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Comissão Europeia:
Direcção Geral da Agricultura e da Pesca
Direcção Geral da Educação e da Cultura
Organizações europeias:
CIBE Confederação Internacional dos Produtores Europeus de Beterraba
EFMA Associação Europeia dos Produtores de Adubos
ECPA Associação Europeia para a Protecção das Culturas
ESA Agência Espacial Europeia
FEDESA Federação Europeia para a Saúde Animal
FEFAC Federação Europeia dos Fabricantes de Alimentos Compostos
Europabio Associação Europeia das Bioindústrias
EUFIC Centro Europeu para a Informação sobre a Alimentação e a Nutrição
Ministérios:
Alemanha Ministério federal para a protecção do consumidor, a alimentação e a agricultura
Áustria Ministério federal da agricultura, silvicultura e ambiente.
Bélgica Agriinfo
Ministério valão da agricultura e do meio rural
Finlândia Ministério da agricultura e das florestas
Ministério da educação
Grécia Ministério da agricultura
Demetra (organização para a educação e a formação em agricultura)
Irlanda Ministério da educação e das ciências
Luxemburgo Ministério da agricultura, da viticultura e do desenvolvimento rural.
Ministério da educação nacional e da formação profissional.
Países Baixos Ministério da agricultura, do ordenamento do território e da pesca.
1) Porquê Tellus? 5
- A banda desenhada 7
- Os livros de informação 8
- As fichas pedagógicas 9
1) Obras de arte 16
“O semeador“ - Vincent Van Gogh 17
“As respigadoras“ - Jean-François Millet 18
“Lavoura de Nevers“ - Rosa Bonheur 20
“L’Automne” - Giuseppe Arcimboldo 21
“A carroça de feno“ - John Constable 22
“O dia sombrio“ - Pieter Bruegel 24
“Natureza morta com figos“ - Luis Eugénio Mélendez 26
“Cena de lavoura“ - Antiquités grecques 28
“O pomar“ - Gustav Klimt 29
“A surpresa“ - Ferdinand von Wright 31
2) Poemas europeus 32
Bélgica: “ O rap das galinhas“ 32
“Uma galinha em cima de um muro“ - Maurice Carême 32
Dinamarca: : “A mulher e os ovos“ - H.C. Andersen 33
Alemanha: “A borboleta apaixonou-se pela rosa“ - Heinrich Heine 34
Espanha: “ Poema “ - Manuel Machado 35
Irlanda: : “A canção das vacas“ - Tomas McKeoghan 36
Itália: “Saint-Martin” - Giosue Carducci 37
“Tarde de Outubro“ - Giovanni Pascoli 37
Luxemburgo: : “O ratinho Ketti “ - Auguste Liesch 38
Países Baixos:: “Os camponeses I “ - Theun De Vries 39
Áustria: “Aparas de madeira“ - Toni Riser 40
Portugal : “Quem o soube“ - Luis de Camões 41
Finlândia: “ Saku, o porco “ 42
Reino Unido: “As maçãs“ - Laurie Lee 43
III. Os países da União Europeia e a sua agricultura Páginas
Bélgica 44
Dinamarca 45
Alemanha 46
Grécia 47
Espanha 48
França 49
Irlanda 50
Itália 51
Luxemburgo 52
Países Baixos 53
Áustria 54
Portugal 55
Finlândia 56
Suécia 57
Reino Unido 58
IV. O CEJA 59
V. Os ajudantes do Tellus 62
Até há cerca de um século, em quase toda a Europa, a maioria das crianças viviam no meio rural e
conheciam bem a vida e as actividades do campo. Os seus professores baseavam-se na vivência quo-
tidiana para transmitir conhecimentos sobre o mundo vivo, os territórios, as sociedades… Muitas vezes,
eles próprios faziam parte do mundo rural.
No entanto, nos dias de hoje o contexto é muito diferente. Existe uma concentração muito acen-
tuada das actividades e das pessoas nas cidades, que não param de crescer. Nos meios rurais, os
agricultores já não são o grupo maioritário. Muitas famílias já não têm «raízes rurais». Enquanto
isso, as pessoas das cidades, consumidoras dos produtos provenientes da terra, têm apenas uma
representação muito ténue do que são hoje as condições de vida e de trabalho na agricultura.
Daí resulta um desconhecimento recíproco. As pessoas já não depositam toda a sua confiança
nos agricultores. Surgem novas preocupações como a preservação do ambiente. Em conse-
quência das recentes crises do sector agro-alimentar (BSE, febre aftosa…), a sociedade torna-se
cada vez mais exigente em relação à origem dos produtos alimentares.
Este contexto geral constituiu a base da operação TELLUS. Destinada aos alunos do primeiro e
segundo ciclo, pretende restabelecer a tranquilidade das relações entre dois mundos, que ape-
sar de ligados, não se conhecem suficientemente bem.
5.
A «descoberta da agricultura europeia» constitui um objecto
pedagógico particularmente digno de interesse:
6.
I.2) QUE FERRAMENTAS PODEMOS UTILIZAR PARA
DESCOBRIR A AGRICULTURA EUROPEIA?
A maleta contém:
Uma banda desenhada "Missão Tellus" ;
Seis livros de informação sobre as produções agrícolas, mas também sobre as actividades flo-
Um livro do professor que engloba uma apresentação do conjunto Tellus e sugere pistas de
leitura e de exploração pedagógica. Incluem-se diversas informações sobre cada um dos países
da União Europeia e uma recolha das obras de arte e de poemas;
Um sítio na Internet que propõe uma outra abordagem para descobrir a agricultura europeia
actividade agrícola num meio até agora improdutivo, situado num planeta descoberto recentemente.
Deve ser realizada uma primeira leitura para que os alunos compreendam bem o objectivo da missão
Tellus. Poderemos então recordar, no plano histórico, que a agricultura nasceu em algumas regiões da
Terra, os "berços da agricultura", e que só aconteceu de forma generalizada na Terra quando os povos
iniciaram as suas migrações e necessitaram de tratar a terra.
Para além do carácter lúdico desta história de imagens, numa mistura de ficção e realidade, que pode
seduzir os jovens alunos, a intenção é fazer com que compreendam que a produção das plantas ou
dos animais não é uma actividade elementar que se faz por si.
É certo que se pode assinalar o contraste entre a profusão dos instrumentos da sala de pilotagem do
foguetão, onde são aplicadas as tecnologias mais elaboradas e o conteúdo, perfeitamente banal, do
compartimento de três níveis: as caixas de sementes das plantas cultivadas mais conhecidas, do mate-
rial agrícola, alguns animais da quinta... Mas LED, o simpático robot cujas travessuras perturbam não
só os responsáveis da base espacial (p1, 2ª imagem) como também os astronautas alarmados pelas
suas intervenções ruidosas nos níveis inferiores da fuselagem, dá uma ideia, através dos seus variados
comentários, das inúmeras dificuldades que coloca a gestão dos seres vivos e as acções necessárias para
garantir a alimentação do homem.
Para além da própria história, a referência ao trabalho de uma missão precedente (texto da primeira
imagem da BD), e a vista panorâmica final ("as cúpulas") querem assinalar que o agricultor, para
conseguir os seus objectivos deve ser capaz de conseguir equilíbrios delicados, para além das interac-
ções entre o solo, o clima (luminosidade, calor, humidade) e as plantas, sem as quais não seria possí-
vel qualquer produção alimentar.
A dimensão «tempo», inseparável de todo o processo agrícola, é finalmente introduzida: preparação
de um espaço (aqui, a construção das cúpulas e a identificação de um local adequado foram objecto
de uma missão anterior), colocação das primeiras populações (objecto da missão evocada), e mais
tarde, sugere-se um episódio para a recolha dos vegetais e utilização dos produtos animais.
As personagens da missão Tellus reaparecem nos 6 livros(especialmente o LED) e nas fichas pedagógicas
propondo exemplos de actividades a ser realizadas com base aos diferentes matérias.
7..
3.2. os livros de informação sobre as produções agrícolas
Os seis livros apresentam as diferentes facetas das actividades e preocupações dos agricultores,
dos produtores, dos silvicultores, dos pescadores e dos aquacultores.
Livro 1 A agricultura na Europa
Livro 2 As grandes culturas
Livro 3 Horticultura, viticultura e culturas específicas
Livro 4 A produção animal na Europa
Livro 5 As florestas na Europa
Livro 6 Pesca e aquacultura na Europa
Cada livro é construído com base no mesmo esquema dado que, em todos os casos, uma uni-
dade temática rege a organização da matéria tratada numa página dupla. Desta forma, a coe-
rência do conjunto é real: a estrutura do livroaparece de forma evidente no sumário que, desde
o início, apresenta o encadeamento das páginas duplas; no topo de cada página dupla, existem
notas que ajudam os alunos a não perderem de vista as ligações que devem ser estabelecidas
com um capítulo bem identificado através de um objecto de estudo preciso. No final do docu-
mento, surgem duas ferramentas preciosas: por um lado, os mapas que ilustram a posição da
maioria das produções ao nível europeu e por outro lado, uma rubrica «palavras difíceis» onde
são explicados alguns termos utilizados no texto que não foram abordados de forma explícita.
O texto foi concebido para uma leitura directa pelas crianças. Redigido em curtos parágrafos, é
fácil de abordar e é complementado com numerosas fotografias, gráficos, esquemas e anota-
ções, por vezes desenfreados do LED, que adora contar os factos curiosos e as histórias. Também
temos a opinião de algumas pessoas: entre elas, Sirpa, a agricultora finlandesa, George, o pro-
dutor escocês, Janny, o agricultor francês ou Celestino, o produtor espanhol... assim como tan-
tos outros agricultores europeus.
Estes livros são compostos por informações técnicas e científicas sobre uma grande variedade de
produções agrícolas, sem nunca entrar no discurso do «especialista»: é mais uma aproximação
de cultura geral que uma visão enciclopédica, mesmo nos casos em que foi dada uma atenção
especial com o intuito de recordar a diversidade europeia. Também são evocadas, no mesmo
estado de espírito europeu, as relações entre a actividade agrícola e o ambiente, as diferentes
missões da agricultura (que não produz apenas produtos alimentares), as responsabilidades dos
agricultores e a sua posição na nossa sociedade à medida que os consumidores avançam com
novas exigências…
A matéria dos livros presta-se a um grande número de actividades; nós sugerimos algumas:
Descoberta dos diferentes aspectos de uma produção agrícola e das técnicas aplicadas para
o conseguir, através da leitura individual ou em conjunto de um dos livros informativos e da exe-
cução do trabalho nas fichas pedagógicas correspondentes;
Aproximação temática objectiva, através da exploração das páginas duplas indicadas nos dife-
rentes livros e seleccionadas em função das questões transversais, como por exemplo: os agri-
cultores e a água, os agricultores e as paisagens, a luta biológica na agricultura, as produções
não alimentares da agricultura, agricultores europeus e a Política Agrícola Comum… É possível
imaginar assim uma divisão do trabalho entre pequenos grupos de alunos, que se devem infor-
mar utilizando os elementos das páginas duplas ou simples, e chegar a um acordo para obter a
resposta pretendida;
Confrontação entre os aspectos locais da agricultura ou da produção animal…, com base no
conhecimento dos alunos e nos dados mais abrangentes apresentados no livro: acções compa-
rativas (pontos comuns e diferenças);
8.
Iniciação à leitura e ao comentário de imagens e de esquemas;
Em relação aos problemas da actualidade, pesquisa no conjunto dos livros as informações que per-
mitam colocar o problema em causa no seu contexto e falar sobre esse assunto com um mínimo de
conhecimentos: utilização de um sumário, de um léxico, de mapas, indicações dos parágrafos úteis…
Preparação e realização de pequenos debates: por exemplo, debate entre alunos, em que uns defen-
dem o ponto de vista dos agricultores, e outros defendem os consumidores de produtos agrícolas ou
dos utilizadores do espaço rural… (jogo de papéis).
9.
Quadro de recapitulação das fichas pedagógicas
1 A Europa e a União Europeia Situar a União Europeia na Europa GEOGRAFIA Localizar num mapa
2 O que é a União Europeia Estabelecer pontos de referência na construção da União Europeia HISTÓRIA Informar-se
3 Os climas na Europa Compreender a importância do clima no modo de vida GEOGRAFIA Comparar dados
4 Boletim Meteorológico Saber ler e analisar um boletim meteorológico CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Analisar dados
5 A origem das plantas cultivadas Compreender de que forma as mudanças humanas modificaram os HISTÓRIA/GEOGRAFIA Informar-se
produtos cultivados
6 O que é uma exploração agrícola ? Representar a estrutura de funcionamento de uma exploração agrícola GEOGRAFIA/LÍNGUA Perguntar
7 As profissões Entender a diversidade da agricultura através das diferentes especialidades LÍNGUA Informar-se
8 A agricultura e a paisagem Compreender a influência da agricultura sobre a paisagem GEOGRAFIA Observar e identificar
9 Ser agricultor Compreender a profissão de agricultor LÍNGUA Imaginar
10 As diferentes formas de conservar os alimentos Entender a adaptação da conservação ao tipo de produto BIOLOGIA Perguntar
11 As mil e uma informações de uma embalagem alimentar Compreender as informações dadas pelas embalagens alimentares EDUCAÇÃO PARA O CONSUMO Observar e analisar
12.
Ficha 17 : De onde vêm as sementes?
Descobrir a variedade dos cereais através das sementes, mas também através das plantas.
Pode pedir sementes a um agricultor ou a um jardineiro.
Levar espécies que permitam observar todos os estados desde a floração ao fruto: flores do campo,
arbustos, plantas de feijão do jardim… O mais importante é que essas plantas sejam fáceis de observar.
Observar:
O botão,
A flor (as sépalas, as pétalas, o gineceu que contém os óvulos, os estames e o pólen),
Os diferentes tipos de frutos: as frutas carnudas, as frutas com casca, as frutas com caroço, as
13.
22 : Comer não é mais do que saborear
É necessário o esquema da língua.
Pedir aos alunos para enumerarem os diferentes sabores: amargo, salgado, doce, ácido.
Prolongamento: trabalho sobre o sabor doce: os alunos podem levar alimentos doces/não
doces - frutas, iogurtes doces e não doces, bolos, chocolate de leite, chocolate preto, cenou-
ra, pão, rabanetes, salgados.
Ficha 23 : a conservação dos alimentos
Prolongar a ficha para a questão: de onde vêm esses bolores? Explicar que os espórios exis-
tem no ar tal como o pólen. É possível trabalhar com cogumelos.
A última parte propõe um inquérito.
Possível prolongamento através do inquérito:
O aluno pode testar várias técnicas descobertas em sequência do inquérito.
O aluno pode corresponder-se com outros alunos europeus que tenham realizado o mesmo
Ficha 26
O quadro que representa a evolução do número de agricultores não inclui pessoas que não
trabalham a tempo inteiro na agricultura e cuja actividade principal se inclui num outro sec-
tor que não o agrícola.
Ficha 30 : O que é um tubérculo de batata?
Descobrir o que são os tubérculos e os «olhos» a partir das hipóteses das crianças e das experiências.
Ficha que necessita de um conhecimento sobre as diferentes partes das plantas: caule, botão,
folha, flor, fruto, raiz, semente.
Informações sobre a biologia do tubérculo: é um caule grosso para guardar as reservas. Os
olhos são botões protegidos por uma folha muito pequena (um nó). A partir dos olhos, desen-
volve-se um caule aéreo no qual se desenvolvem os botões, as folhas (reduzidas sob a terra e
normais à superfície), raízes e caules subterrâneos. A extremidade destes caules subterrâneos
vai desenvolver-se para formar um tubérculo.
Indicar pistas de experiências consoante as hipóteses das crianças, se precisarem de ajuda:
As crianças pensam que o tubérculo pode ser uma raiz: orientá-las para a observação dos
olhos, que são os botões que só podem ser encontrados nos caules. Propor a observação
da germinação: germinar os tubérculos num determinado número de vasos, sacrificando
um ou dois de forma regular para observar o seu desenvolvimento. Para observar apenas o
início da germinação, poderá colocar um tubérculo em cima do humus, coberto com um
plástico preto, e depois proceder à sua observação regular.
Outra possibilidade: é uma semente. Observar o interior das diferentes sementes e compa-
14.
Ficha 38 : O que sabes sobre os bovinos?
Prolongamento: realizar o mesmo tipo de fichas para outras famílias de animais: ovinos, caprinos…
Ficha 42 : A paisagem e a produção animal
Legendas das fotografias:
Arvoredo: local de produção animal
Pastos: local de produção animal
Grandes culturas: não é um local de produção animal mas produz alimentos para os animais.
Ficha 43 : O dia de trabalho de um agricultor da Europa do Norte
Esta ficha pode proporcionar uma discussão sobre:
As diferenças de vida nos diversos países, as regiões, os climas;
O isolamento...
A caseína, proteína do leite, que engrossa e se deposita no fundo do recipiente por acção da aci-
Os ficheiros pedagógicos que correspondem às obras seleccionadas irão articular-se todos em redor de
uma mesma linha :
1. Observar
2. Compreender
3. Construir
Cada uma das fases do trabalho propostas poderá variar de acordo com a obra estudada : a técnica
(pintura, desenho, modelismo), o tema, a época, etc…
Descrever o que se vê nos diferentes planos (primeiro plano, segundo plano, plano de fundo, …)
Assinalar os elementos significativos (o tema, o ambiente, o local,…)
Exprimir-se em consonância com a obra representada: isto faz-me pensar em…, isto recorda-
me…, ou é como…
Melhorar essa primeira abordagem completando-a com uma leitura mais detalhada, tendo em
conta as cores, as formas utilizadas, por exemplo, ou os pormenores que tenham escapado
numa primeira leitura.
2. COMPREENDER (trata-se de uma fase de pesquisa mais " activa", em que o rela-
cionamento da obra com outros elementos permite uma leitura num contexto mais alarga-
do)
Estabelecer relações com os textos : literários, poéticos, históricos, documentários, …
Estabelecer relações com outras produções plásticas, de épocas e de culturas diferentes.
3. CONSTRUIR
As etapas anteriores permitem abordar a obra mais de perto. Assim, as propostas de actividades
podem alcançar todo o seu sentido sem se tornarem simples elementos formais. O objectivo des-
tas propostas é permitir que a criança se expresse ela mesma, sozinha ou em grupo, utilizando
processos ou técnicas variadas.
16.
Vincent Van Gogh (1853 -1890)
”O Semeador” (1888)
Óleo sobre tela, 64 X 80.5 cm
Kröller-Müller Museum, Otterlo
OBSERVAR COMPREENDER
O grande círculo amarelo ao centro, representando o oi para homenagear o quadro de Jean-François Millet
Sol, atrai de imediato o olhar neste quadro de Van “O Semeador” , de 1850, que Van Gogh fez este qua-
Gogh datado de 1888. dro.
Em contraluz, o personagem único situado na metade Van Gogh tinha uma grande admiração pelo pintor
superior da imagem avança para o lado direito. Este francês, que, para ele, representava o guia espiritual ”o
personagem tem um chapéu. É um semeador : o seu pintor da Humanidade” e ”o pintor essencialmente
braço esquerdo está dobrado e segura o saco cheio de moderno que abriu horizontes” (Carta a Théo
sementes. Com o braço direito estendido, o homem 429/455).
lança as sementes sobre a terra trabalhada. Além disso, o tema do Semeador tinha para ele um
O campo que o homem tem de semear ocupa dois ter- significado simbólico ; o personagem podia represen-
ços da paisagem onde ele se encontra. O homem e a tar o semeador bíblico, referindo assim a parábola que,
terra trabalhada são pintados com a mesma harmonia na altura, na Holanda, era muito utilizada nas prega-
de cores : amarelo, ocre, azul e cinzento. A terra encn- ções. ”O semeador anuncia a vida nova da
tra-se salpicada de pequenos retoques ”em forma de Primavera seguinte, e simboliza assim a eternidade da
vírgula”, unidos ou sobrepostos, que seguem o ritmos Natureza como é vivida no campo” .
dos torrões de terra. O homem parece avançar pelo Foi a partir de 1880 que Vincent Van Gogh começou a
campo a flutuar ; tem vestidas umas calças e uma cami- conhecer o quadro de Millet, através de descrições ou
sa azuis, sobre a qual colocou o seu saco de pano com de gravuras. A partir destas, Van Gogh faz mais de trin-
sementes. Tem ainda um chapéu amarelo. O campo ta desenhos e nove quadros, um dos quais
que ele semeia poderia estender-se até ao horizonte, se é este que aqui apresentamos.
não estivesse limitado por uma barra vertical, cor ama- Os seus Semeadores anteriores mantiveram-se fiéis ao
relo-ouro, trabalhada em traços verticais (provavelmen- tom sombrio do quadro de Millet, mas este, feito em
te um campo de trigo), sobre a qual se ergue o Sol. Arles, é testemunha das suas preocupações em relação
Van Gogh pinta os raios solares através de uma série de à cor. Neste quadro, Van Gogh coloca em prática a lei
pequenos traços, que se sucedem num camafeu de do contraste simultâneo.
amarelo-alaranjado-ocre.
O pintor equilibra esta profusão de luz amarela colo-
cando ao longe, à direita, uma casa com paredes azuis
e à direita do semeador um conjunto de árvores, tam-
bém elas pintadas de azul.
CONSTRUIR
Pesquisa sobre a cor : encontrar a paleta cromática utilizada por Van Gogh (gamas de amarelo e azul).
Construir um círculo cromático : procurar no quadro de Van Gogh quais as cores utilizadas. Relacionar as cores
entre si : o contraste das cores complementares, o contraste das cores quentes e das cores frias.
Pesquisa sobre o toque e a matéria : tentar encontrar o gesto utilizado por Van Gogh : variando as ferramentas (pin-
céis, trinchas), encontrar o traço ”em forma de vírgula”, o trabalho de sobreposição e de acumulação dos traços
seguindo a natureza do motivo a pintar (exemplos : os torrões, os raios de sol).
A composição do quadro : ”ampliar o horizonte do quadro de Van Gogh.” Dar maior importância ao céu, avan-
çando para além dos limites propostos pelo quadro.
Imitar : Como no quadro ”As Respigadoras” , de Millet, imitar o gesto do Semeador, o seu andar e o seu
movimento.
17 .
Jean-François Millet (1814 -1875)
OBSERVAR COMPREENDER
No primeiro plano do quadro, destacam-se três perso- Em 1846, a França, como toda a Europa, estava em
nagens sobre uma paisagem de planície luminosa. crise. As más colheitas agravam a situação dos meios
São três respigadoras curvadas para o chão, onde, com populares, e a questão social torna-se no assunto de
um gesto decidido, apanham as espigas deixadas pelas eleição para a imprensa e para a literatura. É neste
ceifeiras. contexto que Jean-François Millet, depois de ter feito
As três têm camisa, saia comprida, um avental e um vários retratos e pinturas decorativas, destinados aos
lenço colorido que lhes prende o cabelo. clientes da burguesia, se dedica pela primeira vez a um
A primeira respigadora, com um lenço azul, baixa-se, tema naturalista, " O Joeirador " , que mostra a nobre-
estendendo a mão direita na direcção de uma espiga, za do homem no seu trabalho.
com o braço esquerdo dobrado atrás das costas. A Ao contrário dos seus contemporâneos, Troyon ou
respigadora do meio, com uma camisa branca e com Breton, Millet não idealiza o tema que retrata. " É o lado
um lenço vermelho, curva-se para apanhar com a mão humano, verdadeiramente humano, que me toca. " ,
direita uma espiga. A respigadora da direita tem as escreve ele.
costas viradas para nós e está a atar uma respiga, que A partir de 1849, Millet instala-se no campo, em
se apressa a colocar no seu avental. Barbizon, perto da floresta de Fontainebleau. Dedica as
Deste grupo de mulheres, só se vê o perfil desta última ; manhãs a trabalhar e a cultivar o seu jardim, reservan-
as outras, absorvidas no seu trabalho, não têm tempo do a tarde para a pintura.
para deitar um olhar para nós, espectadores. É em 1850, com " O Semeador " , que Millet vai alcan-
Ao fundo, no horizonte mais claro, um grupo de cei- çar a notoriedade. As suas cenas rústicas recuperam um
feiras apressa-se a formar molhos, medas, e a carregar ideal clássico, ao mesmo tempo que mostram a reali-
as carroças, sob o olhar atento de um personagem dade do camponês : " Os plantadores de batata " , " As
" empoleirado " num cavalo, à direita do grupo, o admi- respigadoras " , " O Angelus " ou ainda " Camponês a
nistrador das terras. descansar sobre a enxada " .
Por fim, no plano de fundo, ao longe, as casas da Estes quadros podem ter sido considerados pelos
aldeia mais próxima e a verdura das árvores fecham o conservadores como tendo um papel de reivindicação
quadro. social, enquant que outros, lhe atribuem um pepel
Um céu coberto de nuvens brancas, iluminado pela luz moralizador e educativo. Mas poucos prestaram aten-
do entardecer, banha esta cena realista do trabalho dos ção às suas qualidades plásticas únicas.
camponeses. Para Van Gogh, Millet era o " pai " de uma pintura espi-
As três camponesas do primeiro plano destacam-se do ritual, na qual os temas quotidianos adquiriam um valor
conjunto pela sua actividade, mas também pelos meios universal, quase religioso.
plásticos utilizados pelo pintor : de tamanho maior, elas O pintor holandês coleccionava fotografias e gravuras
cumprem a sua tarefa no espaço mais escuro do qua- das obras de Millet, fazendo, a partir delas, inúmeros
dro, reforçando a distância em relação às ceifeiras – sem estudos de desenho e quadros.
que um espaço transitório assegure a ligação entre " O Semeador " foi para ele uma obra de referência,
estes dois grupos de personagens (Na verdade, não para a qual iria realizar diversas versões. Uma delas,
existe segundo plano). datada de 1888, encontra-se na selecção de quadros
Millet quis chamar a atenção sobre os mais humildes, aqui proposta.
que, depois da colheita, vão, antes do pôr-do-sol, apan-
har as espigas esquecidas
18.
Jean-François Millet (1814 -1875)
CONSTRUIR
Em grupos de três, reproduzir a cena, tentar descobrir os gestos das Respigadoras. Esta situação pode ser objecto
de sessões de esboços ou de filmagens.
Pormenorizar e estudar a roupa das Respigadoras : o vestuário (a cor, a forma, o material).
Fotocopiar o quadro e cortar as personagens :
Alterar o contexto : incluir as respigadoras numa outra paisagem.
l Organizar o grupo de forma diferente.
Imaginar uma sequência de banda desenhada : Millet propõe-nos um instantâneo, imaginar a cena anterior e a
cena seguinte.
Modelar em argila ou em plasticina as Respigadoras.
19.
Rosa Bonheur (1822 -1899)
OBSERVAR
O elemento principal aparece aqui claramente em primeiro plano : uma primeira junta de bois com pelagens bran-
cas e vermelhas seguida por uma outra junta que lavra a terra. São acompanhados por homens que os conduzem
(que os picam) ou que seguram o arado. O conjunto homem/animal regista-se entre a terra lavrada e fresca (no pri-
meiro plano) e o céu azul, luminoso e com tons ligeiramente rosados.
No plano de fundo à esquerda, de onde vem o grupo, uma colina com encostas suaves, verdes e arborizadas é o
único elemento de relevo.
O grupo representado em pleno esforço parece efectuar uma ascensão lenta e determinada ao dirigir-se para a direi-
ta do quadro. O esforço exercido é acentuado pelo ponto de vista escolhido pelo artista ligeiramente por baixo.
A luminosidade que aparece da esquerda favorece a pelagem dos animais, a camisa branca do trabalhador bem
como a matéria da terra lavrada.
COMPREENDER
Em que momento do dia, em que época do ano, podemos situar a cena de trabalho aqui representada ?
A luz, a natureza da tarefa efectuada, são indícios suficientes para elaborarmos uma resposta : de manhã ? No
Outono ?...
Em que país, em que região nos encontramos ?
Trata-se de um trabalho pesado ao qual damos o nome de " amanhar a vinha " destinado a preparar uma terra em
pousio aqui amontoada e endurecida pela plantação de vinha. Estamos na região de Nevers, em França.
Quais foram as motivações da pintora para realizar este quadro ?
Rosa Bonheur é uma mulher, célebre pintora realista animalista da segunda metade do século XIX. Este quadro cor-
responde a uma encomenda do estado francês em 1849.
Esta artista interessa-se sobretudo pela forma das pelagens e do pêlo dos animais e executa inúmeros esboços escul-
pidos destes animais de forma a realçar todas as suas características.
Ficou muitas vezes associada à sua visão realista e sensível do mundo rural descrito pelo escritor francês George Sand
na obra " O Pântano do Diabo ", " François, o enjeitado " ou " A pequena Fadette ".
Esta cena de lavoura pode ser comparada com uma outra relativa à representação antiga da primeira metade do
século VI a.c. : um grupo em terracota que representa uma cena de lavoura (o atrelado mais simples é composto por
um único par de bois e a ferramenta é o arado mais ligeiro, uma vez que já não se utiliza a pesada charrua).
CONSTRUIR
Algumas pistas para actividades a realizar com crianças :
Imaginar a vida deste atrelado transportado para a vida real e representar diferentes episódios (no estilo de " banda
desenhada ").
Transportar a cena para a actualidade e tirar fotografias ou representar a mesma tarefa recorrendo aos meios
actuais (técnicas de desenho e de pintura).
Imaginar a paisagem do quadro plantada com vinhas e representá-lo mantendo o mesmo ângulo de visão.
Elaborar um inventário das diferentes matérias apresentadas nesta obra (a terra, o pêlo dos animais, a folhagem,
o tecido da roupa dos homens...), definindo-as : macia, rugosa, regular, leve, pesada, fria, quente, etc...
e representá-las através da colagem de materiais pré fabricados que poderão ser equivalentes, ou com uma matéria
que é obtida juntando cola ou areia à pintura... ou trabalhando a pintura com diversas ferramentas.
Como fazia Rosa Bonheur no seu trabalho preparatório, modelar em três dimensões esta cena de lavoura ou outros
trabalhos referentes à quinta.
Giuseppe Arcimboldo (1527-1593)
OBSERVAR COMPREENDER
Destacando-se sobre um fundo preto, uma persona- Esta obra pertence a uma série de quatro quadros repre-
gem de perfil olha para a esquerda. sentando cada um deles uma estação do ano.
Tem um olhar fixo e uma atitude estática. Assim o Inverno e a Primavera estão representados frente
É uma personagem fantástica, composta por elementos a frente, o mesmo acontecendo com o Verão e o Outono.
vegetais. Frutas, legumes, folhagens sobrepõem-se e Nesta série, é também associada uma outra onde as
combinam-se para atribuírem à cara desta criatura personagens representam os quatro elementos. Assim
estranha as suas formas arredondadas, alongadas, ao Outono corresponde a Terra, personagem compos-
maleáveis ou rígidas. ta por animais selvagens : veados, alces, javalis, donin-
O título indica-nos de que se trata de uma representação has, coelhos, raposas mas também carneiros, cavalos,
do Outono pintada por Giuseppe Arcimboldo em 1573. vacas ou ainda ... elefantes, leões e macacos !
Uma análise mais pormenorizada destaca a presença de É necessário assim voltar a situar na vida do pintor e no
vegetais característicos do Outono : maçãs, pêras, uvas, contexto da época estas estranhas associações.
melão, ameixas, figos, romãs, nêsperas, castanhas, Proveniente de uma família de nobres de Milão,
cogumelos, rabanetes, cenouras, mas também ramos, Giuseppe Arcimboldo trabalha com o seu pai Biagio em
folhas e espigas. desenhos para vitrais, tapeçarias, ornamentações para a
A estes elementos juntam-se pedaços de madeira per- catedral e também em pintura de brasões. Muito rapi-
tencentes a toneis, símbolo das vindimas outonais. damente a sua popularidade ultrapassa as fronteiras.
Estas tábuas, separadas, compõem o busto da persona- Em 1562, segundo um pedido reiterado por Fernando
gem, um ramo flexível atado é disposto em círculo para I, instala-se na corte de Praga como retratista, partici-
os prender. pando igualmente na organização de festas da corte
Todo o conjunto é trabalhado com realismo e minúcia. dando provas de um grande espírito inventivo.
Os elementos facilmente identificáveis são pintados em Ao estabelecer contacto com os príncipes e com a corte
tons quentes : vermelhos, ocres, amarelos e alaranjados, que expressavam o gosto por objectos estranhos e por
bem como os tons verdes. singularidades da natureza através da constituição de
O conjunto é invadido por uma luz doce, no entanto " gabinetes de curiosidade " , Arcimboldo pôde encon-
dois pontos específicos do quadro captam a luz de trar uma fonte de inspiração importante criando com-
forma mais acentuada : o anverso do chapéu do cam- posições plenas de imaginação como é o caso dos seus
peão representa a orelha e o melão representa o topo retratos " Estações " (em relação aos quais produziu
da cabeça da personagem. várias séries), " Elementos ", ou ainda " O Bibliotecário ",
" O Jurista ", " O Jardineiro " etc...
CONSTRUIR
Reunir os vegetais ou as representações enumerados e constituir o próprio " gabinetes de curiosidades ".
Fazer recortes em revistas e catálogos de decoração de plantas, flores, legumes, etc..., classificá-los utilizando dife-
rentes critérios : formas, cores, variações em torno de uma mesma categoria, por exemplo.
Podemos também realizar, " à maneira de Arcimboldo " um retrato, uma personagem ou um animal imaginário
por associação dos elementos vegetais retirados das revistas, dos catálogos, utilizando a técnica da colagem.
Esta associação e esta representação de personagens ou de animais podem também ser realizadas com elementos
vegetais reais. Podemos assim guardar na memória esta composição tirando umas fotografias ou desenhando aqui-
lo que construímos.
Para os mais corajosos ou para os mais apaixonados, poderá nascer através destas associações, uma família inteira
construindo assim uma galeria de retratos tal como fez Arcimboldo.
21.
John Constable (1776 -1837)
OBSERVAR COMPREENDER
O quadro de John Constable, de grande formato, John Constable iniciou o seu ofício de moleiro tal como
convida o observador a conhecer uma paisagem rural o seu pai, proprietário de vários moinhos a água e a
verdejante à beira de um rio agradável. vento. Em 1799, apesar das reticências da família, opta
No primeiro plano central, uma carroça puxada por por uma carreira artística e parte para Londres para
uma junta de bois de pêlo negro está parada no meio estudar na " Royal Academy ". Experimenta inicialmen-
de um baixio. Duas personagens estão empoleiradas na te a pintura de retrato e a pintura sacra antes de encon-
carroça, um homem com uma camisa clara e uma trar o seu género preferido : a paisagem.
criança com o braço esticado e apontado à sua frente, Nesta época, o público manifesta um gosto muito vivo
conduzem a junta de bois. pela paisagem pitoresca e Constable sacrifica-se a esta
A passagem da junta de bois deixa quase imperturbável moda ao decidir estudar as paisagens do Norte de
o cão branco malhado de preto e castanho que, da Inglaterra.
margem esquerda, se vira para a cena, onde os patos Contudo, as paisagens do seu vale natal tornam-se cada
de se encontram à superfície da água, enquanto a per- vez mais da sua preferência. O pintor realiza a partir
sonagem armada com uma grande vara surge das moi- destas paisagens muitos desenhos e aguarelas sobre a
tas na outra margem do rio. natureza.
À esquerda, em segundo plano, junto ao curso de Ganha também o hábito de efectuar esboços a óleo
água, uma pequena casa com fachadas brancas meia onde transmite a medida da sua originalidade e do seu
escondida pelos arbustos destaca-se no meio de um talento.
conjunto de grandes árvores que crescem espalhadas Constable recusa o pitoresco preferindo pintar as cenas
pelo curso de água. correntes da vida rural. Coloca-se como observador da
À direita desta cena estende-se um vasto campo paisagem e estuda em maior pormenor os efeitos da
marcado por árvores de grande porte, é uma paisagem luz.
aberta que se estende e se alarga para além dos limites É em relação ao céu que concentra a sua atenção enu-
do quadro. merando os seus estudos, por volta do ano 1820 : " O
Um céu em tormenta, invadido por nuvens, sombrias à céu é a fonte de luz na natureza e é ele que determina
esquerda, mais claras à direita, ilumina a paisagem com todas as coisas ".
uma luz em contraste. Este céu ocupa um lugar impor-
tante tanto pelo seu tamanho como pela Em França, a sua obra recebe a admiração de pintores
luminosidade e o movimento que transmite ao quadro. românticos como Géricault e Delacroix entusiasmados
Ao apoiar-se em diversos pontos de luz : o reflexo da pela frescura e o brilho da sua pintura devido à liberda-
luz na superfície da água, a claridade das fachadas da de dos seus coloridos.
casa, ou a mancha branca da camisa da personagem
central, o pintor leva o olhar do observador a circular Em Inglaterra, Constable foi ultrapassado por Ruskin, e
pelo interior do quadro proporcionando-lhe esta sensa- pelo sucesso alcançado por Turner e pelos pintores do
ção de vida e de movimento. período pré Raphaello.
John Constable deixa-nos assim um instantâneo da vida A sua influência permaneceu, no entanto, considerável
rural do Vale do Stour, em Inglaterra, no século XIX. em França junto dos pintores de Barbizon e dos
Impressionistas associados a este estudo da luz vibrante
e mutável que Constable soube aplicar nas suas obras,
uma grande prova de um profundo conhecimento da
natureza.
22.
John Constable (1776 -1837)
CONSTRUIR
Elaborar um inventário sobre os elementos da paisagem.
Elaborar sobre o quadro de Constable um repertório das matérias traduzidas pelo pintor : a água, o céu, a terra,
a erva, a folhagem, etc... Tentar restituí-las de forma plástica através da pintura, trabalhando com as ferramentas e
os passos apropriados para a materialização da mesma. Esta amostra poderá ser apresentada sob a forma de um
caderno de estudos ou de pesquisas.
Seguindo os passos de John Constable, observar o céu e representá-lo tendo em atenção :
as diferentes formas das nuvens
as alterações de luminosidade
Explorar a paisagem
Numa folha de papel Canson preta, recortar uma janela com cerca de 4 cm de largura. Fazê-la passar pela repro-
dução da paisagem de Constable. Parar sobre determinada parte do quadro que mais lhe agrade.
Poderemos reproduzir esta " mini paisagem " seleccionada, escolher outras e reconstruir isoladamente ou em grupo
o quadro de Constable.
23.
Pieter Bruegel (vers 1525 -1569)
OBSERVAR COMPREENDER
É de um promontório, que o observador abraça com o " O dia sombrio " pertence a um conjunto de seis qua-
olhar uma vasta paisagem numa atmosfera pesada e dros que descrevem as actividades ao longo do ano,
sombria, para observar o despertar do homem e da executadas por um mercador de Anvers em 1565.
natureza dando seguimento a um frio e branco período Actualmente são conhecidos cinco destes quadros : " O
invernoso. dia sombrio " com dominantes cromáticas de castanho
O quadro está dividido em duas partes : a primeira e cinzento, " A Ceifa " com gamas de verde claro, " A
composta por cores quentes, (os tons terra e ocre) dis- Colheita " nas dominantes de amarelo, " A entrada dos
sociada da segunda parte com cores frias (os verdes, os rebanhos " com tons dourados cromados e " Os caça-
azuis e os cinzentos). dores na neve " com a luz branca do Inverno.
As zonas iluminadas ou as superfícies claras captam a Falta apenas o período primaveril em relação ao qual
luz ainda escassa deste dia conduzindo o olhar do podemos imaginar que Bruegel terá utilizado a gama
observador para as roupas das personagens, para as cromática dos verdes claros.
habitações ou ainda para o cume das montanhas. No século XVI, a pintura de paisagem afirma-se sob a
As árvores nuas lançam a sua silhueta negra na paisa- influência de Joachim Patinir (1475-1524) que, para
gem composta por terra, água e céu. integrar no seu quadro uma vasta paisagem, optava por
No primeiro plano à direita, as personagens distraem- utilizar uma posição sobrelevada. Foi este mesmo pro-
se com diversas ocupações : uma criança com uma cesso que Bruegel passou ao seu filho mais velho e que
coroa de papel na cabeça e com uma lanterna evoca o lhe serviu para compor os quadros das estações. As rela-
Epifânio enquanto o casal que o acompanha e come ções do homem com a natureza : o homem não tem
" gaufres " (bolo típico belga), faz referência ao período outra escolha senão integrar-se neste elemento(a natu-
do Carnaval. reza) para aí sobreviver ou viver em harmonia.
Mais à esquerda, um camponês poda um salgueiro, Bruegel dedica sempre às suas personagens retiradas do
enquanto os seus companheiros apanham os ramos. mundo rural vitalidade e humor nas cenas realistas ou
Nesta época do ano, os rebentos de salgueiro são cor- nas cenas alegóricas elementos que lhe valeram vários
tados para a construção de cercas. Atrás deles ainda, apelidos como é o caso de " Pierre, o Cómico ", ou
uma outra personagem empoleirada numa escada, " Bruegel, o Camponês ", ou ainda " Bruegel, o Velho "
arranja a parede da sua casa. uma forma de o diferenciar dos seus filhos e netos.
A um nível inferior, em segundo plano, na vila com
casas agrupadas, as ruas, parecem ainda desertas
excepto à esquerda, onde um grupo de pessoas entra
numa estalagem.
No rio que banha a vila, os barcos batem-se e balançam
nas ondas agitadas.
Mais longe ainda, as montanhas sombrias sucedem-se
até à linha do horizonte num céu com nuvens ameaça-
doras.
Os elementos naturais nem sempre são favoráveis ao
homem que apesar disso assume a sua condição adap-
tando-se ao ritmo das estações.
24.
Pieter Bruegel (vers 1525 -1569)
CONSTRUIR
A evolução da paisagem ao longo do ano
Representar uma paisagem com grandes traços (técnica gráfica) : elementos de relevo, presença de vegetação, de
habitações, por exemplo.
Reproduzir esta paisagem (através de fotocópia) no número de exemplares que se pretendam apresentar para as
épocas do ano. Fazer variar esta paisagem consoante a estação representando as características ligadas à luz, à vege-
tação, às actividades representativas do período escolhido através da utilização de cores, ou através de detalhes
(vegetação, animais, personagens).
25.
Luis Eugénio Mélendez (1716 -1780)
OBSERVAR COMPREENDER
26.
Luis Eugénio Mélendez (1716 -1780)
CONSTRUIR
Compor uma natureza-morta
Reunir elementos : frutas, legumes, objectos, utensílios de cozinha, e compor uma natureza-morta.
Cada um pode compor a sua própria natureza-morta, mas podem também fazê-lo colectivamente, acrescentando,
um de cada vez, um elemento ao conjunto. Podem também criar-se regras de organização : alinhar os objectos, ins-
crever a sua composição num triângulo ou num rectângulo, por exemplo.
Representar essa natureza-morta variando os pontos de vista (de frente, de lado, de cima, de baixo, de perto, de
mais longe, etc...). A representação pode ser feita recorrendo a diferentes técnicas : do simples esboço (lápis,
carvão,...) a uma representação mais elaborada, usando a cor (pastel, guache, acrílico...).
Com a ajuda de um projector, fazer variar a iluminação que incide sobre a composição, para evidenciar diferentes
elementos.
Estas duas abordagens também podem dar lugar a vistas que irão permitir facilmente evidenciar todas as variações
possíveis à volta da combinação estudada.
27.
Antiguidades gregas
Autor anónimo
Cena de lavoura
Grupo em terracota, primeira metade do século VI a.C.
Museu do Louvre, Paris
OBSERVAR COMPREENDER
CONSTRUIR
Actividades de modelagem
Com argila ou com plasticina, formar personagens ou animais presentes nas actividades agrícolas .
Podem inspirar-se nos personagens dos quadros de Van Gogh (" O Semeador ") ou de J.F. Millet ("As Respigadoras "),
por exemplo.
Podem também modelar animais presentes ou personagens que participem em diferentes contextos : criação animal,
floresta, meio marítimo, etc...
Depois de secas, pode pensar-se em pintar as esculturas, depois de as envernizar (verniz mate ou brilhante).
28.
Gustav Klimt (1862 -1918)
OBSERVAR COMPREENDER
A paisagem onde nos inserimos é um quadro de for- Mesmo se a obra de Gustav Klimt é mais conhecida
mato quadrado com 1,10 m de largura. pelas suas personagens estilizadas, idealizadas ou oníri-
O horizonte colocado muito alto, acentua a sensação cas, é importante lembrar que a pintura de paisagem
do observador de entrada nesta paisagem, envolvido corresponde a um quarto da sua produção pictórica.
fisicamente pelas ervas e as flores campestres com cores
vivas (vermelhos, amarelos, azuis). A sobreposição dos elementos vegetais, a passagem de
Klimt pinta uma vegetação abundante e densa um plano próximo para um plano mais afastado que se
utilizando uma rica gama de verdes que traduzem em efectua sem rupturas, ou a ausência de contrastes de
pleno tanto as ervas ou as folhagens das árvores como sombras e de luz, exprimem um tempo suspenso, imó-
as colinas longínquas arborizadas. O pintor aperfeiçoa o vel, propício à meditação ou à contemplação.
conjunto através de pequenos O formato quadrado das suas paisagens (a maioria tem
toques de pincel coloridos que se sobrepõem. a mesma dimensão : 1,10 m de largura) reforça a
Os elementos da paisagem : o campo, as árvores, as impressão de calma e estabilidade, acentuada ainda
flores, os bosques são indicados pela alteração de cores pela ausência de uma personagem ou de actividade
ou pela alteração do ritmo dos toques de pincel sem a humana.
presença do desenho, ou do contorno desses elemen-
tos. Klimt estabelece uma distância entre o homem e a
natureza e pinta paisagens de forma a que elas se pos-
A construção do quadro repousa sobre um enquadra- sam tornar motivos de superfícies decorativas.
mento fotográfico que " corta " os elementos do qua- Embora não tendo deixado nenhum desenho de paisa-
dro como a objectiva de uma máquina fotográfica gens, sabemos no entanto que ele trabalhava a nature-
(observar a árvore da esquerda ou esta mais central). za utilizando um livro de esboços e recorrendo também
Deste prisma, podemos destacar dois planos : um a fotografias para pintar depois os quadros em atelier.
plano próximo composto essencialmente por um gran- Podia também recorrer a binóculos ou a uma longa
de campo e um plano mais afastado constituído por visão para construir este espaço pictórico tão particular
prados, árvores e colinas arborizadas e alguns retalhos e tão próximo que projecta o observador para dentro
do céu. Uma luz idêntica envolve este conjunto agradá- do quadro.
vel onde está ausente qualquer personagem.
29.
Gustav Klimt (1862 -1918)
CONSTRUIR
O tamanho
A orientação
Unir, sobrepor, cruzar os toques de forma a obter efeitos que melhor correspondam ao motivo que se pretende
obter(folhagem, casca de árvore, flores, etc...).
Mudar de ponto de vista, avançar ou recuar a janela para fazer variar o seu enquadramento (como o zoom da
máquina fotográfica).
Representar o ponto de vista escolhido (sobre um caderno de esboços tal como Gustav Klimt).
A técnica utilizada pode ser a do lápis (de papel ou de côr) ou da caneta de feltro.
Da mesma maneira, o enquadramento pode também ser trabalhado com uma máquina fotográfica. O ponto de vista
escolhido será neste caso objecto de uma filmagem.
30.
Ferdinand von Wright (1822 -1905)
OBSERVAR COMPREENDER
Esta cena representa os animais da quinta. Ferdinand é o mais novo dos três irmãos Von Wright
Em primeiro plano, numa cerca, os protagonistas : três que se dedicaram à pintura, é também o mais novo dos
gansos e um jovem bezerro branco, elemento central quinze filhos da família.
do quadro. Ferdinand partilhava com os irmãos mais velhos o
No plano de fundo, confundido na escuridão de um mesmo fascínio pela Natureza, e vai beneficiar dos ensi-
estábulo, um bezerro preto, espectador da cena que se namentos de :
desenrola à sua frente. Magnus, que queria ser ilustrador de animais e que pin-
Dois dos gansos enfrentam o jovem animal, com o tercei- tava todos os animais que via.
ro agachado junto ao chão, parecendo juntar-se, se não Wilhelm, que se torna desenhador na Academia das
ao confronto, pelo menos aos protestos dos outros dois. Ciências.
O jovem bezerro branco, em pé, com os olhos redon-
dos, enfrenta-os, e parece espantado com tanta A atitude pouco encorajadora do pai e a vida na longín-
confusão. qua província de Savo, na Finlândia, fazem com que os
Atrás dele, o bezerro preto arregala os olhos com medo irmãos não possam ter acesso fácil ao material adequa-
ou com admiração. O que se passou ? do.
Um balde virado e algumas penas no chão dão-nos a ideia Por isso, eles próprios fabricavam as cores, utilizando
de um descuido por parte do jovem animal branco, que plantas ou até mesmo café. Assim, a aguarela foi a pri-
descobre com surpresa a reacção violenta dos gansos. meira técnica que desenvolveram, muito antes da pin-
O cenário é sóbrio : uma cerca num terreno de terra tura a óleo.
batida, as paredes do estábulo em toros de madeira, e,
no seu prolongamento, uma cancela em madeira. Fora Ferdinand, pintor solitário, não se interessava pela vida
da cerca, à esquerda, adivinha-se uma paisagem de dos seus contemporâneos, preferindo pintar cenas de
árvores e um rio. predadores e das suas presas, que ilustravam o eterno
Uma luz clara e uniforme banha esta cena, onde domi- combate entre os fortes e os fracos.
na o bege, o castanho, o cinzento e o branco, e onde o A sua pintura animal baseia-se numa observação cuida-
único elemento de contraste se encontra no interior da e num virtuosismo técnico que permitem ao pintor
obscuro do estábulo. compor vários quadros, que viriam – embora tardia-
mente – a suscitar o entusiasmo do público.
CONSTRUIR
Raconter :
Contar :
Imaginar a história, o diálogo que se trava entre os animais do quadro.
Desenvolver um princípio, uma continuação ...
Representá-los em forma de banda desenhada.
Bélgica
“De Kippenrap”
klas 6A, Gemeentelijke Sportbasisschool
uit Heusden
”O rap das galinhas”
Turma 6A, ensino básico, Escola de Heusden
Der var en Kone paa Landet, Era uma vez uma mulher do campo,
Hun havde en Høne blandt Andet. Que, entre outras coisas, tinha uma galinha.
Nu, lægge Æg er Hønens Fag, E, como a função das galinhas é pôr ovos,
Og denne gav eet hver evige Dag ; Esta punha um ovo por dia ;
Det var et Par Snese, da de blev talt, A galinha punha muitos ovos,,
See, det fandt Konen ikke saa galt ! O que agradava muito à mulher !
Hun dem forsigtig i Kurven fik, Ela colocava-os cuidadosamente num cesto,
Tog den paa Hovedet og gik. Que depois punha à cabeça, e lá ia ela.
Til Staden styrede hun sin Gang ; Partia em direcção à aldeia ;
Men hun var ene og Veien var lang, Mas a mulher ia sozinha, e o caminho era longo,
Skjøndt hun gik til af alle kræfter. E ela caminhava com toda a firmeza das suas forças.
Nu tænkte hun over og regned’ efter, Reflectia e contava enquanto caminhava,
Hvor godt hun fik sine Æg betalt, Para ver bem quanto iriam render-lhe os seus ovos,
Og det var jo heller ikke saa galt : Teve uma ideia que lhe pareceu muito boa :
“Ja vist !” saaledes hun gaaer og taler, « Claro ! « , diz ela enquanto caminha,
“For disse faaer jeg en heel Rigsdaler. « Vou receber uma moeda de ouro por estes ovos.
For den vil jeg kjøbe to Hons, lad see ! E com essa moeda, vou poder comprar duas galinhas !
Med den der hjemme har jeg da tre ; Contando com a que tenho em casa, fico com três ;
Hver laegger Æg, og om ikke længe Cada uma delas vai pôr ovos, e, em pouco tempo,
Kan jeg handle igjen og komme til Penge ; Vou poder fazer negócio e ganhar ainda mais dinheiro ;
Jeg kjøber tre Høns, til de tre jeg har ; Vou comprar mais três galinhas,.para além das três que já terei ;
See det bliver sex. Deres Æg jeg ta’er ; Isso vai dar um total de seis. Vou pegar nos seus ovos ;
Jeg sælger de halve, den anden Rest Talvez só em metade, e deixo o resto
Skal ruges til Kyllinger, det er bedst ! Não podia haver melhor ideia !
Jeg faaer da en Hønsegaard ; tænk Dig bare ! Vou então ter uma criação de galinhas, que maravilha !
Og den tager til. Det er holdende Vare ! Que vai crescer. Cada vez mais !
En deel lægger Æg, en deel ruger ud- Algumas galinhas vão pôr os ovos, outras vão chocá-los-
Hvor jeg bliver rig, Du søde Gud ! Vou ficar rica, meu Deus !
Jeg kjøber to Gæs og et lille Faar, Depois, compro dois gansos e um borreguinho,
Og bedre og bedre Handelen gaaer E o negócio vai correr cada vez melhor
Med Æg og med Høns og med Fjer og med Uld. Com os ovos, as galinhas, as penas e a lã.
Tilsidst faaer jeg Pengeposen fuld ! Finalmente vou poder encher o meu porta-moedas !
Jeg kjøber en Gris, jeg kjøber en Ko, Depois, compro um porco, compro uma vaca,
Hvo veed, maaskee kan jeg kjøbe to ? E, talvez, quem sabe, por que não duas ?
See det giver af sig ! og efter et Aar Cada coisa a seu tempo ! E, ao fim de um ano,
Har jeg Hus og Folk og Køer og Faar. Vou ter uma casa, empregados, vacas e ovelhas.
Saa kommer en Frier ind i min Stue, Depois, vai chegar um pretendente a minha casa,
Han kysser min Haand, og jeg bliver Frue ! Vai beijar a minha mão e pedir-me em casamento !
For han har en Gaard, som er større end min ! Porque ele tem uma quinta ainda maior do que a minha !
Jeg bliver saa fornem, saa stolt og saa fiin, Vou tornar-me tão fina, tão distinta e delicada,
Jeg taaler ikke den mindste Snakken, Que vou deixar de poder dizer palavrões,
Jo, jeg skal vide at kneise med Nakken ! Vou apenas acenar negativamente com a cabeça! »
Og ret som hun sagde det, gjorde hun saa. E, ao mesmo tempo que dizia isto, abanou a cabeça.
Klask ! Æggene der paa Jorden laae ! Catapum ! Todos os ovos caíram ao chão !
Med dem den hele Lyksalighed faldt- E com eles, lá se foi toda a sua felicidade-
Og det var i Grunden ikke saa galt ! E talvez tenha sido melhor assim !
33.
Alemanha
Der Schmetterling ist in die Rose verliebt, A borboleta apaixonou-se pela rosa,
Umflattert sie tausendmal. E voa à volta dela sem parar.
Ihn selber aber, goldig zart, Mas o raio de sol, cheio de charme,
Umflattert der liebende Sonnenstrahl. A bela borboleta vem também rondar.
Jedoch in wen ist die Rose verliebt ? Mas quem escolheu a rosa como seu amor ?
Das wüsst ich gar zu gern. O que eu não faria para o saber.
Ist es die singende Nachtigall ? Terá sido o rouxinol cantador ?
Ist es der schweigende Abendstern ? Ou a silenciosa estrela do anoitecer ?
Ich weiss nicht, in wen die Rose verliebt : Não sei por quem a rosa se apaixonou :
Ich aber lieb euch all’ : Mas no meu coração cabem todos eles :
Rose, Schmetterling, Sonnenstrahl, A rosa, o raio de sol, a borboleta,
Abendstern und Nachtigall O rouxinol e a estrela do anoitecer
34.
Espanha
Manuel Machado
35.
Irlanda
“Amhran na mbo”
“A canção das vacas“
Tomas McKeoghan
Curfa
Refrão
“San Martin”
“San Martin“
Giosue Carducci
“Sera d’ottobre”
“Noite de Outubro“
Giovanni Pascoli
37.
Luxemburgo
D’Maus Ketti sëtzt bei hirem Lach O ratinho Ketti está sentado junto ao seu buraco
Zu Biermereng am Feld ; Em Biermereng, no campo ;
“Wéi schéin, denkt si, ass d’Liewen dach, “Como é bela a vida,
Wéi gutt ass’t op der Welt. Como é bom viver na terra.
Todos os campos destas redondezas
All Stécker, zwou Stonn an der Rond,
Me pertencem, não há dúvida ;
Si meng, dat ass gewëss ;
Vivo pura e simplesmente
Ech liewen einfach a gesond
Alimentando-me de trigo e de avelãs.
Vu Wees an Hieselnëss.
E, quando não me sinto bem,
An ass et mir net an der Rei, E quando sinto um aperto no coração,
Sinn ech zevill puppsat, Visto a minha roupa de domingo
Ginn ech am sonndesse Gezei E vou a Munref-les-Bains. »
No Munref an de Bad.” De repente, ele levanta a orelha e diz :
Op eemol lauschtert se a seet : « Estou a ouvir raspar qualquer coisa.
“Ech héiren eppes kribblen. Que vejo eu ali na charneca ?
A wat gesinn ech op der Heed Quem está ali a fazer este barulho ?
Do uewen esou wibblen ? Não é possível ; está ali um ladrão !
Um ratinho estranho ousou vir aqui roubar! »
Ass dat erlaabt, déi Déiwerei !
Mas depois diz : « Meu Deus !
Eng friem Maus kënnt hier mausen !”
É o meu primo Mim de Clausen! »
Mee gläich dropp rifft se : “Heielei !
E Ketti precipita-se como o vento,
Meng Kusinn Mim aus Clausen !”
Os dois lançam-se nos braços um do outro :
An d’Ketti leeft ewéi de Wand, « De onde vens tu, meu pequeno ?
Si leie sech am Arem : Não tiveste muito calor ?
“A wou kënns du dann hier, mäi Kand ? Anda, vamos seguir este caminho,
War et dir net ze warem ? E vamos abrigar-nos.
Komm, huel dee klenge Pad elo, Como sabes, a minha casa fica ali,
Da gi mer ënner Daach. Perto do ribeiro.“
Mäin Haische läit, du weess et jo,
Do ënne bei der Baach.”
38.
Pays-Bas
“De Boeren I”
“Os camponeses I“
Theun De Vries (nascido em 1907)
39.
Áustria
40.
Portugal
Vi terra florida
de lindos abrolhos :
lindos para os olhos,
duros para a vida.
Mas a rês perdida
que tal erva pace
em forte hora nace.
41.
Finlândia
“Saku sika”
Kirjasta Kukkuluuruu mita kuuluu, Kolobri 2000
“Saku, o porco“
de Kirjasta Kukkuluuruu mita kuuluu, Kolobri 2000
42.
Reino Unido
“Apples”
“As Maçãs“
Laurie Lee
43.
III. OS PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA E
A SUA AGRICULTURA
Bélgica
Trigo 1 600 000 toneladas 105 000 000 Bovinos 3 000 000 cabeças 82 000 000
Cevada 350 000 toneladas 53 000 000 Suínos 7 000 000 cabeças 123 000 000
Batata 3 000 000 toneladas 50 000 000 Leite 3 600 000 toneladas 124 000 000
6 000 000 toneladas 117 000 000 Carne 1 800 000 toneladas
Beterraba açucareira
1 000 000 toneladas 17 000 000 300 000 toneladas
Açúcar de beterraba da qual carne de aves
200 000 toneladas
Ovos
Legumes frescos 1 530 000 toneladas 52 700 000 Madeira bruta 3 000 000 m3
Frutas de mesa 700 000 toneladas 11 940 000
A pesca
44. Pesca 30 000 toneladas 5 975 000
Dinamarca
Dimensão média das explorações : 47 ha (UE : 18,5 ha). pasto (prados temporários e naturais) : 28,4 %,
25,2 % dos terrenos agrícolas estão em regime de arrenda- colza e ervilhas : 2,4 %,
a indústria : 8,7 %,
Um grande exportador de produtos tubérculos (batata e beterraba açucareira) : 4,7 %.
Trigo 4 432 955 toneladas 105 000 000 Legumes frescos 220 000 toneladas 52 700 000
Cevada 37 790 toneladas 53 000 000 Frutas de mesa 51 000 toneladas
Centeio 347 782 toneladas
Batata 1 502 137 toneladas 50 000 000 A madeira
3 545 178 toneladas 117 000 000
Beterraba açucareira
1 497 162 toneladas 17 000 000 1 159 000 m3
Açúcar de beterraba Madeira bruta
Madeira para combustível 556 000 m3
Bovinos 2 000 000 cabeças 82 000 000 Pesca 1 400 000 toneladas 5 975 000
Ovinos 120 000 cabeças 95 000 000 de pescado
Suínos 13 000 000 cabeças 123 000 000
Carne de aves 205 100 toneladas
4 657 000 toneladas 121 869 000
Leite
47 900 toneladas
Manteiga
290 000 toneladas
Queijo
78 200 toneladas
Ovos
45.
Alemanha
Vinho 8 500 000 hl (7e a nível mundial) 155 000 000 Legumes frescos 3 800 000 toneladas 52 7000 000
Frutas de mesa 3 000 000 toneladas
Pesca 220 000 toneladas 5 975 000 Madeira bruta 29 000 000 m3
46.
Grécia
Produções tipicamente
mediterrânicas Criadores de ovinos
Arroz 220 000 toneladas 2 400 000 Bovinos 1 000 000 cabeças 82 000 000
Azeitona 2.227.000 toneladas 9 724 000 Ovinos 9 000 000 cabeças 95 000 000
Azeite 430 000 toneladas Suínos 1.000 000 cabeças 123 000 000
Vinho 4 000 000 hl 155 000 000 Aves de capoeira 170 000 toneladas
Citrinos 1 039 000 toneladas 8 710 000 (carne)
Frutas (total) 2 500 000 toneladas Lã 10 000 toneladas
Legumes frescos 3 980 000 toneladas 52 700 000 Ovos 110 000 toneladas
Algodão (fibras) 380 000 toneladas
Tabaco 140 000 toneladas
Trigo 2 000 000 toneladas 105 000 000 Madeira bruta 1 600 000 m3
Milho 2 000 000 toneladas 36 000 000
Ceveda 350 000 toneladas 53 000 000
A Pesca
47.
Espanha
densidade média de 78 habitantes por km2. A população tem ten- Comunidade de Valença)
dência a concentrar-se nas regiões do litoral. As regiões do inter- o basco (região do País Basco)
Floresta 15 000 000 ha Legumes frescos 6 300 000 toneladas 52 700 000
Madeira bruta 36 000 000 m3 Frutas de mesa 3 100 000 toneladas
Pesca 580 000 toneladas 5 975 000 Vinho 59 000 000 hl (1º a nível mundial) 155 000 000
Culturas especializadas
Aveia 120 000 toneladas Bovinos 6 000 000 cabeças 82 000 000
Trigo 650 000 toneladas 105 000 000 Ovinos 5 000 000 cabeças 95 000 000
Cevada 1 000 000 toneladas 53 000 000 Suínos 2 000 000 cabeças 123 000 000
Batata 500 000 toneladas 50 000 000
Beterraba açucareira 2 000 000 toneladas 117 000 000 Leite 5 043 000 toneladas 124 000 000
Açúcar de beterraba 240 000 toneladas 17 000 000 Manteiga 135 000 toneladas
Legumes frescos 245 000 toneladas 52 700 000 Queijo 106 000 toneladas
Frutas de mesa 17 000 toneladas Ovos 402 000 000 ovos
Lã 13 000 toneladas
A madeira A pesca
Madeira bruta 2 000 000 m3 Pesca 280 000 toneladas 5 975 000
50.
Itália
51.
Luxemburgo
No coração da europa
O Grão-Ducado do Luxemburgo é um país sem litoral com O Luxemburgo tem uma população de 430 000 habitantes,
uma superfície de 2 586 km2. com uma densidade populacional de 166 habitantes por
O Ösling, a norte, é um planalto com 559 m de altura que km2.
faz parte das Ardenas. A Gutland, ao sul, eleva-se a uma O luxemburguês, a língua falada, tornou-se na língua oficial
altura média de 250 m. Os principais rios são o Mosela, o em 1984. O francês é normalmente utilizado a nível admi-
Our e o Sûre. nistrativo. O alemão é a língua mais corrente na imprensa
escrita.
52.
Países Baixos
54.
Portugal
55.
Finlândia
Pesca 145 000 toneladas de pescado 5 975 000 Aveia 1 588 000 toneladas
Trigo 254 000 toneladas 105 000 000
Cevada 1 900 000 toneladas 53 000 000
Centeio 24 000 toneladas
Batata 1 000 000 toneladas 50 000 000
Beterraba açucareira 1 000 000 toneladas 117 000 000
Açúcar de beterraba 160 000 toneladas 17 000 000
Legumes frescos 240 000 toneladas 52 700 000
Frutas de mesa 13 000 toneladas
56.
Suécia
Aveia 1 200 000 toneladas Bovinos 2 000 000 cabeças 82 000 000
Trigo 2 000 000 toneladas 105 000 000 Ovinos 440 000 cabeças 95 000 000
Cevada 1 900 000 toneladas 53 000 000 Suínos 2 000 000 cabeças 123 000 000
Batata 1 000 000 toneladas 50 000 000 Renas 200 000 cabeças 400 000
Beterraba doce 3 000 000 toneladas 117 000 000 Carne de aves 87 000 toneladas
Açúcar de beterraba 500 000 toneladas 17 000 000 Leite 3 300 000 toneladas 124 000 000
Legumes frescos 250 000 toneladas 52 700 000 Manteiga 59 000 toneladas
Frutas de mesa 29 000 toneladas Queijo 128 000 toneladas
Ovos 106 000 toneladas
Florestas 24 500 000 ha Pesca 410 000 toneladas de pescado 5 975 000
Madeira bruta 47 000 000 m3
produzida em 98
57.
Reino-Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda do Norte)
ilha da Irlanda.
Trigo 1 500 000 toneladas 105 000 000 Bovinos 11 000 000 cabeças 82 000 000
Cevada 7 500 000 toneladas 53 000 000 Ovinos 28 000 000 cabeças 95 000 000
(8º a nível mundial) Suínos 6 000 000 cabeças 123 000 000
Batata 7 000 000 toneladas 50 000 000
Beteraba doce 10 500 000 toneladas 117 000 000 Leite 15 000 000 toneladas 124 000 000
(10º a nível mundial) Manteiga 140 000 toneladas
Açúcar de beteraba 1 700 000 toneladas 17 000 000
Queijo 400 000 toneladas 17 000 000
Carne 4 000 000 toneladas
Proveniente de
aves de capeira 1 500 000 toneladas
Ovos 600 000 toneladas
Lã 70 000 toneladas
Frutas e legumes
A madeira A pesca
Madeira bruta 4 700 000 m3 Pesca 830 000 toneladas 5 975 000
58.
IV. O CONSELHO EUROPEU DOS JOVENS
AGRICULTORES (CEJA)
Fundado em Roma em 1958, o CEJA engloba actualmente 22 organizações membros dos 15 países
da União Europeia e 6 membros associados do Chipre, da Polónia, da Hungria, da República Checa,
da Bulgária e da Eslovénia, que representam em conjunto os interesses de cerca de um milhão de
jovens agricultores.
Os objectivos do CEJA :
As preocupações do CEJA
59.
Organizações de jovens agricultores, membros do CEJA
60.
MOVIMENTO GIOVANILE-CONFEDERAZIONE PORTUGAL
NAZIONALE COLTIVATORI DIRETTI (CNCD)
Via XXIV Maggio 43, ASSOCIAÇAO DOS JOVENS AGRICULTORES
I-00187 ROMA DE PORTUGAL (AJAP)
Tél. +39/06 46 82 394 - 48 24 371 Rua D. Pedro, V, 108-2°
Fax +39/06 46 82 393 P-1250 LISBOA
e-mail : ciotta@coldiretti.it Tél. +351/213 431 485/6/7/8
Fax +351/213 431 490
ASSOCIAZIONE GIOVANI IMPRENDITORI e-mail : ajap@ajap.pt
AGRICOLI (AGIA-CIA)
Via Flaminia 56 FINLANDE / FINLAND
I-00196 ROMA
Tél. +39/06 32 03 564 CENTRAL UNION OF AGRICULTURAL
Fax +39/06 32 03 566 PRODUCERS AND FOREST OWNERS (MTK)
e-mail : R.Zambelli@cia.it P.O. Box 510
SF-00101 HELSINKI
LUXEMBOURG Tél. +358/9/13 11 51
Fax +358/9/13 11 5408
LETZEBUEGER JONGBAUEREN A JONGWENZER e-mail : marjatta.boman@mtk.fi
5 Avenue Marie-Thérèse
L-2132 LUXEMBOURG SUEDE / SWEDEN
Tél. +352/447 43 252
Fax +352/447 45 1 LRF-Ungdomen
Klara Östra Kyrkogata 12
CENTRALE PAYSANNE - Service jeunesse - S-105 33 STOCKHOLM
Lëtzebuerger Bauerejugend Tél. +46/8 787 5000 - 787 5482
Bd. d’Avranches 16 Fax +46/8 200 832
L-2980 LUXEMBOURG e-mail : lrf.ungdomen@lrf.se
Tél. +352/48 81 61-1
Fax +352/40 03 75 ROYAUME-UNI / UNITED KINGDOM
e-mail : letzeburger.bauer@netline.lu
THE YOUNG FARMERS’CLUBS OF ULSTER (YFC)
PAYS-BAS / NEDERLAND 475 Antrim Road
UK-BELFAST BT15 3BD, Northern Ireland
NEDERLANDS AGRARISCH JONGEREN Tél. +44/1232 37 07 13
KONTAKT (NAJK) Fax +44/1232 77 79 46
Postbus 816 e-mail : yfc@dnet.co.uk
NL-3500 AV UTRECHT
Tél. +31/30/27 69 869 SCOTTISH ASSOCIATION OF YOUNG
Fax +31/30/27 10 577 FARMERS’CLUBS (SAYFC)
e-mail : post@najk.nl Ingliston, Newbridge
UK-MIDLOTHIAN EH28 8NE, Scotland
AUTRICHE / AUSTRIA Tél. +44/131 333 24 45
Fax +44/131 333 24 88
ÖSTERREICHISCHE LANDJUGEND e-mail : finlay@cm-systems.co.uk
Löwelstraße 12
A-1014 WIEN NATIONAL FEDERATION OF YOUNG FARMERS’
Tél. +43/1 53 441 306 CLUBS (NFYFC)
Fax +43/1 53 441 328 National Agricultural Centre, Kenilworth,
e-mail : pkfoerd@pklwk.at UK-WARWICKSHIRE CV8 2LG
Tél. +44/1247 6857 200
Fax +44/1247 6857 229
e-mail : post@nfyfc.org.uk
61.
VI. CONTACTOS ÚTEIS
62.
Landbrugets Rådgivningscenter / The The Danish Outdoor Council
Danish Agricultural Advisory Centre The Council is an umbrella organisation for more than
Udkærsvej 15, Skejby 90 Danish NGOs, who are all involved in outdoor acti-
8200 Århus N vities. The primary purpose of the Council is to pro-
Tél. + 45/8740 5000 mote the access to outdoor recreation for NGOs and
Web site : www.lr.dk the general public, while also taking environmental
and nature protection issues under consideration. The
The Danish Agricultural Advisory Centre (DAAC) is Danish Outdoor Council is the Danish member of the
organized and owned by The Danish Farmers’’ Unions Foundation for Environmental Education in Europe,
and The Danish Family Farmers’’ Associations. DAAC’’s and hosts the European Co-ordinations for both the
International Department is offering to other countries Learning About Forests and the Blue Flag pro-
its assistance in core activities closely linked to exper- grammes. More information on the Council can be
tise put into practise in Denmark like : found at : www.friluftsraadet.dk
- Development of agricultural advisory systems based
on user influence - in co-operation with farmers’ orga-
nizations
- Development of links between the agricultural advi-
sory service and the agricultural schools for future far-
mers
- Development of links between the agricultural advi-
sory service and the agricultural research institutes
and universities.
63.
The Foundation for Environmental GERMANY
Education in Europe
The Foundation for Environmental Education in IMA - Information. Medien. Agrar
Europe is a truly European organisation, which is Auerberger Allee 1
rapidly becoming Global. Its founding fathers were D-53117 Bonn
experts of a group on environmental education of the Tél. +49/228/ 55 979 0
Council of Europe. Representatives of France, Spain, Fax +49/228/ 55 979 20
Germany and Denmark signed the founding charter in Web site : www.ima-agrar.de
1981 in the Netherlands.
The aim of the Foundation for Environmental Informations and teaching medias about/for “school
Education in Europe is to foster environmental educa- and agriculture”.
tion. This aim is fulfilled through both environmental
education actions, lobbying and awareness raising at Centrale Marketing-Gesellschaft der
national and European level. The Foundation is, howe- deutschen Agrarwirtschaft
ver, first and foremost a pragmatic and action-orien- Web site : www.cma.de
ted organisation.
Presently, the organisation includes members from Information about food
more than 20 European countries. They represent all
corners of Europe : North, South, East and West. Auswertungs- und Informationsdienst für
You can learn more about the Foundation for Ernährung, Landwirtschaft und Forsten
Environmental Education in Europe and its pro- (aid)
grammes at : Friedrich-Ebert-Str. 3
www.feee.org D-53177 Bonn
www.blueflag.org Tél. +49/228/ 84 99 0
www.eco-schools.org Fax +49/228/ 84 99 177
www.youngreporters.org E-mail : aid@aid.de
www.learning-about-forests.org Web site : www.aid.de
64.
SPAIN THE NETHERLANDS
www.redr.es NAJK
Postbus 816
The Spanish Rural Development Network is an associa- 2500 AV Utrecht
tion made up of 164 local action groups working Tél. +31 30 2769869
throughout Spain to promote rural development. Fax +31 30 2710577
99 of these groups are responsible for managing the E-mail : post@nakj.nl
“Leader” project and the remaining 65 are involved in Web site : www.najk.nl
the national “Proder” programme.
www.infoagro.com provides information on agricul- Agriterra
tural training courses and centres of education. Willemsplein 43-ii
The following websites provide news on agriculture 6811 KD Arnhem
and agriculture and environment policy : Tél. + 31 264455445
www.agroterra.com ; Fax +31 264455978
www.agroguia.com ; E-mail : agriterra@agriterra.nl
www.europaagraria.com ; Web site : www.agriterra.org
www.elagricultor.com ;
www.agricultura.com ; AUSTRIA
www.lagacetarural.com ;
www.agrodigital.com Österreichische Landjugend
Löwelstrasse 12, 1010 Wien
Spanish Teachers’Association Tél. 01/53441-0
Web sites : www.aede.org www.landjugend.at
www.aede.org/espana aktuelle Veranstaltungen
65.
Gabinete de Planeamento e Política MKL
Agro-Alimentar - GPPAA Urheilutie 6
Rua Padre António Vieira, 1 FIN-01300 VANTAA
P – 1070 Lisboa Tél. +358/9/4174 000
Tél. + 351 213819300 Fax +358/9/4174 0400
Fax + 351 213876635 Web site : www.agronet.fi/mkl
Instituto Financeiro de Apoio ao MKL is an advisory organisation for farmers and rural
Desenvolvimento da Agricultura e Pescas – entrepreneurs.
IFADAP
Av. João Crisóstomo, 11 SLC
P – 1000 Lisboa Fredriksgatan 61 A 34
Tél. + 351 213116200 FIN-00100 HELSINGFORS
Fax + 351 213528030 Tél. +358/9/586 0460
www.ifadap.min-agricultura.pt Fax +358/9/694 1358
Instituto Nacional de Garantia Agrícola – Central Union of Swedish speaking agricultural produ-
INGA cers (SCL) is covering the interests of agriculture,
Rua Fernando Curado Ribeiro, 4 – G forestery, horticulture and the whole countryside.SLC
P – 1600 Lisboa has 18 000 members and is active in the Swedish
Tél. + 351 21 7518500 speaking areas along the southern and western coast
Fax + 351 217518600 of Finland.
www.inga.min-agricultura.pt
National Board of Education
Ministério da Agricultura, Web site : www.edu.fi
Desenvolvimento Rural e das Pescas
Praça do Comércio Their web site gives information about Finnish educa-
P – 1149-010 Lisboa tion system.
Tél. + 351 21 3234600
Fax + 351 213234601 UNITED KINGDOM
www.min-agricultura.pt
Royal Agricultural Society of England
FINLAND National Agricultural Centre
Stoneleigh Park
Finfood UK-Warwickshire CV8 2LZ
Vernissakatu 8A Tél. +44/2476 696969
SF-01300 Vantaa Fax +44/2476 696900
Tél. +358/9/61 55 45 01 Web site : www.rase.org.uk
Fax +358/9/61 55 45 05
Finland´s Food Information Association is a govern- Scottish Farm and Countryside
ment funded but functionally independent associa- Educational Trust
tion, the aim of which is to provide accurate and up- Royal Highland Centre
to-date information about Finnish agriculture and UK-Ingliston - Edinburgh EH 29 8NF
food production to consumers and the media. Our
main channels of distribution are the Internet and e-
mail, but the we also publish some printed material
MTK
Simonkatu 6
P.O.Box 510
FIN-00101 HELSINKI
Tél. +358/9/1311 5316
Fax +358/9/1311 5409
Web site : www.mtk.fi
A central union of agricultural producers and forest
owners in Finland. It represents farming families, other
rural entrepreneurs and families owning forests.
66.
VII. OS AJUDANTES ESCOLARES EUROPEUS
As “parcerias escolares europeias” permitem o intercâmbio entre escolas de outros países da União
Europeia.
O programa “Socrates”
O novo tratado de Amesterdão, concede à União Europeia, nomeadamente, a responsabilidade de “pro-
mover o desenvolvimento do mais alto nível de conhecimentos dos povos por intermédio de um amplo
acesso à educação e à actualização permanente”.
O programa Socrates faz parte da política estabelecida pela Comissão Europeia para concretizar estas
orientações.
Apoio financeiro
Para estes projectos, pode ser concedido um subsídio às parcerias escolares. A duração deste financia-
mento pode ser de 3 anos, mediante a realização de um exame anual.
Serão igualmente concedidas bolsas de modo a permitir aos funcionários dos estabelecimentos elegíveis
a persecução de visitas preparatórias, de uma semana no máximo, num outro país participante, lançando
assim as bases de um futuro projecto escolar.
Outro tipo de bolsas destinadas aos professores e aos directores dos estabelecimentos permite facilitar os
intercâmbios de professores (1 a 4 semanas), promover estágios em empresas destinados aos professores
(1 a 4 semanas), ou visitas de estudo (máximo 1 semana).
Contactos:
Os estabelecimentos que desejam participar nestas parcerias poderão entrar em contacto com os estabe-
lecimentos dos outros países através da sua Agência nacional Comenius ou por Internet no seguinte
endereço:
http://europa.eu.int/comm/education/socrates/comenius/index.html
67.
Conseil Européen des Jeunes Agriculteurs
23-25 Rue de la science Bte 11 • B-1040 Bruxelles • tel : + 32.2.230.42.10 • fax : + 32.2.280.18.05
Email : ceja@ceja.be • http://www.ceja.org