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  Apresentação

Esta obra tem como objetivo fornecer ao Professor um conjunto de testes que façam o balanço 
das aprendizagens que o aluno realizou em cada unidade.
Estas provas podem ser usadas como instrumentos de classificação ou apenas numa 
perspetiva formativa. Constituem um complemento às fichas e testes já propostos no manual, 
tendo sobre eles a vantagem de poderem ser apresentados ao aluno como novidade, colocando­o 
perante um novo desafio, uma nova situação em que as competências que desenvolveu são 
convocadas e postas à prova para resolver novos problemas.
Porque os ritmos de aprendizagem podem ser distintos, apresentamos aqui quarto testes por 
período, ou seja, dois testes por unidade, centrados nos mesmos descritores, mas com graus de 
dificuldade diferenciados: um deles de nível elementar e outro de nível mais elevado.
Os testes que se apresentam seguem sensivelmente a estrutura e os princípios das Provas 
Finais de Português do 2.º ciclo do Ensino Básico, embora acrescentem um grupo de avaliação 
da Compreensão do Oral.
Lembramos que, caso o Professor queira tomar em consideração as classificações obtidas 
nestes testes, para efeito de classificação do aluno nos momentos formais de avaliação 
quantitativa, os resultados neles obtidos na Compreensão do Oral devem fazer média com outras 
classificações da Expressão Oral, obtidas em momentos deliberadamente selecionados para esse 
efeito.
Aliás, as classificações obtidas entrarão na média com todas as outras classificações obtidas 
pelo aluno ao longo do período, como é inerente ao processo de avaliação contínua.
No final são apresentadas propostas de correção de cada teste e depois a grelha de 
registo da pontuação alcançada por cada aluno.
O Professor tem total liberdade para usar apenas partes de cada teste ou combiner partes deles,
em função do processo de aprendizagem realmente desenvolvido, na certeza de que só pode ser 
testado o que foi ensinado ou treinado com os alunos.
Assim, estes testes estão também disponíveis, em formato editável, em                         .

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       Índice

Unidade 1 – Histórias da arca da velha
Teste 1 (A) ____________________________________________________________________________8
Teste 1 (B) ____________________________________________________________________________12

Unidade 2 – Alguma realidade… muita imaginação!
Teste 2 (A) ____________________________________________________________________________17
Teste 2 (B) ____________________________________________________________________________22

Unidade 3 – Histórias e artimanhas
Teste 3 (A)____________________________________________________________________________28
Teste 3 (B) ____________________________________________________________________________33

Unidade 4 – Histórias e fantasias
Teste 4 (A) ____________________________________________________________________________38
Teste 4 (B) ____________________________________________________________________________43

Unidade 5 – Cantos e embalos
Teste 5 (A) ____________________________________________________________________________48
Teste 5 (B) ____________________________________________________________________________52

Unidade 6 – À boca de cena
Teste 6 (A) ____________________________________________________________________________57
Teste 6 (B) ____________________________________________________________________________62

Soluções ______________________________________________________________________________67

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Grelhas de Etapas/Conteúdos

UNIDADE UM
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
Tipologia de textos: narrativos
LEITURA Recursos expressivos: enumeração e personificação
Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa
Literatura popular e tradicional (fábulas)
Textos dos media (notícia)
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Texto escrito
ESCRITA Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita,
ortografia, margens, cabeçalho
História, diálogo…
Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa
Nome
Adjetivo: flexão
GRAMÁTICA Dicionário monolingue, de sinónimos
Relações semânticas de semelhança e oposição
Pronome
Funções sintáticas: sujeito, predicado
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

UNIDADE DOIS
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
LEITURA
Tipologia de textos: narrativos (lendas)
Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos
Texto escrito
ESCRITA Texto descritivo: retrato
Configuração gráfica: sinais de pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens,
cabeçalho.
Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa
Reconto, síntese
Nome: flexão (género, número, grau, acompanhado de determinante ou quantificador),
subclasses
GRAMÁTICA Verbo regular:
– vogal temática: paradigmas flexionais da 1.ª, 2.ª e 3.ª conjugação
– verbo: formas simples e formas compostas (pretérito mais-que-perfeito), modo indicativo e
modo imperativo, infinitivo impessoal
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

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Grelhas de Etapas/Conteúdos

UNIDADE TRÊS
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
Tipologia de textos: narrativos
LEITURA Texto narrativo: componentes; estrutura da narrativa
Narrativas da literatura portuguesa
Narrativas infanto-juvenis
Textos científicos
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos
ESCRITA Texto escrito
Texto descritivo: retrato
Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho
Carta
Preposição
Advérbio (valores semânticos e funções)
GRAMÁTICA
Verbo: flexão
Frases interrogativas
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

UNIDADE QUATRO
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
Tipologia de textos: narrativos
LEITURA
Texto narrativo: componentes, estrutura da narrativa
Narrativas de literaturas estrangeiras
Textos dos media (notícia)
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos
Texto escrito
ESCRITA
Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho,
descrição
Retrato
Tipologia textual - conversacional
Preposição
Derivação
GRAMÁTICA Afixação
Quantificador numeral
Adjetivo: grau
Pontuação
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

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Grelhas de Etapas/Conteúdos

UNIDADE CINCO
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
Texto literário em verso
Texto poético:
LEITURA
– estrutura compositiva; tipos de estrofe, sílaba métrica, rima, esquema rimático,
plurissignificação
Poemas: poemas musicados, letras de canção…
Biografias
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos
ESCRITA Texto escrito
Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia, margens, cabeçalho.
Textos para expressar conhecimentos, experiências, sensibilidade e imaginário
Poema
Determinantes: possessivos e demonstrativos
GRAMÁTICA Pronomes: possessivos e demonstrativos
Adjetivos: qualificativo e numeral
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

UNIDADE SEIS
Etapa Conteúdos
Texto, leitor, pacto de leitura, intenção comunicativa
Informação
Texto dramático:
– componentes;
LEITURA
– organização estrutural: ato, cena, fala, indicações cénicas
Textos para teatro
Textos dos media (notícia)
Textos de apreciação crítica
Língua padrão
Escrita compositiva (quem, o quê, quando, onde, como, porquê)
Recursos linguísticos: lexicais, sintáticos, semânticos
ESCRITA Texto escrito
Configuração gráfica: pontuação e sinais auxiliares de escrita, ortografia,
margens, cabeçalho
História, diálogo…
Formas verbais não finitas: particípio, infinitivo pessoal
Verbo principal
GRAMÁTICA Verbo auxiliar (dos tempos compostos)
Vocativo
Complemento direto
Complemento indireto
Ouvinte
COMPREENSÃO
Discurso, universo de discurso
DO ORAL
Contexto

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A B
TESTE 1

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, adaptado de uma fábula de Esopo. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir
ao texto.

TEXTO A

Conta­se que uma vez um rato que morava na cidade foi visitar outro rato seu amigo, 
que vivia no campo.
Quando o rato da cidade chegou à aldeia onde morava este rato seu amigo, divertiu­ se 
muito com ele. Ao jantar, o rato do campo deu­lhe a comer favas, trigo e ervas, entre 
outros manjares.
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Depois do jantar, o rato da cidade agradeceu ao rato da aldeia a sua amabilidade  
rogou­lhe que fosse com ele à casa onde morava, na cidade, pois lá lhe serviria muitas e 
delicadas iguarias. Tanto rogou que o rato do campo o acompanhou até à cidade.
Aí, o rato da cidade levou­o a uma cozinha na casa onde morava. Havia muitas 
galinhas e carne de porco, para além de outros bons manjares. O rato da cidade disse ao 
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seu amigo que comesse à sua vontade.
Estando eles assim comendo, seguros, chegou o cozinheiro, abrindo de repente a porta 
da cozinha; o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo, enquanto o outro 
rato, porque não sabia o costume, ficou paralisado de surpresa. O cozinheiro correu atrás 
dele com um pau, para o matar, chegando a feri­lo ligeiramente; por pouco, no entanto, o 
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rato conseguiu escapar.
O rato da cidade, vendo­o salvo, chamou­o, dizendo­lhe que se juntasse outra vez a ele 
e fosse comer, sem medo; contudo, o rato do campo respondeu­lhe:
– Meu amigo, nem que estivesse em jejum! Prefiro comer trigo, favas e ervas em paz a
comer galinhas e capões com medo e perigo de morte. A paz, que eu sempre tenho 
comigo, torna os meus comeres delicados. Os teus comeres, guarda­os para ti, que eu 
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contento­me com o que tenho.
E, estas palavras ditas, assim se separaram.
 Fábulas de Esopo (adaptado)

VOCABULÁRIO Manjares / iguarias: comidas Jejum: sem comer desde que


delicadas e deliciosas. se levantou.

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Amabilidade: simpatia, gentileza. Capões: galos.

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UNIDADE 1
HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler.

1. Assinala a alínea que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.

1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:

a) rato do campo e gato da cidade.

b) ratos do campo e da cidade.

c) rato e gato.

d) rato, gato, cidade e campo.

1.2 “Ao jantar, o rato do campo deu­lhe a comer favas, trigo e ervas, entre outros manjares.” (linhas 4 e 5). A 

frase acima transcrita significa que:

a) o rato do campo ofereceu ao amigo os pratos que mais apreciava.

b) o rato da cidade gostava muito de favas, trigo e ervas.

c) o gato não gostava de favas, nem de trigo, nem de ervas.

d) o rato do campo pensava estar a oferecer comida deliciosa ao amigo.

1.3 Os dois ratos tinham gostos diferentes, no que respeita a comida:

a) o rato do campo gostava de trigo e erva; o da cidade preferia favas.

b) o rato da cidade gostava muito de capão, mas o do campo detestava.

c) o rato do campo gostava de favas, trigo e ervas, mas o amigo não apreciava muito.

d) o gato do campo gostava de galinha, mas o da cidade detestava.

1.4 Ao dizer “Meu amigo, nem que estivesse em jejum!” (linha 19), o rato do campo:

a) está cheio de fome.

b) está a fazer um sacrifício de jejum.

c) recusa o convite do amigo.

d) aceita o convite do amigo.

1.5 O rato do campo e o rato da cidade falam sobre o melhor local para viverem:

a) o do campo gostaria de viver na cidade e o da cidade de viver no campo.

b) o da cidade gosta de viver na cidade, mas o do campo detestaria viver ali.

c) o do campo prefere viver no campo; o da cidade também.

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d) ambos preferiam viver na cidade.

2. Os ratos reagem de forma diferente à chegada do cozinheiro.

Copia do texto uma frase que mostre a reação:

2.1 do rato da cidade;  2.2 do rato do campo.

A B
TESTE 1

3. “o rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo”. (linha 13)
Diz que costume será este.

4. Imagina como se sentiria o rato da cidade, após a resposta final do amigo, e escreve duas palavras que descrevam
o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.

TEXTO B

MYANMAR
Após ciclone, país é assolado por ratos

Quatro meses após o ciclone Nargis ter devastado a antiga Birmânia, outro desastre
natural assolou o país. Uma vez em cada 50 anos, aproximadamente, os bambus da região
florescem, produzindo um fruto que atrai ratos, que se alimentam das suas sementes.
Há quem acredite que os nutrientes presentes nas sementes levam à rápida multiplicação
destes roedores, gerando uma infestação. Após comerem as sementes, os ratos atacam as
colheitas, destruindo plantações de arroz e milho. Milhares de aldeões estão a passar
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fome.
Os últimos ciclos de florescimento de bambus ocorreram em 1862, 1911 e 1958. Desde
o ultimo ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não
solucionou o problema. A recente invasão de ratos está a revelar-se tão prejudicial quanto
as anteriores.
In Opinião e Notícia (texto adaptado), 11/09/2008

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5. Ordena as frases, de a) a g), de acordo com a sequência pela qual as informações são apresentadas no texto. 
Regista as alíneas ordenadas, na tua folha de teste.
a) Os bambus floresceram pela última vez nos anos 50 do século XX.
b) Um ciclone destroçou Myanmar, a antiga Birmânia, em Maio de 2008.
c) Em 2008, havia camponeses a passar fome, em Myanmar.
d) Os bambus florescem a cada cinco décadas, em Myanmar.
e) As sementes dos bambus favorecem o enorme aumento do número de ratos.
f) Myanmar não se preparou para a infestação de ratos, que se revelou devastadora.
g) A antiga Birmânia estava a viver uma infestação de ratos.

6. Transcreve do texto B:
6.1 o nome do ciclone que destroçou Myanmar;
6.2 o antigo nome de Myanmar;
6.3 a expressão que refere “o governo de Myanmar”.

7. Segundo o texto, o governo de Myanmar tem alguma culpa nesta infestação.
Indica a razão referida.

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UNIDADE 1
HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar”. (linha 8)
Escreve uma nova frase em que uses a palavra regime com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a ratos.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a natural (“desastre natural”). (linhas 1 e 2)

11. No texto, lê­se: “Desde o último ciclo, o regime militar de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas não 
solucionou o problema.”. (linhas 7 a 9)
11.1 Substitui as expressões sublinhadas por pronomes.
11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “O bambu dá alimento aos ratos.”, indica:
12.1 o sujeito;  12.2 o predicado.

13. Lê o excerto.
“os nutrientes (…) levam à rápida multiplicação destes roedores, gerando uma infestação.” (linhas 4 e 5).
Copia cada palavra sublinhada para a classe a que pertence:
a) nomes;  b) adjetivos.
13.1 Coloca o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. O rato vive numa quinta. 6. A ratoeira apanhou o rato.

2. O agricultor abre um pacote com comida. 7. A agricultora foi mordida por uma cobra.

3. O rato fica apavorado, ao ver o conteúdo do  8. A esposa do agricultor acaba por morrer, 
pacote. devido a uma maldade do rato.

4. A galinha ajuda o rato, mas a vaca e o porco  9. O porco, a vaca e a galinha acabam por ter de
dizem que não têm nada a recear. alimentar a família e amigos do agricultor.

10. Quando vimos os outros em perigo, 
5. O porco oferece­se para rezar pelo rato.
devemos ajudar.

III

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O rato da cidade foi passar um dia de férias com o seu amigo da aldeia e descobriu que também no campo 
havia perigos e motivos para ter medo.
Relata essa visita, considerando os seguintes aspetos: chegada ao campo, à casa do amigo; acontecimento que 
põe os ratos em perigo; aprendizagens feitas; conclusão e partida do visitante.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B
TESTE 1

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, “O Coelhinho Branco e a Formiga Rabiga”, adaptado de uma fábula de Esopo.

TEXTO A

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Um dia, o Coelhinho Branquinho saiu cedo de casa para ir à horta buscar uma couve 
para o seu caldinho. Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves e sete cadeados.
– Como é possível? – exclamou, espantado. – Deixei a porta aberta e encontro­a 
trancada? Alguém deve ter entrado sem eu dar por isso.
5
Bateu uma, bateu duas, bateu três vezes. De dentro, uma voz estranha perguntou:
– Quem está aí?
O coelhinho fez­se valente:
– Sou eu, o Coelhinho Branquinho, que fui à horta buscar uma couve para o meu 
caldinho.
De dentro veio uma gargalhada:
10
– Pois eu sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!
Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou­se então de um cão, seu amigo, 
que vivia numa quinta ali perto.
– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e 
me faz em três!
15
O cão suspirou:
– Cheguei da caça, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.
Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou­se então de um boi, seu amigo, 
que pastava no prado ali perto.
– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e 
me faz em três!
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O boi suspirou:
– Puxei o arado, estou cansado. Procura ajuda noutro lado.
Tremeu o coelhinho, sem saber o que fazer. Lembrou­se então de um galo, seu amigo, 
que cantava empoleirado na cancela de um quintal ali perto.
– Por favor, vem comigo! Em minha casa está a Cabra Cabrês que me salta em cima e 
25 me faz em três!
O galo suspirou:
– Fiz nascer o Sol, estou muito cansado. Procura ajuda noutro lado.

16
UNIDADE 1
HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

30 Chorava o coelhinho a sua triste sorte quando sentiu um ligeiro formigueiro pelas 
pernas acima e ouviu uma vozinha que dizia:
– Por mais que trabalhe, nunca estou cansada. Eu irei contigo à cabra malvada.
Era a sua amiga formiga, atarefada como sempre, quem assim lhe falava. Mais 
animado, o Coelhinho Branquinho pôs­se a caminho e, em menos de três saltos e vários 
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ziguezagues, estava diante de casa. Antes que a cabra tivesse tempo de dizer fosse o que 
fosse, a formiga perguntou, cá de fora:
– Quem está aí?
Uma gargalhada:
– Sou a Cabra Cabrês que te salto em cima e te faço em três!
A resposta da formiga não se fez esperar:
40 – Pois eu sou a Formiga Rabiga que te salto em cima e te furo a barriga!
Se bem o disse, melhor o fez: entrou pelo buraquinho da fechadura, saltou em cima da 
cabra e tantas picadelas lhe ferrou que a Cabra Cabrês, aos coices e pinotes, rebentou com
a porta, fugiu pela estrada e nunca mais foi vista. O Coelhinho Branquinho e a Formiga 
Rabiga puderam assim entrar em casa, pôr a couve na panela e fazer a sopa para o jantar. 
45
Eu, que fui convidada, posso jurar que melhor sopa nunca provei nos dias da minha vida.

Alice Vieira, Histórias Tradicionais Portuguesas, Caminho

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.
1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) Coelho Branco e o galo.

b) Coelho Branco, Vaca Cabrês e o galo.

c) Coelho Branco, a vaca e o galo.

d) Coelho Branco, Cabra Cabrês, cão, galo, boi e formiga.

1.2 “Ao voltar, encontrou a porta fechada a sete chaves e sete cadeados.” (linhas 2 e 3)

A frase acima transcrita significa que:

a) a cabra colocou sete chaves e sete cadeados na porta.

b) o rato da cidade gostava muito de favas, trigo e ervas.
17
c) o gato não gostava de favas, nem de trigo, nem de ervas.

d) o rato do campo pensava estar a oferecer comida deliciosa ao amigo.

A B
TESTE 1

1.3 O recurso expressivo que permite criar animais que falam chama­se:
a) pessoalização;  b) onomatopeia;  c) personificação;  d) enumeração.

1.4 Por ser um texto narrativo em que as personagens falam e agem como pessoas, este texto é:
a) uma fábula;  b) uma lenda;  c) um poema;  d) uma cantiga.

1.5 A moral desta história é:
a) As formigas são muito más.
b) Os mais pequenos podem ser muito traiçoeiros.
c) As cabras são muito más.
d) Os mais pequenos podem ser muito valentes.

2. O boi e a formiga dão respostas diferentes ao pedido de ajuda do Coelhinho.
Copia do texto uma frase que mostre a posição:

2.1 do boi;  2.2 da formiga.

3. “Fiz nascer o Sol, estou muito cansado.” (linha 30).
Diz por que razão o galo afirma ter feito nascer o Sol.

4. Imagina como se sentiria o Coelhinho, após a recusa de ajuda por parte do boi, e escreve duas palavras que 
descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto, publicado num jornal online.

TEXTO B

18
Capturado coelho gigante em Inglaterra

Numa aldeia a norte de Inglaterra foi capturado um coelho gigante, batizado de 
Bigs Bunny, que causava a irritação dos locais por ter destruído plantações inteiras 
de legumes.
Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeia a
5 norte de Inglaterra por Brian Cadman, um agricultor local.
A princípio os habitantes não queriam acreditar, mas depois de terem observado este 
admirável exemplar felpudo e com orelhas enormes, ficaram com a certeza de que este 
era o “monstro” que teimava em devorar as plantações de legumes (em especial cenouras)
da região.
Segundo a National Geographic (NG), o coelho, batizado de Bigs Bunny, que mais 
10
parece ter saído do conto Alice no País das Maravilhas, é do tamanho de um cão normal e
tem cor acastanhada.

19
UNIDADE 1
HISTÓRIAS DA ARCA DA VELHA

O British Rabbit Council (BRC) acredita que o tamanho invulgar poderá ter a ver com o 
facto de o animal ter sido de estimação.
15
Gordon Marshall, representante da BRC, confirmou que estes coelhos gigantes podem ser
“extremamente agressivos”. Ao que parece, este “coelho converteu­se definitivamente à 
vida selvagem”: justificou à NG.
Apesar do seu tamanho admirável, o destino de Bigs Bunny não é nada prometedor, 
sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente.
Não é a primeira vez que em Inglaterra é capturado um coelho gigante. O maior alguma 
20
vez encontrado chamava­se Roberto e vivia com os seus donos numa loja em Worcester.
O roedor pesava 16 quilos e media 107 centímetros de comprimento.
www.mundopt.com (17/04/2006, acedido em maio de 2013)

5. Classifica como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as frases de a) a g), de acordo com as informações do texto.
a) Brian Cadman encontrou um coelho bem pequeno.
b) Os coelhos gigantes são animais de estimação muito agressivos.
c) O coelho recebeu o nome de Bigs Bunny, a partir de um desenho animado.
d) O Bigs Bunny era muito fofo.
e) Bigs Bunny é o coelho da história de Alice no País das Maravilhas.
f) Bigs Bunny pesava 16 quilos.
g) Bigs Bunny adorava cenouras.

6. Transcreve do texto B:
6.1 o nome do representante do British Rabbit Council;
6.2 o significado de “NG”;
6.3 o nome da terra onde Roberto residia.

7. Segundo o texto, o futuro de Bigs Bunny estava comprometido. Indica a razão referida no texto.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “sendo provável que venha a ser abatido de acordo com a lei local vigente”.(linha 18)
Escreve uma nova frase em que uses a palavra sublinhada com um significado diferente.

9. Copia do texto uma palavra com significado semelhante a “delegado”.

10. Escreve uma palavra de significado oposto a “gigantes”.

20
A B
TESTE 1

11. Lê a frase “Um agricultor capturou e entregou à polícia um coelho gigante.”.
11.1 Substitui as expressões destacadas por pronomes.
11.2 Diz a que subclasse dos pronomes eles pertencem.

12. Na frase “Naquele dia, os agricultores observaram o coelho gigante.”, indica:
12.1 o sujeito;  12.2 o predicado.

13. Lê o excerto:
“Os coelhos são animais bem mais pequenos do que o que foi encontrado numa aldeia a norte de Inglaterra por 
Brian Cadman, um agricultor local.” (linhas 3 e 4)
Agrupa as palavras sublinhadas de acordo com a classe a que pertencem.
a) nomes;  b) adjetivos.

14. Diz em que grau(s) se encontram os adjetivos que transcreveste.

15. Reescreve a frase “[o coelho] vivia com os seus donos numa loja em Worcester”, começando por “Os coelhos”.

II
Escuta o texto C e completa as frases.

1. O Coelho encontrou vários animais da  6. Quando soube o que o Coelho dissera, o 
floresta, numa roda, prontos para… Elefante...

2. Os animais da roda informaram o coelho de
7. Ao ouvir os passos do Elefante, o Coelho...
que o seu chefe era…

3. O Coelho disse que o Elefante não podia  8. O Elefante comportou­se como um criado 
ser o chefe, porque... do Coelho, visto que...

9. Ao ver o Coelho às costas do Elefante, os 
4. O Gato­Bravo discordou do Coelho, pois…
animais da floresta…

21
5. O Coelho prometeu aos animais da roda … 10. O Elefante ainda...

III
Imagina que o Elefante encontra finalmente o Coelho.
Relata esse encontro, considerando os seguintes aspetos:
o local e a situação em que se encontram; o diálogo que se travou entre os dois; os sentimentos de cada um; 
forma encontrada para resolver o conflito entre ambos.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

UNIDADE 2
A B ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

TESTE 2

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, a lenda árabe “Dois amigos”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado


a seguir ao texto.

TEXTO A

22
Dois amigos viajavam pelo deserto, caminhando em amena conversa, apesar do sol 
abrasador. Um deles, porém, sentindo­se contrariado pelo outro, encetou uma discussão. 
Erguia a voz, gesticulava e pouco faltou para insultar o companheiro.
Em dado momento da contenda, não resistiu e esbofeteou­o.
Admirado e ofendido, mas sem nada dizer, o amigo baixou­se e escreveu na areia: 
5
“Hoje, o meu melhor amigo bateu­me no rosto.”
Seguiram viagem, tristes e em silêncio. Absortos nos seus pensamentos, fixavam os 
olhos num ondulante horizonte de dunas e já caminhavam com dificuldade sob o ardor do
sol. Até que avistaram um oásis verde, emergindo da areia escaldante do deserto. Mais 
aliviados à sombra das tamareiras, resolveram banhar­se, comer e pernoitar no local.
10
Afastou­se um para recolher galhos com que pretendia acender um pequeno fogo. E o 
que tinha sido esbofeteado despiu­se, mergulhou na lagoa do oásis e principiou a 
refrescar­se. Contudo, passados minutos, perdeu o pé. E em breve se afogaria, não fosse a
ajuda do amigo que, ao escutar os gritos, largou tudo e acorreu ao chamamento, 
mergulhando na lagoa e arrastando o companheiro para a margem.
15
Quando ao fim de algum tempo, este se sentiu recuperado, pegou num estilete, dirigiu­
se a uma pedra e nela escreveu: “Hoje, o meu melhor amigo salvou­me a vida.”
Intrigado, o outro perguntou:
– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei, foste 
escrever na pedra?
A sorrir, o outro respondeu:
20
– Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do 
esquecimento e do perdão se encarregam de apagar as palavras.
Quando porém, faz por nós alguma coisa de verdadeiramente nobre, ah... aí devemos 
gravar as palavras na pedra da memória e do coração, onde nenhum vento do mundo as 
poderá apagar.
25

A B
TESTE 2

23
E assim se acharam reconciliados. E comeram, beberam e conversaram alegremente.
Depois puseram­se a contemplar a Lua e as estrelas até o cansaço os vencer.
E mergulharam, por fim, num sono profundo e retemperador.

 João Pedro Mésseder e Isabel Ramalhete, Contos e Lendas de Portugal e do Mundo,
Porto Editora, 2012

VOCABULÁRIO Encetar: dar início a. Contenda: discussão, briga.


Retemperar: recuperar, reanimar.

Responde ao que te é pedido, sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientações que te são dadas.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.
1.1 O texto que leste conta uma história em que entram as personagens:

a) dois amigos.  b) dois inimigos.
c) duas meninas.  d) dois animais.

1.2 A frase “Contudo, passados minutos, perdeu o pé.” (linha 14) significa que:
a) o rapaz ficou descalço.  b) o rapaz cortou­se num pé.
c) o rapaz molhou os pés.  d) o rapaz foi para uma zona muito funda.

1.3 O rapaz não morreu graças:
a) ao amigo.  b) a um galho.
c) a saber nadar.  d) a uma boia.

1.4 Um dos rapazes escreveu duas frases:
a) na areia e na lagoa.  b) na pedra e na lagoa.
c) na areia e na pedra.  d) na lagoa e na areia.

2. Quando chegaram perto de uma lagoa, resolveram pernoitar. Diz o que fez:

2.1 um amigo;  2.2 o outro amigo.

3. “– Porque é que, depois de te bater, escreveste na areia, e agora, que te salvei, foste escrever na pedra?” (linhas 
22 e 23)
3.1 Diz por que razão este amigo escreveu em locais diferentes.

4. Imagina como se sentiu o amigo quando foi esbofeteado e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de 
espírito.

24
25
UNIDADE 2
ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Lê agora a notícia seguinte.

TEXTO B

Foi encontrado o corpo do jovem brasileiro que se afogou junto ao Parque Verde

O corpo do jovem de 17 anos que estava desaparecido desde ontem no rio Mondego, 
em Coimbra, foi encontrado cerca das 8h40 deste domingo.
O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego, junto ao Parque Verde
da cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês, quando tomava banho
5
com dois amigos.
Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bombeiros 
Sapadores de Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser 
encontrado no reatamento das operações de busca.
Cerca das 10h30, o corpo do jovem foi transportado, em carro funerário, do local para 
o Instituto Nacional de Medicina Legal de Coimbra.
10

Diário As Beiras (03/09/2012)

VOCABULÁRIO Montante: nascente, ascendente.

5. Faz corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B, de maneira a obteres informações verdadeiras, de 
acordo com o texto.

A B

a) Data do afogamento 1. Pedro e Inês
b) Nome do rio 2. 1 de setembro de 2012
c) Nome da ponte 3. Oito horas e quarenta minutos
d) Número total dos amigos 4. Mondego
e) Tempo de procura do jovem, no sábado 5. Dez horas e meia
f) Hora a que o corpo foi encontrado 6. Quatro horas
g) Hora a que o corpo foi retirado do local do  7. Três
acidente

26
A B
TESTE 2

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do local onde o jovem se afogou;
6.2 a idade do jovem;
6.3 a informação sobre o insucesso das buscas no sábado.

7. Segundo o texto, o jovem estava num grupo de amigos. Indica o que se encontravam a fazer.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “O adolescente desapareceu na tarde de sábado no rio Mondego, junto ao Parque Verde da 
cidade, a cerca de 100 metros a montante da Ponte Pedro e Inês, quando tomava banho com dois amigos.” 
(linhas 3 a 5)
Copia um nome próprio da frase.

9. Seleciona um nome comum antecedido de quantificador.

10. Copia da frase acima uma forma verbal que pertença à 2.ªconjugação.

11. Diz em que tempos se encontram as seguintes formas verbais da frase anterior:

11.1 desapareceu.
11.2 tomava.

12. Escreve, completando a frase seguinte, um conselho que tu darias a um colega, se ele fosse passar a tarde junto 
a um rio:
Amigo, (ter, imperativo, 2.ª  pessoa, singular) cuidado, que já muitos jovens se afogaram em rios e lagoas.

13. Reescreve a frase “Hoje, mais um jovem perde a vida num rio.”, começando pela expressão indicada e pelo 
tempo assinalado.
13.1 Naquele dia, … (pretérito perfeito)
13.2 Já antes disso, … (pretérito mais­que­perfeito composto).

27
14. Lê a frase “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de 
Coimbra procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser encontrado no reatamento das operações 
de busca.” (linhas 6 a 8)
Repara nas formas verbais e identifica:
a) um verbo da 1.ª conjugação;
b) um verbo da 3.ª conjugação.
15. Reescreve a frase: “O adolescente desaparecera na tarde de sábado no rio Mondego.”, conjugando a forma 
verbal sublinhada no pretérito mais­que­perfeito composto e fazendo as alterações necessárias.

28
UNIDADE 2
ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. O contador da história discute com os 
6. O carvão era entregue em sacos.
seus três irmãos.

2. O pai dos três meninos era diferente dos 7. Um velho carregava às costas os sacos 
outros. de carvão.

3. O contador tem um cão muito feio. 8. O velho foi queixar­se ao padre.

4. Carvão, leite e pedras eram entregues  9. O velho do saco não era mau; apenas 
porta a porta. entregava o carvão.

10. Nunca ninguém ameaçou as crianças 
5. O leite era sempre roubado das portas.
com o homem do saco.

III

Resume a história do homem do saco que ouviste, considerando os seguintes aspetos:
• apresentação da família;
• explicação do hábito de entregar algumas mercadorias porta a porta;
• ameaça dos pais com o velho que entregava o carvão;
• revolta do velho e queixa às autoridades;
• desfecho da história.

Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

29
A B
TESTE 2

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, a lenda “A truta de Celorico”. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao 
texto.

TEXTO A
Celorico da Beira deve ser uma povoação muito antiga, e é crível que o velho castelo 
reedificado por D. Dinis, tenha sido construído sobre uma localidade luso­romana situada 
naquela eminência. Com Trancoso e Guarda, Celorico constitui um triângulo militar de 
grande poder defensivo, como foi reconhecido por Wellington Massena e outros.
5
Em torno do castelo decorreram vários episódios emocionantes da história peninsular, 
desde os tempos da reconquista cristã até às invasões francesas. A sua importância militar
pode depreender­se do foral e privilégios que Afonso Henriques lhe outorgou desde cedo 
e vários outros reis ao longo do tempo, foram confirmando e ampliando.
Um desses episódios ficou estreitamente ligado à história mais comum da vila visto 
fazer parte do seu brasão de armas. Passou­se a história em 1245, quando D. Afonso III 
10
corria o reino a exigir vassalagem dos súbditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de 
Portugal que o Papa depusera e que se encontrava em Toledo banido e refugiado.
O novo Rei viera pôr cerco ao castelo cujo alcaide, Fernão Rodrigues Pacheco, 
mantinha fidelidade absoluta ao preito e menagem que jurara a D. Sancho. Dentro das 
muralhas, a fome apertava duramente, ao mesmo tempo que se assanhava a resistência do 
15
alcaide. Subitamente uma águia cortou os ares e deixou cair intramuros a presa que trazia 
nas garras: uma enorme truta fresca, que provavelmente apanhara no Mondego.
Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandar aquele 
peixe cozinhado a D. Afonso para que visse como a vila estava bem guarnecida de 
víveres. Assim, mandou que arranjassem um pouco de farinha – género que escasseava na
fortaleza — e que guisassem a truta.
20
Chamou Gomes Viegas e ao entregar­lhe o pitéu que devia levar ao inimigo, juntou­    
­lhe uma mensagem em que dizia: “Não culpeis a minha resistência para
30
31
UNIDADE 2
ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

sustentar a voz de el­rei D. Sancho, vosso irmão, que mercês recebidas, obrigações e 
25 homenagens me desculpam. Eu tenho determinado perseverar na defensão até expresso 
mandado seu; querendo insistir, podeis fazê­lo, pois a vila está guarnecida de bons 
cavaleiros, que tendes experimentado, e provida de mantimentos como assegura este 
regalo: estimarei o aceiteis, atendendo ao pouco que pode oferecer­vos um cercado.”
D. Afonso recebeu o presente que o alcaide lhe enviava por Gomes Viegas, ao qual 
pôs a alcunha de o Peixão e decidiu levantar o cerco por considerar não valer a pena, na 
30
verdade, perder mais tempo com uma praça tão bem guarnecida de tudo e pronta a 
aguentar­se por tempo indeterminado.
Quanto a Gomes Viegas, o Peixão, ficou tão orgulhoso do epíteto que, aceitando­o, o 
modificou para Peixoto.

AA. VV., Arquivo do CEAO (Recolhas Inéditas) , Faro, n/a
in http://www.lendarium.org/narrativa/truta­de­celorico/
(acedido em maio de 2013)

VOCABULÁRIO Víveres: conjunto de alimentos.
Pitéu: petisco.
Crível: digno de que se acredite nele. Mercês: favores.
Eminência: lugar alto. Cercado: alguém que está a ser alvo de um cerco.
Epíteto: alcunha.
Foral: documento em que o rei dava
determinadas regalias a uma localidade.
Outorgou: concedeu.
Preito: vassalagem.
Menagem: homenagem.

1. Assinala a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.
1.1 O texto conta uma história em que entram as personagens:
a) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco e Gomes Viegas.
b) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixão e Gomes Viegas.
c) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, o Peixoto e Gomes Viegas.
d) o rei D. Afonso III, o alcaide Fernão Rodrigues Pacheco, D. Sancho II e Gomes Viegas.

32
A B
TESTE 2

1.2 “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico: mandar aquele peix cozinhado a D. 
Afonso para que visse como a vila estava bem de víveres.” (linhas 22 a 24)
A frase transcrita significa que o alcaide pretendia…
a) enviar uma prenda ao rei.
b) agradar ao rei.
c) enganar o rei.
d) alimentar os soldados do rei.

1.3 O alcaide de Celorico era…
a) leal a D. Afonso III.
b) leal a D. Sancho II.
c) um traidor.
d) um oportunista.

1.4 Gomes Viegas era...
a) tímido.
b) vaidoso.
c) o Peixoto.
d) mentiroso.

1.5 No final desta história, o alcaide de Celorico...
a) conseguiu opor­se ao rei.
b) conseguiu ver­se livre do Peixão.
c) conseguiu vencer o Peixoto.
d) conseguiu manter a palavra dada.

2. D. Afonso III e o alcaide de Celorico tinham posições políticas diferentes.
Copia do texto uma frase que mostre:

2.1 o que pretendia o Rei, ao deslocar­se a Celorico;

33
2.2 o que achava o alcaide de Celorico sobre essa pretensão do rei.

3. “Uma ideia surgiu imediatamente no espírito do alcaide de Celorico” (linha 22)
Diz em que consistiu essa ideia.

4. Imagina como se terá sentido D. Afonso III com a mensagem de Gomes Viegas e escreve duas palavras que 
descrevam o seu estado de espírito.

34
UNIDADE 2
ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

Lê agora a seguinte notícia de uma revista online.

TEXTO B

Investigadores reencontram o raro “peixe estranho”
Captura aconteceu há dois meses num poço no norte de Minas Gerais

Um peixe muito estranho, com o corpo quase transparente e sem olhos, foi 
reencontrado recentemente por investigadores da USP (Universidade de S. Paulo) e da
Unifesp (Universidade Federal de S. Paulo). O animal já havia sido capturado em 1962, 
num poço no norte de Minas Gerais, e reapareceu mais uma vez em terras mineiras.
5
A descoberta vai permitir aos investigadores uma melhor compreensão da espécie
Stygichthys typhlops que, apesar de ser muito pouco conhecida, está na lista dos animais 
em extinção.
Segundo os investigadores, o Stygichthys typhlops é praticamente cego, mede cerca de 
5 cm, tem aspeto esbranquiçado em tom cor­de­rosa e vive em água doce.
Alimenta­se de uma espécie de crustáceo e viveu esquecido quase 50 anos nos 
10
aquíferos de Jaíba, no interior de Minas Gerais.
A dificuldade em encontrá­lo deve­se ao seu parentesco pouco comum. Muito 
provavelmente é parente da traíra, da piranha e da piaba, três espécies bem distintas.
Um artigo sobre a redescoberta do Stygichthys typhlops chegou a ser publicado na 
revista norte­americana Journal of Fish Biology. Até 2004, um exemplar levado há 50 
15 anos pelo americano Joseph Tosi para os Estados Unidos era o único conhecido.

Por Rafael Peres Kassapian e Lielson Tiozzo, in revista Pesca e Companhia (texto adaptado), 07/2010

VOCABULÁRIO Aquíferos: espécie de lagos subterrâneos.

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B.

A B

a) Intervalo, em anos, entre os dois encontros com o peixe estranho 1. 100
b) Número de anos em que o peixe viveu escondido 2. 3
c) Número de peixes a que se assemelha 3. 48
4. 5
d) Comprimento, em centímetros, do peixe estranho
5. 1954
e) Data em que um peixe igual fora levado para os Estados Unidos da América
6. 50
35
7. 2004
f) Número de vezes que este peixe estranho apareceu em Minas Gerais, Brasil
8. 1
g) Número de peixes iguais conhecidos até 2004
9. 2

A B
TESTE 2

6. Transcreve do texto B:
6.1 o nome do estado brasileiro onde, em 2010, apareceu o peixe estranho;
6.2 o nome da cidade onde o peixe estranho esteve escondido;
6.3 o nome do cientista que primeiro estudou esta espécie de peixes.

7. Segundo o texto, esta espécie de peixe é muito rara. Indica a razão para ser difícil encontrá­la.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto A podes ler: “Não culpeis a minha resistência para sustentar a voz de el­rei D. Sancho (…)” (linhas 27 e
28)
8.1 Copia um nome próprio.
8.2 Copia um nome antecedido de determinante.
8.3 Reescreve a frase na afirmativa.

9. Diz em que tempos se encontram as formas verbais sublinhadas nas frases seguintes:
9.1 “Passou­se a história em 1245.”
9.2 “O novo Rei viera pôr cerco ao castelo”.

10. Copia da frase anterior (exercício 8) uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11. Reescreve a frase “Chamou Gomes Viegas”, começando pela expressão indicada e pelo tempo assinalado entre 
parênteses.
11.1 Nesse momento… (presente)
11.2 Já na semana anterior… (pretérito mais­que­perfeito composto)

12. Lê a frase “Quando uma águia deixou cair um peixe dentro do castelo, D. Afonso chamou Gomes Viegas e 
disse: – Vai até ao acampamento e entrega esta mensagem a D. Afonso.”
Associa cada forma verbal sublinhada aos conjuntos indicados a seguir:
12.1 verbos da 1.ª conjugação;
12.2 verbos da 2.ª conjugação;

36
12.3 formas verbais no modo imperativo;
12.4 formas verbais no modo indicativo.

13. Reescreve a frase “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade absolut o preito e menagem que jurara a D. 
Sancho”, conjugando a forma verbal sublinhada no pretérito mais­que­perfeito composto.

37
UNIDADE 2
ALGUMA REALIDADE… MUITA IMAGINAÇÃO!

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. A lei de Moisés dizia que o homem podia comer os animais das águas.

2. O pescador queria comer uma baleia.

3. A baleia não se opôs.

4. O pescador guardou a baleia no seu casebre.

5. A baleia estava farta de comer.

6. A baleia propôs ao pescador comerem­se um ao outro.

7. O pescador aceitou a proposta da baleia.

8. Na barriga da baleia havia outros seres humanos.

9. O pescador juntou­se aos outros seres para encontrarem a saída.

10. O pescador saiu do ventre da baleia.

III

Conta agora tu uma história, considerando os seguintes aspetos:
• um pescador vai à pesca;
• o pescador pesca algo estranho e que lhe cria uma situação negativa;
• reação do pescador, para resolver a situação;
• desfecho da história.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

38
A B
TESTE 3

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, extraído do Romance da Raposa. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

39
Sentada por detrás das urzes, num oiteirinho, comadre raposa namorava os figos lampos 
que, de pança manteiguda e reboluda, pendiam duma figueira. Mas não longe andavam 
ceifeiros e receava que a vissem. Estava deitando cada olho aos figos, quando aconteceu 
passar por ali um potro baio, todo desenganado e farsola, com ar de quem fugiu à argola.
— Para onde vais, cavalinho? — perguntou ela na sua voz mais doce e fagueira.
5
— Para onde vou? — Vou por esses mundos além. Ouvi dizer que amanhã me iam 
deitar a sela, fugi…
— É muito feio ser desobediente, cavalinho, muito feio. Mas já que o mal está feito, o 
anjo da guarda te acompanhe. Para que banda tomas, amigo?
— Para onde haja ervas que pastar.
10
— Conheço os prados como as minhas mãos: vem daí, que eu te ensino. Comeste tu 
hoje?
— Duas reles fêveras das ribanceiras. A caminho da almargem deixei­me ficar atrás até 
que pastor e manada me perderam de vista. Depois, trotei, trotei toda a santa manhã.
— Pois vem comigo, vou levar­te a um campo de relva onde poderás encher a pança.
15
— Abençoada sejas!
— O campo é além! Vês? Ao pé da figueira…? Mas como lá adiante andam os ceifeiros,
que o Diabo leve, e podem desconfiar, é preciso que entres afoito, senhor de ti, como se 
fosse o amo que para lá te guiasse…
— Está dito, anda lá adiante.
— Não, tenho de marchar à tua ilharga por via de o sol não me bater nos olhos, que 
20
tenho catarata.
Assim o fizeram. Abrigando­se com o vulto do cavalinho, não por mor dos olhos, que de
finos faiscavam, mas para não ser lobrigada pelos ceifeiros, a raposa chegou aos figos 
lampos, a meio do relvedo. E, a agatanhar para a figueira, disse ao poldro:
— Eu vou de mirante, cá para cima, não venham por lá aqueles homens ou teu amo.
25 Pasta à vontadinha que, se houver perigo, eu boto alarme!
Embrenhou­se a zorra pela figueira e por lá andou tanto tempo que, à força de 
manducar, havendo subido lesta como um gato, desceu mais pesada que um pato.
— Vamos embora? – disse para o garraninho, que também já enchera o fole.
— Pois vamos na graça e boa paz.
30  Aquilino Ribeiro, Romance da Raposa , Livraria Bertrand, 1981

40
UNIDADE 3
HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.

1.1 A raposa não se lançava aos figos, porque…
a) estava longe dos ceifeiros.
b) tinha medo de ser apanhada pelos homens.
c) estava cheia de fome.
d) os figos eram barrigudos.

1.2 Enquanto a raposa olhava os figos, apareceu…
a) um cavalo enorme.
b) um cavalo jovem.
c) uma argola fugida.
d) um ceifeiro.

1.3 O animal que apareceu à raposa…
a) andava perdido.
b) vinha à procura do seu dono.
c) fugira ao seu dono.
d) não tinha dono.

1.4 A raposa ofereceu­se para ajudar o animal, porque…
a) era generosa e gostava de ajudar os outros.
b) era uma boa raposa, apesar de ter alguns defeitos.
c) procurava ficar santa e ser recordada como boa.
d) procurava resolver um problema seu.

1.5 A raposa caminhou atrás do outro animal, pois…
a) não podia apanhar sol.
b) os seus olhos não suportavam o sol.
c) não queria ser vista pelos homens.
d) só assim podia alcançar os figos.

2. A raposa e o outro animal têm opiniões diferentes em relação à fuga deste último.
Copia do texto uma frase que mostre a opinião:

2.1 da raposa;

2.2 do outro animal.

3. “fugi…” (linha 8)
Diz por que razão fugiu o animal.

41
A B
TESTE 3

4. Imagina como se sentiu a raposa, quando viu surgir o outro animal, e escreve duas palavras que descrevam o seu 
estado de espírito.
I

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de 
Canaveses, terra de tradições hípicas, e delicie­se com o encanto dos cavalos Puro­sangue
Lusitano, que serão os protagonistas dum evento singular.
A 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho é 
organizada pela Câmara Municipal do Marco de Canaveses, sob a tutela e coordenação da
5
APSL – Associação Portuguesa de Criadores do Cavalo Puro Sangue Lusitano.
A dinâmica está dividida em dois dias: no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas, 
decorre a Prova de Ensino; no domingo, dia 30 de maio, às 11:00 horas, decorre a Prova 
de Maneabilidade, estando agendada para as 16:30 horas a Prova de Velocidade.
A Prova será julgada por um juiz nacional, nomeado pela APSL, que avaliará a 
10
prestação dos cavaleiros nos escalões de Juvenis, Juniores e Cavalos Debutantes.
Depois de cada prova, haverá reuniões entre os cavaleiros e o juiz nacional que vai 
explicar os critérios de julgamento e transmitir as correções que considere que os 
cavaleiros devem efetuar no seu trabalho, para obterem de futuro melhores resultados.
Aos três primeiros classificados deste Campeonato Regional, nos diferentes escalões, 
15
será facultada a participação na final Nacional, programada para novembro próximo, na 
Companhia das Lezírias.
A Equitação de Trabalho foi criada com a intenção de promover a equitação 
tradicional portuguesa e os cavalos Puro­sangue Lusitano. Deste modo, pretende­se 
conservar e perpetuar, não só o tipo de equitação de raiz portuguesa, mas também as 
42
várias tradições, como os trajes e arreios, que fazem parte do património cultural equestre 
20 da nossa nação. (…)

 In jornal A Verdade, 27/05/2010

VOCABULÁRIO
Hípicas: relativas a cavalos. Equitação: hipismo (desporto com Equestre: relativo a cavalos ou 
cavalos). cavaleiros.

43
UNIDADE 3
HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

5. Completa as frases seguintes, de acordo com o texto.

a) As personagens principais das festas de Santo Isidoro serão

b) A organização da 3.ª Prova do II Campeonato Regional – Norte de Equitação de Trabalho está a cargo

c) No sábado, realizar­se­á a prova

d) No domingo de manhã, realizar­se­á a prova

e) O juiz nacional da prova será nomeado pela

f) Em novembro terá lugar

g) Os trajes e os arreios fazem parte

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do município onde se realiza este campeonato equestre;

6.2 o nome dos escalões em prova;

6.3 o nome da raça de cavalos que participarão nas provas.

7. Segundo o texto, este campeonato pretende promover a equitação portuguesa.
Indica o modo como essa promoção será feita.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “no sábado, dia 29 de maio, às 15:00 horas, decorre a Prova de Ensino”. (linhas 7 e 8)
Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal da frase.

9. No fim de semana de 29 e 30 de maio, venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, (...) e delicie­se 
com o encanto dos cavalos Puro­sangue Lusitano, que serão os protagonistas de um evento singular.
9.1 Reescreve a frase, introduzindo um advérbio de quantidade e grau.

9.2 Escreve uma pergunta à qual responderias com a expressão sublinhada na frase.

10. Joana: Eu já fui a uma feira de cavalos.
Pedro: Onde?
Joana: Na Golegã. E vou voltar para o ano.

10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

11. Reescreve a frase “os cavaleiros devem efetuar [correções] no seu trabalho”, acrescentando um advérbio com 
valor de modo.

44
A B
TESTE 3

12. Lê a frase “venha descobrir Santo Isidoro, no Marco de Canaveses, terra de tradições hípicas, e delicie­se com o
encanto dos cavalos Puro­sangue Lusitano”.
12.1 Reescreve­a na 2.ª pessoa do singular.

12.2 Diz em que modo se encontram as formas verbais que usaste na frase que escreveste.

13. Completa a frase seguinte com preposições.
Os cavalos Puro­Sangue Lusitano são uma raça tradicional ________________ Portugal. Poucas pessoas 
sabem ________________ tal facto, pois não é um assunto ________________ interesse pessoas 
________________ em geral.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quando ________________ (ser, futuro do indicativo) a próxima corrida de cavalos?

b) No ano passado, eu ________________ (comprar, pretérito perfeito do indicativo) um Puro­sangue 

Lusitano.

c) Estava a perguntar se tu ________________  (gostar, presente do indicativo) de hipismo.

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Ano (aproximado) de origem do hipismo.

2. Nome da versão mais aceite na história do hipismo.

3. Região do mundo onde mais se usava o cavalo.

4. Nome das três modalidades olímpicas de hipismo.

45
5. Outras três provas hípicas (não olímpicas).

6. Número de obstáculos nas competições individuais (categoria A).

7. Número de medalhas olímpicas em hipismo, para Portugal.

8. Nome de um dos melhores cavaleiros olímpicos da atualidade.

9. Classificação de Duarte Silva, em 1964.

10. Nome de uma atual variante do hipismo, na área da saúde

III

Imagina que queres pedir um cavalo ao Pai Natal. Escreve­lhe uma carta, considerando os seguintes aspetos:
• saudação;
• características do cavalo que desejas;
• o que tencionas fazer com ele;
• o nome que lhe darás (e porquê).
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

46
UNIDADE 3
A B HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

TESTE 3

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, extraído de A viúva e o papagaio. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado


a seguir ao texto.

TEXTO A

A pobre senhora Gage não conseguia dormir. Não parava de dar voltas sobre voltas e 
pensar na sua triste situação, perguntando­se como voltaria a Yorkshire e como pagaria ao
reverendo Samuel Tallboys o dinheiro que este lhe havia emprestado.
Sentia­se ainda mais preocupada quando pensava na sorte do pobre papagaio James. Já
se lhe tinha afeiçoado e pensava que o animal devia ter bom coração para lamentar tanto a
5
morte do velho Joseph Brand, que nunca se havia mostrado carinhoso com nenhum ser 
humano. Era uma terrível morte para um pássaro inocente; e pensou que se tivesse 
chegado a tempo teria arriscado a vida para o salvar.
Estava na cama, sumida nesses pensamentos, quando um toque na janela a 
sobressaltou.
10 O ruído repetiu­se várias vezes. A senhora Gage saiu da cama o mais depressa que 
pôde e aproximou­se da janela. Ali, para sua surpresa, sentado no parapeito, havia um 
enorme papagaio. A chuva cessara e estava uma formosa noite de luar. De início 
assustou­se muito, mas depois reconheceu o papagaio cinzento, James, e a alegria 
embargou­a ao ver que o animal se tinha salvo. Abriu a janela, acenou a cabeça várias 
15
vezes e disse­lhe que entrasse. O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeça de 
um lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns passos, voltou para ver se a senhora 
Gage o seguia e regressou ao parapeito, onde ela o observava muda de espanto.
“Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”, refletiu.
– Muito bem, James – disse em voz alta, falando­lhe como se fosse um ser humano.
Vou acreditar na tua palavra. Espera um momento para que me arranje um pouco.
20
Pôs um grande avental, desceu as escadas sem fazer ruído e saiu sem despertar a 
senhora Ford.
O papagaio parecia satisfeito. Avançava aos saltos uns metros à sua frente, em direção 
à casa em ruínas. A senhora Gage esforçava­se por o acompanhar. O papagaio parecia 
conhecer perfeitamente o caminho e dirigiu­se para as traseiras da casa, onde ficava a 
25 cozinha.
 
Virginia Woolf, A viúva e o papagaio, Relógio D’Água Editores, 2007
47
VOCABULÁRIO      Formosa: linda. Embargar: suspender.

A B
TESTE 3

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o texto.

1.1 A senhora Gage não conseguia dormir, porque…
a) não sabia o caminho de regresso a Yorkshire.
b) tinha saudades do reverendo Samuel Tallboys.
c) não tinha dinheiro para a viagem de regresso.
d) tinha de pedir dinheiro emprestado a alguém.

1.2 A senhora Gage tinha pena…
a) que o papagaio tivesse morrido.
b) porque julgava que o papagaio morrera.
c) do velho Joseph Brand.
d) do reverendo Samuel Tallboys.

48
1.3 O papagaio…
a) tinha bom coração.
b) chorava a morte do dono.
c) impressionara a senhora Gage.
d) era carinhoso.

1.4 O papagaio queria…
a) comunicar algo à senhora Gage.
b) pedir comida à senhora Gage.
c) recolher­se da chuva.
d) entrar para o quarto da senhora Gage.

1.5 A senhora Gage acha que os animais…
a) são muito interesseiros.
b) gostam de ajudar.
c) sabem mais do que julgamos.
d) dedicam­se muito aos donos.

2. A senhora Gage e o papagaio têm intenções diferentes, após ela abrir a janela.
Copia do texto uma frase que mostre a intenção:
2.1 do papagaio;
2.2 da senhora Gage.

3. “Os animais atuam com muito mais sentido do que nós pensamos”. (linha 19)
Copia outro passo do texto que demonstre esta afirmação.

4. Imagina como se sentiu a senhora Gage quando seguiu o papagaio até às traseiras da cozinha, e escreve duas 
palavras que descrevam o seu estado de espírito.

49
UNIDADE 3
HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

Lê agora a seguinte notícia de uma revista online.

TEXTO B

Estudo: Os papagaios selvagens também atribuem nomes às crias
Filipa Alves (24­09­2012)

Um estudo recentemente publicado revela que as crias de Forpus conspicillatus, adquirem 
chamamentos de contacto individuais parecidos com os dos irmãos e com os dos pais, quer sejam 
biológicos ou adotivos, o que sugere que estas vocalizações não são herdadas, mas sim aprendidas 
com os adultos que os criam e que as utilizam durante as suas primeiras semanas de vida.

5 Foi recentemente publicado na revista Proceedings of the Royal Society B: Biological 
Sciences, um artigo que revela que os papagaios selvagens também atribuem “nomes” às 
suas crias.
O estudo foi realizado por uma equipa formada por investigadores das Universidades 
norte­americanas de Cornell (Nova Iorque) e da Califórnia e teve como espécie­alvo o 
10
papagaio mais pequeno do continente americano, cujo nome científico é Forpus 
conspicillatus.
Trata­se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nos trópicos 
sul­americanos e cujos indivíduos possuem um “chamamento de contacto individual” 
único, que é utilizado apenas para o reconhecer, de acordo com uma investigação 
publicada em 1998.
15 Os resultados revelaram que não só o macho e a fêmea de cada casal possuíam, em 
todos os casos, chamamentos de contacto individuais mais parecidos entre si do que com 
os de outros casais, mas também as crias, independentemente de serem biológicas ou 
adotivas, apresentavam chamamentos semelhantes entre si e aos dos adultos que os 
criavam.
20
A comparação dos chamamentos do macho e fêmea de cada casal reprodutor antes e 
após a eclosão das crias, permitiu comprovar que estes não se modificaram e que tinham 
sido as crias a aprender o seu chamamento individual a partir dos progenitores e das 
vocalizações que lhes dirigiam individualmente nas primeiras semanas de vida. Para além
de serem a primeira prova de que os papagaios selvagens também aprendem sons por 
imitação, estes resultados revelam que os progenitores, biológicos ou adotivos, são quem 
25
atribui às crias a vocalização de contacto que os identifica individualmente, que funciona 
como “nome”, nesta espécie de papagaio.
In Naturlink – sapo Notícias (24­09­2012)
[http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Estudo­Os­papagaios­selvagens­tambem­atribuem­nomes­as­crias?bl=1]
(adaptado, acedido em maio de 2013)

50
A B
TESTE 3

5. Diz se as frases seguintes são verdadeiras (V) ou falsas (F), de acordo com o texto.

a) Os papagaios dão nomes aos filhotes.
b) O estudo foi levado a cabo por uma universidade.
c) O papagaio estudado habita nas florestas virgens do Brasil.
d) Os “nomes” dados pelos papagaios têm som semelhante aos nomes dos seus donos.
e) Afinal, são as crias que impõem os seus nomes aos próprios pais.
f) Este comportamento funciona com filhos biológicos e adotados.
g) As conclusões do estudo ainda não foram publicadas.

6. Transcreve do texto B:
6.1 o nome de uma universidade envolvida neste estudo;
6.2 a data que marca a descoberta de que os papagaios dão nomes às crias;
6.3 o nome da espécie de papagaio estudada.

7. Segundo o texto, os papagaios dão nomes aos elementos da sua comunidade mais próxima.
Indica o modo como eles se relacionam uns com os outros.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. “A comparação dos chamamentos (...) permitiu comprovar que estes não se modificaram e que tinham sido as 
crias a aprender o seu chamamento individual a partir dos progenitores e das vocalizações que lhes dirigiam 
individualmente nas primeiras semanas de vida. (linhas 22 a 26)
Copia as formas verbais:
8.1 no pretérito imperfeito do indicativo;
8.2 no pretérito perfeito do indicativo;
8.3 no pretérito mais­que­perfeito composto do indicativo.

51
9. “Trata­se de uma ave que habita zonas de floresta pouco densa e de mato nos trópicos sul­americanos e cujos 
indivíduos possuem um ‘chamamento de contacto individual’ único”. (linhas 13 a 15)
Copia da frase:
9.1 uma preposição simples;
9.2 um advérbio com valor de quantidade e grau.

10. Entrevistador: Onde foi realizado este estudo?
Cientista: Nos Estados Unidos.
Entrevistador: País onde trabalha habitualmente, certo?
Cientista: Sim.
10.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.
10.2 Copia uma forma verbal no presente do indicativo.

52
UNIDADE 3
HISTÓRIAS E ARTIMANHAS

11. Reescreve a frase “estes resultados revelam que os progenitores, biológicos ou adotivos, são quem atribui às 
crias a vocalização de contacto”, acrescentando um advérbio com valor de modo.

12. Escreve uma frase em que uses o verbo chamar no futuro do indicativo.

13. Completa a frase seguinte, usando preposições simples.

Os papagaios habitam zonas _____________ floresta e comunicam _____________ si. Têm chamamentos 

_____________ contacto que usam _____________ as crias que as aprendem _____________ as primeiras 

semanas _____________ vida.

14. Completa as frases seguintes, colocando as formas verbais conforme indicado:

a) Quem _____________ (dar, presente do indicativo) o nome às crias?

b) Os papagaios _____________ (mostrar, pretérito perfeito do indicativo) que escolhem os sons para chamar 

os filhotes.

c) Quem sabe se, no futuro, se _____________ (descobrir, futuro do indicativo) que todos os animais dão 

nomes aos filhos!

II

Escuta o texto C e assinala como Verdadeiras (V) ou Falsas (F) as afirmações seguintes.

1. Um lenhador vivia com a esposa e o  6. Um dia, o lenhador viu a raposa com a 
filho. boca ensanguentada.

2. Uma raposa tomava conta do menino. 7. A raposa atacara o menino.

3. A raposa passava muita fome. 8. O lenhador matou a raposa.

4. A raposa não era confiável. 9. Devemos seguir as opiniões dos outros.

10. Não devemos tomar decisões 
5. O lenhador sofria dos olhos.
precipitadas.

III

Imagina que és amigo(a) da Sr.ª Gage. Escreve­lhe uma carta, considerando os seguintes aspetos:
• saudação;
• a tua opinião sobre os seus comportamentos;

53
• conselhos;
• convite para te visitar.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B
TESTE 4

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, extraído do Romance da Raposa. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

54
Num país distante do oriente, viviam uma viúva e o seu filho chamado Aladino. Um dia,
um desconhecido aproximou­se de Aladino e disse que era irmão de seu falecido pai e 
vinha para o ajudar.
Na manhã seguinte, levou Aladino a dar um passeio pelas montanhas e, num 
determinado sítio, fez uma fogueira e deitou um pouco de lenha no chão, ao mesmo tempo 
5
que dizia umas palavras mágicas. Nesse momento, a terra abriu­se e apareceu uma gruta.
O homem, que era um feiticeiro, ordenou a Aladino:
– Entra e traz­me uma lâmpada que se encontra na última galeria desta gruta. – E deu a 
Aladino um anel que o deveria proteger dos perigos. Aladino desceu e sentiu­se como se 
estivesse num país de maravilha: em seu redor, havia árvores cintilantes que iluminavam 
10
toda a gruta. Quando encontrou a lâmpada, guardou­a, mas, ao regressar à superfície, o 
feiticeiro ordenou­lhe:
– Passa­me primeiro a lâmpada!
Mas Aladino segurou­a firmemente e o feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada 
da gruta, deixando Aladino preso. Desesperado, o rapaz começou a esfregar o anel e 
15
subitamente saiu dele um gigante que gritou:
– Eu sou o génio do anel. Em que lhe posso ser útil, meu amo?
Aladino, um pouco assustado, pediu para voltar para casa. Num piscar de olhos, já 
estava ele junto da mãe.
– Esta deve ser uma lâmpada muito especial – comentou a mãe e esfregou o velho 
objeto. De repente, começou a sair fumo da lâmpada e apareceu um vulto que disse:
20
– Eu sou o génio da lâmpada. Qual o seu desejo?
A partir daquele momento, Aladino e a sua mãe viveram sem problemas, pois o génio da
lâmpada dava­lhes tudo o que desejavam. Aladino ficou a saber que os frutos da gruta não 
eram de vidro, mas sim pedras preciosas.
Um dia, no caminho para casa, Aladino viu a filha do sultão e ficou tão encantado com a
25 sua beleza, que não conseguia deixar de pensar nela. Por fim, decidiu ir ao palácio falar 
com o sultão. Levou­lhe as pedras preciosas e pediu­lhe a sua bonita filha em casamento. O
sultão ficou radiante com as preciosidades. Exigiu mais. E assim Aladino

55
UNIDADE 4
HISTÓRIAS E FANTASIAS

30 pediu ao génio da lâmpada um palácio para a princesa, como jamais alguém tinha 
visto.
Festejou­se o casamento. Mas o feiticeiro não tinha desistido do seu plano. Arranjou 
uma cesta de lâmpadas novas, foi ao palácio e propôs à princesa trocar a lâmpada por uma
lâmpada nova. Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.
– Traz o palácio com os seus moradores para a minha terra! – ordenou ele ao génio da 
35
lâmpada.
Quando Aladino, que tinha ido à caça, regressou, encontrou vazio o lugar do seu 
palácio.
Desesperado, esfregou um anel mágico e imediatamente lhe surgiu o génio, a quem 
pediu que trouxesse o palácio de volta. Porém, isso era impossível, pois ele não tinha 
40 poderes sobre o génio da lâmpada.
Mas tinha poder para levar Aladino até ao palácio, na longínqua terra do feiticeiro.
Já no palácio, juntamente com a princesa, deu ao feiticeiro uma bebida e logo ele caiu 
num sono profundo. Aladino recuperou a lâmpada e pediu ao génio que voltasse a levar o 
palácio e os seus moradores de volta ao seu país.
Ao regressarem, Aladino e a bonita princesa deram uma grande festa que durou sete 
45
dias. E os dois viveram muito felizes o resto da vida.

 “Aladino e a Lâmpada Mágica” in As Mil e uma Noites  (adaptado)

1. Associa os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o sentido do texto.

A B

a) A personagem é 1. esperto.
b) O feiticeiro era 2. interesseiro.
c) Aladino foi 3. Aladino.
d) O sultão era 4. feliz com a princesa.
e) Aladino viveu muito 5. ambicioso.

2. O feiticeiro não se comporta sempre da mesma maneira, em relação a Aladino.
Copia do texto expressões onde se vê que o feiticeiro:
2.1 é simpático com Aladino;  2.2 é agressivo com Aladino.

3. “Finalmente, o malvado feiticeiro tinha alcançado o seu objetivo.” (linha 34)
Diz qual era esse objetivo.

56
4. Imagina como se terá sentido Aladino ao ver as árvores da gruta e escreve duas palavras que descrevam o seu 
estado de espírito.

A B
TESTE 4

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) determinou para o próximo


ano novos tarifários de eletricidade, que para o consumo familiar médio significarão, nos
próximos 12 meses, um encargo adicional de 18 euros. Mas o regulador também aponta
algumas ações que serão mais do que suficientes para anular esta subida.
Como pode uma família reduzir a sua fatura energética? A ação com menos impacto é
5 na iluminação. Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por
lâmpadas economizadoras permitirá reduzir o consumo de eletricidade em casa e poupar
no total do ano 32 euros.
De acordo com a mesma fonte, não deixar a televisão e a power box no stand-by
permitirá poupar anualmente 55 euros (havendo aqui o inconveniente de em muitos casos
10
o ato de desligar a power box poder desconfigurar a receção das emissões dos canais
televisivos nesse sistema).
Uma outra ação eficiente tem a ver com o aproveitamento das tarifas bi-horárias.
Segundo a ERSE, usar apenas depois das 22 horas as máquinas de lavar e secar roupa
(cinco ciclos semanais) e de lavar a loiça (sete ciclos por semana) trará poupanças de 36,
45 e 50 euros, respetivamente.
15
Negócios online , www.jornaldenegocios.pt (15/12/2010, acedido em maio de 2013)

5. Liga os elementos da coluna A aos elementos da coluna B, de acordo com o texto.

A B

57
a) Ano a que se referem estas previsões sobre os preços da eletricidade. 1. 5
2. 55
b) Aumento da fatura do consumo familiar médio no ano seguinte.
3. 2011
c) Número de lâmpadas a substituir por lâmpadas economizadoras para poupar 32 € 
4. 2010
por ano. 5. 18
d) Valor anual poupado, ao desligar a televisão e a power box. 6. 22
7. 45
e) Hora de início do período económico bi­horário.
8. 7
f) Número médio semanal de lavagens de roupa.
9. 10
g) Valor da poupança do uso da máquina da loiça em regime bi­horário. 10. 50

58
UNIDADE 4
HISTÓRIAS E FANTASIAS

6. Transcreve do texto B:

6.1 o significado de “ERSE”;

6.2 a expressão inglesa que significa “deixar um aparelho no modo de pausa”;

6.3 o nome da tarifa que divide o preço do consumo elétrico em dois períodos.

7. Segundo o texto, não deixar a power box em stand by pode trazer inconvenientes. Quais?

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos determinou para o próximo ano novos 
tarifários de eletricidade”. (linhas 1 e 2)
Diz a que classe pertencem as palavras sublinhadas.

9. “Segundo a ERSE, trocar cinco lâmpadas incandescentes de 60 watts por lâmpadas economizadoras permitirá 
reduzir o consumo de eletricidade em casa”. (linhas 6 a 8)
Identifica:

a) os adjetivos;

b) as preposições;

c) um quantificador numeral.

10. Explica o processo de formação da palavra “desligar”.

11. Lê a frase: “A família Silva é poupada.”

11.1 Identifica o adjetivo presente na frase.

11.2 Diz em que grau se encontra.

11.3 Reescreve a frase, usando o adjetivo no grau superlativo absoluto sintético.

12. Escreve uma frase de tua autoria em que uses o mesmo adjetivo no grau comparativo de superioridade.

13. Completa as frases seguintes com a preposição adequada.

a) Bastam alguns gestos simples _____________ poupar energia.

b) É preciso ter cuidado _____________ os aparelhos que ficam modo de pausa.

c) O período mais económico da tarifa bi­horária é _____________ a noite.

59
14. “À noite, o Jacinto, desliga sempre a ficha da consola”.

14.1 Diz qual o erro de pontuação presente na frase.

14.2 Explica porque o consideras um erro.

A B
TESTE 4

II

Escuta o texto C e ordena as frases seguintes de 1 a 10.

a)  Ali Babá, mercador numa cidade do Oriente, viu uma caravana de 40 homens a descarregar grandes
caixotes junto a uma rocha e o chefe da caravana a abrir a rocha com um grito: “Abre­te, Sésamo!”.
b)  Então, Ali Babá repetiu o grito “Abre­te, Sésamo” e entrou na gruta, onde descobriu muitos tesouros
roubados por aqueles homens.
c) Os dois irmãos ferveram azeite e atiraram­no para dentro das barricas, obrigando os ladrões a fugir.
d) No fim, os dois irmãos e a criada dividiram entre si os tesouros e Ali Babá casou com Frahazada.
e)  Ali Babá encheu um saco com alguns tesouros e foi para casa, tendo contado a seu irmão Kasim o
sucedido.
f) Depois, viu os homens depositarem os caixotes dentro da gruta e o chefe da caravana fechar a rocha com o
grito: “Fecha­te, Sésamo!”.
g) Porém, a criada Frahazada ouviu os cochichos dos ladrões, dentro das barricas, e avisou Ali Babá.
h) Ambicioso, Kasim foi à gruta para ficar rico, mas foi descoberto pelos ladrões, que o prenderam lá dentro.
i)  Quando descobriram a casa de Ali Babá e Kasim, esconderam­se dentro de umas barricas, prontos para
atacar.
j) Ali Babá libertou o irmão, mas os ladrões, quando voltaram, resolveram vingar­se.

III

Descreve a personagem Ali Babá, considerando os seguintes aspetos:
• retrato físico, ordenado de cima para baixo;
• indicações sobre provável vestuário;
• retrato psicológico;
• a tua opinião sobre esta personagem.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.
60
61
UNIDADE 4
A B HISTÓRIAS E FANTASIAS

TESTE 4

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, um famoso conto de Charles Perrault. Se necessário, consulta o dicionário de Língua 
Portuguesa.

TEXTO A

Era uma vez um moleiro que tinha três filhos. Um dia, chamou­os para lhes dizer que 
ia repartir por eles todos os seus bens.
Ao mais velho deu o moinho, ao do meio deu o burro e ao mais novo deu o gato.
O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha sido justo para com ele.
Mas, surpresa das surpresas, o gato começou a falar!
5
— Dá­me um saco e um par de botas e, em breve, eu provarei que sou de mais 
utilidade que um moinho e um burro.
O rapaz ficou muito espantado e, obedecendo ao pedido do gato, no dia seguinte, lá foi
comprar um saco e umas botas.
— Aqui estão, meu amigo! – disse ele.
10 O gato calçou as botas, pegou no saco e lá foi floresta fora. Como era muito esperto, 
não demorou muito a apanhar uma lebre bem gordinha, que pôs dentro do saco.
Com o pesado saco às costas, o gato dirigiu­se ao castelo do rei e ofereceu­lhe a lebre, 
dizendo:
— Majestade, venho da parte do meu amo, o marquês de Carabás, e trago­lhe esta 
15
linda lebre de presente.
O rei ficou muito impressionado e contente com aquela atitude e disse:
— Diz ao teu amo que lhe agradeço muito!
Daí em diante o gato repetiu aquele gesto várias vezes, levando vários presents ao rei e
dizendo sempre que era uma oferta do seu amo.
Um dia, disse o gato a seu amo:
20
— Senhor, tomai banho neste rio que eu trato de tudo.
O gato esperou que a carruagem do rei passasse junto ao rio onde o seu amo tomava 
banho e pôs­se a gritar:
— Socorro! Socorro! O meu amo, o marquês de Carabás, está a afogar­se! Ajudem­    
­no!
25 O rei mandou logo parar a carruagem e ajudou o marquês, dando­lhe belas roupas e 
convidando­o a passear com ele e com a filha, a princesa, na carruagem real.

62
A B
TESTE 3

63
O gato desatou então a correr à frente da carruagem. Pela estrada fora, sempre que via 
30 alguém a trabalhar nos campos, pedia­lhes que dissessem que trabalhavam para o 
marquês de Carabás.
O rei estava cada vez mais impressionado!
O gato chegou por fim ao castelo do gigante, onde todas as coisas eram grandes e 
magníficas.
35
O gato pediu para ser recebido pelo gigante e perguntou­lhe:
— É verdade que consegues transformar­te num animal qualquer?
— É! – disse o gigante.
Então o gato pediu­lhe que se transformasse num rato. E assim foi.
O gato, que estava atento, deu um salto, agarrou o rato e comeu­o.
O rei, a princesa e o marquês de Carabás chegaram ao castelo do gigante, onde foram 
40
recebidos pelo gato:
— Sejam bem vindos à propriedade do meu amo! – disse o gato.
O rei nem queria acreditar no que os seus olhos viam:
— Tanta riqueza! Tem que casar com a minha filha, senhor marquês – disse o rei.
E foi assim que, graças ao seu gato, o filho de um moleiro casou com a princesa mais 
45 bela do reino.
 Adaptado do conto de Charles Perrault, O Gato das Botas ,
incluído no projeto “nónio” da Escola Superior de Educação de Santarém

1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do 
texto.
1.1 Ao falecer, um moleiro deixou em herança…
a) um moinho e um burro.  b) um coelho e um gato
c) um moinho, um gato e um burro.  d) um coelho, um gato e um burro.

1.2 O gato pediu ao dono…
a) um saco, umas botas e o resto.  b) um saco.
c) um saco e o resto.  d) um saco e umas botas.

1.3 O dono do gato era…
a) o marquês de Carabás.  b) o filho mais novo do moleiro.
c) o filho mais velho do moleiro.  d) o rei do país onde morava o moleiro.

1.4 O gigante acabou por ser comido devido…
a) à sua vaidade.  b) à sua falta de preparação física.
c) à vaidade do gato.  d) à ganância do marquês de Carabás.

64
UNIDADE 4
HISTÓRIAS E FANTASIAS

2. O filho mais novo do moleiro e o gato têm opiniões diferentes quanto à herança.
Copia do texto uma frase que mostre a opinião:
2.1 do filho mais novo do moleiro;
2.2 do gato.

3. “Pela estrada fora, sempre que via alguém (…), pedia­lhes que dissessem que trabalhavam para o marquês de 
Carabás.” (linhas 30 a 32)
Diz com que intenção o gato dá esta ordem.

4. Imagina como se sentiria o filho mais novo do moleiro, quando o gato os saudou à chegada ao castelo do 
gigante, e escreve duas palavras que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto dum jornal online.

TEXTO B

37 mil cães e gatos abandonados recolhidos em 3 anos

Alerta. Número de animais aumentou em 10 mil neste período. Falta de fiscalização e 
incumprimento da lei, que obriga à identificação com microchip, explicam tendência.

Alergias, férias, o nascimento de um filho, problemas de comportamento, mau 
5 desempenho na caça e dificuldades económicas são os vários motivos que levam os donos
a abandonar os animais de companhia. Segundo a Direção­Geral de Veterinária (DGV), 
entre 2006 e 2009 o número de cães e gatos recolhidos pelos municípios aumentou em 
dez mil.
Nesses três anos foram resgatados à rua 37 365 animais. Fora deste número estão todas
10
as recolhas feitas pelas várias associações de Proteção Animal e particulares. Uma das 
explicações para a subida dos abandonos é a falta de fiscalização das autoridades. (…)
Desde julho de 2008, todos os animais que nascem têm de ter identificação eletrónica, 
mas a legislação não é cumprida, dizem os veterinários, o que dificulta a identificação dos
animais abandonados e dos donos. “Na minha opinião, nem 30% dos cães têm microchip.
Se se cumprisse a lei, o dono de um cão abandonado era identificado e seria autuado”, 
15 explica Sofia Almendra. “A falta de identificação animal dá liberdade ao dono para 
abandonar”, acrescenta o veterinário João Alvoeiro.

DN (versão online), 28/6/2010 

65
A B
TESTE 4

5. Recolhe do texto as informações que se seguem.
a) Situações que podem levar ao abandono dos animais de estimação.
b) Período em que o número de animais abandonados aumentou em 10 000.
c) Número de animais recolhidos por instituições, entre 2006 e 2009.
d) Data de entrada em vigor da obrigação de colocar um chip nos animais.
e) Percentagem aproximada de cães a quem foi colocado o chip de identificação.
f) Uma das explicações para o aumento do número de animais abandonados.
g) Organismo que revelou estes dados.

6. Transcreve do texto B:
6.1 o nome do jornal onde foi publicada esta notícia;
6.2 o nome do veterinário citado nesta notícia;
6.3 o nome da pessoa que acha que quem abandona animais deve ser multado.

7. Segundo o texto, é difícil identificar os donos dos cães abandonados.
Indica uma razão que o texto apresenta para essa dificuldade.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler “mau desempenho na caça e dificuldades económicas”. (linhas 4 e 5)
8.1 Copia os adjetivos presentes nesta expressão.
8.2 Diz em que grau se encontram.
8.3 Identifica o género do primeiro adjetivo que copiaste.
8.4 Reescreve a expressão, usando o primeiro adjetivo no plural.

9. Diz que nome se dá ao processo de formação das seguintes palavras complexas:
9.1 incumprimento;
9.2 animalesco.

66
10. Explica o valor do afixo ­in no vocábulo “incumprimento”.

11. Copia, do último parágrafo, cinco preposições diferentes (simples ou contraídas).

12. Reescreve a frase: “Os animais da rua são infelizes”, colocando o adjetivo.
12.1 no grau superlativo relativo de superioridade;
12.2 no grau superlativo absoluto analítico;
12.3 no grau comparativo de igualdade.

67
UNIDADE 4
HISTÓRIAS E FANTASIAS

13. Pontua as frases.

a) Meus Senhores ___ abandonar animais é crime.

b) Quando vais de férias ___ eu fico com o teu cão

c) Em três anos, muitos animais ___ 37 365 ___ foram resgatados à rua.

d) Quem me dera ter um gatinho para tratar ___

e) Estas são as qualidades de um animal doméstico ___ meiguice, esperteza e higiene.

14. Escreve uma frase em que uses uma palavra derivada por prefixação.

15. Escreve uma palavra derivada de crime, em que o afixo signifique:

15.1 que se trata de um adjetivo;

15.2 que se trata de um advérbio de modo;

15.3 tratar­se de um nome com o sentido de abundância, plenitude (= cheio de).

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Este texto é uma _________________.

2. Forma de tratamento usado, que mostra o princípio de cortesia: _________________.

3. Os nomes destes animais são todos do género _________________.

4. Estes animais mostram que não são racistas, porque _________________.

5. Os dois interlocutores, no texto, são _________________.

6. Predominam perguntas sobre _________________.

7. A pintora teve diferentes animais: _________________.

8. As respostas são pertinentes, porque _________________.

9. A introdução apresenta _________________.

10. Se fosse muito rica, _________________.

III

Imagina que és jornalista e que vais entrevistar o Marquês de Carabás.
Escreve a introdução e 10 perguntas que gostasses de lhe colocar, considerando os seguintes aspetos:
• apresentação do marquês;
68
• como se tornou marquês;
• romance com a princesa e título de príncipe;
• relação com o Gato das Botas e planos para o futuro.

A B
TESTE 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, a letra de uma canção de Rui Veloso.

TEXTO A

Andava eu na quarta classe e fiz uma redação
sobre o que eu queria ser um dia quando crescesse

Quero ser um marinheiro, sulcar o azul do mar
vaguear de porto em porto até um dia me cansar
quero ser um saltimbanco, saber truques e cantigas
5
ser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas

A sessôra chamou­me ao quadro e deixou­me descomposto
Ó menino atolambado, que gracinha de mau gusto

Lá fiz outra redação, quero ser um funcionário
ser zeloso, ter patrão, deitar cedo e ter horário
10
ser um barquinho apagado sem prazer em navegar
humilde, bem comportado, sem fazer ondas no mar

A sessôra bateu palmas e deu­me muitos louvores
apontou­me como exemplo e passou­me com quinze valores

69
Carlos Tê, O que eu quero ser quando for grande
 (letra de canção de Rui Veloso, in Mingos e Samurais )

1. Classifica as frases seguintes como Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.

1.1 O enunciador anda na quarta classe.

1.2 O enunciador fez uma composição sobre os seus sonhos pessoais.

1.3 O enunciador foi marinheiro e saltimbanco.

1.4 A professora gostou da segunda composição do menino sobre os seus sonhos.

1.5 O menino preferia ser funcionário zeloso, com patrão e horário.

70
UNIDADE 5
CANTOS E EMBALOS

2. A professora teve reações diferentes às duas redações do menino.
Copia do texto uma frase que mostre a reação da professora relativamente:

2.1 à primeira composição;

2.2 à segunda composição.

3. “ser um dos que sobe ao palco e encanta as raparigas” (verso 6)
Diz uma profissão em que o menino poderia realizar este sonho.

4. Imagina como se sentiu o menino após a reação da professora à sua primeira composição e escreve duas palavras
que descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte excerto da biografia do poeta Fernando Pessoa.

TEXTO B

Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban [África 
do Sul] e fez a instrução primária na escola de freiras irlandesas da West Street, onde fez a 
primeira comunhão, percorrendo em dois anos o equivalente a quatro.
Em 1899 ingressou no Liceu de Durban, onde permaneceu durante três anos e foi um dos 
primeiros alunos da turma. No ano de 1901, foi aprovado com distinção no primeiro exame 
5
Cape School High Examination e escreveu os primeiros poemas em inglês. No mesmo ano, 
regressou com a família a Portugal, no paquete König, para um ano de férias.
Tendo recebido uma educação britânica, teve um profundo contacto com a língua inglesa, 
a qual teve grande destaque na sua vida, sobretudo quando, mais tarde, se tornou 
correspondente comercial em Lisboa e tradutor de poetas ingleses.
10
Ao voltar a África, no vapor Herzog, matriculou­se na Durban Commercial School, escola
comercial de ensino noturno, enquanto de dia estudava as disciplinas humanísticas para entrar
na universidade. Na prova de exame de admissão, não obteve boa classificação, mas tirou a 
melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês. Recebeu por isso o Queen 
Victoria Memorial Prize (Prémio Rainha Vitória). Um ano depois, ingressou novamente na 
15 Durban High School, onde frequentou o equivalente a um primeiro ano universitário. Por fim,
encerrou os seus bem sucedidos estudos na África do Sul com o Intermediate Examination in 
Arts, na Universidade, obtendo uma boa classificação.
Deixando a família em Durban, regressou definitivamente à capital portuguesa, sozinho, 
em 1905 e, no ano seguinte, matriculou­se no Curso Superior de Letras (atual Faculdade de 

71
Letras da Universidade de Lisboa), que abandonou sem sequer ter completado o primeiro ano.

 Wikipédia (adaptado)

A B
TESTE 5

5. Faz corresponder a cada elemento da coluna A um só da coluna B, de maneira a obteres informações 
verdadeiras, de acordo com o texto.

A B

1. 4
a) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o 1.º ciclo.
2. 3
b) Número de anos que Fernando Pessoa frequentou o liceu. 3. 1901

c) Ano em que escreveu os primeiros poemas em inglês. 4. 899
5. 1905
d) Número de alunos no exame de admissão.
6. 1904
e) Ano em que ingressou numa universidade. 7. 1906
f) Ano em que ingressou numa universidade portuguesa. 8. 1899
9. 5
g) Ano em que regressou definitivamente ao seu país natal.
10. 2

6. Transcreve do texto B:
72
6.1 o nome do barco onde Fernando Pessoa veio de férias a Portugal;

6.2 o nome do barco onde Fernando Pessoa regressou a África;

6.3 o nome da cidade onde Fernando Pessoa passou a infância e juventude.

7. Segundo o texto, a língua inglesa foi muito importante para Fernando Pessoa.
Indica uma razão que o texto apresenta para essa importância.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. Copia do primeiro parágrafo do texto B dois adjetivos numerais.

9. No texto B, podes ler: “(…) teve um profundo contacto com a língua inglesa (…)” (linhas 9 e 10)

9.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

10. Completa a frase seguinte, substituindo um determinante artigo definido por um determinante demonstrativo.
A escola primária deu uma educação tipicamente britânica.

11. Completa as frases seguintes com uma palavra pertencente à classe indicada entre parênteses:

a) Fernando Pessoa é ______________ poeta de que te falei. (determinante demonstrativo)

b) Foi o ______________ poeta que conheci na escola. (adjetivo numeral)

73
UNIDADE 5
CANTOS E EMBALOS

12. Lê a frase: “Um ano depois, ingressou novamente na Durban High School, onde frequento o equivalente a um 
primeiro ano universitário.”
12.1 Copia um adjetivo numeral.
12.2 Reescreve a frase, subsituindo a expressão sublinhada por um nome antecedido de determinante 
demonstrativo (contraído com a preposição “em”).

13. Escreve uma frase em que uses um determinante possessivo (e sublinha­o).

14. Identifica a classe e subclasse das palavras sublinhadas nas frases que se seguem:
14.1 Devido ao segundo casamento de sua mãe, Fernando Pessoa viajou para Durban.
14.2 Adoro ler Pessoa! A coroa dos poetas portugueses é sua.
14.3 Como recordo aqueles seus versos: 'Ai que prazer não cumprir um dever!'

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. O poeta encontrou ________________.
2. A preta estava ________________.
3. O poeta recolheu uma lágrima num ________________.
4. A lágrima era muito ________________.
5. O poeta analisou a lágrima, adicionando­lhe três tipos de substâncias: ________________.
6. O poeta fez experiências com a lágrima em duas situações distintas: ________________.
7. O resultado foi resultados anteriores ________________.
8. A lágrima não continha ________________.
9. A lágrima era constituída por ________________.
10. A mensagem do poema é que ________________.

III

Repara na mensagem do poema que ouviste e considera os seguintes aspetos:

• as situações que podem ter causado o choro;
• os sentimentos do autor;
• os sentimentos que o poema te despertou;

74
• conselhos que darias a quem causasse sofrimento por alguém ser de cor diferente.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas sobre estes aspetos.

A B
TESTE 5

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, de um grande poeta português. Se necessário, consulta o vocabulário apresentado a seguir ao 
texto.

TEXTO A

75
As fadas... eu creio nelas! 25 O luar é os seus amores!
Umas são moças e belas, Sentadinhas entre as flores,
Outras, velhas de pasmar... Ficam­se horas sem­fim,
Umas vivem nos rochedos, Cantando suas cantigas,
Outras, pelos arvoredos, Fiando suas estrigas,
5
Outras, à beira do mar... Em roca de ouro e marfim.
30

Algumas em fonte fria Eu sei os nomes dalgumas.


Escondem-se, enquanto é dia, Viviana ama as espumas
Saem só ao escurecer...
Das ondas, nos areais.
Outras, debaixo da terra,
Vive junto ao mar, sozinha,
Nas grutas verdes da serra,
10 Mas costuma ser madrinha
É que se vão esconder...
35 Nos batizados reais.
O vestir... são tais riquezas,
Que rainhas nem princesas Morgana é muito enganosa:
Nenhuma assim se vestiu! Às vezes, moça formosa,
Porque as riquezas das fadas E outras, velha, a rir, a rir...
São sabidas, celebradas Ora festiva, ora grave,
15

Por toda a gente que as viu... E voa como uma ave,


40
Se a gente lhe quer bulir.
Quando a noite é clara e amena
E a Lua vai mais serena, Que direi de Melusina?
Qualquer as pode espreitar, De Titânia, a pequenina,
Fazendo roda, ocupadas Que dorme sobre um jasmim?
20 Em dobar suas meadas De cem outras, cuja glória
De ouro e de prata, ao luar. 45 Enche as páginas da história
Dos reinos de el­rei Merlin?

76
a UNIDADE 5
CANTOS E EMBALOS

TEXTO A

Umas têm mando nos ares; A mais pobre criancinha.
50 Outras, na terra, nos mares: Se quis ser sua madrinha
E todas trazem na mão Uma fada... ai, que feliz!
Aquela vara famosa. São palácios, num momento...
A vara maravilhosa, 30
Beleza, que é um portento...
A varinha de condão! Riqueza, que nem se diz...

O que elas querem, num pronto Ou então, prendas, talento,
55
Fez­se ali! Parece um conto... Ciência, discernimento,
Mesmo de fadas... eu sei! Graças, chiste, discrição...
São condões, que dão à gente, Vê­se o pobre inocentinho
Ou dinheiro reluzente, 70 Feito um sábio, um adivinho,
Ou joias, que nem um rei! Que aos mais sábios vai à mão!
60

Antero de Quental, Raquel Pinheiro (ilustradora), As fadas,
Editora Nova Vega, Lisboa, 2008 (excerto)

VOCABULÁRIO
Estriga: feixe de fios de linho Jasmim: nome de uma flor Chiste: piada
Bulir: mexer Portento: maravilha Discrição: prudência
Discernimento: inteligência

1. Preenche a coluna B, de maneira a responderes aos elementos da coluna A, de acordo com o texto.

A B

a) Onde vivem as fadas _________________________________________
b) Um exemplo de rima, neste poema _________________________________________
c) Como ocupam as fadas o seu tempo _________________________________________
d) Uma comparação _________________________________________
e) Número de estrofes do poema _________________________________________

2. As fadas têm grandes poderes.
Copia do texto palavras/expressões onde se diz o que as fadas dão às crianças, para as tornar:
2.1 ricas;  2.2 sábias.

77
3. “as riquezas das fadas / São sabidas, celebradas / Por toda a gente que as viu... “ (versos 16 a 18)
Diz a que riquezas se refere o poeta nesta expressão.

4. Imagina como se sentiria um(a) menino(a) que visse a sua fada­madrinha e escreve duas palavras que descrevam
o seu estado de espírito.

A B
TESTE 5

Lê agora o seguinte texto de um jornal online.

TEXTO B

AS CRIANÇAS vivem num mundo de mentiras. A verdade é essa. Entre o Pai Natal, a 
fada dos dentes, o ratinho dos dentes, o coelho da Páscoa, as bruxas, o lobo mau, o homem 
do saco e o papão, eles vivem num mundo onde os nomes das coisas são inventados e 
tirados dos livros de ficção infantil. Ou de outro sítio qualquer.
Mas como é que tudo isto começou? Foram os adultos que resolveram inventor uma 
5
série de mentiras para facilitar as suas vidas, simplificar conceitos e vender livros, ou foram
as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?
No outro dia ouvi este revelador diálogo sobre o mundo da mentira infantil que me deu 
algumas pistas para a resolução do mistério:
– Já te caiu algum dente?
10
– Já.
– E recebeste algum presente?
– Sim: foi o ratinho.
– Como é que sabes? Viste­o?
– Não.
15
– Se não viste, é porque foi a fada dos dentes.
O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado. E, com ele, eu concluí 
que as crianças gostam de ser enganadas, ou de se enganar. Ou seja: preferem acreditar no 
homem do saco (que até pode ser de plástico, o saco) do que pôr a hipótese de existirem 
homens maus que não se denunciam pelos sacos. E também gostam mais de imaginar o Pai 
Natal a descer pelo recuperador de calor do que a visão consumista do pai nas filas do 
20
Toys’R’Us.
Percebo. Eu também prefiro a fada ao ratinho.
I online, 8/8/2009

78
5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto.
a) Na frase “foi o ratinho” (linha 13) [que me deu o presente], há uma personificação.
b) Não há Pai Natal, mas a fada dos dentes existe, porque dá presentes aos meninos.
c) Os adultos inventaram nomes para seres imaginários.
d) As crianças gostam de imaginar esses seres inventados.
e) O enunciador ouviu uma conversa entre dois pais.
f) O Pai Natal compra os presentes no Toys’R’Us.
g) “Já” é uma onomatopeia.

79
UNIDADE 5
CANTOS E EMBALOS

6. Transcreve do texto B:

6.1 o nome do ser que deu a prenda à personagem que perdeu um dente, na sua opinião;

6.2 o nome desse ser, na opinião do amigo;

6.3 o nome de uma marca/loja de brinquedos.

7. Segundo o texto, as crianças preferem ter medo de seres imaginários a pensar em perigos reais.
Indica uma razão que o texto apresenta para essa preferência.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “(…) foram as crianças que adaptaram a realidade à sua imaginação?” (linha 7)

8.1 Diz a que classe e subclasse pertence a palavra sublinhada.

8.2 Reescreve a frase, acrescentando um adjetivo qualificativo.

9. Escreve uma frase que inclua um determinante demonstrativo (e sublinha­o).

10. Completa a frase seguinte, com um adjetivo numeral:
Naquela noite, nasceu­lhe o dente.

11. Lê a frase: “Eu não acredito no homem do saco nem quero encontrar o lobo mau.”.

11.1 Escreve o nome que designa um conjunto de lobos.

11.2 Copia uma forma verbal no infinitivo impessoal.

11.3 Diz em que tempo e modo se encontra a forma verbal sublinhada.

12. Escreve uma frase em que uses um pronome demonstrativo (e sublinha­o).

13. Repara na frase: “O ratinho, esse impostor, tinha sido finalmente desmascarado.” (linha 17)

13.1 Identifica um determinante demonstrativo.

13.2 Copia uma forma verbal composta.

13.3 Diz em que grau se encontra o primeiro nome presente na frase.

80
A B
TESTE 6

II

Escuta o texto C e completa as afirmações seguintes.

1. Fiona está ______________________ e chora.
2. Uma fada vem ______________________ Fiona.
3. Fiona conhecerá um ______________________.
4. Para isso, basta um toque de ______________________.
5. A fada anuncia que virá um ______________________ para levar Fiona.
6. Fiona vai ter de fazer ______________________.
7. Fiona ficará muito ______________________.
8. Não há outro príncipe ______________________ a este.
9. A fada é ______________________ de Fiona.
10. Fiona não ______________________ a ajuda da fada.

III

Escreve duas quadras sobre as fadas, considerando os seguintes aspetos:
• compara­as a alguma coisa (objeto, elemento da natureza, pessoa, animal, cor, …);
• usa uma onomatopeia (por exemplo, em relação à varinha de condão);
• expressa os teus sentimentos sobre esses seres imaginários;
• escreve os versos a rimar.

81
82
UNIDADE 6
A B À BOCA DE CENA

TESTE 6

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, extraído de Vanessa vai à Luta. Se necessário, consulta o dicionário de Língua Portuguesa.

TEXTO A

Pela direita entra a Fada Marina, toda vestida de tule cor de rosa. É muito possidónia
e fala numa voz muito fininha.

Marina – Estás a chorar, querida?
Vanessa (Olhando­a, espantada) Eu? Não.
5 Marina – Sentes­te triste e desiludida, porque não pudeste ir ao baile.
Vanessa – Qual baile?
Marina – E não tens absolutamente nada que vestir. Oh pobre de ti… nem um par de 
jeans… nem uma camisolinha de caxemira… nem um par de sabrinas douradas…
Vanessa – Mas de que estás tu a falar, ó pirosa? Estou de pijama, mas tenho montes de roupa
10
no armário, olha!...
Marina – E precisas de transporte… Queres com certeza uma bela carruagem dourada?
E cocheiro de galonas douradas…
Vanessa – Mas que mania dos dourados!
Marina – Não tens por aí uma abóbora?
Vanessa – Não me fales em abóbora, que eu detesto abóbora, detesto sopa de abóbora, 
15
detesto pastéis de abóbora … (Vai­se aproximando e começa a remexer nos folhos do 
vestido da Fada Marina.)
Marina – (Fazendo uma birra, batendo com o pé.) Mas eu preciso de uma abóbora, eu quero
uma abóbora, sem abóbora nada feito, não te arranjo a carruagem, não arranjo, não arranjo, 
não consigo trabalhar desta maneira!!!
20
Vanessa – Ih, que grande birra, mas para que é que tu queres uma abóbora, agora a meio da 
noite?
Marina – Para a tornar numa carruagem, ora abóbora! (…)
Vanessa – Esta não está boa da cabeça!
Marina – Todas as raparigas querem ir ao baile!
Vanessa – Ok, ok, acalma­te lá. Pronto, senta aí. (Dá­lhe umas palmadinhas nas costas).
25

Estás melhor?
83
A B
TESTE 6

Marina – (com a varinha de condão produz uma nuvem branca e senta­se 
desencorajada em cima dela) Estou cansada de realizar os desejos dos outros. É sempre 
30 os outros, sempre os outros… E os meus desejos? Hã? Quem é que os realiza? Chego 
aqui para te dizer que te dou um belo vestido de noite, que te arranjo uma carruagem 
dourada para tu ires ao baile, para as outras meninas se roerem de inveja, para o príncipe 
se apaixonar por ti e tu… não queres ir.
Vanessa – Vai tu. Pode ser que o príncipe se apaixone por ti.
35
Marina – Olha, é uma ideia.

Luísa Costa Gomes, Vanessa vai à Luta, Cotovia Ed.

1. Seleciona a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do texto.
1.1 Quando a Fada Marina chegou, a Vanessa estava:
a) a chorar.  b) tranquila.
c) a chamar por ela.  d) triste.

1.2 Vanessa estava vestida:
a) de jeans e camisola de caxemira.  b) de pijama.
c) de camisa de dormir.  d) de princesa.

1.3 A Fada Marina precisa de uma abóbora para:
a) fazer sopa de abóbora.  b) fazer bolos de abóbora.
c) ir ao baile.  d) a transformar.

1.4 A Fada Marina sente­se vítima de injustiça, porque:
a) ninguém lhe dá uma abóbora.  b) é boa demais para os outros.
c) nunca pode pensar em si própria.  d) não vai ao baile.

1.5 Vanessa revela­se uma jovem atenciosa, pois:

84
a) compreende os sentimentos da Fada Marina.
b) oferece­se para levar a Fada Marina ao baile.
c) promete à Fada Marina o amor do príncipe.
d) recusa ir ao baile que a Fada Marina lhe propôs.

2. Vanessa e a Fada Marina têm opiniões diferentes quanto à cor das roupas.
Copia do texto uma frase que mostre a opinião:
2.1 da Vanessa;  2.2 da Fada Marina.

3. “para as outras meninas se roerem de inveja “ (linha 32)
Diz por que razão as outras meninas se roeriam de inveja de Vanessa.

UNIDADE 6
À BOCA DE CENA

4. Imagina como se sentiu Vanessa, ao ver a Fada Marina tão “desencorajada”, e escreve duas palavras que 
descrevam o seu estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto dum jornal online.

TEXTO B

85
É uma noite de princesas. Vestidas de branco virginal, tiaras no cabelo, joias de 
família usadas pela primeira vez, as meninas entram no salão de baile, onde o brilho dos 
candelabros é ofuscado apenas pelo da ocasião. A sala está cheia. De famílias, de gente 
bem vestida, de “sociedade” que tirou os casacos de peles do armário. Nalguns casos, até 
de príncipes. Estão todos ali para as verem. Pela mão do pai, entram, nervosas, ao anúncio
do seu nome. Percorrida a distância até à mesa de honra, fazem uma vénia e dão meia 
volta, sob uma chuva de palmas.
5 Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira valsa com o pai, 
dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui. Nesta noite, elas são
quase noivas. São o centro das atenções. Experimentam pela primeira vez os preparativos 
duma festa, os ensaios do vestido, o penteado, a dança... No fim da noite, só não deixam 
um sapatinho perdido na escadaria por mero acaso. E porque o debute, como é conhecido 
o baile de debutantes, nunca termina à meia noite – mas sim a altas horas da madrugada.
10
“Antigamente”, o baile de debutantes revestia­se de todo um significado social que 
hoje já não existe. Era a forma de apresentar as meninas das famílias nobres à sociedade, 
aos 15 anos, marcando o início da sua vida social e o facto de poderem começar a 
frequentar ambientes mais adultos, a namorar...
Na altura do primeiro baile de debutantes, em 1877, em Viena – que ainda é o mais 
15 prestigiado da Europa, a par do baile de Crillon, em Paris, mais aberto –, debutar (do 
francês débuter, que significa “principiar”) era um passo obrigatório na vida de uma 
menina que quisesse casar bem. Hoje, com o esbatimento das diferenças entre classes 
sociais, o debute passou a ser opção, tradição familiar, festa. Primeiro baile. (…)
No Porto, o debute é uma instituição. Na Invicta, numa determinada classe, debutar é 
tão natural como respirar. A tradição familiar ainda pesa muito, e o baile do Club 
Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50 – com exceção da 
interrupção entre 1975 e 1984, por causa da revolução. Para Maria João Oliveira, “o 
debute é uma conversa de Natal”. Por altura das festas, havia sempre a pergunta: “Quem é
que debuta este ano?” “Aqui, no Porto, é uma coisa instituída.
Quando uma menina vai fazer 15 anos, é sabido que vai debutar. E, a partir de uma 
certa idade, nós começávamos a sonhar com a noite do baile.”
 in http://aeiou.expresso.pt (5/4/2010) 

A B
TESTE 6

86
5. Diz se as frases seguintes são Verdadeiras (V) ou Falsas (F), de acordo com o texto acima.
a) No baile de debutantes, as meninas entram pela mão dos pais.
b) A primeira dança é um tango com os seus pais.
c) O baile de debutantes termina à meia noite.
d) Dantes, só depois deste baile as meninas podiam namorar.
e) O primeiro baile de debutantes foi em 1877.
f) O baile de debutantes de Crillon é o mais famoso da Europa.
g) Na cidade do Porto, a tradição do debute começou nos meados do século XX.

6. Transcreve do texto B:
6.1 outro nome dado à cidade do Porto;
6.2 período (interregno) em que não houve baile de debutantes no Porto;
6.3 o nome da organização responsável por este baile, no Porto.

7. Segundo o texto, neste baile, as meninas “são quase noivas”.
Indica as razões para esta comparação.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto B, podes ler: “Depois, já menos nervosas, tornarão a entrar para dançar a primeira valsa com o pai, 
dando uso aos meses de aulas que tiveram para se apresentarem aqui.” (linhas 8 e 9)
Diz em que modo e tempo se encontram as formas verbais sublinhadas.

9. Lê a frase: “As meninas tinham treinado a dança durante muitos meses para dançarem no debute.”.
Identifica:
9.1 uma forma verbal composta;
9.2 um verbo auxiliar.

10. “Percorrida a distância até à mesa de honra, fazem uma vénia e dão meia volta, sob uma chuva de palmas.”. 
(linhas 6 e 7)
Copia desta frase:
10.1 duas preposições;
10.2 um complemento direto.

11. Reescreve a frase “O debute terminou à meia noite. “, conjugando o verbo no:
11.1 pretérito mais­que­perfeito composto;
11.2 pretérito mais­que­perfeito simples.

87
88
UNIDADE 6
À BOCA DE CENA

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:
a) “(…) O baile do Club Portuense acontece religiosamente em janeiro desde os anos 50.”
b) O debute é uma tradição. c) O debute é também uma festa.

13. Identifica as funções sintáticas da frase seguinte.
Sofia, dá a mão ao pai.

14. Completa as frases com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos.
a) A menina ________________ chegado pela mão do pai.
b) As meninas ________________ chegado em carruagens douradas.

15. Completa as frases seguintes, introduzindo um sujeito simples ou um sujeito composto, conforme indicado.
a) ________________ treinam muito, mas ainda chegam nervosas ao baile. (sujeito simples)
b) ________________ fomos ao baile de debutantes com a idade de 17 anos. (sujeito composto)
c) Dantes, ou ias ao baile ou ________________ não te reconhecia. (sujeito simples)

II

Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.

1. Cor dos cabelos da menina.
2. Situações em que menino e menina se cruzam.
3. Modo de comunicar entre eles.
4. Local onde falaram a primeira vez.
5. Nome do rapaz.
6. O que estão eles realmente a viver.
7. Nome da menina.
8. O que fez o rapaz nessa noite.
9. Uma loucura do rapaz apaixonado.
10. O que fazem atualmente os dois no recreio.

III

“E agora, nos recreios, dão os seu passeios, fazem muitos planos. E dividem a merenda, tal como uma prenda que 
se dá nos anos! E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por si. Ele pegou na mão dela, sabes 
Cinderela, eu gosto de ti.”
Cinderela, Carlos Paião

89
Imagina o diálogo entre este rapaz e esta menina, nesse dia, no recreio. Escreve­o, sob a forma de texto 
dramático, considerando os seguintes aspetos:
• didascália inicial; o passeio pelo recreio; a divisão da merenda; os planos que fazem para o futuro; a 
declaração de amor.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

A B
TESTE 6

Nome ________________________________________________ N.º _____ Turma _______ Data _________

____________________________________________________________________________________________

Lê o texto A, extraído de Todos os Rapazes são Gatos. Se necessário, consulta o dicionário de Língua 
Portuguesa.

TEXTO A

90
Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está no terraço a ler o jornal e levanta­
­se de repente quando vê Mia cair.
Homem – Caíste bem, rapaz! Onde aprendeste a cair assim?
Mia – Não aprendi. Nem costumo cair.
5
Homem – Pois olha que sabes cair. Parecias um gato. Aliás, vens dos telhados, onde 
andam os gatos.
Mia – Moro aqui perto, saí para tomar ar. Desculpe ter caído aqui…
Homem – (Observando Mia atentamente) Tu és diferente de outros rapazes.
Mia – Eu? Porquê?
10 Homem – És um deles.
Mia – Sou um deles?
Homem – Tens um animal dentro de ti, escondido, aninhado, amordaçado, adormecido.
Mia – (Espantado) Eu?
Homem – (Caminhando em redor de Mia, sempre a observá­lo) Pode ser um animal 
15
qualquer, um gato, uma serpente ou um macaco, um pato, um hipopótamo, um jaguar.
Tenha o tamanho que tiver, cabe dentro de ti à vontade, sem incomodar.
Mia – (Condescendente) Nunca dei por nada.
Homem – É o teu animal interior. É ele que te anima, que te faz correr e saltar, que te faz 
tremer de medo ou de tristeza, te faz gritar de raiva ou alegria, que te liga à Natureza a que 
pertences. Esse animal é a tua alma e a tua alma é quem verdadeiramente tu és. Sem o teu 
20
animal interior, eras só cabeça, tronco, braços, pés.
Mia – Será um gato?
Homem – Gostas de gatos?
Mia – Sem limites, como diz a minha mãe.
Homem – E cais como um gato. E andas no telhado à noite. Diz­me lá, rapaz, precisas de 
25
estar só de vez em quando?
Mia – Sim…
Homem – Dormes enrolado sobre ti?
Mia – Sim…

91
UNIDADE 6
À BOCA DE CENA

30 Homem – Avanças sempre primeiro com a perna esquerda? Gostas de fazer as mesmas coisas
todos os dias? Vais sempre pelo mesmo caminho para a escola?
Mia – Sim, sim, sim.
Homem – Caminhas como se andasses por uma linha que só tu vês?
Mia – (Hesitante) Às vezes, sim…
Homem – Rapaz, tu és um gato. Só te falta miar. Como te chamas?
35
Mia – Manuel Maria. Mas chamam-me Mia, por gostar tanto de gatos.
Homem – Mia? Então mia. Mia! Mia!
Mia – Não consigo. Nem eu nem o meu gato interior. Mas às vezes parece que ouço um
motor pequenino cá dentro.
Homem – É ele, o teu gato interior.
40 Mia – A ronronar?
Homem – É o teu gato a levantar-se, a espreguiçar-se e a espetar as unhas no ar.
Mia – (Encolhe-se) Ainda me arranha por dentro… Mas o que eu queria era encontrar o meu
gato exterior. Não viu por aqui um gato cinzento malhado?
Álvaro Magalhães, Todos os Rapazes são Gatos, Edições ASA

1. Seleciona a alínea com a opção que permite completar corretamente cada afirmação, de acordo com o sentido do 
texto.

1.1 As personagens são…
a) um homem e um rapaz.  b) um homem e uma rapariga.
c) um homem e um gato.  d) um homem e um paraquedista.

1.2 Segundo o Homem, Mia tem…
a) um jaguar dentro dele.  b) um gato dentro dele.
c) um gato ao colo.  d) uma alma.

1.3 Segundo o Homem, só falta uma coisa a Mia para ele parecer um gato:
a) cair como os gatos.  b) dormir como os gatos.
c) miar como os gatos.  d) andar no telhado, como os gatos.

1.4 Ao dizer “Ainda me arranha por dentro”, Mia mostra…
a) que ficou com medo.  b) que é brincalhão.
c) que acreditou no Homem.  d) que prevê ser arranhado por dentro.

1.5 Na verdade, Mia andava…
a) a treinar saltos.  b) a passear.
c) à caça de gatos.  d) à procura do seu gato.

92
A B
TESTE 6

2. Repara nas expressões que surgem entre parênteses ou em itálico no texto A e transcreve uma que se destine:
2.1 ao encenador;  2.2 ao ator.

3. “Parecias um gato.” (linha 5). Diz por que razões Mia parece um gato.

4. Imagina como se sentiu Mia, depois da conversa com o Homem, e escreve duas palavras que descrevam o seu 
estado de espírito.

Lê agora o seguinte texto sobre um estudo da relação entre o homem e os animais.

TEXTO B

Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos aprendido 
muito. Presente no dia a dia, nos sonhos, nas fantasias, nos mitos, nos contos, no folclore e 
na arte, o animal é uma das imagens mais poderosas para o ser humano, tanto no mundo 
externo como no interno.
Observá­lo em seu habitat natural evoca em nós um sentimento súbito e profundo de 
5
respeito e encantamento. Neste mundo tão instável, a estabilidade da vida animal e o seu 
comportamento são pontos importantes na relação do homem com o seu ambiente. Para se 
compreender a si mesmo, o homem necessita de entender os animais e o seu significado.
O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente. Ao incorporar a 
qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam essa qualidade, o que transforma o 
10
animal num meio de entender o seu próprio pensamento.
Observa­se assim que a energia dos animais se manifesta simbolicamente como 
diferentes forças no homem. Cada ser humano contém em si todos eles. Dentro de nós 
estão o lobo, o carneiro, a onça, o cavalo. Cada um passa a ser um exemplo de 
comportamentos: “bravo como uma onça”, “manso como um carneiro”, “lento como uma 
15
tartaruga”, “esperto como uma raposa”. A mensagem característica de cada animal é uma 
referência externa a um sentimento interno, que é trazido à vida pela observação e pela 
mímica.
Observa­se, nas diferentes civilizações, que surgiram no decorrer da história da 

93
humanidade, profundas transformações no modo de ver um mesmo animal. O gato, por 
exemplo, sagrado e adorado no Egito, foi quase exterminado na Idade Média, por ter sido 
20
associado a poderes demoníacos. O urso, objeto de afeto e proteção como “bichinho de 
pelúcia”, era considerado em algumas culturas a encarnação do diabo.
Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem e os 
animais e o seu significado.
 Denise Gimenez Ramos, Os animais e a psique, volume 1,
25 Grupo Editorial Summus, 2005 (adaptado)

94
UNIDADE 6
À BOCA DE CENA

5. Une os elementos das colunas A e B, de acordo com o texto B.

A B

a) Os animais estão presentes na 1. coragem.
b) A estabilidade dos animais opõe­se à 2. serenidade.
c) O homem procura entender os animais, para 3. as forças no interior do homem.
d) Os animais simbolizam 4. literatura, pintura e outras artes.
e) O homem tem em si 5. constante mudança do ser humano.
f) A onça simboliza 6. astúcia.
g) O carneiro simboliza 7. se compreender a si próprio.
h) A tartaruga simboliza 8. lentidão.
i) A raposa simboliza 9. afetividade.
j) O urso simboliza 10. todos os animais.

6. Transcreve do texto B:
6.1 a palavra que significa “ambiente habitual e favorável”;
6.2 dois seres que sentem diretamente como os animais;
6.3 o nome do país onde o gato foi um animal sagrado.

7. Segundo o texto, o gato foi quase exterminado na Idade Média. Indica a razão para esse ato.

Responde, agora, ao que te é pedido sobre gramática.

8. No texto, podes ler: “Ao incorporar a qualidade de um deles, a criança e o primitivo adotam essa qualidade”. 
(linhas 10 e 11)
8.1 Copia uma forma verbal não finita.
8.2 Classifica essa forma verbal.

9. Lê a frase: “Os animais são uma referência no mundo e na existência; com eles temos aprendido muito.” (linhas 
1 e 2)
Copia d frase:
9.1 uma forma verbal composta;
9.2 um verbo auxiliar.

95
10. Lê a frase: “Na história atual, só agora a humanidade vê a força da ligação entre o homem e os animais e o seu 
significado.” (linhas 25 e 26)
10.1 Copia, desta frase, um nome antecedido de determinante.
10.2 Copia um nome coletivo.

A B
TESTE 6

11. Reescreve a frase “Cada um passa a ser um exemplo de comportamentos”, usando o verbo sublinhado no:
a) pretérito perfeito simples;  b) pretérito mais­que­perfeito composto.

12. Identifica o sujeito e o predicado das seguintes frases:
a) O gato é hoje um animal de estimação.
b) Nunca vi uma onça.
c) O homem primitivo e a criança vivenciam os animais diretamente.

13. Completa as frases seguintes com diferentes verbos auxiliares dos tempos compostos:
a) Os animais ______________ atraído a humanidade desde o princípio dos tempos.
b) Aquele rapaz ______________ adotado o gato como o seu animal interior.

14. De acordo com o texto B, completa as frases seguintes, acrescentando um complemento direto:
a) Os animais dão­nos ______________.
b) O homem primitivo incorpora ______________.
c) O urso simboliza ______________.

II
Escuta o texto C e escreve a resposta aos dados seguintes.
1. Nome do gato. 6. Locais onde os gatos estacionavam.
2. Dois traços físicos do gato. 7. Motivo de uma luta que se travou.
3. Desporto praticado pelo gato. 8. Vencedor dessa luta.
4. Nome da companhia de gatos. 9. Consequência dessa vitória.
5. O que fazia a companhia dos gatos. 10. Objeto com que alisou os bigodes.

III
“Com o seu pelo malhado/e os seus saltos matreiros/lá criou uma companhia/de gatos mosqueteiros.”
96
(O Gato D’ Artagnan, Cantigas da Arca de Noé, Carlos Alberto e Lúcia Moniz)
Imagina o diálogo entre estes gatos, para formar uma companhia. Escreve­o, sob a forma de
texto dramático, considerando os seguintes aspetos:
• didascália inicial;
• apresentação de cada um ao grupo;
• definição dos objetivos do grupo;
• os planos para o futuro;
• jura de fidelidade ao grupo.
Escreve um texto entre 25 e 30 linhas.

97
SOLUÇÕES

98
NOTAS INTRODUTÓRIAS:
• Na grelha de classificação do Grupo II, apresenta­se níveis por número de respostas certas.
• No Grupo III, A a H correspondem aos parâmetros que constam na p. 80.

UNIDADE 1 – TESTE 1 (A)

TEXTO C (áudio)

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o agricultor e sua
esposa a abrir um pacote. Pensou logo no tipo de comida que 
estaria dentro dele. Ao descobrir que era uma ratoeira, ficou 
aterrorizado. Correu ao pátio da quinta, avisando todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!!
A galinha disse:
– Desculpe­me, Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande 
problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me 
incomoda.
O rato foi até junto do porco e disse: 4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o estado 
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira! de espírito do rato da cidade; por exemplo: “desiludido” e 
– Desculpe­me, Sr. Rato – disse o porco – mas não há nada  “medroso”.
que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o Sr. será  5. b, d, e, c, g, a, f
lembrado nas minhas orações. 6.1 Nargis; 6.2 Birmânia; 6.3 O regime militar de Myanmar.
O rato dirigiu­se até à vaca. E ela respondeu­lhe: 7. O governo de Myanmar teve 50 anos para se preparar, mas 
– O quê? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho  não solucionou o problema.
que não! 8. Por exemplo: “Vou fazer um regime de emagrecimento, antes 
Então, o rato voltou para casa, abatido, para enfrentar a  do verão”.
ratoeira. Naquela noite, ouviu­se um barulho, como o da ratoeira  9. Roedores
apanhando a sua vítima. A mulher do agricultor correu para ver o 10. Artificial
que tinha sido apanhado. No escuro, ela não viu que a ratoeira 
11.1 “o regime militar de Myanmar” – ele “o problema” – o
tinha fisgado a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a 
11.2 Pronomes pessoais
mulher… O agricultor levou­a imediatamente ao hospital. Ela 
12.1 “O bambu”; 12.2 “dá alimento aos ratos”.
voltou com febre. Já se sabe que, para alimentar alguém com 
febre, nada melhor que uma canja de galinha. Por isso, o  13. a) Nomes: nutrientes, multiplicação, roedores, infestação
agricultor pegou no seu cutelo e foi em busca do ingrediente  b) Adjetivos: rápida
principal. 13.1 Rapidíssima
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos 
vieram visitá­la. Para alimentá­los, o marido matou o porco. A  II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. V, 6. F, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F
mulher não melhorou e acabou por morrer. Vieram muitos  III – cf. grelha na p. 80
familiares de longe para o funeral e o agricultor teve de sacrificar
a vaca, para os alimentar. GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO
“Na próxima vez que ouvir dizer que alguém está diante de 
um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito,   
lembre­se de que, quando há uma ratoeira na casa, toda a quinta 
GRUPO I 1.1 a 1.5 5X2=10
corre risco. O problema de um é um problema de todos.”
2 2X1=2
Fábula brasileira “O rato e o fazendeiro” (adaptada)
Texto A 3 3
Leitura
CENÁRIOS DE RESPOSTA (resposta 4 2X1=2
25%
I fechada) 5 3
1.1 b), 1.2 d), 1.3 c), 1.4 c), 1.5 b). 6 3X1=3
2.1 “O rato da cidade, que sabia o costume da casa, fugiu logo”.
7 2
2.2 “O outro rato, porque não sabia o costume, ficou paralisado 
de surpresa”. Texto B Gramática 8 3
3. O costume de perseguir os ratos, para os matar, quando os  (resposta 25% 9 3
apanham na cozinha. fechada)
10 2

99
11 3X2=6 B 3
12 2X2=4 C 3
13 5X1=5 D 3
13.1 2 Composição 24% E 3
1­2 10 F 3
GRUPO II Comp. do
3­5 15 G 3
Texto C Oral
6­8 20 H 3
(resposta fechada) 26%
9­10 26
GRUPO III Escrita A 3

SOLUÇÕES

UNIDADE 1 – TESTE 1 (B) Nessa altura, alguns animais resolveram abandonar a reunião,
convencidos de que o Coelho falara verdade. Pouco depois 
TEXTO C (áudio) chegou o Elefante.
Um coelho andava certo dia a passear na floresta  – Então, os outros ainda não chegaram? – perguntou ele.
quandoencontrou, à sombra de uma árvore, um grande  – Pelo contrário! – informou o macaco. – Já cá estiveram, 
ajuntamentode animais. Curioso, aproximou­se do grupo e  mas foram­se embora!
perguntou: – Embora, porquê?! – surpreendeu­se o Elefante.
– Que se passa, amigos? Há alguma novidade? – Porque o Coelho afirmou que tu não eras o nosso chefe, 
– Estamos aqui reunidos para resolver um problema! – mas sim o seu criado particular!
respondeu­lhe uma tartaruga que estava sentada entre umcágado  – Pois irei buscar o Coelho hoje mesmo, para que desminta 
e um macaco. aquilo que disse! – exclamou o Elefante, bastante irritado.
– E já o resolveram? – quis saber o Coelho. O Coelho, porém, esperto como era, assim que pressentiu as 
– Ainda não. – explicou o cágado. – Aguardamos a chegada  passadas do Elefante perto de casa, saiu para a rua, deitou­ se 
do nosso chefe, para depois o resolvermos! sobre uma esteira e começou a gemer como se estivesse muito 
– E quem é o vosso chefe? – tornou o Coelho. doente.
– O nosso chefe é o Elefante! – informou um lagarto que  Chegado junto dele, o Elefante ordenou, numa voz muito 
fazia parte do grupo. zangada:
– O Elefante?! – espantou­se o Coelho, dando um salto. – Levanta­te e vem imediatamente comigo! Tens de dizer a 
– Ele mesmo! – confirmou o Macaco, fazendo com a cabeça  todos os animais da floresta que mentiste e que não sou teu 
um sinal afirmativo. criado particular!
– Não posso acreditar! É impossível! – quase gritou o  – Oh! Querido amigo! Eu estou muito mal! Estou a morrer! –
Coelho, arrebitando muito as suas orelhas. queixou­se o Coelho numa voz sumida e arrastada.
Ao vê­lo tão agitado, a Tartaruga perguntou: – Lamento muito, mas tens que vir comigo! – teimou o 
– Passa­se alguma coisa, Sr. Coelho? Elefante.
– Passa­se, sim, D. Tartaruga! – respondeu o Coelho, muito  – Não te zangues! Isso foi só uma pequena brincadeira! E eu 
solene. – Passa­se que o Elefante não pode ser o vosso chefe,  estou muito mal! – volveu ele cheio de manha.
porque é o meu criado particular! – Já te disse! Levanta­te e vem comigo! – insistiu o Elefante, 
– É mentira! É mentira! – exclamaram ao mesmo tempo  cada vez mais zangado.
todos os animais. – Não posso! Não consigo nem pôr­me em pé! Só se tu me 
– É verdade! O Elefante é o meu criado particular! – teimou  levares às costas!
o coelho, arrebitando ainda mais as orelhas compridas. – Seja! Levar­te­ei às costas! – concordou o outro.
– O Elefante é um animal sensato, inteligente e o maior da  – Nesse caso, dá­me a minha camisa nova, que está sobre a 
floresta! Não pode ser criado particular de um pequeno Coelho  cadeira!
como tu! – interrompeu o Gato­Bravo, com ar de poucos amigos. O Elefante meteu a tromba pela porta e deu­lhe a camisa.
– Pois fica sabendo que ele até me leva às costas sempre que  – Já agora, dá­me também as calças novas e os sapatos 
me apetece dar um passeio mais longe! – replicou o Coelho,  novos! Se eu morrer pelo caminho, quero estar vestido com as 
cheio de importância. minhas melhores roupas!
– Nesse caso, prova o que afirmas! – desafiou o Lagarto. O Elefante assim fez.
– Prová­lo­ei mais depressa do que imaginam! – retorquiu o  Quando já estava calçado e vestido, o Coelho subiu 
Coelho, afastando­se todo empertigado. devagarinho para as costas do Elefante. Nessa altura pediu numa 
voz ainda mais fraca:

100
– Amigo, dá­me a sombrinha! Está muito sol e eu posso não  Mas o Coelho, matreiro como poucos, deu uma corrida tão 
aguentar o calor e morrer antes de chegar junto aos outros! veloz que o Elefante o perdeu de vista! Contam os animais da 
O Elefante pegou na sombrinha com a tromba e entregou­a  floresta, depois de saberem a verdade, que o Elefante ainda por lá
ao Coelho. Depois disto puseram­se a caminho. Bem repimpado  anda, à procura do maroto do Coelho, para lhe pedir contas de tão
sobre o dorso do Elefante, o Coelho, mal viu que se  grande partida.
aproximavam do grupo dos animais, tomou uma posição  “O Coelho e o Elefante” in Os Mais Belos Contos
importante, espetou o focinho e pôs um ar cheio de satisfação. de Todo o Mundo I, Europa­América
Ao vê­lo às costas do Elefante, debaixo da sombrinha e muito
bem vestido, os outros bichos, cheios de espanto, puseram­se a  CENÁRIOS DE RESPOSTA
cochichar: I
– É verdade! É verdade! O Elefante é o criado particular do 1.1 d); 1.2 c); 1.3 c); 1.4 a); 1.5 d).
Coelho! 2.1 “Procura ajuda noutro lado.”
Assim, mal os dois pararam junto deles, o Coelho saltou ágil  2.2 “Eu irei contigo à cabra malvada.”
para o chão, apontou o Elefante, que, de tão espantado, nem  3. O galo costuma cantar ao nascer do sol.
conseguia falar, e disse:
4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caracterizem o estado
– Aqui está a prova do que afirmei! E agora, acreditam ou 
de espírito do coelho; por exemplo: “desanimado” e 
não que o Elefante é o meu criado particular?
“medroso”.
– Acreditamos! Acreditamos! – gritaram os animais às 
5. a) F, b) F, c) V, d) V, e) F, f) V, g) V.
gargalhadas.
6.1 Gordon Marshall
Descobrindo finalmente a maroteira, o Elefante, mais 
zangado do que nunca, esticou a tromba para agarrar o mentiroso. 6.2 National Geographic
6.3 Worcest

101
SOLUÇÕES

7. A lei local obrigava a abater os coelhos gigantes, por serem  3­5 15
muito agressivos. Texto C Oral
6­8 20
8. Por exemplo: “A doença do seu cão deixou­o muito abatido.” (resposta fechada) 26%
9. Representante 9­10 26
10. Anões A 3
11.1 “Um agricultor” – ele; “à polícia” – lhe B 3
11.2 Pronomes pessoais
C 3
12.1 “os agricultores”
12.2 “observaram o coelho gigante” GRUPO III Escrita D 3
13. a) Nomes: coelhos, animais, aldeia, Inglaterra        Composição 24% E 3
Adjetivos: pequenos, local F 3
14. “pequenos”: grau comparativo de superioridade; “local”: grau
G 3
normal
15. “Os coelhos viviam com os seus donos numa loja em  H 3
Worcester.”
II
1. uma reunião
UNIDADE 2 – TESTE 2 (A)
2. o Elefante
3. era seu criado TEXTO C (áudio)
4. o Elefante era muito maior que o Coelho
Depois de muita discussão, chegámos à conclusão de que 
5. provar que o Elefante era seu criado
seria melhor contarmos histórias. Foi então que ouvi a história do
6. ficou muito zangado e foi procurar o Coelho homem do saco.
7. fingiu­se moribundo/doente Era uma família de três irmãos, o pai e a mãe. Moravam 
8. o ajudou a vestir e calçar, lhe fez sombra e o levou às costas numa residência muito graciosa. Não lhes era permitido juntar­se 
9. acreditaram no Coelho aos garotos que brincavam na rua.
10. anda na floresta, à procura do Coelho (para se vingar). – Porquê?
– Bem, não sei muito bem, mas o pai era uma pessoa muito 
III – cf. grelha na p. 80 diferente dos outros pais. Nunca ninguém ia brincar lá em casa e 
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO as portas e as janelas raramente se abriam. Às vezes podia 
perceber­se que havia alguém por trás da janela a espiar, mas 
1.1 a 1.5 5X2=10 nada mais se sabia. Tinham um cachorro grande, muito feio, que 
rondava a casa dia e noite, e nunca ladrava. Naquele tempo 
2 2X1=2
recebia­se carvão em casa e pedras de gelo para o congelador e 
Texto A 3 3 até mesmo leite em garrafas especiais.
Leitura
(resposta 4 2X1=2 O gelo chegava numa carrocinha, e era lançado porta adentro.
25% O leite ficava no portão do lado de fora da casa.
fechada) 5 3
– Espera um pouco, ninguém o levava?
6 3X1=3 – Não, nunca soube disso.
7 2 – Mas, continuando, o carvão vinha em sacos especiais.
– Um homem traz o saco às costas e fica à espera, se saires 
GRUPO I 8 2
ele agarra em ti e leva­te embora dentro do saco. Ele é o homem 
9 2 do saco.
10 2 O pobre coitado estava ali ouvindo, atónito! Credo, como 
Texto B alguém pode dizer uma coisa destas para uma criança? – pensou. 
Gramática 11 2X2=4 Voltou para a carvoaria e, no final do dia, depois de um bom 
(resposta
25% 12 6X2=12 banho, foi falar com o delegado da cidade. Narrou­lhe todos os 
fechada)
factos, e os dois foram até a casa. Bateram na porta, bateram e 
13 2
nada de abrirem.
14 1 Finalmente, depois de muita insistência, apareceu o dono da 
15 10 casa. O delegado passou­lhe um corretivo e à mulher dele 
também. Chamaram as crianças e apresentaram o homem do saco
GRUPO II Comp. do 1­2 10
com todas as verdades. Daí em diante, aquela casa ficou sendo 

102
chamada de “a casa do homem do saco”. Até hoje ainda existem  5. a) 2, b) 4, c) 1, d) 7, e) 6, f) 3, g) 5.
pessoas que gostam de assustar crianças com isto: Um, dois,  6. 1 Parque Verde.
três... / O último que ficar, / O homem do saco vai levar... 6.2 17 anos.
6.3 “Durante cerca de quatro horas, uma equipa de cinco 
Marlene B. Cerviglieri, O homem do saco
mergulhadores dos Bombeiros Sapadores de Coimbra 
procurou ontem, sem sucesso, o corpo, que só veio hoje a ser 
CENÁRIOS DE RESPOSTA
encontrado no reatamento das operações de busca.”
I 7. Tomava banho no rio.
8. Mondego.
1.1 a); 1.2 d); 1.3 a); 1.4 c).
9. Metros, amigos.
2.1 Foi apanhar lenha.
10. Desaparecer.
2.2 Foi nadar.
11.1 Pretérito perfeito.
3.1 Na areia, porque a frase falava de algo que não merecia ser 
11.2 Pretérito imperfeito.
lembrado durante muito tempo; na pedra, porque era uma 
ideia importante, a não esquecer.
4. Por exemplo: admirado e ofendido.  
SOLUÇÕES

12. Amigo, tem cuidado, que já muitos jovens se afogararam em  E 3
rios e lagoas. F 3
13.1 Naquele dia, mais um jovem perdeu a vida num rio.
G 3
13.2 Já antes disso, mais um jovem tinha perdido a vida num rio.
H 3
14. a) Procurar, encontrar; b) Vir.
15. O adolescente tinha desaparecido na tarde de sábado no rio  UNIDADE 2 – TESTE 2 (B)
Mondego. TEXTO C (áudio)
II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. F, 9. V, 10. F. Havendo a lei de Moisés autorizado que se comessem, dentre
III – cf. grelha na p. 80 os animais habitantes das águas, aqueles providos de barbatanas, 
o pobre pescador, ao divisar uma baleia, dispôs­se a ingeri­la. 
1.1 a 1.5 4X2,5=10 Guardaria em seu casebre o que sobrasse da refeição, e devia ser 
2 2X1=2 muito, para ulterior aproveitamento.
A baleia, aparentando ser de boa índole, mostrou­se disposta 
Texto A 3 3
Leitura a satisfazê­lo, mediante contrato. Ela também sentia fome, e por 
(resposta 4 2X1=2
25% isso começaria a comer o pescador, que, já no seu ventre, a iria 
fechada) 5 3 comendo pouco a pouco. A proposta foi aceite, e o animal, 
6 3X1=3 atenciosamente, evitou mastigar a carne do contratante, que, por 
7 2 sua vez, prometeu ser gentil na manducação interna.
O ventre da baleia era tenebroso, atravancado de volumes 
GRUPO I 8 3
que incomodavam o pescador. Eram formas que se moviam, e ele
9 2 distinguiu entre elas seres vivos, homens e peixes ansioso por 
10 3 libertação. Estavam todos reduzidos a cativeiro por haverem 
Texto B prestado fé à palavra da baleia. O pescador percebeu que devia 
Gramática 11 2X2=4
(resposta incorporar­se ao grupo na tentativa de buscar o caminho de saída,
25% 12 2X1=2
fechada) fosse ele qual fosse. Mas os que estavam lá dentro havia muito 
13 3X2=6
tempo, declarando­se sem forças para agir, acharam de bom 
14 2X2=4 aviso devorar o pescador, para que melhor enfrentassem a situação.
15 3 O que foi feito, apesar de seus protestos.

1­2 10 Carlos Drummond de Andrade, “No interior da baleia”
GRUPO II Comp. do in Contos plausíveis
3­5 15
Texto C Oral CENÁRIOS DE RESPOSTA
6­8 20
(resposta fechada) 26% I
9­10 26
1.1 a), 1.2 c), 1.3 b), 1.4 c), 1.5 d).
GRUPO III Escrita A 3
2.1 “D. Afonso III corria o reino a exigir vassalagem dos 
Composição 24% B 3
súbditos de seu irmão D. Sancho II, o Rei de Portugal que o 
C 3 Papa depusera e que se encontrava em Toledo banido e 
D 3 refugiado.”

103
2.2 “Eu tenho determinado perseverar na defensão até expresso  1.1 a 1.5 5X2=10
mandado seu (…)”. 2 2X1=2
3. A ideia era enviar um grande peixe ao rei, para ele pensar que 
Texto A 3 3
dentro das muralhas havia muitos mantimentos. Leitura
(resposta 4 2X1=2
4. Por exemplo: dececionado e desmotivado. 25%
fechada) 5 3
5. a) 3, b) 6, c) 2, d) 4, e) 5, f) 9, g) 8.
6.1 Minas Gerais; 6.2 Jaíba; 6.3 Joseph Tosi. 6 3X1=3
7. Estes animais têm um parentesco pouco comum. GRUPO I 7 2
8.1 Sancho. 8 2X3=6
8.2 Resistência, voz. 9 2X1=2
8.3 “Culpai a minha resistência para sustentar a voz de el­rei D.  Texto B
Gramática 10 2
Sancho”. (resposta
25% 11 2X2=4
9.1 Pretérito perfeito. fechada)
12 2X4=8
9.2 Pretérito mais­que­perfeito.
10. Pôr 13 3
11.1 Nesse momento chama Gomes Viegas. 1­2 10
GRUPO II Comp. do
11.2 Já na semana anterior tinha chamado por Gomes Viegas. 3­5 15
Texto C Oral
12.1 Deixar, chamar, entregar. 6­8 20
(resposta fechada) 26%
12.2 Dizer. 9­10 26
12.3 Vai, entrega.
A 3
12.4 Deixou, chamou, disse.
B 3
13. “Fernão Rodrigues Pacheco mantinha fidelidade absoluta ao 
C 3
preito e menagem que tinha jurado a D. Sancho”.
GRUPO III Escrita D 3
II – 1. V, 2. F, 3. V, 4. F, 5. F, 6. V, 7. V, 8. V, 9. F, 10. F. Composição 24% E 3
III – cf. grelha na p. 80 F 3
G 3
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO
H 3

SOLUÇÕES

UNIDADE 3 – TESTE 3 (A) competições por equipas, disputadas por três cavalos por equipa, 
existem nove obstáculos para um percurso de 3 x 350 metros. 
TEXTO C (áudio) Num percurso de 12 obstáculos deverá existir um composto de 
Desde sempre o homem utilizou o cavalo em trabalhos no  dois obstáculos (duplo), um composto de três obstáculos (triplo); 
campo e foi desta "relação laboral" que nasceu o hipismo por  num percurso de nove obstáculos deverá existir, ou um duplo, ou 
volta de 1500. Apesar de existirem muito poucos dados sobre as  um triplo. Quanto à competição por equipas não pode haver 
suas origens, é geralmente aceite a versão do lavrador. compostos.
Este, ao constatar que à terça­feira, depois do dia de  Portugal já conquistou por três vezes uma medalha olímpica 
descanso, o cavalo não tinha tanto rendimento, percebeu que o  de bronze. A primeira foi em 1924, nos Jogos Olímpicos de 
cavalo não devia parar e que precisava de manutenção para  Paris, oito anos depois, também na disciplina de obstáculos, veio 
manter a sua condição física. Estavam formadas as bases do  a consagração em Berlim e, finalmente, em 1948, nas olimpíadas 
hipismo, praticado principalmente nos países do Norte da  de Londres, os cavaleiros e os cavalos portugueses foram 
Europa, onde os cavalos eram mais utilizados. medalhados pela última vez com o bronze, na modalidade de 
Do hipismo fazem parte três disciplinas olímpicas – salto de  ensino. Ainda assim, Portugal obteve o 4.° lugar por equipas no 
obstáculos, ensino e concurso completo de cavalos – e ainda  Concurso Completo de Equitação em Helsínquia, em 1952, e, no 
raides (uma prova de resistência equestre), horseball e atrelagem  palmarés nacional, figuram igualmente as classificações 
(carroças puxadas por cavalos). individuais de Henrique Calado, em Helsínquia, em 1956, que 
As provas mais famosas e mediáticas são as de salto de  ficou em 7.° lugar em obstáculos, de Reymão Nogueira, em 
obstáculos. Nas competições individuais (categoria A), nas finais  Roma, em 1960, com o 10.° lugar em ensino e de Duarte Silva, 
e tradicionais, existem 12 obstáculos, a uma altura máxima de  em Tóquio, em 1964, com um 5.° lugar em obstáculos.
1,20 metros, e o percurso é de 350 a 400 metros. Nas semifinais o O hipismo português tinha naquela altura uma das melhores 
percurso é igualmente de 350 metros, mas há apenas nove  escolas equestres de base militar do mundo, mas entrou depois 
obstáculos e a sua altura máxima é de 1,10 metros. Nas  em estagnação. Os dois melhores cavaleiros portugueses da 
atualidade na disciplina olímpica de obstáculos são o Miguel 
104
Bravo (119.° lugar do ranking mundial de obstáculos da  Canaveses e a APSL; c) Prova de Ensino; d) Prova de 
Federação Equestre Internacional – FEI) e o Miguel Faria Leal  Maneabilidade; e) APSL; f) a final nacional; g) das tradições
(220.° lugar do ranking mundial de obstáculos da FEI) e vivem  portuguesas.
fora do País, na Irlanda e em França, respetivamente. É que os  6.1 Marco de Canaveses
cavalos lusitanos, apesar de serem muito requisitados em feiras  6.2 Juvenis, juniores, cavalos debutantes
internacionais, são muito duros e pouco hábeis para o salto de 
6.3 Puro­sangue lusitano
obstáculos. No ranking mundial de raides estão também 
7. Promovendo os cavalos puro­sangue lusitano, os trajes, os 
presentes alguns cavaleiros portugueses.
arreios e a equitação de raiz portuguesa.
Recentemente foi introduzida em Portugal uma variante do 
8. Presente do indicativo.
hipismo, a hipoterapia, ou equitação adaptada, que se destina ao 
tratamento de deficientes físicos ou mentais, através do contacto  9.1 Por exemplo: … evento muito singular.
com os cavalos. 9.2 Por exemplo: “Quando poderei ir a Santo Isidoro, no Marco 
Hipismo, in Infopédia – Porto Editora, 2003­2011 de Canaveses, deliciar­me com o encanto dos cavalos puro­   
(acedido em maio de 2013) ­sangue Lusitano?”.
10.1 Advérbio interrogativo.
10.2 Vou.
CENÁRIOS DE RESPOSTA 11. Por exemplo: “Os cavaleiros devem, cuidadosamente, efetuar
[correções] no seu trabalho.”
I
12.1 “Vem descobrir Santo Isidoro, (…), terra de tradições 
1.1 b) hípicas, e delicia­te com o encanto dos cavalos Puro­sangue 
1.2 b) Lusitano”.
1.3 c) 12.2 Imperativo.
1.4 d) 13. de, de, de, para
1.5 c) 14. a) será; b) comprei; c) gostas.
2.1 “é muito feio ser desobediente”
2.2 “Ouvi dizer que amanhã me iam deitar a sela, fugi…” II – 1. 1500; 2. Versão do lavrador; 3. Norte da Europa; 4. Salto 
3. Para evitar que lhe pusessem a sela e o obrigassem a trabalhar. de obstáculos, ensino, concurso completo de cavalos; 5. 
4. Por exemplo: satisfeita e matreira. Raides, horseball, atrelagem; 6. 12; 7. 3; 8. Miguel Bravo / 
5. a) os cavalos puro­sangue lusitano; b) C. M. de Marco de Miguel Faria Lea; 9. 5.º; 10. Hipoterapia

III – cf. grelha na p. 80

105
SOLUÇÕES

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO Um dia, o Lenhador, muito exausto do trabalho e muito 
cansado desses comentários, ao chegar em casa, viu a Raposa 
1.1 a 1.5 5X2=10 sorrindo como sempre, mas a sua boca estava totalmente 
2 2X1=2 ensanguentada...
Texto A 3 3 O Lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, acertou o 
Leitura machado na cabeça da raposa...
(resposta 4 2X1=2
25% Porém, ao entrar no quarto, desesperado, encontrou o seu 
fechada) 5 3
filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, 
6 3X1=3 uma cobra morta...
7 2 O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.
GRUPO I Se confias em alguém, não importa o que os outros pensem a 
8 3
esse respeito, Segue sempre o teu caminho e não te deixes 
9 2X2=4
influenciar...
Texto B 10 2X2=4 E, principalmente, não tomes decisões precipitadas...
Gramática
(resposta 11 2 Popular
25%
fechada) 12 2X3=6 CENÁRIOS DE RESPOSTA
13 3X1=3 I
14 3X1=3 1.1 c), 1.2 b), 1.3 c), 1.4 a), 1.5 c).
1­2 10 2.1 “O papagaio respondeu movendo suavemente a cabeça de um
GRUPO II Comp. do lado para o outro, voou até ao chão, avançou uns passos, 
3­5 15
Texto C Oral voltou para ver se a senhora Gage o seguia e regressou ao 
6­8 20
(resposta fechada) 26% parapeito (…)”.
9­10 26 2.2 “Abriu a janela, acenou a cabeça várias vezes e disse­lhe que 
A 3 entrasse.”
B 3 3. Por exemplo: “O papagaio parecia conhecer perfeitamente o 
C 3 caminho (…)”.
4. Por exemplo: curiosa, interessada.
GRUPO III Escrita D 3
5. a) V, b) F, c) F, d) F, e) F, f) V, g) F.
Composição 24% E 3
6.1 Cornell, Califórnia.
F 3
6.2 1998
G 3 6.3 Forpus conspicillatus.
H 3 7. Os elementos de cada casal dão nomes com sons semelhantes 
um ao outro e são eles também que dão os nomes às suas crias.
UNIDADE 3 – TESTE 3 (B)
Estas, por sua vez, aprender a responder a esses nomes.
TEXTO C (áudio) 8.1 Dirigiam.
8.2 Permitiu, modificaram.
Existiu um Lenhador viúvo que acordava às seis da manhã, 
8.3 Tinham sido.
trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava à noite, já 
9.1 De
bem tarde.
Tinha um filho lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua  9.2 Pouco
amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. 10.1 Advérbio interrogativo.
Todos os dias o Lenhador ia trabalhar e deixava a raposa a  10.2 Trata­se, habita, possuem.
cuidar do seu filho. 11. Por exemplo: “estes resultados revelam bem que os 
Todas as noites, ao vê­lo retornar do trabalho, a raposa ficava progenitors (…)”
feliz com a sua chegada. 12. Por exemplo: “Eu chamarei o papagaio pelo seu nome.”
No entanto, os vizinhos do Lenhador alertavam­no, dizendo  13. de, entre, de, com, durante, de
que a Raposa era um bicho, um animal selvagem, e portando, não 14. a) dá; b) mostraram; c) descobrirá.
era confiável. Quando ela sentisse fome, comeria a criança.
II – 1. F, 2. V, 3. F, 4. F, 5. F, 6. V, 7. F, 8. V, 9. F, 10. V.
O Lenhador respondia que isso era uma grande tolice.
A raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos  III – cf. grelha na p. 80
insistiam: GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO
– Lenhador, abra os olhos! A Raposa vai comer o seu filho.
– Quando sentir fome, comerá o seu filho! GRUPO I Texto A Leitura 1.1 a 1.5 5X2=10
106
2 2X1=2 1­2 10
GRUPO II Comp. do
3 3 3­5 15
Texto C Oral
(resposta 4 2X1=2 6­8 20
25% (resposta fechada) 26%
fechada) 5 3 9­10 26
6 3X1=3 A 3
7 2 B 3
8 3 C 3
9 3 GRUPO III Escrita D 3
Texto B 10 2 Composição 24% E 3
Gramática
(resposta 11 3X2=6 F 3
25%
fechada) 12 2X2=4 G 3
13 5X1=5 H 3
4 2
SOLUÇÕES

UNIDADE 4 – TESTE 4 (A) vasilha e encherei uma com azeite. – decidiu o chefe dos ladrões. 
E lá foram de cidade em cidade, consoante o plano que o chefe 
TEXTO C (áudio) tinha forjado, até que chegaram a casa de Kasim e o 
Há muito, muito tempo, numa cidade lá para os lados do  reconheceram. De imediato, o chefe lhe pediu alojamento, ao que
Oriente, vivia Ali Babá, que ganhava a vida comprando e  este anuiu, sem desconfiar de nada.
vendendo coisas nas aldeias próximas à sua. Uma bela tarde, ao  Mas durante o jantar a criada Frahazada, ao passar junto das 
regressar a casa, viu uma longa caravana de quarenta homens  vasilhas, ouviu os ladrões a cochicharem:
carregados com grandes caixas, que puseram no chão ao  – Estejam preparados, aproxima­se o momento de os 
chegarem junto a uma rocha. Então, espantadíssimo, Ali Babá  agarrarmos!
viu o chefe aproximar­se da parede rochosa e gritar: Frahazada correu a contar a Ali Babá a estranha coisa que 
– Abre­te Sésamo! tinha ouvido. Resolveram então ferver um alguidar de azeite e 
Como que por milagre, abriu­se uma grande fenda na rocha e despejá­lo em cada pote onde se escondiam os malvados ladrões. 
apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens  Estes fugiram aterrorizados, com exceção do chefe, que foi preso 
depositaram as caixas e saíram. e entregue aos guardas do rei.
– Fecha­te Sésamo! – gritou o chefe. Kasim, agradecido, comprometeu­se a dar metade da sua 
A parede voltou a fechar­se e foram­se embora. fortuna ao irmão.
Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe, correu  – Agradeço­te, mas apenas quero 1/4 para mim. O restante 
para a grande rocha e gritou: pertence a Frahazada, com quem me vou casar!
– Abre­te Sésamo!
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Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um 
(acedido em maio de 2013)
precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vinham 
praticando nas cidades da região. Então carregou o que pôde num
CENÁRIOS DE RESPOSTA
saco e voltou para casa. No dia seguinte, pedindo segredo, contou
tudo ao seu irmão mais velho, Kasim. I
Logo que a noite caiu, Kasim, sem dizer nada a ninguém, 
colocou os arreios e alguns sacos nas mulas e dirigiu­se à gruta,  1.1 a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 4.
sonhando durante todo o percurso que era muito, mas mesmo  2.1 “Aproximou­se de Aladino e disse que era irmão de seu 
muito rico. Porém, quando tinha os sacos quase todos cheios, os  falecido pai e vinha para o ajudar” / “levou Aladino a dar um 
ladrões regressaram para guardar mais coisas roubadas e, ao  passeio pelas montanhas”
verem­no, condenaram­no a ficar fechado na gruta. Preocupado  2.2 “O feiticeiro ficou tão furioso que fechou a entrada da gruta, 
com o desaparecimento do irmão, e lembrando­se da conversa  deixando Aladino preso”
que tivera, Ali Babá decidiu ir procurá­lo à gruta. Logo que  3. Ficar com a lâmpada mágica.
entrou, viu­o atado de pés e mãos, jogado a um canto. 
4. Por exemplo: surpreendido e fascinado.
Desamarrou­o e foram­se embora correndo, por entre juras de 
nunca mais ali voltarem. Porém, quando os ladrões regressaram à 5. a) 3; b) 5; c) 1; d) 2; e) 6; f) 1; g ) 10.
gruta e viram que o prisioneiro se tinha evadido, logo pensaram  6.1 Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
numa maneira de o apanharem e a quem o ajudou. 6.2 stand­by
– Far­me­ei passar por mercador e irei bater de porta em  6.3 bi­horária
porta em todas as cidades em redor. Porei um de vós em cada 
7. Desconfigura os canais televisivos.
107
8. Preposições. 7 2
9. a) incandescentes, economizadoras 8 1
b) segundo, de, por, em 9 7X1=7
c) cinco
Texto B 10 2
10. Palavra derivada por prefixação. Gramática
(resposta 11 3X2=6
11.1  Poupada;  11.2  Grau   normal;  11.3  A   família   Silva   é 25%
fechada) 12 2
poupadíssima.
13 3X1=3
12. … mais poupada (do) que…
14 2X2=4
13. a) para; b) com, em; c) durante.
14.1 A 2.ª vírgula; 14.2 Não se pode usar vírgula entre sujeitoe  1­2 10
GRUPO II Comp. do
predicado. 3­5 15
Texto C Oral
6­8 20
II – a), f), b), e), h), j), i), g), c), d). (resposta fechada) 26%
9­10 26
III – cf. grelha na p. 80
A 3

GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO B 3
C 3
1.1 a 1.5 5X2=10 GRUPO III Escrita D 3
2 2X1=2 Composição 24% E 3
Texto A
Leitura 3 3 F 3
GRUPO I (resposta
25% 4 2X1=2 G 3
fechada)
5 3 H 3
6 3X1=3

SOLUÇÕES

UNIDADE 4 – TESTE 4 (B) Também encontrou o Sassá à porta de sua casa! Sim, já era 
adulto e estava à porta do prédio. Enroscou­se nas minhas pernas,
TEXTO C (áudio) a ronronar. Abri a porta e ele entrou. Chamei o elevador e ele 
A pintora Teresa Trigalhos adora gatos e estes sabem­no  aguardou aos meus pés. Entrei no elevador e ele entrou também. 
bem. Tão bem que são eles quem escolhem Teresa e a procuram  Subimos ao andar, abri a porta de casa e ele entrou. Entrou e 
para com ela viver. Assim mesmo. Todos eles, Sassá, Periquita e  ficou até hoje. E entrou como se lá vivesse desde sempre e 
Mia, surgiram quase sempre de livre e espontânea vontade na  integrou­se e foi aceite pelos meus outros gatos como se fossem a
casa da artista plástica, rondando o seu espaço físico e afetivo e  sua família de sempre. O que é que eu havia de fazer? Tinha de 
nele entrando sem cerimónias, como que reconhecendo o seu  ficar com ele.
próprio lugar. (…) O Periquita foi o último dos gatos a chegar. Esse, descobri­ o 
De alguma forma, os nomes acabam por revelar traços de  no jardim, onde fui atraída pelo barulho do Sassá com quem 
personalidade. Por ventura, sim. O Mia sempre miou muito, é o  trocava algumas altercações. Era só barulho, mas separei­ os e, 
mais comunicativo, um verdadeiro sindicalista. É ele quem fala  para que o Sassá não lhe fizesse mal, peguei no pequeno estranho
pelo grupo e é também o que tem o miar mais expressive com  ao colo e logo ele me abraçou com ambas as patas à volta do meu
cambiantes e tonalidades que eu já reconheço. Sei exatamente o  pescoço. (…)
que é que ele me está a pedir. Sempre teve gatos? Sempre, desde criança e sou, 
Sei que é aquele que está consigo há mais tempo. Eu ainda  inequivocamente uma pessoa de gatos, são uma âncora afetiva na
vivia na minha antiga casa e ele foi colocado à porta do prédio.  minha vida. O que não implica que não tenha tido de tudo um 
Imaginei que teria sido deixado por alguém que sabia que eu  pouco, desde cabras anãs, gansos, patos… Até um pombo já me 
tinha gatos e claro que tive de o adotar. Não se resiste! (...) veio parar às mãos. Apareceu­me – como tudo me aparece na 
Não receia que os gatos arranhem os seus quadros, ou se  vida – desamparado, abandonado e doente. Até uma gripe o 
rocem nas telas enquanto secam? Nunca nenhum dos meus gatos  pobre tinha. Tratei­o e libertei­o. (…)
me estragou uma tela e elas secam no chão, encostadas à parede.  Como é que surge uma cadela neste universo felino? A 
Apenas uma vez, em que um avião da Força Aérea passou tão  Bubby é a mais nova da família e também a única fêmea. Não 
baixo que assustou o Periquita que me apareceu todo pintado. tenho noção dos anos, mas talvez já esteja connosco há uns 
cinco, seis anos. (…)

108
Foi bem aceite pelos três gatos? O Periquita tratou das  5. a) Alergias, férias, nascimento de um filho, problemas de 
apresentações e quando mudámos de casa, optei por não a ter  comportamento, mau desempenho na caça, dificuldades 
num canil e acolhê­la em casa com os outros. Quando resolve  económicas; b) 3 anos; c) 37 365; d) julho de 2008; e) 30%; f) 
juntar atelier e este pequeno zoo, o Periquita chamou a si a tarefa  Falta de fiscalização / incumprimento da lei; g) Direção­Geral 
de fazer com que todos fizessem as pazes. Durante o dia chegam  de Veterinária /DGV.
a dormir todos juntos e enroscados. São todos muito inteligentes.  6.1 DN Portugal; 6.2 João Alvoeiro; 6.3 Sofia Almendra.
Sabem perfeitamente quando estou a pintar ou a vender e, nessas  7. A identificação eletrónica exigida pela legislação não é 
alturas, não fazem barulho algum. E são todos muito meus  cumprida.
amigos.
8.1 Mau; económicas; 8.2 Grau normal; 8.3 Masculino.
Sempre teve uma assoalhada inteira para eles? Tenho sempre 
8.4 “Maus desempenhos na caça e dificuldades económicas”
um quarto para eles dormirem, porque tenho receio que vão às 
9.1 Prefixação e sufixação; 9.2 sufixação.
tintas e morram.
Com a sua natureza de mãe adotiva quase por vocação, o que  10. Prefixo de negação.
faria se tivesse muito dinheiro? Se eu ficasse rica, mesmo muito  11. Desde, de, dos, na, ao.
rica, comprava um Jardim Zoológico e ia para lá viver, no meio  12.1 Os animais da rua são os mais infelizes.
dos bichos, onde também eu teria um espaço para pintar. 12.2 Os animais da rua são muito infelizes.
12.3 Os animais da rua são tão infelizes como os outros.
In revista Instinto 13. a) vírgula; b) ponto de interrogação, ponto final;                   
c) parênteses /dois travessões; d) ponto de exclamação;        
CENÁRIOS DE RESPOSTA
e) dois pontos.
I 14. Por exemplo: O meu “Perdigueiro” é um cão inofensivo.
15.1 criminal/criminoso;15.2 criminosamente/criminalmente;
1.1 c); 1.2 d); 1.3 b); 1.4 a).
15.3. criminoso.
2.1 “O filho mais novo ficou muito triste porque o pai não tinha 
sido justo para com ele.” II
2.2 “(…), em breve, eu provarei que sou de mais utilidade que 
1. entrevista
um moinho e um burro.”
2. Senhora/ você
3. Impressionar o rei/levar o rei a pensar que o rapaz era rico.
3. feminino
4. Por exemplo: surpreendido e aliviado.
4. dormem todos juntos e enroscados/são muito inteligentes

109
SOLUÇÕES

5. entrevistador(a) e a pintora Teresa Trigalhos Encontrei uma preta Mandei vir os ácidos


6. gatos que estava a chorar as bases e os sais
7. cabras anãs, gansos, patos, pombo pedi­lhe uma lágrima as drogas usadas
8. respondem ao que é perguntado para a analisar em casos que tais
9. a entrevistada e o assunto da entrevista Recolhi a lágrima Ensaiei a frio
10. comprava um jardim zoológico e ia para lá viver com todo o cuidado experimentei ao lume
num tubo de ensaio de todas as vezes
III – cf. grelha na p. 80 bem esterilizado deu­me o que é costume
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO Olhei­a de um lado Nem sinais de negro
 
do outro e de frente nem vestígios de ódio
1.1 a 1.5 4X2=8 tinha um ar de gota água (quase tudo)
2 2X1=2 muito transparente e cloreto de sódio
António Gedeão, “Lágrima de Preta” in Obra Completa
Texto A 3 3
Leitura
(resposta 4 2X1=2 CENÁRIOS DE RESPOSTA
25%
fechada) 5 3 I
6 3X1=3 1.1 V; 1.2 V; 1.3 F; 1.4 V; 1.5 F.
7 2 2.1 “Ó menino atolambado, que gracinha de mau gosto”
2.2 “A sessôra bateu palmas e deu­me muitos louvo res/apontou­ 
GRUPO I 8 4X1=4
­me como exemplo”
9 2X1=2 3. Por exemplo: cantor, ator, mágico.
10 2 4. O aluno deve escrever dois adjetivos que caraterizem o estado 
Texto B de espírito do menino, por exemplo: envergonhado, 
Gramática 11 5X1=5
(resposta descomposto.
25% 12 3X1=3
fechada) 5. a) 10, b) 2, c) 3, d) 4, e) 6, f) 7, g) 5.
13 5X1=5 6.1 König; 6.2 Herzog; 6.3 Durban.
14 1 7. Os conhecimentos de inglês foram­lhe úteis como tradutor/ 
correspondente comercial.
15 3X1=3
8. Segundo, primeira.
1­2 10 9.1 Adjetivo qualificativo.
GRUPO II Comp. do
3­5 15 10. Por exemplo: “Esta escola primária deu uma educação 
Texto C Oral
6­8 20 tipicamente britânica.”
(resposta fechada) 26%
11. a) aquele (por exemplo); b) primeiro.
9­10 26
12.1 Primeiro.
A 3 12.2 “Um ano depois, ingressou novamente nessa escola, onde 
B 3 frequentou (…)”.
C 3 13. Por exemplo: “Fernando Pessoa é o meu poeta preferido.”
14.1 Adjetivo numeral.
GRUPO III Escrita D 3
14.2 Pronome possessivo.
Composição 24% E 3 14.3 Determinante demonstrativo.
F 3 II – 1. uma preta; 2. a chorar; 3. tubo de ensaio 4. transparente;  
G 3 5. ácidos, bases, sais; 6. a frio, ao lume; 7. igual aos; 8. nem 
H 3 sinais de negro nem de ódio; 9. água e cloreto de sódio;            
10. somos todos iguais.
UNIDADE 5 – TESTE 5 (A) III – cf. grelha na p. 80
TEXTO C (áudio)
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

GRUPO I Texto A Leitura 1.1 a 1.5 5X2=10

110
2 2X1=2 1­2 10
GRUPO II Comp. do
3 3 3­5 15
Texto C Oral
(resposta 4 2X1=2 6­8 20
25% (resposta fechada) 26%
fechada) 5 3 9­10 26
6 3X1=3 A 3
7 2 B 3
8 2X2=4 C 3
9 2 GRUPO III Escrita D 3
10 2 Composição 24% E 3
Texto B
Gramática
(resposta 11 2X2=4 F 3
25%
fechada) 12 2X2=4 G 3
13 3 H 3
14 3X2=6

SOLUÇÕES

UNIDADE 5 – TESTE 5 (B) exercícios e jejum
para arrumar o melhor bumbum
TEXTO C (áudio) para comer só bufet
A sua lágrima caiu O príncipe amado dançar com você
por isso eu venho ajudar vão dançar ao luar
O seu pedido alguém ouviu mil canções vão cantar
princesa pode confiar que salão que emoção
[Fada Madrinha falando: Nossa como você está crescida. o seu príncipe é um amor
Fiona falando: Mas quem você é? muita flor, muita cor
Fada Madrinha
Fada Madrinha: Eu sou sua fada madrinha
(retirado do filme Shrek)
Fiona: Eu tenho uma fada madrinha?
Fada Madrinha: Não se preocupe querida, estou aqui para CENÁRIOS DE RESPOSTA
dar um jeito em tudo] I
Só com um
1.1 a) Rochedos, arvoredos, beira mar, fonte, debaixo da terra/ 
Toque do meu condão
grutas da serra; b) Por ex. serra/terra; c) Fazendo roda, 
Não há mais preocupação
o seu príncipe logo vai surgir dobando meadas, cantando, fiando; d) Voa como uma ave; e) 
com muito ouro a reluzir 12.
Vestido assim todo de Cetim 2.1 Dinheiro reluzente, joias, palácios, riqueza.
cristais reluzentes e jasmim 2.2 Talento, ciência, discernimento, graças, chiste, discrição.
não há mais porque se preocupar 3. A riqueza do seu vestir.
a sua madrinha vai te ajudar 4. O/A aluno(a) deve escrever dois adjetivos que caraterizem o 
você vai ver sua estrela brilhar estado de espírito do(a) menino(a), por exemplo: deslumbrado(
a), feliz.
Irresistível, linda demais 5. a) V, b) F, c) V, d) V, e) F, f) F, g) F .
mil príncipes correndo atrás 6.1 Ratinho, 6.2 Fada dos dentes, 6.3 Toys’R’Us.
seu nome nunca vão esquecer 7. Custa menos pensar no imaginário do homem do saco do que 
para um final feliz eles querem você no perigo verdadeiro de homens maus.
A carruagem que emoção
8.1 Determinante possessivo.
E um cocheiro bonitão
8.2 Por exemplo: “(…) foram as crianças que adaptaram a 
os dentes mais brancos irão surgir
realidade à sua enorme imaginação?”
a celulite vai sumir
9. Por exemplo: “Aquelas crianças são fantásticas!”
e só para você tem um bicho ficê
10. Por exemplo: “Naquela noite, nasceu­lhe o Segundo dente.“
pó de arroz e batom 11.1 Alcateia.
a aparência que dá o tom 11.2 Encontrar.

111
11.3 Presente do indicativo. 9 3
12. Por exemplo: “Que figura imaginária eu gostaria de 
10 3
encontrar? Esta, claro!”
13.1 Esse (resposta 11 3X2=6
25%
13.2 Tinha sido. fechada) 12 3
13.3 Diminutivo. 13 3X2=6
II – 1. triste; 2. ajudar; 3. príncipe; 4. magia; 5. coche; 13.1 10
6. dieta; 7. bonita; 8. igual; 9. madrinha; 10. aceita.
1­2 10
III – cf. grelha na p. 80 GRUPO II Comp. do
3­5 15
Texto C Oral
6­8 20
GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO (resposta fechada) 26%
9­10 26
  A 3
GRUPO I 1.1 a 1.5 5X2=10 B 3
2 2X1=2 C 3
Texto A 3 3 GRUPO III Escrita D 3
Leitura
(resposta 4 2X1=2 Composição 24% E 3
25%
fechada) 5 3 F 3
6 3X1=3 G 3
7 2 H 3
Texto B Gramática 8 2X2=4

112
SOLUÇÕES

113
UNIDADE 6 – TESTE 6 (A) 9.1 tinham treinado
9.2 tinham
TEXTO C (áudio)
10.1 até, sob
Eles são duas crianças a viver esperanças, a saber sorrir. 10.2 uma vénia
Ela tem cabelos louros, ele tem tesouros para repartir. 11.1 O debute tinha terminado à meia noite.
Numa outra brincadeira passam mesmo à beira, sempre sem  11.2 O debute terminara à meia noite.
falar. 12. a) O baile do Club Portuense – sujeito; acontece (…) anos
Uns olhares envergonhados e são namorados sem ninguém  50 – predicado;
pensar.
b) O debute – sujeito; é uma tradição – predicado;
Foram juntos outro dia, como por magia, no autocarro, em pé.
c) O debute – sujeito, é também uma festa – predicado.
Ele lá lhe disse, a medo: "O meu nome é Pedro e o teu qual é?"
13. Sofia – vocativo; dá a mão ao pai – predicado; a mão –
Ela corou um pouquinho e respondeu baixinho: "Sou a 
complemento direto; ao pai – complemento indireto.
Cinderela".
Quando a noite o envolveu ele adormeceu e sonhou com ela... 14. a) tinha/havia; b) tinham/haviam.
15. a) As meninas; b) Eu e a Maria; c) a sociedade.
(Refrão)
Então, II – 1. Louros; 2. Brincadeiras de escola; 3. Olhares e sorrisos;
Bate, bate coração! 4. Autocarro; 5. Pedro; 6. O seu primeiro amor; 7. 
Louco, louco de ilusão! Cinderela; 8. Sonhou com a menina; 9. Andou à chuva;
A idade assim não tem valor. 10. Dão passeios, fazem planos e dividem a merenda.
Crescer,
Vai dar tempo p'ra aprender, III – cf. grelha na p. 80
Vai dar jeito p'ra viver
O teu primeiro amor. GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO

Cinderela das histórias, a avivar memórias, a deixar mistério.
Já o fez andar na lua, no meio da rua e a chover a sério. 1.1 a 1.5 5X2=10
Ela, quando lá o viu, encharcado e frio, quase o abraçou. 2 2X1=2
Com a cara assim molhada, ninguém deu por nada, ele até  3 3
Texto A
chorou... Leitura
(resposta 4 2X1=2
(Refrão) 25%
fechada) 5 3
E agora, nos recreios, dão os seus passeios, fazem muitos 
6 3X1=3
planos.
E dividem a merenda, tal como uma prenda que se dá nos anos. 7 2
GRUPO I
E, num desses bons momentos, houve sentimentos a falar por  8 2X1=2
si.
9 2X1=2
Ele pegou na mão dela: "Sabes Cinderela, eu gosto de ti..."
Texto B 10 2X2=4
(Refrão) Gramática
Carlos Paião, Cinderela (resposta 11 2X2=4
25%
fechada) 12 3x2=6
CENÁRIOS DE RESPOSTA
13 2X2=4
I 14 3X1=3
1.1 b); 1.2 b); 1.3. d); 1.4 c); 1.5 a). 1­2 10
2.1 “Mas que mania dos dourados!” GRUPO II Comp. do
3­5 15
2.2 “Oh pobre de ti… nem um par de jeans… nem uma  Texto C Oral
6­8 20
camisolinha de caxemira… nem um par de sabrinas  (resposta fechada) 26%
douradas…” 9­10 26
3. Por ir ao baile e conhecer o príncipe. GRUPO III Escrita A 3
4. Por exemplo: piedosa e solidária. Composição 24% B 3
5. a) V; b) F; c) F; d) V; e) V; f) F; g) V.
C 3
6.1 Invicta.
6.2 1975­1984. D 3
6.3 Club Portuense. E 3
7. Vestidas de branco, bem penteadas, dançam: são o centro  F 3
das atenções.
G 3
8. Infinitivo impessoal, pretérito imperfeito do indicativo.
H 3
SOLUÇÕES

UNIDADE 6 – TESTE 6 (B) b) Nunca vi uma onça – predicado.
c) Os animais e as crianças – sujeito; vivenciam os animais 
TEXTO C (áudio)
diretamente – predicado.
Era uma vez um gato Mas um dia, inesperada, 13. a) tinham / haviam; b) tinha / havia.
com bigodes de galã houve uma luta amorosa 14. Resposta livre.
e artes de espadachim por causa de uma gata
II
chamado D'Artagnan de coleira cor­de­rosa
1. D’Artagnan; 2. Bigodes de lã e pelo malhado; 3. Espadachim/ 
Com o seu pelo malhado E D'Artagnan, espadachim, esgrima; 4. Mosqueteiros; 5. Descansar; 6. Telhados, camas e 
e os seus saltos matreiros ganhou a luta, e a gata
parapeitos; 7. Amor; 8. D’Artagnan; 9. D’Artagnan ganhou o 
lá criou uma companhia e alisou os bigodes
amor da gata; 10. Florete de prata.
de gatos mosqueteiros com o florete de prata

Mas como não havia REFRÃO III – cf. grelha na p. 80


combates para travar
nem guerras para fazer Era um gato espadachim GRELHA DE CLASSIFICAÇÃO
resolveram descansar chamado D'Artagnan
que treinava esgrima 1.1 a 1.5 5X2=10
Nos telhados, sobre as camas, logo pela manhã
2 2X1=2
ou até nos parapeitos que treinava esgrima
lá se enroscavam ao sol logo pela manhã Texto A 3 3
os gatinhos satisfeitos Leitura
(resposta 4 3X1=3
C. A. Moniz, Arca de Noé 25%
fechada) 5 3
6 3X1=3
CENÁRIOS DE RESPOSTA 7 2
GRUPO I
I 8 2X1=2

1.1 a); 1.2 d); 1.3 c); 1.4 c); 1.5 d). 9 2X1=2
2.1 “Outro terraço. Um homem (com cerca de 50 anos) está no  Texto B 10 2X2=4
terraço a ler o jornal (…)” Gramática
(resposta 11 2X2=4
2.2 Por exemplo: espantado. 25%
fechada) 12 3X2=6
3. Salta, cai, anda nos telhados, precisa de estar só de vez em 
quando, dorme enrolado sobre si, avança sempre primeiro com 13 2X2=4
a perna esquerda e caminha como se andasse por uma linha  14 3X1=3
que só ele vê.
1­2 10
4. Por exemplo: admirado e confuso.
GRUPO II Comp. do
5. a) 4; b) 5; c) 7; d) 3; e) 10; f) 1; g) 2; h) 8; i) 6; j) 9. 3­5 15
Texto C Oral
6.1 Habitat 6­8 20
(resposta fechada) 26%
6.2 Criança, homem primitivo.
9­10 26
6.3 Egito.
A 3
7. Era considerado demoníaco.
8.1 a) incorporar; 8.2 infinitivo impessoal. B 3
9.1 temos aprendido C 3
9.2 temos D 3
GRUPO III Escrita
10.1 a humanidade; 10.2 humanidade.
Composição 24% E 3
11. a) Cada um passou a ser um exemplo de comportamentos.
b) Cada um tinha passado a ser um exemplo de  F 3
comportamentos. G 3
12. a) O gato – sujeito; é hoje um animal de estimação – 
H 3
predicado.
SOLUÇÕES

Parâmetros Descrição dos níveis de desempenho PTS


ExtensãoA

Produz um texto de extensão igual ou superior a 25 linhas (ou de acordo com instrução dada). 3

Produz um texto de extensão compreendida entre 20 e 22 linhas. 2

Produz um texto de extensão inferior a 15 linhas. 0
FORMATO

TipologiaB

Respeita integralmente as instruções no que se refere ao tipo de texto (narrativo, p. ex.) e à modalidade de  3
enunciação (discurso na 1.ª pessoa, p. ex.).

Respeita parcialmente as instruções, podendo ocorrer alguns desvios quer quanto ao tipo de texto indicado, quer  2
quanto à modalidade de enunciação adotada.

Ignora as instruções no que se refere ao tipo de texto indicado e à modalidade de enunciação. 0
InformaçãoC

Aborda o tema proposto (relato de uma viagem, p. ex), referindo os aspetos solicitados: por exemplo, preparativos; 3
acontecimentos (impressões, reações); aprendizagens feitas; apreciação final.

Aborda parcialmente o tema proposto, omitindo alguns dos aspetos solicitados. Por exemplo: preparativos,  2
impressões, aprendizagens feitas...

Ignora totalmente a proposta de escrita. 0
TEMA

ProgressãoD

Desenvolve, de forma coerente, cada um dos aspetos solicitados ou referidos, alcançando uma distribuição  3
equilibrada em termos da globalidade do texto.

Desenvolve, de forma parcialmente coerente, cada um dos aspetos solicitados, apresentando desvios,  2
redundâncias, repetições ou omissões de informação.

Produz um texto de conteúdo incoerente, transmitindo informação ambígua ou ininteligível. 0
TEXTUALIZAÇÃO

EstruturaçãoE

Redige um texto com estrutura bem definida, segmentando as unidades maiores do discurs (uso de parágrafos,  3
delimitação de frases) por recurso a uma utilização correta dos sinais de pontuação.

Redige um texto estruturado de forma satisfatória, ainda que com algum desequilíbrio das suas partes  2
constituintes.
Utiliza os sinais de pontuação, principalmente para marcar a delimitação de parágrafos.

Não redige um texto. Escreve frases ou palavras isoladas. 0
Ignora os sinais de pontuação de final de frase ou utiliza­os de modo aleatório.
ArticulaçãoF

Mantém as coordenadas de enunciação (tempo, espaço, pessoa) adotadas inicialmente. 3
Usa processos variados de articulação interfrásica (uso adequado de conetores, substituições 
nominais/pronominais).
Usa vocabulário adequado e variado.

Apresenta alguns desvios às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente. 2
Usa, essencialmente, os processos de articulação interfrásica mais simples e frequentes, que, ainda assim, 
consegue diversificar.
Usa vocabulário adequado, ainda que pouco variado ou passível de ocasionar confusões pontuais.

Apresenta grande variabilidade quanto às coordenadas de enunciação adotadas inicialmente. 0
Não recorre a processos de articulação interfrásica.
Usa vocabulário muito elementar e restrito, com elevado grau de redundância, por vezes, com grave inadequação.
Sintaxe e MorfologiaG

Constrói frases, assegurando as regras de concordância, seleção, flexão e ordem. 3
Utiliza, corretamente, a pontuação, no interior da frase.

Constrói frases, apresentando alguns erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção, flexão e ordem. 2
Utiliza a pontuação, no interior da frase, sem seguir sistematicamente as regras.

Constrói frases, apresentando muitos erros/falhas no uso das regras de concordância, seleção, flexão e ordem. 0
Utiliza a pontuação, no interior da frase, de modo aleatório ou não a utiliza.
OrtografiaH
Escreve com correção ortográfica ou com eventual ocorrência de erro, sobretudo, em palavras pouco frequentes ou
em formas instáveis.

Escreve com alguns erros ortográficos, de caráter não sistemático, cuja frequência se mantém na proporção de 4 
erros em 80 palavras.

Escreve com elevada frequência de erros ortográficos, com caráter sistemático

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