
que fazem parte da INDE, como mapas.
151
4. Você deve digitar o termo que deseja pesquisar no campo “Camada”.
5. Em seguida, clicar em “Consultar”.
6. Ao marcar o “checkbox”, a camada é pintada na tela. Se for realmente a camada que você
deseja, é só clicar no ícone de camadas e aparecerão algumas opções.
7. Basta clicar na opção “Download Shapefile” e você terá em seu computador os dados
pesquisados.
152
1. Clique no botão “Adicionar camada vetorial”.
2. Na caixa de diálogo que abrir, clique em “Buscar”.
3. Navegue até a pasta na qual está o arquivo .sph, selecione-o e clique em “Abrir”.
4. Clique no botão “Abrir”.
1
2
153
3
4
10
154
4. Ordene as camadas para que fiquem conforme esta figura. Quer relembrar como executar essa
ação? Então, clique aqui.
Obs: Essas camadas serão utilizadas nos processos para criação da mapa que veremos aqui.
155
A simbologia de uma camada é a forma como esta será apresentada no
mapa. A vantagem de se utilizar um SIG em relação a outras formas de
representar dados com aspectos espaciais é que, com um SIG, você pode alterar
facilmente a aparência dos dados com os quais está trabalhando. A aparência
visual do mapa – que depende da simbologia das camadas individuais – é muito
importante.
O usuário final dos mapas que você produzirá terá que ser capaz de ver
facilmente o que o mapa representa. Para isso, é muito importante que você
explore os dados com os quais está trabalhando, além de primar por uma boa
simbologia.
Tenha em mente que: fazer uso de uma boa simbologia não é um luxo. Na
verdade, é essencial produzir mapas e informações que as pessoas sejam capazes
de usar.
Como você viu, para que um mapa atinja seu objetivo, que é comunicar espacialmente uma
informação, é necessário que ele seja harmonioso, daí se diz que a cartografia é uma ciência e arte.
Vamos começar a deixar os elementos do mapa mais harmoniosos. Para isso você aprenderá, a seguir,
a alterar a simbologia das camadas.
156
2. Clique na aba “Estilo”.
3. Clique em “Preenchimento Simples”.
4. Clique no campo “Borda”.
2
4
157
7. Clique sobre o campo “Estilo de preenchimento”.
158
O visual da camada deve se parecer com a figura abaixo.
159
2. Clique na aba “Rótulos”.
3. Marque a opção “Rotular esta camada com”.
4. Selecione o campo sigla. O valor desse campo aparecerá no mapa.
5. Clique sobre a opção “Buffer”.
6. Marque a opção “Desenhar buffer do texto”.
7. Clique em “OK”.
3 4
160
A partir de agora, veremos como alterar a simbologia da camada adm_edif_pub_civil_ibama_p.
Vamos lá?
2 4
161
O visual da camada deve se parecer com a figura abaixo.
Muito bem! Agora você irá confeccionar seu primeiro mapa para impressão.
Preparado(a)?
162
3. Nomeie o novo compositor.
4. Clique em “OK”.
3 4
5. Com isso, uma janela se abre. É nela que iremos trabalhar nos próximos passos.
163
Arrastar compositor – move o papel
Aproximar - aproxima o papel Aba com as informações sobre o
Selecionar/mover Item - seleciona/move os itens do mapa. papel.
Mover item do conteúdo - move o mapa dentro do papel.
Agora que você conhece os elementos básicos do compositor de mapas, já está apto(a) a começar a
confeccionar seu primeiro mapa.
Além das camadas e sua simbologia, um mapa também deve conter pelo menos os seguintes
elementos: título, orientação, legenda, escala, fonte e projeção cartográfica. A seguir, veremos o que é cada
um desses elementos e como inseri-los no layout do nosso mapa.
Primeiramente, vamos inserir o título. Ele é o elemento que nos permite identificar o assunto que está
sendo representado no mapa. Se dermos respostas a estas três questões: o quê, onde? quando?, podemos
elaborar corretamente o título de um mapa.
164
1.Clique na ferramenta de “Adicionar rótulo”.
2. Clique no papel e arraste. Dentro do quadrado desenhado aparecerá palavra QGIS.
3. Clique na aba “Propriedades do item”.
4. Preencha o título com o seguinte texto:
Unidades do Ibama - Brasil - 2016
5. Clique para configurar a fonte. Coloque o tamanho 28.
3
2 4
1
5
165
Agora você irá inserir a orientação. Ela normalmente aparece na forma da rosa dos ventos, desenhada
no mapa ou com a presença de uma seta que indica um dos rumos da rosa dos ventos, na maior parte dos
casos o Norte.
2
1
A partir de agora, você aprenderá a inserir a legenda. Ela serve para nos ajudar a decodificar o
significado das cores, dos símbolos e dos sinais convencionais utilizados no mapa. É muito importante para
que possamos ter uma leitura correta do mapa.
166
1. Clique na ferramenta de “Adicionar nova legenda”.
2. Clique no papel na posição que deseja que a legenda apareça.
3. Clique na aba “Propriedades do item”
3
5 6
167
Agora você vai ver como inserir a escala. Ela é o elemento que estabelece a relação entre a área
representada no mapa e a área correspondente na realidade. Pode estar representada na sua forma gráfica ou
na sua forma numérica.
Escala é a relação entre a medida de um objeto ou lugar representado no papel e sua medida real.
Duas figuras semelhantes têm ângulos iguais dois a dois e lados homólogos proporcionais.
Verifica-se, portanto, que será sempre possível, por meio do desenho geométrico, obter-se figuras
semelhantes às do terreno.
Sejam:
D = um comprimento tomado no terreno, denominado distância real natural.
d = um comprimento homólogo no desenho, denominado distância prática.
Como as linhas do terreno e as do desenho são homólogas, o desenho que representa o terreno é
uma figura semelhante a dele, logo, a razão ou relação de semelhança é a seguinte:
d
D
É essa relação que chamamos de ESCALA.
168
4. Mude para 1 segmento à esquerda.
5. Mude para 2 segmento à direita.
6. Preencha o campo “Tamanho” com o valor 250000.
7. Clique na ferramenta “Selecionar/Mover Item” e ajuste o conteúdo do mapa para enquadrá-
lo da melhor forma possível.
4 5
E o próximo passo?
Bem, agora você aprenderá a inserir a fonte. Ela é essencial pois indica quem produziu o mapa.
169
1. Clique na ferramenta de “Adicionar Rótulo”.
2. Clique no papel e arraste para o local desejado. Ao fazer isso, dentro do quadrado
desenhado, aparecerá a palavra QGIS.
3. Clique na aba “Propriedades do Item”.
4. Preencha o título com o seguinte texto: Fonte: Curso introdução ao geoprocessamento.
5. Clique para configurar a fonte. Coloque o tamanho 8.
Obs. : Ajuste a caixa de texto, usando os pontos da borda, assim como você fez quando inseriu
o título. 3
1 4
170
A próxima etapa é aprender a inserir a projeção. Ela consiste na informação sobre o SRC utilizado
para compor o mapa.
4
1
171
6. No “Alinhamento horizontal” do texto, marque a opção direita.
7. No “Alinhamento vertical” do texto, marque a opção meio.
172
2. Selecione o nome do mapa.
3. Selecione o local onde deseja salvar o mapa.
4. Clique em salvar.
2
3
173
Ok. Você cumpriu o primeiro objetivo, que é construir o Mapa 1. Agora, iremos incluir uma tabela
nesse mapa para completar a tarefa e, com isso, construir o Mapa 2.
Preparado(a)?
2. Na janela que abrir, clique em “Duplicar”. Ao fazer isso, você duplica o layout existente para
poder manter o mapa anterior.
174
3. Nomeie o novo layout como “mapa com tabela”.
4. Clique em “OK”.
Para finalizar o processo de construção do Mapa 2, você aprenderá a inserir a tabela de atributos.
175
1.Clique na ferramenta de “Adicionar Tabela de Atributos”.
2. Clique no papel e arraste. Dentro do quadrado desenhado aparecerá a tabela de atributos.
3. Clique na aba “Propriedades do item”.
4. Selecione a camada UF.
5. Clique no botão “Atributos”.
4
5
2
1
6. Abre-se a janela de atributos. Nela você deve configurar o que aparecerá na tabela do mapa.
7. Utilize o campo “geocodigo” para ordenar a apresentação da tabela.
8. Clique no botão com o símbolo de “mais” para adicionar a classificação.
9. Clique em “OK”.
6
8
7
176
Agora temos o nosso novo layout com uma tabela que relaciona geocodigo, sigla e os nomes
dos estados.
Para gerar uma nova figura, vamos repetir os passos do processo de exportação:
10. Clique na ferramenta “Exportar como imagem”.
11
12
13
177
Confira se o mapa que você salvou se parece com a figura ao lado.
Se sim? Parabéns!
Caso não, retorne aos passos, identificando onde errou, e repita o processo.
Finalizamos a confecção do Mapa 2 e, dessa forma, você concluiu o objetivo desta aula.
Para dar sequência ao curso, você deve realizar os exercícios de fixação desta aula. Para isso, clique no
botão de fechar a janela (localizado no canto superior direito da tela), retorne à página inicial do curso
(acessando-o por meio do menu "Meus Cursos") e clique no item “Exercícios de Fixação”, que está ao lado da
Aula 6.
Até a próxima!
178
Aula 7 - Modelagem e conversão de dados
Saudações! Boas-vindas à sétima aula de nosso curso, que marcará também o final do primeiro módulo.
Nas aulas anteriores, você aprendeu a utilizar o QGIS para visualizar, consultar, analisar e plotar
informações.
Nessa aula você aprenderá a como converter os dados geográficos entre diferentes formatos.
Você verá também como organizar conceitualmente as informações geográficas, para que haja uma
documentação sobre como os dados se relacionam entre si.
O uso dos SIGs ainda é muito restrito, muitas pessoas utilizam ferramentas
CAD e o Google Earth. Assim, como fazer para compartilhar os dados que
produzimos com pessoas que não utilizam SIG?
A conversão de dados é um dos meios pelos quais conseguimos que sistemas diferentes possam se
comunicar. Essa comunicação entre sistemas se chama interoperabilidade.
A interoperabilidade possui duas dimensões: uma sintática e outra semântica.
Interoperabilidade Sintática
Na interoperabilidade sintática os sistemas entendem a forma como os dados são escritos. Podemos
dizer que é o “formato” do arquivo. Por exemplo:
O Google Earth só entende arquivos no formato .kml e .kmz, o QGIS consegue ler e escrever esses
arquivos. Assim, dizemos que a interoperabilidade sintática é alcançada entre QGIS e Google Earth.
Apesar do nome, a conversão sintática nada mais é do que um “salvar como”.
Vamos aprender como é simples.
Para isso, faça o download da camada bcim_lim_unidade_federacao, no visualizador da INDE. Abra o
QGIS e adicione a camada de Unidades da Federação.
179
Primeiro de tudo, você deve entrar no site http://www.inde.gov.br/, já apresentado. Ao clicar,
você será redirecionado(a) à outra aba. Volte à aba do curso para continuar a ver os passos.
1. Na tela inicial do site, você deve clicar na opção “Geo serviços”.
180
3. Clique no botão “Acessar”, embaixo de VINDE.
181
6. Ao marcar o “checkbox”, a camada é pintada na tela. Se for realmente a camada que você
deseja, é só clicar no ícone de camadas e aparecerão algumas opções.
7. Basta clicar na opção “Download Shapefile” e você terá em seu computador os dados sobre
Terras Indígenas do Brasil.
182
2. No Diálogo que se abrirá, clique no botão “Buscar”.
3. Navegue até a pasta onde estão os arquivos .shp, selecione-os e clique em “Abrir”.
183
1. Clique com o botão direito sobre a camada.
2. Clique em “Salvar Como...”
3. Escolha o Formato “Keyhole Markup Language [kml]” – Esse é o arquivo que exportaremos
para o Google Earth.
184
4. Escolha o local onde irá salvar o arquivo. Nomeie-o de “estados.kml”
5. Escolha o SRC. Para o formato .kml a projeção deve ser sempre a EPSG:4326.
6. Clique em “OK”.
Como resultado, temos um arquivo .kml que pode ser aberto no Google Earth.
Com o Google Earth instalado, execute os seguinte passos:
1. Clique em “Arquivo”.
2. Em seguida, clique em “Abrir”.
185
3 - Procure pelo arquivo estados.kml.
4 - Clique em “Open”.
Ao lado, Temos o mesmo conteúdo que tínhamos no QGIS, mas agora importado no Google
Earth.
Interoperabilidade Semântica
A interoperabilidade Semântica cuida do significado do conteúdo do arquivo. Essa parte é muita mais
complexa e envolve a existência de vocabulários controlados, taxonomias, ontologias e outros métodos de
organização e recuperação de informações.
Para saber mais, clique acesse: http://www.dpi.inpe.br/gilberto/papers/geobr_geoinfo2002.pdf
Modelagem de dados
A modelagem de dados é uma técnica que consiste em abstrair os elementos do mundo real para o
universo conceitual. O modelo será melhor quanto maior for a capacidade dele de representar a realidade e
facilitar a comunicação.
Para representar o mundo real (hidrografia, relevo, uso e ocupação do solo, vegetação e outros), bem
como os processos e fenômenos existentes (assoreamento, queimadas, desmatamento, deslizamentos de terra
186
e outros) é necessário estabelecer modelos que permitam demonstrar como os dados estão organizados e quais
os relacionamentos entre eles.
Com estes modelos é possível dar suporte aos processos de análise desses dados visando a diferentes
finalidades, tais como:
Artigo 4º
• Inciso I
• Inciso II
• Inciso IV
Art. 4° Considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, para os efeitos
desta Lei:
Este artigo explica o que são consideradas áreas de preservação permanente em zonas rurais e urbanas.
Inciso I
I - as faixas marginais de qualquer curso d’água natural perene e intermitente, excluídos os efêmeros,
desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima de:
187
a) 30 (trinta) metros, para os cursos d’água de menos de 10 (dez) metros de largura;
b) b) 50 (cinquenta) metros, para os cursos d’água que tenham de 10 (dez) a 50 (cinquenta) metros
de largura;
c) 100 (cem) metros, para os cursos d’água que tenham de 50 (cinquenta) a 200 (duzentos) metros de
largura;
d) 200 (duzentos) metros, para os cursos d’água que tenham de 200 (duzentos) a 600 (seiscentos)
metros de largura;
Inciso II
Este inciso trata das APPs relacionadas aos lagos e lagoas.
Na definição da app há diferenciação se o lago
está em área urbana ou rural.
II - as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de:
a) 100 (cem) metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d’água com até 20 (vinte) hectares de
superfície, cuja faixa marginal será de 50 (cinquenta) metros;
b) b) 30 (trinta) metros, em zonas urbanas;
Inciso IV
Este inciso trata das APPs relacionadas às nascentes.
IV - as áreas no entorno das nascentes e dos olhos d’água perenes, qualquer que seja sua situação
topográfica, no raio mínimo de 50 (cinquenta) metros;
188
Zoneamento - Camada do tipo polígono. Geralmente é um documento municipal ligado ao Plano
Diretor de Ordenamento territorial que indica quais regiões do municípios são urbanas e quais são rurais.
1. Trecho de curso d’água - Camada do tipo linha. Representa o centro de um trecho de curso d’água.
Os trechos são desenhados em função da largura dos cursos d’água. Assim o trecho é um “pedaço” de um curso
d’água que tem a mesma largura. Essa camada deve conter dois campos, largura do rio e largura da app.
2. APP de Curso d’água - Camada do tipo polígono, representa as APPs relacionadas aos curso d’água.
http://www.ciflorestas.com.br/cartilha/img/content/img-1.jpg
189
1. Massa D’água - Camada do tipo Polígono. Representa a área superficial dos lagos e lagoas. Essa
camada deve conter dois campos, área da superfície da massa d’água e largura da APP.
2. APP de Massa d’água - Camada do tipo polígono, representa as APPs relacionadas aos curso d’água.
1. Nascente - Camada do tipo Ponto. Representa o centro das nascentes o ou olho d’água.
2. APP de Nascente - Camada do tipo polígono, representa as APPs relacionadas às nascentes.
Desenhando o Modelo
Ao lado, você pode ver as classes identificadas na análise do problema, desenhadas como um diagrama.
Essa forma de representação serve para facilitar o entendimento do que tem que ser mapeado.
Pode ser desenhado a mão em uma folha de papel ou em qualquer ferramenta de diagramação. O
importante é documentar.
190
As ferramentas de geoprocessamento que devem ser utilizadas para executar esse trabalho são as
seguintes:
2. Para deixar todas as APPs em único arquivo é necessário utilizar a ferramenta União.
a. A união das camadas APP_nascente, APP_curso_d_agua e APP_massa_d_agua gerará a camada
APP.
191
A utilização das ferramentas de processamento de dados geográficos permite gerar cenários estimados
que facilitam a compreensão do mundo real, entretanto, é importante que complementarmente sejam
realizados trabalhos de campos para refinar resultados, corrigindo o seu modelo para que você possa gerar um
cenário próximo ao que existe no mundo real. Assim, a utilização de buffer, por exemplo, é uma ferramenta a
ser utilizada com cautela, pois apesar de bastante útil para dar auxílio a análises, um buffer gerado
automaticamente jamais representará precisamente os elementos do mundo real.
Diagrama de Transformação
Nessa aula você aprendeu a converter dados e viu que antes de utilizar um Sistema de Informação
Geográfica para resolver um problema é necessário executar 3 etapas:
• Analisar o problema
• Identificar o elementos geográficos que devem ser mapeados
• Identificar as ferramentas de geoprocessamento que podem ser utilizada
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Adotar essa abordagem para a resolução de problemas facilita a operacionalização dos processos,
uma vez que tudo o que será feito foi pensado e documentado previamente.
Parabéns, pois você acaba de concluir o Módulo 1. Lembremos que, durante ele, você desenvolveu
diversas habilidades para lidar com dados geográficos.
Agora, você está pronto(a) para iniciar o Módulo 2, no qual colocaremos cada uma dessas habilidades
em prática por meio de estudos de caso.
Dessa maneira, você simulará processos semelhantes aos que utilizará em seu contexto real de
atuação.
Antes disso, você deve realizar os exercícios de fixação desta aula. Para fazê-lo, clique no botão de
fechar a janela (localizado no canto superior direito da tela), retorne à página inicial do curso (acessando-o
por meio do menu "Meus Cursos") e clique no item “Exercícios de Fixação”, que está ao lado da Aula 7.
Até breve!
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