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Flavio Martins
www.professorflaviomartins.com.br
LEI PROCESSUAL: Princípio do efeito imediato (“tempus regit actum”) a nova lei
processual será aplicada a todos os processos em curso, NÃO importando se beneficia ou não
o réu (art. 2º, CPP).
Os atos processuais já realizados permanecerão VÁLIDOS (ex: a citação que já foi
feita, as testemunhas que já foram ouvidas).
Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-à desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.
3-CONTAGEM DE PRAZO
Prazo penal e prazo processual NÃO são contados igualmente, ou seja, são
DIFERENTES.
PRAZO PENAL PRAZO PROCESSUAL
-CONTA o dia do começo e DESCONTA o dia - começa a contar no PRÓXIMO dia útil a
do final partir da INTIMAÇÃO.
Ex. se o advogado é intimado na segunda
17/02/11-------(pena de 1 ano)----- *16/02/12 feira começa a contar na terça feira (se não
*a pena termina em 16/02/12 for feriado).
-Prazo penal é IMPRORROGAVEL (se o -Prazo processual é PRORROGÁVEL (se cair
cumprimento da pena termina no sábado ele no sábado prorroga-se pra a segunda feira)
não se prorroga)
b) É INQUISITIVO (NÃO tem contraditório nem ampla defesa)- Não fere a CF pois
esta refere-se a PROCESSO judicial e PROCESSO administrativo.
PERGUNTAS:
1) CPI pode decretar quebra do sigilo bancário e fiscal de uma pessoa?
R: SIM
Ela NÃO precisa de autorização judicial, ela SOZINHA pode decretar a quebra.
AÇÃO PENAL
A divisão da ação penal em pública ou privada pela INICIATIVA, que propõe a
ação.
PÚBLICA- ela será proposta pelo MP, através do oferecimento da DENÚNCIA.
-Pública Incondicionada
EX: art. 225, § único, CP
-Pública Condicionada- o MP necessita de autorização, ou seja, ele pode ser
condicionada à:
- representação: pelo ofendido
EX: art. 225, caput, CP (Ação penal pública condicionada à representação).
- requisição: pelo Ministro da Justiça
EX: contra a honra do presidente da República ou de Chefe de governo
estrangeiro (art. 145, CP).
A representação e a requisição autorizam o MP a oferecer a DENÚNCIA.
PRIVADA- é iniciada, em regra, pelo ofendido, pois em caso de falecimento o
direito passa para o CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão), através da QUEIXA.
Somente se procede mediante QUEIXA.
EX: art. 145, caput, CP.
REGRAS:
Quando a lei silenciar ela será PÚBLICA INCONDICIONADA, pois é a regra.
EX: crime de roubo
AÇÃO PÚBLICA
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO DO OFENDIDO
Pressupõe a existência de um crime de Ação Penal Pública Condicionada.
1. TITULARES
A representação, em regra, é exercido pessoalmente pelo OFENDIDO.
Exceções:
1. ofendido menor de 18 anos ou doente mental- o direito de representação passa
para os representante legais.
2. ofendido menor de 18 anos ou doente mental e não possui representante legal-
o Juiz nomeia o curador especial
-Art. 33, CP.
3. morte do ofendido ou é declarado ausente- o CADI oferece a representação
(cônjuge/companheiro, ascendente, descendente ou o irmão).
-Art. 31 do CPP (segue a ordem de preferência).
OBS: Aplica-se á Ação Penal PRIVADA, no caso do oferecimento de QUEIXA.
2. PRAZO
A natureza jurídica do prazo é DECADENCIAL, de 06 meses, contado do
conhecimento da AUTORIA.
O termo inicial do prazo é a AUTORIA.
- art. 103, CP ou art. 38, CPP.
RELEMBRAR:
DECADÊNCIA PRESCRIÇÃO
-Atinge o direito de QUEIXA ou de - É o prazo para o Estado fazer a execução
REPRESENTAÇÃO penal, ou seja, corre contra o Estado.
- Pertencem ao ofendido, ou seja, corre
contra o ofendido.
3. RETRATAÇÃO DA REPRESENTAÇÃO
-Pode ou não voltar a traz?
R: sim, ANTES que o MP ofereça a denúncia (art. 25, CPP).
A vítima já autorizou o MP oferecer denúncia, ou seja, a vítima cassa o SIM dado
ao MP.
Art. 25, CPP- é IRRETRATÁVEL depois do oferecimento da denúncia.
Oferecimento da denúncia- é ato do MP de propor a ação penal.
Recebimento da denúncia- recebimento é ato do Juiz/ é o Juiz quem recebe a
denúncia.
2. PRAZO
A natureza jurídica do prazo é DECADENCIAL, de 06 meses, contado do
conhecimento da AUTORIA.
O termo inicial do prazo é do conhecimento AUTORIA.
3. SUBESPÉCIES
1. Ação penal privada comum ou exclusivamente privada- nasce com o ofendido e
morre com ele.
2. Ação penal privada personalíssima
SÓ o ofendido, pessoalmente, que pode ajuizar a queixa.
Se o ofendido morrer, extingue a punibilidade.
-ÚNICO caso é o do art. 236, § único, CP.
------------------------------------------------------------------------------------------------------
3. Ação penal privada subsidiária da pública- o crime era de ação penal pública,
cabia ao MP o oferecimento da denúncia, e por ele não ter oferecido a denúncia no prazo
legal, de 05 ou 15 dias, a lei abre a possibilidade para o ofendido oferecer a QUEIXA
SUBSIDIÁRIA.
A decadência da QUEIXA SUBSIDIÁRIA, nasce pelos próximos 06 seis meses
DEPOIS de configurada a inércia do MP (parte final do art. 45, CPP).
Subsidiária- pois abe ao ofendido, SECUNDARIAMENTE, oferecer a queixa.
A inércia do MP é o pressuposto para o oferecimento de ação penal subsidiária da
pública.
Nasce com o MP e depois passa pelo ofendido.
O ofendido supre a inércia estatal.
PRINCÍPIOS
AÇÃO PENAL PÚBLICA AÇÃO PENAL PRIVADA
1. Princípio da obrigatoriedade (o MP está 1. Princípio da conveniência ou da
obrigado/tem um dever legal de oferecer oportunidade (o ofendido ajuíza se quiser)
denúncia, quando houver base para ação -formas de NÃO propor ação:
penal- indícios de autoria e prova da I. renúncia (é um FAZER, vai até o Delegado e
materialidade) abdica do seu direito antes do transcurso do
prazo)
II. decadência (NÃO fazer)
17/04/11
Guilherme Madeira
2º. Falta de prova NÃO produz efeitos na esfera cível (se for absolvido por
falta de provas na esfera criminal, NÃO impede a condenação na esfera cível).
3º. Atipicidade da conduta NÃO produz efeitos na esfera cível.
4º. Se negar a existência do fato PRODUZ efeitos na esfera cível (66 e 386, I,
CPP).
5º. Se comprovou que NÃO cometeu o crime PRODUZ efeito cível (art. 386,
IV, CPP).
6º. Causa excludente da ilicitude, FAZ efeito na esfera cível (art. 65).
COMPETÊNCIA
1. Competência por prerrogativa de função ou originária ou foro
privilegiado
a) NÃO viola o princípio da igualdade, pois o que interessa é a proteção do
CARGO ou da FUNÇÃO.
ATENÇÃO: se renunciar para ESCAPAR ao julgamento esta renuncia não
produz o efeito de modificar a competência.
c.1) JUIZ
O Juiz é julgado a que esteja VINCULADO, ainda que seja crime federal, mas
se for crime ELEITORAL é o TRE (é SEMPRE julgado pelo TJ, exceto quando cometer crime
eleitoral).
c.2) PREFEITO
É julgado pelo tribunal a DEPENDER do crime.
EX: crime comum- TJ
Federal- TRF
Eleitoral- TRE
a) É um rol TAXATIVO.
Para ser Federal tem que ser CRIME À DISTÂNCIA e tem que ter TRATADO
(CRIME À DISTÂNCIA + TRATADO).
EX: Tráfico internacional de drogas.
Crime à distância começa em um país e termina em outro.
CONEXÃO E CONTINÊNCIA
CONEXÃO: art. 76
Inciso I
EX: arrastão no jogo de futebol (1º parte), ataques do PCC (2º parte), crimes
de rixa (3º parte)
Inciso II
EX: homicídio + ocultação de cadáver
Inciso III
EX: furto + receptação
07/05/11
Paulo Herique Fuller
CONCEITO:
Prova ilícita são aquelas obtidas com a violação de 02 tipos de normas:
-Normas constitucionais
-Normas legais (viola lei penal)
BUSCA DOMICILIAR
- HIPÓTESES:
1. COM consentimento do morador (pode ser feita a QUALQUER HORA)
2. SEM consentimento:
a) Se dentro da casa estiver ocorrendo um flagrante delito;
b) Para prestar socorro (pode ser feita a QUALQUER HORA);
c) Desastre (pode ser feita a QUALQUER HORA);
d) Por ordem judicial (só esta hipótese foi limitada a ser durante o DIA).
OBS: art. 241, CPP (É ANTERIOR a CF- ordem da autoridade policial e judicial.
Porém tal artigo só foi recepcionado pela CF no que tange a ordem JUDICIAL).
PROVAS:
PERÍCIAS:
-PERITOS OFICIAIS (são os peritos que prestam concursos para este fim-
perito fixo)- basta 01 perito;
-PERITOS NÃO OFICIAIS/LOUVADOS (são pessoas NÃO concursadas com
formação em nível superior)- tem que ser no mínimo 02 peritos, ou seja, pelo menos 02
peritos tem que participar da feitura do laudo.
PARTES:
-A parte participa da perícia formulando QUESITOS (perguntas para os
peritos responderem);
-As partes PODEM indicarem assistentes técnicos;
INTERROGATÓRIO DO ACUSADO;
Meio de prova e meio de defesa.
Formalidades do interrogatório judicial:
1. Presença de advogado (advogado constituído ou dativo)- se for
interrogado SEM advogado, será considerado cerceamento de defesa, e
o ato será NULO e os demais atos também.
2. Direito de entrevista PRÉVIA entre advogado e acusado- caso o juiz não
permita a entrevista prévia o ato será NULO.
3. Ao fim do interrogatório as partes podem formular perguntas para o
acusado- o indeferimento de pergunta essencial causa cerceamento de
defesa, o ato se torna NULO.
DURANTE O INTERROGATÓRIO
DURANTE o interrogatório o acusado poderá:
1. Nega
2. Confissão
3. Direito ao silêncio (garantido pelo CF)
OFENDIDO:
-Quem SOFREU o crime (vítima).
-Pode se PARCIAL.
-Parte PASSIVA do crime.
-NÃO tem o dever legal de dizer a verdade (pois é PARTE).
-NUNCA comete o crime de FALSO TESTEMUNHO (art. 342, CPP).
-Está sujeito ao cometimento do crime de DEUNCIAÇÃO CALUNIOSA (art.
339, CP- imputa o crime á alguém que SABE inocente a realização do crime).
-Presta DECLARAÇÕES (art. 201) (não presta depoimento- diferença apenas
terminológica, apenas difere a nomenclatura)
TESTEMUNHA :
-NÃO é parte do crime, ou seja, é um TERCEIRO (não sofre e nem pratica o
crime).
-Tem o DEVE de dizer a VERDADE.
-Está sujeito ao cometimento do crime de FALSO TESTEMUNHO (art. 342,
CPP)
-Presta DEPOIMENTO.
PROVA DOCUMENTAL:
A prova documental se dá com a JUNTADA;
REGRA: NÃO tem limite para a produção de prova documental (art. 231,
CPP), pode juntar documentos que QUALQUER fase do processo.
EXCEÇÃO: art. 479, CPP- em plenário do júri (o que eu quiser exibir em
plenário para os jurados, tem que juntar com antecedência MÍNIMA de 03 dias, para que não
haja surpresa).
Diz respeito á DOCUMENTOS e OBJETOS (EX: maquete, mapa...)
Se exibir a prova SEM que ele tenha sido juntada juntar com antecedência
MÍNIMA de 03 dias o julgamento fica NULO.
Art. 234- Juiz de OFÍCIO (CABE a produção de prova de OFÍCIO pelo Juiz).
15/05/2011
Guilherme Madeira
CAUTELARES PESSOAIS
Lei nº. 12.403/11 – Lei de junho (LEI NO MATERIAL DE APOIO)
b) liberdade provisória
c) substitutivas da prisão (rol do art. 319, nova lei)
1. Substitutivas da prisão
ATENÇÃO: rol do artigo 319:
1. Comparecimento periódico em Juízo;
2. Proibição de freqüentar determinados lugares;
3. Proibição de manter contato com as pessoas;
4. Proibição de ausentar-se da Comarca (não tem limite de tempo);
4.1. O juiz pode determinar o depósito do passaporte em Juízo (para impedir que a
pessoa fuja).
5. Recolhimento domiciliar no período noturno;
6. Suspensão do exercício da função pública ou da atividade comercial;
6.1. A lei NÃO fixa o limite de duração desta medida;
7. Internação provisória;
8. Fiança;
9. Monitoração eletrônica.
9.1. A lei NÃO regulamentou sua utilização.
4. Prisão em flagrante
a) Modalidades:
a.1) Modalidades do CPP
Art. 302, CPP
- Inciso I e II Flagrante próprio;
- Inciso III Flagrante impróprio (Perseguido logo após)
- Inciso IV Flagrante presumido (Encontrado logo depois)
ATENÇÃO: Enquanto durar a perseguição, o sujeito esta em flagrante, ainda que o
percam de vista. O que não pode haver é solução de continuidade da perseguição, ou seja,
interrupção da perseguição.
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa,
em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
Dica: Presumo que o Madeira (professor) seja gay, pois foi encontrado logo
depois da aula beijando o Flávio (IV).
- liberdade provisória
5. Prisão Preventiva
a) No INQUÉRITO POLICIAL o juiz NÃO pode DECRETAR DE OFICIO. Só decreta DE
OFICIO durante a AÇÃO penal.
7. Liberdade provisória
a) Liberdade provisória SEM fiança: cabe quando NÃO for caso de prisão preventiva (se
um Juiz NÃO decretar a preventiva ele pode decretar a liberdade provisória sem fiança- art.
310, § único da Lei).
b) Liberdade provisória COM fiança: cabe para os crimes FORA do rol do artigo 323 e
324 da Lei.
c) Delegado PODE arbitrar fiança para os crimes com pena máxima MENOR ou IGUAL
há 04 anos (art. 322).
-Ampliou o poder do Delegado.
11/06/11
Flávio Martins
PROCEDIMENTOS
-Procedimento comum
*Ordinário
Crimes com pena máxima IGUAL ou MAIOR de 04 anos
*Sumário
Crimes com pena máxima MAIOR que 02 e MENOR do que 04 anos.
*Sumaríssimo
Previsto na Lei 9.099/95
Infrações de menor potencial ofensivo (são TODAS as contravenções e os
crimes cuja pena máxima NÃO excede 02 anos).
- Procedimento especial
*Júri
*Crimes contra a honra
*Crimes funcionais (aqueles praticados por funcionários públicos)
*Lei de drogas
-PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
Denúncia ou queixa Recebimento da denúncia/queixa Citação Resposta à acusação Absolvição sumária Audiência (art. 400, CPP)
Recebimento da denúncia/queixa
Recebe*
Da decisão que recebe a denúncia NÃO cabe recurso algum (SÓ habeas
corpus)
Rejeita*
Da decisão que rejeita a denúncia cabe RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
(SER).
EXCEÇÃO: Se ocorrer no Juizado Especial Criminal cabe APELAÇÃO (art. 82,
lei 9.099/95).
*Em Tribunal Superior SEMPRE é AGRAVO.
EX: quem é julgado originariamente no TJ tanto da decisão que RECEBE
quanto da que REJEITA cabe AGRAVO.
Citação
Citação é o chamamento para o réu se defender em juízo.
Tipos/espécies de citação
a) Citação pessoal
Ela é a REGRA GERAL.
Se o réu estiver em outra Comarca ele vai ser citado por carta precatória.
Se o réu estiver em outro País ele vai ser citado por carta rogatória (até o
seu cumprimento, a prescrição ficará SUSPENSA- SÓ vale para a carta rogatória).
O militar será citado na pessoa de seu superior.
O preso será citado pessoalmente.
SENTENÇAS:
*Condenatória
É aquela que impões uma PENA (restritiva de direito, multa...)
*Absolutória
Tem 02 espécies/tipos:
-Sentença absolutória PRÓPRIA (é aquela que NÃO impõe NENHUMA
sanção penal)
-Sentença absolutória IMPRÓPRIA (é aquela que ABSOLVE mais
IMPÕE MEDIDA DE SEGURANÇA)
*Terminativa de mérito
É aquela que declara a EXTINÇÃO da punibilidade (EX: declara a
morte do réu, prescrição...).
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
É aquela que NÃO julga o mérito.
02/08/11
JÚRI
Requisitos:
1. Crime DOLOSO
+
2. Contra a vida + todos que lhe forem CONEXOS (independente de ser contra a vida
ou não)
Contra a vida
Homicídio
Infanticídio
Participação em suicídio (induzimento, instigação ou auxílio)
Aborto
Requisitos CUMULATIVOS
TENTADO ou CONSUMADO
Vai a júri ou crimes dolosos contra a vida, consumados ou tentados, mais todos que lhe
forem conexos.
- PROCEDIMENTO DO JÚRI
Procedimento BIFÁSICO ou ESCALONADO
Fases:
1º fase: Juízo da acusação (instrução preliminar ou sumário de culpa)
-o Juiz avalia a ADMISSIBILIDADE da acusação
- ADMISSÍVEL é a acusação que reúne:
1. Indícios de autoria
+
2. Prova da existência do crime
1º fase:
1. A acusação oferece denúncia ou queixa (pode arrolar ATÉ 08 testemunhas)
2. O juiz pode:
-Rejeita liminarmente a denúncia ou a queixa (rejeição liminar)- art. 395, CPP
-Recebe a denúncia ou a queixa
3. Em caso de RECEBIMENTO da denúncia ou queixa ocorre a CITAÇÃO DO ACUSADO.
4. O réu é citado para apresentar RESPOSTA Á ACUSAÇÃO em 10 dias (arrolar as
testemunhas).
5. Se o acusado apresentar DOCUMENTOS ou alegar PRELIMINARES haverá um “RÉPLICA”
(manifestação da acusação), onde a acusação se manifesta em 05 dias sobre os
DOCUMENTOS e/ou PRELIMINARES (art. 409, CPP)
6. O Juiz designa uma AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO
O juiz ouvirá:
O- ofendido
T- testemunhas de acusação
T- testemunhas de defesa
P- peritos
A- acareação
R- reconhecimento
I- interrogatório do acusado
2º. Defesa (20 minutos prorrogáveis por + 10 min)- prazo INDIVIDUAL, para cada
um dos réus
**Se houver assistem re acusação fica para a defesa possibilitada de apresentar
alegações finais em (30 minutos prorrogáveis por + 10 min)
III- Atípico
IV- exclui o crime (excludentes da ilicitude) ou isenta de pena (excludente da
culpabilidade)
-Faz coisa julgada MATERIAL (verdadeira absolvição)- NÃO poderá mais ser discutida
-Art. 415, § único: o Juiz é PROIBIDO, em regra, de absolver sumariamente em caso de
inimputabilidade por DOENÇA MENTAL.
Exceção: Salvo se a doença mental for a ÚNICA tese defensiva (o Juiz aplica medida de
segurança).
RECURSOS:
-Pronúncia: recurso em sentido estrito (RESE)
-Impronúncia: apelação (art. 416)
-Absolvição sumária: apelação (art. 416)
-Desclassificação: recurso em sentido estrito (RESE)
4. Debates em plenário
1º. Acusação- 01 hora em meia
2º. Defesa-01 hora em meia
5. Réplica
Feita pela ACUSAÇÃO- 01 hora
6. Tréplica
Feita pela DEFESA- 01 hora
OBS: quando forem julgados MAIS de um réu na MESMA cessão de julgamento a lei
manda acrescentar 01 hora em cada um dos prazos anteriores (obs: independe se é
02, 03 ou 10 réus, acrescente-se APENAS 01 hora).
3. Se absolve ou não
O juiz profere sentença de condenação ou absolvição.
Para condenar tem que haver MATERIALIDADE + AUTORIA + VOTO DE
CONDENAÇÃO.
09/07/11
Paulo Henrique Fuller
RECURSOS:
Art. 581:
I- Contra decisão de REJEIÇÃO (não recebe) contra denúncia /queixa (inicial)-
REGRA;
OBS: da decisão de RECEBIMENTO de denúncia ou queixa NÃO cabe recurso -
IRECORRÍVEL (cabe apenas HABEAS CORPUS, o qual NÃO é recurso, ou seja, é uma ação
autônoma).
EXCEÇÃO: Quando a REJEIÇÃO for no JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL cabe o
recurso de APELAÇÃO (Art. 82, Lei 9.099/95).
*Procedimento do RESE
-INTERPOSIÇÃO: 05 dias (capa)
-RAZÕES: 02 dias
- CONTRARRAZÕES: 02 dias
-Os autos voltam ao Juiz para se manifestar em sede de JUÍZO DE RETRATAÇÃO,
onde o Juiz REFORMA ou MANTÉM a decisão.
Caso o Juiz REFORME INTEGRALMENTE a decisão o recurso NÃO vai para o
Tribunal.
-Efeito REGRESSIVO/ITERATIVO/DIFERIDO (visto que possui juízo de
RETRATAÇÃO, uma vez, que a decisão VOLTA a quem a proferiu para ser reapreciada a própria
decisão).
RELEMBRAR:
No fim da 1º fase do Júri cabe APELAÇÃO quando:
-Impronúncia
-Absolvição Sumária
*Vogal
*Procedimento/rito da apelação
-INTERPOSIÇÃO: 05 dias (capa)
-RAZÕES: 08 dias
- CONTRARRAZÕES: 08 dias
-O Juiz NÃO pode se retratar, sendo assim, NÃO tem efeito regressivo, pois não
volta para o Juiz se retratar.
OBS: Qualquer decisão NÃO unânime (2 X 1) que surgiu FORA dos recursos de
apelação, RESE, agravo de execução NÃO cabe embargos infringentes por falta de previsão
legal.
Requisitos CUMULATIVOS.
AÇÃO PRIVATIVA DE DEFESA:
AÇÃO de REVISÃO CRIMINAL (SÓ “pro reo”- NUNCA “pro societate”)
NÃO tem prazo
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