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NBR 7665 PDF
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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto 02:111.02-003:1998 (NBR 7665)
CB-02 - Comitê Brasileiro de Construção Civil
CE-02:111.02 - Comissão de Estudo de Sistemas de Adução e Distribuição de
Águas - Tubos e Conexões de PVC
NBR 7665 - Poly (vinyl chloride) PVC 12 DEFOFO plastic pipes with elastic
joints for water main and water distribution systems - Requirements
Descriptor: Poly (vinyl chloride) PVC plastic pipe
Esta Norma substitui a NBR 7665:1982
Copyright © 1999, Válida a partir de 01.03.1999
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Incorpora Errata nº 1, de MAIO 1999
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Tubo de PVC 12 páginas
Todos os direitos reservados
2 NBR 7665:1999
NBR 6565:1982 - Elastômero vulcanizado - Deter- 3.4 diâmetro externo médio (dem): Relação entre o pe-
minação do envelhecimento acelerado em estufa - rímetro externo do tubo e o número 3,1416, aproximada
Método de ensaio para o décimo de milímetro mais próximo.
NBR 7318:1982 - Elastômero vulcanizado para uso 3.5 diâmetro nominal (DN): Simples número que serve
em veículos automotores - Determinação da dureza como designação para projeto e para classificar, em
- Método de ensaio dimensões, os elementos de tubulação (tubos, conexões,
anéis de borracha e acessórios) e que corresponde, apro-
NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Deter- ximadamente, ao diâmetro interno dos tubos, em milí-
minação da resistência à tração - Método de ensaio metros.
NBR 7588:1985 - Anéis de borracha para juntas de NOTA - O diâmetro nominal (DN) não deve ser objeto de medição,
tubos de ferro fundido centrifugado - Ensaios - Mé- nem ser utilizado para fins de cálculos.
todo de ensaio
3.6 espessura de parede (e): Valor da espessura de pa-
NBR 7663:1991 - Tubo de ferro fundido dúctil centri-
rede, medida em qualquer ponto ao longo da circun-
fugado, para canalizações sob pressão - Especifi-
ferência do tubo, arredondado para o décimo de milímetro
cação
mais próximo.
NBR 7672:1982 - Anéis de borracha do tipo toroidal
para tubos de PVC rígido DEFOFO para adutoras e 3.7 junta elástica (JE): Junta constituída pela união da
redes de água - Dimensões e dureza - Padronização ponta de um tubo e/ou conexão com a bolsa de outro tu-
bo e/ou conexão e anel de vedação alojado em sulco
NBR 7673:1982 - Anéis de borracha para tubulações apropriado, situado na bolsa, montados de forma desli-
de PVC rígido para adutoras e redes de água - Espe- zante.
cificação
3.8 pressão nominal (PN): Pressão de dimensionamento
NBR 7676:1996 - Anel de borracha para junta elás- dos tubos e juntas, conduzindo água a 20-+23°C, relacio-
tica e mecânica de tubos e conexões de ferro fundido nada com a tensão circunferencial admissível (σ); e
- Tipos JE, JM e JE2GS - Especificação calculada conforme a expressão abaixo:
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4.1.6 O composto de PVC 12 empregado na fabricação 4.2.7 Os tubos devem ser fabricados com ponta e bolsa
dos tubos deve preservar o padrão de potabilidade da para junta elástica. As bolsas devem ter profundidade
água no interior da tubulação, sem transmitir sabor, odor mínima de encaixe (Pb), conforme indicado na figura 2 e
e não deve provocar turvamento ou coloração à água. tabela 4.
4.2 Tubos
4.2.8 As bolsas dos tubos de PVC 12 DEFOFO são
4.2.1 Os tubos devem ser fabricados com composto de dimensionadas para serem acopladas apenas a pontas
poli (cloreto de vinila) PVC 12, que assegure a obtenção de tubos de PVC 12 DEFOFO.
DN d em Tolerância e Tolerância
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Tabela 2 - Massa aproximada por metro dos tubos de Tabela 3 - Comprimento de montagem mínimo dos
PVC 12 DEFOFO tubos de PVC 12 DEFOFO
kg/m m
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Tabela 4 - Profundidade mínima da bolsa dos tubos de inclusos no fornecimento destes. A junta elástica deve
PVC 12 DEFOFO ser montada segundo as recomendações do fabricante
dos tubos e deve ter desempenho conforme estabelecido
DN Profundidade mínima da bolsa em 5.3.1 e 5.3.2.
Figura 3 - Gráfico do coeficiente de segurança para correção da pressão de serviço (PS) em função da
temperatura da água
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6 NBR 7665:1999
5.1.1 Efeito sobre a água Os tubos devem ter diâmetro externo médio (dem) e espes-
sura de parede (e) conforme indicado na tabela 1 e
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC profundidade mínima de bolsa (Pb) conforme indicado
12 não deve transmitir à água de extração quantidades na tabela 4.
de metais acima dos limites estabelecidos a seguir:
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NM 85.
- na água da primeira extração, quantidade máxima
de chumbo de 1 ppm; 5.2.2 Estabilidade dimensional
- na água das três extrações, quantidades médias O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5687.
máximas, individuais, de cádmio e mercúrio de
0,05 ppm. 5.2.3 Resistência ao impacto
O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir, na tempe-
a partir de tubo, de acordo com a NBR 8219. ratura de 20-+23°C, aos impactos estabelecidos na tabe-
la 6, de um percussor metálico, com ponta de impacto
NOTA - Este ensaio não tem como objetivo avaliar a potabilidade semi-esférica, de raio de 12,5 mm, sem apresentar fis-
da água para consumo humano, que deve atender a regula- suras, trincas ou quebra.
mentações específicas.
Depressões na região do impacto não devem ser
5.1.2 Temperatura de amolecimento “Vicat” consideradas como falhas.
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14262.
12 deve ter ponto de amolecimento “Vicat” maior ou igual
a 79°C. 5.2.4 Compressão diametral
O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos Os corpos-de-prova de tubos, quando condicionados na
a partir de tubo, de acordo com a NM 82. temperatura de 20-+23°C, devem suportar deformação dia-
metral de 30% não podendo apresentar trincas, rasgos
5.1.3 Densidade ou quebra.
O composto empregado na fabricação dos tubos de O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 14272.
PVC 12 deve ter densidade na faixa de 1,40 g/cm3 a
1,55 g/cm3, medida na temperatura de 20-+23°C. O valor 5.2.5 Resistência à pressão hidrostática interna de curta
especificado pelo fabricante do composto, em relação duração
ao resultado do ensaio, pode ter variação máxima de
0,05 g/cm3. Os corpos-de-prova dos tubos devem resistir à pressão
hidrostática interna decorrente da tensão circunferencial
O ensaio deve ser realizado em corpos-de-prova obtidos
aplicada na temperatura de 20-+23°C, conforme indicado
a partir de tubo, de acordo com a NM 83.
na tabela 7, empregando-se a equação:
5.1.4 Teor de cinzas
2σe
O composto empregado na fabricação dos tubos de PVC P=
dem - e
12 deve ter o teor de cinzas de no máximo 8%.
O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683. O ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5683.
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20-+23 35 100
60 ± 2 12 1 000
20-+23 42 1,0
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Temperatura de 3 Trimestral
amolecimento “Vicat”
Visual - Contínua
NOTA - A existência de um histórico favorável de resultados de ensaios durante a fabricação permite que o fabricante adote
o plano de inspeção de seu programa da qualidade.
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6.2.1.2 O fabricante deve colocar à disposição do auditor 6.2.2 Verificação dos requisitos da qualidade por inspeção
da qualidade, credenciado pelo comprador, os documen- de recebimento
tos do seu programa da qualidade, cuja exibição foi objeto
de acordo prévio. 6.2.2.1 A inspeção de recebimento do produto acabado
deve ser feita em fábrica; entretanto, por acordo prévio
6.2.1.3 O comprador deve verificar o programa da qua- entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro
lidade do fabricante e seus recursos técnicos para a fa- local.
bricação dos produtos com os requisitos de qualidade
6.2.2.2 O comprador deve ser avisado com uma antece-
estabelecidos nesta Norma, manifestando-se formalmen-
dência mínima de dez dias da data na qual deve ter início
te sobre a sua aprovação ou rejeição.
a inspeção de recebimento.
6.2.1.4 O comprador ou a entidade neutra de auditoria da 6.2.2.3 Caso o comprador não compareça na data estipu-
qualidade deve efetuar auditorias periódicas, que permi- lada para acompanhar os ensaios de recebimento e não
tam assegurar que o fabricante cumpre com os proce- apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve
dimentos estabelecidos em 6.2.1.5. proceder à realização dos ensaios previstos nesta Norma
e tomar as providências para a entrega do produto com o
6.2.1.5 O fabricante deve ter uma metodologia documen-
correspondente laudo de inspeção emitido pelo controle
tada, estabelecendo no mínimo a organização e os pro- da qualidade da fábrica.
cedimentos no que diz respeito a:
6.2.2.4 Nas inspeções realizadas em fábrica, o fabricante
a) garantia do desempenho dos compostos de poli deve colocar à disposição do comprador os equipamentos
(cloreto de vinila) (PVC) empregados na fabricação e pessoal especializado para a execução dos ensaios
dos produtos; de recebimento.
b) garantia de um processamento adequado dos 6.2.2.5 Todo fornecimento deve ser dividido, pelo fabri-
compostos; cante, em lotes de mesmo diâmetro nominal (DN) e cujas
quantidades estejam de acordo com as tabelas 12 e 13.
c) inspeção, recebimento e estocagem de matérias- De cada lote formado devem ser retiradas as amostras,
primas; de forma representativa, sendo a escolha aleatória e não
intencional.
d) controle de equipamentos de inspeção, medição
e ensaios; 6.2.2.6 A inspeção de recebimento de lotes com tamanho
inferior a 26 unidades deve ser objeto de acordo prévio
e) planejamento da inspeção e ensaios dos produtos; entre fornecedor e comprador.
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6.2.2.7.3 Os tubos constituintes das amostras devem ser Para cada lote entregue o relatório deve conter no mí-
submetidos aos ensaios não-destrutivos: visual conforme nimo o seguinte:
4.2.4 e 7, e dimensional conforme 4.2.2, 4.2.5, 4.2.6 e
5.2.1; e aos ensaios destrutivos: estabilidade dimensional a) identificação do produto;
conforme 5.2.2, resistência ao impacto conforme 5.2.3,
compressão diametral conforme 5.2.4, resistência à pres-
são hidrostática interna de curta duração conforme 5.2.5 b) código de rastreabilidade do produto;
e estanqueidade da junta elástica conforme 5.3.2.
c) tamanho do lote inspecionado;
6.2.2.7.4 Os ensaios não-destrutivos devem ser efetuados
de acordo com o plano de amostragem definido na tabe- d) resultados dos ensaios de recebimento;
la 12.
e) resultados dos últimos ensaios de caracterização
6.2.2.7.5 O lote de tubos aprovado nos ensaios não-destru- e de desempenho apresentados pelo fabricante;
tivos deve ser submetido aos ensaios destrutivos previstos
em 6.2.2.7.3 conforme plano de amostragem estabelecido
f) declaração de que o lote atende ou não às espe-
na tabela 13.
cificações desta Norma.
6.2.2.8.5 As quantidades de unidades defeituosas encon- 7.2 A unidade de compra dos tubos é o metro e as quan-
tradas na primeira e na segunda amostragem devem ser tidades a serem solicitadas devem resultar em números
acumuladas. inteiros de barras.
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26 a 90 8 8 0 2 1 2
91 a 150 13 13 0 3 3 4
151 a 280 20 20 1 4 4 5
281 a 500 32 32 2 5 6 7
501 a 1 200 50 50 3 7 8 9
1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13
26 a 150 3 - 0 1 - -
151 a 3 200 8 8 0 2 1 2
3 201 a 10 000 13 13 0 3 3 4
/ANEXO A
Cópia não autorizada
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Anexo A (normativo)
Requisitos exigidos para os anéis de borracha não toroidais empregados em tubos de PVC
Classificação
Controles obrigatórios
• Imersão em água
Controles facultativos
• Fragilidade a baixa temperatura - ISO 812 Sem ruptura Sem ruptura Sem ruptura
-25°C
1)
Pode ser reduzida para ± 3 unidades Shore A (ver nota de 3.3.1.1.2 da NBR 7676:1996).