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Nível II
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SUMÁRIO
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2.6 Utilizando Splines ........................................................................................... 89
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4.1 Criação de rosca ........................................................................................... 170
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5.10 Exercício 15 .................................................................................................. 273
5
7.6 Curvas de interseção .................................................................................... 335
6
9 LIÇÃO 09 – RECURSOS DE MONTAGEM .................................................. 405
7
11.4 Exercício 28 .................................................................................................. 474
8
13.11 Exercício 33 .................................................................................................. 562
9
15.7 Outros métodos de animação ....................................................................... 702
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1 LIÇÃO 01 – MÚLTIPLOS CORPOS
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1.1 Peças com múltiplos corpos
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Na sequência, criamos um modelo cúbico:
Neste momento temos dois corpos que não estão unidos em uma mesma peça.
O que normalmente não percebemos nestas situações, é que temos uma condição de
múltiplos corpos que no final do modelamento se torna uma condição de único corpo.
Para finalizar este modelo, foi feita uma extrusão até o próximo que resultou na
união dos dois corpos sólidos:
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Mas para que este terceiro recurso pudesse unir os dois corpos, tínhamos uma
opção habilitada nas propriedades da extrusão chamada “Mesclar resultado”:
Caso esta opção não seja marcada, ao invés de criar um corpo único, teríamos
três corpos sólidos distintos.
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Neste campo, podemos marcar a opção “Todos os corpos”, onde todos os
corpos que tenham contato com o novo recurso serão unidos, ou na opção “Corpos
selecionados”, onde devemos clicar sobre o corpo sólido que desejamos unir com o
novo recurso.
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Quando temos múltiplos corpos em um arquivo de peça, o SOLIDWORKS
exibe na árvore de projetos uma nova pasta chamada “Corpos sólidos”:
O que acontece muitas vezes, é que passamos por uma situação simples que
cria múltiplos corpos em uma peça.
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É normal que isso aconteça, pois até este momento quando criamos um arquivo
de peça no SOLIDWORKS, pensamos em criar uma peça única, e não conhecemos
ainda as possibilidades de se trabalhar com peças de múltiplos corpos.
Podemos trabalhar com peças múltiplos corpos para criar diversos resultados
distintos dependendo dos recursos aplicados. Nesta lição vamos nomear alguns
procedimentos e aplicar diversos recursos novos.
Para isso vamos primeiramente criar um arquivo de peça e no plano frontal criar
o seguinte esboço:
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Uma vez criado, realize uma revolução utilizando a linha horizontal que limita o
semicírculo como referência para a revolução. Faça como é mostrado abaixo:
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Teremos então duas esferas.
Veja que neste momento temos dois corpos sólidos na pasta “Corpos sólidos”
na árvore de projetos.
Podemos expandir a pasta e se for o caso, clicar com o botão direito do mouse
sobre a pasta e clicar em “Exibir histórico do recurso”. Com isso o nome dos
recursos que criaram o corpo aparece como um item derivado do próprio corpo. O
mesmo procedimento deve ser utilizado para retirar está visualização:
Observe também que o nome do corpo sólido é o nome do próprio recurso que
o gerou. É possível alterar o nome do corpo sólido e também dos recursos, teclando
“F2”.
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Agora vamos criar o seguinte esboço no plano frontal:
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Com isso criamos o nosso modelo através de uma ponte que cria um único
corpo:
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1.3 Inserir peças e combinar corpos sólidos
Neste exemplo veremos que é possível inserir peças existentes dentro de outra
peça, assim como fazemos em uma montagem. A principal diferença é que usaremos
estas peças para concluir o modelamento da peça principal.
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Com a peça aberta vamos até o caminho “Inserir – Peça”:
Ao fazer isso, uma janela se abrirá e nela devemos selecionar a peça que
vamos inserir. Neste momento vamos selecionar a peça “Chaminé”:
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Então clique em “Abrir”.
Com isso a peça ficará junto ao cursor do mouse e teremos uma janela com as
opções de transferência deste arquivo de peça.
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Ao confirmar o comando a chaminé ficará localizado na origem da peça e a
opção “Localizar peça” já aparece ativa:
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Feito isso, vamos apenas selecionar as faces de posicionamento e escolher o
posicionamento adequado. Portanto, primeiramente vamos deixar a nossa chaminé
sobre o telhado da casa:
Uma vez que a peça possui o primeiro posicionamento, você deve clicar em
“Adicionar” para que o posicionamento seja acrescido. Ao clicar em “Adicionar” o
comando não se fecha, e devemos adicionar outros posicionamentos.
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E por fim aplique uma distância de 20 mm entre as duas faces em destaque:
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As referências externas podem ser criadas quando um recurso busca
referência de uma peça externa. Este símbolo também pode aparecer no ambiente de
montagens quando estamos trabalhando em contexto.
Sem referências externas – Um recurso que foi feito sem nenhuma relação
externa, ou seja, recursos criados sem referências. Esta condição é a mais comum e
sua característica principal é que não existe nenhuma simbologia na frente do nome
do recurso.
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Para testar esta condição de referência externa vamos modificar a peça
“Chaminé”. Para isso, iremos abri-la clicando com o botão direito sobre a mesma na
árvore de projetos e selecionando a opção “Editar no contexto”:
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Para mudar a condição das relações externas da chaminé, vamos clicar com o
botão direito sobre a peça “Chaminé” e clicar em “Referências externas”:
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Na mensagem apresentada, basta clicar em “OK” e confirmar também o
comando:
Com isso, volte para a peça “Chaminé” e modifique o valor da extrusão de 150
mm para 25 mm novamente. Veremos que o modelo vai se atualizar, mas dentro da
peça “Casa” o modelo vai continuar com 150 mm.
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As relações em contexto voltarão a serem ativas e a chaminé aparecerá
atualizada.
Com isso, agora faremos que a chaminé seja parte do resto da casa unido os
dois corpos.
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Mas se isso não é possível, como neste caso, este comando seria o responsável por
unir os dois corpos.
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Até o momento inserimos um corpo sólido em outro arquivo de peça e
realizamos uma combinação entre eles. Vamos agora inserir outro arquivo de peça e
realizar outro procedimento.
Para isso vamos abrir a peça “Janela” indo até “Inserir – Peça”:
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Então vamos posicionar este corpo realizando o mesmo procedimento que
anteriormente. Mas vamos acionar a ferramenta que move corpos no ambiente de
peça, de forma manual.
A única diferença é que precisamos selecionar qual corpo será movido, neste
caso a janela, utilizando o campo “Corpos a mover”:
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Então posicione a janela como é mostrado nas imagens que a seguir.
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Confirme o comando e crie um padrão linear de corpos sólidos com 3 instâncias
equidistantes 70 mm:
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Uma maneira alternativa para abrir o recurso é selecionando dois ou mais os
corpos sólidos na árvore de projetos, clicando com o botão direito e selecionando o
recurso “Combinar”:
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Clique em “Exibir visualização” antes de confirmar o comando e teremos a
prévia da retirada das janelas:
Com este exemplo vimos que podemos inserir componentes externos, e que
estes componentes mantêm relação com o componente original se desejado. Vimos
também como funcionam as referências externas e por fim criamos combinações de
corpos sólidos com adição e subtração de material.
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Vamos ver a última condição do recurso “Combinar” que mantém apenas o
material comum entre corpos.
Veja que temos 3 corpos sólidos independentes que inclusive possuem cores
distintas para facilitar a visualização.
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Uma vez feito isso podemos confirmar o comando e ver que o resultado final é
um corpo único que é o resultado do volume compartilhado pelos 3 corpos:
Vale ressaltar que podemos realizar este procedimento para criar um volume
comum com dois ou mais corpos.
Um recurso que também pode ser utilizado para manipular múltiplos corpos é
o recurso “Interseção” que tem a exclusiva capacidade de adicionar e subtrair
material de uma única vez (apenas um recurso), diferentemente do “Combinar”, que
é capaz apenas de realizar a adição ou subtração de material em cada recurso. Além
disso, com a opção “Mesclar resultado” é possível unir os corpos que se
interceptam. Esse recurso é mais usual com a modelagem de superfície, mas ainda
assim, possui grande abordagem para corpos sólidos e com a utilização de planos.
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indevidas, para serem removidas do modelo resultante. As regiões mantidas podem
ser mescladas para formar um único corpo ou produzir corpos separados.
Abra a peça “Tigela”. Note que esta peça possuí dois corpos: um que indica o
corpo de uma tigela e outro representa a borda:
É possível encontrar esse recurso também em “Inserir > Recursos > Fazer
interseção”.
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Certifique-se de que a opção “Mesclar resultado” e confirme o recurso. Então
veja o resultado final:
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1.5 Volume interno
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Agora crie uma interseção entre o novo plano e o corpo sólido. Habilite a opção
“Criar regiões internas” e clique em “Interseção”. Assim podemos ver que está
sendo criado um corpo interno listado como “Região 1”. Não o selecione na “Lista
de regiões”, pois nosso objetivo é mantê-lo:
Note que temos dois corpos na pasta “Corpos sólidos”, oculte o corpo
referente a tigela para visualizar somente o corpo interno:
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Agora vamos até “Avaliar > Propriedades de massa”. Limpe todas seleções
e selecione o corpo interno, na área gráfica ou na pasta “Corpos sólidos” na árvore
de projetos. Assim podemos verificar as propriedades de massa somente do corpo
interno, encontrando seu volume:
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1.6 Recuar/Endentar
Este recurso que funciona em múltiplos corpos possui uma função de recuar
um corpo imprimindo o seu formato a ele.
O que vemos é que esta forma basicamente é uma chapa plana com um
pequeno detalhe em sua borda. Queremos que ela seja realmente uma forma que
comporte exatamente este bolo.
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Como temos o bolo, vamos apenas recuar a geometria desta forma para que
ela fique como o bolo. Levando isso para um conceito produtivo, poderíamos dizer
que seria como se o bolo fosse uma punção e a forma uma chapa simples.
Uma vez dentro desse recurso, devemos definir o corpo que sofrerá a
deformação e qual o corpo será a ferramenta.
Devemos nos atentar que a ferramenta, nesse caso o bolo poderia conformar
a chapa, neste caso a forma, de baixo para cima, ou de cima para baixo.
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Veja pela imagem abaixo que devemos selecionar como corpo-alvo a forma,
depois para selecionar a ferramenta devemos clicar na parte baixa do bolo. Temos
também que definir a espessura dessa conformação. Nesse caso o valor é de 1,5 mm:
Feito isso, confirme o comando e veja o resultado é uma forma com um bolo
dentro:
Como sabemos que o bolo não faz parte desse projeto e não queremos este
corpo sólido, portanto excluiremos o bolo.
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A exclusão de um corpo sólido acontece eventualmente e com um recurso na
árvore de projetos. Como o bolo foi utilizado para a criação da forma, ou seja, a forma
depende do bolo, não vamos exclui-lo antes desse momento. Vamos basicamente
dizer que não queremos mais ele a partir desse ponto do projeto.
Este recurso também pode ser acionado clicando com o botão direito do mouse
sobre o corpo na árvore de projetos:
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Dentro do comando devemos apenas manter a opção “Excluir corpos”
selecionada e indicar o corpo que será removido. Então podemos confirmar o
comando:
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Existem outras possibilidades que abrangem a ferramenta “Recuar”.
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Habilitando o campo “Cortar” dentro do comando, os modelos basicamente
criam um corte onde eles passam pelo modelo. Isso lembra a condição de combinar,
mas aqui os corpos das ferramentas não são consumidos. Na imagem abaixo eles
estão ocultos:
A aplicação de offset também pode ser feita dentro dos parâmetros do recurso.
Inclusive, o offset pode ser para fora da ferramenta ou para dentro da ferramenta:
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Vemos que existe uma nervura que divide o corpo. Se selecionarmos apenas
uma parte do modelo, teremos o seguinte resultado:
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1.7 Salvando peças de múltiplos corpos
Vimos até o momento que podemos inserir outros corpos dentro do ambiente
de peça e trabalhar com estes corpos a fim de criar um modelo final.
O que vamos ver a partir desse capítulo, é que as vezes criamos uma peça
única que na verdade poderia, ou deve ser dividida em mais peças. Veja o exemplo
abaixo:
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1.8 Inserir em nova peça
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Ao confirmar o comando, veremos que aparecerá uma janela dizendo que
estamos dividindo esta peça em dois ou mais corpos sólidos:
Agora que temos dois corpos sólidos, vamos utilizar um método chamado
“Inserir em nova peça...”.
Para isso, basta expandir a pasta de corpos sólidos e, sobre o corpo que
queremos salvar, vamos clicar com o botão direito sobre o primeiro corpo sólido e
selecionar a opção “Inserir em nova peça...”:
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Nas opções podemos alterar o template de peça. No momento iremos apenas
inserir o “Nome do arquivo” clicando no botão “...”:
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Confirme o comando para que o novo arquivo de peça seja aberto.
É possível ver que essa peça possui uma relação externa. No caso, essa peça
nova possui relação com o modelo importado. Se por algum motivo aquela peça se
modificar, este componente também vai se atualizar. Sabemos isso através do
símbolo de “Referência externa” que é apresentado no único recurso na árvore. Um
recurso chamado “Pilha-Corte-1 ->”:
Sem fechar o novo arquivo criado, volte na peça “Corte” e realize um corte
novo. Veremos que a peça de “Corte-A” também se atualizará:
Um detalhe importante é que este processo não gera nenhum recurso na árvore
de projetos da peça original, ou seja, a peça “Corte-A” possui vínculo com um corpo
sólido. Se este corpo sólido deixar de existir, ou se dividir na peça “Corte” durante
uma sequência de recursos aplicados, um erro será apresentado na peça “Corte-A”:
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Isso acontece porque o corpo que estava vinculado com a peça não existe
mais. Ele pode até ser modificado, mas não pode ser novamente dividido nem ser
excluído. Lembrando que isso ocorre porque não existe um ponto na árvore de
projetos que defina o momento em que este corpo foi salvo como um arquivo de peça
externo.
Caso seja necessário poderíamos criar uma peça também para comportar o
componente “B”.
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Veja que este arquivo possuí dois corpos sólidos.
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Ao fazer isso, podemos definir diversas opções bastante intuitivas dentro do
comando. Mas neste momento vamos apenas marcar as duas caixas de “Peças
resultantes” e confirmar o comando:
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Isso significa que se criarmos um recurso que elimine um dos corpos sólidos,
como por exemplo, o “Combinar” subtraindo o corpo vermelho do corpo azul, as
novas peças que foram criadas não vão se modificar nem apresentar erro:
Com este procedimento, podemos definir o local e o nome da peça que será
criada clicando sobre o nome que aparece na frente da caixa de seleção quando
marcamos os corpos a serem salvos em “Peças resultantes”:
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1.10 Dividir
É possível ver que este modelo possui muitas condições simétricas, mas por
uma pequena diferença no painel, vamos realmente realizar a divisão desse modelo
em duas partes. O que difere este componente dos demais, é que não podemos
simplesmente retirar um volume dessa peça. No exemplo “Corte”, podíamos retirar o
material que unia as duas partes de interesse. Mas agora temos um produto pronto
que deve ser justamente dividido.
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Para isso vamos selecionar a ferramenta “Dividir” que está no caminho
“Inserir – Recursos”:
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No “PropertyManager” devemos primeiramente definir o que vai cortar esta
peça. Nessa situação, vamos utilizar o plano frontal, mas poderia também ser um
corpo de superfície. Ao selecionar o plano frontal, clique em “Cortar peça”:
Veremos que aparecerá logo abaixo o resultado do corte que neste caso vai
gerar dois corpos. Clique na caixa de seleção na frente de cada um dos corpos:
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Para salvar cada um desses corpos em um arquivo externo, basta dar dois
cliques no texto “<Nenhum>” relacionado a cada corpo. Ao clicar o SOLIDWORKS
abre uma janela de salvamento. Vamos salvar um corpo com o nome “Direito” e o
outro com o nome “Esquerdo”. Feito isso confirme o comando:
Veremos que agora existem dois corpos sólidos independentes e eles foram
salvos com os nomes escolhidos no local desejado. Poderíamos então criar os
recursos faltantes em cada uma das peças agora individualizadas:
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Outra vantagem deste recurso é que o SOLIDWORKS pode utilizar este
comando para já criar uma montagem dos corpos que foram separados e salvos em
arquivos de peças independentes. Faremos isso abrindo a peça original, neste caso
a peça “Dividir” e selecionar o recurso “Inserir – Recursos – Criar montagem”:
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Dentro do comando devemos selecionar o recurso de “Dividir1”, previamente
criado para dividir e salvar as peças, e depois clicar em “Procurar” para definir um
local e nome da montagem:
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1.11 Exercício 1
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1.12 Exercício 2
*Os filetes externos têm 15mm e os internos têm 11,5 mm. Os corpos
vermelhos devem ser removidos.
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1.13 Exercício 3
Abra o arquivo de peça “Garrafa PET” e crie um corpo interno para medir o
volume contido na garrafa. O plano de referência deve estar à 150mm com relação ao
plano superior:
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2 LIÇÃO 02 – SPLINES E ESBOÇOS 3D
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2.1 O que é uma spline?
As splines são uma forma de criar uma geometria que se ajusta entre pontos.
A resposta mais condizente seria criar 2 linhas. Uma para irmos de A para B e
outra para irmos de B para C.
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Mas para deixar as coisas mais difíceis, vamos imaginar que não poderíamos
quebrar o caminho. Ou seja, de uma única vez, devemos passar pelos 3 pontos.
Então uma spline poderia ser uma resposta interessante ao nosso problema:
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2.2 Onde utilizar as splines?
Feito isso, o primeiro clique deve ser na origem do modelo e outro clique a
direita da tela:
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Veremos que ainda temos vinculado ao mouse a continuidade da spline e a
prévia de como ficará a sua posição caso cliquemos num outro ponto.
Nesse primeiro momento queremos uma spline com apenas dois pontos.
Portanto podemos clicar com o botão direito sobre a área de trabalho e clicar sobre o
comando “Selecionar” ou pressionar a tecla “Esc” para retirar a ferramenta do cursor
do mouse:
Podemos ver que teremos uma spline que lembra uma linha reta normal. Uma
maneira simples de verificar que esta é uma spline é posicionando o cursor sobre ela.
Então o símbolo de spline será apresentado, conforme na imagem anterior.
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Veremos que o esboço se apresenta como foi comentado anteriormente,
mantendo o menor caminho possível entre dois pontos, uma linha única. Inclusive o
SOLIDWORKS nos informa que este esboço está totalmente definido:
Porém, uma spline possui muito mais opções do que uma simples linha.
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• A alça de magnitude especifica a força da tangência, ou seja, quanto a spline
vai manter a sua saída até começar a se alinhar ao próximo ponto da spline;
Veja que agora temos de maneira mais evidente todas as alças da spline.
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Para chegarmos ao resultado desejado, vamos criar um retângulo com linhas
de construção que passe pelos pontos dessa spline. Faça como mostra a imagem
abaixo:
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Por fim, podemos com a mesma ferramenta de dimensão inteligente, selecionar
a alça de magnitude e inserir os valores como mostra a imagem abaixo:
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Esses passos podem ser tomados para definir qualquer spline que seja
desenhada.
Ainda temos diversas formas de avaliar uma spline já criada a fim de entender
a sua geometria.
Abra um novo arquivo de peça e dentro de um esboço no plano frontal crie uma
spline como é mostrado abaixo:
Então clique com o botão direito sobre ela e selecione a opção “Exibir pentes
de curvatura”:
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Ao fazer isso, teremos que definir uma escala e densidade de pentes.
Movimente estes campos e veja de forma dinâmica como elas aparecem no seu
modelo. No nosso exemplo, podemos deixar os valores como mostrado e confirmar o
comando:
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Os pentes mostram o maior valor de curvatura dentro de uma spline e mostra
como a curvatura se modifica ao longo da geometria. É possível ver inclusive onde a
curvatura começa a desaparecer e se inverter na spline. Este ponto chama-se ponto
de inflexão e podemos exibi-lo claramente clicando com o botão direito sobre a spline
e selecionando o comando “Exibir pontos de inflexão”:
Veremos então um símbolo que aparecerá toda vez que uma spline tiver uma
inflexão:
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Além dessas verificações, temos o polígono de controle:
O polígono de controle serve para manipular toda a spline de uma maneira mais
fácil. Porém não existe maneira de adicionar relações de esboço em suas entidades.
Portanto ele serve para controle, mas não para definir uma spline. As alças ainda
devem ser utilizadas para esse fim.
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Como uma observação adicional, veja que o ponto de inflexão ocorre
exatamente por onde passa o polígono de controle:
Feche o modelo.
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2.5 Dicas sobre splines
Veja que temos duas splines bem parecidas. Mas uma delas foi feita com
poucos pontos e outra foi feita com muitos pontos. Exiba o pente de curvatura delas
para compará-las.
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Basicamente, isso nos diz duas coisas. Primeiro, que é mais fácil controlar uma
spline com poucos pontos. E segundo que com poucos pontos, ou seja, com um
melhor controle da spline, a superfície do modelo 3D que virá em função dessa spline
será melhor visualmente e estará menos suscetível a falhas.
Feche o modelo.
Outra condição de splines, é que elas podem ser fechadas. Se o ponto final de
uma spline coincidir com o ponto final, automaticamente teremos uma spline fechada
que pode, por exemplo, gerar um came:
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Podemos também exibir os valores de raio mínimo dentro de uma spline
clicando com o botão direito sobre ela e selecionando a opção “Exibir raio mínimo”:
Vamos criar um esboço no plano frontal e nele já criar uma linha de centro como
mostra a imagem a seguir:
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O que vamos fazer aqui é inserir uma imagem existente como uma referência
para o nosso modelamento.
Ao fazer isso selecione uma imagem chamada “Cor.png” que está na pasta
dos arquivos desta lição.
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Ao selecioná-lo veremos que a imagem aparecerá no ambiente de peça do
SOLIDWORKS. Podemos manipulá-la alterando o seu tamanho e posição. Vamos
deixá-la como mostra a imagem a seguir. Mantenha a taxa de proporção ativa e deixe
o modelo com 152 mm de altura. Deixe a transparência do arquivo ativa, pois ele é
um arquivo “.png” que já possui a própria transparência:
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Agora, ative a ferramenta de “Spline” e contorne metade do coração com a
menor quantidade de pontos que conseguir como mostra a imagem abaixo:
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Feito isso um ponto de spline será inserido onde clicarmos. Para sair da
ferramenta clique com o botão direito sobre a área gráfica e utilize a opção
“Selecionar” ou basta pressionar a tecla “Esc” uma vez.
Como dica, vale lembrar que nenhuma das flamas será feita com uma spline
fechada, mas sim dois ou mais segmentos independentes de spline:
Vamos realizar o contorno de apenas metade das entidades, pois temos aqui
um modelo simétrico. Caso contrário, deveríamos gerar as curvas de todo o modelo.
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Feito isso, podemos espelhar as entidades de splines que criamos e gerar a
outra metade do coração com as flamas. Utilize a linha de centro como referência:
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Podemos então criar uma extrusão simples com o modelo e, caso necessário,
gerar acabamentos como filetes:
Podemos concluir do nosso primeiro contato com splines, que elas são
entidades com maior complexidade de controle do que as demais entidades de
esboço.
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2.7 Esboço 3D, hélices e espirais
Um esboço 3D nada mais é do que um esboço que não está preso a um plano
único, ou seja, ele não possui restrições espaciais.
Na imagem abaixo, é possível ver que temos um esboço. Para ele ser criado
com o esboço normal, seria necessário que criássemos mais de um esboço e pelo
menos um plano adicional.
Vamos ver aqui quais os conceitos principais para criar um esboço 3D partindo
da criação de um novo arquivo de peça.
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Uma vez feito isso, na árvore de projetos aparecerá um campo de esboço 3D
e na área de gráficos aparecerá o símbolo de confirmação de esboço que já
conhecemos dos esboços convencionais:
Uma vez selecionada a ferramenta de linha, vamos criar uma entidade a partir
do ponto de origem dando um clique sobre a mesma.
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Ao fazer isso, você verá que aparecerá uma notação ao lado do cursor do
mouse. Este símbolo diz que a linha, independentemente do ponto, será criada num
“plano imaginário” criado pelas duas direções indicadas. Veja na imagem abaixo a
anotação “YZ”:
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Utilizando os dois conceitos de utilizar a tecla “Tab” para alternar as
referências e mantendo todas as linhas “Ao longo” dos eixos destacados, vamos
criar a geometria que temos na imagem seguinte.
Preste atenção para as relações que existem em cada uma das linhas. Cada
uma está “Ao longo” de um eixo de referência.
Com isso podemos ver que na realidade não existem os tais planos
imaginários, pois se eles existissem, não seria possível a existência dessas linhas que
estão “Ao longo de X”, “Ao longo de Y” e “Ao longo de Z”. Portanto o que temos
são linhas paralelas aos eixos de referência X, Y e Z.
Vamos adicionar relações entre os pontos e linhas que criamos. Isso é feito
como em qualquer esboço convencional, selecionando as múltiplas entidades com o
“Ctrl” e definindo a relação. A diferença é que temos outros tipos de relações no
ambiente do esboço 3D.
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Primeiramente entre os dois pontos em destaque na imagem abaixo deverão
ter a relação de “Ao longo de X”:
100
E entre linhas e planos:
Com isso todo o modelo deverá ficar totalmente definido. Isso pode ser
conferido do mesmo modo que conferimos esta condição em esboços simples.
101
Caso o seu modelo não se apresente totalmente definido neste momento,
verifique se todas as linhas estão realmente ao longo dos eixos como é mostrado com
as relações de esboço.
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Confirme este esboço.
O que vamos fazer com este círculo é uma hélice. O círculo deve existir para
que seja possível criar uma hélice, pois ele é a geometria base desse recurso.
103
Observe que dentro do comando é possível escolher o que será controlado da
hélice. Temos o controle dos itens que estão dentro do campo “Definido por”:
Porém, o que queremos fazer, não é uma mola com passo e diâmetro
constante. Então vamos selecionar o campo “Passo variável” em “Parâmetros”:
Crie uma tabela e também defina todas as opções como é mostrado abaixo:
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Feito isso confirme o comando e teremos então um recurso de
“Hélice/Espiral” na árvore de projetos.
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Agora vamos criar um novo esbpço 3D. Utilizando os conhecimentos já obtidos,
devemos criar a geometria que é mostrada abaixo partindo do final da hélice:
Esta geometria que vai ajudar a criar uma linha diagonal. Até agora criamos
linhas em função dos 3 eixos padrão, mas podemos criar linhas que saiam dessa
condição. Para isso vamos criar uma linha única que vai conectar dois pontos como
mostra a imagem abaixo:
106
Perceba inclusive que as linhas amarelas que normalmente criavam um plano,
desta vez criam um cubo, dando a noção da verdadeira posição da linha.
As 3 linhas que são intermediárias a essa nova linha devem ser convertidas em
linhas de construção:
107
Inicie um novo esboço 3D, converta o esboço anterior que uniu as duas
primeiras entidades e mais o último esboço 3d criado e converta essas entidades:
Confirme o esboço.
Então crie uma varredura, usando este esboço como caminho e utilizando um
perfil circular de 10 mm:
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O resultado final deve ser este:
Vemos que a varredura foi criada sem problemas. Mas existem alguns detalhes
que podem incomodar alguns usuários. No caso, dois detalhes apresentados abaixo
são motivos para melhorarmos a curva que é o caminho da varredura.
Cada segmento que foi criado gera uma face independente no modelo. Uma
consequência disso é que a unção entre as linhas retas e a hélice gera uma quebra
direta da continuidade do modelo:
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O que podemos fazer para manter uma continuidade nessa junção de
entidades é modificar o esboço que gera o caminho.
110
Como vimos anteriormente nesta mesma lição, uma spline se ajusta a diversos
pontos. As splines também pode ser utilizadas no esboço 3D.
Mais especificamente com esta ferramenta, vamos fazer com que uma única
spline se ajuste a todas as entidades que criamos e convertemos.
Com a tolerância maior, o ajuste entre as entidades que antes gerava uma
quebra, vai gerar uma transição mais suave. Quanto menor o valor melhor o ajuste,
porém, tenderá a quebra das entidades.
111
Confirme o esboço e veja o resultado final agora:
Isso porque o perfil de uma spline não é definida. Basicamente ela é uma
superfície complexa.
112
2.8 Outros tipos de curva
113
É exatamente este segundo modo que vamos selecionar e dentro dele
selecionar os dois esboços que temos já criados:
Veja que uma prévia do resultado é exibida. A curva gerada possui o perfil tanto
do esboço 1 como do esboço 2:
Ao confirmar o comando temos uma curva que pode ser utilizada como um
caminho ou uma curva-guia para uma varredura:
114
Agora vamos criar uma peça nova. E nela vamos criar um esboço 3D. Uma vez
que o esboço 3D esteja ativo, vamos criar uma curva acionada por equação indo até
o caminho mostrado dentro dos recursos derivados de splines:
Ao clicar sobre este comando, teremos que preencher as três equações que
vão definir a localização dos pontos em x, y e z. A variável é chamada de “t” e seus
os valores são definidos entre os valores preenchidos nos campos “t1” e “t2”.
115
A curva é o resultado da interpolação dos resultados da localização do ponto
em X, Y e Z que varia enquanto o valor de “t” vai de 0 até 35.
Podemos agora utilizar está curva, como por exemplo, um caminho para
varredura:
116
Vamos ver que é possível unir arestas e outras entidades para criar uma curva
composta e utilizá-la da maneira que quisermos. Vá até a aba “Recursos”, e acesse
o caminho “Curvas – Projetar curva”:
117
Teremos então uma curva que poderá ser utilizada como curva-guia ou
caminho em uma varredura:
Abra um novo arquivo de peça. Neste arquivo em branco, vamos abrir uma
curva que foi criada fora do SOLIDWORKS e está num bloco de notas.
118
Na janela que será apresentada poderíamos inserir os pontos manualmente na
tabela para que o SOLIDWORKS crie a interpolação entre eles para gerar a curva.
Porém, partiremos do princípio de que já temos os pontos demarcados externamente,
então clique em “Procurar”:
119
Note que a tabela é preenchida de acordo com o arquivo de texto que abrimos.
É possível ver também que temos uma prévia da curva gerada através dos pontos.
Então basta confirmar:
120
Podemos utilizá-la para diversas finalidades. Neste caso será o caminho para
criar uma varredura com perfil circular de 6 mm de diâmetro:
121
2.9 Exercício 4
122
2.10 Exercício 5
123
Por fim, crie uma extrusão com 100 mm:
124
2.11 Exercício 6
125
Ao finalizar o perfil, utilize o esboço para fazer uma revolução fina com 1mm de
espessura. Mescle os resultados para unir os corpos. E por fim, altere a aparência
conforme desejado:
126
3 LIÇÃO 03 – VARREDURAS
127
3.1 Varredura
Veremos nessa lição que uma varredura é muito mais do que simplesmente
copiar um perfil ao longo de um caminho.
128
A seguir temos uma breve descrição dos elementos necessários para criação
de uma varredura:
• Caminho de varredura
• Perfil
C
aminho
Contornos
aninhados
129
3.2 Varreduras simples
Elas ilustram de forma clara o que é uma varredura com um caminho simples
e um perfil.
130
Ao confirmar o comando temos uma varredura simples criada:
131
Temos nessa peça alguns esboços previamente criados.
O que vamos fazer aqui é criar uma varredura onde um perfil vai seguir um
caminho, mas vai se alterar em função de uma curva guia.
132
Confirme o comando e veja o resultado. Temos um perfil simples ao longo de
um caminho.
O que podemos fazer para deixar este modelo com as curvas que estão nos
esboços “C_1” e “C_2”, ambas destacadas em vermelho na imagem acima?
133
Podemos ver como o perfil se modifica ao longo do caminho e da curva guia
aumentando o valor no campo “Exibir seções”. Este campo apenas mostra
graficamente a evolução do perfil ao longo da varredura:
Uma vez visualizada a variação dos perfis, confirme o comando e veja o modelo
criado.
O que fizemos aqui foi um primeiro modelo onde se fez necessário a utilização
de uma curva guia. Salve e feche a peça.
134
Podemos utilizar várias curvas-guia para criar um modelo. Para ver isso, abra
uma peça chamada “Curvas”:
Nesta peça podemos ver que 4 curvas-guia foram utilizadas para concluir o
modelo.
3.4 SelectionManager
Este é o “SelectionManager”:
135
A ferramenta pode ser habilitada ao clicar com o direito na área gráfica:
136
Ferramenta Descrição
OK Confirmar a seleção.
137
Com o “SelectionManager” habilitado os seguintes ícones de confirmação e
cancelamento também estarão visíveis no lado direito superior do ambiente:
138
Depois selecione as duas curvas-guias esboço azul:
139
Por fim selecione as duas últimas curvas-guias do esboço verde:
140
3.5 Manter constante normal
Vamos a partir deste momento ver que existem muitas opções dentro de um
recurso de varredura. A aplicação de curvas-guia são apenas um adicional ao recurso
já conhecido. Agora teremos que trabalhar com as opções do recurso a fim de
solucionar problemas e chegar a resultados satisfatórios.
Vamos primeiramente estudar o corte que foi feito através dessa varredura.
Temos um caminho e um perfil em um corte varrido convencional. O único detalhe
que pode nos chamar a atenção é que o corte da varredura se prolongou mais do que
o que o caminho definia. Veja abaixo que o corte atravessa o modelo, mas o caminho
não sugere esta condição:
141
Limite do caminho
Isso acontece devido a uma opção que está dentro do recurso de corte varrido.
142
Confirme o comando e veja que agora o corte não se alinha com as faces da
extremidade do caminho, ou seja, ele para exatamente onde o caminho termina:
143
É possível ver pela imagem acima a diferença entre os modos de varredura
devido ao fato que o perfil não se inclina para se ajustar ao caminho. Ele se mantém
na posição original e gera o corte desse modo.
Por conta desse modo de corte, a opção “Alinhar com as faces das
extremidades” não surte efeito nesta situação.
O que devemos fazer para que o corte aconteça até o final da geometria, é
estender a linha do caminho:
Temos então um modelo que foi modificado para atender a condição obtida
pela opção “Manter constante normal” e com isso vimos a opção “Alinhar com as
faces das extremidades”.
144
3.6 Controlando torção e alinhamento
Para entender melhor estas condições, antes temos que entender melhor duas
condições das varreduras.
145
No exemplo abaixo temos uma spline no plano frontal que serviu de caminho
para uma varredura de um círculo:
Como a spline está num plano, ela está limitada a ter uma curvatura apenas
em duas dimensões. Ou seja, na vista lateral é possível ver que não existe nenhum
desvio da geometria.
146
Como a imagem anterior mostra, podemos exibir os pentes de curvatura de
uma spline no esboço 3D e ver como a curvatura dela se comporta ao longo de sua
extensão.
Estes pentes de curvatura dão uma prévia de como será uma varredura que
use esta curva-guia. Na imagem abaixo, temos uma varredura onde nenhuma
alteração foi feita nas opções, criando um modelo como é mostrado:
A segunda condição que devemos conhecer é que o esboço que cria o perfil
que seguirá as curvas guias é tão importante quanto as próprias curvas-guia.
147
Abra o modelo “Ex_perfil.SLDPRT”.
No exemplo, temos uma situação onde queremos que um perfil siga duas
curvas-guia:
Caminho
Curva-guia
Curva-guia Perfil
Se por algum motivo o perfil for um círculo, ele não poderá seguir mais de uma
curva-guia ao mesmo tempo. Isso porque o que define o círculo é o seu ponto central
e a curva que determina seu raio. Por isso apenas um ponto de penetração e uma
única curva-guia pode ser utilizada.
Veja abaixo que com esta condição podemos obter apenas os dois seguintes
resultados:
148
Para solucionar o problema, podemos utilizar uma elípse como perfil de
varredura. Uma elípse pode se dimensionar em função de duas cotas. Nesse caso,
duas curvas-guia. Sendo assim, podemos utilizar as duas na mesma varredura:
Vamos criar uma varredura com o quadrado de forma que siga a linha reta
como caminho.
149
Como curva guia selecione a hélice:
150
Desse modo, estamos forçando o perfil a seguir a curva-guia com a mesma
condição prioritária com que segue o caminho. A curva não é apenas uma referência,
ela agora é uma condição que o perfil deve seguir.
151
Crie uma varredura com o perfil, o caminho e no campo “Torção do perfil”
selecione a opção “Natural”. Mas ainda não confirme o comando:
Já vimos este tipo de condição antes, que aconteçe quando o perfil se ajusta a
curvatura do caminho.
152
Veja que o resultado é um modelo mais alinhado. Mas ainda queremos utilizar
curvas-guia neste modelo. Por isso vamos selecionar a curva “C1” como primeira
curva-guia.
Neste momento podemos inclusive ver que existe uma diferença quando
pedimos o modo de orientação “Seguir caminho” e “Seguir caminho e primeira
curva-guia”. Com o modo “Seguir caminho e primeira curva-guia”, a orientação
para todo o perfil ao longo de todo o caminho é um vetor que une o caminho e a
primeira curva-guia.
Por isso foi dito anteriormente que acionar este sistema torna a curva-guia não
só uma referência, mas uma imposição para o perfil seguir.
Assim teremos um modelo que segue como uma referência para torção, um
vetor que une as duas curvas-guia e com isso alinha todo o resto do perfil.
153
Abaixo temos uma comparação entre 3 condições:
154
Apenas para concluir, vamos criar este modelo com um recurso fino de 3 mm:
155
3.7 Outros modos de controle
Existem ainda outras maneiras de criar varreduras de forma que a torção não
gere modelos indesejados.
Cami
nho
Perfil
156
O modelo ficou melhor do que um modelo sem o controle de torção. Mas para
deixar o modelo sem realmente nenhuma torção, na configuração “Curva guia”, foi
utilizado como caminho, o esboço simples que gera a curva composta. E a curva
composta funcionou como curva-guia:
urva-
Perfil
guia
Cami
Com isso o modelo apenas vai seguir o caminhonho
e se orientar por ele. A curva-
guia vai apenas deslocá-lo de acordo com a necessidade.
157
Vamos criar uma varredura simples como mostra a imagem abaixo:
158
Confirme o comando e veja o resultado:
159
Para aplicarmos essas opções, abra a peça chamada “Bronzeador”:
160
Mantenha as opções “Mesclar faces tangentes” e “Mesclar faces suaves”
selecionadas e confirme o comando:
161
3.9 Corte varrido com perfis sólidos
Corpo da ferramenta
Corpo da broca
Note que essa peça possuí dois corpos sólidos: corpo de ferramenta e o corpo
da broca. Observe também que temos uma hélice que será utilizada como caminho
do corte de varredura.
• Corpo de ferramenta:
162
• Caminho:
Verifique que nosso modelo segue todas as instruções. Agora podemos abrir o
recurso “Corte por varredura”:
163
Para finalizar a criação da broca, faça um padrão circular do corte varrido com
duas instâncias regulares em 360º:
164
3.10 Exercício 7
165
3.11 Exercício 8
166
3.12 Exercício 9
167
3.13 Exercício 10
Crie um frasco com um recurso de varredura que utilize ao menos uma curva-
guia além do próprio caminho. Podemos utilizar recursos adicionais para concluir o
modelo como: extrusões, revoluções, filetes, casca e entre outros recursos
convencionais.
168
4 LIÇÃO 04 – ROSCAS E RECURSOS DE BIBLIOTECA
• Utilizar decalques.
169
4.1 Criação de rosca
De um modo geral, todos os tipos criam ou removem material sólido das peças
(alterando as propriedades de massa), com exceção da “Representação de rosca”
que é uma propagação visual, representação gráfica da rosca. A criação da
representação é muita válida para modelos que serão utilizados somente dentro do
ambiente do software CAD, assim diminuímos o tempo de carregamento das arestas,
visto que a adição de material sólido para rosca adiciona um número elevado de
arestas. A utilização dos recursos que adicionam/removem material as roscas é
recomendável somente em modelos com aplicações posteriores em outros softwares,
como softwares CAM ou para prototipagem rápida. Devemos nos atentar na aplicação
do modelo para utilização do método ideal de criação de roscas.
170
4.2 Extrudar rosca
171
No primeiro campo “Local da rosca” selecione a aresta do topo, aplique um
“Deslocamento” de 2 mm e altere o “Ângulo inicial” para 180º.
Como “Condição final”, temos três opções: “Cego”, para indicar a profundidade
da rosca, “Revoluções”, para informar a quantidade de revoluções, e “Até a
seleção”, para selecionar um local onde termina a rosca. Aplique a condição com 2
revoluções e meia:
172
No campo “Especificação” estão disponíveis todos os perfis de rosca padrões
do SOLIDWORKS. Selecione o tipo predeterminado “Mectric Tap” e o tamanho
“M10x1.5”. Altere o passo da rosca para 2 mm e marque o método “Extrudar rosca”:
É importante informar que os tipos com o sufixo “Tap” são utilizados para criar
rosca extrudadas e são exibidos com realce verde. Já os tipos com sufixo “Die” são
para roscas cortadas e são apresentados com realce na cor rosa. Ao tentar utilizar um
perfil corte e selecionar o método de rosca extrudada, a seguinte mensagem de erro
é apresentada:
173
Confirme o recurso e verifique os resultados:
174
4.3 Cortar rosca
175
Note que ao selecionar a face final, já temos uma pré-visualização do modelo
pronto e o diâmetro da aresta é identificado automaticamente. Então, especifique o
tipo como “Metric Die”, o tamanho como “M90x4.0” e mantenha o método como
“Cortar rosca” e a opção de rosca como “Rosca do lado direito” selecionados,
conforme mostrado na imagem:
176
Por fim, confirme o comando e veja a rosca finalizada:
177
4.4 Perfil de rosca personalizado
• Para definir o passo da rosca deve ser criada uma linha de centro vertical. Dois
requisitos são necessários: iniciar na origem e ser dimensionada para
corresponder com o comprimento predeterminado do passo.
178
É importante ressaltar que o plano de criação do esboço não afeta o perfil de
rosca. E também que, o esboço criado à esquerda da origem, criará uma rosca pelo
método de corte e com o esboço à direita o método será de extrusão:
Além disso, não se esqueça de criar a linha com 1,5mm, pois ela define o passo
predeterminado da rosca:
179
Agora crie mais duas configurações e nomeias da seguinte forma:
Altura (mm) 1 2 3
Nota: Para alterar as dimensões, dê duplo clique sobre cada uma delas e
mantenha a opção “Esta configuração” selecionada. Faça isso para todas as
dimensões.
180
Após criar as configurações podemos salvar nosso perfil. Mas antes de salvar
o perfil personalizado, precisamos saber qual o local onde estão mapeados perfis
padrões do SOLIDWORKS. Para buscar este local vá até “Ferramentas > Opções >
Opções do sistema > Locais de arquivos > Perfis de rosca”:
Note que este é o local padrão dos perfis de rosca e que é possível manter
apenas um local mapeado. Vamos manter o mapeamento e salvaremos nosso perfil
neste mesmo local.
181
Na janela apresentada, altere a extensão para “Lib Feat Part (*.sldlfp)”,
nomeie o perfil e salve-o no local de mapeamento padrão do SOLIDWORKS:
Neste próximo passo vamos aplicar o novo perfil. Então abra a peça chamada
“Perfil de rosca personalizado”:
182
Habilite a ferramenta “Rosca”, selecione o perfil personalizado criado
anteriormente com tamanho 1x1.5 e mantenha a opção “Cortar rosca” como
“Método de rosca”:
183
4.5 Modelar roscas manualmente
184
Ainda com o esboço aberto, crie uma hélice com o recurso “Hélice/Espiral”
nas seguintes condições: “Passo e Revolução”, passo de 100 mm, 4 revoluções,
ângulo inicial de 90º no “Sentido anti-horário”, conforme imagem abaixo:
Confirme o recurso.
185
Agora crie um esboço no plano frontal com o seguinte perfil e adicione a relação
“Perfurar” entre o ponto do perfil e a hélice que criamos no passo anterior:
186
Para melhorar o acabamento nas extremidades da rosca, poderíamos criar uma
revolução, como fizemos anteriormente no início dessa lição. Porém, usaremos uma
alternativa para um acabamento mais suavizado.
187
Agora edite o recurso “Hélice/Espiral1”, selecione a opção “Passo variável”
e altere os parâmetros: revolução e diâmetro, como na imagem a seguir:
Fizemos isso para que o material da rosca inicie dentro da peça, criando uma
transição suave de ¼ de revolução até alcançar o diâmetro da peça.
188
Por fim, crie um novo recurso de varredura e analise os resultados:
189
Primeiramente veremos algumas opções que afetam todos os documentos.
Para isso vamos até “Ferramentas > Opções > Opções do sistema >
Desempenho”:
190
Por padrão o SOLIDWORKS mantém essa opção habilitada, mas para modelos
complexos convém desabitá-la:
191
As opções que controlam o sombreamento e estrutura de arame causam
impacto na geração gráfica do ambiente em questão. Utilize um nível baixo para essas
opções, mantendo a qualidade da imagem aceitável. Temos uma pré-visualização
para o sombreamento com relação a qualidade das arestas, movimente a barra e
verifique as alterações.
Ao suprimir recursos, não temos acesso ao recurso suprimido bem como suas
referências e geometria. Isso interfere muito quando relação pai/filho são presentes
no modelo. Se o recurso possuir recursos filho, estes também serão suprimidos
automaticamente.
192
Cancelar a supressão retornar o recurso ao modelo. Se o recurso tiver recursos
filho, podemos selecionar se desejamos ou não cancelar a supressão dos recursos
filho ao cancelar a supressão do recurso pai. Essa opção está disponível em “Editar
> Cancelar supressão com dependentes”, devemos selecionar primeiramente o
recurso pai para que a opção fique habilitável:
193
As relações pai/filho devem ser consideradas da mesma forma quando
tentamos alcançar uma otimização de desempenho. Fundamentalmente, quanto mais
dependência o recurso tem, mais complexo ele será e isso resultará numa
reconstrução mais lenta dos recursos. Como as relações pai/filho muitas vezes são
necessárias em modelos complexos, recomendamos que utilize a menor quantidade
possível para que o tempo de reconstrução seja menor.
194
Dessa forma, o congelamento de uma parte de um modelo pode ser útil ao criar
modelos complexos com vários recursos. Congelar os recursos ajuda a: reduzir do
tempo de reconstrução e evitar alterações não intencionais ao modelo.
Para ativar esses recursos vá até “Ferramentas > Opções > Opções do
sistema > Geral > Ativar barra de congelamento”:
195
Ela estará localizada acima da pasta “Histórico” na árvore de projetos. Basta
arrastá-la e soltá-la para baixo do recurso desejado:
196
Podemos encontrar um método de avaliação de desempenho indo até o menu
“Avaliar > Avaliação de desempenho”. Nessa janela é mostrado o tempo total de
reconstrução da peça. Também é informado o tempo de reconstrução individualmente
dos recursos e a porcentagem que cada recurso contribui para o tempo total. Assim
temos um panorama detalhado de onde podemos agir para diminuir o tempo de
reconstrução e aumentar a eficiência de nosso modelo.
197
4.7 Recursos de Biblioteca
Esse recurso não será incluído no recurso de biblioteca. Mas será utilizado
como referência para criar o recurso desejado.
198
Agora crie um novo esboço da face superior do modelo criado. Converta a
entidade e aplique um offset de 2 mm:
Com esse esboço crie uma extrusão à 11 mm para baixo do plano de esboço
e com 1,5 mm de profundidade. Não se esqueça de inverter a direção:
199
Lembre-se que todas as referências com geometrias externas criadas no
recurso original serão exigidas no momento da inserção do recurso de biblioteca.
Neste recurso, criamos a referência da aresta circular, selecionada para converter a
linha e aplicar o offset, e também temos a face do topo, utilizada como plano de
esboço. É interessante manter o mínimo de referências de externas possíveis ao
trabalhar com recursos de biblioteca.
200
Na janela apresentada, altere a extensão para “Lib Feat Part (*.sldlfp)” e
nomeie o arquivo como “Aba-garrafa”. Salve o arquivo na pasta da lição:
201
Expanda as pastas, renomeie os parâmetros e arraste a dimensão “Offset
de@Aba” para o a pasta “Dimensões de localização” como mostrado:
Agora vamos utilizar o recurso de biblioteca. Para isso, abra o arquivo “Garrafa
de Óleo” que criamos uma rosca no início desta lição.
Com a peça aberta, vá até “File Explorer” e procure pela pasta da lição. Ao
encontrá-la, selecione o arquivo “Aba_garrafa”, arraste e solte-o na área gráfica:
202
O “PropertyManager” com as opções do recurso de biblioteca será
apresentado. Nele selecione a face do topo como “Plano de posicionamento”:
203
Ainda no “PropertyManager”, se necessário, podemos alterar todas as
dimensões de localização e tamanho. Altere a dimensão “Offset de” para 10,5 mm:
204
4.8 Inserir decalque
205
• Mova o decalque arrastando o ponteiro até qualquer local dentro do quadro
(exceto na alça de rotação).
206
• Temos uma apresentação dos pontos importantes:
A – Face selecionada
B – Quadro de decalque
207
Agora criaremos um decalque novo que ainda não está disponível no painel de
tarefas. Para isso, primeiramente, precisamos inserir um decalque já existente. Insira
um decalque numa face qualquer. No “PropertyManager” clique em “Procurar” para
buscarmos uma nova imagem:
208
No campo “Imagem de máscara” selecione a opção “Usar canal Alpha da
imagem de decalque” para usar o fundo da própria imagem. Mantenha a opção
“Inverter máscara” desabilitada:
209
Rotacione a imagem 90º positivos e ajuste seu o tamanho e a posição
selecionando as opções “Ajustar largura à seleção” e “Ajustar altura à seleção”:
210
Confirme a inserção do decalque e analise os resultados:
211
Temos exatamente as mesmas opções. Agora vamos salvar essa imagem
como um novo decalque para que fique disponível no painel de tarefas. Para isso
clique em “Salvar decalque”. Na janela apresentada abra o seguinte diretório:
C:\ProgramFiles\SOLIDWORKSCorp_20\SOLIDWORKS\data\Images\textures\de
cals” nomeie o decalque e clique em “Salvar”:
212
Agora o decalque com o logotipo da SKA deve estar disponível no painel de
tarefas:
213
4.9 Exercício 11
214
Confirme o recurso, volte a montagem e veja os resultados:
215
4.10 Exercício 12
Utilize o arquivo de peça “Corte_LED” como base para criar o seguinte corte
revolucionado, selecionando a linha horizontal de 0,4 mm como eixo de revolução.
Faça o esboço no plano frontal. A dimensão de 12,9 mm está referenciada com a
origem:
216
O perfil semicircular da rosca deve ser posicionamento desta forma:
217
Para finalizar o modelamento da lâmpada, adicione um decalque com a
imagem do logotipo da SKA, disponível na pasta do exercício:
218
4.11 Exercício 13
219
A rosca deve ficar da seguinte forma, diretamente com o recurso “Rosca”:
Dica: como temos uma peça com múltiplos corpos, podemos isolar o corpo (ou
os corpos) que criaremos a rosca, clicando com o botão direito, para facilitar o
trabalho:
220
Para finalizar o modelo, podemos inserir uma aparência de recartilha na porca
polegar. Para isso vá até o “Painel de tarefas > Aparências > Adicionar local do
arquivo”:
221
Agora selecione, arraste e solte a aparência recartilhada chamada “Knurl
small” nas faces superiores da rosca:
222
Poderíamos adicionar um corte extrudado para criar a recartilha. Porém, por
questões de desempenho, foi preferível adicionar uma aparência recartilhada.
Por fim nosso modelo estará pronto. Voltaremos a trabalhar com esse modelo
num exercício da próxima lição:
223
5 LIÇÃO 05 - LOFTS
224
5.1 O que é um loft?
Para ver a diferença entre eles, vamos abrir um arquivo de peça chamado
“Varredura e Loft”:
225
5.2 Criando um loft básico
Temos nesta peça apenas 3 esboços criados. Eles são os perfis que serão
unidos pelo loft.
226
Veja que a sequência de seleção reflete a sequência em que o loft é criado.
Podemos alternar a sequência das seleções marcando o esboço na caixa “Perfis” e
movendo-os para cima ou para baixo com a utilização das setas ao lado da caixa:
227
A mudança é suave, mas a curvatura dos modelos é significativamente
diferente.
Isso faz com que o modelo fique mais suave e natural. Na imagem abaixo temos
as condições “Valor predeterminado” e “Nenhum”, respectivamente:
Nesse modo, o SOLIDWORKS cria uma tendência ao modelo ser criado saindo
normal ao perfil no começo e no final do loft. Dentro desta condição podemos definir
um ângulo de referência para que o loft possa siga-lo. Deixe este valor como “0” tanto
na condição inicial como na final. Ainda podemos definir o valor do comprimento da
228
tangência. Poderíamos dizer que este valor define uma intensidade da condição
“Normal ao perfil”. Mude este valor para “2” para visualizar o resultado. Após isso
volte o valor para “1”. Também temos que nos atentar se a direção do vetor está
correta. Caso contrário, podemos modificá-la clicando sobre o comando “Inverter
direção de tangente” que está na frente do valor da tangência.
O modelo pode parecer até bem homogêneo. Mas existem ferramentas que
ajudam a verificar a qualidade e continuidade de superfícies complexas.
229
5.3 Curvatura e Continuidade
À medida que vamos vendo os demais círculos, notaremos que o raio vai
aumentando e quando chegarmos ao círculo azul a linha de contorno fica cada vez
mais retilínea. Se seguirmos está lógica, quando tivermos um círculo com um raio
muito grande, nem perceberemos que a linha preta é uma curva. Ela parecerá uma
linha reta.
Se isso for verdade, uma linha completamente reta é um círculo com raio
infinito. Esta condição, que só pode ser concebida pela imaginação, serve para termos
ideia do que é o valor que será mostrado quando começarmos a analisar curvaturas
de peças.
230
Vamos ver isso abrindo um arquivo de peça chamado “Curvatura”:
Vamos analisar a curvatura desta peça. Então vamos até a aba “Avaliar” e
clicar sobre o comando “Curvatura”:
Ao clicar sobre este comando veremos que a peça vai mudar de cor. A variação
de cores representa a variação de curvaturas. O valor da curvatura aparece ao lado
do cursor do mouse quando o posicionamos sobre uma região da peça.
231
Veja que a transição de curvatura é exatamente o que acontece com a
geometria. Temos um retângulo que é feito de quatro linhas e quatro curvas que no
final todas vão para a mesma cor bege que representa a curvatura do círculo que está
à frente.
Quando temos uma curvatura “A” e queremos ir até a curvatura “E”, existe uma
ou mais valores de curvaturas intermediárias, que poderíamos chamar de “B”, “C” e
“D”:
232
O exemplo acima é contínuo e podemos constatar isso facilmente, já que o loft
aqui é de um círculo ao outro onde apenas a curvatura, ou o raio, vai variando.
Mas no dia a dia, uma continuidade pode acontecer entre entidades distintas.
Tomemos como exemplo a união entre duas linhas retas. Podemos uni-las com
uma spline. No primeiro momento deixamos a spline sem nenhuma condição de
controle e teremos uma linha reta, que é o menor caminho entre dois pontos. No
segundo momento, temos a condição anterior, mas tornamos a spline tangente as
linhas. E no terceiro momento, permanecemos com a condição anterior e ainda
deixamos a spline com a mesma curvatura das linhas. Veja estas três condições
abaixo, respectivamente, com os pentes de curvatura:
233
• O primeiro modo de continuidade é o contato. Veja que temos a espiral base e
a outra entidade que toca a espiral. O simples fato de tocar a espiral faz com
que ela esteja na condição “C1 – Contato”:
234
• A terceira forma de continuidade é a curvatura. Além de ser tangente a espiral,
a condição da espiral força não só a direção, mas também a forma da outra
entidade. O fato de se ajustar dando uma perfeita continuidade ao modelo
original, cria a condição “C3 – Curvatura”:
235
Então, na aba “Avaliar” encontre e selecione a ferramenta “Listras de zebra”:
236
O conceito é simples. Imagine que os corpos sólidos são todos espelhados.
Então acima deles temos um teto com muitas lâmpadas fluorescentes tubulares em
paralelo. O modo que estas lâmpadas refletem na peça nos dão dicas sobre a
continuidade do modelo.
Podemos verificar pelos detalhes abaixo como a peça reage a essas lâmpadas
nas transições:
Estas condições são importantes porque muitas vezes quando criamos um loft
queremos um modelo contínuo e elegante. Mas isso depende de sua intenção de
projeto. Podemos sim querer um modelo que possua apenas uma continuidade C1 ou
C2 sem ter que usar uma continuidade C3.
Por isso dizemos que esta ferramenta serve apenas para avaliação e não existe
uma condição certa ou errada. Isso depende unicamente de sua necessidade.
237
5.4 Aplicando continuidade em lofts
Vamos criar dois lofts neste modelo. O primeiro aplicará condições de loft entre
face e ponto de esboço.
238
Podemos ver pela prévia que mesmo sem nenhum controle um resultado pode
ser obtido por esta seleção. Mas devemos modificar as condições de restrição inicial
e final para melhorar essa condição.
Neste caso a face foi a primeira seleção, portanto ela é a restrição inicial. Sendo
assim, vamos modificar a sua condição para “Tangente à face”:
Mas apenas este controle não resulta em uma condição satisfatória. Então
vamos aplicar um controle também a restrição final.
Este controle será o “Vetor direção”. Com isso aplicamos uma restrição de
tangência baseada em uma entidade selecionada que será usada como referência de
direção.
Vamos então aplicar esta condição e selecionar como referência o plano direito,
utilize a árvore de projetos auxiliar para selecioná-lo:
239
Para concluir, vamos modificar o comprimento da tangência, ou a intensidade
da tangência de “1” para “3,5”:
240
Vamos verificar o meio da escova e realizaremos a transição que unirá as
partes distintas.
241
Os conectores mostram quais são os vértices que o loft vai tentar unir. Isso
pode dar certo ou errado. Em muitos casos provoca uma torção do modelo.
Vamos arrastar o conector de uma das faces até que ele fique no local correto.
Faça isso apenas segurando a esfera e arrastando-a para outra aresta. Veja abaixo a
evolução da posição até chegar no ponto desejado:
242
Note que agora vemos todos os conectores que unem os vértices das faces
selecionadas:
243
Ao fazer isso, confirme o comando. A opção “Mesclar faces tangentes” que
foi desmarcada faz com que as faces criadas pelo loft tentem se unir e virem uma
única entidade. Em muitos casos o resultado visual não fica tão agradável. Isso
acontece no nosso caso. Compare pelas imagens abaixo. O nosso modelo deve estar
como o segundo modelo, com o “Mesclar faces tangentes” desmarcado:
244
5.5 Linha de divisão
Veja que temos uma esfera, que por consequência de sua criação, possui uma
única face.
245
Então o problema é ter apenas uma face, desta forma não é possível criar o loft
para obter o modelo desejado. Para isso, temos um círculo feito em um esboço
convencional. O que precisamos é projetar este esboço em uma face e dividi-la.
246
Vamos utilizar o modo “Projeção”, selecionar o círculo do esboço como
entidade a projetar, a face da esfera como face dividir e vamos marcar a opção “Única
direção” e “Inverter direção”:
Confirme o comando e veja que o resultado será uma esfera com a face
dividida:
247
Com isso, crie um loft com curvatura na face da esfera com valor de “0,5” e
uma tangência com valor de “1” na face do cubo:
O que queremos de certa forma, é que este círculo seja dividido em quatro
entidades para que elas coincidam com as quatro arestas da face do quadrado.
248
Deixe o esboço normal à vista e clique com o botão direito sobre o círculo. Na
janela flutuante, clique na opção “Dividir entidades”:
Com isso, clique em quatro pontos. Veremos que não adicionará pontos no
círculo, mas sim dividindo o círculo em diversas entidades.
249
Para ajustar os pontos, vamos criar um quadrado com linhas de construção
como é mostrado abaixo:
Uma relação de “Igual” foi adicionada entre uma linha vertical e uma linha
horizontal para criar o quadrado.
250
Analise o resultado com a ferramenta “Listras de zebra” e veja a região de
transição destacada. Principalmente a área em que as listras são constantes e mais
à frente as listras vão se quebrando:
Agora, para ver como é a interação das faces de transição, podemos utilizar a
“Análise de desvio”. Selecione esta ferramenta:
251
Com as cores nas setas o SOLIDWORKS mostra como está a inclinação entre
as duas faces que formam a aresta. Veja que o valor, neste caso, vai de 90º até 0º.
252
Veja que a primeira tentativa é a criação de um loft que una os perfis com o
caminho mais curto possível.
253
Agora sim temos uma prévia do que desejávamos. A linha de centro
praticamente funciona como um caminho numa varredura, mas neste recurso une as
entidades selecionadas como perfis do loft.
254
5.7 Cópia de esboço
255
Depois, selecione o “Plano1” e pressione “Ctrl+V”:
Agora edite o novo esboço criado. Note que este esboço está subdefinido.
Vamos então ajustá-lo e tornar o ponto médio da linha inferior coincidente com a
origem. Ao final ele ficará como o esboço original:
256
Mas neste esboço, queremos o perfil fique inclinado 25º em função do original.
Para realizar essa modificação utilizaremos a ferramenta “Girar entidades”,
localizada na aba “Esboço”:
Confirme o comando:
257
O esboço se moveu, mas voltou a ficar subdefinido. Então devemos posicioná-
lo novamente, com a relação coincidente entre a linha inferior e a origem, e adicionar
a dimensão que especifica a inclinação:
258
Confirme o esboço.
259
Vamos deixar este modelo na posição desejada, utilizando o comando
“Modificar” que está no caminho “Ferramentas – Ferramentas de esboço”:
260
Ao selecionar o comando veremos uma nova janela e um ícone no meio do
esboço. O principal método de modificação do esboço é utilizar este ícone e o mouse:
261
• Com o mouse sobre a esfera central do ícone, podemos arrastar o próprio ícone
e posiciona-lo em qualquer local. Com isso podemos espelhar ou girar o esboço
em qualquer posição, já que o ícone é a referência para estas ações:
262
• Exibir todos os conectores fará com que todos os pontos de conexão dos perfis
do loft sejam exibidos e manipulados simplesmente arrastando-os. Caso
modifique e não goste do resultado, é possível clicar novamente sobre a tela
com o botão direito do mouse e selecionar uma opção que aparecerá chamada
“Redefinir conectores”. Isso fará com que eles voltem a condição normal.
Com todas essas opções modificadas, podemos ter uma prévia de loft bem
diferente do padrão. Cabe a nós escolher quando utilizar cada uma dessas opções:
263
Ainda antes de confirmar o comando, vale lembrar que podemos criar um loft
com a condição de recurso fino. Esta opção é a penúltima disponível no
PropertyManager. Selecione o recurso fino e especifique o valor de “5mm” para
dentro do esboço original. Feito isso, confirme o comando:
264
5.8 Loft fechado
Uma condição ainda não vista dentro do recurso de loft é a aplicação de uma
opção chamada “Fechar loft”.
Para aplicar esta opção vamos utilizar uma peça chamada “Assento”:
4 1
2
3
265
Com isso teremos o seguinte resultado:
Mas ainda falta fechar o loft para que o modelo fique completo. Se tentarmos
selecionar novamente o primeiro perfil, vamos desmarcá-lo.
266
Ao fazer isso, teremos a seguinte prévia:
267
Abra um arquivo de peça chamado “Influência”:
Veja que temos duas linhas que podem servir como curvas guia. A intenção é
utilizar cada uma delas de uma vez para ver como são os controles que temos quando
apenas uma curva-guia é selecionada.
268
Selecione uma curva-guia por vez:
Veja pela imagem anterior como o loft se comporta antes e depois da seleção
das curvas-guia. Os dois lados do loft se movem em função da curva-guia. Mas veja
que dentro do campo de “Curvas-guia” existe um campo chamado “Tipo de
influência das curvas no guia”, e dentro desse campo há quatro condições
diferentes:
269
• “Até a próxima aresta viva”. Estende a influência da curva-guia somente até
a próxima aresta viva;
270
Veremos que se adicionarmos a segunda curva-guia, não teremos mudanças
mesmo alternando os modos de influência:
271
5.9 Exercício 14
Este modelo é visualmente idêntico ao que foi feito no tópico anterior. Mas
veremos diferenças consideráveis na geometria levando em consideração o simples
fato de modificar seu método construtivo.
272
5.10 Exercício 15
273
5.11 Exercício 16
Abra o arquivo de peça “Chave inglesa” e crie a capa para a base da chave
inglesa:
Considerações:
Dica: Utilize o corpo de superfície como um dos perfis para o loft e faça uso das
técnicas de múltiplos corpos para modelar a capa.
274
6 LIÇÃO 06 - LIMITES
275
6.1 Comparando Recursos Avançados
Usa apenas
um perfil. Podemos
variar o tamanho o
perfil ao longo do
Varredura caminho por meio
das curvas-guia, mas
um perfil circular não
se tornar um
quadrado. Permite o controle da tangência inicial e final e a
orientação e torção do perfil.
Podemos
combinar vários perfis
com diferentes formas
para criar um único
276
restrições nos perfis intermediários e os controles de curvatura tem
limitações na direção da trajetória (curvas-guia).
Semelhante
ao loft, mas podemos
definir restrições
entre todos os perfis
dentro do recurso,
não se restringe
Limite somente ao início e
fim. Permite também
controlar a curvatura
na direção dos perfis
e na direção das curvas secundárias. Todavia, o recurso de limite
não pode ser usado com controle de linha de centro e geralmente
resultará num tempo de reconstrução maior ao compararmos com
os lofts.
Mas qual recurso devemos utilizar? A resposta para esta pergunta dependerá
dos dados de entrada para iniciar o modelamento e das limitações encontradas.
Tomemos o exemplo a seguir:
277
Ao iniciar assim: Ao iniciar assim: use
use Varredura Loft ou Limite
O recurso limite foi projetado para modelos que abrangem uma ou duas
direções ou para uso nas situações em que as restrições são necessárias para perfis
intermediários. Este recurso é semelhante ao recurso loft, conforme dito
anteriormente. Entretanto, como é calculado de maneira diferente, os resultados são
variados, podendo fornecer uma alternativa para a operação de loft.
278
Spline interpolada entre os pontos Superfície por limite entre perfis
Nesta peça, temos três esboços em planos diferentes com perfis são distintos.
O perfil do topo é um pouco menor do que o perfil inferior.
279
Essa ferramenta também pode ser acessada indo até “Ferramentas >
Ferramentas de esboço”.
280
Note que o “PropertyManager” é semelhante ao do recurso loft. Selecione os
três esboços na área gráfica, clicando nos pontos frontais indicados:
281
Assim como no recurso loft, é possível mover os conectores (pontos verdes)
para modificar a geometria do modelo. Os conectores são os pontos de união entre
os perfis. Ao movê-los podemos torcer o modelo:
Foi exatamente para evitar a torção desregrada dos perfis que dividimos o
círculo. Como as elipses já possuíam os pontos, restava apenas o círculo. Dessa
forma, garantiremos que os pontos estão nos locais corretos para selecioná-los como
conectores dos perfis no recurso limite.
Agora vamos aplicar restrições nos perfis das extremidades. As restrições são
aplicadas individualmente para cada perfil. Elas podem ser selecionadas no
“PropertyManager” ou na caixa flutuante conectada aos perfis na área gráfica.
Mantenha selecionado “Normal ao perfil” e altere o comprimento (intensidade) da
tangência de “1.00” para “2.50”:
282
Faça o mesmo procedimento para o “Esboço3”. Note que no campo “Direção
1” foi adicionado um sufixo com a restrição aplicada ao respectivo esboço:
Observe como a continuidade das listras entre os perfis está uniforme. Temos
aqui uma continuidade denominada de curvatura (C3), conforme visto na lição
anterior.
283
Utilize também a ferramenta “Curvatura” para analisar a curvatura do modelo:
Note que a variação de cores está bem suave representando uma transição de
curvatura suave na superfície criada pelos perfis elípticos e circular.
284
6.4 Aplicando continuidade em limites
Assim como vimos sobre curvatura e continuidade para lofts e aplicamos suas
condições, nessa seção veremos também as condições de restrições para os limites.
Para melhor análise e comparação dos resultados, posteriormente, utilizaremos o
mesmo modelo adotado no tópico anterior.
285
Selecione a face na caixa de seleção “Direção 1” e altere a restrição para
“Tangente à face” com valor “1” para comprimento de tangência:
286
Nesse momento, temos dois corpos sólidos. Precisamos uni-los e utilizaremos
novamente o recurso limite. Selecione as duas faces e mantenha os conectores
ligados corretamente. Aplique a restrição “Tangente à face” com comprimento de
tangência de “1” para as duas faces:
287
Em nosso modelo a condição anterior essa correta. Para retornar, basta
habilitar a opção novamente. Ela também é válida para o recurso “Loft”.
Como criamos esse modelo com dois recursos diferentes, vamos compará-los
para analisar em qual tivemos um resultado geométrico mais satisfatório.
Abra a peça “Escova_loft” que está disponível na pasta desta lição. Agora,
com os dois modelos abertos, vá até “Janela > Lado a lado na vertical”:
Oculte a árvore de projetos das duas peças para melhor visualização da área
gráfica:
288
Então vamos comparar os dois modelos com a utilização das ferramentas
“Listras de zebra” e “Curvatura”:
289
6.6 Bloco de esboço
290
Nota: É importante destacar que podemos importar blocos criados num
software CAD 2D terceiro e utilizá-lo no SOLIDWORKS, incluindo blocos de título.
291
6.7 Utilizando blocos e direção 2
Primeiramente crie um novo esboço na face do rotor, que está indicada, e faça
uma elipse a partir do centro:
292
Nota: Para definir totalmente o esboço, adicione a relação “Horizontal” ou
“Vertical” entre um ponto da extremidade e centro da elipse.
Vamos criar um bloco de esboço com esta entidade. Para isso, vamos até
“Ferramentas > Blocos > Criar”:
293
Na janela apresentada, abra a pasta da lição e salve o arquivo de bloco com o
nome “Bloco_asa”:
Este primeiro esboço que utilizamos para criar o bloco é o primeiro da direção
1 para nosso recurso limite. Agora usaremos os blocos para inserir algumas curvas
que serão utilizadas como direção 2.
294
Crie um esboço no “Plano2”. Vamos inserir um bloco já existente neste novo
esboço. Para isso vá até “Ferramentas > Blocos > Inserir...”:
Como vamos utilizar as curvas como direção 2 é necessário que elas estejam
fora do bloco. Assim, devemos explodir o bloco clicando com o botão direto no bloco
e selecionando a opção “Explodir bloco”:
295
Ao explodir, a relação com a origem foi perdida. Coloque-a novamente, sem
mover o esboço, selecionando a origem pela árvore de projetos:
296
Confirme este esboço e crie um novo no “Plano direito”. Mantenha apenas o
esboço da elipse (que criamos o bloco) sendo apresentado. Agora insira o bloco
chamado “Bloco_pás_laterais” que está na pasta da lição. Posicione-o
horizontalmente a origem:
297
A extremidade inferior, deve ter ½ da distância dos pontos inferiores das splines
do esboço anterior e a mesma altura. Faça isso utilizando as equações do
SOLIDWORKS:
298
Nota: Para inserir as equações, exiba todas as dimensões, clicando com botão
direito no item “Anotações”, na árvore de projetos, selecionando a opção “Exibir
dimensões do recurso” e clicando duas vezes nos esboços. Elas são inseridas na
janela “Modificar” ao dar duplo clique na dimensão e é necessário pressionar a tecla
“=” (igual, sem aspas) antes de inserir os valores ou selecionar outras dimensões.
299
Agora sim, vamos inserir o bloco que criamos na peça que será o segundo perfil
da direção 1. Para isso, exiba e selecione o “Plano3” e clique em “Inserir bloco” no
menu flutuante:
300
Localize o bloco, adicionando a relação “Concêntrico” entre o ponto central
da elipse e a aresta circular do “Ressalto-extrusão3”:
A intenção desse segundo perfil é fazer com que ele tenha as mesmas
dimensões das curvas da direção 2. Por este motivo, vamos explodir o bloco para que
façamos as edições necessárias fora do bloco.
301
Pergunta: Talvez esteja se perguntando, por que não usar a opção “Editar
bloco”, se vamos fazer uma edição no bloco?
Resposta: Não vamos utilizar essa opção, pois queremos manter o bloco
principal com as medidas já inseridas. Como dito anteriormente, a intenção é alterar
somente este perfil. Se utilizássemos a opção “Editar bloco”, todas as edições
seriam salvas no bloco, assim ao inseri-lo novamente suas dimensões estariam
modificadas.
Agora que temos os dois perfis e as quatro curvas que serão utilizadas como
direção 2, podemos aplicar o recurso desejado.
302
Habilite o recurso “Limite”, selecione as duas elipses como “Direção 1” e,
utilizando o “SelectionManager”, selecione também as quatro curvas “Direção 2”:
303
6.8 Domo
304
Habilite o recurso “Domo” que está localizado em “Ferramentas >
Recursos”:
305
Finalize a criação do modelo aplicando um padrão circular e selecionando os
recursos que pertencem a asa do aerogerador:
• Domo elíptico:
306
• Domo com distância zero:
• Domo contínuo:
Além disso de outros tipos, é possível utilizar os recursos de padrões para criar
domos em sequência ou espelhado.
307
6.10 Aplicar cena
Neste tópico aprenderemos como editar a imagem do plano de fundo. Para isso
vá até “DisplayManager > Cenas, luzes e câmeras”, clique com botão direito em
“Cena” e selecione a opção “Editar cena...”:
308
Nota: Para inserir uma imagem que não seja do SOLIDWORKS, clique em
“Procurar...” nas opções da edição da cena, procure e selecionada pela imagem
desejada:
309
Salve e feche o modelo.
310
6.11 Exercício 17
Abra a peça “Esguicho” que está na pasta da lição. Crie um bloco com o
seguinte esboço no plano frontal:
311
Finalize o modelamento do esguicho com o auxílio da imagem abaixo:
312
6.12 Exercício 18
Considerações:
313
7 LIÇÃO 07 – OUTROS RECURSOS
314
7.1 Opções de filete
Veremos agora que ainda existem muitas possibilidades de trabalho com filetes
que se caracterizam como funções avançadas de filetagem.
A primeira modificação que vamos fazer será no filete que foi renomeado como
“Aresta ou Superfície”.
315
Podemos ver que ele é o filete responsável pela geometria com o formato mais
estranho da peça, como mostra a região em destaque na imagem abaixo:
316
Mude o tipo de transbordamento para “Manter superfície” como mostra a
imagem anterior e veja o resultado:
Vamos agora entender a aplicação do filete “Manter Recursos”. Veja que este
filete absorve dois recursos: um corte e uma extrusão. Antes da criação desse filete
estes recursos já estavam lá:
317
Podemos dizer que eles “sobreviveram” a aplicação do filete sobre eles.
Veremos que isso aconteceu porque existe uma opção que permite isso.
Vamos agora editar o filete “Manter Recursos”. Dentro das opções existe uma
opção chamada “Manter recursos”:
318
Edite o valor do filete que acabamos de modificar de 5mm para 3mm e veja o
resultado:
O filete atinge os recursos, mas eles se mantêm porque não foram totalmente
envolvidos, independentemente da opção “Manter recursos” estar desmarcada.
319
Após selecionar as duas arestas restantes, no campo “Opções de filete”
vamos marcar a opção “Cantos arredondados”.
O que vimos até o momento são apenas as opções que existem dentro do
comando de filete simples. Ainda vamos conhecer outros métodos de aplicação de
filetes.
320
7.2 Filete de raio variável
321
Feito isso, vamos selecionar uma aresta e ver que após a seleção aparecem
duas caixas para serem preenchidas:
322
Primeiramente podemos ver que este é um comando que aceita o valor
“0”(Zero). E podemos ver que ele criar uma transição, que pode lembrar um loft, que
cria uma geometria variável.
323
Ainda existem outros controles que podemos realizar com o filete de raio
variável.
Para concluir, vamos adicionar outro filete variável na aresta em destaque com
os valores especificados:
324
Podemos clicar sobre estes pontos e adicionar valores adicionais para a
transição de valores de raio na mesma aresta. Devemos adicionar o valor nas novas
caixas que aparecerão e definir o local desse ponto adicionando o local em
porcentagem de posição, sendo o início da aresta 0% e o final 100%:
Lembrando que podemos criar mais pontos para controlar os valores do filete
variável apenas aumentando o valor na caixa especificada anteriormente. No exemplo
tínhamos apenas 3 pontos de controle, mas podemos definir quantos forem
necessários.
325
7.3 Filete múltiplos raios
326
Na área gráfica, alguns sinalizadores estarão conectados as arestas. Basta
editar os valores de cada sinalizador e confirmar o recurso:
Veja os resultados:
327
7.4 Filete recuado
Veja que o que era um vértice foi arredondado pelo encontro dos 3 filetes.
Vamos modificar esta região editando o recurso “Filete1” e expandindo o campo
“Parâmetros de recuo”:
328
Vamos começar selecionando o vértice que será modificado pelo recurso:
329
7.5 Filete de face
330
Selecione duas faces, uma em cada janela e mude o valor para 20mm. Com
isso teremos uma prévia do filete que será criado:
Veremos que mesmo não existindo uma aresta entre as faces, o filete pode ser
criado.
Veja que o filete cobre qualquer detalhe necessário para criar a geometria.
331
Outra maneira de definir o valor do raio do filete de face é selecionando uma
aresta para o filete se limitar em função da dessa aresta.
332
Ainda sobre filetes de face existem duas opções que podem ser aplicadas.
Veja que o filete que existe nesta peça é um filete de face. Ele foi criado da
mesma forma que o anterior, mas sem a linha de contenção.
333
Estes comandos são responsáveis por, respectivamente, manter a curvatura
das faces originais no filete que é criado e o comprimento da corda do filete definida
com o valor especificado:
Após confirmar o comando poderemos avaliar e ver que a corda possui 20mm
do início ao fim.
334
7.6 Curvas de interseção
Queremos criar uma curva que seja a interseção deste modelo com o plano
direito.
335
Feito isso, selecione a ferramenta “Curva de interseção”, que está logo
abaixo do “Converter entidades” na aba “Esboço”:
Com isso uma curva que é exatamente a interseção do plano com as entidades
selecionadas será criada.
Podemos agora utilizar este esboço para criar uma varredura, por exemplo:
336
7.7 Envolver
337
E selecione o esboço chamado “Esboço da escada”:
338
Confirme o comando e veja o resultado:
7.8 Flexionar
• Dobra;
• Torção;
• Conicidade;
• Alongamento.
339
Cada uma dessas funções realiza modificação no corpo da peça.
340
Primeiramente devemos selecionar o corpo que sofrerá a deformação. E
podemos definir o modo de utilização que neste momento será “Torção”.
A posição desses planos é alocada em relação a uma tríade que está no meio
do modelo. Podemos também modificar a posição dessa tríade. Vamos modificar a
rotação dessa tríade em 90º no eixo “X”:
341
Como visto na imagem anterior, temos os planos paralelos ao plano superior.
342
Diversas formas de modificação podem ser feitas utilizando as configurações
desse comando. Veja algumas condições possíveis abaixo:
Explore a ferramenta com esta e outras peças para aplicar as suas condições
possíveis.
7.9 Deformar
• Ponto;
• Curva a curva;
• Pressão de superfície.
343
Cada uma dessas formas cria um resultado distinto no modelo. Vamos aplicar
todas essas condições abrindo o modelo chamado “Deformar”:
344
Para efetuar o comando selecione o plano superior como direção da pressão.
Selecione a face superior e a inferior do modelo retangular como região de
deformação e selecione o corpo retangular com corpo a modificar. Mantenha a opção
“Selecionar corpo” marcada e como corpo da ferramenta selecione o corpo esférico.
Cada uma das seleções é mostrada abaixo e possui uma seta para facilitar a
identificação:
Preste atenção na direção da pressão, pois ela pode ser invertida. Feito isso
confirme o comando.
345
As faces selecionadas do corpo marcado sofreram a deformação. Mas porque
selecionamos as faces mais o corpo a ser deformado?
Agora, vamos utilizar os quatro esboços que estão em cor amarela para aplicar
uma deformação “Curva a curva”. Selecione novamente o comando “Deformar”.
Vamos realizar uma deformação tipo “Curva a curva”, que vai utilizar como
referência, as curvas dos esboços em destaque na árvore. Na área de gráficos esses
esboços estão em amarelo:
346
Agora, vamos realizar as seleções como mostra a imagem seguinte, a cada
seleção de uma das arestas indicadas em azul (as quatros arestas do quadrado),
vamos selecionar a respectiva curva amarela (criadas nos esboços). Para a próxima
aresta, devemos antes clicar no botão “+” destacado em vermelho. Ao terminar as
quatro arestas, fixe a face inferior como mostra a imagem para que esta face não se
deforme com o resto do corpo:
Este comando vai modificar uma curva e ajustá-la a uma nova curva. Podemos
criar essa deformação para uma única curva ou para uma quantidade maior, como
nesse exemplo em que realizamos essa modificação em quatro arestas.
347
Agora crie uma extrusão convencional com o esboço quadrado chamado
“Extrusão” com o valor de 100 mm:
348
Então, crie um esboço nessa nova face e adicione apenas um único ponto
coincidente com a origem:
349
7.10 Modificando com faces
350
Dentro do comando temos 3 opções. Vamos selecionar primeiramente o modo
“Girar”. E então vamos selecionar as 3 elevações que temos no perímetro do modelo,
juntamente com o seu filete e a face superior. Então, modifique o valor de rotação no
eixo Y em 60º. Veja todas estas condições na imagem abaixo.
351
Embora nessa situação seja possível criar com um padrão circular, as cópias
de faces podem ser feita em qualquer momento no desenvolvimento da árvore de
projetos sem a preocupação de recursos pai/filho, e justamente por ter essa liberdade,
esse recurso pode ser utilizado em peças importadas.
352
Desloque o modelo em -20 mm no eixo Y e confirme o comando e veja o
resultado obtido:
Faces que ultrapassem limites e que por descuido ou necessidade tiveram que
ser criadas, podem ser removidas com este comando.
353
Uma vez que o comando está aberto, selecione o modo “Excluir e remendar”:
Você verá que as faces vão desaparecer e a geometria que ficaria aberta, é
preenchida:
354
7.11 Casca com múltiplas espessuras
Agora vamos editar o recurso “Casca1”. Note que a casca possui espessura
constante de 2 mm e foi removida somente a face superior do modelo. Primeiramente
altere a espessura para 5 mm e no campo “Configuração de múltiplas espessuras”
selecione todas as faces verticais no contorno da peça:
355
Nesse momento todas as faces selecionadas têm espessura de 5 mm. A
intenção é fazer com que as duas faces planas, de 100 e 150 mm de comprimento,
que não possuem filetes tenham espessura de 10 e 15 mm, respectivamente. Para
isso basta selecionar a face desejada no campo “Configurações de múltiplas
espessuras” e alterar o valor da espessura. Dessa forma podemos modificar a
espessura de cada face individualmente:
356
7.12 Instâncias a variar
357
Observe que um dos furos está ultrapassando o modelo. Como o intuito é variar
a distância entre as instâncias e o diâmetro dos furos, habilite a opção “Instâncias
para variar” e insira o incremento na direção 1 de -2 mm. Desta forma o espaçamento
entre os furos diminuirá de 2 em 2 mm:
358
Por fim, adicione a “Direção 2” ao longo do eixo x, com 50 mm de
espaçamento e 9 instâncias. Se necessário inverta a direção:
Vale ressaltar que é possível variar cada instância individualmente. Para isso,
basta clicar sobre o indicador e selecionar a opção “Modificar instância”. Então na
janela apresentada podemos alterar os valores individualmente conforme necessário:
359
Não é necessário fazer está alteração. Confirme o recurso e veja os resultados:
360
7.13 Exercício 19
O modelo disponibilizado para este exercício possui uma geometria que facilita
a visualização dos resultados do comando "Flexionar". Abra a peça “Cavaco” e
modifique o corpo do modelo com o recurso mencionado anteriormente, seguindo
exemplo a seguir:
361
7.14 Exercício 20
362
Crie um filete de 1 mm e adicione recuo de 10 mm em cada uma das arestas:
363
8 LIÇÃO 08 – MODELAMENTO EM CONTEXTO
364
8.1 Modelamento em Contexto
Tudo o que precisamos fazer é criar uma terceira coluna na diagonal que una
as extremidades externas desses dois componentes.
365
Mas é obvio que o tempo de desenvolvimento deste 3º componente demorou
muito mais do que os tempo de desenvolvimento dos outros 2 modelos. Isso porque
a geometria dele não era totalmente definida e dependia da disposição dos outros
componentes.
366
Ao fazer isso, ainda não clique em nenhuma área. Vamos analisar a situação
que temos no momento.
Vamos então clicar sobre a face frontal de qualquer uma das duas peças.
367
Ao fazer isso novas condições aparecem no SolidWorks:
Sabemos que estamos editando a “Peça1” porque ela está na cor azul na
árvore de projetos. Esta é a cor que temos quando estamos editando uma peça na
montagem.
E por fim, é possível ver que criamos e estamos editando um novo esboço
dentro da nova peça que está na montagem.
368
Esta opção existe porque muitas vezes temos montagens com peças
transparentes, e as vezes desejamos selecionar estas peças ou partes delas como
um vértice ou aresta. No SolidWorks peças com mais de 10% de transparência não
são selecionadas diretamente. Por isso, podemos escolher 3 opções de trabalho:
369
Caso você não consiga selecionar os cantos e arestas das peças existentes
para adicionar relações, verifique se a opção “Nenhuma referência externa” está
habilitada.
Esta opção, quando habilitada, não permite que peguemos relações com as
peças existentes. Portanto, deixe-a desmarcada para que o passo anterior tenha
sucesso.
Feito isso, confirme o esboço e veja como está a árvore de construção da peça.
370
É possível ver também que as abas de ferramentas são praticamente idênticas
ao ambiente de peça convencional. Novamente dizendo, isso significa que podemos
utilizar qualquer recurso de peça em uma peça que está na montagem.
371
Feito isso, confirme o comando e clique sobre o comando “Editar
componente”. Faça isso clicando no canto superior esquerdo da tela ou na barra de
ferramentas.
Vamos modificar o nome dela clicando uma vez sobre ela e pressionando a
tecla “F2” do teclado. Vamos chamá-la de “Diagonal”.
Podemos abrir uma peça que foi criada na montagem diretamente como um
arquivo de peça normal. Faça isso clicando com o botão direito sobre a peça
“Diagonal” e selecionando a opção “Abrir peça”.
Ao fazer isso, apenas modifique a cor da peça para amarelo, salve e feche-a.
Veremos então a montagem com todas as peças e a “Diagonal” modificada.
372
8.3 Componentes virtuais
Uma componente virtual pode ser aberta e editada, mas não podemos criar um
detalhamento 2D dele por exemplo. Vamos transformar este componente virtual em
uma peça real. Para isso, basta clicar com o botão direito sobre a peça e selecionar a
opção “Salvar peça (em arquivo externo)”.
Ao fazer isso, uma janela se abrirá. Nela podemos dizer se vamos salvar a peça
“Diagonal” no mesmo caminho da montagem, em algum outro caminho especificado
ou manter a peça dentro da própria montagem. Para cada uma das opções descritas
existe um botão especificado, como podemos ver na imagem seguinte.
373
Ao fazer isso podemos analisar melhor as notações que apareciam junto ao
nome “Diagonal” antes e depois de salvá-la como um componente real. Veja a tabela
abaixo as diferenças ente os textos:
Colchetes [ ] e acento
circunflexo ^:
<n>:
->:
O hífen seguido de um
Chevron significa que a
nossa peça possui
referências externas. As O modelo possui O modelo possui
referências externas podem referências externas referências externas
ser criadas quando um
esboço ou recurso busca
alguma informação para se
completar de algum
componente externo.
374
É possível tornar um componente real em um componente virtual. Basta clicar
sobre uma peça normal e selecionar a opção “Tornar virtual”:
Como vimos uma peça criada em contexto (na montagem), vai manter uma
referência externa. Como também falamos, as referências externas são criadas
quando um esboço ou recurso busca alguma informação de algum componente
externo.
No nosso simples modelo, isso aconteceu duas vezes. A primeira vez quando
criamos o esboço deixando pontos de esboço em condição de coincidente com as
arestas e vértices dos componentes existentes.
Agora abra apenas a peça “Diagonal”. Ao fazer isso, podemos ver um símbolo
diferente na frente do recurso de extrusão.
375
O símbolo de interrogação nos diz que o arquivo de peça está fora do contexto.
Isso não porque abrimos ele fora da montagem, mas sim porque a montagem na qual
ele se referência não está aberta.
376
Referências externas Bloqueadas – Caso alguma referência se modifique o
modelo dependente não se modificará, mas as referências externas ainda existirão e
poderemos desbloqueá-las a qualquer momento para que o componente dependente
se atualize. O seu símbolo é o seguinte ( ->* );
Sem referências externas – Uma peça que foi feita fora da montagem, ou seja,
peças normais criadas sem contexto, ou peças que uma vez tiveram contexto e
tiveram essas relações retiradas. Esta condição é a mais comum e sua característica
principal, é que não possui nenhuma simbologia na frente do nome do componente.
Isso nas versões anteriores a 2019, abaixo segue como está no SolidWorks
2019.
377
• • Outra exibição possível é quando um recurso contém esboços com diferentes
estados de referência externa (quebra e bloqueada, por exemplo). A exibição
no nome do recurso terá todos os símbolos dos estados presentes.
Com o arquivo de peça “Diagonal”, podemos dar um clique com o botão direito
do mouse sobre o nome da peça, sobre o recurso ou sobre o esboço. Todos estes
campos possuem o símbolo de “Relação externa ativa”. Veja na imagem abaixo:
378
Então uma nova janela se abrirá. Nela poderemos ver que existem basicamente
as condições de quebra, bloqueio e desbloqueio de relações.
379
Abra a peça vermelha e então modificar sua altura para 180 mm.
Salve e feche o modelo. Ao fazer isso uma janela nos pergunta se gostaríamos
de reconstruir a montagem.
380
Então clique sobre a opção “Desbloquear todas”.
Já ao fazer isso é possível ver que a peça se modificou. Clique em “OK”, salve
e feche a peça.
Retorne a dimensão para 160 mm. Salve, mas não feche a montagem.
381
8.5 Vários contextos
382
Uma vez que modelamos um item em contexto ou adicionamos alguma
referência externa, este modelo depende da sua referência para que ser reconstruído.
Se adicionarmos referências externas em mais de um contexto, em duas montagens
ou mais, estaremos passíveis de problemas excessivos de projeto.
Para que isso fique mais claro, abra a montagem “Vários contextos”.
383
Nosso objetivo aqui é ter um componente entre as barras “A” e “C”,
posicionando-a com relação a barra verde, o componente “A”.
384
Primeiramente, vamos editar o componente “Diagonal” na montagem e editar
o esboço. Depois apague a dimensão que defina a largura de 15 mm.
O próximo passo será coincidir o ponto que está subdefinido com o vértice
esquerdo do componente “C”.
385
Isso ocorre pois, por padrão, a opção do sistema chamada “Permitir vários
contextos para peças ao editar na montagem” fica desmarcada. Habilite essa
opção para conseguirmos criar a referência e confirme a janela.
386
Retorne a montagem “Vários contextos” e clique em “Sim” na mensagem.
Feche a mensagem.
387
Isso ocorre, pois o comprimento atualizado da barra “Diagonal” não satisfaz
os posicionamentos e da referência da externa criada anteriormente. A condição seria
satisfeita somente para os posicionamentos ou para a referência externa.
388
Para evitar esse tipo de problema vamos salvar uma cópia do componente
“Diagonal”, que já possui as características geométricas da nossa necessidade, e
retirar as referências externas com o primeiro projeto para então utilizá-lo neste
segundo projeto.
389
Abra a peça “Diagonal” e salve como, utilizando a opção “Salvar como cópia
e abrir”.
Utilizando essa opção criaremos uma cópia que não estará vincular ao arquivo
original e será aberta logo que for salva. Dê um nome distinto, por exemplo,
“Diagonal_D” e salve o modelo na pasta “Vários contextos”.
390
Na mensagem, clique em “Manter o documento original aberto”.
Vamos ver agora como tornar esta peça um componente sem referências
externas retirando todas as relações que referenciem a primeira montagem.
391
Podemos ver que temos apenas relações simples e nenhuma relação de
conversão, como a relação “Na aresta”. Lembrando que a relação “Na aresta”
acontece quando convertemos uma entidade com o comando “Converter entidades”
e isso pode acontecer tanto dentro de um arquivo de peça independente ou quando
modelamos em contexto.
392
O primeiro deles é a janela de filtro. Deixe na condição externa. Isso fará com
que o SolidWorks filtre apenas as relações externas que existem no esboço;
393
Então, arraste o modelo para a origem:
394
Isso acontece porque o recurso foi feito com a condição “Até o vértice”, e o
vértice selecionado é um vértice de uma peça da montagem. Portanto vamos editar o
recurso e modificar a condição da “Direção 1” para “Cego” com o valor de 10 mm.
395
Tendo finalizado a remoção das referências externas, vamos inserir essa cópia
na montagem “Vários contextos” e aplicar seus devidos posicionamentos, como
havíamos feito anteriormente para o componente original, aplicando a coincidência
entre faces e aresta:
396
Apenas validar a inserção da referência externa, altere a largura do
componente “C” de 15,16 mm para 20 mm, por exemplo.
397
8.6 Criando recursos com referências externas
Podemos com a mesma facilidade que editamos uma peça que foi
originalmente criada em contexto, editar peças que foram criadas de maneira normal.
Ambos os métodos iriam nos trazer ao resultado desejado, que é a edição desta
peça na montagem. Apenas para lembrá-lo, sabemos disso porque todos os campos
que informam a edição estão ativos.
398
Vamos então criar o um esboço na face frontal da peça amarela:
399
Ao concluir o corte, saia da edição.
400
Agora podemos ver que mesmo depois de excluir as relações de esboço e
mesmo o corte sendo passante, ainda temos uma relação externa (->).
Isso acontece porque o plano que foi selecionado para a realização do esboço
é uma referência externa. Foi pedido para que quando criássemos o esboço,
utilizássemos a face frontal da peça amarela.
Portanto, mais uma lição que temos sobre a criação em contexto, é que o plano
de referência também gera uma relação externa.
Uma janela se abrirá e devemos apenas selecionar a nova face ou plano que
será a referência para a criação do esboço.
401
Vamos selecionar a face frontal da peça e confirmar o comando.
402
8.7 Exercício 21
Conforme a imagem abaixo, desenvolva a peça que está na cor branca dentro
do contexto da montagem.
A peça não cria interferência nenhuma com as outras peças. Pode ser criada
com o próprio contorno. Mantenha a altura da peça com 150 mm.
403
8.8 Exercício 22
404
9 LIÇÃO 09 – RECURSOS DE MONTAGEM
405
9.1 Recursos de montagem
406
9.2 Série de furos
407
Ao selecioná-lo, será aberta a janela do “PropertyManager” no lado esquerdo.
Em vermelho, temos destacadas as abas que vamos alternar para utilizar esta
ferramenta.
408
Neste caso não é possível editar se o furo selecionado está no começo, meio
ou fim, já que este furo, em específico, possui rebaixo, ou seja, ele obrigatoriamente
é o início do furo.
Podemos ver isso ao clicar sobre a segunda aba, que é a aba responsável pelo
componente inicial, que foi definido quando clicamos sobre o furo já existente:
409
Selecione a terceira aba, que é a responsável pela condição dos componentes
intermediários. Veja que podemos modificar o padrão, ou então utilizar a condição de
furo que a própria furação inicial nos fornece. Vamos manter esta condição.
410
Ao confirmar o comando, teremos um furo que passa por 3 peças mantendo as
características do furo original. Crie uma vista de seção à 35 mm da face lateral para
visualizar melhor o modelo:
411
Na sequência vamos selecionar o comando “Componentes de fixação
inteligentes”:
Não é necessário nos preocupar com esta mensagem neste momento. Apenas
clique em “OK”.
412
Teremos então um campo de seleção. Nele podemos selecionar os furos onde
vamos inserir os parafusos. Então vamos clicar sobre a face do furo e selecionar o
botão “Adicionar”:
Então o furo marcado, que poderiam ser vários furos, gerou um grupo de
seleção. As propriedades do parafuso, ou do componente, que será inserido em cada
um dos furos do grupo de seleção podem ser checados e definidos como é possível
ver abaixo.
413
Podemos modificar as características do componente alternando o campo ao
lado do componente, como é mostrado abaixo:
414
Confirme o comando e veremos o nosso modelo com o componente de fixação
inserido. Veja na árvore de projetos que existe uma pasta com o componente que foi
inserido:
415
Feche esta janela e vamos dar sequência com a criação de furos.
416
9.4 Componentes de fixação dentro da série de furos
417
Com esta condição ativa, utilize a ferramenta de ponto (que já está ativa) para
adicionar dois pontos na face da peça roxa.
418
Na próxima aba deixe as condições como padrão:
Agora que ativamos as ferramentas do Toolbox, temos é uma nova aba para
que seja possível a adição de componentes de fixação inteligentes. Clique nessa aba
e selecione a opção “Colocar componente de fixação”:
419
No campo “Empilhar componente” clique com o botão direito e selecione
“Alterar o tipo de componente de fixação...”, como mostra a imagem abaixo:
420
Na sequência, mais abaixo temos a pilha superior e a pilha inferior. Elas são
responsáveis pela adição de porcas e arruelas.
421
9.5 Outros recursos de montagem
Podemos criar outros tipos de cortes. Agora vamos clicar no recurso “Corte
extrudado”. Ele funcionará exatamente como no ambiente de peça. Portanto, clique
na face indicada para adicionar um esboço:
422
Confirme o esboço e defina a condição do corte como “Passante”. É possível
editar o escopo do recurso como em qualquer componente de peça em múltiplos
corpos. Veja que existe um campo chamado “Propagar recurso às peças”. Marque
este campo para que este corte apareça como um corte em contexto em todas as
peças afetadas. Uma vez feito isso, confirme o comando:
Então temos um corte que não é um simples furo circular, e inclusive, pode ter
qualquer geometria.
423
Na sequência, clique sobre o recurso “Corte por revolução”, e como no
recurso anterior, clique na face indicada:
424
Na sequência, crie o recurso novamente propagando o recurso as peças como
foi feito no recurso anterior.
Então temos o modelo com diversos cortes que foram criados na montagem.
Os cortes que foram feitos aqui criaram contexto, mas não foi necessário pedir a
edição de nenhuma peça, já que os cortes foram adicionados na montagem e
posteriormente propagados as peças.
425
9.6 Exercício 23
426
Então o modelo estará sem interferências:
427
9.7 Exercício 24
428
10 LIÇÃO 10 –POSICIONAMENTOS DE MONTAGEM
429
10.1 Posicionamentos rápidos
430
Então, selecione a configuração B e clique em OK:
431
O que acontece nesse caso, é que mais posicionamentos são adicionados
automaticamente. Isso acontece porque as faces dos componentes que serão
posicionados são idênticas.
432
Poderíamos também arrastar o componente diretamente de outra janela do
SOLIDWORKS. O resultado seria o posicionamento como vimos anteriormente.
433
10.2 Referências de posicionamento
434
Os campos abaixo da seleção podem especificar qual o tipo de
posicionamento, uma vez que isso seja cabível em função da sua seleção. E no
segundo campo podemos selecionar o alinhamento do posicionamento.
Após confirmar o comando podemos ver que aparecerá uma pasta com as
referências de posicionamento:
435
Salve e feche o modelo “Parafuso”. Agora na montagem, vamos inserir o
“Parafuso” e ao selecionar esse componente, e apenas ao passar o parafuso, o
posicionamento já pode ser adicionado se clicarmos na aresta. Insira os quatro
parafusos utilizando este método. Teremos então o modelo abaixo:
436
Nessa montagem, temos uma peça chamada “Anel”. O que é interessante, é
que temos um corte que poderia ser um rebaixo para um anel de retenção.
O que queremos é que ao inserir esta peça em uma nova montagem, este corte
seja propagado para a peça relacionada na montagem.
437
No campo “Recursos”, selecione o corte em destaque abaixo:
438
Agora vamos utilizar o campo “Dimensionar automaticamente” e selecione
“Diâmetro”. A referência será a face interna como é mostrada na imagem abaixo:
439
Para isso, vamos clicar no comando “Tabela do configurador”:
440
As informações de um componente inteligente ficam armazenadas no próprio
arquivo de peça em uma pasta chamada “Recurso Inteligente”:
Caso seja necessário, basta excluir esta pasta do arquivo de peça para acabar
com as condições de componente inteligente.
Uma vez que a peça é posicionada vemos uma pequena janela com o raio que
indica um componente inteligente:
441
Podemos então clicar sobre este raio ou então clicar com o botão direito na
peça “Anel” e clicar sobre o campo “Inserir recursos Inteligentes”.
Então o rasgo aparecerá no eixo. Caso o rasgo apareça do lado errado, basta
editar o posicionamento de concêntrico e inverter o alinhamento:
442
10.4 Posicionamentos avançados
443
Selecione o comando “Posicionar” que está na aba “Montagem”.
Você verá que o modelo “Roda” irá até a base. Confirme o comando.
444
Dentro de posicionamentos mecânicos, clique em “Came” e após selecionar
este comando, basta selecionar as faces de contato conforme é mostrado abaixo:
445
Agora sim vamos clicar em posicionamentos e selecionar o comando “Pinhão
e cremalheira”. Então as seleções devem ser feitas como é mostrado abaixo.
446
Então dentro do campo “Posicionamentos mecânicos”, selecione o
posicionamento “Engrenagem”. O comando de engrenagem pode ser adicionado
selecionando diretamente arestas circulares. Se a referência for uma transmissão
direta, como é o nosso modelo, os valores serão proporcionais, como é mostrado na
imagem abaixo.
O Valor de razão “82,5 : 82,5”, basicamente diz que para cada volta da primeira
engrenagem, a segunda dará uma volta também, ou seja “1:1”. Podemos modificar
esses valores manualmente. Isso é válido quando não é importante a geometria da
engrenagem em um projeto, e apenas a movimentação resultante é importante.
447
Por fim, temos que criar um posicionamento que envolva o “Came”, a “Roda”
e a “Engrenagem”.
Esta transmissão teoricamente seria feita por uma correia que passa por cada
um desses componentes. O desafio aqui é que as relações são teoricamente
desconhecidas, e a transmissão agora envolve três componentes.
Uma vez no comando, podemos ver que existe uma janela onde devemos
inserir as arestas correspondentes as entidades onde a correia vai passar:
448
Uma modificação manual que podemos fazer, é selecionar a entidade na caixa
superior, e inserir o valor que desejamos como o diâmetro real da polia. No exemplo
abaixo, o 3º componente possui valor de 75mm, mas poderíamos defini-lo com um
valor menor ou maior modificando o valor na janela inferior. Lembrando que isso
modificara apenas a interpretação da correia, e não modificará a peça.
449
Mais abaixo, vamos ver que a partir desse posicionamento, podemos criar um
componente que será exatamente uma correia, ou seja, este comando define o plano
onde o caminho da correia será inserido. Não vamos marcar nada dentro deste
campo.
450
Não é uma obrigatoriedade para o recurso funcionar, pois é possível ver que
as relações já foram adicionadas e a movimentação acontece, mas podemos editar
essa peça em contexto e criar a correia para que ela seja um componente real na
montagem:
451
10.5 Copiar com posicionamentos
452
Ao clicar neste campo, aparecerá uma janela onde devemos primeiramente
selecionar o componente que será copiado e nas janelas seguintes aparecerão os
posicionamentos que existem na peça original em destaque. Como mostra a imagem
abaixo, o primeiro posicionamento define a face posterior de contato e o segundo a
face circular que o modelo usará para criar o posicionamento de concentricidade:
Podemos fazer isso diversas vezes com o mesmo modelo dentro do mesmo
comando até fecharmos o mesmo:
453
Crie 3 cópias do componente “Anel_base” como mostra a imagem abaixo:
454
Após adicionar todos os posicionamentos, confirme o comando. Você verá
então que adicionamos posicionamentos de concentricidade em 3 componentes ao
mesmo tempo.
455
10.6 Exercício 25
Ao fazer isso edite a peça bloco no contexto e crie um corte limitado pela
extremidade da estrela exatamente com a geometria da "Estrela".
Após isso você deverá criar um componente inteligente com a "Estrela" que
leve o corte com ele.
456
10.7 Exercício 26
457
10.8 Exercício 27
Ao fazer isso edite a peça bloco no contexto e crie um corte limitado pela
extremidade do “Componente inteligente” exatamente com a sua geometria. Também
aplique os furos M8 passante para alocar os parafusos.
Após isso você deverá criar um componente inteligente que leve o corte, os
parafusos e seus respectivos furos.
458
11 LIÇÃO 11 – CONFIGURAÇÕES EM MONTAGEM
459
11.1 Preparando os modelos para configurações de montagem
460
Vamos então começar abrindo a montagem chamada “Banco”. Dentro dela
podemos ver que temos uma montagem simples com 3 componentes.
A primeira coisa que temos que fazer é criar a cópia de diversas ripas sobre a
base de ferro exatamente onde já existem os furos.
Para isso, vamos utilizar um recurso novo chamado “Padrão acionado por
padrão de componente”:
461
Logo abaixo, temos o recurso acionador. Neste campo podemos utilizar
qualquer um dos recursos listados abaixo como uma referência para cópia:
Este comando vai criar uma nova instância de cada uma dessas peças
exatamente em função do padrão que está na peça, no caso, o padrão acionado por
curva que pode ser selecionado como é mostrado abaixo:
462
O recurso aparece no final da árvore de projetos:
O que podemos fazer agora é criar outro recurso de “Padrão acionado por
padrão de componente”. Dessa vez o que vamos copiar é o componente
“Base_ferro” e todos os “Pinos” que existem até o momento na montagem. Como
mostra a imagem abaixo, selecionamos novamente o comando e vamos realizar a
seguinte seleção:
463
Então vamos selecionar como recurso acionador o segundo furo da primeira
ripa:
464
Agora que temos a montagem criada e todos os componentes definidos por
uma relação que pode ser automatizada, vamos começar a trabalhar com
configurações.
465
Vamos criar as configurações clicando com o botão direito do mouse sobre o
nome da montagem e clique em “Adicionar configuração...”.
Vamos criar mais 4 configurações chamadas “B”, “C”, “D”, “E” e vamos
renomear a configuração “Valor predeterminado” de “F”.
466
Agora o que vamos fazer é modificar a configuração das ripas para cada uma
das configurações da montagem.
Para isso, vamos voltar a aba da “Árvore de projetos”, clicar com o botão
direito na peça “Ripa” e clique no campo “Configurar componente”:
467
Observe na imagem todas as configurações que criamos:
Caso você não tenha todas estas configurações visualizadas, apenas clique
com o botão direito sobre o nome da montagem e selecione a opção “Exibir com
dependentes” para exibir todas as peças independentemente da configuração:
468
Neste momento, vamos ativar a configuração “B”, clicar com o botão direito na
segunda base de ferro e vamos clicar sobre o campo “Propriedades do
componente”:
469
Faça o mesmo com a configuração “D” na perna do meio:
Por fim, podemos fazer isso com a primeira perna da configuração “F”. Com
isso a segunda perna será a mesma, pois o recurso de “Padrão acionado por
recurso” copia a peça na mesma configuração:
470
11.3 Configurações em tabela Excel
“Para realizar esta parte da lição você deve possuir o Microsoft Office Instalado
em sua máquina”
Tudo o que fizemos até o momento pode ser controlado por uma tabela Excel,
ou então poderíamos criar cada uma dessas condições pela tabela Excel também.
471
Então confirme o comando e veja que o SOLIDWORKS vai criar uma tabela
com diversas colunas. Existem colunas que não são necessárias. O SOLIDWORKS
traz todas elas, pois para o sistema, se uma peça muda de configuração, para esta
peça é necessária uma coluna para ela. Porém, sabemos que muitas dessas peças
se modificam em função do recurso de “Padrão acionado por recurso”. Sabendo
isso, podemos manipular a tabela de projetos e deixá-la como é mostrado abaixo:
472
Veja que existe uma função que é válida apenas no ambiente de montagem
responsável pela seleção da configuração da peça. A notação
“$CONFIGURAÇÃO@Nome_da_peça<nº_da_instância>” é utilizada de forma
direta quando criamos a tabela automaticamente. Em outra situação, podemos
escrever este código.
473
11.4 Exercício 28
474
11.5 Exercício 29
475
12 LIÇÃO 12 – ESTADOS DE EXIBIÇÃO
• Aplicação de aparências.
476
12.1 O que são estados de exibição?
Podemos ver que todas as peças vieram com uma cor única. Porém, o que nós
queremos é modificar as cores e aparências desse modelo. Lembrando que queremos
diversas cores para uma mesma peça sem modificar a sua geometria.
477
12.2 Estados de exibição em peças
478
Para ver como isso funciona, vamos marcar esta opção e renomear o nome da
configuração e o nome do estado de exibição para “Azul”.
Vamos agora aplicar uma cor ao nosso modelo. Para isso, vamos utilizar o
painel de tarefas e selecionar o “Plástico de brilho médio azul”. Basta arrastar esta
aparência para a área de gráficos. Com isso o modelo ficará azul:
479
Porém, está cor ainda não está como desejamos, portanto, vamos editá-la e
descobrir mais algumas coisas sobre os estados de exibição.
Clique com o botão direito sobre a peça e selecione o campo onde a aparência
foi adicionada. No nosso caso, a “Tampa”.
480
Indo mais baixo no campo de propriedades, veremos que existe um campo de
estados de exibição, onde podemos escolher se estas modificações que estamos
realizando serão aplicadas no estado de exibição atual, todos os estados de exibição,
ou se vamos especificar quais são as exibições.
481
Uma vez que a condição acima foi verificada, vamos simplesmente copiar a
configuração atual e colar outras três configurações. Vamos modificar os nomes das
configurações e de seus respectivos estados de exibição como é mostrado na imagem
abaixo:
482
Feito isso, salve o modelo e feche-o.
Vamos dar sequência com a modificação dos modelos originais abrindo a peça
“Tampinha”.
Uma vez que abrimos este modelo, temos apenas uma configuração. Da
mesma forma que fizemos com a “Tampa” faremos com a “Tampinha”, porem com
apenas uma diferença, não iremos habilitar a opção “Vincular estados de exibição
às configurações”. Vá para a aba de “ConfigurationManager”.
483
Após criar todos os estados de exibição, varie entre eles e veja o resultado.
12.3 Aparências
484
Vamos arrastar uma aparência chamada “Plástico policarbonato” para
dentro do ambiente da peça.
485
Este modelo possui diversos corpos e eles terão as suas devidas aparências
adicionadas e modificadas.
Adicione a cor preta para onde seria a tinta da caneta, mas vamos inserir de
uma forma diferente, clique com o botão direito em cima do corpo onde ficará a tinta
e “Selecionar outra”.
486
Selecione o ícone de “Editar aparência” na parte superior da área gráfica e
então a cor preta.
Vamos agora adicionar outra aparência ao corpo que forma aponta do nosso
modelo.
487
Vamos também editar a aparência deste modelo e modificar as suas cores para
que fiquem como mostra a imagem abaixo.
Confirme o comando.
Feito isso, nós aplicamos esta aparência ao corpo sólido, porém, podemos
editar a aparência de faces individuais.
488
Uma vez feito isso vamos clicar sobre a face e editar a sua aparência.
489
Em “Cor” selecione a primeira caixa e então troque para a cor destacada
abaixo:
Você verá então que temos um mesmo corpo que possui aparências diferentes
em uma face.
490
Feito isso salve e feche o modelo.
Dentro dela temos todas as aparências que existem na peça e podemos editá-
las clicando diretamente sobre elas.
491
12.4 Estados de exibição em montagens
Agora que temos todas as peças com as suas devidas aparências, vamos ver
que é possível controlar informações diferentes dentro do ambiente de montagem.
Dentro do painel, podemos ver que existem diversas informações sobre cada
um dos modelos e cada uma dessas informações é representada por um símbolo:
492
Aparências – O campo de aparências mostra qual a aparência está presente
na peça no momento. Como mostra a imagem abaixo, é possível ter duas cores. A
cor do lado esquerdo mostra a cor aplicada na montagem, e ela subscreve a cor
original da peça, ou seja, seria como se tivéssemos as peças em suas cores padrão
e depois de montadas uma ou mais passa pelo processo de pintura. A cor do lado
esquerdo mostra a cor da peça no seu estado de exibição atual.
Todas essas opções controladas pelo “Painel de exibição” podem ser utilizadas
em peças com múltiplos corpos também.
493
Clique com o botão direito em “Caneta Azul” e habilite a opção “Vincular
estados de exibição às configurações”.
Vamos começar clicando com o botão direito sobre a tampa e vamos clicar em
“Configurar componente”.
494
Uma vez feito isso, nós agora temos uma configuração de tampa para cada
configuração de montagem, e como temos um estado de exibição para cada
configuração de peça, as cores vão alternar.
O que vamos fazer agora é ativar individualmente cada uma das configurações
da montagem e vamos clicar sobre o modelo “Tampinha” com o botão direito e
vamos clicar em “Propriedades do componente”:
Na janela que vai se abrir, vamos selecionar qual o estado de exibição nós
vamos utilizar na configuração/estado de exibição ativo na montagem.
495
Veja que estamos modificando as propriedades da peça apenas na
configuração ativa, como mostra o segundo campo em destaque na imagem anterior.
496
Fique à vontade para criar uma 2ª condição de estado de exibição na
configuração “Especial 2”. Na imagem abaixo, mudamos a cor, modo de exibição e
transparência do tubo, Modo de exibição do refil, cor da tampinha e ocultamos a
tampa:
Podemos então ver que criamos diversos estados de exibição para a mesma
montagem.
497
12.5 Utilizando estados de exibição
Para isso basta clicar com o botão direito sobre uma vista qualquer e ir até o
campo propriedades:
498
Na janela que se abrirá é possível definir tanto a configuração quanto o estado
de exibição, que uma vez configurados serão utilizados na vista especificada:
499
12.6 Exercício 30
Crie estados de exibição para as configurações das peças. Você pode escolher
quaisquer cores.
Abaixo existe uma sugestão de como o seu modelo deve ficar. Estados de
exibição diferentes para cada configuração:
500
12.7 Exercício 31
501
13 LIÇÃO 13 – EDIÇÃO DE MONTAGENS
502
13.1 Substituir componentes
Temos uma peça que deve ser substituída nesta montagem. A peça é a tampa
plástica inferior do depósito de papel do furador. Um pequeno erro fez com que o
modelo ficasse sem um apoio importante:
503
O que vamos fazer na nossa montagem principal, é primeiramente clicar com
o botão direito sobre a peça que será substituída e na janela que se expandirá. Depois
devemos clicar sobre o símbolo de expansão:
504
Ao clicar neste comando se abrirá uma janela no “PropertyManager”:
Logo abaixo temos o campo onde vamos procurar a peça que será alocada no
lugar da antiga.
505
Após confirmar o comando, vamos para a janela responsável pelo
reposicionamento da nova peça. Veja que cada face que foi utilizada para fazer um
posicionamento na peça original está destacada e podemos inclusive inverter o
alinhamento para corrigir alguma variação:
506
Uma vez feito isso, o SOLIDWORKS identifica todos os posicionamentos
existentes nessa peça exibindo as faces relacionadas, e exibe dentro da chave qual o
posicionamento relacionado, e logo abaixo, podemos substituir a face de referência
modificando a posição do modelo.
507
Vamos, com a intenção de gerar um erro, adicionar um posicionamento. A
intenção é adicionar um posicionamento de “Paralelo” entre as faces destacadas em
azul.
508
Uma ferramenta para identificar os erros da montagem é o “MateXpert”.
Vamos acessá-la com um botão direito em cima do posicionamento “Paralelo”.
509
O “MateXpert” se trata de uma ferramenta para verificação, portanto neste
momento podemos fechá-la.
510
Outro processo para entender os posicionamentos é o comando “Exibir
posicionamento”. Basta clicar com o botão direito sobre uma peça e selecionar o
comando:
511
13.3 Alternar configurações
512
Na aba “ConfigurationManager” verifique que há três configurações. Note
que a diferença entre elas é basicamente o diâmetro do componente.
513
Tendo visto as diferenças entre as configurações, retorne a montagem.
Selecione as duas instâncias do componente “Pino corte”, utilizando a opção
“Selecionar componentes idênticos”. Ao clicar na opção, selecione um dos
componentes na área gráfica, assim os dois serão selecionados.
514
Ao fazer isso, observe que a folga foi ajustada, no entanto, temos diversos erros
de posicionamentos na árvore da montagem. Esse comportamento acontece
exatamente porque as configurações foram feitas com recursos distintos. Apesar da
geometria cilíndrica ser idêntica visualmente, alterando somente o diâmetro, o
SOLIDWORKS interpreta como um modelo diferente, dado a construção da
configuração.
515
Para facilitar a correção, pode-se isolar as duas instâncias do “Pino corte” e a
“Chapa de apoio”.
516
A mensagem de erro ainda é apresentada pois existe outro posicionamento que
necessita de correção. Edite também o outro posicionamento “Concêntrico”, dessa
vez, utilize a “Trilha de seleção” ao selecionar a face do componente.
517
13.4 Modificar e salvar configurações especificas
Vamos aplicar modificações no modelo e salvar uma nova peça para realizar
testes. Com a configuração “Pino maior” ativa, utilize o esboço não absorvido para
criar uma revolução.
518
Selecione a linha vertical como eixo de revolução e confirme.
519
Verifique que somente a configuração “Pino maior” possui os dois recursos:
520
Na janela apresentada, selecione as duas configurações: “Pino maior” e
“Pino intermediário”, e clique em “Salvar selecionados”:
A configuração que está ativa será salva e não é possível desmarcá-la, pois é
necessário ao menos uma configuração a ser exportada ao novo arquivo.
521
Altere o novo do arquivo, adicionando um sufixo “_novo”, mantenha a segunda
opção habilitada e clique em “Salvar”.
522
Em seguida, marque também a opção “Descartar alterações na montagem”.
523
Note que as referências de posicionamento foram satisfeitas, basta confirmar.
524
Vamos abrir o componente “Pino corte_novo” apenas para aplicar diferentes
aparências nos recursos da cabeça.
525
Salve o modelo e retorne a montagem para verificar a alteração.
526
Na imagem abaixo, demos um duplo clique no filete do pino de corte:
527
Pressionar “Ctrl + B”, se necessário, e teremos então o modelo atualizado:
528
Note que nessa configuração as molas estão suprimidas.
Para entender como foi criada a mola, abra o componente “Mola flexível”.
529
Note que a mola foi desenvolvida a partir do recurso “Loft”, conectando dois
perfis circulares de mesmo diâmetro localizados nas extremidades e utilizando a
“Hélice/Espiral” como “Parâmetro de linha de centro”.
530
Outra característica desse modelo é quanto a “Referência de
posicionamento” para pré-posicionar esse modelo numa montagem. A referência
está vinculada a aresta do corpo cilíndrico que está oculto.
531
A referência externa estará presente num plano. Então crie um plano indo até
“Recursos > Geometria de referência > Plano”.
532
Esse plano será utilizado para controlar a altura da mola. Sendo assim, é
preciso que o plano esteja localizado antes do “Esboço2” que possui a dimensão de
10 mm que atualmente controla a altura da mola. Então arraste o plano para dentro
da pasta “Ref. de posicionamento”.
533
Faça um teste arrastando a base cilíndrica que aciona a referência externa.
Ainda se faz necessário forçar a reconstrução do modelo para atualização geométrica.
534
Confira se o componente foi alocado corretamente. Ao adicioná-lo, deve ser
criado automaticamente os posicionamentos “Coincidente” e “Concêntrico”.
535
Na janela, selecione o “Plano1” do componente “Eixo”. Confirme o comando.
536
Repita a referência do posicionamento “Coincidente”, selecione a face
cilíndrica do furo oposto como nova referência do posicionamento “Concêntrico” e
confirme o comando.
Utilize novamente o recurso “Tornar peça flexível”, desta vez, entre a nova
mola e o mesmo “Eixo”.
Vale ressaltar que não é possível aplicar o recurso “Tornar peça flexível” para
vários componentes de uma vez. É necessário aplicar individualmente para cada
componente que será flexível.
537
Faça o teste alternando a posição da “Alavanca”. Ao arrastar o componente e
soltar o clique do mouse, veremos a atualização do comprimento da mola.
538
Para não perdemos todas as alterações feitas até o momento, podemos utilizar
a opção “Salvar como e abrir”. Assim manteremos um arquivo original (sem
nenhuma modificação) e a cópia, onde aplicamos todos os recursos.
539
Na janela, selecione “Aplicar” e em seguida “Salvar todos”.
540
Com o arquivo “zerado”, alterne as configurações dos pinos. Assim, serão
apresentados diversos erros de reconstrução na montagem.
Visto que tivemos diversos erros de montagem, isso para uma alteração
recente ou para todas as alterações feitas depois o último salvamento do arquivo,
utilize a opção “Recarregar” para regredir ao estado inicial.
541
Ao fazer isso uma janela se abre e ela mostra que o modelo sofreu
modificações desde o último momento em que foi salvo.
Vamos então clicar em “OK”. Feito isso, aparecerá uma segunda janela como
é mostrado abaixo:
542
13.7 Alinhamento de furos
Existe uma opção muito simples de ser utilizada, que exista diversos erros de
projeto chamada “Alinhamento de furos”.
Esta montagem possui diversos furos que devem manter o alinhamento entre
eles. Mas como eles são componentes independentes e os furos não foram feitos no
ambiente de montagem temos que nos certificar que eles estão realmente alinhados.
543
Ao clicar sobre o comando, teremos uma guia no PropertyManager, onde
vamos ver que o SOLIDWORKS já selecionou toda a montagem, mas poderíamos
especificar apenas os componentes que seriam analisados:
544
Veja que o alinhamento não significa mesmo diâmetro, pois temos uma serie
de furos que não foi identificada como um desalinhamento e possuem diâmetros
completamente diferentes.
545
Tendo esta peça no contexto da montagem, vamos editar o esboço do corte
responsável pelas furações. Vamos então excluir todas as entidades deixando o
esboço em branco. Por fim, para copiar todas as entidades do esboço que cria o corte
na peça “Base de furos”, vamos marcar o esboço original desta peça como mostra
a imagem abaixo e depois clicar em “Converter entidades” como também mostra a
imagem abaixo:
546
Então confirme o esboço e saia da edição:
547
Este procedimento é muito utilizado para evitar erros em furações. Caso nós
desejássemos realizar apenas alguns dos furos e não todos, nós iriamos selecionar
as arestas e convertê-las, e não converter todo o esboço da outra peça.
Uma condição muito utilizada em peças e que pode ser propagada para
montagens, é a criação de equações.
Primeiro dê um duplo clique sobre a face de qualquer uma das faces dos furos
da peça superior. Ao fazer isso todas as dimensões desse esboço aparecem:
548
Dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre o valor de 95 mm
que está em destaque na imagem acima e teremos então a seguinte janela
“Modificar”:
Como sugere a imagem acima, adicione no local do valor o símbolo “=”. Isso já
faz com que o SOLIDWORKS saiba que qualquer informação que seja adicionada
agora naquele valor irá gerar uma equação.
Então vamos agora dar um duplo clique sobre a “coluna” da peça inferior, como
mostra a imagem abaixo:
549
Podemos ver que o valor de 55 mm aparece ao fazermos isso. E é exatamente
esse valor no qual nós vamos dar um clique simples e automaticamente veremos esta
dimensão ir para a janela “Modificar”:
550
Para concluir, vamos colocar a notação “*2”. Com isso, a distância do furo será
duas vezes a altura da coluna.
Você verá então que o valor se atualizará, assim como a posição dos furos e a
dimensão trará a notação de somatória (∑) que aqui significa que a dimensão é
acionada por uma equação:
551
A equação ficará no ambiente de montagem e caso você queira exclui-la ou
modificá-la, deverá editar as equações no ambiente da montagem:
552
13.9 Referência circular
“D1@Sketch1@part_outside.Part” = “D2@Sketch1@part_inside.Part” + 2
“D2@Sketch1@part_inside.Part” = “Side” - 6
“Side” = “D1@Sketch1@part_outside.Part” * .5
553
Para exemplificar, abra a “Montagem segunda referência”. Observe que
essa montagem contém o mesmo componente “Base de montagem” presente na
montagem “Alinhamento”.
554
Aplique a equação relacionando a dimensão de 114 mm referente ao
espaçamento de um furo do componente “Base de referência” e divida por 2, como
abaixo: “="D11@Esboço2@Base de referência<1>.Part"/2”.
555
Confirme a edição do componente.
556
Aplique a equação relacionando a dimensão de 114 mm (que já possui uma
equação) referente ao espaçamento de um furo do componente “Base de furos” e
acrescente 4 mm, como abaixo: “="D10@Esboço2@Base de furos<1>.Part"+4”.
557
Ao entrar em outra montagem, a mensagem será exibida. Clique em “Sim”
para carregar as atualizações na montagem.
Montagem Alinhamento
558
Montagem segunda referência
559
Montagem terceira referência – Base de referência
Observe que se a referência cíclica for mantida, não se tem um único valor fixo
para as dimensões. Elas sempre se alteram. Esse comportamento pode gerar uma
série de problemas na fabricação e montagem dos produtos. Assim, deve-se sempre
evitar a presença desse tipo de referência nos projetos.
560
13.10 Exercício 32
561
13.11 Exercício 33
Neste exercício, devemos criar duas equações. Na imagem abaixo temos o que
é uma descrição das equações.
562
14 LIÇÃO 14 – GRANDES MONTAGENS
• Simplificar montagem.
• Aplicar SpeedPak.
563
14.1 Estrutura de grandes montagens
564
A primeira informação que devemos saber é que toda montagem, de modo
especial as grandes montagens, precisa ser dividida em níveis. Em hipótese alguma
é viável inserir todas as peças em apenas uma montagem, isso porque teríamos um
excesso de componentes, posicionamentos e recursos em apenas uma montagem,
sobrecarregando o SOLIDWORKS. Chamamos de nível uma montagem que
contenha componentes ou outra montagem dentro dela, esta última denominada de
submontagem ou subconjunto. Na próxima imagem temos uma estrutura hierárquica
genérica de uma montagem dividida em três níveis.
1º Nível
2º Nível
3º Nível
565
Abra a montagem chamada “Betoneira”, que está na pasta de mesmo nome.
566
Mantenha a configuração “Completa” ativa e insira a submontagem próximo
dos componentes já inseridos.
567
Adicione outro posicionamento “Concêntrico” entre o furo acionador da
engrenagem e do eixo. Depois disso, ao rotacionar o subconjunto do “Cardan”, o eixo
da “Betoneira” também fará o movimento de rotação.
Note que o “Cardan” está completamente travado, não possui nenhum grau
de liberdade. Podemos notar isso tentando arrastar os componentes, onde será
apresentada uma mensagem no cursor. E também veja que na árvore de projetos da
montagem, os componentes sem graus de liberdade não apresentam o símbolo (-).
Este símbolo indica justamente que o componente/submontagem possui algum grau
de liberdade, servindo como identificação dos componentes que podem ser movidos.
Isso não se trata de um problema, pois nem todos os componentes precisam estar
imóveis, por vezes se necessita do movimento dos componentes.
568
Vamos adicionar outro componente. Para isso clique em “Inserir
componentes”, procure abra a pino chamado “ISO 2339”.
569
Para limitar o curso do pino dentro do furo vamos exibir os eixos temporários,
clicando em “Exibir/Ocultar > Eixos temporários”.
570
Note que o pino está com grau de liberdade de rotação, dado pelo símbolo (-).
Podemos bloquear a rotação, apenas para fins de visualização, clicando botão direito
no posicionamento “Concêntrico” e selecionando a opção “Bloquear rotação”.
571
Neste momento, pode surgir a seguinte dúvida: porque no nível acima, na
montagem Betoneira, esse movimento não é feito? A resposta é bem simples, ao
inserir submontagens o SOLIDWORKS “bloqueia” a leitura dos seus
posicionamentos para tornar mais leve a reconstrução e trabalho com as montagens.
Esse estado recebe o nome de “Rígido”. Porém, para casos especiais onde
queremos visualizar a movimentação de todo o conjunto, é possível ativar o estado
“Flexível” para carregar todos os posicionamentos. Vale ressaltar que esse estado
deve ser utilizado como coerência: somente quando necessário e de preferência
temporariamente, para não sobrecarregar a montagem de nível acima.
Para ativar o modo “Flexível”, clique com o botão direito sobre a submontagem
na árvore de projetos e clique em “Tornar submontagem flexível”.
572
Vamos manter essa opção desativada, clicando sobre ela novamente.
Outro local que podemos acessar essa opção é clicando com o botão direto
sobre a submontagem e selecionar “Propriedades do componente”. Na janela
apresentada, selecione o estado desejado.
573
14.3 Nível de detalhe
Neste momento, vamos discutir o próximo fator sobre o trabalho com grandes
montagens: nível de detalhe. Veja que temos uma quantidade elevada de arestas
tanto no eixo “Betoneira” quanto nas engrenagens do “Cardan”. Para evitar que
esse carregamento gráfico se propague para a montagem de nível acima, temos três
configurações criadas nessa montagem. Acesse a aba “ConfigurationManager” e
visualize cada uma delas:
Completa
574
Nesta janela altere a configuração do “Cardan” correspondente as
configurações da montagem “Betoneira”, conforme imagem a seguir. Então clique
em “Aplicar” e “OK”.
575
Ao fim as configurações devem ser apresentadas da seguinte forma.
Completa
576
Ao abrir a montagem, observe que o a submontagem “Eixo” com rodas tem
um nível de detalhe demasiadamente minucioso. Iremos simplificar a essa
submontagem. Para tanto, clique com o botão direito sobre ela e selecione “Abrir”.
577
Após o procedimento, as configurações devem ficar como mostrado.
Completa Simplificada
Completa Simplificada
578
Salve e feche a submontagem. Retornando a montagem “Cabine”, note que
ela possui três as configurações, precisamos apenas corresponder as configurações
da submontagem “Eixo com rodas”, utilizando a opção “Configurar componente”.
Completa
579
Se tomássemos como estudo de caso uma empresa cuja produção são cabines
de caminhões e a submontagem “Eixo com rodas” é utilizada apenas para fins de
visualização, não sendo necessário inclui-la numa Lista de Materiais (BOM),
poderíamos realizar isto de forma bem simples. Clique com o botão direito sobre a
submontagem (ou componente) desejado e clique em “Propriedade de
componente”.
580
14.4 Agrupar nível superior
Completa
581
Insira a montagem “Chassi” em outra montagem, clicando em “Arquivo >
Criar montagem a partir da montagem”.
582
Insira a submontagem “Betoneira”, com a configuração “Completa” próximo
do Chassi.
583
Adicione o posicionamento “Concêntrico” entre o furo do “Mancal” e o furo
no “Chassi”.
584
Salve a montagem principal com o nome “Caminhão Betoneira”, na pasta de
mesmo nome.
585
Adicione o posicionamento “Concêntrico” entre o terceiro furo da placa da
cabine e a bucha da terceira árvore do “Cardan”.
586
Para limitar o movimento no eixo Z, adicione o posicionamento “Coincidente”
entre o para-lama direito da “Cabine” e a lateral direita do “Chassi”.
587
Visando o melhor desempenho para o trabalho com essa montagem, criaremos
as três configurações: “Completa”, “Simplificada” e “Sem elementos fixação”.
588
Para melhor organização dos posicionamentos na árvore de projetos, podemos
fazer um agrupamento de acordo com seus status. Faça isso clicando com o botão
direito sobre a pasta de “Posicionamentos”.
589
Para corrigir o problema vamos suprimir esse posicionamento nas
configurações “Simplificada” e “Sem elementos fixação”.
590
Ative a configuração “Simplificada”, aplique o posicionamento “Coincidente”
entre as laterais do “Mancal” da “Betoneira” e do “Chassi”.
591
Agora ative a configuração “Sem elementos fixação” e veja que como o furo
da placa da “Cabine” foi suprimido, precisamos adicionar outros posicionamentos. O
primeiro será entre as laterais do paralama da “Cabine” e do “Chassi”.
592
Visto que tínhamos adicionado o posicionamento “Paralelo” entre essas duas
seleções (face superior e o plano superior), podemos suprimir o posicionamento
Paralelo para esta configuração.
Completa
593
14.5 Preparar e enviar
Acesse esse recurso indo até “Arquivo > Pack and Go”.
594
Segue breve explicação da janela “Pack ang Go”.
Hierarquia de pastas
595
Mantenha selecionada a opção “Salvar no arquivo Zip”, clique em
“Procurar” e selecione a “Área de trabalho” e dê o nome de “Caminhão
Betoneira” para o arquivo zip. Habilite a opção “Planificar em pasta mínimas” e
também adicione o prefixo “SKA_”. Veja que o nome de salvamento dos
componentes estará realçado em verde, pois o mesmo será alterado. E então clique
em “Salvar”.
596
Abra o arquivo zipado para constatar que todos os arquivos estão presentes.
597
14.6 Avaliação de desempenho
598
Desempenho de abertura
599
Desempenho de exibição
600
Na lista são mostrados somente os componentes que possuem mais que 5.000
triângulos gráficos, ou seja, aqueles que requerem atenção especial. Os componentes
com quantidade inferior a este valor são automaticamente omitidos. Quanto maior for
o número triângulos gráficos, mais lentidão será notada ao rotacionar, girar, aplicar
zoom e manipular a montagem graficamente. Exatamente por este motivo, criamos
uma representação simplificada da montagem.
601
O número de triângulo gráficos está diretamente relacionado a qualidade da
imagem definida nas propriedades de cada documento. Quanto maior a qualidade de
imagem, mais triângulos serão definidos. Note que existem 57 peças que estão com
qualidade de imagem moderadamente alta.
602
Salve a peça, retorne a montagem “Caminhão Betoneira” e verifique
novamente o número de triângulos gráficos. Observe que apenas diminuindo a
qualidade de imagem reduzimos o carregamento da exibição em aproximadamente
60%.
603
Para que possamos visualizar a densidade de triângulos gráficos de acordo
com a qualidade de imagem e a influência quanto ao tipo de geometria, temos a
seguinte tabela:
604
Desempenho de reconstrução
605
Ao clicar em “Exibir estes arquivos” teremos uma lista com todos os
componentes e subconjuntos que levam mais de 10 ms para serem reconstruídos.
606
Outra informação importante nessa seção é quanto a opção “Verificar ao
reconstruir”. Com ela habilitada o SOLIDWORKS verifica todas as faces e arestas
da peça, quando há alguma alteração no componente, tornando a reconstrução mais
lenta. Uma vez desmarcada, o SOLIDWORKS verificará somente as faces e arestas
adjacentes a modificação.
Estatísticas
607
Essas informações são valiosas uma vez que é recomendável que tenhamos a
menor quantidade possível de informações a nível superior. Sejam componentes,
posicionamentos, recursos de montagens e padrão com componentes. Quando temos
números elevados nessa seção, precisamos reestabelecer a estrutura do projeto, de
uma maneira lógica à produção e montagem do produto, para que tenhamos o menor
carregamento a nível superior e assim o desempenho de trabalho com o projeto seja
condizente com complexidade e extensão dele.
608
14.7 Dissolver e formar nova submontagem
609
Agora todos componentes que estavam na submontagem “Estrutura”
fazemos parte da submontagem “Cabine” e assim também todos os seus
posicionamentos e dependências.
610
Da mesma forma que dissolvemos a submontagem, podemos formar uma
nova. Para isso, selecione os componentes desde o “Motor” ao último pino “DIN
661”, utilizando a tecla “SHIFT” e ao clicar com o botão direto selecione “Formar
nova submontagem”.
Poderíamos salvar essa submontagem, que atualmente está como virtual, num
arquivo externo juntamente com seus componentes. Não será necessário salvar um
arquivo externo, mantenha a submontagem virtual.
611
Para evitar problema de posicionamentos, vamos reverter todas as alterações
feitas nesta submontagem, utilizando o comando “Recarregar”, disponível no menu
“Arquivo”. Clique em “OK”.
612
14.8 Visualização de montagem
Esta visualização permite classificar a lista por uma propriedade de cada vez.
As propriedades oferecem dados numéricos calculados, como a massa, densidade e
volume do componente, propriedades personalizadas dependentes de vários valores
numéricos através de equações. Você pode classificar os componentes em função do
material e editar manualmente os materiais dos componentes na própria lista.
613
A guia “Visualização de montagem” no painel do “FeatureManager” contém
uma lista de todos componentes da montagem, inicialmente classificados por nome
de arquivo, conforme mostra a próxima imagem.
OBS: As cores da visualização podem variar, mas isso não irá implicar no
decorrer da atividade.
Note que a lista está em ordem crescente de acordo com a coluna “Nome do
arquivo”. Clique sobre o ícone da coluna “Quantidade”, conforme a imagem abaixo.
Perceba que a ordem pode ser crescente ou decrescente ao clicar sobre a coluna.
614
Esse comportamento é válido para qualquer coluna na visualização da
montagem. Inclusive, podemos também adicionar colunas com outras propriedades.
A classificação da exibição dos componentes pode ser organizada de diversas
maneiras, clique na seta ao lado de “Massa”, e selecione “Volume”, conforme
indicado abaixo.
615
Você também pode selecionar outras propriedades para classificar os
componentes. Clique na seta ao lado direito de “Volume” e selecione “Mais”.
616
No campo “Cabeçalho da coluna” é possível personalizar o nome da
propriedade que será apresentado na coluna. Altera para “Descrição” e clique em
“OK”, para concluir a inserção da coluna personalizada, conforme indica abaixo.
Agora vamos aplicar uma fórmula para apresentar a massa total dos
componentes. A fórmula será: Massa (unitária) * Quantidade. Para isso, adicione
uma nova propriedade e selecione a propriedade “SW-Massa”. Marque o checkbox
“Usar fórmula”, digite a fórmula e altere o cabeçalho para “Massa total”.
617
Para adicionar a propriedade “Quantidade” na fórmula, selecione a mesma na
lista de “Propriedades”:
618
Clique na barra em “Ativar/Desativar Cores” para visualizar as cores na
montagem, como indica na imagem abaixo. Esta opção ativa ou desativa o espectro
de cores quando você clica na barra de espectro vertical.
619
Clique ao lado da barra vertical no lado esquerdo do painel, em “Adicionar
controle deslizante”, conforme indica a imagem abaixo.
620
Outra classificação relevante que podemos fazer é quanto aos parâmetros
principais de desempenho: tempo de abertura, número de triângulos gráficos e tempo
de reconstrução. Para isso, no cabeçalho marque o ícone “Análise de
desempenho”, ou expanda as colunas e selecione esta mesma opção.
621
Classifique pelo “Tempo de abertura” e compare entre as configurações.
622
Ainda há outras maneiras de controle da visualização da montagem pelo
“PropertyManager”.
623
Também pode-se pesquisar para verificar um componente específico.
Salve a montagem.
624
Na caixa de diálogo “Salvar como”, selecione um local para armazenar o
arquivo. Utilize a extensão “Excel (*.xls)”, denomine o arquivo como Visualização de
montagem. Marque a opção “Somente peças” e clique em “Salvar”.
625
14.9 Modos de abertura
Resolvido
626
Ao fazer isso, você verá que aparece uma janela de carregamento das três
etapas de abertura de um arquivo de montagem: abertura dos componentes,
atualização da montagem e atualização gráfica.
Se atente ao tempo que é gasto para abrir o arquivo. A montagem foi aberta
com a configuração Completa ativa. Existem outras duas configurações.
Peso leve
Vamos abrir a mesma montagem, mas dessa vez, no modo “Peso leve”:
627
Esse modo faz com que o carregamento dos modelos não seja completo. Como
mostra a imagem abaixo, podemos ver que o símbolo das peças agora aparece
acompanhado de uma pena que indica estar em peso leve. Esse modo se encarrega
de fazer com que o SOLIDWORKS traga apenas a geometria da peça sem carregar
toda a sua árvore de projeto com seus recursos.
628
Como visto na imagem anterior o layout da exibição dos componentes está com
os posicionamentos recuados numa pasta e os recursos expandidos. Na maior parte
do tempo de desenvolvimento do projeto é interesse visualizar quais posicionamentos
envolvem tal componente. Para facilitar essa visualização, podemos alterar o layout
clicando com o botão direito no nome da montagem > “Exibição em árvore > Exibir
posicionamentos e dependências”.
629
Em alguns momentos durante o desenvolvimento do projeto se faz necessário
utilizar os recursos de alguns componentes. Por exemplo, quando se deseja criar um
modelo, ou parte dele, em contexto. Num caso como este, a qualquer momento
podemos definir uma peça que inicialmente foi aberta como peso leve para resolvido
e assim acessar seus recursos. Para isso, basta clicar com o botão direito sobre o
componente e selecione a opção “Definir como resolvido”. O contrário também é
possível, alterar uma peça de resolvida para peso leve, com a opção “Definir como
peso leve”.
630
Esse modo de abertura é que mais contribui para obter o melhor desempenho
para grandes montagens. Podemos notar as primeiras mudanças que ocorrem ao
habilitar esse modo logo que abertura é finalizada. Observe que o “Estilo de exibição
Sombreado” é selecionado. Isso porque esse estilo é o que menos sobrecarrega o
ambiente gráfico uma vez que exibe apenas as faces do modelo ocultando as arestas.
Outra condição afetada por esse modo é quanto a oclusão de todos os itens
(planos, eixo, esboços, dimensões...) pelo menu flutuante.
631
Outra aplicação notável é que os componentes são carregados com peso leve.
632
Quando usado o modo de grande montagem, há diversas opções que são
ativadas, desativadas ou modificadas. Além das opções já discutidas até o momento,
outra configuração muito importante é quanto a ativação automática do modo de
grande montagem quando a montagem atingir a quantidade de componentes
especificada, que pode ser definidas pelos próprios usuários, de acordo com a
complexidade dos projetos. Vamos definir a quantidade limite, indo até “Ferramentas
> Opções do sistema > Montagens”. A quantidade superior configura o limite para
ativação o modo de grande montagem, via de regra quanto mais complexo for o
projeto menor deve ser esse número. A quantidade inferior é referente ao modo
Revisão de grande projeto que será apresentado posteriormente.
633
Feche está janela clicando em “Cancelar”.
Completa
Simplificada Simplificada
com parafusos sem parafusos
634
Há um modo de abertura chamado “Avançado” em que conseguimos filtrar
por um nome específico de configuração para que o SOLIDWORKS procure e abra
todos os componentes/submontagens com a configuração correspondente ativa.
Dessa forma se torna ainda mais fácil carregar as configurações simplificadas no nível
superior.
Veja que foi criado uma configuração que chamamos de “NOVA” e ativamos a
configuração denominada de “Configuração simples” de todos os componentes que
a possuem.
635
Salve e feche a montagem.
Janela abrir
636
Todas as ferramentas disponíveis nas janelas pertencem ao que chamamos de
SOLIDWORKS File Utilities, onde temos ao gerenciamento simples, de forma a
enviar, mover, substituir, renomear e verificar o local de uso do arquivo de forma
segura, mantendo as suas referências.
637
Outra informação importante é que pela janela de “Boas-vindas”,
pressionando a tecla “R” ou “Ctrl+F2”, clicando no seu ícone no menu superior.
638
Revisão de grande projeto
Acesse o menu “Abrir” para localizar a montagem “Banco”. Note que modo
“Resolvido” está disponível as configurações de A a F.
639
Com a montagem aberta, no modo “Resolvido”, vá até o
“ConfigurationManager”, clique com o botão direito na configuração “C” e selecione
“Adicionar marca de dados de exibição”.
640
Abra a montagem novamente, desta vez no modo de revisão, mantendo a
configuração “A” ativa. Uma vez aberto, temos acesso somente a configuração
selecionada na abertura, as demais ficam acessível apenas na janela de abertura.
641
Ao confirmar a mensagem podemos notar o quão rápido é a abertura da
montagem. A primeira funcionalidade que podemos observar desse modo é a
estrutura completa da árvore de projetos: componentes, nome das configurações e
dos estados de exibição. Porém, verificamos que nenhum tipo de referência é aberto,
tais como: posicionamentos ou recursos. Note que todos os itens da árvore são
exibidos com o símbolo de um olho, indicando que apresenta apenas propriedades
gráficas do estado que foi salvo o projeto pela última vez.
642
Ainda ao clicar com o botão direito temos a opção “Isolar”. Esta ferramenta é
muito útil para fazer verificações focando em alguns componentes e controlando a
visibilidades dos demais.
643
Podemos também extrair dimensões para examinar o projeto, clicando na
ferramenta “Medida”.
644
Ainda no modo “Revisão de grande projeto” é permitido visualizar os
componentes da montagem com base em um volume temporário, o qual é definido
pelos próprios usuários. Siga a sequência de imagens abaixo, para criar um Seletivo
para esta montagem.
Após abrir seletivo, abrirá uma nova janela, conforme abaixo, deixe selecionado
a opção “Componentes selecionados” e não feche a janela, pois iremos usar
posteriormente.
645
Clique em “Seleção de Volume”.
646
Mova as setas direcionais para selecionar somente as ripas. Para facilitar isso,
você pode utilizar o orientar o ambiente de acordo com as vistas ortogonais.
647
Após as confirmações, a sua árvore de projetos pode apresentar alguns erros,
devido a alguns posicionamentos, esses erros podem ser ignorados.
648
Ao finalizar a abertura da montagem, clique com o botão direito do mouse sobre
seu nome na árvore de projetos e clique em “Editar montagem”.
• Planos padrão;
• Origem;
• Plano de referência;
649
• Pontos de referência;
• Sistemas de coordenadas.
• Pontos de referência
650
Esse componente será posicionado abaixo do “Banco”. Então adicione o
posicionamento concêntrico entre o eixo da alavanca e o furo da placa motora.
651
Adicione uma distância de 500 mm entre a face lateral dos componentes:
652
Outra edição possível é quanto aos padrões, onde podemos modificar as
definições do “Padrão acionado por Padrão”. Para isso edite o primeiro padrão
disponível na árvore e ignore as duas instâncias como indicado.
653
Habilite os “Eixos” do ambiente, no menu flutuante “Exibir/Ocultar itens”.
654
Essa edição de montagem permite adicionar os seguintes posicionamentos:
• ângulo; • bloquear;
• coincidente; • paralelo;
• concêntrico; • perpendicular;
• distância; • tangente.
• furo simples;
• submontagem flexível;
655
Ainda existem algumas limitações para determinados recursos na edição da
montagem:
656
14.10 Configurações SpeedPak
657
Aplicaremos o recurso “SpeedPak” nessa montagem, pois ela será inserida
num nível acima como uma submontagem. Para isso, vá até a aba
“ConfigurationManager”, clique com o botão direito na configuração e selecione
Adicionar “SpeedPak”.
658
Precisamos selecionar somente o que será necessário para posicionar a
montagem no nível acima. Assim selecione somente o corpo da peça “Sliderbase-1”
e clique em “OK”.
659
Sempre que for exibido um símbolo de exclamação amarelo na configuração
SpeedPak, será necessário clicar com o botão direito sobre ela e selecionar
“Atualizar SpeedPak”.
660
Insira a submontagem “Braço” próximo da base ao lado esquerdo.
661
Agora vamos posicionar a submontagem através das faces selecionáveis.
Adicione o posicionamento “Coincidente” entre a face inferior do “Braço” e a face
superior da base esquerda, conforme imagem abaixo.
662
Adicione o posicionamento “Largura”, com a restrição “Livre”, entre as quatro
faces laterais conforme abaixo.
663
Para limitar o movimento no eixo Z, vamos aplicar outro posicionamento
“Largura”, com restrição “Centralizado”, entre as faces selecionadas.’
664
Adicione novamente a submontagem “Braço”, desta vez do outro lado da
base. Insira os mesmos posicionamentos utilizando a configuração “SpeedPak”.
Agora vamos inserir um ponto no centro da face do quadrado. Para isso vá até
aba “Montagem > Geometria de referência > Ponto”.
665
Utilize a opção “Centro da face”, selecione a face e clique em “OK”.
Precisamos coincidir a ponta da solda com o ponto criado. Para fazer isso será
preciso sair da posição inicial, então altere para a configuração “normal” sem
SpeedPak.
666
Agora adicione o posicionamento “Coincidente”.
667
14.11 Projeto base layout
Com a técnica de projeto com base em Layout você irá criar montagens de
modelos totalmente sólidas baseado em blocos de esboço. Desta forma através
destes blocos os modelos são inseridos na montagem em forma de peças únicas,
dando origem a uma única montagem, vale lembrar que estes blocos podem ser
importados no formato de DWG, então você poderá utilizar blocos de software CAD
2D para gerar as peças dentro do ambiente de montagem do SOLDIWORKS.
668
Vamos criar nosso primeiro modelo, conforme a imagem abaixo.
Após criar esse esboço, vamos utilizá-lo como um bloco. Para isso, vamos
também salvar o bloco. Clique em “Criar bloco”, disponível na aba “Layout”.
669
Selecione todas as entidades que acabamos de criar, note que as linhas irão
ficar no campo de “Entidades de bloco”, mais abaixo definiremos o ponto de
inserção, ou seja quando inserimos este bloco dentro de um ambiente de montagem,
é por este ponto que ele será posicionado, defina este local no ponto destacado.
670
Salve com o nome “Guia” na pasta “Layout”.
Exclua o bloco existente na árvore, clicando com o botão direito sobre ele.
671
Agora vamos criar um novo modelo, utilizando as seguintes entidades.
672
Caso o ambiente de layout seja fechado, você pode entrar novamente clicando
sobre o “Layout” na sua aba.
673
Salve com o nome “Roda tracionada”. Você pode salvar o bloco ao clicar com
o direito sobre ele na árvore de projetos.
Por fim, vamos inserir todos os blocos numa única montagem no mesmo
ambiente de “Layout” e, após aplicar seus posicionamentos dos modelos, verificar o
funcionamento do mecanismo.
674
Com a nova montagem aberta e dentro do ambiente de “Layout”, vamos
adicionar um bloco existente. Para isso, acesse a opção “Inserir bloco”.
Note que é possível aplicar uma escala e rotacionar o bloco aba “Parâmetros”.
675
Adicione a relação “Horizontal” entre o ponto central do círculo e a origem.
Vale ressaltar que todas as dimensões e relações que aplicamos, não afetarão
o dimensionamento do bloco.
676
Insira o bloco “Roda tracionada”, aplicando a relação “Horizontal” com a
“Roda principal” pelos pontos centrais dos círculos.
677
Agora vamos adicionar a primeira “Barra”, coincidindo ao círculo superior da
“Roda principal”.
678
Faça a rotação do mecanismo pelo ponto central da extremidade esquerda da
“Barra”. Observe a movimentação deslizante do bloco “Guia”.
679
Inclua outro bloco “Barra” entre as duas “Rodas”. Pode-se adicionar a relação
“Coincidente” ou “Concêntrico” para posicionar o bloco.
Agora que nosso projeto está pronto vamos criar um modelo solido a partir de
um bloco.
680
Clique com o botão direito do mouse no bloco “Roda principal”, e selecione a
opção “Fazer peça do bloco”. Uma nova janela irá abrir no “PropertyManager”.
• Projetar – Use esta opção se quiser projetar a partir do plano do bloco, mas
não fica restrito a relação coplanar a ele. Use esta opção para uma peça que
esteja paralela a posição do esboço.
• No bloco – Use esta opção se quiser projetar a partir do plano do bloco e ficar
restrito à relação coplanar a ele. Use esta opção para uma peça que deva
permanecer na posição do esboço.
681
Note que agora uma peça foi criada na árvore de projeto desta forma, abra o
modelo para que possamos realizar uma extrusão.
682
Agora repita este processo para os demais modelos, a fim de finalizar nosso
conjunto de “Layout”.
683
14.12 Exercício 34
Faça um projeto por base em layout criando um bloco para cada componente.
684
Crie peças a partir dos blocos e faça sua extrusão conforme a espessura na
tabela anterior.
685
15 LIÇÃO 15 – MOTION MANAGER
• Salvar animação;
• Funções adicionais.
686
15.1 Layout do MotionManager
687
Na imagem abaixo temos os números que definem as regiões de ferramentas.
4. Assistente de animação;
5. Chaves;
6. Elemento de simulação;
Outra característica nessa aba, é que temos uma árvore de projetos apenas
para o MotionManager. E dentro de cada arquivo de peça, temos não os recursos,
mais sim ícones que mostram as condições de movimentação, movimento de
explosão, aparência e posicionamentos:
688
O que fazemos para criar animações é controlar estas propriedades das peças
em função do tempo.
Basicamente, tudo que temos que fazer é definir condições iniciais, avançar o
tempo e definir condições finais. Automaticamente o SOLIDWORKS calcula a
interpolação dessas propriedades e cria a animação.
O que define o ponto inicial e final são as chaves. Cada chave marca um ponto
onde as propriedades foram controladas e definidas. A cor de cada uma das chaves
fornece algumas informações:
Cada uma das chaves acima descrita merece uma melhor explicação.
689
A chave cinza aparece quando uma peça é suprimida. Lembrando que com a
peça, todos os posicionamentos também são suprimidos.
A chave vermelha aparece quando nós tentamos realizar movimentos que não
podem ser resolvidos.
Por fim, a chave preta aparece apenas quando a ocorrência é o tempo total de
animação ou quando temos a transição entre vistas de câmera.
Ocorrência Representação
Tempo total do movimento
Transição de vista de câmera
Movimento acionador
Movimento acionado
Motor
Aparência
Variação de posicionamento
Iluminação
Desativar criação de pontos chave
Explosão
690
15.3 Modificando uma propriedade ao longo do tempo
Todas estas chaves estão definidas com a condição padrão da montagem, que
é a condição ou estado no qual a montagem está no exato momento em que a aba do
MotionManager foi ativada.
691
O que vamos fazer agora é arrastar a “Linha de tempo” para os 2 segundos:
692
Depois disso, vamos calcular está animação. Esta opção faz com que os
passos que estão entre os pontos sejam calculados pelo SOLIDWORKS:
Este procedimento pode ser feito a cada nova chave adicionada ou apenas no
final da criação das chaves. Esta decisão pode ser tomada em função da velocidade
do seu hardware.
Após clicar nesta opção, vemos uma animação acontecer e ser calculada.
693
Perceba que no intervalo entre “6s” e “8s” não existe a linha azul. Isso porque
a chave é a mesma, portanto não existe movimento. Neste intervalo a montagem
ficará estática com a montagem fechada.
694
Caso não queira criar as chaves automaticamente, basta desmarcar este
campo. Se fizer isso, para criar as chaves você deve selecionar o item na árvore de
projetos ou na área de gráficos e clicar sobre o botão “Inserir/Atualizar chave”:
Esta mesma chave deve ser colada nas posições destacadas na imagem
acima. Nas demais posições a vista deve ser como é mostrado abaixo:
695
Caso uma chave indesejada seja adicionada, você pode simplesmente clicar
sobre ela e pressionar a tecla “Delete” para exclui-la.
Vamos primeiramente arrastar a linha de tempo para “6s”, clicar sobre a peça
“Alavanca” e feito isso, vamos clicar no botão que adiciona uma chave naquele
ponto:
696
Fizemos isso para garantir que até aquele ponto, o modelo não se modifique.
Queremos a modificação na aparência a partir deste ponto. Porém, queremos que no
final da animação o modelo também esteja nesta condição. Então vamos repetir este
procedimento aos “11s”.
Uma vez feito isso, aparecerá uma linha rosa que mostra a transição da
aparência:
Devemos copiar a chave dos “7s” nos “10s”. Fazendo isso devemos ter uma
condição que gera uma condição onde a peça é visível até os “6s” e ela começa a
desaparecer até os “7s”. Então dos “7s” até os “10s” a peça fica oculta e volta a
aparecer até que fique 100% visível aos “11s”.
697
Na imagem abaixo temos destacados em vermelho as chaves onde o modelo
é totalmente visível e em verde as chaves onde o modelo é oculto.
698
Marque a opção “Avançado” e acesse a guia “Iluminação”. Altere o valor de
transparência da 1.
699
A animação vai ser reproduzida no ambiente do SOLIDWORKS e
eventualmente ela vai acontecer de forma pausada e não vai gerar um resultado
definitivo. O resultado aparecerá apenas após o salvamento da animação.
700
Uma vez feito isso, devemos definir a compactação do vídeo. Você pode ter
diversos tipos de compactadores em função dos codecs que você possui instalado em
sua máquina. Neste momento vamos selecionar a condição chamada “Quadros
inteiros” e clicar em “OK”:
701
15.7 Outros métodos de animação
Nessa montagem, temos uma peça que devemos movimentar pelo tabuleiro.
702
Então uma tríade aparecerá. Poderíamos movimentar a peça arrastando as
setas da tríade. Mas o que vamos fazer é clicar sobre o centro da tríade e selecionar
a opção “Exibir caixa de translação XYZ”:
703
Repita o processo adicionando “+115 mm” no campo de “X”:
Calcule a animação e você verá que a peça vai diretamente do ponto 1 para o
ponto 3. Essa animação não ficou interessante, pois o modelo se desloca por fora do
caminho e ainda atravessa um outro componente. Vamos tentar otimizar esta
animação.
704
Para isso deixe a peça no tempo “6s”, peça novamente para que a tríade seja
exibida e depois clique com o botão direito sobre a tríade e clique em “Exibir caixa
de rotação delta XYZ”:
705
A interpolação do movimento linear mais a rotação cria o resultado que nós
vemos. O modelo sai do ponto 1 e vai até o ponto 3 em um caminho que forma um
arco. Na imagem abaixo temos imagem do tempo 0, 1, 2, 3, 4, 5 e 6 segundos:
O interessante é que este procedimento que utilizamos aqui pode ser utilizado
em qualquer situação. Por exemplo, temos uma montagem com diversas peças e
posicionamentos.
706