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Nível I
PRESENCIAL
ONLINE
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SUMÁRIO
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3.6 Exercício 6 ...................................................................................................... 97
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5.8 Exercício 14 .................................................................................................. 171
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7.4 Exercício 24 .................................................................................................. 236
5
9.5 Exercício 33 .................................................................................................. 304
6
11.8 Informações adicionais sobre detalhamentos 2D ......................................... 378
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13.6 Detalhamento 2D de montagens .................................................................. 451
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1 LIÇÃO 01 – COMPREENDENDO O 3D
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1.1 Modelando em 3D
Quando nos deparamos pela primeira vez com uma peça em 3D é normal
imaginarmos que é extremamente complicado gerar um modelo com tal
complexidade, como o modelo abaixo:
Porém, o que iremos apresentar neste curso, a começar por esta lição, é a
desmistificação de que o modelamento 3D é uma tarefa difícil.
Para isso, vamos começar imaginando um modelo como o que temos abaixo:
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Verificando o modelo, podemos imaginar a peça dividida em duas partes,
isolando o bloco inferior e o tarugo circular logo acima dele. Assim, temos duas regiões
distintas:
Agora que simplificamos uma peça em duas regiões, ou dois corpos distintos,
vamos imaginar que teremos de criar apenas o modelo vermelho.
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Para melhor imaginar o que seria o modelamento de uma peça em 3D, vamos
realizar uma analogia com o mundo real.
Mantendo a analogia com o mundo real, para criar uma peça de uma folha de
papel, precisaríamos recortar algumas dezenas de folhas idênticas a que fizemos
primeiramente e colá-las umas sobre as outras, formando o componente a seguir.
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Desenhando, recortando e colando a quantidade correta de círculos, temos o
modelo como é mostrado abaixo:
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Podemos começar a desenvolver o modelo com o mesmo conceito que fizemos
anteriormente, criando três corpos individuais e depois unindo-os:
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Para mostrar que as formas são diversas, ainda podemos criar o modelo por
método de revolução:
E a resposta é que não existe uma maneira correta. Em cada um dos casos,
temos diferença de tempo de modelamento e cada processo possui vantagens e
desvantagens em relação ao outro, mas nenhuma forma está errada.
Para abrir o SOLIDWORKS, basta clicar duas vezes no seu respectivo ícone
na área de trabalho ou selecioná-lo e apertar o Enter no seu teclado.
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O caminho padrão do ícone do SOLIDWORKS é encontrado no Menu iniciar
> Todos os aplicativos > SOLIDWORKS.
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Por padrão, a partir do SOLIDWORKS 2018, quando abrimos o SOLIDWORKS
é apresentada caixa de diálogo de boas-vindas. Esta janela possui quatro abas
superiores: Início, Recente, Aprenda e Alertas. Caso tenha fechado a janela é
possível abri-la novamente, clicando no ícone Bem-vindo ao SOLIDWORKS ou
pressionando as teclas Ctrl+F2:
A primeira aba, Início, temos disponíveis como que um resumo das duas
próximas abas, além da possibilidade de iniciar um ambiente de trabalho:
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A aba Recente temos acesso a todos os arquivos e pastas trabalhadas
anteriormente, podemos configurar a exibição de até 100 arquivos recentes. Também
podemos filtrar por tipo de arquivo ou pesquisar por seu nome:
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Na próxima aba, Aprenda, são apresentadas as formas de aprendizado
disponíveis, tais como: introdução ao SOLIDWORKS, tutoriais e novidades da versão,
que possuem um passo-a-passo para execução; e acesso aos treinamentos e
modelos CAD do MySolidWorks, que é uma comunidade mundial de usuários do
SOLIDWORKS:
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Na última aba, Alertas, são exibidos avisos técnicos quando é lançada uma
nova versão do SOLIDWORKS ou um novo pacote de correção de erros (Service
Pack) e também quando é encontrado algum problema crítico em determinada versão:
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Para isso, podemos retornar a aba Início, ou fechar a janela de boas-vindas e
ir até o canto superior esquerdo, onde é possível localizar o campo Arquivo > Novo:
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Nesta janela podemos escolher se queremos criar um arquivo novo de peça,
montagem ou desenho, cada um identificado com um desenho que o representa,
como uma pequena peça amarela, uma montagem entre a peça amarela e uma peça
verde e um desenho das vistas padrão da peça amarela respectivamente. Mas antes
de clicar em qualquer uma das três opções, vamos clicar no campo Avançado no
canto inferior esquerdo.
Para entender melhor, podemos dizer que é possível criar um desenho 2D, mas
ao passar uma peça 3D para o 2D, é preciso escolher se vamos fazer este desenho
em uma folha A4, A3 ou A2. Para fazer esta escolha, selecionamos o template de
desenho 2D que corresponde a nossa necessidade.
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O template de peça também possui pequenas diferenças, como o sistema de
unidade em milímetros ou polegadas por exemplo.
Nesta janela temos algumas áreas que serão constantemente citadas ao longo
do curso.
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Barra de ferramentas – Esta barra possui as ferramentas principais
para desenvolvimento dos arquivos de peças, montagens e desenhos.
Esta lição apenas retrata os primeiros conceitos do SOLIDWORKS que irão nos
acompanhar ao longo deste curso.
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2 LIÇÃO 02 – CRIAÇÃO DE ESBOÇOS
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2.1 Inserindo um novo esboço
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Na janela apresentada, podemos escolher a unidade de medida, casas
decimais e arredondamento decimal:
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Como vimos na lição anterior, podemos fazer uma analogia entre um esboço e
o fato de simplesmente desenhar em uma folha de papel. Continuando está analogia,
é valido perguntar o seguinte:
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Agora que descobrimos estes 3 planos, sabemos que vamos começar a criar
um esboço em um deles.
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Clique com o botão esquerdo do mouse no plano frontal e automaticamente a
orientação da área gráfica ficará na posição normal ao plano.
Agora temos o que seria uma folha de papel a nossa disposição para desenhar
livremente.
Outra forma de verificar isso é pela barra de status, localizado na parte inferior
da tela, onde é apresentada a informação Editando Esboço1.
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2.2 Entidades de esboço
Elas são as formas geométricas que utilizamos para definir os perfis da nossa
peça. Abaixo iremos conhecer uma parte delas:
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Retângulo O retângulo, assim como
o círculo, pode ser criado
de diversas formas
distintas. Verificaremos
estas formas ao longo do
curso.
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Para entender como utilizar uma ferramenta, é possível posicionar o cursor do
mouse sobre ela. Será apresentado um GIF e uma descrição de como criar tal
entidade de esboço, esse comportamento ocorre a partir da versão SOLIDWORKS
2020:
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Temos em azul um retângulo, porém, se analisarmos mais de perto, veremos
um pequeno problema: A linha da direita não é perfeitamente vertical.
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Ao clicar na linha e clicar no botão Vertical ao lado esquerdo, como mostra a
seta, a linha automaticamente se acerta nesta condição e dentro da janela Relações
existentes aparece uma relação de vertical, representada na linha pelo ícone verde
de vertical, que agora acompanha a linha.
Coincidente
entre uma
linha e um
ponto
Ponto
médio entre
linha e
ponto
Horizontal
(pode ser
feito com
uma ou
mais linhas)
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Vertical
(pode ser
feito com
uma ou
mais linhas)
Paralelo
entre duas
linhas
Perpendicul
ar entre
duas linhas
Colinear
Horizontal
(entre dois ou
mais pontos)
Vertical (entre
dois ou mais
pontos)
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Igual
(entre duas
linhas)
Igual
(entre dois
círculos)
Concêntrico
(entre dois
círculos)
Corradial
(entre dois
círculos)
Tangente
(entre dois
círculos)
Tangente
(entre uma
linha e um
círculo)
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Coincidente
entre um
ponto (ponto
de linha ou
qualquer
outra
entidade) e
um círculo
Concêntrico
entre um
ponto (ponto
de linha ou
qualquer
outra
entidade) e
um círculo
Simétrico
(entre duas
entidades
similares e
uma linha de
centro)
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Normalmente nem todas as relações são utilizadas em um mesmo esboço, mas
nada impede que isso aconteça em um modelo de maior complexidade.
Você pode selecionar um ponto final compartilhado por duas linhas de esboço
para exibir a mesma barra de ferramentas sensível ao contexto, como se você
estivesse selecionado as entidades uma por uma. Veja a ilustração abaixo, quando
clica em um ponto final:
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2.4 Desenhando um esboço
Feito isso, preso ao seu mouse ficará uma segunda linha. Traga esta linha na
melhor condição horizontal possível. Com isso, é possível verificar que ao lado do
ponteiro do mouse aparecerá um símbolo de horizontal em amarelo:
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Este símbolo quer dizer que se você simplesmente clicar com o botão esquerdo
do mouse novamente, além de criar a linha, irá adicionar automaticamente a relação
de horizontal a ela.
Seguindo está mesma lógica, crie linhas verticais e horizontais de acordo com
a sequência abaixo:
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Continuando a traçar o esboço, faça uma linha na diagonal. Ao criar esta linha
e movimentar um pouco o mouse, é possível verificar a existência de uma linha
tracejada amarela. Você verá que ao passar o mouse sobre ela, como se fosse criar
uma nova linha, é exibida uma nova relação de Perpendicularidade ou de
Colinearidade, de acordo com a linha amarela como mostra a imagem abaixo:
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Para finalizar, crie uma linha vertical e feche o perfil. Feito isso, a linha não
estará mais “presa” ao cursor.
Feito isso, é possível até mesmo arrastar as linhas para verificar que elas ainda
estão soltas, embora definidas em geometria e espaço.
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Mas o modelo ainda necessita de definição dimensional. Para isso, utilizamos
a ferramenta “Dimensão inteligente”. Essa ferramenta é encontrada na barra de
ferramentas na aba “Esboço”, como mostra a imagem abaixo:
Para utilizar a dimensão inteligente, basta clicar com o botão esquerdo sobre
as entidades onde quer adicionar uma dimensão.
Feito isso se abrirá uma janela chamada modificar. Nesta janela, basta
adicionar o valor que deseja para a entidade e clicar em confirmar, como mostra a
imagem abaixo:
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Sendo assim, clicamos sobre o círculo e adicionamos uma dimensão. O modelo
se redimensiona automaticamente e agora ele possui exatamente a dimensão que
especificamos, vale lembrar que você terá a opção de escolher a unidade de medida,
assim que digitar o valor da dimensão.
Apenas isso não é suficiente, pois embora esteja em um plano no espaço, com
a geometria definida e dimensionada, o círculo ainda pode “vagar” pelo plano para
cima e para baixo, para a direita e para a esquerda. Para realmente travar um esboço
ele precisa ter algum vínculo com a origem, que é a interseção dos três planos
padrões.
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Voltando ao nosso modelo, como o primeiro clique foi dado sobre a origem, ele
já possui a posição definida. Mas ainda falta adicionarmos algumas dimensões e
relações.
Agora, para adicionar as demais dimensões, vamos ter uma questão adicional,
tomando por exemplo o ângulo que é exibido na imagem abaixo:
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Para adicionar tal dimensão, é necessário apenas clicar em cada uma das
linhas que criam a dimensão. Porém, antes de clicar novamente para adicionar a
dimensão correta na janela “Modificar”. Se movermos o mouse em torno das linhas,
veremos que a dimensão pode ser posicionada de modo diferente daquele que
imaginávamos:
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Feito isso, adicione a dimensão conforme é mostrado abaixo:
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Se clicarmos diretamente na linha ou nos pontos finais, podemos ter resultados
de dimensões na horizontal e na vertical, como podemos ver abaixo:
Agora que dimensionamos todo o modelo, vamos perceber que ele ainda não
está totalmente definido. Podemos afirmar isso através de dois pontos chave: O fato
de que alguma entidade de esboço ainda está apresentada na cor azul; e o campo
escrito “Subdefinido”, na parte inferior do software, como mostra a imagem abaixo:
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Para definir totalmente o esboço, vamos adicionar algumas relações de esboço
que não foram adicionadas automaticamente.
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Caso você não queira exibir todo o tempo as relações de esboço (os símbolos
verdes próximos das linhas), é possível ocultá-los clicando no campo “Ocultar/Exibir
Após estes passos, podemos ver que o campo abaixo que dizia “Subdefinido”,
agora exibe o texto “Totalmente definido”. Isso quer dizer que completamos o perfil
deste modelo, já restringimos ele de todas as formas possíveis, sendo elas
posicionais, geométricas ou dimensionais.
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Agora que terminamos o esboço, vamos confirmá-lo clicando em “Sair do
esboço”, que é o botão de confirmação do esboço que foi feito:
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Clicando diretamente no recurso, veremos que o SOLIDWORKS exibe um
aviso, onde temos a árvore de projetos que pede para selecionarmos um plano/face
plana ou um esboço existente.
Como queremos utilizar o esboço que acabamos de criar, basta clicar sobre
uma linha qualquer dele.
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Ao lado esquerdo, teremos o “PropertyManager”, que são as propriedades
desta extrusão que queremos fazer. Inicialmente vamos deixar a opção “Direção 1”
como “Cego” e no campo de dimensão onde temos por padrão “10mm” vamos
colocar o valor de “18mm”.
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Feito isso temos agora um modelo em 3D. É possível movimenta-lo
pressionando o botão de rolagem do mouse e movimentando-o ao longo da tela.
Podemos salvar o modelo. Para isso, vá até “Arquivo > Salvar como...”:
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Adicione o nome “Lição 02 - Estudo de caso” e clique em “Salvar”:
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2.6 Exercício 1
57
2.7 Exercício 2
58
2.8 Exercício 3
59
2.9 Exercício 4
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3 LIÇÃO 03 – MODELAGEM BÁSICA DE PEÇAS
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3.1 Escolhendo o perfil
Normalmente quando vamos criar alguma peça, podemos chamar uma região
desta peça de base, é comum que esta região seja a parte da peça de onde a maioria
da massa (ou a maior parte do volume) está contida, ou pelo menos, onde as
dimensões e recursos se referenciam. Veja nos exemplos abaixo quais são as regiões
de base e em vermelho os perfis desenhados para extrusão inicial:
Então, uma dica que é válida guardar como um bom método de modelamento
é que, “se for possível, crie a maior quantidade de material possível dentro de
apenas um recurso”. Vide regra, a maioria dos componentes criados por
modelamento convencional seguem esta regra.
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3.2 Escolhendo o melhor plano
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3.3 Intenção do projeto
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Originalmente ambas as peças são idênticas, mas após modificarmos a
dimensão inicial de 100 mm para 60 mm, a peça que possui o corte com uma
dimensão de 50 mm, mantêm o corte com 50 mm. Já a peça na qual o corte está
vinculado ao meio da peça apresenta uma geometria diferente, onde podemos
concluir pela relação pré-estabelecida que o corte possui 30 mm.
Como é possível ver, este modelo não é tão simples quanto os modelos vistos
na lição anterior, mas o processo de criação é extremamente semelhante.
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Neste novo esboço vamos criar um retângulo, clicando sobre a ferramenta
“Retângulo de canto”, que fica na aba “Esboço”:
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Após a seleção de algumas das entidades de esboço, podemos observar no
lado esquerdo da tela, e encontrar pequenos ícones instrutivos sobre como criar a
geometria com a qual estamos trabalhando.
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Temos então um modelo com dois perfis fechados. Voltando a lógica da
analogia com uma folha de papel, podemos dizer que não temos como recortar este
perfil, pois não sabemos qual linha seguir. O mesmo acontece com o SOLIDWORKS.
Então, vamos de alguma maneira cortar as linhas sobressalentes. Para isso, vamos
utilizar a ferramenta “Aparar entidades” na aba “Esboço”.
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Para utilizar a ferramenta, basta clicar em qualquer parte da área de gráficos,
manter pressionado o botão esquerdo do mouse e arrastar o mouse sobre as linhas
que deseja recortar. A ferramenta automaticamente apara a entidade até a conexão
mais próxima.
Caso você corte alguma linha indesejada, basta voltar o ponteiro do mouse até
o ponto vermelho, que é a posição na qual você cortou a última linha. Fazendo isso,
a linha voltará a existir. Por padrão, quando soltamos o clique do mouse o ponto
vermelho desaparece, por isso é necessário pressionar e manter o botão esquerdo
pressionado.
Na versão 2019, foram implementadas duas novas opções que, por vez
passam despercebidas, porém, são muito relevantes.
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A primeira opção. “Manter entidades aparadas como geometria de
construção” transforma as entidades preenchidas para entidades de construção ao
invés de apará-las. Tomemos como exemplo a imagem a seguir. Fizemos a aparagem
dos dois círculos e as entidades foram divididas e agora temos arco divididas e agora
temos dois arcos como geometria de construção:
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Continuando nosso modelo, o esboço está concluído. Vamos então confirmar
o esboço e criar uma extrusão com “10 mm” de comprimento. Desse modo, teremos
o seguinte modelo:
No início do curso, vimos que tínhamos apenas três planos onde poderíamos
criar esboços.
Com a criação de uma peça como está, agora cada uma das faces planas do
modelo é um novo local onde podemos criar um novo esboço. Portanto, somando
todas as faces do modelo mais os três planos, agora temos nove locais aonde
podemos criar um esboço.
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Feito isso, estamos agora fazendo um novo esboço. Porém, desta vez o
SOLIDWORKS não girou o modelo para visualizarmos o plano/face frente a frente, ou
como chamaremos, uma visualização “Normal a” face. Para isso, vamos usar um
atalho do teclado. Pressione a sequência “Ctrl + 8”. Assim, veremos que a tela vai se
mover e teremos uma visualização normal.
Dentro desse novo esboço, agora com vista normal, vamos selecionar a
ferramenta de linha e traçar uma linha vertical como a que temos abaixo:
Neste modelo, queremos criar um arco a partir desta linha. Para isso,
poderíamos desmarcar a ferramenta de linha e marcar a ferramenta de arco tangente.
Porém, existem maneiras mais fáceis de fazer isso. Uma delas é pressionando a tecla
“A” do teclado e então a linha presa ao mouse se tornará um arco. Pressionando a
tecla “A” novamente, o arco volta a ser uma linha. Um método ainda mais fácil é trazer
o mouse para o fim da linha anterior quando a segunda estiver presa a ela. Sem clicar
em nada, ao mover o mouse é possível ver que a linha se tornou um arco tangente.
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Com o arco, vamos criar a seguinte geometria. Clique novamente somente
quando aparecer a linha de inferência azul para criar um arco com 180°:
Então, feche o esboço indo até a linha base aonde começamos o perfil e crie
uma última linha até o ponto inicial (sobre a aresta), fechando o perfil de esboço.
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Vamos adicionar uma relação vertical entre o centro da aresta com o ponto do
centro do arco. Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre a linha base e
selecione a opção chamada “Seleciona o ponto médio”:
Outra forma ainda mais simples para selecionar o ponto médio das entidades,
é posicionando o cursor do mouse sobre a aresta, onde o ponto médio será destacado:
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Portanto, devemos apenas deixar o “Ctrl” pressionado, selecionar o ponto
central do arco e adicionar uma relação “Vertical” entre ambos.
Feito isso, mesmo sem confirmar o esboço, vamos até a aba “Recursos” e
selecionaremos o comando “Ressalto/base extrudado”.
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O recurso será criado diretamente e assim teremos a seguinte visualização:
É possível ver que o modelo está sendo extrudado para o lado errado. Para
corrigir isso, basta inverter a direção da extrusão clicando sobre o botão “Inverter
direção”.
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Agora vamos adicionar um novo esboço na face indicada abaixo. Pressione
“Ctrl+8” para visualizar de modo normal a face onde vamos esboçar, também
poderíamos selecionar a opção “Normal a”, destacada em azul:
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E agora, ao invés de adicionar material, vamos retirar material. Para isso,
vamos selecionar a opção “Corte extrudado”, dentro da aba “Recursos”.
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E se alteramos a profundidade da extrusão inicial de 10 mm para 15 mm, por
exemplo, qual será o comportamento do corte extrudado? Será atualizado para a
mesma profundidade 15 mm da extrusão ou manterá os 10 mm? Vamos fazer isso,
edite o recurso “Ressalto-extrusão1”, clicando com o botão direito:
Note que teremos uma parede entre a face inferior do modelo e a face final do
corte extrudado:
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Podemos corrigir isso editando o “Corte-extrusão1” e fazendo uma única
modificação, é que ao invés do corte ser “Cego”, ele é “Passante”. Isso quer dizer
que ele vai atravessar o modelo por inteiro, independentemente do seu comprimento.
Agora, girando um pouco o modelo, vamos criar outro esboço na face indicada:
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Pressione as teclas “Ctrl+8”, vamos criar o seguinte retângulo na face:
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Mas, embora tenhamos criado os cortes, esta peça ainda necessita de algumas
furações. Como em muitos casos, as furações são feitas por brocas e eventualmente
precisam de escareados, rebaixos para parafusos e roscas, o SOLIDWORKS possui
uma ferramenta específica chamada “Assistente de furação”. Selecione-a na aba
“Recursos”.
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E temos uma segunda aba, que serve para indicar aonde queremos adicionar
os furos. Ao clicar na aba “Posições”, a seguinte mensagem aparecerá:
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Criaremos então três pontos, clicando em três locais aleatórios sobre o modelo
e para desmarcar a ferramenta de ponto basta clicar com o botão direito do mouse e
utilizar a opção “Selecionar”.
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O que define a altura é uma relação de horizontal entre todos os três pontos e
mais o ponto médio da aresta da esquerda. Sendo assim, por mais que o modelo se
alongue os furos sempre ficarão no meio.
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Vamos agora adicionar mais um recurso de “Assistente de furação”. Clique
no recurso e configure o campo “Tipo” conforme a imagem abaixo:
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Vamos aplicar essa funcionalidade, descendo toda a barra de rolagem e
selecionando as seguintes opções:
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Desmarque a ferramenta ponto, como feito anteriormente, clicando com o botão
direito do mouse e em “Selecionar”. Depois confirme a inserção do furo com rebaixo.
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Para ativar este cubo de visualização, pressione as teclas do teclado “Ctrl +
espaço” ou se pressionar somente a tecla “Espaço” deverá clicar no Seletor de vista,
conforme destacado em azul:
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Mantendo a nossa sequência, vamos conhecer o recurso de “Filete”. Selecione
essa ferramenta dentro da aba “Recursos”.
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Uma vez que o campo de propriedades foi configurado, na caixinha de seleção
azul devemos adicionar as arestas do modelo que serão filetadas. E para isso, basta
clicar sobre elas na própria peça na área de gráficos. Selecione as arestas que estão
em destaque:
Note que mesmo sem ter selecionado todas as arestas que aparecem
arredondadas na prévia, o filete é propagado para as demais arestas, justamente pela
função Propagação de tangência que foi ativada.
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Confirme o comando e vamos verificar o modelo. É possível ver que material
foi adicionado e material foi retirado no mesmo recurso. Para facilitar a visualização,
basta utilizamos um exemplo simples, que segue mostrando três filetes aplicados em
uma peça pelo mesmo recurso em cantos agudos e obtusos.
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Para comprovarmos a capacidade desta função, vamos concluir o modelo
aplicando um filete com a seleção de apenas uma face, conforme segue abaixo:
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Caso queira modificar a cor do modelo, é possível simplesmente ao clicar com
o botão direito sobre a peça, e na parte superior será apresentado um símbolo de uma
esfera com quatro cores. Clique sobre na seta ao lado da esfera e, na janela que se
abrirá, clique em peça, como mostra a imagem abaixo:
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Salve o arquivo como “Lição 03 – Mancal”.
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3.5 Exercício 5
96
3.6 Exercício 6
97
3.7 Exercício 7
98
3.8 Desafio 01
99
4 LIÇÃO 04 – MODELOS DE BASE SIMÉTRICA
100
4.1 Peças simétricas
101
Selecionada a linha de centro, vamos traçar uma única linha partindo da origem
na vertical. Para criar uma única linha é possível clicar na origem, mantendo o botão
do mouse pressionado, arrastar a linha até a posição desejada e soltar o botão do
mouse. Observe que criando a linha desta forma, não foi apresentada uma nova linha,
pois o comando pressupõe que esta é uma linha única e não terá continuidade. Crie
o esboço e as dimensões como é mostrado a seguir:
102
Pode parecer difícil encontrar o local onde a ferramenta está localizada. Para
facilitar esse processo, podemos também fazer uma pesquisa por comandos. No
canto superior esquerdo, filtre a pesquisa por comandos:
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Esse comportamento de espelho dinâmico acontecerá de maneira vertical
porque a linha é vertical, se ela tivesse qualquer outro ângulo, funcionaria em função
do outro ângulo determinado.
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Podemos ver que automaticamente a outra metade foi espelhada. Neste caso,
criamos uma geometria simples. Mas, o mesmo recurso é valido para geometrias
muito mais complexas. Defina o esboço com dimensão de 50 mm e relação Igual entre
a altura e o comprimento:
Agora, vamos realizar uma extrusão. Porém, como temos que nos preocupar
com a inclinação deste modelo, vamos adicionar mais algumas informações no
recurso de extrusão. Primeiramente, vamos adicionar na extrusão uma inclinação com
valor de “5º”. Basta clicar sobre o botão de “Inclinação” e adicionar o valor.
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Como vimos no modelo no início da lição, ele será feito em um molde bipartido.
Então, vamos selecionar uma segunda opção referente a “Condição final” da
extrusão. Ao invés de “Cego”, vamos selecionar um campo chamado “Plano médio”.
Feito isso, agora temos uma prévia que mostra “10 mm” para baixo e “10 mm”
para cima, ambos já com inclinação de 5°.
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Na imagem acima é interessante observar que a origem está afastada do
modelo, mas mesmo assim temos um esboço totalmente definido. Isso acontece
porque a linha de centro estava conectada a origem. O esboço precisa ter alguma
relação com a origem, mas não precisa estar em contato com a mesma.
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Dando continuidade, vamos inserir um esboço no plano “Frontal” e criar o
seguinte perfil, com a ferramenta de “Linha”.
Faça o mesmo com as linhas maiores que são horizontais, para que elas
tenham o mesmo comprimento.
108
Adicione também as dimensões do modelo:
Para travar o modelo, vamos adicionar uma relação “Vertical” entre o ponto
médio de uma das linhas horizontais e a origem.
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Uma vez selecionada a ferramenta, acesse o PropertyManager do lado
esquerdo. Configure o raio do filete com “3 mm”, de acordo com a imagem abaixo:
Por fim, quando clicarmos nos quatro cantos onde queremos adicionar estes
filetes, aparecerá uma mensagem:
110
Caso o esboço esteja subdefinido ao confirmar a inserção do filete de esboço,
aplique novamente a relação “Vertical” entre o ponto médio de uma linha horizontal e
a origem.
Agora, vamos extrudar o modelo de forma que ele se funda com o primeiro
corpo que criamos. Para isso, acione o recurso “Ressalto/base extrudado”, inverta a
direção para que o material adicionado vá em direção ao corpo já existente e vamos
adicionar uma “Condição final” diferente, chamada “Até o próximo”.
111
Com isso, a extrusão não pede valor e ela se projeta até o próximo componente
envolvendo qualquer geometria.
112
Vamos mais uma vez adicionar um esboço no plano “Superior”, e criar o
seguinte perfil com um círculo partindo da origem:
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Criaremos mais um esboço no plano “Superior”, onde vamos criar uma linha
de centro ligando as extremidades do retângulo, formando uma diagonal, como é
mostrado abaixo. Como temos um modelo inclinado, pode-se ver arestas superiores
e inferiores, vamos ligar os vértices do retângulo superior:
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Um corte passante pode ter inclinação, assim como uma extrusão. Porém,
queremos fazer este corte para ambos os lados. Então, vamos habilitar a condição
final “Passante – Ambos” e uma segunda direção de extrusão será habilitada.
Verifique este campo na imagem que segue:
Foi habilitado o campo de “Direção 2”, que permite uma extrusão ou corte
extrudado para o lado oposto ao principal. Podemos definir até mesmo duas
condições finais diferentes, como “Cego” para um lado e “Passante” para o outro, por
exemplo. Configure o corte com as informações da imagem anterior e confirme o
comando.
115
Até o momento, vimos que é possível girar o modelo mantendo pressionado o
botão do meio do mouse e movimentando-o, e também vimos que o “Ctrl+8” traz a
visualização de uma forma “Normal” ao plano ou face selecionada, isto porque, se
(mesmo sem pedir a criação de um esboço) simplesmente clicarmos em uma face e
pressionarmos o “Ctrl+8”, a tela vai girar e trazer a face de frente para você.
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Ao segurarmos o “Alt” e pressionarmos o botão do meio do mouse, vamos rolar
o modelo. O nome desta função é “Rolar”.
A tecla “F” ajusta o modelo a tela. Dar um duplo clique com o botão do meio do
mouse tem o mesmo efeito. Esta função chama-se “Zoom para ajustar”.
117
Dando sequência no nosso modelo, selecione a seguinte face e adicione um
novo esboço.
118
Ao clicar sobre este comando, o campo de propriedades pergunta qual a
distância que vamos ter de Offset. Especifique “5 mm”, e para atualizar a visualização
clique em algum local em branco no “PropertyManager”, como mostra a figura. Você
verá na área de gráficos o offset diminuindo:
119
Movimente o mouse para dentro da área e clique com o botão esquerdo do
mouse. O offset será criado para dentro com a dimensão especificada, você pode a
qualquer momento depois de confirmado o esboço alterar a direção deste offset,
clicando na dimensão e selecionando a opção inverter dimensão.
120
Para realizar isso, vamos criar um corte extrudado com uma condição final
chamada “Offset de superfície”. Com o esboço que acabamos de criar, clique “Corte
extrudado” e vamos configurar o corte com a condição final “Offset da superfície”.
A distância de offset que queremos é de 5 mm. Vamos especificar a face inferior no
campo “Superfície” que aparece quando selecionamos este tipo de
condição final. Veja na imagem abaixo a face rosa selecionada que vai para o campo
superfície.
Este corte não terá inclinação. Então, basta confirmar o comando após
configurar o corte.
121
Também podemos encontrar os estilos de exibição indo até o menu “Exibir >
Exibição”:
Sombreado
122
Linhas Ocultas removidas
Estrutura de arame
123
Clique sobre a ferramenta e teremos seu PropertyManager, onde podemos
movimentar o plano de corte pela seta central na área de gráficos, chamada de
“Tríade”. Eventualmente vamos trabalhar mais com a ferramenta. Por enquanto,
apenas selecione como referência o plano frontal e confirme a ferramenta.
O modelo parecerá cortado, mas isso é apenas visual. Vamos aproveitar que o
modelo aparece em corte para medir a distância do corte que fizemos com offset de
superfície.
124
Ao clicarmos na ferramenta uma pequena janela flutuante aparecerá:
125
Ao verificarmos que realmente temos 5 mm de distância, podemos fechar a
janela flutuante da ferramenta de “Medida”.
O nosso modelo continua com o corte. Mas é possível ver que este corte não
foi adicionado na árvore de projetos, pois a ferramenta de “Vista de seção” é apenas
um corte visual. Para voltar a peça ao normal, basta clicar novamente sobre a
ferramenta, que deve estar exibida até o momento como selecionada.
126
Não existe restrição sobre em qual ponto do modelamento ou com qual
dimensão começar a adicionar os filetes. Mas, existe uma prática muito boa que ajuda
a eliminar problemas de filetagem.
127
Caso o contrário seja feito, a sala se encherá de ratos e não caberá nenhum
elefante.
Antes de finalizar, vamos dar uma olhada na árvore de projetos que foi criada.
128
Os esboços e recursos recebem o nome que o SOLIDWORKS atribui
automaticamente. Estes nomes, tanto de esboço como de recurso, podem ser
modificados. Basta dar duplo clique descontínuo sobre os recursos na árvore, ou
selecionar o esboço/recurso e pressionar o botão “F2” do teclado, como fazemos para
renomear qualquer arquivo no Windows.
O renomeio de recursos é uma boa prática para que num futuro, caso queira
modificar algum detalhe da sua peça, não seja necessário ficar “caçando” o esboço
ou recurso que queria modificar.
Sendo assim, modifique a árvore para que fique como a que é mostrada abaixo:
Para finalizar nosso modelo, vamos criar uma gravação do seu nome na peça,
para isso iremos utilizar um comando específico para a criação de textos em peças.
129
Antes de habilitar a ferramenta de criação de texto vamos criar uma linha de
centro na face plana para que possamos utilizar como referência para a escrita.
Agora vamos criar o texto, para isso acesse a ferramenta pela aba “Esboço”:
130
Clique em “OK”, para concluir o comando.
Para finalizar nosso modelo, vamos aplicar um corte extrudado de “0.5 mm”.
131
4.4 Exercício 8
132
4.5 Exercício 9
133
4.6 Exercício 10
134
4.7 Exercício 11
135
4.8 Exercício 12
136
4.9 Exercício 13
137
5 LIÇÃO 05 – RECURSOS DE REPETIÇÃO
138
5.1 Padrões
Veremos que o padrão linear cria cópias de recursos, faces e corpos em função
de uma linha ou aresta.
139
É possível encontrá-las também indo até “Inserir > Padrão/espelho”:
140
Quando selecionamos uma linha ou mais entidades dentro de um esboço no
SOLIDWORKS, automaticamente temos as propriedades delas expostas pelo
“PropertyManager”. O mesmo ocorre quando selecionamos um recurso, dessa
forma, estamos trabalhando nas propriedades dele e quando as confirmamos,
voltamos para a aba da árvore de projetos.
Ao selecionar a ferramenta de padrão linear, não será diferente. Temos que dar
algumas informações em relação ao que queremos copiar, ou seja, uma direção e
sentido de cópia, a quantidade de instâncias para a cópia, a distância entre as
instâncias, e finalmente o que vamos copiar.
Direção do padrão
Ordem do padrão
Quantidade de instâncias
141
Vamos começar selecionado uma aresta no campo “Direção do padrão”, como
mostra a imagem abaixo:
142
Queremos realizar um padrão dos recursos que geram o corte e os
arredondamentos que temos exibidos abaixo:
Mas quando estamos com o recurso de padrão linear aberto, a árvore não fica
visível. Para isso, temos duas soluções: Podemos clicar diretamente sobre a
geometria na “Área de gráficos”; ou então exibir a árvore de projetos clicando sobre
o seguinte campo mostrado abaixo:
143
Uma vez exibida a árvore de projetos, podemos selecionar os recursos que
serão copiados. Portanto, ative a caixa de seleção para recursos e selecione-os:
144
Lembrando que você terá duas opções na direção “Espaçamento e instância”
e “Até a referência”. Na primeira opção, a direção é controlada por distância entre as
instancia e sua quantidade, no qual acabamos de definir anteriormente.
Para criá-lo, vamos voltar e editar o recurso que acabamos de criar. Para editar
o recurso, clique sobre ele na árvore de projetos, e o primeiro ícone será exatamente
“Editar recurso”.
145
De volta ao recurso, podemos habilitar uma segunda direção, na qual
colocaremos as mesmas especificações da primeira e selecionaremos a aresta
especificada como “Direção 2” do padrão.
Mas desta vez, podemos ver que instâncias a mais do que esperávamos foram
adicionadas. O padrão linear, quando possui uma segunda direção, cria cópias das
cópias. Para inibir esta função, clicamos sobre o comando “Somente recurso original
do padrão”, que fica abaixo no campo da “Direção 2”.
146
Assim, as cópias das cópias desaparecem, mas precisamos de algumas delas.
Portanto, desabilite a opção “Somente recurso original do padrão”.
Para fazer isso, existe outro campo dentro do recurso de padrão linear,
chamado “Instâncias a ignorar”. Ao abrirmos esta aba, sobre cada uma das
instâncias, aparecerá um ponto cor-de-rosa. Basta clicar sobre estes pontos para que
a instância apareça ou desapareça.
147
Vamos criar mais um padrão linear para as três últimas instâncias que temos
exibidas abaixo:
Embora o esboço tenha sido utilizado, ele será exibido novamente. Neste
esboço temos uma linha de centro na diagonal. Não temos uma aresta para criar a
referência da direção do padrão, portanto, neste caso, podemos utilizar a linha de
centro. Um segundo problema: Vamos criar um padrão linear apenas de um único
recurso que foi feito pelo padrão linear. Não existe um recurso na árvore que seja
exclusivo daquela furação e daqueles filetes.
148
Se tentarmos fazer um padrão de recursos, teríamos a seguinte prévia:
Isso não é o que queremos. Portanto, vamos copiar apenas “as faces que
geram este corte”. Temos a referência, a distância (25mm), a quantidade (4
instâncias) e as seleções de faces para padrão a seguir:
149
Feito isso, basta confirmar o comando e veremos o modelo concluído.
Abra o arquivo “Padrão de geometria” e veja que temos apenas um furo feito
com “Offset da superfície”, de 3 mm.
150
Então, criaremos um padrão linear com a seguinte especificação:
151
Para realizar um padrão como o mostrado inicialmente, basta desabilitar uma
opção chamada “Padrão de geometria”.
Sendo assim, podemos afirmar que não é certo utilizar um recurso de padrão
para criar diversas instâncias apenas para a representação visual dos mesmos.
Existem outras maneiras de representar uma chapa de metal expandido, por exemplo.
Isso porque a criação de um padrão exige tanto processamento da máquina quanto
recursos criados individualmente.
152
5.4 Padrão circular
153
Clique sobre a ferramenta “Padrão circular” e o seguinte campo de
propriedades aparecerá, onde identificamos os campos principais:
Eixo do padrão
Espaçamento uniforme
Ângulo
Número de instâncias
Clique no campo “Eixo para padrão”, pois quando abrimos o comando, a caixa
ativa será a de “Recursos para padrão”. É importante verificar qual caixa de seleção
está ativa, para que não erremos as seleções. A caixa de seleção ativa é a que estiver
em azul. Dentro da caixa de seleção “Eixo para padrão”, clique em uma face circular,
como a que está em destaque:
154
Uma vez que selecionamos a face circular, vamos selecionar o corpo sólido.
Isso pode ser feito apenas abrindo o campo de “Corpos para padrão” e uma vez que
este é o campo habilitado, basta clicar sobre a peça e já teremos uma prévia.
155
Após confirmar o comando, podemos ver uma pasta que surgiu na árvore de
projetos chamada “Corpos sólidos”. Dentro dela, temos os três corpos que foram
criados pelo padrão circular.
Note que todos os corpos possuem o mesmo centro, ou seja, temos um volume
em comum, desnecessariamente. Isso torna o modelo mais pesado que o normal.
Finalmente, o que precisamos é de apenas um corpo sólido. Portanto, vamos
combinar os três corpos com o comando de “Combinar”, localizado em “Inserir >
Recursos > Combinar”.
156
Um atalho para esse recurso selecionando mais de um corpo sólido, clicando
com o botão direito e utilizando a opção “Combinar”.
157
Feito isso, confirme o comando e teremos apenas um corpo sólido. Assim a
pasta que existia na árvore desaparecerá, pois quando temos apenas um corpo sólido,
não há necessidade de exibir uma pasta apenas para ele.
5.5 Espelhamento
158
Aqui, vamos iniciar o comando de espelho, que se encontra no mesmo caminho
dos padrões, e ele possui um atalho diretamente na aba de “Recursos”:
Face/Plano
Recursos a espelhar
Faces a espelhar
Corpos a espelhar
159
Para escolher o plano, vamos exibir a árvore de projetos pela pequena chave
que temos na “Área de gráficos”, e selecionar o plano direito. No campo de
“Recursos a espelhar”, vamos adicionar os cortes e seus respectivos filetes. Alterne
a seleção, clicando na árvore de projetos ou clicando no próprio recurso.
160
5.6 Padrão de esboço
Além das ferramentas de padrão de recurso temos também três tipos de padrão
próprios para o esboço, o “Padrão linear”, o “Padrão circular” e “Espelhar”, onde
são aplicados diretamente na fase de desenvolvimento de um esboço.
Nosso objetivo é criar um padrão do esboço circular, mas antes disso crie um
círculo no ponto médio da extremidade do retângulo e adicione uma cota de 20 mm.
161
Vamos criar agora um padrão do círculo deste esboço, clique na aba de esboço
e selecione a ferramenta “Padrão de esboço linear”.
Visto que estamos dentro de um esboço, que é 2D, não é necessário especificar
as direções do padrão, automaticamente os campos de direção são preenchidos com
os eixos do plano, neste caso o plano frontal se define pelos eixos X e Y.
162
Mantendo habilitadas as opções “Espaçamento da dimensão” e “Exibir
contagem de instâncias”, ao confirmar a ferramenta, será apresentada uma
dimensão do espaçamento entre as instâncias e outra dimensão contendo a
quantidade de cópias.
163
Para que possamos criar um exemplo do “Padrão de esboço circular”, crie
uma nova peça, esboçando um quadrado de “200 mm” e extrudando com “10 mm”,
conforme imagem abaixo:
164
Vamos criar agora um padrão circular do círculo presente neste esboço, clique
na aba de esboço e selecione o comando “Padrão de esboço circular”.
Observe que não foi necessário selecionar um eixo para rotação, isso porque
a ferramenta seleciona origem como eixo de rotação. Caso necessário, também
podemos criar um ponto adicional ou utilizar algum vértice existente para ser usado
como eixo de rotação do padrão de esboço circular.
165
Para editar o esboço posteriormente, podemos manter habilitada a opção
“Exibir contagem de instâncias”. Observe que também existe a opção “Raio da
dimensão” que define a referência espacial do padrão, porém, mantenha essa opção
desabilitada, pois vamos utilizar o círculo, convertido em geometria de construção,
como referência espacial.
166
Para finalizar, veremos a ferramenta “Espelhar”. Para isso, crie uma nova
peça, crie o seguinte esboço e extrude com “10 mm” de espessura:
167
Utilize a ferramenta “Offset de entidades”, aplique “12 mm” como distância de
offset e selecione “Tampa de extremidade”, mantendo a opção “Arcos” e confirme:
168
Vamos criar um padrão por espelho utilizando a ferramenta “Espelhar
entidades”, disponível na aba “Esboço”:
169
Essa seleção pelo perfil fechado também é válida para os padrões de esboço
e caso queira excluir o contorno. Basta clicar com o botão direito ou teclar “delete”:
170
5.8 Exercício 14
Abra a peça “Exercício 14”, e aplique o padrão adequado para este modelo,
ao final ele deve ficar igual a imagem abaixo:
171
5.9 Exercício 15
Abra a peça “Exercício 15”, e aplique o padrão adequado para este modelo,
ao final ele deve ficar igual a imagem abaixo:
172
5.10 Exercício 16
Abra a peça “Exercício 16”, e aplique o padrão adequado para este modelo,
ao final ele deve ficar igual a imagem abaixo:
173
5.11 Exercício 17
Abra a peça “Exercício 17”. Para completar esse modelo, é preciso utilizar um
padrão ainda não visto no curso. Trata-se do "Padrão acionado por curva".
174
5.12 Exercício 18
175
5.13 Desafio 02
176
6 LIÇÃO 06 – REVOLUÇÃO E VARREDURA
177
6.1 Modelos de revolução e varredura
Até o momento, vimos os recursos mais básicos para a criação de uma peça.
Mas, não criamos nenhum modelo que fuja de formas geométricas simples. E, mesmo
pensando em formas geométricas, se fosse solicitado para desenharmos uma simples
esfera, ainda não saberíamos como criá-la:
178
6.2 Modelo de estudo
179
Adicione a dimensão de “180 mm” antes de prosseguir com o modelo, pois já
temos uma linha com a dimensão correta. Isso diminui as possibilidades de que,
quando começarmos a adicionar as dimensões finais, tenhamos algum tipo de
dificuldade com a posição das entidades de esboço.
180
Como não queremos a linha que está sobrando à direita do arco superior,
vamos removê-la com a ferramenta de “Aparar entidades”:
Com a primeira parte do esboço feita, vamos nos preocupar agora com o resultado
final que queremos, para entender o motivo da próxima ação que vamos tomar.
181
Podemos utilizar a janela flutuante que aparece assim que selecionamos a linha
ou podemos selecionar a linha e clicar sobre o campo “Para construção”. Ambos os
comandos transformam uma linha comum em linha de construção e vice-versa. O
interessante é que podemos fazer isso com qualquer entidade, como um círculo ou
uma elipse.
Agora que convertemos uma linha normal em uma linha de centro, o que
podemos fazer de diferente com ela?
182
A dimensão aparecerá como se estivéssemos adicionando uma dimensão
normal.
Mas agora, sem clicar em nada, vamos apenas passar o mouse para o lado
oposto a linha de centro e veremos que a dimensão é trazida como uma dimensão de
diâmetro.
183
Faça o mesmo com as entidades exibidas abaixo:
184
Adicione também uma relação de vertical entre os dois pontos finais do arco
superior:
Para definir totalmente este arco vamos adicionar uma distância entre a linha
de centro e a tangência do arco. Para isso, clique na linha de centro, segure a tecla
“Shift” do seu teclado e você verá que ao passar o mouse sobre o arco, o
SOLIDWORKS já sugere que, se você clicar sobre o arco nesta condição, ele
adicionará a referência da cota como a tangente do arco.
Clique sobre o arco e solte a tecla “Shift”. Para adicionar a dimensão como
diâmetro, passe para o outro lado da linha de centro e clique com o botão esquerdo
do mouse, como fizemos anteriormente. Adicione uma dimensão de “75 mm”.
185
O resultado final será esse:
186
Os filetes serão feitos com raio de “10 mm” nos cantos em destaque:
187
Ao clicar sobre este comando, aparecerá a seguinte mensagem:
A mensagem quer dizer que como temos uma linha de centro e não uma linha
normal fechando o esboço, voltando a nossa analogia com o mundo real, o
SOLIDWORKS não saberia como “Recortar” a folha de papel, já que uma linha de
centro para ele “não existe”.
188
Eixo de revolução
Tipo de revolução
Ângulo da direção
Direção 2
No nosso caso, vamos manter o modo “Cego”, com ângulo de 360° e confirmar
o comando. Temos agora a base do nosso modelo feito.
189
Isso deixará apenas a pequena linha horizontal totalmente definida. Podemos
afirmar isso, pois ela ficará totalmente preta.
190
Adicione as seguintes dimensões e uma relação de “Tangente” entre a “Linha”
vertical da esquerda e o “Arco de 3 pontos”, e uma relação de “Igual” entre a linha
vertical solta e a pequena linha horizontal. Conforme a ilustração abaixo:
Agora, vamos criar uma revolução a partir da geometria criada. Porém, vemos
que este perfil realmente está aberto e nenhuma linha fecha o esboço, nem mesmo
uma linha de centro.
191
Logo na sequência, o SOLIDWORKS não vai detectar o eixo de revolução. Isso
porque temos mais do que uma linha de centro nesse esboço. Então, nas
propriedades do recurso de “Revolução”, vamos habilitar o campo “Eixo de
revolução” e clicar sobre a linha de centro que sai da origem.
192
Este é o mesmo conceito para a criação de chapas metálicas no
SOLIDWORKS, mas não abordaremos esse tema nesse treinamento. No momento,
vamos apenas nos certificar de que o campo de propriedades está igual ao mostrado
na imagem anterior. O material que está sendo adicionado deve ser criado para dentro
da linha, ou seja, o diâmetro de “260 mm” é a dimensão externa do modelo. A
espessura do material adicionado é de “8 mm”.
Fora Dentro
Para criar uma alça da taça, teremos que criar uma varredura.
Uma varredura precisa de dois esboços para ser criada. O primeiro a ser criado
define o caminho, e o segundo define o perfil.
193
Crie um novo esboço no plano frontal utilizando uma “Linha” e “Arcos
tangentes”, e assim, desenvolva o modelo que segue abaixo:
Comece criando uma linha que inicie abaixo do ponto de origem e termine
exatamente alinhado com a origem. Depois, quando estiver adicionando as relações
faltantes no esboço, diga que o ponto final da linha e o ponto de origem são
horizontais.
É possível ver que existem duas tangências com o arco, que é o próprio corpo
da taça. Como o cursor do mouse mostra na imagem acima, basta apenas clicar sobre
a aresta de interseção e sobre o arco desejado para inserir a relação de tangente.
194
Adicione também uma relação de vertical entre o centro e o ponto final do arco
superior, como também é possível ver na imagem.
195
Crie um novo esboço no plano superior e movimente o modelo até obter
aproximadamente a visualização que temos abaixo:
196
Crie a ranhura um pouco afastado do modelo, com as dimensões especificadas
como mostra a imagem abaixo. Se atente a relação “Vertical”, na linha central:
197
Ao adicionar a relação perfurar e o esboço ficará totalmente definido.
O centro do círculo pode ser perfurado com a linha que temos mais abaixo do
modelo. Mas o centro do retângulo não, pois existe um espaço físico entre eles.
Neste momento, ainda não temos que nos preocupar com isso, pois não
sabemos como criar um plano. Veremos esta função em outra lição.
198
Agora que temos o esboço criado, vamos confirmá-lo e clicar no recurso
“Ressalto/base varrido”:
199
Espelhe a varredura utilizando como plano de espelhamento o plano “Direito”:
Agora, adicione um filete com raio de “10 mm” na aresta externa em destaque
e no fundo do copo, onde temos um canto vivo também:
200
Este filete arredondará totalmente a borda da taça. Para isso, na primeira caixa
de seleção, clique sobre a face externa, na segunda, a face superior, e na terceira a
face interna. Acompanhe pelas cores. Confirme o comando e veja o resultado:
Por fim, adicione um filete de raio de “4 mm”, clique sobre as faces em azul: A
face externa da taça e as quatro faces finais das varreduras.
201
Veja o resultado da taça finalizada:
Vimos em lições anteriores que é possível modificar a cor de uma peça, mas
desta forma não estamos nos atentando para as propriedades físicas dela.
Para adicionar um material em uma peça, vamos clicar com o botão direito do
mouse no campo de “Material”, na árvore de projetos, e selecionar a opção “Editar
material”:
202
Ao clicar na opção “Editar material”, aparecerá uma janela com diversos
materiais. Cada um deles possui propriedades físicas, mecânicas, térmicas e
aparência predeterminada. Isso garante análises precisas de peso, centro de massa
e análises de elementos finitos. Para a nossa taça, adicione o material “Ouro puro”,
como está sendo mostrado abaixo. Clique em “Aplicar” e depois em “Fechar”:
203
Assim temos o resultado final conforme a ilustração abaixo:
Podemos agora ver, por exemplo, o peso de nossa taça e inclusive ver o centro
de massa da mesma.
204
Ao fazer isso, uma janela se abrirá com as principais informações do modelo:
Este campo apenas serve para verificação. Basta fechá-lo para voltar a tela
principal do SOLIDWORKS.
205
6.4 Exercício 19
206
6.5 Exercício 20
207
6.6 Exercício 21
Utilize umas das funcionalidades vista nesta lição para criar este modelo:
208
6.7 Exercício 22
209
6.8 Exercício 23
Nota: Utilize a origem como referência inicial para facilitar a criação do modelo.
210
6.9 Desafio 03
211
6.10 Desafio 04
212
7 LIÇÃO 07 – INCLINAÇÃO, CASCA E NERVURA
• Criar planos.
213
7.1 Modelos de casca e nervura
Os modelos criados por recursos de “Casca” são, em muitos dos casos, peças
injetadas de plástico.
Nesta lição, vamos criar o seguinte modelo que teoricamente será injetado:
214
7.3 Criação do modelo
Não vamos modelar este arquivo do zero. Vamos apenas aplicar os recursos
necessários para concluí-lo a partir de um arquivo feito.
Porém, não podemos afirmar que todo o modelo possui tal inclinação, pois é
normal que no meio de um modelamento alguma face passe despercebida.
215
De acordo com a imagem abaixo, selecione a face que foi utilizada para plano
neutro (face inferior da peça), inverta a seta para a direção do modelo, coloque o
valor de inclinação mínima para “2,5°” e clique em calcular:
Temos então a visualização em “Verde” das faces que estão com a inclinação
desejada, em “Amarelo” as faces que precisam de inclinação e em “Vermelho” as
faces que possuem inclinação negativa.
Vemos apenas 3 faces em amarelo. Ao passar com o mouse sobre elas, vemos
com números (logo ao lado do mouse) que elas possuem variações de inclinação, que
vão de 0° à 2,4° aproximadamente.
Agora que sabemos que o modelo não está adequado para uma extração do
molde, vamos entender o porquê isso aconteceu.
O esboço deste corte possui inclinação adequada, mas o corte feito com uma
condição Cego, não apresentaria resultado satisfatório se adicionássemos inclinação.
E assim, a face final ficou plana.
Agora, para corrigir isso, vamos ver a árvore de projetos. Temos o “Corte-
extrusão3” e depois dois filetes. Como os filetes são apenas o acabamento do
modelo, poderíamos tentar trabalhar com a face que está com problema sem eles e
depois adicioná-los novamente. Mas, imagine se tivéssemos mais recursos depois do
corte. Para “voltarmos no tempo” em que o corte foi criado sem ter que excluir os
216
recursos posteriores, utilizaremos uma pequena ferramenta da “Árvore de projetos”,
chamada “Barra de reversão”.
Por hora, vamos solucionar o problema de inclinação da face. Para inclinar uma
face que não possui inclinação natural, temos um recurso que cria a mesma
inclinação.
217
Vamos selecionar o recurso chamado “Inclinação” que está na aba
“Recursos”:
218
Confirme o comando e arraste a “Barra de reversão”, para cancelar a
supressão dos dois filetes.
Agora sim temos todo o modelo com a inclinação mínima desejada. Isso nos
leva para o próximo passo que é a criação da casca no modelo.
219
Em seguida, temos um modelo que serve para entendermos como o recurso
de casca funciona em função das faces que selecionamos:
Modelo original
Como foi dito, a casca retira a face selecionada e realmente cria uma casca de
espessura constante ao longo do modelo. Caso nenhuma face seja selecionada, o
modelo ficará simplesmente oco.
220
Clique no comando de “Casca”, vamos manter uma casca de “1,5 mm” e
selecionar a face inferior e a face do furo:
Em volta de todo o modelo foi criada uma casca com espessura de “1,5 mm” e
as faces selecionadas foram retiradas.
221
Para criarmos a próxima parte da geometria, vamos precisar antes, criar um
plano novo.
Para criar um plano, a quantidade máxima de referência são três pontos. Por
isso temos o limite de três referências.
Quando definimos dois pontos no espaço temos uma linha, ao definirmos três,
temos um plano. Mas não é necessário sempre utilizar três pontos. Podemos com
apenas uma referência definir um novo plano. Vejamos abaixo algumas condições de
criação de plano:
222
Três pontos:
223
Inclinado selecionando uma face, uma aresta e definindo o ângulo:
224
Paralelo/tangente a uma face, marcando uma face plana e uma circular:
Normal à curva, selecionando uma linha e o ponto final dela. Este tipo de plano
é largamente utilizado para varreduras, onde temos o caminho, mas não temos
nenhum plano para criar o esboço.
225
A opção “Inverter normal”, alterna o sentido do plano.
226
Em nosso modelo atual vamos criar um plano afastado “4 mm” em relação a
face de baixo do modelo como mostra a imagem abaixo.
Agora que temos um plano, podemos criar os esboços para nervuras a partir
dele.
227
passa de uma linha apenas com dimensões que a definam na posição, mas a sua
geometria é definida pelas opções que temos dentro do recurso.
A nervura é criada estendendo a linha até ela bater nas paredes internas e até
o fundo da peça.
228
Elas ficarão totalmente definidas, pois estão exatamente no meio das arestas
como é mostrado abaixo:
229
Quando clicarmos sobre o comando de nervura, teremos o campo de
propriedades para preencher:
Espessura da nervura
Direção da nervura
Sentido da nervura
Inclinação da nervura
230
Agora que criamos a nervura, vemos que o plano que criamos inicialmente não
desapareceu.
231
Vamos criar um novo esboço neste plano. Mas agora, ao invés de desenhar
uma linha, vamos converter uma aresta.
232
Quando clicamos em “Converter entidades”, temos o seguinte resultado:
233
No nosso modelo, clique apenas na aresta em destaque e vamos clicar na
ferramenta “Converter entidades” na aba “Esboço”.
Arraste cada um dos pontos da linha para que ela fique do lado em que não
temos nenhuma nervura:
234
Então crie a nervura do mesmo modo que as anteriores, porém, preste atenção
na direção e no sentido do material a ser adicionado.
Agora, vamos apenas arredondar as nervuras com o filete redondo, onde cada
uma das nervuras deverá ser feita de forma independente.
235
7.4 Exercício 24
236
7.5 Exercício 25
237
7.6 Exercício 26
Dica: Não é necessário utilizar o recurso “Filete” para criar o raio interno.
238
7.7 Exercício 27
239
240
7.8 Desafio 05
241
7.9 Desafio 06
242
7.10 Desafio 07
243
8 LIÇÃO 08 – CORREÇÃO DE ERROS
244
8.1 Erros no SOLIDWORKS
Para estes problemas, vamos começar com um modelo cheio de erros e vamos
corrigi-lo passo a passo.
Nesta lição, vamos corrigir um modelo até que ele fique como o mostrado
abaixo:
245
8.3 Identificando os erros
A janela “O que está errado?” Exibe todos os erros que temos dentro do
modelo:
246
Mas, visualizar todos os erros de uma única vez pode ser inclusive um pouco
confuso, mesmo para quem tem mais experiência com o software. Vamos então clicar
em “Fechar” e ver o tamanho do problema que temos nas mãos, passo a passo.
247
O “Aviso abaixo” é uma seta preta em um triângulo amarelo. Ele simplesmente
quer dizer que abaixo dele existe um “Aviso”. Este símbolo pode ser visto ao lado do
nome da peça na parte mais alta da árvore de projetos, caso não exista mais nenhum
“Erro” ou em montagens.
248
Temos apenas uma primeira extrusão e depois recursos de casca, corte,
padrão circular e filete. Para criar uma casca, um corte, um padrão circular de algo ou
um filete, precisamos de um primeiro corpo.
Se não temos o que cortar, o corte não pode existir. Eis que temos, então
podemos chegar a uma hipótese:
Assim, podemos isolar um erro de cada vez e ir corrigindo o modelo com calma.
249
Ao clicar no comando, ao invés de aparecer uma janela com todos os erros,
uma janela aparecerá com a seguinte mensagem:
Isso quer dizer que o recurso não foi criado porque existe um problema no
esboço. Portanto, vamos fechar esta janela e editar o esboço com problema.
250
Agora podemos ver a geometria do esboço e ver que ele está subdefinido. Um
esboço subdefinido não é necessariamente motivo do erro. Mas ele pode muitas vezes
nos dar uma dica do possível erro.
251
Veremos que o esboço se afasta consideravelmente, e aparecerá um pequeno
ponto azul na parte superior da área de gráficos.
Este ponto é uma pequena linha perdida no modelo. Eventualmente ela pode
ter sido criada sem querer por um clique descuidado do usuário durante uma edição
do modelo. Vamos abrir uma janela de seleção clicando na área de gráficos e abrindo
uma janela que envolva a pequena entidade. Abrir esta janela da direita para a
esquerda, ou da esquerda para a direita, reflete em uma pequena diferença.
Mas ainda não corrigimos o modelo totalmente. Vemos que o esboço ainda
está subdefinido. Podemos, na maioria das vezes, enxergar pequenos pontos azuis
na geometria, então chegar até eles e corrigir o problema. No modelo abaixo,
podemos apenas dar um “Zoom” na região em destaque e entre os dois pontos azuis
adicionar uma relação de “Mesclar”.
252
Se apertarmos o “F” novamente veremos o modelo aparentemente correto,
mas ainda subdefinido como podemos confirmar pela nota no rodapé do
SOLIDWORKS.
E dessa vez, visualmente não estamos encontrando nada em azul, que por
padrão, seria uma entidade subdefinido.
Para encontrar esta entidade, clique com o botão direto do mouse na área
gráfica e selecione a opção “Definir totalmente esboço”.
253
Esta ferramenta originalmente surgiu como uma sugestão para definir
totalmente um esboço de forma rápida, mas hoje em dia a utilizamos com muito mais
frequência, para encontrar entidades “perdidas”.
254
Ao clicar em “Calcular”, e confirmado o comando, teremos a seguinte imagem:
255
Existe uma linha muito pequena naquele canto. Não são raras as vezes em que
pequenas linhas são inseridas acidentalmente. Com o tempo, o usuário sabe quando
isso ocorre e já elimina a entidade no mesmo instante. Mas, para quem está
começando, é bem provável que isso acontece algumas vezes.
Agora o esboço está totalmente definido e não temos nada fora do comum.
256
Isso não prova que pelo simples fato de termos criado o primeiro recurso, todos
os outros estejam arrumados. Mas não é difícil que isso aconteça. Normalmente, tanto
para os erros, como para as suas soluções, o “Efeito dominó” é facilmente
observado no SOLIDWORKS. Mas no nosso caso, como este arquivo foi desenvolvido
com o intuito de aprendermos a corrigir erros, podemos esperar mais problemas dele.
Vamos baixar mais um recurso pela “Barra de reversão” e veremos que não
temos problema com o recurso de casca. Portanto, vamos baixar mais um recurso.
Agora vemos que existe um “Aviso”.
O furo foi construído, mas existe alguma referência faltante. Para descobrir qual
o problema, vamos clicar com o botão direito do mouse sobre o esboço e clicar no
comando “O que está errado?”. A seguinte mensagem aparecerá:
257
A mensagem diz que o plano onde o esboço foi feito não existe mais. Portanto,
temos que de algum modo encontrar um plano para este esboço.
Clique com o botão direito sobre o esboço na árvore de projetos e clique sobre
a opção “Editar plano de esboço”:
258
Podemos ver em vermelho na área de gráficos que existia um plano que
desapareceu. Provavelmente o plano foi excluído e agora também podemos ver no
campo de propriedades destacado pela cor bege escura, o comando diz claramente
que falta um plano. Esta cor bege é a cor padrão de representação de perda de
referências no SOLIDWORKS.
Como falta um plano, vamos apenas definir uma nova face/plano para este
esboço.
Apenas clique com o mouse sobre a face que está em destaque em azul abaixo,
verifique que onde tínhamos a cor bege e a indicação de falta de um plano agora está
azul e mostrando a face que selecionamos.
Clique com o botão direito sobre ele e novamente na opção “O que está
errado?”. Teremos a seguinte mensagem:
259
A mensagem “Este esboço contém dimensões ou relações com a
geometria do modelo que não existem mais”, é a mensagem mais comum de todas
dentro do SLIDWORKS durante um modelamento de peças.
É claramente visível que existe algo errado pelo simples fato da cor em que se
apresenta a dimensão de “70mm” ser o mesmo bege que vimos anteriormente. Como
foi comentado, por padrão esta é a cor em que o SOLIDWORKS apresenta falta de
referência.
260
A dimensão se atualizará em função da diferença entre a aresta original e a
aresta nova.
261
Continue descendo a “Barra de reversão”. Vamos descer dois recursos sem
problemas até chegarmos ao “Corte-extrusão4”. Novamente vamos clicar com o
botão direito sobre o recurso e clicar sobre o comando “O que está errado?”.
Ao fazer isso vamos ver que temos dois círculos com a mesma cor bege. O que
nos faz crer que o problema seja com eles.
Para vermos as relações de esboço que existem neles vamos pedir para que o
SOLIDWORKS exiba as relações de esboço:
262
Agora vemos ao lado de cada círculo um símbolo diferente:
Vamos utilizar o método mais elegante para corrigir o modelo círculo que
perdeu a relação de “Corradial”.
263
Teremos então, no campo de propriedades, a seguinte janela:
264
Feito isso, clique em “Substituir”. A relação de “Concentricidade” vai
desaparecer da janela superior, mas ela não foi excluída. Ela simplesmente não está
mais pendente, então saiu desta janela filtrada. Se voltarmos para o campo “Todas
neste esboço”, veremos a relação sem a cor bege em volta.
265
Clique sobre o círculo e sobre a aresta em destaque, ambas em azul na imagem
abaixo, e adicione a relação de “Concêntrico” entre elas:
Dessa forma não temos que navegar entre diversas janelas para retirar ou
corrigir uma relação.
266
Falhas de criação de filete podem acontecer por diversas situações. Veremos
mais algumas nesta lição, mas neste caso o problema é o tamanho do raio. O valor
dele foi especificado como “30mm”, e na verdade precisamos de um raio de “20mm”.
Para fazer isso de maneira mais rápida, utilize as teclas de atalho “Shift+C”:
267
8.5 Ferramentas Xpert
Para fazer isso, vamos adicionar uma dimensão a este círculo central.
268
Ela já diz que se adicionarmos esta dimensão o modelo se tornará
“Sobredefinido”, e sugere que criemos uma “Dimensão acionada”. Isso seria uma
dimensão apenas para referência.
Mas, como queremos forçar a condição errada, vamos marcar a opção inferior
“Deixar esta dimensão como acionadora” e clicar em “OK”.
269
Vamos clicar em “Diagnóstico”. Assim, o “SketchXpert” sugere alternativas
para que o esboço fique totalmente definido e sem conflitos.
270
Confirme o esboço e vamos verificar o próximo problema.
Mas agora, vamos clicar sobre uma opção chamada “FeatureXpert”. Ele ajuda
a resolver conflitos de sequências de criação de recursos. Neste caso, temos dois
filetes com raio de “5mm” sendo adicionados em um desvio de “6mm”. O
SOLIDWORKS não consegue criar este recurso de uma única vez. Mas se criássemos
este recurso em dois filetes separados, não teríamos problemas. A ferramenta
“FeatureXpert” vai exatamente desmembrar este recurso em dois e criar mais um
recurso de filete na árvore de projetos.
271
Concluído o modelo, podemos fechá-lo.
Vamos conhecer mais duas ferramentas “Xpert”. Para isso, abra o arquivo de
peça “Xperts2”.
272
A ferramenta de “FilletXpert” consiste apenas em uma ferramenta para
facilitar a seleção de diversas arestas, em peças que possuem certa simetria.
Clique na aresta que na imagem abaixo aparece em azul. Mas ao clicar, não
vamos movimentar o mouse e veremos que aparecerá uma janela flutuante, acima do
mouse. Se passarmos o mouse sobre os botões que apareceram, podemos ver as
sugestões de seleção que o SOLIDWORKS nos dá. Em seguida clique no 2º campo,
como mostra a imagem:
273
Uma vez selecionadas estas arestas, clique no campo “Aplicar”, que fica logo
abaixo de onde especificamos o raio.
O comando não se fecha, mas podemos ver que o filete foi inserido. Vamos
modificar a dimensão de alguns dos filetes. Para isso, dentro do campo de
“FilletXpert” existe uma segunda aba, chamada “Alterar”.
Confirme o comando.
274
Dentro das propriedades dele, vamos fazer exatamente como na ferramenta de
inclinação.
275
8.6 Exercício 28
Abra a peça “Exercício 28”, e corrija a mesma, para que fique igual a
imagem abaixo:
276
8.7 Exercício 29
Abra a peça “Exercício 29”, e corrija a mesma, para que fique igual a
imagem abaixo:
277
8.8 Exercício 30
Abra a peça “Exercício 30”, e corrija a mesma, para que fique igual a
imagem abaixo:
278
9 LIÇÃO 09 – MODIFICAÇÕES DE MODELO
279
9.1 Modificações de projeto
Nesta lição, iremos nos preocupar em modificar um projeto. Vamos abrir uma
peça e deixá-la como sugere a imagem abaixo:
Para verificarmos isso, vamos ver abaixo uma comparação entre os modelos e
as duas árvores de projeto:
280
Modelo original Modelo modificado
A relação nada mais é do que uma simples lógica que podemos trazer para a
vida real. “É impossível um filho nascer antes de seu pai”.
281
Dentro do SOLIDWORKS temos recursos que dependem uns dos outros.
Vimos que isso é válido para erros. O mesmo ocorre quando pensamos na sequência
de criação deles. Mas, nem sempre apenas pelo fato de um recurso vir após o outro
quer dizer que o anterior é o pai dele e nem que o recurso seguinte será um filho.
282
Quando o modelo se reconstrói, o SOLIDWORKS na verdade recria cada um
dos esboços e recursos para eventualmente atualizar a peça, uma montagem ou um
desenho 2D.
A reconstrução, por mais rápida que seja, demora certo tempo para reler um
arquivo de peça. Podemos verificar o tempo de cada um dos recursos clicando sobre
o comando “Avaliação de desempenho”, que está na aba “Avaliar”:
Dentro deste comando podemos ver a quantidade de recursos que temos nesta
peça (contando os esboços), o tempo de reconstrução total e individual:
283
Feche a janela do comando “Avaliação de desempenho”.
Agora que entendemos o motivo do modelo possuir tal geometria, vamos tentar
finalmente arrastar o recurso “Ressalto-extrusão2” para a última posição na árvore.
284
Tivemos que chegar até aqui para descobrir que o recurso “Ressalto-
extrusão2” é pai do recurso “Corte-extrusão2”. Mas existe uma maneira mais
simples de chegarmos a esta conclusão.
Nela podemos ver claramente quais são os pais e os filhos de cada recurso. E
dentro do campo filhos, encontramos o “Corte-extrusão2”.
285
A questão que temos que solucionar agora é a seguinte:
Para responder essa questão, temos que investigar o recurso filho e retirar as
relações que ele possua com o seu respectivo pai.
286
Vemos que o plano no qual o esboço foi inserido, é o plano direito. Como
sabemos o plano direito é um dos planos padrão do SOLIDWORKS. Então, ele não
está vinculado com a relação existente com o pai do corte.
287
Vemos claramente que a dimensão de “30 mm” está sendo relacionada com
o “Ressalto-extrusão2”. Está é a relação que procurávamos.
288
Podemos ver que temos apenas o próprio recurso “Ressalto-extrusão2” como
filho. Isso basicamente quer dizer que se nós o deletarmos, ele vai desaparecer, pois
ele precisa de si mesmo para existir. É um pouco redundante, mas evita possíveis
enganos.
Isso significa que agora podemos fechar esta janela e arrastar o recurso
“Ressalto-extrusão2” para baixo pela última vez. Feito isso, ele será criado depois
de todos os cortes e não sofrerá nenhum tipo de intervenção em sua geometria.
289
Se uma referência não puder ser exibida porque um recurso não é expandido,
a seta aponta para o recurso que contém a referência e ela aparece em uma caixa de
texto a direita da seta.
Para concluir o modelo temos, por fim, que modificar algumas dimensões.
290
Diferente de outras ferramentas, o fato do “Instant3D” estar ativo não abre
uma janela. O que muda quando habilitamos o “Instant3D” só pode ser visto quando
clicamos sobre a face de uma peça ou sobre o esboço de um recurso:
291
Caso seja de nosso desejo controlar valores mais precisos com essa
ferramenta, como décimos de milímetro, basta dar “Zoom” maior antes de arrastar a
dimensão. Veja abaixo a escala da régua modificando a mesma dimensão de “40mm”
com pouco “Zoom” e com muito “Zoom”:
292
Do lado direito, o “Zoom” é tão grande que nem conseguimos ver a peça, já
que estamos muito próximos da cota. Mas o importante é ver a diferença da escala
entre as duas réguas.
293
Após realizar estas modificações teremos o modelo de acordo com o desenho
que apresentamos no início da lição.
294
visto que dentro de um esboço não existem faces. Dessa forma é preciso apenas que
as dimensões estejam visíveis.
Veja que também podemos alterar as dimensões arrastando das esferas. Não
altere os valores:
295
Quando o “Instant2D” está habilitado e for necessário apenas selecionar a
dimensão, isso deve ser feito clicando sobre a linha de cota ou uma das linhas
auxiliares, pois se clicarmos na cota será a janela de edição será exibida. Vale
ressaltar que essa função de edição rápida também é uma característica do
“Instant3D”.
296
9.3 Seleção de áreas e contorno
É possível ver que temos apenas um esboço com muitos perfis desenhados
nele. Pelo conceito que nos orientou até o momento, este esboço estaria
completamente errado do ponto de vista operacional.
Mas vamos insistir na utilização deste esboço para criar não um, mas três
recursos distintos.
297
Clique no esboço e em seguida no comando de “Ressalto/base extrudado”.
Dependendo de qual entidade do esboço você clicou, a imagem abaixo pode aparecer
diferente:
Vamos desmarcar o que estiver dentro da caixa de seleção clicando com botão
direito do mouse dentro da caixa, e selecionando a opção “Limpar seleções”:
298
Agora, podemos simplesmente passar o mouse sobre o esboço e ver as
diversas seleções que podemos fazer:
Contorno Região
299
Este modo permite a seleção tanto de um contorno como de uma região. É
possível fazer seleções múltiplas, aonde temos dentro da caixa de seleção contornos
e áreas compartilhadas. Isso pode ser feito desde que nenhum conflito seja gerado.
Vamos criar uma peça inteira utilizando este método, mas lembre-se de que
normalmente é muito mais difícil desenhar e selecionar um esboço deste tipo do que
criar esboços individuais para cada recurso. Mesmo porque é mais fácil editar esboços
individuais do que um esboço complexo como este.
Selecione o contorno e criar uma extrusão com “30 mm” em “Plano médio”,
como vemos na imagem abaixo:
Confirme o comando.
Feito isso, o esboço é absorvido na extrusão que fizemos. Mas como vamos
reutilizar este mesmo esboço, abra a chave da extrusão na árvore de projetos que
acabamos de criar, e clique sobre ele, assim como sugere a imagem seguinte.
300
Na sequência, clique sobre o comando “Ressalto/base revolucionado” e crie
uma revolução seguindo as especificações abaixo:
Repita o mesmo passo anterior, mas com o recurso “Corte por revolução”
seguindo como referência a imagem a seguir:
301
Feito isso, podemos ver o resultado do modelo conforme mostra a imagem
seguinte:
O símbolo novo nos diz que temos um recurso que utilizou o esboço com a
ferramenta de “Seleção de contorno”. Como o esboço é utilizado em mais de um
recurso, também temos uma mão segurando o símbolo do esboço. Este símbolo é
normalmente utilizado quando temos algo “Compartilhado”. Isso expressa
claramente que apenas um esboço é Pai de todos os recursos que temos neste
modelo.
302
9.4 Exercício 32
303
9.5 Exercício 33
304
9.6 Exercício 34
305
9.7 Exercício 35
306
10 LIÇÃO 10 – CONFIGURAÇÕES DE PEÇA
307
10.1 Por que usar configurações?
10.2 Equações
308
Para que esse tipo de coisa não aconteça, podemos equacionar as dimensões
de acordo com o a nossa vontade.
309
O SOLIDWORKS dá nomes para cada uma dessas dimensões. Esse nome,
por enquanto, é somente um código para que o SOLIDWORKS saiba identificá-las
individualmente.
Teremos então a visualização dos nomes das dimensões. A maioria deles foi
modificada previamente. Mas temos alguns nomes bem simples que são os nomes
padrão do SOLIDWORKS, que vamos modificar como “D1”.
310
Para entender como o SOLIDWORKS dá os nomes e modifica-os, vamos dar
um duplo clique sobre a dimensão “D1” em azul (lembrando que esta dimensão está
em azul por ela ser uma dimensão proveniente de um recurso e não porque ela não
possui nenhum nome atribuído).
311
Vamos agora adicionar uma equação na dimensão chamada de “Largura do
furo”. Queremos que esta largura seja sempre o equivalente a um terço da largura
total da peça.
Para isso, vamos dar dois cliques sobre a dimensão “Largura do furo”. E onde
colocamos o valor de dimensão, vamos digitar o símbolo “Igual” (=) e depois clicar
sobre a dimensão chamada de “Largura” e concluir com um “/ 3”. Veja abaixo:
312
Adicione as equações abaixo:
“Corte = Altura – 8”
313
“Centro = Altura / 2”
314
Feito isso, uma janela se abrirá. Dentro do campo nome, digite “ABC”.
Clique em “OK”.
315
Clique sobre a dimensão chamada “Comprimento do furo” com o botão
direito do mouse e novamente vá até o campo “Vincular valores” e ao invés de digitar
algo na janela “Valores compartilhados”, apenas abaixe a janela de seleção e clique
sobre a “Variável global” “ABC”:
Aperte “OK” e veja que ambas as dimensões possuem o mesmo nome “ABC”,
que é na verdade a “Variável global” pela qual elas estão unidas.
Para desvincular um valor, basta clicar com o botão direito sobre a dimensão e
onde antes tínhamos a opção “Vincular valores”, temos “Desvincular valores”.
Para retirar uma equação, basta clicar duas vezes sobre a dimensão e colocar
o valor desejado, ou se editar a equação.
316
Feito isso, teremos a seguinte janela:
Para apagar alguma delas, basta excluir a linha como se esta fosse a linha de
uma tabela Excel, clicando com o botão direito do mouse na linha e pedindo para
excluir a seleção.
317
10.3 Configurações
Com esta mesma ideia, vamos começar a criar configurações do nosso modelo.
Clique sobre esta aba e veja que abaixo existe a configuração, chamada
“Predeterminada”.
318
Vamos criar 3 Configurações, a primeira se chamará “W1”.
319
Na aba de configurações aparecerão agora duas configurações distintas.
320
Clique com o botão direito sobre a dimensão chamada “Comprimento” e
selecione uma opção chamada “Dimensão da configuração”:
321
Feito isso, apenas force a atualização do modelo pressionando “Ctrl+B”.
322
Clique sobre a configuração “W1”, pressione “Ctrl+C” e em seguida “Ctrl+V”.
Isso criará uma terceira configuração, que é uma cópia da “W1”.
Clique com o botão direito no corte responsável pelo furo no meio do modelo e
clique na opção “Configurar recurso”.
323
Feito isso, a seguinte janela se abrirá:
Podemos ver que aqui não são inseridos valores. A única coisa que podemos
fazer com um recurso é mantê-lo ligado ou desligado (não suprimido ou suprimido).
W1 X2 Y3
324
Ainda existem outras maneiras de modificar dimensões e “suprimir” recursos.
Vejamos esses métodos
325
Ao clicar neste campo teremos a seguinte janela:
Esta janela mostra o nome do recurso, e existe uma janela onde podemos
suprimir o recurso e ainda selecionar se queremos que isso aconteça apenas na
configuração ativa, em todas ou apenas nas que selecionarmos. Também temos a
data de criação do modelo e o usuário que o criou.
326
Depois que temos duas ou mais configurações, clicando duas vezes sobre uma
dimensão a janela “Modificar” se abre:
327
10.4 Configurações em tabela Excel
Uma tabela Excel pode fazer isso de uma forma muito mais interessante já que
podemos controlar todas as dimensões e supressão de recursos em uma única tabela
de modo que não tenhamos que ficar variando entre várias janelas para obter o
resultado desejado.
328
Ao clicar neste comando, teremos na aba de propriedades as seguintes
opções:
329
Podemos adicionar as configurações que criamos e as dimensões que se
modificam de acordo com a configuração. Com o “Ctrl” pressionado selecione as 3
configurações que criamos e no campo “Parâmetros” logo abaixo, vamos selecionar,
“$ESTADO@Corte-extrusão2” e “Comprimento@Esboço1”, como mostra a
imagem acima. Feito isso, clique em “OK”.
É importante que agora não cliquemos com o botão esquerdo do mouse sobre
a área de gráficos. Caso façamos isso, a tabela Excel se fechará. Obviamente
podemos abri-la clicando sobre ela na aba de propriedades e selecionando a opção
“Editar tabela”:
330
Podemos ver também que a Área de ferramentas do SOLIDWORKS foi
convertida nas ferramentas do Excel, ou seja, podemos trabalhar livremente com a
tabela como se realmente estivéssemos no Microsoft Excel.
Neste caso, vamos editar esta tabela até ela ficar como a tabela abaixo. Isso
inclui exclusão de linhas:
331
É possível ver também que a dimensão “Comprimento” se apresenta na cor
rosa. Essa cor caracteriza uma dimensão que é acionada por uma tabela Excel.
Mas vamos continuar a trabalhar com este modelo e adicionar mais uma
configuração, mais uma dimensão e mais um recurso, para que tudo o que
controlamos pelas configurações de modo manual, façamos por Excel agora.
332
Uma vez que temos a tabela aberta novamente, vamos deixar selecionada a
célula “D2”, que é a próxima célula na linha “2” em vazio. Nesta célula vamos inserir
outra dimensão que será controlada pela tabela.
Para inserir uma dimensão na célula, basta apenas clicar sobre ela na área de
gráficos. Lembrando que para movimentar a peça, é necessário utilizar as teclas de
atalho “Shift” e “Ctrl” juntamente com o botão de rolagem do mouse.
Assim, clique sobre a dimensão “D1”, que referencia o valor da dimensão dos
quatro cortes no canto da peça:
333
O nome do recurso virá com uma notação “NÃO_SUPRIMIDO” na
configuração ativa.
Vamos também criar uma configuração nova chamada “Z4”. Basta adicionar o
nome da configuração na última linha abaixo da última configuração na coluna “A”.
Feito isso, clique sobre a área de gráficos e veremos que o SOLIDWORKS vai
exibir uma janela onde ele avisa a criação de uma nova configuração:
334
Podemos ao invés de escrever “SUPRIMIDO” e “NÃO_SUPRIMIDO”, apenas
utilizar as letras “P” e “U” respectivamente. Veja como fica a tabela do nosso modelo
com esta notação:
335
Acesse a aba “Recursos” e habilite a opção ‘Instant 3D”, conforme o ícone
abaixo.
336
Aumente o “Zoom”no arquivo para que você possa visualizar as dimensões do
número de cópias, conforme a imagem abaixo.
337
Configurações do Bloco
Para que possamos criar configurações deste Bloco com dimensões distintas
de comprimento e altura e o número de cópias seja atualizado automaticamente,
teremos que adicionar equações para controlar o número de cópias dos furos ao longo
do comprimento e da altura.
338
Repita o mesmo processo com a dimensão “5”, de dois cliques rápidos sobre
a dimensão “5”, na caixa modificar digite o nome da dimensão “Número de copias
Y”, conforme a imagem abaixo.
Veja nas imagens abaixo, os passos para abrir a Tabela de projeto. “Acesse o
menu Inserir, Tabelas, Tabela de projeto”.
339
Clique em “OK”.
340
Insira uma “nova Configuração”. Abaixo da Célula A3 (valor predeterminado)
digite “Bloco 1200X3000”. Na célula “B4” digite “1200” e na célula “C4” digite
“3000”.
341
Observe que o valor 11 é exibido na célula D4.
342
Observe que o valor 29 é exibido na célula E4.
343
Clique na célula “D4” e vamos “copiar” as equações para as células abaixo.
“Clique no canto inferior direito da célula e arraste até a célula D7”.
344
Clique na célula “E4” e vamos “copiar” as equações para as células abaixo.
“Clique no canto inferior direito da célula e arraste até a célula E7”.
345
Feche a planilha de Excel, não precisa salvá-la.
346
Dê um “duplo clique” em cada uma das configurações do arquivo para
visualizar.
347
10.6 Exercício 36
348
10.7 Exercício 37
349
10.8 Exercício 38
350
10.9 Desafio 08
351
11 LIÇÃO 11 – UTILIZAÇÃO DE DESENHOS
352
11.1 Detalhamentos 2D no SOLIDWORKS
Vimos no começo do curso que para criar uma peça no SOLIDWORKS, temos
que começar selecionando um template de peça.
353
11.3 Localizando templates no SOLIDWORKS
354
Na caixa seguinte vamos selecionar a pasta “Templates SKA” e clicar em
“OK”.
355
Esta janela apenas pede a confirmação de que adicionaremos um novo
caminho de templates. Clique em “Sim”.
356
11.4 Criando um detalhamento 2D
Uma vez que um arquivo de peça, ou montagem foi concluído, podemos criar
um detalhamento 2D do mesmo.
357
11.5 Vistas 2D
358
Ao soltar o mouse, é possível ver que o SOLIDWORKS já pode criar projeções
da vista superior em função da posição do mouse sem clicar em nenhuma ferramenta
específica.
359
Para inserir apenas a vista “Superior”, logo após soltar a vista “Superior”
pressione o “Esc” do seu teclado ou clique no comando confirmar nos cantos da tela:
Uma vez feito isso vamos eventualmente ajustar a escala da folha para que a
peça pareça maior ou menor na folha.
360
É possível ver que a peça aumentou de tamanho. O template foi salvo com a
escala anterior de “1:5”, mas podemos modificá-la livremente.
Vamos criar outras vistas utilizando ferramentas próprias para isso em uma aba
chamada “Desenho”:
361
ferramenta de linha. Com ela vamos encontrar uma inferência que identifique o meio
da nossa peça na “Vista superior” que criamos e com a linha corte esta peça ao
meio:
Assim que terminamos a linha, temos prendido ao mouse uma nova vista. Antes
de clicar sobre a folha podemos ver que existem opções na aba de propriedades.
362
Como mostra a imagem acima, você poderá utilizar o campo “Inverter
dimensão” para que a vista fique como a mostrada acima. É possível ver que a seta
que representa o corte também muda seu sentido. Mas vamos manter a direção inicial.
Fazendo uma analogia com um arquivo de peça que tem recursos na árvore de
projetos, um arquivo de detalhamento 2D tem uma árvore de projetos com diversas
vistas. Assim como os recursos têm suas propriedades, as vistas também têm
propriedades e podemos modificá-las para ajustar as vistas.
Crie o círculo na vista de seção e posicione a vista que será gerada como
mostra a imagem abaixo:
363
É possível movimentar as vistas depois que elas foram inseridas segurando-as
pelas arestas. Para facilitar esta movimentação, mantenha a tecla “Atl” do teclado
pressionada enquanto movimenta a vista.
Temos como raiz o arquivo de desenho, dentro dele temos a “Folha”, dentro
dela o “Formato de folha”, que é o responsável pelo Layout da folha. Ainda dentro
da “Folha” temos as vistas. Para cada vista na folha, temos um ícone que a
representa. Assim como temos os esboços em um recurso, dentro de uma vista temos
os esboços que as geraram, como a linha que gerou a “Vista de seção”, e podemos
editar estes esboços, modificá-los e adicionar dimensões e relações para defini-los
melhor. Temos também dentro da vista, toda a peça ou montagem com todos os
recursos e corpos para que possamos destacá-los.
364
Para finalizar, vamos inserir uma vista isométrica do nosso modelo.
365
11.6 Anotações
Dessa forma, vamos adicionar dimensões nas vistas como é mostrado abaixo:
366
Para inverter a seta da dimensão de “30 mm”, basta clicar sobre uma bolinha
próxima no final da seta, como mostra a imagem abaixo:
367
Também temos que desabilitar a opção “Dimensionamento rápido” para
adicionar a dimensão de “67 mm”.
368
E por fim, vamos clicar sobre a vista com a qual estávamos trabalhando até o
momento e ir até o campo “Aresta tangente – Aresta tangente removida”.
Com isso as arestas visíveis que são resultantes de tangência entre faces são
removidas:
369
“Remova as arestas tangentes” na vista de detalhes também.
370
11.7 Propriedades personalizadas
Isso porque caso alguma coisa se modifique no modelo 3D, tudo o que for
derivado dele, como o próprio detalhamento 2D, se atualiza.
Escala; Aprovador;
Detalhamento 2D
Local do arquivo. Número de revisão.
371
Essas propriedades comuns independem do desejo do usuário. Elas sempre
estarão dentro dos arquivos.
No detalhamento 2D, clique com o botão direito do mouse sobre qualquer uma
das vistas. Dentro da janela que se abrirá clique no ícone do comando “Abrir peça”:
372
Veja que existe uma segunda aba chamada “Personalizar”. Dentro dela que
vamos inserir novas propriedades personalizadas. A aba anterior possui algumas
propriedades com valores em branco que podem ou não ser preenchidas.
Com isso, não precisamos digitar o nome do material, o material que inserimos
no modelo, como vimos nas lições anteriores, já é carregado. E podemos ver isso no
campo “Valor calculado”.
373
Adicione as outras propriedades como mostra a imagem abaixo. Mas estas
terão os valores preenchidos manualmente:
Uma vez que todas estas foram adicionadas, pressione “OK”, salve a peça e
feche-a. Voltaremos então para o nosso detalhamento 2D.
Para ver onde podemos aplicar as propriedades, vamos até o carimbo da folha.
Temos alguns campos preenchidos e um especificamente em vazio, o campo de
“Descrição”. O template do detalhamento 2D está buscando uma propriedade
personalizada chamada “Descrição” que deveria estar no arquivo de peça, mas nós
não o criamos.
374
Podemos ver que o campo material foi preenchido de acordo com o que temos
no modelo 3D. Isso só aconteceu porque criamos a propriedade “Material”.
375
Diversas propriedades foram criadas para o preenchimento do carimbo.
Vamos vincular essa nossa nota à vista isométrica que temos na folha clicando
dentro do quadrado cor de rosa que aparecerá quando levamos o mouse próximo da
vista.
376
Ao clicar sobre este comando, uma nova janela se abrirá e dentro dela podemos
mapear propriedades do próprio detalhamento 2D, do modelo geral que está inserido
no desenho ou da vista onde a nota está vinculada.
377
Feito isso, o valor da propriedade “Código” aparece. Desse mesmo modo
foram criados todos os campos do carimbo no desenho 2D.
Uma vez que dentro do seu template de peça, existem propriedades para
serem preenchidas, e no seu template de desenho existam links para essas
propriedades da peça, as propriedades personalizadas, são a forma mais rápida de
preencher com segurança todo o carimbo, já que evitaria erros de digitação, confusão
entre peças semelhantes e garante a atualização automática do 2D caso as
informações do modelo 3D sejam atualizadas.
Para criar uma folha de desenho basta clicar sobre o comando “Adicionar
folha”:
378
As folhas podem ser renomeadas se clicarmos sobre elas e selecionarmos o
comando “Renomear”:
Para inserir novas vistas, é possível arrastar as vistas que ainda não foram
utilizadas da própria “Paleta de vistas” que está do lado esquerdo da tela do
SOLIDWORKS ou então podemos utilizar uma ferramenta chamada “Vista de
modelo” que fica na aba “Desenho”.
379
Mais uma ferramenta de criação de vistas, é o comando “Quebra vertical”,
que fica na aba “Desenho”.
380
O espaçamento da quebra é definido no campo “Tamanho do espaçamento”.
Uma última informação sobre a criação de desenhos, é que assim como uma
linha tem as suas propriedades como condição vertical, igual, colinear, entre outras, a
grande maioria das entidades do SOIDWORKS também possui propriedades que
podem ser modificadas. Para acessar as propriedades, basta clicar sobre uma
dimensão e verificar o campo de propriedades que aparece ao lado esquerdo da tela:
381
Podemos controlar as tolerâncias da dimensão de diversas formas:
E até mesmo, colocar textos como notas dentro da própria dimensão. Caso
faça isso, não exclua o campo “<DIM>” este é o código que faz com que o
SOLIDWORKS busque a real dimensão do modelo 3D.
382
11.9 Exercício 39
383
11.10 Exercício 40
384
11.11 Exercício 41
385
12 LIÇÃO 12 – MODELOS ASCENDENTE DE MONTAGEM
• Inserir submontagens.
386
12.1 Montagens no SOLIDWORKS
Nesta lição não vamos modelar as peças. Vamos partir do conceito de que
criamos todas as peças necessárias para a montagem e vamos apenas montar todas
elas até chegar ao seguinte resultado:
387
Ao fazer isso, uma área de trabalho muito similar a área de peça vai se abrir.
Mas um comando já aparecerá ativo. Este comando chama-se “Iniciar montagem”:
388
Portanto, para iniciar a montagem, vamos abrir um arquivo que estará na pasta
“Lição_12 / Estudo de caso”. Para abrir o arquivo clique no campo “Procurar” do
comando “Iniciar montagem” que já está aberto. Ao fazer isso, a janela “Abrir”
aparecerá e dentro dela, vamos selecionar a peça “1” e clique em “Abrir”:
Agora podemos ver que a peça está presa ao nosso mouse, mas é importante
que não cliquemos sobre a área de gráficos. Isso porque na verdade queremos travar
a peça na origem da montagem.
Para fixar a origem da peça com a origem da montagem, basta, assim que
selecionar a peça, confirmar o comando “Iniciar montagem”, ou então com o mouse,
clicar sobre a origem da montagem.
389
Ao realizar qualquer um desses procedimentos, teremos uma peça inserida na
montagem.
Este primeiro componente sempre será fixo. Não importa se clicamos sobre a
origem, se confirmamos o comando diretamente ou se clicamos na área de gráficos.
Por isso a inserção do primeiro componente é extremamente importante. Podemos ter
certeza de que a montagem está fixa observando seu ícone na árvore de projetos:
A letra “(f)” na frente da peça está nos dizendo que esta peça está “Fixa” e
por este motivo ela não se movimenta.
Para entender a diferença, clique com o botão direito do mouse sobre cada um
dos planos padrão e selecione o comando “Exibir”:
390
O que vemos abaixo é o modelo com os planos sendo exibidos. É possível girar
o modelo, mas estamos girando os planos também. Como estes são os planos padrão
do ambiente de montagem, na realidade estamos girando ambiente inteiro:
391
O comando que se abrirá no campo de propriedades é idêntico ao comando
“Iniciar montagem”. Na realidade o “Iniciar montagem” é o primeiro carregamento
do “Inserir componentes”. Sendo assim, basta clicar em “Procurar” e ao surgir a
janela “Abrir”, selecione a peça “2”:
Ao contrário da peça anterior, para alocar esta peça não temos que nos
preocupar com o local aonde vamos alocá-la. Então podemos apenas clicar em
qualquer região na área de gráficos:
Você poderá escolher umas das opções a seguir para alterar a orientação de
um componente ao inseri-lo em uma montagem.
392
12.4 Graus de liberdade de uma peça
Três graus desses são graus de translação. Temos no espaço três eixos
normalmente relacionados as letras X, Y e Z. Estas são as três direções para onde
uma peça pode se mover, os outros três graus de liberdade são graus de rotação nos
eixos X, Y e Z.
393
Se fizermos a composição de duas ou mais direções simultaneamente a peça
pode transladar para qualquer direção.
Para verificar essas liberdades, podemos clicar com o botão direito sobre a
peça “2” e selecionar o comando “Mover com tríade”:
Ao fazer isso vemos arcos e setas coloridas aparecem. Elas podem ser
selecionadas para movimentar o modelo pelos graus de liberdade.
Mas não precisamos utilizar este comando para movimentar uma peça. A
maneira mais simples e realmente utilizada para movimentar o modelo, é clicando e
segurando o botão esquerdo do mouse sobre a peça e movendo o mouse. Ao fazer
isso, movimentamos o modelo pelos graus de liberdade de translação. Se clicarmos
e segurarmos a peça com o botão direito do mouse, movimentamos o modelo pelos
graus de liberdade de rotação.
394
Oculte os planos clicando com o botão direito do mouse sobre eles e clicando
em ocultar:
Podemos concluir então que uma peça, tirando a primeira peça que é fixa,
possui 6 graus de liberdade, e para que ela se relacione com outras, precisamos limitar
estes graus de liberdade. Estas restrições são chamadas de posicionamentos.
12.5 Posicionamentos
Agora que temos duas peças, temos que relacionar uma com a outra.
• Planos;
• Faces;
• Arestas;
• Vértices;
• Eixos;
• Eixos temporários;
• Linhas de esboço;
• Pontos de esboço.
395
Condição de alinhamento
Posicionamento
Alinhado Antialinhado
Inverter dimensão
Distância
396
Condição de alinhamento
Posicionamento
Alinhado Antialinhado
397
Vamos inserir alguns posicionamentos entre os dois componentes que temos
no nosso ambiente de montagem.
Em seguida clique sobre as duas faces que estão em destaque na cor azul:
398
Outro meio de posicionamento rápido é que, a partir do momento que você
selecionar as duas faces no qual deseja posicional, sem antes clicar no comando
“posicionar”, o SOLIDWORKS já lhe dará a opção de realizar um posicionado, veja
a ilustração abaixo:
399
.........
400
É possível que a peça “2” esteja fora da ranhura que existe na peça “1”. Mas
isso não é problema, neste primeiro momento uma peça atravessa a outra, e essa
“quebra das leis da física” não é importante nesse momento.
insira outra peça do mesmo modo que fizemos com a anterior, mas vamos
habilitar a ferramenta “Inserir componentes” pelo caminho “Inserir – Componente
– Montagem/peça existente”:
401
E agora um posicionamento de “Concêntrico” entre as outras duas faces em
destaque em cor azul:
Feito isso, teremos mais uma peça posicionada em nossa base com apenas
um grau de liberdade sobre ela. Neste caso o grau de liberdade é a rotação em “Y”.
402
Como sugere a imagem acima, é possível selecionar a peça “3” e arrastá-la
para dentro do SOLIDWORKS. Este é um processo mais simples de inserir uma peça
em uma montagem.
403
Posicione também as duas faces abaixo com o posicionamento
“Concêntrico”:
404
Vamos ver uma outra maneira de inserir uma peça na montagem. Clique em
“Arquivo – Abrir” e abra a peça “5”.
E uma vez que temos a visualização de ambas as telas, do mesmo modo que
arrastamos a peça do “3”, vamos arrastar a peça “5” do seu campo para o campo de
montagem, como sugere a imagem abaixo:
405
Feito isso, podemos fechar o arquivo de peça “5”, mantendo apenas a
montagem aberta.
406
Após o posicionamento, você verá que mesmo que movimentemos a peça “5”,
o resto do sistema permanece parado. Mesmo que elas estejam em contato.
407
O SOLIDWORKS identifica os diâmetros e cria uma relação entre elas. As
relações não precisam condizer com a realidade. Se colocássemos a relação de
“1:1”, a cada volta do disco menor, teríamos também uma volta do disco maior. Ou
se colocarmos a relação de “6:4”, a relação funcionaria perfeitamente.
Antes de confirmar o comando é possível girar o disco menor pela sua alavanca
e ver se os discos giram da forma esperada, ou seja, como uma engrenagem e não
como duas polias conectadas por correia. Caso eles estejam se movimentando como
polias conectadas por correis, basta clicar sobre o campo “Inverter”, que está logo
abaixo do campo “Razão”. Uma vez que temos a movimentação como o desejado,
confirme o comando.
Para finalizar, vamos inserir a peça “6” e posicioná-la como mostra as imagens
abaixo. Todos com posicionamento “Coincidente”:
408
Veja se o “rasgo” na peça “6” está conforme a imagem abaixo após a
montagem:
Uma vez que todas as peças estão posicionadas temos a primeira parte da
nossa montagem feita. Salve esta montagem clicando sobre o campo “Arquivo –
Salvar como”.
409
12.6 Submontagens
Para posicionar uma submontagem, basta posicioná-la como se ela fosse uma
peça, utilizando suas faces e planos.
410
Não existe um “template de submontagem”. Qualquer montagem feita no
SOLIDWORKS pode ser utilizada como submontagem a qualquer momento. Basta
ela ser inserida em uma montagem qualquer.
para criar uma nova submontagem vamos criar um arquivo novo de montagem
clicando em “Arquivo - Novo”, e vamos selecionar o template “Montagem_SKA”
novamente:
Feito isso coloque a peça na origem. Faça isso clicando diretamente em “OK”
ou clicando sobre a origem da montagem quando a peça ficar presa no mouse.
Vamos inserir uma 2ª instância desta mesma peça. Mas ao invés de utilizar o
comando “Inserir componentes”, vamos apenas segurar a tecla “Ctrl” pressionada
e vamos tentar arrastar a própria peça na área de gráficos:
411
Como a própria imagem acima mostra, ao fazer isso, uma nova peça aparece
na árvore de projetos. Sabemos que ela é a segunda instância pelo número que
aparece na frente do nome da peça. No caso existia a peça “A<1>” e agora temos a
“A<2>”. Assim como nos recursos de peça, esse nome é dado automaticamente pelo
SOLIDWORKS.
Para modificar uma configuração de uma peça, vamos clicar com o botão direito
sobre ela e vamos selecionar o ícone da opção “Propriedades do componente”.
412
Feito isso, teremos uma janela com diversas propriedades da peça. Dentro
dela, temos o campo “Configuração referida”. Dentro deste campo temos as
configurações que existem desta peça. Clique sobre a configuração “Final” e clique
em “OK”:
413
Você também pode trocar as configurações dinamicamente sem a necessidade
de acessar o painel de propriedades conforme mostrado na etapa anterior.
Agora, vamos posicionar estas peças de modo que elas fiquem como é
mostrado abaixo:
Segurando a tecla “Alt” do teclado, basta clicar sobre uma das faces de
posicionamento e arrastá-la para a outra face de posicionamento. Uma vez que o
SOLIDWORKS identifica as faces, ele sugere o posicionamento que será adicionado,
assim como no posicionamento convencional.
414
Pressionar o “Alt”, manter o botão do mouse pressionado sobre uma das faces
nas quais adicionaremos o posicionamento, arrastar o mouse até a segunda face,
soltar o botão do mouse e escolher o posicionamento.
Feito isso, veja que a janela flutuante aparece e nela podemos selecionar o
posicionamento desejado e confirmá-lo:
415
Utilize este método ou o método convencional e posicione as faces em
destaque na cor azul com o posicionamento “Concêntrico”.
416
O posicionamento de “Largura” ajusta o espaço entre quatro faces planas. É
um posicionamento muito utilizado quando a condição de simetria é importante dentro
da montagem e quando o espaçamento pode se modificar devido a alterações no
projeto.
417
É possível ver que independentemente do tipo de face ou da inclinação dela, o
posicionamento de “Largura” ajusta o espaçamento entre as entidades para que este
fique simétrico.
418
Após isso, clique em “OK” e adicione um posicionamento de “concêntrico”
entre as seguintes faces:
419
Faça isso com todas as seis instâncias até o modelo final ficar como mostra a
imagem abaixo:
420
Coloque a submontagem em qualquer local da montagem.
Para facilitar, vamos ocultar a tampa em azul da caixa. Para isso, clique com o
botão direito diretamente sobre ela e selecione o comando “Ocultar componentes”:
421
Faça o mesmo com as seguintes faces:
Selecione as quatro faces destacadas abaixo. Para isso, utilize o “Ctrl”, quando
for marcar as faces. Não se preocupe com a sequência da seleção:
422
Quando as quatro faces estiverem selecionadas, pressione a tecla “S” no
teclado. Uma pequena janela aparecerá ao lado do mouse. Ela é um atalho para os
recursos mais utilizados:
423
Confirme o comando. E vamos exibir a tampa da caixa.
424
O problema é que não temos movimentação nenhuma na nossa montagem.
Isso acontece porque toda montagem adicionada em uma outra montagem vem com
um estado que chamamos de “Rígido”. Isso faz com que o SOLIDWORKS não tenha
que se preocupar em carregar o posicionamento da submontagem. Isso faz com que
o processamento fique muito mais leve dentro do SOLIDWORKS, já que ele não tem
que pensar em cada posicionamento que foi inserido nos níveis inferiores.
Vamos tornar então está submontagem “Flexível”. Para isso, clique sobre o
nome da montagem na árvore de projetos e selecione a opção “Tornar a
submontagem flexível”:
425
Confirme o posicionamento e veja a movimentação que temos ao girar a
manivela:
Para voltar a exibir a peça com sua opacidade natural, clique novamente sobre
ela e clique sobre o comando novamente. Isso pode ser feito pela árvore de projetos
também.
426
12.7 Preparar e enviar
Até o momento criamos diversas peças. Mas esta é a primeira montagem. Uma
das coisas que se diferem na criação de uma montagem, é o processo que temos que
seguir para compartilhar o resultado.
Este ponto é importante porque vimos que quando salvamos uma peça, ela
realmente é um arquivo único. Podemos copiá-lo, compactá-lo e enviar por e-mail ou
gravar em um pen-drive. Mas um arquivo de montagem é apenas um arquivo que
busca diversas peças que estão muitas vezes separadas, em diversas pastas, por
exemplo, e esse arquivo apenas tem informações que criam uma organização destas
diversas peças. Portanto uma montagem precisa dos arquivos de peça.
Tomando como exemplo o modelo que acabamos de criar, vamos supor que
precisamos enviar esta montagem para um determinado cliente.
Para criar uma pasta, ou um arquivo “.zip” com todos os arquivos pertinentes
da montagem, vamos utilizar o comando “Preparar e enviar”.
427
Ao selecionar o comando a seguinte janela aparecerá:
428
E uma vez que tudo o que é utilizado na montagem é inserido no comando
“Preparar e enviar”, podemos salvar uma pasta nova ou um arquivo “.zip” da
montagem e todas as suas peças.
Essas trilhas permitem que você selecione algo na área de gráficos e refine
essa seleção através da representação do item com base no contexto. Por exemplo,
em uma montagem, quando você seleciona uma face, pode ver todos os
posicionamentos do componente ao qual a face pertence. Antes do SOLIDWORKS
2016, para exibir os posicionamentos era preciso clicar com o botão direito do mouse
no componente ou encontrar o componente na árvore de projeto do FeatureManager
e abrir a pasta de posicionamentos.
429
Trilhas fornecem acesso a toda a cadeia hierárquica de entidades do item
selecionado até o documento de nível superior. Além disso, trilhas fornecem acesso
a seleções comuns adjacentes às entidades na trilha, como o esboço subjacente de
um recurso, ou os posicionamentos de um componente.
Para que você possa acessar a trilha de seleção basta clicar em alguma face
do modelo que a trilha estará disponível, para facilitar a edição e a utilização da trilha
você pode clicar na face desejada e precisar a tecla “D” do teclado, desta forma a
trilha está disponível no cursor do mouse.
Caso queira realizar qualquer edição, clique no comando desejado como por
exemplo o recurso e selecione a opção editar recurso, conforme ilustração abaixo:
430
12.9 Exercício 42
431
12.10 Exercício 43
432
13 LIÇÃO 13 – UTILIZAÇÃO DE MONTAGENS
433
13.1 Modelo de estudo
434
Embora já tenhamos visto esta opção nos arquivos de peça, existe uma
vantagem ao verificarmos justamente o centro de massa no ambiente de montagem.
É muito comum que quando desenvolvemos máquinas grandes, em certo momento
quando a máquina é construída, é normal a necessidade de içar a montagem. Com a
visualização do centro de massa fica muito mais fácil de determinar pontos de fixação
de olhais na máquina. Lembrando que os valores do ponto centro de massa em
relação aos eixos X, Y e Z são medidos em função da “origem da montagem.”
435
Na mesma aba “Avaliar”, clique sobre o comando “Detecção de
interferência”:
436
Clique em “Calcular”, no campo “Resultados” teremos a visualização de
diversas interferências.
Para corrigir isso nós podemos diminuir o pino ou aumentar o rasgo. Vamos
neste caso, aumentar o rasgo. Então feche o comando de “Detecção de
interferência”.
437
Clique duas vezes sobre a face superior da peça para aparecer as dimensões
e modifique a dimensão de “7 mm” para “8 mm”:
438
Mas este caso de estudo foi realizado em um modelo estático e o que temos é
na realidade uma peça que se movimenta. Portanto vamos ver como verificar colisões
em um modelo dinâmico.
Vamos então ver como estas peças realmente se comportam com as condições
físicas aplicadas.
439
Deixe o campo de propriedades do seu SOLIDWORKS como é mostrado
acima. Feito isso, arraste a peça “Componente móvel” e veja que ao arrastá-la para
a esquerda temos a colisão das faces que estão em destaque na imagem abaixo:
440
Isso mostra que realmente não podemos movimentar a peça até o final dos
rasgos.
Vamos modificar o modelo “Base”. Clique com o botão direito do mouse sobre
a peça e clique em “Abrir peça”:
Modifique então o diâmetro do pino central de “13 mm” para “11,5 mm”
Para corrigir o pino quadrado, vamos apenas adicionar um filete com o raio de
“2 mm” nas arestas destacadas abaixo:
441
Na sequência, salve o arquivo “Base” e feche-o, voltando para a montagem
principal.
Como o modelo se movimenta livremente pelos pinos até atingir os limites dos
pinos externos, podemos concluir esta verificação.
442
13.5 Vistas explodidas
443
Desmarque a opção “Espaçar componentes automaticamente após
arrastar” e clique sobre a Estrela. Você verá uma tríade de movimentação aparecer
sobre o modelo:
444
Utilizando a seta verde que está relacionada ao eixo “Y”, arraste a peça até
que esta saia do seu furo de encaixe:
Ao soltar o mouse, você verá que uma etapa de explosão foi criada na aba de
propriedades. Clique em concluído para validar a etapa.
445
Retire na sequência o Retângulo, o Círculo, a Elipse, o Triângulo e por fim o
Hexágono. Deixe sempre uma peça mais alta do que a outra sucessivamente para
que depois fique fácil a sua visualização. O resultado será o seguinte:
446
Depois selecione os eixos e movimente-os também em relação ao eixo “X”:
447
Agora que terminamos a explosão, podemos ajustar melhor qualquer distância
de explosão clicando sobre a etapa de explosão, que estão listadas na aba de
propriedades e arrastar a pequena seta sobre a peça ou as peças que foram
selecionadas nessa etapa:
448
Clique em “OK” para confirmar a criação da vista explodida.
Ou
449
Clicando com o botão direito sobre a configuração “Vista Explodida1”, é
possível também, pedir para “Animar recolhimento/explosão”. Aonde podemos ver
a movimentação gerada pelo processo de recolhimento/explosão, e se for o caso
salvar esta animação:
Agora que temos uma montagem em vista explodida, vamos criar uma
visualização para melhor posicionar todas as peças. Abaixo temos uma posição boa,
na qual vemos bem todas as peças explodidas:
450
Como sugere a imagem acima.
Clique sobre o comando “Nova vista”. Ao clicar sobre ele, o campo a seguir irá
aparecer.
Digite o nome da nova vista. Como exemplo, criamos a vista “Vista para
explosão”. Clique em “OK” e pressione a “Barra de espaço” para a janela anterior
também desaparecer.
Agora, toda vez que pressionarmos a “Barra de espaço” existirá o campo com
a “Vista para explosão”. Ao clicar sobre ela duas vezes, a posição da vista sempre
se atualizará para a que selecionamos, assim como uma vista padrão como a frontal,
posterior, superior ou lateral.
451
Arraste algumas vistas da “Paleta de vistas”. As vistas, cortes e anotações
podem ser adicionados normalmente, como se estivéssemos criando um desenho de
uma peça.
452
Antes de continuarmos vamos nos atentar a um detalhe da imagem acima, veja
que a minha vista frontal por acaso é a lateral do caminhão enquanto a sua vista frontal
é a frente do caminhão, ou seja, a minha está errado, para mudarmos as vistas
primeiramente abra a montagem do caminhão, (botão direito em qualquer vista e clicar
em “Abrir montagem”) selecione a face de frente do caminhão e selecione a opção
“Normal a”:
453
Na mensagem clique em sim.
Para fazer isso, clique com o botão direito do mouse sobre a vista cuja qual
deseja modificar a configuração ativa. Selecione a opção “Exibir no estado
explodido”.
454
Teremos então uma vista que criamos dentro do ambiente 3D, que foi trazida
para o detalhamento 2D e ainda na condição explodida:
Agora que temos o modelo explodido e todas as suas vistas criadas, vamos
expor as peças que existem na montagem a partir de uma Lista de materiais, ou
“BOM” do inglês “Bill Of Materials”, como também é conhecida.
Para criar uma Lista de materiais, vamos clicar sobre o comando “Lista de
materiais” que está no campo “Inserir – Tabelas”:
455
Ao clicar sobre o comando, será solicitado que cliquemos sobre a vista que vai
ser a referência para a criação da lista de materiais:
456
Um campo que vale ser discutido neste momento é o de “Tipo de BOM”.
457
Recuado – Nesta condição, a lista de materiais é criada mostrando as peças
no nível principal, as submontagens e mostra abaixo das submontagens, as peças
que as criam. Com a possibilidade de ocultar e dissolver estas peças de
submontagem.
458
Como a própria imagem acima mostra, podemos selecionar a tabela e clicando
sobre o ícone que contém a letra “A”, podemos modificar a fonte da tabela e os
alinhamentos dela. Podemos modificar o layout da tabela à vontade.
Dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre a coluna “C”. Assim
surgirá uma janela aonde podemos buscar as “propriedades” que existem nos
arquivos de peça:
459
Teremos então a propriedade na coluna e os valores atribuídos a esta
propriedade em cada peça:
Falta agora, apenas identificar estas peças na vista explodida com a utilização
de balões.
13.8 Balões
Os balões são normalmente utilizados para identificar cada uma das peças pelo
número do item que está descrito na “Lista de materiais”.
460
Teremos então um campo de propriedades aonde podemos modificar
sequência de número dos itens, realocar a posição dos balões de algumas formas
automáticas e configurar o texto que temos no balão:
461
Obviamente, que depois de adicionarmos os balões de forma automática,
podemos modificar as suas propriedades e posições. Mas justamente por este método
ser automático, é normal que muitos balões não fiquem como o desejado.
Portanto neste modelo simples, vamos inserir os balões de forma manual com
a simples ferramenta “Balão”:
462
É possível também adicionar dimensões ao modelo se este for o caso.
463
13.9 Exercício 44
464
13.10 Exercício 45
Abra a montagem disponível na pasta “Exercício 45” e crie sua vista explodida
e seu detalhamento 2D conforme mostrado na imagem abaixo:
465
14 LIÇÃO 14 SOLIDWORKS SIMULATIONXPRESS
• Documentar o projeto.
466
14.1 Sobre o SimulationXpress
Depois de construir seu projeto no SOLIDWORKS CAD 3D, você pode precisar
de respostas para questões como:
467
Sem ferramentas de simulação, essas perguntas só podem ser respondidas
com ciclos de desenvolvimento de projetos demorados e dispendiosos que
geralmente incluem as seguintes etapas:
Esse processo continua até que uma solução satisfatória seja encontrada. O
Simulation pode ajudá-lo a executar as seguintes tarefas:
468
14.4 Simulação
469
Será apresentada uma janela solicitando o código de ativação. Acesse o site
descrito na mensagem e faça login no MySolidWorks para obter o código de ativação.
Caso tenha acesso ao MySolidWorks, crie uma conta utilizando seu número de série
para obter um código.
470
Na janela do “Assistente de Análise”, clique em “Avançar”, para que
possamos iniciar as definições de análise.
Agora vamos definir os pontos de fixação, ou seja, em que parte deste modelo
estará fixo clique em “Adicionar um recurso de fixação”.
471
Defina a “face fixa”, como na imagem, em seguida confirme o comando.
472
Em seguida, configure conforme os dados abaixo:
Nota: Plane2 aparece na caixa Plano para direção. Observe que a força está
dirigida para cima.
• Clique em OK.
473
Força-1 aparece na árvore de estudos do SimulationXpress, e uma marca de
verificação aparece ao lado de Cargas no painel superior do Assistente do
SimulationXpress, mostrando que essa etapa foi concluída.
474
Após definir o material clique em “Avançar”, agora basta iniciarmos a nossa
simulação, selecionando a opção “Executar simulação”.
475
14.5 Calcular a força máxima
476
Para exibir a tensão de von Mises, clique em “Exibir tensão de von Mises”
no painel do “Assistente de Análise”. O resultado será mostrado conforme a imagem
abaixo:
477
14.7 Fator de Segurança
478
Agora podemos gerar o relatório com todas as informações da análise, assim
como você poderá publicar a simulação em um arquivo do eDrawings.
Para que você possa gerar um relatório, clique em “Terminar o exame dos
resultados” e em seguida clique em “Gerar relatório”.
479