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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências da Saúde


Faculdade de Farmácia
Química Farmacêutica Experimental II

Amanda de Almeida
Cíntia Quaresma
Eunice Oliveira
Juliana Hernandez
Tammy Reymão
Thiago Paixão
Introdução
Cromatografia:

É um método físico-químico de separação dos


componentes de uma mistura, realizada através da
distribuição desses componentes em duas fases.
Uma das fases permanece estacionária, enquanto
outra se move através dela.

Durante a passagem da fase móvel sobre a estacionária,


os componentes da mistura são distribuídos pelas duas
fase de tal forma que cada um deles é seletivamente
retido pela fase estacionária, resultando em migrações
diferenciais desses compostos.

Thiago
Introdução
Cromatografia:
Chrom = cor + graphe = escrever
O processo não é totalmente dependente da cor, mas
em alguns casos pode basear a identificação dos
constituintes separados.

Separação Identificação

Quantificação

Thiago
Introdução
Cromatografia – Breve Histórico

O botânico russo Mikhael Tswett em 1906 utilizou o


termo cromatografia pela primeira vez, para
descrever a separação de um extrato vegetal,
utilizando colunas de vidro recheadas com
partículas sólidas, arrastando os componentes
com éter de petróleo.

A época moderna da cromatografia iniciou em


1930, quando Kuhn e Lederer, aperfeiçoaram as
experiências do botânico russo, separando e
identificando as xantófitas da gema do ovo,
usando coluna preenchida com carbonato de
cálcio pulverizado com fase estacionária e éter
de petróleo com fase móvel.
Thiago
Introdução
Cromatografia – Breve Histórico

1938 – Izmailov e Schraiber reintroduziram a CCD em análises de


produtos farmacêuticos, contudo permaneceu subutilizada, até o
desenvolvimento do método de aderir sólido ao suporte, atribuido a
Kirchner, e do método de preparar placas, descrito por Stahl.
1941 - Martin e Synge desenvolveram a cromatografia por partição
(líquido-líquido), que fundamentou o surgimento da CLAE e CG. Eles
receberam em 1962 prêmio Nobel de química pelo método
desenvolvido.
1941 – Hesse e colaboradores desenvolveram a cromatografia gás-
sólido, a partir da separação de dois ácidos graxos sob valor de 100
°C, arrastando sobre a sílica com dióxido de carbono.

Thiago
Introdução
Cromatografia – Breve Histórico

1952- Martin e James descreveram a cromatografia gás líquido;

1954 – Ray desenvolve o detector por condutividade térmica;

1958 – Pretorius e colaborares, juntamente com McWilliams e Dewar,


desenvolveram o detector de ionização em chama;

1958 – Golay introdiziu as colunas capilares em análises por cromatografia


de alta eficiência;

“Estes avanços ampliaram o poder analítico da cromatografia, tornando-a


o método analítico de separação e determinação mais usado do mundo”

Thiago
Introdução
Classificações da Cromatografia:
1. Quanto a forma física:
1.1. Fase estacionária depositada em uma superfície
planar
1.2.1 Cromatografia planar

1.2. Fase estacionária depositada em um tubo


cilíndrico
1.1.1. Cromatografia em coluna
Tipos Tamanho
Preparativa 6-50 mm
Analíticas 2-6 mm
Microdiâmetro 1-2 mm
Capilares < 1 mm Thiago
Introdução
Classificações da Cromatografia:
2. Quanto a fase móvel:
2.1. Gás inerte: cromatografia gasosa
2.2. Líquido: cromatografia líquida
2.3. Vapor pressurizado: cromatografia supercrítica

2.2.1. Cromatográfica líquida em coluna


 Clássica: em colunas de vidro, onde a fase móvel e
deslocada sobre a fase estacionaria pela força da
gravidade;
 Alta eficiência: em colunas metálicas, onde a fase
móvel é deslocada por pressões elevadas, obtidas
com auxilio de uma bomba de alta pressão.
Thiago
Introdução

Classificações da Cromatografia:
3. Quanto a polaridade das fases:
3.1. Cromatografia gasosa: fase móvel inerte, separação
ocorre devido às interações das molécula da amostra
com a fase estacionária;
3.2. Cromatografia líquida (planar e coluna);
3.2.1. Cromatografia de fase normal: fase estacionária
é mais polar do que a fase móvel
3.2.2. Cromatografia de fase reversa: fase móvel é mais
polar do que a fase estacionária.

Thiago
Introdução
Mecanismo de interação:
Adsorção: CDD, CGS, CLS, CSS

Interação entre o sólido e fase móvel, devido a presença de grupos


ativos em sua superfície. A dessorção do soluto ocorre por
volatilidade (CG) ou solubilidade na fase móvel (CL ou CSS)

Thiago
Introdução
Mecanismo de interação:
Absorção: CP, CGL, CLL

Fase estacionária é um líquido ocorre por absorção ou partição e


baseia-se nas diferentes solubilidades dos componente da amostra
na fase estacionária. A volta dos componentes a fase móvel
depende de sua volatilidade (fase móvel gasosa) ou de sua
solubilidade (fase móvel líquida)

Thiago
Introdução
Mecanismo de interação:
Troca iônica:

A fase estacionária é constituída por um suporte onde são


adicionados grupos ionizáveis: Grupos carregados positivamente,
retendo ânions e grupos carregados negativamente retendo
cátion. A fase móvel é uma solução iônica com propriedades
tamponantes compatível.
Thiago
Introdução
Mecanismo de interação:
Bioafinidade:

Grupos com especificidade


biológica, quimicamente
ligados ao suporte. Podem ser
antígenos, substratos ou
lectinas, que retiram da fase
móvel somente os
componente complementares,
os anticorpos, enzimas ou
açúcares, respectivamente.

Thiago
Introdução
Mecanismo de interação:
Exclusão:

Thiago
Cintia
Cromatografia de Papel

 Técnica simples;
 Pequena quantidade de amostra;
 Boa capacidade de resolução,
 Separação e identificação de compostos polares,
como antibióticos hidrossolúveis, ácidos orgânicos e
íons metálicos.

Cintia
Cromatografia de Papel

É classificada como de partição líquido-líquido;


Separação e distribuição depende da
solubilidade;
Geralmente água é utilizada como fase móvel
e papel (celulose) como fase estacionária.

Cintia
Cromatografia de Papel

 A forma mais simples de CP é a cromatografia


ascendente (por capilaridade).

Cintia
Cromatografia de Papel

Cintia
Cromatografia de Papel

Mistura de componentes coloridos;


Misturas incolores.

Cintia
Cromatografia de Papel

 Procedimento

Cintia
Cromatografia de Papel

 A análise qualitativa de uma substância realiza-


se através da cor da mancha e de seu fator de
retardamento, Rf, determinado através da
expressão:
Rf = da/ds

Rf= fator de retenção;


da= distância (cm, mm) percorrida pela
substância;
ds= distância (cm, mm) percorrida pela fase
móvel.

Cintia
Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Histórico
 1889, Beyerinck - sólidos em camada delgada sobre
vidro;
 1938, Izmailov e Schraiber - análise de produtos
farmacêuticos;
 1956, Stahl – preparação de placas com
reprodutibilidade.
Definição:
Método físico-químico de separação dos componentes de
uma mistura através da distribuição destes entre duas fases
(móvel e estacionária).

Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD
 Fase estacionária sólida e fase móvel líquida;
 A fase estacionária é constituída de sílica G (fase normal) ou
sílica C18 (fase reversa);

Fase Normal: polaridade


da FE > FM
Fase Reversa: polaridade
da FE< FM

 A fase móvel é constituída de solventes polares, apolares ou


mistura de ambos (ex: água, etanol, metanol, clorofórmio,
diclorometano, hexano, etc.)

Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

 As placas utilizadas podem ser de folha de alumínio


(manufaturadas na indústria) ou de vidro (preparadas no
próprio laboratório);

Vantagens:
• Uniformes e Vantagens:
homogêneas; • Baixo custo;
• Promovem • Fácil preparo.
melhor
separação dos
componentes.

 É necessário ativá-las em estufa antes da aplicação, afim de


remover água e interferentes.
Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD
Como ocorre:
 Durante a corrida, os componentes da mistura são distribuídos entre
a FM e a FE e cada um deles é retido seletivamente pela FE,
conforme a velocidade com que passam pela mesma. Isso resulta
em alturas diferentes para cada componente.

 A cuba deve estar saturada com vapores da fase móvel, para que
ocorra boa migração dos componentes da mistura.
Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Fator de retenção (Rf):


 Partindo do princípio de que um composto percorre sempre
a mesma distância em relação a frente do solvente, o fator
de retenção é a razão entre estes deslocamentos.
 É utilizado para auxiliar a identificação de substâncias,
comparando o Rf obtido com o Rf padrão.

Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD
Revelação do cromatograma:
É necessário proceder esta etapa quando os componentes
migrados são incolores. Para tal, utiliza-se alguns reagentes
para torná-los visíveis.

 Podem ser utilizados reveladores físicos, químicos ou


biológicos.

Químicos:
Dragendorff
(alcalóides)
Biológicos:
NP-PEG
Físicos: Enzimas,
(flavonóides)
Luz UV Antibióticos e
FeCL3 (comp
fenólicos) Substratos.
Rev. Universal
(vapor de iodo)
Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Exemplos:

Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD
Aplicações:
 Estudos preliminares dos componentes de um extrato
orgânico;

 Investigação de casos de envenenamento e ingestão de


estimulantes por atletas;

 Estudos de reações químicas quanto à presença de


intermediários estáveis;

 Análise da pureza de compostos;

 Análise da eficiência de processos de destilação e


cristalização.

Tammy
Cromatografia em Camada Delgada -CCD

Vantagens:
 Fácil execução;
 Rapidez;
 Menor trajeto da fase móvel ;
 Baixo custo;
 Versatilidade.

Desvantagens:
 Difícil reprodutibilidade;
 Difícil determinação precisa do Rf.
Tammy
Eunice
Cromatografia em coluna
• Citada como o mais
antigo procedimento
cromatográfico
• Utilizada para
Isolamento de
produtos naturais
• Purificação de
produtos de reações
químicas
• Fundamenta-se
basicamente na
polaridade relativa
das moléculas
envolvidas.
Cromatografia líquida clássica
• Consiste em uma coluna de
vidro, metal ou plástico, de
diâmetros variados;
• possuem uma torneira em sua
extremidade inferior.
• Esses cilindros são preenchidos
por um adsorvente
• colocado na coluna
diretamente ou suspendido em
um solvente adequado.
Adsorventes mais utilizados

Sílica e alumina

Suporte para fase estacionária


líquida

Líquida: separação por adsorção


Sólida: separação por partição
Cromatografia em Coluna
• A fase estacionária é
mantida em um tubo
estreito e a fase móvel,
forçada através do tubo
sob pressão ou por
gravidade.
• A substância a ser
separada ou analisada é
colocada na coluna parte
superior e o eluente é
vertido após.
• A adição de sílica deve ser
feita com a torneira semi-
aberta.
• O adsorvente é adicionado
lentamente à coluna fixada
na posição vertical de
modo a se obter uma
compactação uniforme.
Cromatografia de Coluna
• A velocidade na qual
um composto passa
pela coluna depende
da polaridade da fase
estacionária
• solvente utilizado como
eluente.
• Se o composto é mais
atraído pela fase
estacionária do que
pelo solvente, ele
migrará mais lentamente
da coluna.
• composto tiver maior
afinidade pelo solvente
ele migrará mais
rapidamente da coluna
O êxito da cromatografia de
coluna
• solvente adequado
• É possível visualizar a
separação dos
componentes de uma
mistura observando o
desenvolvimento de
manchas diferentes na
coluna
• Através da luz
ultravioleta
• necessário o
acompanhamento da
separação dos
componentes pela
técnica de
cromatografia em
coluna delgada (CCD).
Amanda
Cromatografia Gasosa

Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG?

Para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por


um fluxo de um gás ela deve ser dissolver pelo menos
parcialmente nesse gás.

Misturas cujos volumes sejam voláteis e termicamente


estável.

Amanda
Cromatografia Gasosa

Cromatógrafo a gás

Amanda
Cromatografia Gasosa

Instrumentação
Gás de arraste
Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra apenas a
carrega através da coluna.
Requisitos:
INERTE - Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou
superfícies do instrumento.
PURO - Deve ser isento de impurezas que possam degradar a
fase estacionária.
Impurezas típicas em gases e seus efeitos:
 H2O, O2 (oxida / hidrolisa algumas FE; incompatíveis com
DCE)
 Hidrocarbonetos (ruído no sinal de DIC) Amanda
Cromatografia Gasosa

Instrumentação
Injetores
 Parte do cromatógrafo a gás onde a amostra é introduzida
― Vaporiza amostra (solvente + compostos alvo)
― Mistura vapor com fase móvel (gás de arraste)
― Transfere vapor para dentro da coluna

 Dispositivos de Injeção
― Injetores para colunas empacotadas
― Injetores capilares
― Válvulas de amostragem de gás

Amanda
Cromatografia Gasosa

Instrumentação
Injetores

1. Septo (silicone)
2. Alimentação de gás de arraste
3. Bloco metálico aquecido
4. Ponta da coluna cromatográfica

Amanda
Cromatografia Gasosa

Colunas: Definições básicas


A coluna é a essência do sistema cromatográfico,
pois é nela que ocorrerá a separação dos
componentes da amostra.

 Fase estacionária (suporte sólido e fase líquida)

 Tubo (material, comprimento e diâmetro)

 Colunas empacotadas e capilares

Amanda
Cromatografia Gasosa

Colunas: Definições básicas

Amanda
Cromatografia Gasosa
Colunas: Definições básicas
Vantagens Desvantagens
• Mais econômica • Se o material de enchimento
não for colocado na coluna de
• Maior capacidade de carga forma compacta e uniforme, os
espaços vazios resultantes
• Maior quantidade de amostra funcionarão como câmaras de
Empacotadas

diluição da amostra.

• Menor eficiência

• Análise mais lenta

• Maior comprimento => maior eficiência • Capacidade de processamento


da amostra inferior. Satura
• Separação de misturas complexas rapidamente.
Capilares

• Análise mais rápida • Menor quantidade de amostra

• Maior separação

Amanda
Cromatografia Gasosa

Temperatura da coluna
Analises isotérmicas
 Amostras com PE elevado não eluem
 Primeiros picos: agudos, pouco resolvidos
 Posteriores: baixos, largos, muito resolvidos

Amanda
Cromatografia Gasosa

Temperatura da coluna
Analises com Programação de Temperatura
 Determinação das condições de analise, inclusive isotérmicas

 Tempo de analise reduzido

 Limite de detecção e precisão da medida do pico são melhorados

 Velocidade de injeção não precisa ser tão rápida

 Transformações químicas dos componentes instáveis são minimizadas

Amanda
Cromatografia Gasosa

Principais detectores utilizados em CG


1. Detector de condutividade térmica (TCD): universal
Medida baseada na condutividade térmica de um filamento de W

― Não é destrutivo

― Não compatível com gases oxidantes

― Menos sensível

― Importante para substâncias que não geram sinal em outros

detectores, como CO2 Amanda


Cromatografia Gasosa

Principais detectores utilizados em CG


2. Detector por ionização em chama (FID): seletivo – universal
Medida baseada na variação de uma corrente devido à influência de
íons e elétrons formados numa chama de H2/ar

― Destrutivo

― Resposta apenas a compostos orgânicos


Amanda
Cromatografia Gasosa

Principais detectores utilizados em CG


3. Detector de captura eletrônica (ECD): seletivo
― Não destrutivo

― Medida baseada na variação de uma corrente de “elétrons


lentos” devido à afinidade dos organohalogenados por elétrons.

Provenientes da interação de uma fonte radioativa com o gás


carregador (3H ou 63Ni)

Elétrons são capturados pelos sítios halogenados

- APLICAÇÃO IMPORTANTE: determinação de resíduos de pesticidas

Amanda
Cromatografia Gasosa

Análise Qualitativa
Identificação individual das
espécies contidas na amostra
Aplicações qualitativas
Determinação da identidade
da amostra propriamente dita

Fontes de Informações Qualitativas


 Retenção – uso de dados de retenção para sua
identificação
 Detecção – detectores que fornecem informações
estruturais sobre as substâncias eluidas.

Amanda
Cromatografia Gasosa

CG: Considerações
CG - TÉCNICA RELATIVAMENTE SIMPLES MAS:
• Exige escolha cuidadosa da configuração instrumental (injetor,
coluna, detector);
• Condições instrumentais devem ser otimizadas (vazão do gás,
temperatura, ...).
USANDO DETECTORES NÃO DESTRUTIVOS:
• O eluato ainda pode ser reanalisado
• acopla-se à saída do detector um outro instrumento
• Ex: GC-MS (Espectrômetro de massas como “detector”)
• Medida baseada na razão massa-carga das substâncias que
saem da coluna → confirmação de resultados e aumento da
sensibilidade.
Amanda
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)
O que é?
É uma técnica utilizada para separar e determinar espécies em uma
grande variedade de materiais orgânicos, inorgânicos e biológicos.

Como funciona?

É um tipo de cromatografia líquida que emprega pequenas colunas,


recheadas de materiais especialmente preparados e uma fase móvel
(solvente) que é eluída sobre altas pressões.

“Ela tem a capacidade de realizar separações e análises quantitativas


de uma grande quantidade de compostos presentes em vários tipos de
amostras, com alta resolução, eficiência e sensibilidade”.

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Química Forense
(metabólitos de drogas)

Bioquímica (proteínas,
aminoácidos, esteroides)

Ciências ambientais

Alimentos (corantes artificiais,


aflatoxicinas, aditivos,
antioxidantes)

Farmacologia (fármacos)

Toxicologia (pesticidas)

Juliana
Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)
Mecanismo Requer somente que
a amostra seja solúvel
na F.M.

F.E. é constituída de partículas sólidas empacotadas em uma


coluna, a qual é atravessada pela fase móvel por alta pressão.
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Esquema do CLAE

FASE MÓVEL

F.E

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Coluna (Fase estacionária)

-Aço inoxidável 316 tratado;

-O comprimento das colunas


variam de 10-30 cm;

-Na CLAE emprega-se um


coluna fechada, reaproveitável;
portanto, até centenas de
separações individuais podem Colunas curtas e com paredes espessas a
ser realizadas com a mesma fim de evitar deformidades com a alta P
coluna.

F. E. (poder de retenção): sílica > amino > diol > ciano

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)
Coluna (Fase estacionária)
Classificação pela polaridade:

Cromatografia Cromatografia
em em
FASE NORMAL: FASE REVERSA:

A fase estacionária é A fase estacionária é


muito polar. de baixa polaridade

Sílica gel

Sílica ligada a C18


Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Cromatografia em FASE NORMAL:

Polaridade

Juliana
Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Pré-coluna (Guard column)

Instalada entre o injetor e a coluna;


(Devem ser substituídas regularmente)
Função:
-Remover partículas;
-Remover substâncias que teriam forte interação com a
coluna;
-Remover substâncias que possam precipitar quando em
contato com a F.M. e F.E.;
De forma geral, AUMENTAM A VIDA ÚTIL DAS COLUNAS.
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Cuidados com a coluna (F.E.)

 Manter a coluna sempre tampada;


Evitar choques de pressão, térmicos e mecânicos;
 Usar pré-coluna (guard column);
 Usar solventes ultrafiltrados;
 Pré-tratamento das amostras deve considerar eliminação
de partículas e impurezas que possam ser adsorvidos;
 Obedecer faixa de pH em que a F.E. é estável;
 Eliminar sais, tampões e aditivos de F.M. antes de
armazenar a coluna.

Juliana
Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)
Bombas de alta pressão
Permitem vencer a resistência à passagem da
F.M. exercida pelas partículas da F.E.

‐ Função: proporcionar fluxo constante e reprodutível


de F.M. a todo o sistema.

CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS:
‐ Fluxo precisos e exatos, vazão contínua e livre de pulsações;
‐ Resposta rápida a alterações no fluxo e composição da F.M.
‐ Pressão máxima: 700 atm (6.000 psi - libras/polegadas quadradas)
‐ Maior parte construída em aço inox 316; outros materiais: titânio, peek,
teflon
‐ Inércia química a solventes comuns, resistência a corrosão;
‐ manutenção simples.
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Solventes (Fase móvel)

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

 Eluição
Isocrática:
Mesma composição de fase móvel durante a eluição. Único solvente
na F.M.

Ex: Metanol/água 80:20 (v/v)

Gradiente:
Composição da fase móvel varia durante a eluição. É uma mistura de
solventes ou a mudança de solvente com o tempo.

Utilizado na separação de misturas complexas com diferentes funções


químicas ou na padronização.

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Sistemas de Introdução de Amostras (INJETORES)


O método mais empregado de introdução da amostra em
cromatografia líquida é baseado em um sistema com alça de
amostragem.
Frequentemente as alças intercambiáveis estão disponíveis para
permitir a escolha do volume da amostra de 5 a 500 µL.

válvula de 6 pórticos (orifícios)


Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)
Detectores
Função do detector: identificar a presença de substâncias de interesse que
estejam eluindo da coluna cromatográfica, proporcionando uma
identificação e quantificação continua dos componentes da amostra.

Característica desejáveis:
- alta sensibilidade e baixo limite de
O detector deve ser detecção
pequeno e compatível - ampla faixa de linearidade
com a vazão de - confiável e reprodutível
líquido. -fácil de operar e manter
O detector a ser
-informação qualitativa e quantitativa
empregado vai
depender da natureza
-não destruição do soluto
da amostra. -insensibilidade a mudanças na FM e de T
- resposta rápida e cte a alterações das [ ]
dos solutos
-baixo nível de ruído
Juliana
Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Tipos de detectores
-Detectores baseados na absorção de luz UV/VIS (mais amplamente
empregados - radiação ultravioleta (190 - 400 nm) ou visível (400 - 800
nm);

-Detector no UV/VIS com arranjo de fotodiodos (DAD) (a bsorbância de


uma amostra pode ser determinada em todos os λ de modo Simultâneo)

-Detectores baseados na fluorescência (> sensibilidade UV )

-Detectores baseados no espalhamento da luz

-Detectores baseados no índice de refração

-Detectores eletroquímicos (+utilizado para fluídos corpóreos e produtos


naturais)

-Espectrômetro de massas (HPLC‐MS/MS)


Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Tipos de CLAE
 Cromatografia de alta eficiência por partição (a fase estacionária
é um segundo líquido que é imiscível com o líquido da fase móvel)

Cromatografia líquida com fase ligada


Retido por meio de ligações químicas

Cromatografia líquido-líquido
O líquido é imobilizado por adsorção física

 Cromatografia de alta eficiência por adsorção


A fase estacionária, nesse caso, é a superfície de um sólido polar
finamente dividido.

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Tipos de CLAE

Cromatografia por troca iônica

Cromatografia por exclusão e por tamanho

Cromatografia por afinidade

Cromatografia quiral

Juliana
Cromatografia Líquida de
Alta Eficiência (CLAE)

Vantagens x Desvantagens

F.E. é utilizada várias vezes Alto Custo do equipamento


Versatilidade Alto custo de manutenção do
Tempo reduzido de análise equipamento
Alta resolução Necessita de experiência do
Análise qualitativa operador
Resultados quantitativos
Detectabilidade
Automação

Juliana

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