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COMARCA DE ().
PEDIDO DE PRIORIDADE
DO POLO ATIVO
Todos acima devem compor o polo Ativo devido os danos que os mesmos
tiveram com o que ocorreu com à criança, o que foi também reflexa, e todos
devem serem reparados individual e solidariamente pelos tamanhos prejuízos
de várias índoles que tiveram, como compõem essa inicial.
Assim, conforme à Lei, legítimos são o polo ativo para requerer à reparação e
os pedidos conforme essa inicial.
DOS FATOS
No dia (), às 16:00 horas, no horário de escola, o estudante de nome () foi
vítimano interior da ESCOLA ESTADUAL (), na cidade de (), de ato omissivo
da escola em questão tendo por via de consequência machucado o dedo de
forma gravíssima, vindo a sofrer amputação instantânea no membro
relacionado no Boletim de Ocorrência, deve-se ter em vista que à criança
estuda na mencionada escola no período da tarde.
O genitor teve apenas à informação que o filho tinha caído de uma grade que
fica na referida escola, o que imediatamente procurou os responsáveis pela
escola e procurando também resolver à situação do seu filho.
Desesperado com a situação, o segundo autor (), levou seu filho, o primeiro
autor (), ao atendimento médico no HOSPITAL MUNICIPAL DR. (), na cidade
de Ladainha - MG, ocasião em que foi atendido pelo médico, que relatou a
necessidade de encaminhamento imediato para procedimento cirúrgico da
vítima para o HOSPITAL (), localizado no Munícipio de ().
O menor () foi atendido no Hospital Santa Rosália e submetido a tratamento
cirúrgico para reimplantação de seu dedo em sua mão, entretanto, para a
surpresa dos autores, logo após a cirurgia de reimplante os genitores do
menor foram informados pelo médico que estava acompanhando o caso de
que o dedo havia sido rejeitado e que teria que submeter o () a novo ato
cirúrgico para retirada do seu dedo, diante da afirmação do profissional e
receio de que algo ainda mais grave acontecesse, os médicos amputaram o
dedo.
Além da intensa dor e sofrimento vividos pelos autores, do momento do
acidente até o atendimento médico e consequente reimplantação e posterior
amputação do dedo da mão esquerda do primeiro autor, a lesão ainda lhe
causou sequelas psicológicas com alteração da sua personalidade e de seu
comportamento.
Cabe ainda ressaltar, que a Escola responsável pelo acidente, devido ao fato
omissivo e por ação, em nenhum momento se preocupou em prestar qualquer
tipo de ajuda ao requerente e sua família, abandonando-os à própria sorte.
O abalo emocional foi tão forte que os pais tiveram que colocar a criança em
outra escola da cidade, pois, a mesma criou resistência para retornar a
estudar.
Assim, não resta dúvida que pelos elementos fáticos sofridos pela criança e
genitor pelo trauma que isso está acontecendo na realidade presente e
também refletirá no futuro. É de inteira coerência e justiça a total procedência
da ação visto todos os direitos configurados e o nexo de causalidade
revelados.
DO DIREITO
DA LIMINAR- DO FUMUS BONI IURE E DO PERICULUM IN MORA E NEXO
DE CAUSALIDADE
Não resta dúvida Excelência que o caso é de natureza gravíssima.
O abalo emocional foi tão forte que os pais tiveram que colocar a criança
em outra escola da cidade, pois, a mesma criou resistência para retornar
a estudar.
Em fase de liminar, requer à Vossa Excelência que seja autorizado por via de
liminar que o Estado cumpra através de seu órgão, entidade, hospitais, ou
outro meio, a que atenda de forma imediata (sem fila) e gratuita à da suporte
sobre tudo que criança necessitar médicos, psicólogos e que ainda seja
deferido à cirurgia que se necessitar.
DA CUMULAÇÃO
O Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento da possibilidade
de cumulação dos danos estéticos e morais oriundos do mesmo fato, que
podem, inclusive, compor uma única indenização:
DOS DANOS
O primeiro autor teve fratura exposta do seu 5º dedo da mão esquerda e por
via de consequência teve seu dedo amputado devido à gravidade da lesão.
Deste modo, por tudo que passou o 1º requerente, desde o acidente, deve a
administração pública, causadora do sinistro por ação e omissão, dentre
outras indenizar os danos estéticos e morais sofridos pelo requerente,
compensando-o por todo o sofrimento.
Assim, para compensar o dano estético sofrido pelo 1º requerente, qual seja,
a amputação do 5.º dedo da mão esquerda, bem como os transtornos
psíquicos decorrente do aleijão, requer a condenação de todos os pedidos em
desfavor do polo passivo da demanda.
DO PEDIDO
Pela causa de pedir exposta, requer:
1) A gratuidade judiciária por serem pobres no sentido legal, aos Autores (as),
não podendo arcarem com as despesas processuais nem com os honorários
advocatícios e/ou de sucumbência, conforme os ditames Constitucionais,
Lei 1.060/50 e Código de Processo Civil e suas modificações;
1.1.1) Requer prioridade;
rE 2) Citar a Ré para querendo conteste à petição inicial sob pena de Revelia
e seus efeitos;
4) Em fase de liminar, requer à Vossa Excelência que seja autorizado por via
de liminar que o Estado cumpra através de seu órgão, entidade, hospitais, ou
outro meio, a que atenda de forma imediata (sem fila) e gratuita à da suporte
sobre tudo que criança necessitar médicos, psicólogos e que ainda seja
deferido uma cirurgia ou mais se necessitar como já comprovado.
9) Pensão para que receba todo mês arbitrados por Vossa Excelência pelo
máximo de tempo possível, se for entendimento de Vossa Excelência -
Pensão vitalícia, de pelo menos um salário mínimo mensal a fim de liminar e
mérito, o que poderá aumentar consideravelmente levando em
consideração à necessidade da criança de forma vitalícia;
10) Que receba todos os valores gastos decorrentes desse fatídico à fim de
compensação e também indenização, seja com serviços médicos,
medicamentos e/ou qualquer outros tipos de gastos;
15) Perícia, gratuita, para que comprove todos os fatos descritos nessa peça
exordial se não for suficiente para convencimento de Vossa Excelência;
Requer ainda, que seja oportunizado a apresentar quesitos ao perito em
tempo próprio bem como outros direitos.
Cidade. Data.
Nome do Advogado
OAB/...